Você está na página 1de 7

Atividades 3, 4 e 5.

NOME: Marcos Antonio Bautz Junior


TURMA: 3ºR
ATIVIDADE 3 – O MUNDO NO PÓS-2ª GUERRA FRIA
1.

A Guerra Fria foi uma batalha político-ideológico travada entre os Estados Unidos


(EUA) e a União Soviética (URSS), entre 1947 e 1991. O conflito travado entre
esses dois países foi responsável por polarizar o mundo em dois grandes blocos,
um alinhado ao capitalismo e outro alinhado ao comunismo.

2.

Sim. A Guerra Fria é como chamamos o conflito político-ideológico travado pelos


Estados Unidos (EUA) e União Soviética (URSS), entre 1947 e 1991. Esse
conflito colocou duas potências de orientação ideológica opostas na disputa pela
supremacia internacional.

3.

A fim de espalhar seus ideais pelo mundo, tanto os EUA quanto a URSS criaram
pactos e tratados para estabelecer relações com os outros países. Os EUA
criaram o plano Marshall, programa que ajudava os países capitalistas
devastados pela 2 guerra, já a URSS o tratado de Varsóvia, para ajudar os
países socialistas.

4.

A URSS foi o bloco de ideologia socialista e os EUA foi o bloco de ideologia


capitalista. Os demais países se sentiram pressionados a escolher um dos lados
para se aliar e obter alguma proteção. Assim, ambos buscavam aumentar sua
área de influência, tanto por meios materiais, através da economia e do poder
bélico, quanto por suas distintas ideologias.

5.

Na União Soviética, as relações internacionais no início da Guerra Fria


estimularam a modernização do serviço secreto, criado em 1917 durante o
processo revolucionário. Na época, chamava-se Tcheka, iniciais de "Comitê
Contra Atos de Sabotagem e Contra Revolução". Como Tcheka, o serviço
combateu as atividades internas contrárias à revolução comunista. Era o período
da guerra civil russa, que se prolongou até 1921. Em 1922, ano da criação da
União Soviética, passou a se chamar GPU, iniciais de "Administração Política do
Estado". A GPU tornou-se a polícia política de um Estado já consolidado, e
investiu contra os inimigos clandestinos do novo regime.

Nos anos 1930, o serviço passou a atuar diretamente sob as ordens de Stalin e
acabou rebatizado como NKVD, "Comissariado do Povo para Assuntos Internos".
Foi um período de intensa perseguição aos adversários políticos do líder
soviético, dentro do próprio partido comunista. Muitos deles foram torturados e
executados. O caso mais célebre é o do ex-chefe do Exército Vermelho, Leon
Trotsky. Exilado no México, foi assassinado em 1940 por Ramón Mercader, um
ativista espanhol supostamente instruído pelo NKVD. O atentado contra Trotsky
foi uma das poucas ações internacionais atribuídas ao serviço secreto soviético,
na época. Até o final da Segunda Guerra, as principais funções do NKVD
relacionavam-se ao controle e à repressão dentro do próprio país.

6.

A relação entre a Guerra fria e a Revolução Cubana foi que os revolucionários


cubanos quando tomaram o poder político em Cuba, denunciaram os EUA como
imperialista e se voltaram para a esfera da URSS, assim, esquentaram a guerra
fria a ponto de quase começar uma III guerra mundial com a já respondida crise
dos mísseis. Os EUA revidaram com um bloqueio econômico total a Cuba e este
bloqueio ainda existe.

No percurso da Guerra do Vietnã, os Estados Unidos envolveram-se diretamente


no conflito e, em 1969, chegaram a enviar mais de 500 mil soldados ao país
asiático. A participação americana e a motivação ideológica do conflito são
consequências das tensões da bipolarização do período da Guerra Fria, no qual
as ideologias do comunismo e do capitalismo disputavam a hegemonia do
mundo.

Após anos de guerra, acredita-se que de 1,5 milhão a 3 milhões de pessoas


tenham morrido no Vietnã. Além disso, o conflito ficou marcado por cenas de
violência contra civis que chocaram o mundo e pelo uso de armas químicas pelos
Estados Unidos, o que causou grave contaminação do solo e até hoje afeta o
país, pois aumentou o número de casos de doenças como o câncer.
Quebra de Página

ATIVIDADE 4 – REPÚBLICA DEMOCRÁTICA/POPULISTA (1945-64)

1.
Em 1945 se iniciou um período democrático no Brasil, presidentes foram eleitos
legitimamente por meio de eleições, mas isso não quer dizer que não foi um
período conturbado. As disputas políticas e ideológicas acabaram com o golpe
civil militar de 1964, que instaurou uma ditadura que só teve fim 21 anos depois.

