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Outro artigo
“White analisa quatro historiadores, Jules Michelet, Leopold von Ranke, Alexis de Tocqueville, e
Jacob Burckhardt, e quatro filósofos da história, G. W. F. Hegel, Karl Marx, Friedrich Nietzsche e
Benedetto Croce. Nesses autores ele identifica quatro estilos retóricos – tropos – considerados como
estratégias poéticas que os historiadores usam para construir seus textos: metáfora, metonímia,
sinédoque e ironia”. “Seu conceito de história-narrativa põe em questão as pretensões de verdade e
a objetividade do trabalho dos historiadores”
O que é a História?
Parte primeiro para a teoria e a prática e depois junta tudo. Teoria: A história é uma forma de discurso sobre o
mundo, demarca que história e passado são coisas distintas e estão separados um do ou outro, porque um objeto
de investigação pode ter vários vieses distintos (de outras áreas). Analisar as diferenças e depois pensar as
consequências. A história é um discurso sobre o passado, o autor defende que deveria haver uma mudança na
terminologia o passado ficaria como tal e história, que é o registro sobre o passado, ficaria como historiografia,
demarcando que é o que é produzido por historiadores.1. 2.Os historiadores não trazem o passado de forma
presente, através de vestígios eles interpretam esse passado. Assim eu não conheço a realidade e sim a visão do
historiador. Defende que o mundo nos é apresentado através de narrativas, consideradas como realidade.
Segundo argumento: Como historiadores conciliam história e passado? Pois o objeto de pesquisa dos
historiadores está ausente, já que se tem só vestígios e não o passado. Discorre sobre a metodologia, ideologia e
epistemologia. Epistemologia campo filosófico da teoria do conhecimento (Como sabemos?), refuta essa ideia da
verdade no discurso histórico, existe uma certo fragilidade aí que escancara uma história e muitos historiadores.
Retoma que nenhum historiador recria o passado; relato não recria o passado, pois ele não é uma verdade, não
aborda o passado e sim um discurso e acredita que a história acontece por intermédio do historiador. “as fontes
impedem a liberdade total do historiador” p.33/”Os historiadores só conseguem recuperar fragmentos”.Acredita
que os métodos historiográficos são frágeis, pois não se tem um procedimento considerado como correto. Cita
Thompsom em A miséria da teoria para contrapor a ideia que a história produz conhecimento p.36 e legitimidade
através de métodos rígidos. Não acredita no rigor do método para se chegar a verdade, pois afirma que não um
critério para escolher qual método, esses são perpassados por ideologias (intencionalidade). Critica o papel dos
conceitos, na sua visão, os conceitos são universais e imutáveis, quando esses representam visões específicas e
de um tempo. Vem explicar a ideologia. Para quem é a história, essa se trata de um conflito de discursos, onde
ela assume distintos significados através de quem se conta. “A história é a maneira pelos quais as pessoas a
criam’ p.42. Pagina 43 resume toda essa parte da teoria (RELER).
Prática: “Porque, embora a esmagadora maioria dos historiadores de carreira se declare imparcial, e embora de
certa maneira eles realmente consigam um ‘um distanciamento’, é ainda assim esclarecedor ver que esses
profissionais nem de longe estão fora do conflito ideológico e que eles até ocupam posições dominantes dentro
de tal conflito.” P.44. As pressões acadêmicas em torno da História, é que definem o que é válido, a História
como ela é. Os historiadores com suas ideologias, seus valores e suas teorias criam hipóteses. Além de terem
métodos para investigar as fontes. Isso tudo faz parte da prática dos historiadores e que isso torna possível
inventar (produzir histórias). Ainda que as fontes sejas as mesmas, nós conseguimos atribuir novas
formas/dircursos a ela, transformando os vestígios do passado em relato dos historiadores. Argumenta que as
pressões externas incidem sobre o trabalho do historiador e não do passado. A leitura assume diferente
interpretações, ainda mais quando se muda o contexto, “um mundo de diferença”, sob a abordagem
desconstrucionista. Para o autor a história está sujeita a como os historiadores a contam, desse modo ele
denuncia esse caráter interpretativo, assim existindo mais de uma leitura sobre as fontes. Assim a verdade é
relativizada, pois segundo J a história é inventada, mas estão em hierarquias valorativas distintas. P.52 é central.