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Direito constitucional

conceitos:
- sociedade: conjunto de pessoas que procuram o equilíbrio em prol da satisfação dos
seus interesses pessoais
- direito: conjunto de normas jurídicas que implicam a aplicação de uma sanção=
pena de prisão ou multa (art.202: tribunais aplicam estas normas)
- poder político: “soberania”
- estado: artigo 2º. estado soberano, rege se a si próprio pelas suas regras, acima do
mesmo não existe outro estado que define orientação política, todavia, em relação à
união europeia existe o artigo 8 número 4 em que o próprio estado está vinculado ao
cumprimento de direito europeu por força da assinatura do tratado da ue, neste
sentido, este artigo não é uma exceção ao artigo 3 e não põe em causa o princípio
da soberania nacional na medida em que a mesma continua a ser uma soberania
una e indivisível mas é nos termos previstos pela constituição uma prerrogativa.
art 9: linha A e B
em suma O "Artigo 2º" fala sobre o Estado soberano. Isso significa que um país
governa a si mesmo de acordo com suas próprias regras, e nenhuma outra nação
tem o poder de ditar as políticas desse país. No entanto, quando se trata da União
Europeia (UE), há o "Artigo 8 número 4". Esse artigo diz que o Estado concorda em
seguir as leis da UE porque assinou um tratado com a UE. Isso não significa que o
país perde a sua soberania, mas concorda em cumprir as regras da UE de acordo
com sua própria Constituição.
PIRÂMIDE CONSTITUCIONAL: no cimo desta está prevista a constituição- norma
das normas
- nação: Somos todos nós e um conjunto de valores através do quais as pessoas se
identificam (língua,costumes,cultura)
título do artigo: epígrafe
diferença entre poder político e jurídico:
- O poder político refere se ao exercício do poder no âmbito do governo e da política
- É a autoridade e a capacidade de tomar decisões que afetam a sociedade
- É frequentemente associado ao Estado e às instituições políticas, como o governo, o
parlamento e o poder executivo
- Envolve questões de liderança, tomada de decisões, política pública, diplomacia e
governança
poder jurídico:
- O poder jurídico está relacionado ao sistema legal e às leis de uma sociedade
- Refere-se à autoridade para interpretar e aplicar as leis, bem como a administração
da justiça
- Envolve questões de justiça, aplicação da lei, resolução de disputas e proteção dos
direitos e deveres dos cidadãos
- O poder jurídico é baseado nas leis, regulamentos e precedentes legais
estabelecidos em um sistema jurídico
Embora o poder político e o poder jurídico sejam distintos, eles estão interconectados, pois
as decisões políticas muitas vezes se traduzem em leis e regulamentos, e o sistema jurídico
é frequentemente influenciado por considerações políticas. Em uma sociedade democrática,
a separação de poderes, que divide o poder entre o executivo, legislativo e judiciário, é
projetada para manter um equilíbrio saudável entre o poder político e o poder jurídico
o governo sai da assembleia da república/parlamento
o sistema pode ser parlamentar, presidencial, semi parlamentar/presidencial, o nosso é
semi presidencial
artigo da dissolução da assembleia da república- art. 133 e) que remete para o art. 172
1822- primeira constituição portuguesa
“Quide ius?“ qual é o direito que se usa para solucionar esta situação
Conjunto vivo- conjunto que na sua aplicação acaba por se auto modificar e evoluir.
Efeitos constitutivos da realidade- efeitos que constroem a realidade
Efeitos modificativos da realidade- modificam a realidade
Efeitos extintivos- efeitos de fim de fenômenos de factos ou efeitos
assim se fala do efeito vivo do direito que modifica o direito
Um critério será justo ou injusto consoante a sua aplicação pela justiça, e seja levado a uma
solução justa (não significa que seja meramente uma solução eticamente justa)
teoria conceptual- ética:reflexão sobre os valores morais, ou seja, valores que não têm eco
no direito,pois apenas determinados valores estão plasmados no direito.
quais são os valores que o direito vai determinar para que possa servir aplicado pela justiça:
critérios de justiça e segurança jurídica
A raiz do direito é um conceito histórico “direito natural e positivo”
direito natural- constituído por regras não escritas, que estão apenas presentes na
consciência dos indivíduos e servem para estabelecer critérios de valoração aos quais o
procurador poderá fazer referencia, direito que os humanos detêm apenas por ser humanos
(ex:direito à vida, igualdade), esta noção é importante para nos introduzirmos a doutrina dos
direitos humanos.
direito positivo- conjunto de princípios orientadores pelo legislador, direito escrito, normas
jurídicas que se encontram em vigor e que o estado e os tribunais podem aplicar.
A constituição é o código fundamental do direito positivo.
diferença entre direitos humanos e direitos humanos fundamentais- são fundamentais
porque estão reconhecidos no texto constitucional.
tese do jus naturalismo-
art.16- através do direito natural foi escrito a declaração universal dos direitos do homem
(ex:proibição da tortura e pena de morte)
obra recomendada- contrato social de Rousseau
As sanções podem ser positivas (ex:benefício fiscal,pagar as dívidas a tempo e horas),
reforçando a atuação daquele que agiu, estimula a manutenção do cumprimento ou uma
sanção negativa, havendo censura ou reprovação.
sanção formal manifesta se de acordo com o determinado procedimento (conjunto de
regras) e a informal, vai se aplicar independentemente de haver um código, pois não é uma
sanção escrita, está mais direcionada para uma questão de ética.
deontologia: normas que devem ser respeitadas no exercício de uma profissão
ética: mais teórico e amplo, relativamente à moral. Este termo é muito importante para o
direito pois os princípios jurídicos são de origem ética,
moral:aplicação prática dos valores éticas
As grandes divisões do direito? direito privado e público
aplicamos os critérios para saber em que domínio estamos
1- Critério do interesse tutelado pela norma jurídica:
2- Critério da qualidade dos sujeitos da relação jurídica
3- Critério da posição que o sujeito Estado ocupa na relação jurídica regulada
normativamente.
Direito privado- O Direito Privado, por sua vez, lida com as relações jurídicas entre
particulares, ou seja, entre cidadãos, empresas e outras entidades privadas.
● Exemplos: O direito civil trata de questões relacionadas com contratos, propriedade,
família e sucessões. O direito comercial lida com questões empresariais, como
sociedades comerciais e contratos comerciais.

