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Verdade mascarada sobre o 'Regime'

Militar
Não seja um alienado.
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Publicado por Guilherme Lucas Tonaco Carvalho

há 3 anos

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O regime militar de 64 foi um mal necessário, serviu para


combater a ameaça comunista presente na época.
Muitos dos que hoje emitem opinião sobre os acontecimentos de quase
50 anos, foram doutrinados em escolas no ensino básico e médio por
livros didáticos ideológicos, gerando assim uma forte onda e ignorância
e alienação sobre os fatos da época.

No livro Estudos de História, por exemplo, nossos alunos adolescentes


aprenderão que FHC era neoliberal (apesar de “tentar negar”) e seguiu a
cartilha de Collor de Melo; os “resultados dessas políticas foram
desastrosos”. Na sua época, havia “denúncias de escândalos, subornos,
favorecimentos e corrupção” por todos os lados, mas “pouca coisa se
investigou”.
Os alunos saberão que “as privatizações produziram desemprego”, e que
o país assistia, naqueles tempos, ao aumento da violência urbana e da
concentração de renda e à “diminuição dos investimentos”. E que, de
quebra, o MST pressionava pela reforma agrária, “sem sucesso”.

Na página seguinte, o texto ensina que, em 2002, “pela primeira vez” na


história brasileira, alguém que “não era da elite” é eleito presidente. E
que, graças à “política social do governo Lula”, 20 milhões de pessoas
saíram da miséria. Isso tudo faz a economia crescer e, como resultado:
“telefones celulares, eletrodomésticos sofisticados e computadores
passaram a fazer parte do cotidiano de milhões de pessoas, que antes
estavam à margem desse perfil de consumo”.

Eles aprenderão que em 64, o pais viveu em tempos de ditadura,


comandada por militares fascistas que instalaram uma sanguinária
ditadura no país, matando e torturando pessoas que amavam sua pátria,
suas famílias e o povo brasileiro, e ponto final.

Os livros não dizem que se não fosse os militares em 64, hoje o pais
estaria vivendo um regime comunista igual ou até pior que Cuba e
Venezuela, onde o povo passa fome e vive em situação de miséria.

Meu único objetivo é possibilitar, que aqueles que foram ensinados e


doutrinados por seus professores, parentes, amigos ou pela mídia, que o
Movimento de 1964 foi um Golpe desfechado pelos bandidos contra os
mocinhos, possam receber informações exatas e objetivas e, com esse
novo conhecimento, poder traçar o rumo de suas vidas e, quem sabe, de
seu país.

O que foi, realmente, o que eles chamam de ''Ditadura'' em


64?
Vamos pegar lá atrás, em 1922, ano que foi criado no Brasil o Partido
Comunista. Em 1935 os comunistas brasileiros tentaram dar um Golpe
para transformar o Brasil num país comunista, mas falharam. Até 1937
os comunistas estavam na legalidade, então em 10 de novembro de 1937
Getúlio Vargas deu um Golpe e implantou no país uma ditadura que foi
denominada Estado Novo.

De 1939 a 1945 aconteceu a II Guerra Mundial, onde muitos militares


brasileiros morreram defendendo a Democracia e a Liberdade contra as
ditaduras de Hitler e Mussolini. Enquanto os militares brasileiros
morriam defendendo valores cristãos e outros seres humanos, no Brasil
os comunistas desenvolviam novas estratégias para a conquista do poder
e para implantar sua tão sonhada ditadura soviética, para transformar o
Brasil num satélite da matriz e de seu paraíso ideológico, a Rússia.

Novos termos e novas estratégias foram adotadas… Luta Democrática,


Socialismo, Esquerda, Frente Ampla, Aliança de Libertação Nacional, e
muitos outros termos para aglutinar idealistas ingênuos e mal
informados, para conquistar o poder, e daí sim, extinguir todos os
partidos, a Democracia, a liberdade de expressão e implantar a
denominada Ditadura do Proletariado.

