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Fontes de direito
A noção de fonte de direito é uma noção técnico-jurídica, ou seja, não está ligado apenas a
semântica das palavras usadas. Quando falamos em fonte de direito falamos em determinado
ato que é portador de normas jurídicas, fonte de direito tem de conter no minino uma regra
jurídica e a partir do momento em que determinado ato contem uma regra jurídica ou norma
jurídica, há fonte de direito. A norma tem características de generalidade e abstração, assim
como a força obrigatória geral.
Porque é que a jurisprudência não é fonte de direito? Uma decisão judicial ou uma sentença
ou um acórdão, (sentença é decisão de um tribunal singular e acórdão de um tribunal coletivo,
um juiz no caso da sentença, um coletivo de juízes é um acórdão, uma decisão judicial esgota o
seu conteúdo na resolução de um caso, na medida em que a decisão judicial não contém
norma jurídica, nos afastamos a que a jurisprudência seja fonte de direito
A acessão fonte de direito não esta ligada a produção de efeitos jurídicos de determinado ato
mas antes ao ao conteúdo normativo do ato, na medida em que o ato contenha uma ou mais
normas jurídicas falamos em fonte de direito
A construção das fontes de direito com a crp no topo é um modelo clássico que assenta a
soberania dos estados, cada estado é soberano porque na sua ordem jurídica interna define
sistemas de fontes a partir da sua fonte de grau hierárquico mais elevado, a crp, relativamente
a qual toda a outra fonte tem de estar em conformidade, que pode levar a
inconstitucionalidade da lei, inconformidade com a constituição, colide com uma norma na
constituição
A constituição normalmente é o topo da ordem interna, mas nas ultimas décadas a construção
europeia tem moldado uma realidade que de certa forma afeta esta questão da supremacia da
constituição, principio do primado da união europeia, que coloca em causa imediatamente a
supremacia da constituição
A ideia tradicional moldada abaixo da constituição internamente ao qual todas as outras
fontes se subordinam tem nas ultimas décadas sido colocado em causa com a afirmação do
direito da união europeia constituição é a mais importante internamente, o crescimento da
união europeia que esta a colocar a constituição com menos poder
Fontes de direito internacional fora do âmbito da união europeia, que esta no 8/1 e 8/2 da crp
Para alem destas praticas que foram ganhando convicção de obrigatoriedade, encontramos o
direito inteancional que nasce da iniciativa dos estados de criar direito internacional,
bilateral, plurilateral etc consoante a iniciativa, por exemplo tratao entre portugal er espanha
que e um contrato entre dois estados a ONU por exemplo, tratados internacionais, mais
pequenas ou maiores como a omc, onde há uma larga percentagem de estados, a onu tambem
tem quase todos os paises, aqui temos uma iniciativa que leva a criação de contrats entre
estados, mas chamam se tratados, é o nome que se dá, há sempre um tratado fundador por
iniciativa dos estados, que querem a celebração daquele tratado, que depois leva a
ord«ganizações como ONU etc, feita por estados sobernaos. Na sede das fontes de diteito esta
o 8/2 da crp, ete preceito fala das convenções internacionais que são os tratados e acordos
que portugal esteja incluido e que são normalmente fundadas pelo direito costumeiro,8/2-
vigoram na norma interna, integram o sistema de fontes e produzem efeitos em portugal, aqui
as normas são as fontes de direito, certos atos cujo conteudo seja normativo, aqui são atos do
direito internacional que vao criar efeitos juridicos na nossa ordem interna, o direito das
organizações internacionais também é relevante, quando essas organizações internacionais
criam direito, eles podem criar direito, essas normas integram igualmente o sistema de fontes
em portugal
O modelo portuues da crp, a crp é da 1966, este artigo 8 não foi sempre igual e em função do
numero 4 tem em viusta não so o direito da EU mas tb internacional, o direito internacional
pode ser adotado por um estado soberano de duas formas
Sistema dualista: quando celebram um trataedo internacional não o consideram vigente a sua
ordem a naos er quando o conteudo seja adotado num elemento legislativo da ordem interna,
como por exemplo um decreto lei do governo ou lei da assembleia, o que vale sempre é o que
consta das fontes internas, as convenções ficakm so para a relação entre os estados, mas na
ordem iterna so regula os elemtnos da ordem interna
Ou sistema munista: integra diretamente as fontes internacionais na orde, é que nos hoje
temos, no direito costumeiro faz parte integrante da ordemnjuridica interna, o direito
convenvional quando se disponha dos contrartos constitutivos, quando os etados negoceiam e
prevm que a organização podem criar dirreito entaop esse instrumento valera em portuugal,
segundo o 8/2, o normal é na ordem interna fazer se uma ou outra coisa, a mera publicacao no
dre do isntrumento internacional, traduziod em portugeues depois da retfucação da
assembleia esse preceito vale em portugal,publica se no diario da republica, como convenção,
esse intrumento faz parte do sistema de fonte portugues, apesar da orguem ser uma
organização internacional
Sistema aberto que concentra no seu seio fontes internas e externas num único sistema,
munismo.