Direito público- O Direito Público é o ramo do direito que lida com as relações jurídicas
entre o Estado (ou entidades públicas) e os cidadãos. Envolve questões que afetam o
interesse público e a ordem estatal.
● Exemplos: O direito administrativo regula as relações entre os cidadãos e a
administração pública, o direito constitucional define a estrutura e as competências
do Estado, e o direito penal estabelece os crimes e as sanções.
poder coativo do estado- não é absoluto e superior pois depende do seu chamamento
para participar na decisão, o estado decide “as coisas” mas decide de uma forma
participada
direito à audiência prévia- nenhuma decisão pode ser tomada se o particular não participar.
Em suma
conjunto Vivo: Este é um conjunto de ideias, normas ou princípios que, quando aplicados,
têm a capacidade de se modificar e evoluir ao longo do tempo. Em outras palavras, as
regras ou valores desse conjunto não são fixos, mas podem ser adaptados e melhorados
com o tempo
Efeitos Constitutivos da Realidade: São os efeitos que contribuem para a construção da
realidade. Isso significa que eles ajudam a moldar e definir o que é considerado real ou
verdadeiro. Por exemplo, as leis e regulamentos podem ter efeitos constitutivos, pois
influenciam como a sociedade percebe e age em relação a certos assuntos
Efeitos Modificativos da Realidade: São efeitos que têm o poder de alterar ou modificar a
realidade. Isso pode acontecer quando a aplicação de uma lei ou norma leva a mudanças
no comportamento das pessoas ou nas relações sociais
Efeitos Extintivos: São efeitos que marcam o fim de um fenômeno, fato ou efeito. Por
exemplo, a aplicação de uma sentença judicial pode ter um efeito extintivo ao encerrar um
processo legal
Teoria Conceptual - Ética: Trata-se de uma reflexão sobre valores morais, ou seja,
princípios éticos que não necessariamente têm correspondência direta no sistema legal. O
direito só incorpora determinados valores em suas regras, não todos
Valores Determinados pelo Direito: O direito determina certos valores que são essenciais
para sua aplicação pela justiça, incluindo critérios de justiça e segurança jurídica
Direito Natural: Consiste em regras não escritas, enraizadas na consciência humana, que
estabelecem critérios de valorização, como o direito à vida e igualdade. É fundamental para
a compreensão dos direitos humanos
Direito Positivo: É o conjunto de regras criadas e reconhecidas pelo legislador, incluindo
normas escritas que o Estado e os tribunais aplicam. A Constituição é o principal código do
direito positivo
Direitos Humanos Fundamentais: Os direitos humanos são fundamentais porque estão
consagrados na Constituição
Tese do Jus Naturalismo: Defende que os direitos humanos têm as suas raízes no direito
natural
Sanções: São consequências legais para ações ou omissões. Podem ser positivas
(incentivos) ou negativas (censuras) e podem ser formais (de acordo com regras) ou
informais (baseadas em ética).
Deontologia: São normas que devem ser respeitadas no exercício de uma profissão.
Ética: É um conceito mais amplo, relacionado à moral e aos princípios éticos que também
fundamentam o direito.
Moral: Refere-se à aplicação prática dos valores éticos.
Grandes Divisões do Direito: Direito Privado e Direito Público são as principais divisões.
O critério para distingui-los envolve o interesse tutelado pela norma jurídica, a qualidade dos
sujeitos envolvidos e a posição do Estado na relação jurídica.
Poder Coativo do Estado: O Estado possui poder para tomar decisões, mas essas
decisões geralmente dependem da participação das partes envolvidas. O Estado não é
absoluto e suas decisões podem ser influenciadas pela participação pública.
Direito à Audiência Prévia: Significa que nenhuma decisão pode ser tomada sem dar às
partes interessadas a oportunidade de se manifestar e apresentar seus argumentos. Isso é
importante para garantir a justiça e a equidade nas decisões legais.