A Rússia, na Europa, com o avanço e sacrifício heróico de seus soldados


durante a II Guerra Mundial chegaram até Berlin e se aproveitou do
avanço de seus soldados e de suas conquistas para dominar os territórios
ocupados. Encerrada a guerra em 1945, literalmente dividiram o Mundo
ao meio. Dois blocos se formaram. Um foi denominado Capitalista e o
outro foi denominado Socialista. Separando então, a famosa ‘esquerda’ e
‘direita’

Esses dois blocos iniciaram então uma corrida armamentista,


econômica, tecnológica, científica, ideológica, política, e social e, cada
bloco ao seu modo, e cada um com seus objetivos, princípios e interesses
resolveram conquistar o Mundo. A isso se deu o nome de Guerra Fria.
Em 1 de janeiro de 1959 sob a liderança de Fidel Castro e Che Guevara
um grupo de guerrilheiros (Movimento 26 de julho) deu um Golpe na
Ditadura de Fulgencio Batista, que tinha transformado Cuba no
prostíbulo dos Estados Unidos.

Fidel Castro estava, nos primeiros momentos da revolução cubana,


indeciso e relutante, não sabia para que lado político e ideológico deveria
se alinhar. Por total falta de inteligência do governo americano, que
também vacilou, o jovem Fidel acabou sentando no colo de Nikita
Khrushchev que o adulou e bajulou como a um herói, e a pequena ilha de
Cuba virou um satélite de Moscou, bem no quintal dos americanos.
No início da década de 1960, a Rússia e seu satélite Cuba treinavam e
exportavam guerrilheiros e terroristas para o mundo todo. Guerrilheiros
e terroristas treinados em Cuba, na Rússia e na China, atuaram matando
e destruindo em toda a década de 1970. O Brasil não ficou fora desse
esquema. Guerrilheiros e terroristas brasileiros foram treinados em
Cuba, muito antes de 31 de Março de 1964, com o objetivo de virem para
o Brasil para realizar uma revolução, e implantar no país uma Ditadura
Comunista.

Bem antes de 1964, seguindo a cartilha de guerra revolucionária,


militantes comunistas infiltrados nos mais diversos setores, produziam o
caos no país. Técnicas maquiavélicas de dividir o povo para tomar o
poder, e a técnica do quanto pior melhor, eram aplicadas no Brasil. As
greves políticas paralisavam tudo: transportes, escolas, bancos,
hospitais, escolas e faculdades. O povo enfrentava filas enormes para a
compra de alimentos. O governo apoiava e incentivava a indisciplina nas
Forças Armadas. O governo João Goulart, pressionado por comunistas,
queria implantar as denominadas Reformas de Base no país, sem
consultar e sem serem aprovadas pelo Congresso Nacional. Foi cogitado
pelo governo de Jango, fechar o Congresso Nacional, por meio de força e
com o apoio dos militares denominados pelos comunistas como
legalistas. Os principais jornais diariamente eram unânimes em
condenar o governo João Goulart e pediam sua renúncia para salvar a
Democracia. Alguns jornalistas, como Carlos Lacerda, combatiam
duramente o governo João Goulart. Muitos governadores de Estados
também combatiam Jango.

A imensa maioria do povo brasileiro apelava desesperadamente para que


os militares fizessem uma intervenção e evitasse que o Brasil se tornasse
mais um país comunista. O povo foi às ruas com as Marchas da Família
com Deus pela Liberdade, no Rio, São Paulo e muitas outras cidades do
país. Todos pediam o fim do governo João Goulart, antes que fosse tarde
demais.

Na verdade, tudo fazia parte de um plano comunista de tomada do poder


através de uma revolução armada, seguindo o modelo de Cuba. Desde
1961, ainda no governo Jânio Quadros, os comunistas Jover Telles,
Francisco Julião e Clodomir dos Santos Morais estavam em Cuba
acertando cursos de guerrilha e o envio de armas para o Brasil. Outros
comunistas já realizavam cursos de guerrilha, sabotagem e terrorismo
em Cuba e na China. E a área do Araguaia já estava escolhida pelo PC do
B para implantar a guerrilha rural no Brasil.