No que diz respeito a se o munismo prevalece a ordem internacional ou moderna, o stor acha
que Exluindo o direito europeu comunitario, embora não haja na crp nehuma afirmalção, o
direito interno predomina sobre o internacional, o único direito interno que o faz ´o da crp,
tudo o retso está a baixo do internacional
Estes dois instrumentos atraves dos quais a eu cria direito, pode criar regras juridicas,
qual a diferença, o regulamento tem caracter geral, é obrigatorio em todos os seus
elementos e diretamente aplicavela atodos os etados membros, regulamento quando é
aprovaso é publicado no jornal da eu entra em vigor em todos os estados membros, não
e necesario que o prlalamento ou governo adoptem o repectivo conteudo por decreto
lei, aplica se logo como fonte internacional, não e necesario constar no diario da
republica ou assim, o regulame to é a fonte mais forte dentro dos orgaos da eu quando
sai nada se pode fazer nada
Diretiva: jav não gosta da linguagem diretivo, diretriz é melhor, apear de ofocialmente
ser diretiva, contem um regime juridico,dirigie se aos eastdos para eles, acaba por entrar
em vigor no nosso sistema não quando é publicada no boletim dfa eu, mas quando é
transposta por cada estado,
O povo elege os seus representantes, eles criam as normas e isso reflete se se na realidade
social, mas para alem de criar o direito é necessário da lo a conhecer à comunidade, não há
telepatia entre nós, é necessário dar se a conhecer as suas opções normativas, textos legais, o
pensamento é vertido nos textos legais, cada um recebe esses textos, interpreta os e chega
Pensa se a nova
Verte se em círculos linguísticos
O juiz tem recebe essas sinalefasHHLL
interpreta o texto geral, o juiz exerce a vontade do povo português
Acessões de lei
Acessões de lei não significa varias definições de lei
Definições excluem se acessões não
Quando falamos de acessões de lei não falamos de mas sim de significados diferentes da
mesma palava mas que NÃO se excluem
A palavra lei tem várias acessões da palavra, significados diferentes da mesma palavra lei, mas
não se excluem
1- Lei como fonte de direito: ato de uma entidade com competência politica para tal e
intencionalmente criador e revelador de normas jurídicas, ato esse que culmina no texto,
assim a lei como fonte não se confunde com a lei como norma ou como direito
a lei como fonte é o ato que está a criar
Este ato criador é um conjunto de pequenos atos, esse conjunto de pequenos atos ilustra se
com o que se passa com as leis na assembleia da republica, temos a iniciativa, os deputados a
discutir em generalidade, depois a comissão a discutir de forma especial etc, o ato criador da
norma jurídica é um conjunto destes pequenos atos que se passam na assembleia da
republica, votação final etc, depois aprovação do presidente da assembleia, publicação no
diário vacici legis etc
Quando nós dizemos que a lei é um ato, é que a lei é esta sucessão de microatos, todos estes
micro atos fazem parte daquele ato, que se caracteriza pela lei como fonte de direito
2- lei como direito: o ato culmina num texto publicado, a lei como direito é a lei como
conjunto de normas apuradas conhecidas por interpretação do tal texto em que a lei que o
direito como fonte culmina
Lei como fonte é mãe da lei como direito, a lei é mãe do direito
O enunciado legal é o enunciado em que culmina todas aquelas atividades, todos esses atos é
que são a lei como fonte
A acessão de lei como fonte é designada por acessão material da lei: quando de fala em lei
material está se a falar da lei como fonte de direito
"a lei portuguesa deve muito ao direito romano": nesta frase a palavra lei neste caso está na
sua acessão como lei como direito, ou o direito, "o direito português deve muito ao direito
romano", é lei na acessão do filho da lei como fonte
Lei como direito: é o núcleo da ordem jurídica, é o sistema normativo que orienta a ação do
homem em sociedade criado e aprovado de forma intitucionalizada, atraves de instutuições
existentes na comunidade, parlamento, e esse sistema é dotado de coercibilidade, é o
conjunto de normas existentes para regular a ação do homem. É no fundo a definição de
direito, dentro deste sistema de normas, normas premissivas, proibitivas e
percetivas/imperativas, mas há mais normas neste sistema, por exemplo normas sobre fontes.
