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INTRODUÇÃO
Entre os anos de 1945 a 1964, o Brasil viveu um período de experiência democrática.
Ocorreu a volta da liberdade de imprensa e a livre manifestação de ideias. No campo
político, dois grandes projetos tomaram conta da nação: NACIONAL ESTATISMO, que
defendia a industrialização liderada e apoiada pelo Estado – seus defensores eram do
PTB (partido trabalhista brasileiro), fundado por GETÚLIO
VARGAS; o outro projeto era o LIBERALISMO-CONSERVADOR,
que defendia o liberalismo econômico e, ao mesmo tempo, o
Figura://www.gentedanossaterra.com.br/getul
conservadorismo na política. Seu principal defensor era CARLOS io.html
LACERDA, o líder da UDN (União democrática nacional).
No ano de 1945, ocorrem as eleições presidenciais, e os brasileiros, entusiasmados
com a possiblidade de exercer sua cidadania, comparecem às urnas para eleger um
presidente da república por meio do voto secreto e direto. Os dois principais
candidatos eram o BRIGADEIRO EDUARDO GOMES, pela UDN, e o GENERAL EURICO
Figura://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/0
GASPAR DUTRA, apoiado por Vargas, pelo PTB.
2/bcarlos-lacerdab-o-politico-do-tudo-ou-
nada.html
CONSTITUIÇÃO DE 1946
Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Eurico_Gaspar_Dut
Define o Brasil como uma República presidencialista, com
ra
presidente eleito pelo período de cinco anos, garante a
Autonomia dos Estados e municípios por meio de um sistema representativo:
Senado e Câmara dos Deputados. Garante, também, a liberdade de expressão,
de culto e de religião. Eleições para todos os cargos, voto direto a todos os
brasileiros alfabetizados maiores de 18 anos, de ambos o sexos. Garantia o
direito de greve a atividades não essenciais e abolição da Pena de Morte.
Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Constitui%C3%A7%
C3%A3o_do_Brasil_1946-filat%C3%A9lica.jpg
Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_Interamericano_de
_Assist%C3%AAncia_Rec%C3%ADproca
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MATERIAL COMPLEMENTAR DE ESTUDO PARA PROVA PARCIAL 3º TRIMESTRE – 9º Ano
PROFº FHANOEL RIBEIRO – REPÚBLICA POPULISTA (1945-1964)
ECONOMIA
O governo Dutra foi caracterizado por uma política liberal, portanto, sem
a intervenção do Estado na economia. No ano de 1948, o Brasil participa
da Missão Abbink – presidida por John Abbink e Otávio Gouveia de
Bulhões –, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico
brasileiro atrelado aos capitais e interesses norte-americanos. Com isso,
ocorre a inevitável entrada e abertura total ao capital estrangeiro,
principalmente de empresas americanas. Essa política de “portas
abertas” foi desastrosa e acabou com as reservas econômicas nacionais.
Dessa forma, surge a inflação, o aumento dos preços e a diminuição do
poder aquisitivo. Para controlar
a crise, o governo estabelece a
POLÍTICA DE SELEÇÃO DE
IMPORTAÇÕES, restringindo a Figura://www.investigaction.net/fr/Les-revelations-de-Wikileaks/
importação de bens de
consumo imediato e incentivando a compra de bens de
produção (máquinas e equipamentos), automóveis, geladeiras,
rádios, ioiôs, meias de nylon, equipamentos obsoletos,
ferroviários e de guerra da Inglaterra. No entanto, nessa mesma
época, ocorre o aumento dos preços externos do café, fato que
contribuiu para que a economia voltasse a crescer. A partir de
Figura: ARQUIVO OFICINA DA HISTÓRIA-2017
1947, o crescimento da economia passou a ser medido por um
novo índice o PIB.
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ECONOMIA
Figura://opiniaoenoticia.com.br/nesta-data/o-suicidio-
Criou o PLANO LAFER – 1952 –, Plano Nacional
de-getulio-vargas/
de Reaparelhamento Econômico, com o objetivo
de desenvolver a petroquímica, siderurgia, transportes, energia e técnicas
agrícolas. NÃO FOI APROVADO NO CONGRESSO. No ano de 1952, fundou
o BNDE, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, para captar
recursos para o desenvolvimento da indústria nacional, principalmente na
Figura://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/
POLÍTICA EXTERNA
Na política externa, Vargas vai fazer um ACORDO MILITAR COM OS EUA
(1952), mas não totalmente alinhado ao bloco. O presidente brasileiro
não envia tropas brasileiras para a guerra da Coreia. Na AMÉRICA
LATINA, Vargas procurou manter contatos políticos com o Chile e com a
Argentina, buscando estabelecer um mercado regional. Não assina o
PACTO ABC, que seria um bloco continental alternativo à polarização
mundial entre Estados Unidos e União Soviética. Figura://br.depositphotos.com/29915263/stock-illustration-brazil-and-
usa-grunge-flag.html
NACIONALISMO
O nacionalismo é o traço marcante do governo Vargas. Um de seus
maiores feitos nesse período foi a fundação da PETROBRAS – Petróleo
Brasileiro S/A, em 3 de outubro de 1953, garantindo o monopólio estatal
da extração e refino do petróleo, usando
como slogan “O PETRÓLEO É NOSSO”
No mesmo ano, cria a LEI DOS LUCROS
EXTRAORDINÁRIOS, com o objetivo de
controlar o envio de lucros das
multinacionais para suas matrizes no
exterior, no entanto, a oposição barrou
Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PETROBR%C3%81S_LOGO_1.jpg
essa lei no congresso.