O Governo Comanda o Estado: No contexto do Estado, o governo se refere ao órgão


responsável pela administração das políticas públicas e pela execução das leis. O Estado,
por sua vez, é uma entidade soberana que exerce autoridade sobre um território e sua
população. O governo é uma parte do Estado e atua como seu agente executivo. Ele toma
decisões e implementa políticas em nome do Estado.
● Critérios para Distinguir Direito Privado de Público:
Critério de Interesses: Esse critério se baseia na natureza dos interesses envolvidos em
uma relação jurídica. O direito privado lida com interesses privados, como contratos entre
particulares. O direito público lida com interesses públicos, como regulamentações estatais
que afetam a coletividade.

Qualidade do Sujeito: Este critério considera quem são as partes envolvidas em uma
relação jurídica. No direito privado, as partes são geralmente indivíduos ou entidades
privadas. No direito público, uma das partes é o Estado ou entidades governamentais.
Posição Ocupada pelo Sujeito Estado: Esse critério considera a posição vertical do
Estado em uma relação. No direito público, o Estado age como autoridade, com poderes de
comando, regulamentação e fiscalização. No direito privado, o Estado age mais como uma
parte igual em contratos e acordos.
● Interesse da Coletividade: Este é um princípio que sugere que as decisões do
governo e do Estado devem ser tomadas com base no que é considerado mais
benéfico para a sociedade como um todo. Isso implica que, em algumas situações, o
interesse coletivo pode prevalecer sobre os interesses individuais.
● Princípio da Legalidade: Este princípio estabelece que o governo e o Estado
devem agir de acordo com as leis existentes. Isso significa que sua autoridade é
limitada pela legislação e pela Constituição.
● Decisão da Discricionariedade: A discricionariedade refere-se à margem de
manobra que as autoridades governamentais têm ao tomar decisões. Algumas
decisões podem ser discricionárias, o que significa que as autoridades têm alguma
liberdade para escolher a melhor abordagem, desde que estejam dentro dos limites
legais.
● Estado Constitucional/Representativo de Direito: Este é um sistema em que a
Constituição é a base que regula toda a organização do Estado e estabelece a
relação entre o Estado e os cidadãos. Ele visa garantir os direitos dos cidadãos, o
respeito pela legalidade e a divisão dos poderes.
Fases do Estado de Direito:
1ª Fase - Estado de Direito Liberal: Nesta fase, o foco estava em garantir liberdades
individuais e a paz social, como a proteção de direitos de propriedade.
2ª Fase - Estado Social do Direito: Aqui, o Estado começou a desempenhar um papel mais
ativo na promoção da igualdade social e na segurança jurídica, visando a proteção dos
direitos sociais e econômicos dos cidadãos.
● Estado Contemporâneo e Recurso a Particulares: Nos tempos modernos, o
Estado muitas vezes recorre a entidades privadas para realizar funções de interesse
público, como a prestação de serviços públicos, como educação, saúde e
segurança. Isso é conhecido como privatização ou parcerias público-privadas e visa
aumentar a eficiência na entrega de serviços.
Em resumo, o Estado é uma entidade soberana que age por meio do governo para tomar
decisões, regular interesses públicos e privados, e garantir o respeito pela legalidade e
pelos direitos dos cidadãos. A evolução do Estado ao longo do tempo reflete mudanças nas
prioridades sociais, passando do foco nas liberdades individuais para uma abordagem mais
ampla que inclui o bem-estar social. Além disso, a participação do setor privado nas
atividades do Estado é uma característica do Estado contemporâneo
● Povo como Elemento do Estado:
O "povo" no contexto do Estado se refere ao conjunto de pessoas que habitam um
determinado território e estão unidas por laços de cidadania e nacionalidade. Essas
pessoas compartilham um vínculo comum que as une como membros de uma comunidade
política. O "povo" é um dos elementos-chave que compõem o conceito de Estado,
juntamente com o território sobre o qual essas pessoas residem e o governo que exerce
autoridade sobre elas.
● Princípio da Reciprocidade:
Em termos gerais, a reciprocidade implica que, se uma nação ou entidade estende
determinados benefícios, direitos ou tratamentos a outra, ela espera receber o mesmo
tratamento em troca. A reciprocidade é frequentemente aplicada em contextos como
acordos bilaterais, comércio internacional e relações diplomáticas. Por exemplo, se um país
concede vistos a cidadãos de outra nação, espera-se que essa outra nação faça o mesmo
para os cidadãos do primeiro país
Em resumo, o "princípio da reciprocidade" envolve a ideia de que o tratamento entre
entidades, sejam elas Estados ou outras partes, deve ser mútuo e recíproco, refletindo uma
abordagem equitativa nas relações internacionais. É uma maneira de promover a igualdade
e a cooperação entre as partes
● diferença entre direito público e privado
direito privado – o direito civil como direito privado comum e os direitos privados especiais
como o direito comercial, o direito de trabalho.
direito público – o direito constitucional e o direito administrativo. O direito Penal e o direito
Processual seja ele civil, administrativo, fiscal, penal ou do trabalho. A partir do direito
administrativo autonomizar-se outros ramos como o direito financeiro, o direito fiscal e o
direito aduaneiro
Perguntas a que devo saber responder
o que é o ESTADO ?
- Em que diverge da NAÇÃO?
- Como se forma o estado?
- Todos os estados são soberanos?
- Que tipos de Estado conhecemos?
- O que significa ser um cidadão de um país?
- O que significa ser um apátrida?