Atos legislativos que estejam a criar normas juridicas gerais e abstratas: lei material e
formal
Leis formais não materiais: atos legislativos que não estão a criar normas gerais
abstratas, como por exemplo decreto lei que se dirige a uma pessoa individual, regime
de recompensas, prémios nobeis etc, uma lei formal que por não estar a formar direito,
não é uma lei material
"leis e decretos leis têm o mesmo valor"- aqui a palavra lei está na acessão de leis da
assembleia da republica, lei material, é mais restrito do que a lei formal
Lei como fonte: a palavra intencionalmente: permite destinguir a lei do costume, porque o
costume é uma forma difusa, não tem data
No sistema juridico portugues encontramos normas sobre fontes: a principal fonte é a lei,
porque a constituiçao assim o diz, artigo 203.º crp, os tribunais "estao sujeitos à lei", 202 diz
nos como se resolve litigios, resolve se aplicando criterios normativos, e esses criterios são
legais, ou seja normas criadas pelo ato lei, e revelada pelo texto lei, o texto é a ultima fase, a
palavra lei no 203 significa precisamente o direito revelado nos textos legais, lei como fonte de
direito
Há uma parte da doutrina que vem dizer que a lei nos 203 quer dizer direito, se fosse assim
passavmos a ter a frase " os tribunais são independentes e estao apenas sujeitos ao direito", é
muito diferente, se nos sabemos que as normas vem e vao para toda a comunidade,
Se a palavra lei significa lei como direito e lei como fonte, então cada juiz é que vai dizer o que
significa a palavra direito,
Lei significa direito legal porque a primeira acessao de lei não é direito, se nos para direito já
temos direito n precisamos de usar a palavra lei
Os tribunais são independentes e apenas estão sujeitos a lei, o 202 diz nos como se resolve
litigios, aplicamos criterios normativos, e o 203, são criterios normATIVOS LEGAIS, NORMAS
criadas pelo ato lei e reveladas pelo texto lei
a palavra lei no 203 é o direito rvelado nos textos
Tipos de leis
Hierarqujia
Normas corporativas
Artigo 1.º do CC
Esta norma poderia considerar se revogada, elas aparecem quando o corporativismo estavam
instituidos, no regime das fontes as normas corporativas estão ao lado da lei mas embaixo
hierarquicamente, não há corporações mas há entidades co poder normativo que criam leis
em sentido material, entidades que tem poder normativo, lei como sentido material e não o
exercicio formal do poder legislativos, são lei em sentido material de outras entidades que não
tem poder legislativo, lei material que não vm de leis legislativas nem de orgaos do estado,
publicos ou ate privado aos quais a constituição da poder para criar direito.