2.

O projeto liberal acreditava que o recente desenvolvimento industrial brasileiro


tornava indispensável a busca de capitais que financiassem o crescimento
econômico nacional. Assim, os liberais apoiavam a busca de empréstimos e a
entrada de empresas multinacionais. Apenas assim, de acordo com a política
liberal, o país alcançaria os recursos financeiros e a tecnologia necessária ao seu
desenvolvimento.

O nacionalismo apresenta uma definição política sobretudo da preservação da


nação enquanto entidade, por vezes na defesa de território delineado por
fronteiras terrestres, mas, acima de tudo nos campos linguístico, cultural, etc.,
contra processos de destruição identitária ou transformação.

3.
a.

Vargas afirma que lutou pelo seu povo e seu suicídio seria uma forma de
protesto

“Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será vossa bandeira de
luta.”
“Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do meu
povo[...]”

b.

Nesse trecho Getúlio se refere ao governo.

4.

O governo de Dutra foi caracterizado pelo alinhamento do Brasil como aliado


incondicional dos EUA na Guerra Fria e pela perseguição aos movimentos
trabalhistas e aos comunistas.
Com a bipolarização do mundo em dois blocos hegemônicos, o governo brasileiro
alinhou-se incondicionalmente como aliado dos Estados Unidos e do bloco
capitalista. Assim, internamente, iniciou-se uma forte repressão contra
organizações políticas e de trabalhadores que se alinhavam com a esquerda e o
comunismo.
5.
Algumas das transformações desse governo foram:

Criação da capital Brasília, em 1960, na qual trabalharam inúmeros nordestinos


em péssimas condições;
Ampliação da malha rodoviária em 138%, causando o aumento da produção
industrial de automóveis;
Crescimento do setor secundário;
Fim do estado de sítio e da censura à imprensa;
Criação da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste).

As principais medidas adotadas no Governo JK proporcionaram o grande


desenvolvimento das áreas urbanas, mas foram escassos os investimentos nas
áreas rurais. Esse fator levou ao aumento do êxodo rural. Em 1955 foram criadas
as Ligas Camponesas, organizações que demandam a melhor organização das
terras.

Apesar do grande desenvolvimento industrial, do aumento do PIB em 7% e da


expansão da malha rodoviária no país, o Governo JK também deixou de herança
uma grande dívida externa e o aumento da inflação.

6.
A ação dos militares e conservadores para impedir a posse de João Goulart
mobilizou grupos da esquerda em prol da defesa de Jango, e o destaque vai para
a atuação de Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul, cunhado de João
Goulart e um dos quadros mais importantes do trabalhismo brasileiro na época.

ATIVIDADE 5 – A DITADURA MILITAR

1.

No dia 31 de março de 1964, tanques do exército foram enviados ao Rio de


Janeiro, onde estava o presidente Jango. Três dias depois, João Goulart partiu
para o exílio no Uruguai e uma junta militar assumiu o poder do Brasil. No dia
15 de abril, o general Castello Branco toma posse, tornando-se o primeiro de
cinco militares a governar o país durante esse período. Assim se inicia a ditadura
militar no Brasil, que vai durar até 1985.

Principais características do regime militar no Brasil:

- Cassação de direitos políticos de opositores ao regime;


- Repressão aos movimentos sociais e manifestações políticas de oposição;
- Censura aos meios de comunicação;
- Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos, etc.);
- Aproximação dos Estados Unidos;
- Controle dos sindicatos;
- Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição);
- Enfrentamento militar aos movimentos de guerrilha (urbana e rural) contrários
ao regime militar.
- “Milagre econômico”: forte crescimento da economia (entre 1969 a 1973) com
altos investimentos em infraestrutura. Aumento da dívida externa.

2.

O Golpe Civil-Militar de 1964 é o nome que se dá à articulação golpista que, entre


31 de março e 9 de abril de 1964, realizou a tomada de poder, subvertendo a
ordem existente no país e dando início à Ditadura Militar. Durante o golpe
realizado em 1964, o presidente então empossado, João Goulart, foi destituído de
seu cargo. O golpe de 1964 foi resultado de uma articulação política golpista
realizada por civis e militares na passagem de 1961 para 1962.