Estado-poder político soberano,supremo e independente (de qualquer outros país ou


estado)
acordos internacionais- tratados ou convenções
art.16 n:1- Direitos fundamentais
carta europeia dos direitos do homem é diferente da declaração universal dos direitos do
homem pois esta prevê a aplicação e integração destes direitos fundamentais, por outro
lado a carta retoma o contexto de uma forma mais restrita aos países da UE
Qualificação do estado- o estado é governado por um governo, mas nem sempre o governo
foi democratico e representativo
formas de governo:
- monarquia
- repúblicano
- democratico: o poder pertence a um conjunto de pessoas e é exercido por toda a
comunidade ou por um conjunto de órgãos (senado ou assembleia) quer seja direta
ou indiretamente através do voto o povo interfere na tomada das decisões
- ditatorial: quando é detido por uma única pessoa o direito mas sem admitir o
princípio da representatividade democrática, são autoritários e controla o poder
político sobre a sociedade civil e não permite que esta tome decisões para a
mudança deste governo

Referendo
sistema de governo:
- separação dos poderes
- dependência/interdependência/independências dos órgãos de poder/soberania
- responsabilidade política
3 sistemas de governo
- parlamentar (alemanha, itália etc): 1º ministro(executivo) e um chefe de estado que
não pertence ao governos e não detém qualquer poder na política governamental,
este institui o governo mas quem realmente governa é o 1 ministro. Este sistema
caracteriza se pela responsabilidade do governo perante o parlamento (órgão mais
importante) resultante da assinatura da magna carta
- presidencialista: Chefe de estado que define o governo executivo, a política geral de
um país, eleito por sufrágio universal direto, pode vetar as leis do parlamento mas
não pode dissolver o mesmo e o este não pode demitir o chefe de governo, existe
uma total independência entre o executivo e o legislativo.
- semi presidencialista: ao contrário dos estado unidos onde não há distinção entre o
executivo e legislativo, aqui(portugal) existe, uma vez que nos encontramos perante
um presidente da república e um 1ª ministro
formas de governo é diferente de sistemas de governo, o mesmo com governo e
parlamento
resumo:
Estado Soberano, Supremo e Independente: Um Estado é uma entidade política com
poderes soberanos e independência. Isso significa que tem autoridade suprema sobre o seu
território e população, não estando subordinado a nenhum outro país. Por exemplo,
Portugal é um Estado soberano e independente, com o seu próprio governo, sistema legal e
autoridade sobre as suas fronteiras.

Acordos Internacionais (Tratados ou Convenções): Estes são acordos entre países que
estabelecem compromissos mútuos. Por exemplo, o Tratado de Lisboa é um acordo
internacional que reformou a União Europeia.
Direitos Fundamentais: São direitos básicos e essenciais garantidos aos cidadãos por
uma constituição ou lei fundamental do Estado. Por exemplo, o direito à liberdade de
expressão e o direito à igualdade perante a lei são direitos fundamentais em muitas
constituições.
Carta Europeia dos Direitos do Homem: É um documento que estabelece os direitos
fundamentais dos cidadãos europeus e é aplicável em países que são membros do
Conselho da Europa. Por exemplo, se um cidadão de um país membro acredita que os seus
direitos foram violados, pode recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Qualificação do Estado: Refere-se ao tipo de governo que um Estado possui. Pode ser
uma monarquia, uma república, um governo democrático ou ditatorial. Por exemplo, o Reino
Unido é uma monarquia parlamentar, enquanto Portugal é uma república democrática.
Referendo: É um mecanismo de decisão em que os eleitores votam diretamente sobre uma
questão específica. Por exemplo, um referendo pode ser realizado para decidir se um país
deve adotar uma nova constituição.
Sistemas de Governo: Refere-se à forma como o poder é exercido dentro de um Estado.
Os sistemas parlamentar, presidencial e semi-presidencial são exemplos de como o
governo é organizado e funciona.