.ççk
Costume como fonte de direito
O costume tem muita controversia, em termos historicos verificamnos que a fonte de direito
mais relevante é o costume, todavia o erguer se do estado a partti do fm do seculo 18 e a
concentraç~ºap de poderes legislaivows do estado tende a adrimar a lei como fonte
primordial, a desconsidear fontes espontaneas que não advem do exercico do poder
legislativo, e por conseguinte as fontes espontaneas tendem a perder a sua influencia,a lei
constituiconal e ordinaria são as leis principais, e todo o resto de fontes ganha juridicade da lei
Cpstume é uma pratca social reiterada a qual acresce a convicção de obrigatoriedade, uso ao
qual acresce a convicção de normatividade
Pratica social reiterada: uma maneira de resolver um deteminado prblema juridico que se
instale numa comunidadde num determinado circulo social e institucional, o costume pode
aparecer a nivel interancional nacional regional ou ate de uma pessoa coletiva, setor
comercial, setor maritimo, etc, em determinado circulo social, por exemplo aceitar que os pais
colocassem os filjhos em casamento, que era respeitada no geral, a convicção de
obrigatoriedade leva a aceitação de juricidade, os usos não tem valor normativo, o valor
normativo do costume e dado pela convicção de obrigatoriedade
Costume internacional: larga parte dos regimes das embaicxadad por exemplo tem fonte
costumeira. É uma modalidade ao nivel dos estados soberanos, praticas que os etados
acolhem entre si nas praticas internacionais, quando tem convicção de obrigatoriedade
passam a ser vistas como fonte de direito e a vigorar
Costume geral: pratica de um circulo nadional ibternacional regional, setorial etc etc
O cosumevale como fonte autonoma? O costume pode valer pela força propria quando se
impusesse a lei
Trs tipos de relação
Segundo a lei: esta identificado com a lei, representa a mesma soução da norma legal
Costume prater legem, alem da lei: costume que regula para alem do regime juridco da lei sem
a contraria
Cosume contra lei:
O costume n~~ao pode revogar a lei, artigo 7, as fontesd de direito não fazem referencia ao
costume, na integracao de lacunas o costume não e mencionamhhdo e isso aponta para uma
irrelevanmcia do costume, a lei não da relevancia, a não ser pra quqnaod ela remete
Mas depois temos o artugo 348, que afasta a rigidez desse principio
Choca costumes contrarios a lei, cosntituiocnal e ordinaria, meso que um costume se imponha
numa area, e inadmissivel no contexto das fontes, não e admissiel que o csotume popssa ir
contra a lei, costume para alem da lei que não contrarie a lei, naop h aprobelam, na medida
em que se a comunidade desenvolve uma praticq que esta de acordo com a lei, não há razao
para recusar a sua eficacia, o 348 admite o uso do cosume em tribunal, não há necesdiaded de
remissao,
Juridicidade: quandoa força social se impuser a lei, toda a construção te, de ser rvista, aquilo
que a comunidade acha que e direito é o direito, lool
Convicção de obrigatoriedade
Relevância do soctume nas fontes de direito
Discute se muito a relevância do costume
Uma visão que coloca o exclusivo da produção normativa no poder soberano do estado, tende
a eliminar o valor autonomo do costume considerando o apenas fonte derivada ou seja, o
costume é fonte de direito apenas quando a lei remete para ele, por exemplo artigo 1400 CC,
referência ao costume, para quem entende que o poder normativo exclusivo vem do estado,
não há nenhum problema porque a norma é que atribui valor de fonte de direito ao costume e
portanto o costume vale mas como fonte de direito derivada ou mediata
Há no entanto outras referencias ao costume, por exemplo o 348, aquele que invoca o
costume tem o onus de fazer a prova desse costume, ao contrario do restante direito, o
consuetudinario a lei impoem ao que invoca o onus de prova para o juiz conhecer o costume,
esta disposição representa um possivel argumento para apoiar o valor autonomo do costume
No geral a mioria das pessoas tem a sua posição a este respeito, apenas quando a lei
determina era a posição inciial, depois aceitou que o cotume podia valer por força
propwddedddddçç
Usos: artigo 3º/1 do CC, referência normativa ao uso, o uso é um comportamento social que se
vai repetindo de determinada maneira, faz- se assim mas não se te uma convicção de
obrigatoriedade, não tem valor normativo, se tiverem convicção de obrigatoriedade