No ano seguinte, lança o projeto da ELETROBRAS – Centrais Elétricas
Brasileiras S/A, em 10 de março de 1954, para desenvolver o setor de
produção de energia elétrica; foi construída somente em 25 de abril 1961
durante o governo de Jânio Quadros.
Figura://memorialdademocracia.com.br/card/e-criada-a-petrobras
POLÍTICA DE MASSAS
Vargas continuou adotando o “trabalhismo”, promovendo grandes
comícios e se dirigindo aos trabalhadores pelo rádio. Prometia ampliar
os benefícios da legislação trabalhista, ainda, com o objetivo de
despertar o sentimento de gratidão da população.
Figura://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas2/artigos/CrisePolitica
/InicioDoFim
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PROFº FHANOEL RIBEIRO – REPÚBLICA POPULISTA (1945-1964)
A CRISE
A forte política nacionalista desenvolvida por Vargas sofre forte oposição do
capital estrangeiro e das elites nacionais. Essa oposição utiliza-se da imprensa,
por meio de publicidade e de artigos contra Vargas em jornais: O ESTADO DE
SÃO PAULO e O GLOBO que faziam coro com A TRIBUNA DA IMPRENSA, de
Carlos Lacerda. CARLOS LACERDA, “O CORVO”, da UDN, representou a maior
oposição, fazendo uma forte campanha “antigetulista”, atacando diretamente
Vargas: “UM CORRUPTO COM UM GOVERNO DE CORRUPTOS”. Na imprensa,
somente o jornal A ÚLTIMA HORA defendia Vargas e seu governo. Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerda
Figura://www.flickr.com/photos/7477245@N05/15554785577
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PROFº FHANOEL RIBEIRO – REPÚBLICA POPULISTA (1945-1964)
Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9_Filho
AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 1955
O fato que marcou o governo de Café Filho foi as
eleições presidenciais, marcadas para 3 de outubro. JUSCELINO KUBITSCHEK e
João Goulart, na chapa PDS/PTB, e UDN com JUAREZ TÁVORA, opositor ao
getulismo. JK sai vitorioso, mas com uma pequena margem, fazendo os udenistas,
inconformados com a derrota, iniciarem uma
campanha para impedir a posse dos eleitos. Diziam
que não tinham a maioria dos votos, que eram
apoiados pelos comunistas e que as eleições tinham
sido fraudadas. Lacerda foi mais longe e pregava
um golpe militar para impedir a posse de JK e Figura://diamantinamg.com.br/casa-e-vida-juscelino-
kubitschek/
Jango. A tensão aumentou quando CAFÉ FILHO
pede o afastamento do cargo por motivo de
doença. Foi substituído por CARLOS LUZ, presidente
da Câmara dos Deputados, que era favorável aos
golpistas. O exército estava dividido e, assim, coube
Figura://dearsforever.com/br/index.php/cidades/rj/rjo/item/239- ao GENERAL LOTT, legalista, a manutenção da
henrique-teixeira-lott
ordem democrática. Em 11 de novembro de 1955,
ordenou que o exército ocupasse os principais
prédios públicos e neutralizassem os militares
contrários à legalidade.
Figura://www.dec.eb.mil.br/historico/brasilRepublica/
Impedindo o golpe, Carlos Luz foi deposto e fugiu MarechalJuarezTavora.html
com os outros golpistas; no mesmo dia, passa a presidência a NEREU
RAMOS, presidente do Senado. Assim, com as tropas na rua em 31 de
janeiro de 56, JK assume a presidência do Brasil.
Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Nereu_Ramos
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PROFº FHANOEL RIBEIRO – REPÚBLICA POPULISTA (1945-1964)
PLANO DE METAS
Com esse slogan, JK prometia que faria o Brasil progredir 50 anos em 5.
