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Fontes de direito, o que é

Fontes de direito

Significado de fonte: Todo o ato que contenha pelo menos uma norma jurídica

Fontes voluntarias VS fontes involuntárias: aquelas feitas com a finalidade de


criar direito / aquelas que “sem querer” acabam por se tornar fonte de direito:
lei vs costume por exemplo.

Fontes mediatas VS fontes imediatas


A fonte imediata vale por si, retira de si propria a sua juridico positividade, já a
fonte mediata apenas tem vinculação quando uma fonte imediata remete para
ela.
A lei é fonte imediata, os usos são fonte mediata- artigo 1/1 e 3/1

Fontes internacionais

1- Fontes do direito internacional- comum e convencional, 8/1 e 8/2 CRP

Dentro do convencional temos: convenções internacionais que vigoram na


ordem interna depois de publicadas, 8/2

E temos tambem outros instrumentos de harmonização que e o caso das


normas emanadas dos orgaos competentes das organizações internacionais que
vigoram diretamente- 8/3, ONU

Direito europeu
Portugal é um dos estadod membros da união europeia,
Temos o direito originário e derivado
O originário é constituído pelos tratados que estão na origem da união
euroepai, tratados como a ONU- 8/4

O direito europeu derivado é constituído pelo direito proveniente de órgãos de


instituições europeias, como o parlamento euripeu

Direito europeu
Portugal faz parte da união europeia, sendo assim faz sentido destacar este
ponto,

Há o direito europeu originário e derivado


O direito europeu originário é constituído pelos tratados e é recebido na ordem
interna pelo 8/4. O direito europeu derivado é o direito proveniente dos orgaos
das instituições europeias, como o parlamento euripeu

Fontes do direito europeu


Regulamentos, que tem um caracter geral e obrigatorio em todos os estados
membros e diretamente aplicáveis a todos os estados membros

Diretivas vinculam o estado membro apenas quanto aos objetivos s seguir

Direito internacional comum


Direito internacional convencional
Principios do estado direito
Direito europeu

Fontes internas
Fontes mediatas: lei, normas corporativas e costume

LEI
1/1. FONTE IMEDIATA

Lei formal VS lei material


Atos normativos – actos legilslativos e actos regulamentares

Normas corporativas

O direito não é so regime estadual: alguns orgaos infraestaduais tambem


podem produzir direito é o que acontece com as organizações corporativas
como a ordem dos médicos.

As normas coorportativas não podem contrariar as disppsições legais de


caracter imperativo, 1/3 embora sejam fontes imediatas no 1/1.

COSTUME

Elemento fático: o uso, que é a prática social reiterada


Elemento normativo: convicção de obrigatoriedade, é a convicção de que o
fático, é o sentimentro de que algo deve ser ou não deve ser, mas tem de ser
em relação a algo que gere uma sanção jurídica, não basta a convicção de que
alguma regra do trato social, exemplo de costume é o 1400

O costume é uma fonte imediata, nºao é preciso a lei remeter para tal, o
costume pode ser próprio, artigo 348 CC

TIPOS DE COSTUME

Em relação à lei, o costume pode ser


Segundo a lei
Para alem da lei
Contra a lei

Segundo a lei: é aquele que a regra consuetudinária coincide com a regra legal,
o costume aparece apenas como uma função declarativa da lei.

Para alem da lei: complementa a lei, pode até integrar lacunas vai alem do que
a lei dispõem mas não a contraria

Contra a lei: é o costume que contraria a lei, nesta hipótese há entre o costume
e a lei uma relação de oposição. Segundo MTS: revoga a lei, JAV:
inconstitucional, desrespeito pela democracia~
Relevância legal

Aparentemente a lei não confere valor ao costume, não está no artigo das
fontes nem tão pouco está nas integrações de lacunas e o artigo 7 tambem não
refere o costume,

Contudo temos o artigo 348.º

Posição do JAV: Inconstitcuinal: não respeita poder legislativo e legalidade


democratica

FONTES MEDIATAS

USOS
JURISPRUDENCIA NORMATIVA

USOS
são elementos do costume, é a pratica social reiterada, pode rer valor legal,
3/1, fala em quando a lei o determine, e não pode ser contrario à boa fé.

O uso está abaico da norma corporativa, se a lei remete para a norma


corporativa prevalece.
Hierarquia interna

Porque é que é importante

1- A fonte inferior tem de estar de acordo com a fonte supeior, na medida em


que essa confomridad não ocorr a fonte sofre um desvalor que é a
invalidde. Incnstitucuonalidade e ilegalidade.
2- Uma lei quando entra em vigor pode ser afastada por uma outra fonte de
igual ou superior hoierarquicos

Hierarquia interna JAV

Constituição

Leis de valor reforçado- 112/3

Leis de autorização legislativa (quando existam)

Atos legislativos- decretos do governo, leis da assembleia, decretos


regionais

Atos regulamentares: poder administrativo do estado: decretos


regulamentares, resoluções de ministros, portarias, despachos normativos

Normas corporativas

Usos

Depois de aferir a hierarquia pergunta-se


1- Há desvalores do acto normativo?