Essas informações fatos e evidências começaram a se tornar claras para


as Forças Armadas, como por exemplo, a prisão em 4 de dezembro de
1962 (governo João Goulart) de militantes comunistas brasileiros que já
estavam em treinamento em campos de guerrilha em Dianópolis, Goiás.
Esses guerrilheiros faziam parte das denominadas Ligas Camponesas,
lideradas por Francisco Julião, e eram uma espécie de MST dos dias
atuais.
Pressionado de forma intensa pelos comunistas, que queriam a qualquer
preço dar um Golpe político, ideológico, social e militar na Democracia e
República brasileira, o presidente João Goulart cometeu diversos erros
de interpretação e análise da situação. Num fatídico discurso na Central
do Brasil no Rio de Janeiro no dia 13 de março, deixou mais que
evidente que apoiava o Golpe comunista que estava sendo planejado e
organizado para a tomada do poder no Brasil.

E então aconteceu o que denomino de SINGULARIDADE DE


RUPTURA, onde o presidente João Goulart, através de seu apoio e de
sua presença junto a sargentos do exército e marinheiros rebelados, os
incentivou a quebrar a disciplina e hierarquia dentro das Forças
Armadas, fazendo com que os militares brasileiros saíssem de sua
imobilidade disciplinar e constitucional. Os militares brasileiros tiveram
que sair de cima do muro e escolherem um dos lados dessa polarização
numa situação real de possível guerra civil pré-revolucionária
comunista.

Os militares brasileiros, que tinham sua formação militar dentro de um


alinhamento geopolítico, ideológico, filosófico e até mesmo religioso
(princípios cristãos) de um mundo ocidental, que acabava de dar seu
suor e sangue na luta contra as ditaduras na Europa (Hitler e Mussolini),
e que acompanhavam e sabiam o que eram as ditaduras assassinas,
materialistas e comunistas implantadas nos países europeus e em Cuba,
não vacilaram, e através da comunicação e entrosamento através dos
diversos comandos militares espalhados no país, decidiram que era hora
de dar um Basta a situação caótica em que o Brasil se encontrava.
Foi assim que, tomando a iniciativa, o Gal. Olympio de Mourão Filho, sai
de Juiz de Fora em minas gerais, colocou seus tanques de guerra na
estrada e seguiu em direção ao Rio de Janeiro para depor o governo de
João Goulart. O presidente João Goulart deslocou-se para o Rio Grande
do Sul, e ficou em sua decisão reagir ou não aos militares. Mas não
reagiu.

Para evitar uma guerra civil, e ciente da vontade determinada, corajosa e


irreversível da esmagadora maioria do povo brasileiro, que não aceitava
mais o caos no país, e que o Brasil e os brasileiros se transformassem em
escravos de ditaduras comunistas, o presidente João Goulart abandonou
o governo e seguiu em direção ao Uruguai.

Dentro desses fatos históricos, amplamente registrados por jornais,


revistas, registros, e depoimentos de testemunhas que viveram todos
aqueles dias, podemos concluir, de forma absolutamente honesta e livre
de qualquer sentimento ou alinhamento político, que no dia 31 de março
de 1964 no Brasil, não ocorreu um Golpe como defendem alguns, e nem
uma Revolução como defendem outros, mas sim aconteceu um
Contragolpe a tentativa de Golpe que estava sendo preparado e já sendo
executado por comunistas brasileiros sob as ordens das ditaduras
comunistas da Rússia, China e Cuba.

