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Na Aula 1 aprendemos que para ter filhos mais confiantes e seguros do seu potencial, é crucial
manter uma relação de confiança com eles antes de tudo.
O problema é que algumas atitudes, por mais simples que sejam, acabam dificultando a
construção de uma confiança sólida entre pais e filhos.
Saber evitá-las é o primeiro passo para construir uma conexão profunda que permita que seu
filho ou sua filha acredite no que você fala.
Para garantir que você tenha o melhor desempenho nessa primeira missão, vamos relembrar
quais são esses erros:
1º ERRO - Não saber o que é importante para o(a) filho(a) hoje
Pare e pense por alguns minutos na seguinte pergunta: o que é importante para o seu/sua
filho(a) hoje?
Essas escolhas podem até parecer insignificantes para você, mas são valiosas para as crianças e
adolescentes da geração atual.
Quando você não entende isso e enxerga as decisões do seu/sua filho(a) como frivolidades que
não vão levar a nada, consequentemente ele(a) se sente ameaçado(a) e incompreendido(a).
E isso quebra gradativamente a confiança que ele(a) tem em você.
É claro que sempre agimos dessa forma na melhor das intenções. Afinal, queremos o bem dos
nossos filhos, não é mesmo?
Mas na verdade, ao atacar o que eles gostam e consideram importante, desviamos o foco do que
realmente podemos usar para aumentar a confiança neles mesmos.
2º ERRO - Agir por impulso
Às vezes, quando já estamos desesperados, não sabemos mais o que fazer e sentimos uma
pressão intensa para agir de forma rápida, acabamos fazendo coisas das quais nos
arrependemos depois.
Isso acontece, por exemplo, quando tiramos o videogame do filho para ele fazer as tarefas da
escola, ou quando cortamos as saídas com os amigos e o uso do aparelho celular.
Porém, tirar o que os filhos gostam na intenção de corrigir algum problema mais atrapalha do
que ajuda.
Imagine que um dia seu chefe te proíba de fazer o que você mais gosta — como cozinhar o prato
preferido da sua família no almoço de domingo — para que você trabalhe ainda mais.
Como você se sentiria? Provavelmente triste e com menos vontade de trabalhar, concorda?
As decisões tomadas de forma impulsiva não nos ajudam a olhar as verdadeiras causas do
que pode estar prejudicando nossos filhos.
Como resultado, não agimos na origem do problema e ele tende a piorar com o passar do
tempo.
Mudar o jeito de se comunicar é a primeira etapa dessa transformação (falaremos mais sobre
isso na atividade desta aula e na Aula 2).
3º ERRO - Estar presente sem intenção
Quantas vezes você deixou de prestar atenção no que seu filho ou sua filha falava porque você
estava usando o celular ou pensando em outro assunto durante a conversa?
Esse comportamento gera 2 efeitos negativos: abala a confiança que seu/sua filho(a) tem em
você e dificulta a interação entre vocês.
Pois quando ele(a) nota que você não o(a) escuta, como resultado ele(a) deixa de te levar em
consideração também.
Por isso, frases como “filho(a), mas você é tão lindo(a)” ou “filho(a), eu te acho muito inteligente”
acabando perdendo o valor para seu/sua filho(a), uma vez que suas atitudes sem querer
demonstram o contrário.
Se você comete um desses erros mencionados na Aula 1, saiba que está tudo bem e que você já
deu um grande passo rumo à mudança estando aqui aprendendo como melhorar!
Com as centenas de responsabilidades do dia a dia e as cobranças que sentimos como pais,
acabamos agindo de forma instintiva ou falando coisas duras no calor do momento.
Você não está sozinha(o) nessa jornada!
Entendendo o que está por trás dessas condutas e praticando outros jeitos de lidar com os
desafios, fica muito mais fácil criar laços de confiança cada vez mais fortes com seu/sua filho(a).
Vamos começar trabalhando a comunicação?
Você vai aprender a praticar a Escuta Ativa com um simples exercício de 60 segundos.
1) Primeiro, escolha o tema que seu/sua filho(a) mais gosta. Dica: escolha aquele que mais te
incomoda de tanto que ele(a) fala.
2) Depois, pergunte a ele(a) algo a respeito desse tema. Durante 1 minuto, você vai ouvir cada
palavra que ele(a) disser sem interrompê-lo(a).
3) Em seguida, quando ele(a) terminar, faça perguntas sobre o assunto que ele(a) tratou.
Por exemplo: pergunte o significado de uma palavra que você não conhece, os detalhes da cena,
os nomes dos envolvidos.
Lembre-se de estar presente e demonstrar interesse genuíno no que ele(a) falar. Assim, seu/sua
filho(a) vai notar que você realmente está escutando.
Obs: Não é preciso dizer para seu/sua filho(a) que você está fazendo uma atividade.
Apenas escute-o(a) com intenção e aproveite esse momento de interação entre vocês ;)
Atenção!
É muito importante que você faça as atividades de cada aula. Dessa forma, você pode
compartilhar suas dúvidas e resultados e aproveitar ainda mais a aula seguinte.
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