Esse ambicioso projeto fazia parte do seu PLANO DE METAS, que elegia
cinco grandes áreas: ENERGIA – TRANSPORTE – INDÚSTRIA –
ALIMENTAÇÃO – EDUCAÇÃO. Cada uma das cinco áreas eleitas possuía
várias metas; originalmente, o total de metas era 30 e, durante a
campanha, foi acrescentado mais uma: a construção de Brasília. Esse
projeto é chamado de NACIONAL-DESENVOLVIMENTISMO ou,
Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek
DESENVOLVIMENTISMO. Nos anos JK, o governo continuou investindo na
indústria pesada e na geração de energia, de modo a possibilitar o
avanço da industrialização. Nesse ponto, seu governo assemelha-se
ao de Vargas, mas a grande diferença é que JK acelerou a
industrialização, liberando a entrada de capital estrangeiro com
base na INSTRUÇÃO SUMOC 113. Essa instrução facilitava a
importação de máquinas e de equipamentos pelas empresas
estrangeiras aqui instaladas e concedia a elas isenção fiscal por
décadas. Atraídas por essas facilidades, grandes multinacionais do
ramo de bens de consumo duráveis instalaram-se no Brasil.
Também vão ser criados órgãos para administrar o
desenvolvimento do setor industrial – GEIA E GEICON – GRUPO
EXECUTIVO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA E GRUPO Figura://profdanielantonietto.blogspot.com/2011/07/mercado-o-alto-preco-dos-carros-
no.html
Figura://ronniemombrini.blogspot.com/2009/11/charge.html 6
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PROFº FHANOEL RIBEIRO – REPÚBLICA POPULISTA (1945-1964)
O FIM DA ERA JK
O governo JK é marcado por uma grande contradição: ocorre um grande crescimento econômico em
vários setores, mas não ocorreu um grande desenvolvimento que traria melhor qualidade de vida para a
população. Também é criada a SUDENE – Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste – que
não trouxe resultados, pois o desenvolvimento ficou concentrado na região
sudeste. O fim do governo JK é marcado por um grande endividamento
externo. Economicamente, rompe com o FMI, pois não concedeu novo
empréstimo para o Brasil. Juscelino parte em busca de empréstimo em
bancos privados e permite a
emissão de papel moeda –
CRUZEIRO. O resultado foi: alta
inflação, desvalorização dos
salários e diminuição do poder de
compra.
Entrega a faixa presidencial a
Jânio Quadros com o país
Figura://bernardoschmidt.blogspot.com/2015/11/pilulas-janisticas-
1.html mergulhado em uma crise
econômica: Uma Inflação que passava dos 30%, dívida externa e
rombo nos cofres públicos e na previdência. As grandes somas de
recursos que foram direcionadas para a construção de Brasília,
explicam essa situação de crise que marca o fim do governo JK.
Figura://www.notibras.com/site/jk-usa-a-vassoura-no-ultimo-mandato-para-dar-o-troco-
em-janio/
JÂNIO QUADROS – 1961
Alta inflação e aumento da dívida externa marcaram o fim do governo JK.
Com forte apelo popular, seus discursos o apresentavam como o
candidato dos pobres, moralista e autoritário. As eleições de 1960 ocorrem
durante essa situação, e Jânio é eleito com uma votação histórica, tendo
como vice João Goulart que era oposição a Jânio. Naquela época, era
possível votar no presidente de uma chapa e no vice de outra.
ECONOMIA E POLÍTICA
Seu governo é marcado pela AUSTERIDADE
ECONÔMICA: congela salários, desvaloriza a
moeda, corta subsídios federais para os
estados e municípios e corta subsídios ao
Figura://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%A2nio_Quadros
petróleo e ao trigo, o que leva ao aumento
desses produtos. Essa austeridade aproxima o
Brasil do FMI e a dívida externa é negociada. Mas essa situação provocou
forte recessão, desemprego e a queda da popularidade do presidente. Nessa
conjuntura, ROMPE COM A UDN – foram aliados durante a campanha –, mas
Jânio não queria a interferência em seu governo. Impediu os deputados e os
senadores de usarem carros oficiais nos fins de semana, ordenou a
fiscalização das provas de concursos públicos e o fim das nomeações em
troca de fidelidade-política partidária. Figura://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/sobre-joao-goulart
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MATERIAL COMPLEMENTAR DE ESTUDO PARA PROVA PARCIAL 3º TRIMESTRE – 9º Ano
PROFº FHANOEL RIBEIRO – REPÚBLICA POPULISTA (1945-1964)
POLÍTCA EXTERNA
Aumenta os impostos sobre o lucro das empresas
nacionais e estrangeiras, mantendo um discurso
crítico em relação aos EUA, e afirmou a
independência do Brasil em relação à Guerra Fria.