Então, 31 de março de 1964 não foi um Golpe ou Revolução, foi


na verdade um Contragolpe.
Após 31 de março de 1964, os militantes comunistas que viram seus
planos frustrados no Brasil desencadearam através de ações de guerrilha
e terrorismo, como por exemplo, o atentado ao aeroporto de Guararapes,
em Recife, em 1966, a bomba no Quartel General do Exército em São
Paulo, em 1968, o atentado contra o Consulado Americano; o
assassinato do industrial dinamarquês Henning Albert Boilesen e do
capitão do Exército dos Estados Unidos Charles Rodney Chandler,
inúmeros assaltos a bancos, o sequestro de embaixadores estrangeiros
no Brasil, e assassinatos de inexperientes recrutas em ataques a quartéis.

Os militares reagiram e, a partir de 1968 implantou-se no país a


denominada Luta Armada, onde os dois lados, erraram, mataram,
sequestraram e torturaram. Nenhuma ditadura ou guerra é justa ou
santa. Guerra é guerra.

Não existem mocinhos e bandidos. Toda ditadura e toda guerra é suja e


desumana. É uma outra realidade, e só soldados e guerreiros
verdadeiros sabem disso.

Hoje, 50 anos após o 31 de março de 1964, o que constato é que aqueles


que pensavam como Marx, e queriam governar como Stálin, vivem hoje
como Rockfeller.

Vejo que aqueles que há 50 anos, em nome de uma falsa ideologia que
pregava a igualdade e a liberdade e queriam mudar o mundo, hoje
apóiam a ditadura castro comunista que assassina, sequestra e tortura os
jovens estudantes e o povo na Venezuela.
Vejo essa escória moral roubar, corromper e entregar o Brasil ao
Comunismo e ao Sistema Financeiro internacional apátrida. Vejo esses
maus brasileiros transformarem o Brasil numa ditadura maquiada.

Vejo os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como os meios


de Comunicação sob o total controle de uma quadrilha, que usando da
mentira, da corrupção, e da vaidade humana, dominaram a República
para a saquear e destruir.

Nesses dias que se aproximam dos 50 anos de um fato que impediu que
o Brasil fosse transformado numa ditadura comunista, eu reflito se o
povo brasileiro sairá para as ruas reivindicando novamente a
intervenção da Forças Armadas. As Forças Armadas não irão intervir
para evitar uma Ditadura Comunista, pois já aceitaram a implantação no
Brasil de uma Ditadura Comunista, que já dominou o país através de
novas estratégias tendo controle absoluto do Executivo, Legislativo e
Judiciário.

As Forças Armadas não irão intervir, porque nas veias de nossos


generais não corre mais o sangue do nacionalismo e amor à Pátria, pois
são veias entupidas pelo veneno do ressentimento da ingratidão e da
falta de reconhecimento do povo brasileiro, que passou décadas
cuspindo em seus rostos e os chamando de golpistas.

O povo brasileiro está entregue a sua própria sorte e deve decidir seu
destino e o destino de seus filhos e netos. Mais que decidir o que
queremos, temos que decidir o que não queremos mais no Brasil, o que
não mais admitimos e aceitamos. Esse é o ponto.

Os espaços que foram usurpados do povo devem ser ocupados,


pacificamente se possível, pela força, se necessário. Quem está no poder
não vai abrir mão dele. Não se iludam. O povo deve ir para as ruas,
ocupar todos os lugares que foram ocupados pela ralé moral da nação
para roubar e destruir a República.

As Forças Armadas, se necessário for, na hora certa, tomará uma posição


e direção. Fez isso em 1964 e fará novamente se achar necessário.

Mas o nosso destino sempre está e sempre estará em nossas próprias


mãos. E que Deus possa iluminar a todos.

Fontes:

http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao07/Ensaio_Danielle.ph
p
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/03/1430339-nao-era-
ditadura-diz-presidente-da-câmara-no-governo-geisel.shtml
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-
noticias/2014/03/22/ditadura-foi-melhor-periodo-que-bra...
http://www.averdadesufocada.com/index.php/contra-revoluo-de-1964-
notcias-106/8333-290313-porqueain...
https://planetabrutal.wordpress.com/2016/05/13/nunca-houve-
ditadura-militar-no-brasil-mentiram-pra-v...

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