teoria da constituição em termos introdutórios- só o que está na constituição existe, é na


constituição que estão as normas jurídicas fundamentais do estado mas para além dessas
normas está também o estatuto jurídico normativo(direito) do estado
o que é a constituição- a constituição é reconhecida como a lei das leis (não há nenhuma lei
acima da constituição), a constituição tem muito valor e nela tem normas que são mais
importantes do que outras pois têm valor reforçado(ou seja, para serem aprovadas
precisam de mais legitimidade democrática), e por fora há normas que apesar de tudo têm
de “obedecer” à constituição
poder legislativo por excelência pertence à Assembleia da República
Os órgãos de soberania não podem deixar de obedecer à constituição, caso o façam dá se
uma inconstitucionalidade por omissão (não exercer as competências constitucionais)- Art.
283
impugnável- colocar em causa a legitimidade
é legítimo hipotecar as gerações futuras?
resumo:
Teoria da Constituição em Termos Introdutórios:
● De acordo com a teoria da constituição, apenas o que está expressamente
estabelecido na Constituição de um país tem validade como norma jurídica
fundamental. Todas as normas jurídicas fundamentais do estado estão contidas na
Constituição.
● Além das normas fundamentais, a Constituição também estabelece o estatuto
jurídico normativo (ou seja, o conjunto de leis) do estado.
O que é a Constituição:
● A Constituição é considerada a "lei das leis" em um país. Isso significa que nenhuma
outra lei pode ser superior ou estar acima da Constituição. Ela possui um valor
especial e contém normas que têm um valor reforçado
● Normas de valor reforçado na Constituição são aquelas que, para serem aprovadas
ou alteradas, requerem um processo legislativo mais rigoroso e uma maior
legitimidade democrática. São normas de especial importância que estabelecem as
bases fundamentais do estado.
● Além das normas diretamente presentes na Constituição, todas as outras leis,
regulamentos e atos do governo devem estar em conformidade com a Constituição.
Qualquer norma que contrarie a Constituição é considerada inconstitucional.
Poder Legislativo por Excelência:
O órgão de soberania responsável pelo poder legislativo por excelência é a Assembleia da
República. Ela é o principal órgão responsável pela criação das leis em um sistema
constitucional. (artigos 110 a 191 da Constituição.)

Obediência à Constituição:
● Todos os órgãos de soberania, incluindo a Assembleia da República e o governo,
estão obrigados a obedecer à Constituição. Qualquer ação que contrarie a
Constituição constitui uma inconstitucionalidade.
● Caso algum órgão de soberania não cumpra suas competências constitucionais,
isso é conhecido como uma "inconstitucionalidade por omissão". Significa que esses
órgãos não estão exercendo suas funções de acordo com a Constituição.
● A Constituição pode ser impugnável, o que significa que a sua legitimidade pode ser
questionada por via judicial se alguém considerar que determinadas ações ou leis
não estão em conformidade com a Constituição
Hipoteca das Gerações Futuras:
● A questão de hipotecar as gerações futuras refere-se à responsabilidade de proteger
os recursos e direitos das futuras gerações. Em muitos sistemas legais e
constitucionais, existe uma preocupação com a sustentabilidade e a preservação
dos recursos naturais e dos direitos fundamentais para as gerações que virão.
● A Constituição, muitas vezes, inclui disposições que visam a proteção do ambiente e
dos interesses das gerações futuras, e qualquer ação que comprometa gravemente
esses interesses pode ser questionada quanto à sua conformidade com a
Constituição.
● A ideia de hipotecar as gerações futuras é debatida no contexto de políticas
públicas, como aquelas relacionadas à gestão ambiental e às dívidas públicas, onde
decisões atuais podem afetar o bem-estar e as oportunidades das gerações futuras.
Em resumo, o Direito Constitucional estabelece a supremacia da Constituição, define as
competências dos órgãos de soberania e garante que todas as ações e leis estejam em
conformidade com a Constituição, incluindo a proteção dos interesses das gerações futuras.