Jânio Quadros reata
relações diplomáticas com
países do bloco socialista e,
ainda, condecorou Che
Guevara com a Ordem do
Cruzeiro do Sul em 19 de
agosto de 1961. Nesse
Figura://abcwolny.blogspot.com/2010/11/charges-e-presidentes-brasileiros.html mesmo contexto, enviou o
vice, Jango, em uma missão política e comercial com a China. Essa política
independente ia contra os interesses dos EUA na órbita da Guerra Fria e ia contra
os interesses da UDN, pois deixaram de participar diretamente do governo.
Diante dessa postura autoritária e moralista, perdeu o apoio popular devido às
medidas impopulares e à crise
econômica. A oposição liderada por
Figura://elrastrodelinvasorelche.blogspot.com/2014/08/bl
LACERDA iniciou uma campanha contra og-post_158.html
Jânio, afirmando que ele acabaria com o
Brasil por meio de UM GOLPE SOCIALISTA.
RENÚNCIA
Em 25 de agosto de
1961, o Brasil
surpreendeu-se com
o pedido de renúncia
Figura://www.elyvidal.com.br/frases-de-carlos-lacerda-contra-o-comunismo/
de Jânio. Ele
afirmava, em carta ao Congresso, que “forças terríveis” o
haviam levado a tomar aquele gesto. Porém, acredita-se que
Jânio imaginou um “espetáculo de renúncia”, o qual
mobilizaria a população em seu favor e ele voltaria ao poder Figura://www.jws.com.br/2018/04/a-renuncia-que-jogou-o-brasil-na-crise-em-1961/
muito mais fortalecido. Mas isso não aconteceu e o
Congresso prontamente aceitou sua saída do cargo. Assumiu
interinamente a direção do país o presidente da Câmara, RANIERI
MAZILLI. O vice, João Goulart, fazia uma visita oficial à China. Os
militares vetam o nome de Jango para assumir a presidência e
ordenam a sua prisão. Tem início a campanha da legalidade,
liderada por LEONEL BRIZOLA, entre 25 de agosto e 7 de setembro
de 1961. Brizola contou com o apoio popular, de milícias estaduais
e do III Exército. Os militares acabaram cedendo e aceitaram a
posse de Jango, porém seu governo foi limitado por um
parlamento, por meio da EMENDA Nº 4.
Figura://www.zonacurva.com.br/como-brizola-adiou-o-golpe-militar-apos-a-renuncia-
de-janio-quadros/
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PROFº FHANOEL RIBEIRO – REPÚBLICA POPULISTA (1945-1964)
PRESIDENCIALISMO 1963-1964
Com o objetivo de controlar a inflação, melhorar a distribuição de
rendas, reduzir a divida externa e estimular a retomada do
crescimento, João Goulart apresenta o PLANO TRIENAL, elaborado
pelo economista CELSO FURTADO. Mas a aplicação do plano, no
entanto, acarretaria na adoção de medidas impopulares, como o
controle de salários, restrição de crédito para o setor privado e,
inclusive, uma nova LEI DE REMESSA DE LUCROS AO EXTERIOR, que
regulamenta o envio de lucros de empresas multinacionais.
Com o plano trienal, JANGO, apresentou a sua principal bandeira:
AS REFORMAS DE BASE – Reforma urbana e agrária, Reforma
tributária e bancária e a Reforma educacional e política.
O presidente buscava, com isso, uma aproximação com as camadas Figura://fabiopestanaramos.blogspot.com/2010/09/o-plano-trienal-de-
desenvolvimento.html
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MATERIAL COMPLEMENTAR DE ESTUDO PARA PROVA PARCIAL 3º TRIMESTRE – 9º Ano
PROFº FHANOEL RIBEIRO – REPÚBLICA POPULISTA (1945-1964)
O GOLPE DE 1964
A crise econômica e a radicalização político-ideológica levavam ao
isolamento do presidente e facilitavam a ação dos grupos de
Figura://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/20963-marcha-da-familia-com-deus-pela-
oposição. liberdade
Figura://brothersam.wordpress.com/historico-2/
ATENÇÃO - IMPORTANTE
Os militares assumiram o governo no Brasil, alegando que salvavam o país do
“poder sindical subversivo e fora da lei” e do comunismo. Era o fim da experiência
democrática iniciada em 1945.
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MATERIAL COMPLEMENTAR DE ESTUDO PARA PROVA PARCIAL 3º TRIMESTRE – 9º Ano
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, José Jobson de; PILETTI, Nelson. Toda a História: História geral e história do Brasil. 6.ed. São
Paulo: Ática, 1996.
COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2019.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 2, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2019.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 3, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2018.
WRIGHT, Edmund; LAW, Jonathan. Dicionário de História do Mundo. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
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