transformam se em costume que é fonte imediata, se forem só práticas sociais repetidas não
passam disso mesmo, não tem convicção de obrigatoriedade e por isso não são fontes de
direito imediatas, todavia a lei pode remeter para um uso, o uso ganha valor normativo pq a lei
determina que aquela pratica seja obrigatoriamente respeitada, se por exemplo se se disser
" esta pratica deve atender aos usos" a partir deste momento a pratica ganha convicção de
obrigatoriedade, na ausencia de uma remissao os usos não são fontes de direito nem tem
valor normativo, os usos não estao publicados, não necessita de publicação
Jurisprudência
A jurisprudencia não tem nesses paises valor de fonte de direiro, como em portugal, ou seja
uma realidade que seja portadora no minimo de uma regra juridica, quando ponderamos
perguntamos se a decisão judicial revela uma norma juridica, quando um tribunal decide um
caso decide apenas com eficacia pra esse caso portanto não transcede o mesmo,ou se decide
não apenas um caso mas cria um sistema de normas, o sistema que encotramos na commmon
law, a decisão de um tribunal, vai fundar o precedente, especialmente se for de hierarquia
superior, regras que não valem so para aquele caso mas para os casos analogos, a regra criada
não se aplica só aquele caso, ai a decisão judicial vale como regra da a jurisprudencia da lhe a
natureza de fonte
Em portugal em regra não e fonte de direita, pq a decisão judicial esgota a sua eficacia no caso
concreto e não funda criterios normativos para o futuro, assim vem a decidir no futuro um
caso igual de acordo com uma diferente innterpretaçao da lei, asssim a decisão é diferente,
isto é assim independentemene da hierarquia de tribunais
Civeis
Administrativos e fiscais
Tribunas atonomos: constitucional etc, estao fora da hierarquia
Dirreit privado:civeis
Supremo tribunal de justiça
Tribunais da relação (lisboa, potyo, coimbra, guimaraes e evora)
Tribunais de comarca
Direito publico: administrativos e fiscais
Supremo tribunal administrativo
Tribunais da relação
Tribunais de comarca
Quanso se profere uma decisão de primeira instancia tem de se saber o valor da causa para
efeitos de recurso, a lei ficxa um montante ate ao qual o tribunal tem alçcada, ou seja o valor
da ação que o tribunal julga sem recurso, 5000 mil euros, se por exemplo num tribunal de
comarca se a ação tiver um valor de por exemplo 4000 euros, o tribunal julga sem recuso, mas
se for um valor supperior há recurso para o tribunal de hierarquia seguinte, da relação no caso,
a partir de 30 mil euro, supremo tribunal
Os tribunais estao organizados hierarquicamente mas e apenas para efeito de recurso, não
vincula os tribunais inferores as decisoes tomadas pelos tribunais superiores, por exemplo se o
supremo internacional decidir uma coisa,e o tribunal da comarca pode decidir de forma
diferente, a decisao judicial quando é tomada não vincula para ale do seu proprio caso, nem
superior nem inferior, e o mesmo tribunal que tomou uma decisão pode no futuro resolver
outros casos iguais de forma diferent, os tribunais são independentes uns dos outros não
estanndo vinculados as decisoes dos outros, estarem sujeitos a lei são todas as fontes, no geral
a jurisprudencia não é entao fonte de direito, e isto acontece esmo dentro do proprio tribunal,
a decisao judicial não funda uma fonte de direito, não produz normas juridicas gerais e
abstratas, juridico europeu continenteal, a decisao não vincula
Mas há situações em que a decisao pode ter valor normativo, assentos, o assento era um
acordao produzido pelo supremo que tih força obrigatoria geral impondo uma determinada
interpretação de uma fonte de direito, a de\cisão do supremo tinha valor interpretativo, foram
julgados inconstitucionais e desapareceram os assentos, o supremo dexou de ter esse poder
normativo quando se tiraram os assntos
A jurisprudencia tem entao um papel no sistema que é muito superior aquele que
normalmente se associa a doutrina das fontes de direito, porque se nós dizemos que as
decisoes não vinculam, e esgotam a sua eficacia no caso concreto, em que decidiram, a
verdade é que a interpretação judicial desenvolve cocretizando o sentido interpretativo que
connsta das foontes, o legislador decorre a cnceitos juridicos indeterminados, estas realidades
muitas vezes não tem um sentido que se consiga precisar pelo legislador, e estao sujeitas a um