para nós constitucionalistas- nem uma teoria nem a outra abarca o fenômeno da
constituição pois são teorias que já não têm grande valor em termos históricos, pois se nos
atentarmos à teoria do filósofo francês, este diz que a constituição estabelece um conjunto
de regras mas na verdade a constituição não é um conjunto e sim um sistema
A constituição é um sistema de normas jurídicas vivas- sistema de normas que efetivamente
foi criado em 1976 e que continua a aplicar se nos dias de hoje, depois de tanto tempo.
Através do MFA partidos nós não caímos ao comunismo nem socialismo exacerbado e
tornamos nos uma república democrática
gomes canotilho- “a constituição é uma ordenação sistémica”
etimologicamente- origem
normas escritas ou costumeiras-
constituição formal ou material- é escrita ou não escrita (constituição do reino unido ou dos
EUA)
interpretar a lei- conseguir entender a lei e aplicá la ao caso concreto, após isto integrá-la na
lei no sistema jurídico se esta não for contrária à constituição (art.7/8/9 C.C)
A constituição pode ser rígida, flexível ou semi rígida.
teoria formal da constituição- a teoria pura do direito é um conjunto de regras jurídicas mas
que cujo o seu valor,papel e origem é retirada da aplicação do direito e não da história e dos
valores.
baseia se no positivismo jurídico
teoria material da constituição- deve ser o registo da ideologia do momento histórico que
estamos a viver e conter os valores que historicamente são aceites pela maioria e refletir os
valores sociológicos da comunidade (estaríamos excluir a minoria)
teoria formal e material são 2 extremos que não se identificam nem pela ideologia vigente,
nem por valores históricos
constituições legais- são constituídas por várias leis e textos legais dispersos
constituição dogmática- baseia se em função do dogmas(valores) inalteráveis pois já estão
fixados na comunidade política
constituição histórica- lenta fundação história que se vão cristalizar nas normas
fundamentais (costumeira)
constituição rígida-limites normativos muito fortes e distingue o direito de outras formas
jurídicas pelas garantias
constituição flexível- revista por qualquer lei ordinária, não consagra limites à sua
constituição
constituição semi rígida-
limites materiais da nossa constituição(art.288 e 289)
A revisão constitucional é extremamente complexa pois os requisitos da revisão devem
manter se para que seja possível promover a revisão constitucional
a nossa constituição não é de todo irreversível, tem é de preencher todos os requisitos
previstos nos artigos. 284,284,286,287,288,289
resumo:
Conceito de Constituição:
- A Constituição é a lei fundamental de um país, estabelecendo as regras e princípios
que regem o Estado e a organização da sociedade. Ela é a base do sistema legal de
um país.
Constituição como Sistema de Normas Vivas:
- A Constituição não é apenas um conjunto de regras estáticas; é um sistema
dinâmico de normas jurídicas. Ela pode ser adaptada ao longo do tempo para refletir
as necessidades e valores em evolução da sociedade.
Origem da Constituição:
- A Constituição de um país pode ter origem em normas escritas (constituição formal)
ou em costumes e tradições não escritas (constituição material). Por exemplo, o
Reino Unido tem uma constituição material, enquanto os EUA têm uma constituição
formal.
Interpretação da Lei:
- A interpretação da lei envolve compreender e aplicar a lei a situações específicas.
Se uma lei não for contrária à Constituição, ela pode ser integrada no sistema
jurídico do país.
Rigidez da Constituição:
- A Constituição pode ser rígida, flexível ou semi-rígida. A rigidez significa que existem
limites fortes para a alteração da Constituição, normalmente exigindo um
procedimento especial.
Teoria Formal da Constituição:
- A teoria formal enfatiza que a Constituição é um conjunto de regras jurídicas cujo
valor é determinado pela aplicação do direito, não pela história ou valores. Ela
baseia-se no positivismo jurídico.
Teoria Material da Constituição:
- A teoria material considera que a Constituição deve refletir a ideologia e os valores
do momento histórico e da maioria da comunidade. Ela também deve refletir os
valores sociológicos da sociedade.
Constituição Legal vs. Dogmática vs. Histórica:
- Constituições legais são constituídas por várias leis e textos legais dispersos.
Constituições dogmáticas baseiam-se em dogmas (valores) inalteráveis da
comunidade política. Constituições históricas evoluem ao longo da história.
Constituição Rígida vs. Flexível vs. Semi-Rígida:
- Constituições rígidas têm limites normativos fortes e não podem ser alteradas
facilmente. Constituições flexíveis podem ser alteradas por meio de leis ordinárias.
Constituições semi-rígidas têm limites materiais para a revisão constitucional.
Revisão Constitucional:
- A revisão constitucional é um processo complexo que requer o cumprimento de
requisitos específicos estabelecidos na Constituição. A Constituição de Portugal não
é irreversível, mas qualquer revisão deve obedecer aos requisitos legais, conforme
descritos nos artigos 284, 285, 286, 287, 288 e 289.
Em resumo, o Direito Constitucional lida com a Constituição de um país, sua interpretação,
rigidez, teorias subjacentes e processos de revisão. A Constituição é a base do sistema
legal e deve refletir tanto os valores históricos quanto as necessidades em evolução da
sociedade.