- inexistência: é tao grave que nem sequer é possível afirmar que haja a
aparência de um acto- falta de assinatura do PR p/ex: artigo 137 CRP

- invalidade: ilegalidade ou inconstitucionalidade

- ineficaz: é existente e valido mas só produz efeitos quando se sanar o


vicio.
Publicação e vigência

Necessidade de publicação

A publicação da lei é uma forma de a tornar conhecida, é condição


necessária.

Em Portugal o jornal oficial de publicação é o diário da republica- 119/1 CRP

Lei formularia- regula a publicação, identificação e o forumulario dos


diplomas legais

O que é que acontece quando não é publicada?


119/2- ineficácia jurídica e 1/1 lei 74/98

Efeitos de publicação

Artigo 5.º CC

A lei so se torna obrigatória depois de publicada no jornal oficial.

A publicação da lei permite que se estabeleça que a ignorância ou má


interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento- artigo 6º CC

Entrada em vigor da lei


1- Diferença entre publicação e entrada em vigor

2- A entrada em vigor nunca pode ser antes da publicação, artigo 5/1 e 1/1
74/98

MOMENTO DE ENTRADA EM VIGOR


O momento de entrada em vigor, segundo o artigo 5.º/2 pode ser:

1- O que a lei fixar


2- O que a lei especial disser- lei 74/98

VACATIO LEGIS
É o tempo que decorre entre a data da publicação e a data de entrada
em vigor, é o prazo referido no artigo 5/2, pode ser um prazo supletivo
ou um prazo ad hoc.
Prazos de vacatio
O prazo supletivo de vacatio legis é determinado da seguinte forma

A lei entra em vigor no quinto dia apos a publicação no diário da


republica, artigo 2/2 L 74/98,

O prazo so se coneça a contar no dia a seguir a publicação- artigo 2/1


74/98

Exemplo: lei publicada dia 1, o prazo so se começa a contar no dia


seguinte ao da publicação, entra a meia noite do dia 6.

O legislador pode fixar um prazo maior do que o prazo supletivo de


vacatio, por motivos de estudo oi de maior apreensão. Tabem pode fixar
um prazo menor,

Contagem dos prazos


Conciliar com o artigo 279.º

Vigência imediata
Pode entrar imediatamente, o artigo 74/98 pode se afastar por fonte de
igual ou superior hierarquia.
Vicissitudes das fontes
Como vicissicutdes a vigência temos
1- Impedimento a vigência
2- Suspensão da vigência
3- Cessação da vigência

Impedimento a vigência
São os seguintes requisitos

1- Antes da lei entrar em vigor mas depois de publicada


2- Durante o periodo de vacatio
3- Publica se uma outra lei sobre a mesma matéria
4- Essa lei é publicada em momento posterior mas entra em vigor antes ou ao
mesmo tempo da primeira lei
A ultima lei tem a ultima posição do legislador, logo é a ultima lei que entra em vigor

Ex
A lei 1 publica se em 5/1 e entra em vigor a 30/1
A lei 2 é publciada dia 10/1 e entra em vigor dia 20/1
A lei 2 impede que a lei 1 entre em vigor
Se for ao mesmo tempo, a mesma coisa

Suspensão da vigência
A vigência da lei pode ser suspensa por um prazo mais ou menos longo, recorre se a
suspensão da vigência quando se considera inconveniente que a lei continue em vigor.
Aqui a lei esta já em vigor, mas deixa de estar. Se depois se considerar que a lei deve
voltar a sua vigência, a lei volta a sua vigência. Pode ser suspensão temporária ou
idndefinida.

Cessação de vigência
Causas da cessação de vigência

1- Caducidade: cessação que decorre do termo do prazo de vigência da lei, ou


desaparecimento dos prossupostos: exemplo do covid
2- Revogação: é o termo de vigência da lei por um acto expresso ou tacito do
legislador- artigo 7/2
3- Declaração de inconstitucionalidade ou ilegalidade- 281/1 e 3 CRP

4- Formação do costume: jav não concorda

Caducidade da lei

A caducidade verifica se quando a lei se destina a ter uma vigência temporária ,


situação admitida pelo 7/1 o que sucede quando a propria lei prevê um facto que
implica a cessação da sua vigência. Este facto pode ser cronológico ou não cronológico.
Falta de prossupostos tambem é uma causa

Revogação da lei
A revogação da lei é a cessação da sua vigência determinada po outra lei, entra em
vigor uma lei revogatória que cessa a vigência da lei revogada.
Requisotos da lei revogatória
1- Ser posterior
2- Tem de estar a lei revogada em vigor e não no prazo de vacatio
3- Hierarquia igual ou superior
Modalidades de revogação
Pode ser expresssa ou tacita
Expressa é quando resulta de uma declaração do legislador- 7/2 primeira parte
Tacita: quando a lei posterior é incompatível com a anterior

Substitutiva ou simples
Quando a lei revogatória subsituti o regime da lei revogada, por exemplo um novo
regime de arrendamento urbano é substitutivia, a tacita é sempre substitutiva, porque
contem um novo regime.

Simples é quando a lei se limita a revogar a anteior “ a presente lei revoga o artigo 50
CC”

Global vs individualixada

Total vs parcial

Normalmente é não retroativa

Falar da não repristinação

Efeitos da revogação, tirando nos casos de inconstitucionalidade, 282/1

Implica a cessação de vigência da lei revogada

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