grande trabalho de concretização, a doutrina tb faz esse trabalho, mas são os tribunais que nos
casos que são chamados a julgar fazem isso, muitas fontes de direito, a culpa, abuso de direito
etc, não são compreensiveis apenas sem um conhceimtno da jurisprudencia sobre cada caso,
Pode não ter valor juridico porque não vincula mas os tribunais seguem essa decisão, há mais
qualquer coisa para alem daquilo
Jurisprudencia cosntante: repetição de casos julgados no mesmo sentido, os tribunais
adoptam essas decisões, os tribunais estao na maioria a resolver os casos de acordo com a
mesma interpretação da lei, mas não há valor normtativo, porque e idependente e so deve a
lei
As decisões dos tribunais são tambem importante para algumas clarificações de fontes de
direito, pelo facto de larga parte do direito aual so se compreende quando se ligam as fontes
de direito ao desenvolvimento jurisprudencial que é feito a partir delas,
Jurisprudencia como fonte mediata: não no seu sentido tecnico como uma fonte que ganha
valor normativo por remissão da lei, mas pela circunstancia de que não e possivel hoje numa
larga parte dos institutos legislados saber qual é o direito em vigor sem ponderar as decisões
ponderadas pelos tribunais nessa materia porque há uma tendencia para os destinatarios das
normas obedecerem a essa orientação jurisprudencial porque sabem em caso de conflito essa
sera a liha de decisao dos tribunais, quem não quer ser deparado com responsabilidade civi
etc, portanto a afirmação tradicional de que a jurisprudencia não e fonte de direito tem muito
que se lhe diga, pelo papel que a jurisprudencia assume
Doutrina
eguis
Hoje em dia tende a considerar se a doutrina como uma realidade que não é nem fonte de
direito mediata nem fonte de direito imediata nem mediata, este aspecto não foi sempre
assim, nas fontes de direito romanoha periodos de tempo há remissoes paa as setenças dos
jurisconultos, ai são tomados coo fontes de direito, neste moment não há referencia a
doutrina como fonte
Hoje em dia a doutrina não e fonte de direito, todavia se formmos ver as decisoes dos
tribunais ve se que muitas dessas deisoes tem muitas opinioes doutrinarias e esses autores
dao apoioi com as leituras que tem das fntes a decisao judicial, sendo ciitafas pelos tribunais
como uma certa autoridade, valor juridico das fontes de direito
A reaidade mostra que isso n e bem assim, pq a doutria não e formalmente fonte de direito,
não há valor normativo associado a fonte de direito, na medida em que essas opinioes srvem
para ajudar os juizes
Doutrina no ambito das fontes mediatas, não no sentido tecnico mas para um quadro em que
crescentemente as opinioes dos jurisconultos legitimados servem para apoiar a decisão nos
casos concretos, há um papel na doutrina do sistema de fontes portugues
As fontes de direito para alem de ser a aplicação do direito, e nas fontes de direito que estão
as normas, mas as fontes não têm ihual valor, a diferença de valor entre as fontes tem muita
importância prática
Uma lei ordinaria, da assembleia da republica ou decreto lei não faze cessar a costituição pq a
consttuição é superior, temos de perceber entao qual o valor hierarquico das fontes
Direito internacional geral oou comum: a constituição esta no topo das fontes de direeito
Os principios de direito iteracional comum conideram se superiores a propria constituição,
esta parte do direito internacional esta a cima da constituição,uma larga parte reflete se nas
embaixadas diploma
tas etc vinculam o estado e constituição
Depois há o direito convencional, ai o mesmo encontra se sujeito a constituição, pode ser
controlado por um tribuna constitucional, so vale em portugal se estiver conforme a
constituição, podem ser inconstitucionais e ficam sujeios aos efeitos de inconstitucionalidade
Direito da uniao europeia: tem uma vastidão muito significativa, mas so depois de entrarmos
na uniao europeia, especialmente no direito privado, , 8/4- primado da uniao europeia , esse
primao etende se como sobreposiçãosobre as normas constitucionais,, comm excepção das
que fundam a organzação politica do estado, tem se entendido qu tudo o resto se subordina
Não temos outra alternativa, temos de nos sujeitar aos principios do respectivo direito, o
direito eurpeu quer primario ou secundario, prevalece sobre o direito interno portugues, é o
primado do direito da uniao europeia
Direito convencional e comu, e direito da uniao europeia prevalecem sobre o direito interno, o