Papel da constituição:
A Constituição é a lei fundamental de um país, estabelecendo a estrutura básica do
governo, delineando os direitos fundamentais dos cidadãos e definindo os limites do poder
estatal. O seu papel é crucial numa ordem jurídica, e geralmente inclui os seguintes
aspectos:
● Estabelecimento de Princípios Fundamentais:
A Constituição define os princípios fundamentais pelos quais o Estado deve
funcionar. Isso pode incluir princípios como a democracia, o Estado de
direito, a separação de poderes e outros valores essenciais para a
governança.
● Organização do Estado:
A Constituição delineia a estrutura do governo, estabelecendo os poderes,
funções e responsabilidades dos diversos órgãos e instituições
governamentais, como o Executivo, Legislativo e Judiciário.
● Proteção dos Direitos Fundamentais:
A maioria das Constituições inclui uma declaração de direitos fundamentais
que protege os direitos e liberdades individuais dos cidadãos contra a
interferência arbitrária do Estado. Esses direitos podem incluir a liberdade de
expressão, liberdade religiosa, direito à privacidade, entre outros.
● Limitação do Poder Estatal:
A Constituição estabelece limites ao exercício do poder pelo governo. Isso é
frequentemente feito através da separação de poderes, garantindo que
nenhum ramo do governo exerça poderes que ultrapassem os limites
estabelecidos pela lei fundamental.
● Processo de Alteração:
A maioria das Constituições prevê um procedimento específico para sua
alteração ou emenda. Essa é uma maneira de garantir que a Constituição
possa ser adaptada às mudanças nas condições sociais e políticas, mas
geralmente requer um processo mais rigoroso do que a aprovação de leis
ordinárias.
● Garantia da Estabilidade e Continuidade:
A Constituição fornece uma base estável e contínua para o funcionamento do
Estado. Ela contribui para a previsibilidade e continuidade nas políticas e nas
práticas governamentais.
● Fundamentação da Legalidade:
Todas as leis e ações governamentais devem estar em conformidade com a
Constituição. A Constituição serve como a lei suprema do país, e todas as
outras leis devem estar em conformidade com seus princípios e disposições.
● Estabelecimento de Autoridade:
A Constituição é frequentemente considerada como a fonte primária da
autoridade do governo. Ela legitima o exercício do poder estatal ao
estabelecer a base legal para a existência e a operação das instituições
governamentais.
Em resumo, a Constituição desempenha um papel crucial na organização e operação de
um Estado, garantindo o equilíbrio de poder, protegendo os direitos individuais e
estabelecendo os princípios fundamentais que orientam a sociedade.

II teste
art 8- direito internacional e direito comunitário
art.56 nº4- convenções coletivas de trabalho
art 112 nº1- actos normativos
As fontes de direito constitucional podem ser atos normativos legislativos,as fontes
de direito podem incluir atos normativos legislativos. As fontes de direito referem-se às
origens ou formas pelas quais as normas jurídicas são criadas e reconhecidas em um
sistema jurídico. Os atos normativos legislativos são uma das fontes primárias do direito e
são elaborados pelos órgãos legislativos
Os atos normativos legislativos são documentos ou instrumentos emitidos pelos órgãos
legislativos de um país para criar, modificar ou extinguir normas jurídicas. Eles são uma
forma de expressão do poder legislativo e desempenham um papel fundamental na
estruturação do ordenamento jurídico de uma nação.

fontes de direito:
art 8- direito internacional e direito comunitário
art.56 nº4- convenções coletivas de trabalho
art 112 nº1- actos normativos

atos legislativos: art 112 nº1


leis
decretos leis
decretos legislativo regionais (madeira e açores)

uma lei e um decreto lei têm o mesmo valor salvo se o decreto lei (do governo) tiver a
necessidade que a assembleia da república lhe dê uma autorização legislativa (lei da AR)
neste caso, o decreto lei do governo é inferior à lei,uma vez que para agir necessita de
autorização de uma lei, debatendo de frente com a ideia de que a lei tem o mesmo valor
que um decreto lei (art 165 nº2,3,4,5) art 112 nº2
Depois da lei autorizar o decreto lei, a mesma caduca, deixando de ter utilidade.

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Este grau de inferioridade volta a acontecer se o decreto lei, neste caso,chamado de
“decreto lei de desenvolvimento” se se desenvolver sob uma lei de base
art. 165 f),g),n),t),u),z)
que leis têm valor reforçado? (art 112 nº3)
- leis orgânicas- visam organizar a competência dos órgãos do estado
- leis que necessitem de aprovação por maioria de dois terços (153 votos) 230/3 x 2
- leis de base
- leis de aprovação

princípio de hierarquia (art 112 nº5)-


- princípio da preeminência ou superioridade
- princípio da da tendencial paridade,
- princípio da prevalência,
- princípio da aplicação preferente das normas comunitárias relativamente às normas
internas nacionais,
- princípio da inderrogabilidade da norma de grau superior por norma de grau inferior
- princípio da competência: qual o órgão competente para emitir aquela lei ou decreto
lei

decretos regulamentares visam regulamentar leis, e devem explicitar a leis que visam
regulamentar e que matérias são essas (art 112 nº6)

critérios de validade e eficácia ⬇️


principio da competência
(art. 112 nº2,3,4 e 8)- o art. 112 determina a competência de quem emana as normas
jurídicas
o art 161, 163, 164 e 165- define a competência legislativa da AR
art 198- define a competência legislativa do governo
art 226 a 228- define a competência legislativa das regiões autónomas
art 241- define a competência legislativa das regiões autónomas

piramide das normas


1- normas da crp destinam se a alterar a constituição e são as unicas que têm esta
permissão (art 284 ao 289)
competência das mesmas- art art 161 a) e 284
forma das mesmas- art 286
especificidade- art 119 nº1 a) e 287 nº2