3.
Durante a ditadura militar, todas as publicações e obras - livros, programas de tv
e rádio - eram obrigadas a verificação de um grupo de censores. Os critérios
eram subjetivos e iam desde os aspectos ideológicos e políticos, até os
relacionados ao costume. Os censores indicavam os trechos, e em muitos casos,
a obra toda que não poderia ser divulgada. Assim, algumas obras ficaram
desfiguradas e sem sentido. Alguns autores conseguiram burlar esse sistema
fazendo obras de duplo sentido que muitas vezes criticavam o governo.

4.
A crise na economia brasileira decorrente da política econômica do governo
ditatorial deu seus primeiros sinais no período final da ditadura militar e após a
mesma, fruto de um maciço endividamento, descontrole fiscal, inflacionário e de
crescimento.

A literatura econômica considera milagre econômico o período entre 68 e 73 que


foi o mais funesto da ditadura militar brasileira, taxas de crescimento acima de
10% ao ano, isso se deveu a reorganização do sistema financeiro brasileiro bem
como a alta liquidez internacional e beneficiou-se do grande crescimento do
comércio mundial e sua abertura comercial e financeira em relação ao exterior.
Paralelamente, agravaram-se as questões sociais, com o aumento da
concentração de renda e deterioração de importante indicadores de bem-estar
,0 social. O milagre aprofundou as contradições estruturais e aprofundou e os
problemas decorrentes de sua enorme dependência em relação ao capital
internacional

5.
Durante a ditadura militar foram criados grupos armados de esquerda, motivados
por ideais socialistas, que acreditavam que outro sistema poderia resolver as
injustiças sociais geradas pelo capitalismo. Esse não foi um movimento exclusivo
do Brasil, as revoluções armadas aconteceram ao longo da história,
especialmente quando “pegar em armas” se mostrava como o único caminho
possível para lutar contra o autoritarismo do regime militar.

Esses grupos agiam na clandestinidade e muitos guerrilheiros se afastaram da


vida civil para planejar e executar suas ações. Para combater a luta armada, os
militares utilizaram inúmeros recursos jurídicos, políticos e militares. A tortura foi
uma das formas que o Estado utilizou para conseguir informações sobre esses
grupos e suas estratégias e enfraquecer sua atuação.

Artistas também realizaram formas de resistência à ditadura por meio de


imprensa alternativa (humor, sarcasmo para criticar a ditadura e charges), arte
engajada (artista que criticavam aberta ou sutilmente o governo ditatorial militar),
cinema (filmes do movimento chamado de Cinema Novo, censurados e proibidos
aqui, mas premiados fora do país. Como por exemplo “O dragão da maldade
contra o santo guerreiro”, de Glauber Rocha, teatro (peças que denunciavam as
condições de vida da população. Exemplo: Zé Celso, do grupo teatro oficina),
canções de protesto, onde se destacam nomes como Chico Buarque, Nara Leão,
Maria Bethânia, Edu Lobo, João Bosco, Geraldo Vandré, Os Mutantes, Caetano
Veloso, Rita Lee, Gilberto Gil, Raul Seixas, festival nacional da música popular
brasileira: “Tem dias que a gente se sente Como quem partiu ou morreu A gente
estancou de repente Ou foi o mundo então que cresceu... A gente quer ter voz
ativa No nosso destino mandar Mas eis que chega a roda viva E carrega o
destino prá lá ...”, etc.

6.
No contexto de disputas internas que perdurou toda a ditadura, a transição para o
regime democrático começou a dar sinais no governo de Ernesto Geisel,
penúltimo presidente militar e representante da ala moderada.
Essa situação aconteceu por iniciativa do próprio governo que viu nas eleições
legislativas de 1974 a perda da legitimidade do regime. Isso porque o resultado
das eleições foi favorável ao MDB, único partido da oposição permitido pelo
regime militar.
Além disso, na mesma época, ocorreu a rearticulação dos movimentos sociais.
Dessa maneira, o governo queria ter, e teve, o controle sobre a transição, pois
encontrou nela uma forma de negociar algumas questões com a oposição em
troca da abertura do regime. Um exemplo disso foi a decisão de não julgar os
crimes contra os Direitos Humanos, especialmente os de tortura, cometidos
durante a ditadura. Além disso, ao controlar a transição, o governo conseguiu se
inserir no novo regime e, portanto, se manteve no poder.
Por fim, penso que a lei da anistia foi mais uma forma de corrupção e deixa
sequelas até os dias atuais, logo, creio que não tenha sido a maneira correta de
pôr fim à ditadura.

Você também pode gostar