direito internaciional convencional sujeitta se a constituição, mas supeeior a todas as leis do
estado com excepção da constitucional
(artigo 8 crp)
Diminui se a soberania do estado porugues
Ordem interna
Vamos considerar apenas as de direito interno
Lei
Lei constitucional e tudoo que esteja ao lado da lei constitucional, o costume constituiocnal
O valor que o costume tem é muito de«iscutido, mas admirindo que tem força autonoma ao
nivek constitucional ele pode subsistir ao lado da lei constitucional, mas apenas o costume
prater legem, apenas o que regula para alem da constituição sem colidir com ela,
Abaixo da onstituição temos uma lei da asemblei que tenha valor reforçado, em varios
perceitos, artifo 112, temos as leis reforçadas, estas leis tem valor hierarquico superior, em
reação as leis da assembleia sem valor reforçado, decretos leis do governo e aos decretos
regionais, estao logo abaixo da constituição e são supeiores as leis ordinarias não reforçadas
Leis d autorização legislativa, dadas da assebleia ao governo em materias da assembleia em
que a constituiçãoo considera que a materia e da assembleia , da assembleia para que o
governo possa legislar num dominio que é da assembleia, esta lei funda os termos em que a
autorização pode ser adoptada pelo governo, e portanto há hierarquia entre alei de
autorização e decreto lei do governo, não pondendo contraria la, a lei de auorização e superior
ao dencreto lei que cncretiza essa autorização, as leis ordinarias não rem sempre o mesmo
valor pq há leis ordinarias com valor reforçado, as leis ordiinarias que são leis de auotização
legislativs, e são superiores as leis sem valor reforçado e decretos lei do governo
Leis e decretos lei tem o mesmo valor hiierarquico, uma pode revogar a outra se for posterior
Uma lei pode revogar um decreto e vice versa
Há leis que são expressao do poder legislativo do estado, tanto do governo como da
assembleia, ou regionais
Leis em sentido material: poder executivo e administrativo do estado,o governo, o governo
para alem dos decretos delei pode criar normas regulamentares, expressão do poder exectivo
que são os regulamentos, os regulamentos estao a baixo da leis
1- decreto regulamenrar
2- resolução generica de conselho de ministros
3-portaria
4- despacho normativo
Isto em fontes voluntarios, o cosume tem valor hierarquico igual ao da lei que regular, está
como fonte imediata prater legem e relação a fonte que está de acordo, costume ajusta se ao
nivel hierarquico de onde se desenvolve, nivel que cada costume tem
As fontes de direito são ditas como tal por conterem normas juridicas, não há uma hieraeqia
de ormas, há apenas de fontes, quando se olha para uma norma legal, essa norma legal não
tem hierarquia propria, ela e dada pela fonte onde a norma se insiere, se falarmos de uma
norma de um decreto lei damos a norma o valor da sua fonte
As normas de uma fonte para serem validas tem de ser conformes com as fontes de grau
superio, já superior pode estar em desconformidade com uma inferiir
Uma norma legal qnd cotraria uma norma constitucional, diz se que é inconstitucional, a
norma é inconstitucional, juizo de inconstitucioalidade, quando umanorma de fonte infeior
viola uma norma da constituição, quando uma norma de uma portaria e desconforme com
uma lei ordinaria, essa norma é ilegal,
Invalidade toca no não cumpriento de forma de criaçao dessa norma, mas tambem respeita ao
conteudo da fonte, só e valida se as normas forem conformes todas as fontes de grau superior,
uma fonte inconstitucional ou ilehal é nula,não pode ser aplicada, sperante estas normas
deixam de a aplicar justamente pq deve estar conforme com o superior
A hierarquia tem haver com o conteudo das fontes, as normas, essas normas so podem aplicar
se se forem validas, não são validas quando
1- processo de produção ou seu conteudo desrespeita as fontes superiores
Quando o desrespeito ocorre há ilegalidade ou inconstitucionalidade
Publicação da lei: há um problema porque o costume não é publicado porque apesar de ser
cumprido com alguma acertividade, esta publicação so toca a fontes de direito voluntarias ,
obrigatoriedade de publicação da lei, grande principio juridico , nenhuma lei vincula os seus
destinatários ao regime juridico se não puder ser por eles conhecida, tem de se publicar para
ser eficaz, em portgal esdte principio da publicação está presente: 119 da CRP, e artigo 5 do CC