2- leis orgânicas- conceito que não está bem definido na constituição, contudo o proprio
legislador refere o nome da mesma, estabelecem o funcionamento dos órgãos do estado
competência- art 166 nº2 e 164 e 255
forma- art 168nº5
especificidades- art 278 nº4 e art 136 nº3

3- leis de base(ou de princípios) consagram princípios vetores e bases gerais do princípio


jurídico de determinada matéria
competência- assembleia da republica
forma-art 166 nº3 e 161 i) e 165 f),g),n),t),u),z), art 116 nº2 e 3
especificidades- art 198 nº1 c) e nº3 e art 277 nº1 c) e 4

4- lei de autorização legislativa- lei da assembleia da república também, contudo ela


apenas autoriza o governo a legislar sobre o acesso a algo/determinada matéria. O governo
tem 180 dias para legislar (exemplo), após estes dias o mesmo já não o pode fazer e
neste caso a assembleia pode tomar o poder de legislar ela, neste cenário o governo deixa
de ter voto na matéria.
limites materiais- art 165 nº2 e art 111 nº2, art 161 e art 164
limites temporais- art 165 nº2 (prazo que o governo tem para legislar)
cessação da autorização- art 165 nº3,nº4 (porquê que a autorização cessa)

semelhança das leis de base com as leis de autorização- ambas necessitam da


intervenção legislativa do governo e nenhuma delas vai esgotar a regulamentação da
matéria/ campo que versam
diferenças das leis de base com as leis de autorização-- as de base alteram a ordem
jurídica e são normas gerais que permanecem na ordem jurídica após serem desenvolvidas
através do decreto lei de desenvolvimento, as de autorização não são diretamente eficazes
e requerem que o decreto lei autorizado passe a fazer parte da ordem jurídica. a lei de base
permite que o governo modifique o desenvolvimento e a de autorização delega no governo
a competência para legislar.

5- leis estatutárias
competencia- art 226
forma-
6- leis reforçadas- carecem de aprovação da maioria são pressuposto normativo de outras
leis e que devem ser respeitadas por outras leis, portanto as leis reforçadas sao as leis de
base, de autorização e de enquadramento do orçamento, prevalecem sobre as leis e
decretos leis

7- decreto lei- emanado pelo governo nos termos do art 198 nº1 e aqui temos o princípio
da reserva de competência do governo, que pode ser
-exclusiva (art 198 nº2),
-originária e corrente(art 198 nº1 a) e
-dependente (art 198 nº1 b) e c)
forma- art 200 nº1 d) e art 201 nº3
especificidades-art 198 nº3

8- decreto legislativo regional-

9- regulamentos-
competências- o governo ou da administração publica
forma- aer 112 nº6
especificidades- aer 112 nº5 e nº6 e 7

10- decretos- existem vários tipos de decretos, decretos são as leis que ainda não foram
promulgadas, pode ser um ato normativo típico, resoluções,referendo, normas
constitucionais consuetudinárias ou regimento das assembleias, não é necessariamente e
exclusivamente um decreto do governo.

direitos fundamentais e as leis restritivas


progresso histórico
1º geração- liberal
2ºgeração-democrática
3º geração-social e de estado de providência
4º geração- solidariedade mundial
5ºgeração- direito a ter voz e usar internet/inteligência artificial
tudo começou com os direitos naturais/físicos/biológicos, de seguida direitos humanos,
reconhecidos na DUDH e por fim os direitos fundamentais mas de ordem fundamental pois
existem previstos na constituição dos vários e diferentes países, dependendo também do
lugar onde cada indivíduo se encontra

regime geral dos direitos fundamentais (art 16 da crp)


regime específico dos direitos, liberdades e garantias (art 18 da crp e do art 24 ao 57), têm
aplicabilidade direta, independentemente de existir uma lei ordinária, vinculam entidades
publicas e privadas e reservam a lei para a sua restrição
regime dos direitos econômicos,sociais e culturais - não têm aplicabilidade direta (art 57 ao
78), tem dimensão objetiva e subjetiva, e modelos de positivação:
- norma programática
- normas de organização
- normas institucionais
Como é que sabemos quando o estado não está a cumprir as leis? quando o estado impoe
às pessoas condições piores do que aquelas que já existiam (princípio da proibição do
retrocesso social)

principios reguladores:
a) princípio da universalidade (art 12 da crp)- existem direitos fundamentais que são
exclusivos a determinadas pessoas
cidadãos portugueses
europeus
dos CPLP
b) princípios da igualdade (art 13, 58,2,73,74,78,22,62,103,104,29 nº4 etc….)
c) princípio do acesso ao direito e da garantia da tutela jurisdicional efectiva

tipos de vinculação: 1º- legislador


2º- administração
3º- poder judicial

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