a obrigatoriedade aparfece como condiçai da efuicacia da lei, se a lei não for publicada , o
principio de publicação se refere a todas as formas de lei material, uma fonte de direito
voluntaria so se torna vinculativa se for publicada nos termos legais, sem publicação não há
eficacia juridica da lei não há dever de obediencia a uma lei, a lei deve ser conhecida pelos
destinatarios para que vigore, qualquer entidade com poder normativo tem de dispor sempre
de uma forma de levar essa lei aos destinatarios para ela ser efetivamente cumprida,
estado organiza para publicação obrigatoria um conjunto muito significativo dos principais
atos legislativs e não legislateivos que sejam fonte de direito, para os que não constam da lista
tem de providenciar a publicação nos temos de qq outra lei ou nos termos que consigam
realizar esse efeito os regulamentos municipais por exemplo, que advem do poder normativo
que a lei reconhece as cameras municipais, a publicaçã é feita nos lçugares de estiloou, estas
costuras municipais tem na mesma de ser publicadas apesar de não constarem na lista da
constituição nem da lei, tem de estar sempre no diario da republica, por exemplo os avisos do
banco portugal ou outras entidades, varios regulamentos tb tem de ser publicados, antes de
ser publicada por exemplo no jornal da faculdade, essas leis não vinculam, há um principio
geral de publicação, 112/2
Aritgo 5 CC, vale para qualquer fonte de direito e lugar de publicação que essa fonte de direito
seja submetida, só se torna vinculativa e so produzi os seus efweitos para o destinatario apos a
puvblicação, se a lei não for publicada é ineficaz juridicamente
A lei é publicada e so se torna obrigatoria depois de ser publicada, quem quiser ignora la faz a
seu proprio risco, artigo 6 cc, ela tem o dia da data da publicação, não se deve confundir com
a data de entrada em vigor, a publicação satsiafz o principio da obrigatoriedade de publicaçao,
o legilador pode querer abir um espaço entre a publicação e a entrada em vigor, tem a
designação vacacio legis, lei de ferias, a publicação esta feira mas a lei ainda não esta em vigor,
assegurar por exemplo aos destinatarios o cinhecimento da lei para uma maior ou mais eifczz,
dar tempo para conhecer a lei, não é obrigatorio, o legislador pode faze lo mas não é
obrigado, o dia da publicação nunca conta, mesmo que o legislador queira que se aplique
imediatamente so pode acontecer 1 dia depois, se o legislador nada disser sobre quando e que
a lei tem de entrar em vigor, ai são 5 dias apos a publicação, so comenta a contar 5 dias depois
do dia da publicação
A ignorância da lei, não interessa está na mesma sujeito à lei e a ordem juriedica, não deixa de
estar origado por ela apesar da ignorancia
A lei publicada tem o dia da data de publicação, a lei 7 98 de 11 de novembro foi publicada no
dia 11, todo o dploma tem data de publicação, não deve ser confundida com a data de entrada
em vigor do diploma, são coisas diferentes, a publicação satisfaz o principio de obrigatoriedade
de publicação, o legislador pode pretender abrir um espaço entre a publicação e a data em
que o diploma se torna vinculativo para os seus destinatarios e para produzir os seus efeitos,
vacacio legis, tempo de ferias da lei, a publicação está feita mas a lei ainda não entrou em
vigor, pode ser para assegurar que os destinatarios cinhecem bem a lei antes de a ter d
cumpri, o legislado r não é obruigado a faze lo, ele pode querer que a çeo entre em vigor
automaticamente, na propria lei o legillsador diz quando é que a lei entra em vigor, pode dzier
que quer que seja depois de publicar, se disser que é imediatamente, então e so no dia a
seguir do dia da publicação, o dia da publicação nunca conta, se o legislador mnão disser nada
sobre o mmentop da entrada em vigor da lei, ai esperam se 5 dias apos a publicação, se o dia
da publicação nunca se conta, portanto a lei que nada diz sobre data de vigencia, a lei entra
em vigor 6 dias depois, é indiferente o dia da semana, são 6 dias a contar com o dia da
publicação.
A maioria da doutrina diz que pode entrar em vigor,
artigo 112/2 , é um dos casos que precisa do 112, pq se as pessoas souberem disto vão todas
encontrar gasolina, qua. 112/2
112/2- tem o mesmo valor hierarquico, o legislador é livre quanto a dterminaçao dointervalo
de tempo, 5 cc, a presente lei revela se obrigatoria