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CONVERSANDO E

APRENDENDO COMIGO
Avaliar é diagnosticar uma situação para a melhora qualitativa de
algo e, mesmo não percebendo isso, costumamos usar este
mecanismo continuamente durante a execução de muitas
atividades diárias; desde a simples tarefa de pensar quantas
colheres de açúcar colocamos no suco, até quando resolvemos ir
ao médico por estarmos com aquela dor que apareceu de repente e
não sabemos de onde veio. Assim, ser avaliado também faz parte
da vida.
Certamente, muitas foram as vezes que você teve que ser avaliado
por alguém e sentiu que aquela avaliação foi produtiva ou não. Isso
acontece! Mesmo não sendo especialistas, todos nós sabemos
quando uma avaliação nos serviu. Avaliações que valem a pena são
aquelas que atendem ao critério de justiça e visam retratar o
estado atual de algo, subsidiando uma melhora em qualquer
aspecto da vida.
Aconteceu numa escola da periferia paulistana...

Renê, estudante do primeiro ano do ensino médio, sentiu-se, no


mínimo, desconfortável com a seguinte situação ocorrida em
classe. Ele tinha uma apresentação de História e em seu grupo
estavam Bruno, Carlos, Luiza e Guilherme. Os mesmos de
sempre. Cada grupo ficou responsável por pesquisar sobre uma
civilização antiga e, por sorteio, a deles, foi a egípcia. Animados
com o trabalho, a primeira coisa que fizeram foi decidir quem iria
pesquisar o quê a respeito do tema. Não houve brigas e Renê
gostou da sua parte, a história.
Cada um com sua parte, eles tiveram 10 dias para ir atrás de
tudo e até aí, tudo corria as mil maravilhas. Dois dias antes da
apresentação, algo deixou Renê profundamente irritado e o clima
entre eles mudou. Eles haviam combinado de fazer um ensaio na
casa de Luiza para ver o que cada um tinha feito até então, e
Bruno falou que tinha encontrado muito pouco sobre as guerras,
que teve dificuldade de achar material e, por isso, não tinha
Renê não acreditou e imediatamente pensou que Bruno estava
fazendo corpo mole. Ele mesmo já tinha visto algo sobre as guerras
do período que eles estavam estudando na internet. Achou que
Bruno estava tentando fazer alguém do grupo trabalhar para ele.
O encontro na casa de Luiza terminou e o silêncio tomou conta do
grupo. Incomodado com a passividade de todos, Renê, não achando
justo ser prejudicado pelo colega, um pouco antes da apresentação,
foi à sala dos educadores e disse à educadora que Bruno não iria
participar porque teve dificuldades na sua parte.

Para ele, tinha feito justiça e contado a verdade. A educadora


estranhou a atitude e exasperação de Renê, mas não disse nada,
apenas aceitou o informado e pensou que tudo aquilo tinha sido uma
decisão tomada pelo grupo. Na hora da apresentação, Renê foi o
primeiro, e aproveitou a chance para dizer que Bruno não
apresentaria, repetindo o que havia explicado a educadora. Os
outros do grupo ficaram perplexos. Cutucaram Renê discretamente
e imediatamente
 defenderam Bruno, dizendo que ele tinha feito o trabalho e
falaria sim. A partir daí, Renê, encabulado, começou a
questionar seus atos. Nunca pensou que a situação iria causar
tanto desconforto. Sua intenção foi apenas não prejudicar o
grupo, afinal de contas, Bruno não tinha feito nada, em sua
opinião, e ele ficou com medo de tirar nota baixa. Ao final,
todos apresentaram, inclusive Bruno. Os meninos o ajudaram
em sua fala e o trabalho foi apresentado sem mais nenhuma
surpresa de última hora.

 Entretanto, no dia seguinte, um clima diferente havia se


instalado entre eles. Renê estranhou o comportamento dos
outros para com ele. Nenhum quis muita conversa e quando
ele perguntou a Luiza o que estava acontecendo, ela disse:
"Você agiu errado. Você sabe que Bruno sempre foi um dos
mais dedicados e responsáveis do grupo. Você só pensou em
você." As palavras de Luiza soaram como uma crítica que
Renê custou a compreender. Ele ficou chateado por vários
dias, pois, para ele, não tinha feito nada com o propósito de
prejudicar o grupo.
Avaliar-se era preciso...
Aprendendo a ser otimista Há quatro técnicas básicas
para exercitar o otimismo:

Detectar pensamentos automáticos - é importante


reconhecer pensamentos que dão voltas em nossas cabeça
quando nos sentimos mal. Pensamentos assim são, às vezes,
imperceptíveis, mas afetam profundamente nosso estado de
ânimo. Trabalhar o diálogo interno, ou seja, o que dizemos
para nós mesmos em situações adversas é crucial;
Avaliar pensamentos automáticos - implica reconhecer
que os pensamentos que dizemos a nós mesmos, não têm
motivos de serem considerados verdadeiros. Devemos
aprender a reunir provas para determinar a veracidade das
crenças que esses pensamentos expressam;
Dar explicações mais plausíveis - devemos fazer isso
para questionar os pensamentos automáticos decorrentes dos
acontecimentos desagradáveis. Ao inserir uma nova
explicação, conseguimos interromper a cadeia de explicações
negativas e melhorar significativamente nosso
humor;

Praticar o anticatastrofismo - quando as coisas vão mal,


começamos a pensar as piores consequências possíveis e
fantasiamos sobre as implicações mais desastrosas. Isso deve
ser evitado, pois, na maioria das vezes, a catástrofe, como
pensamos, é muito improvável de ocorrer.

Final da estrada, como você se vê?


Atividade
1) Escute a música Titãs - Epitáfio e responda que tipo
de avaliação a pessoa que conta sua história faz? Por
quê? Dê exemplos que suportam sua opinião.
É PRECISO SABER SOBRE O SABER!
Conciliar saberes acadêmicos e não acadêmicos e
cultivar as formas de acessá-los, inclusive nos
momentos de ócio, é uma habilidade fundamental,
uma vez que se dedicar a um Projeto de Vida
ultrapassa a duração do período letivo regular.
É um grande desafio para os jovens de hoje atentar
para as condições favoráveis à
aprendizagem, valendo-se dos recursos disponíveis
para fazê-lo de modo autônomo e responsável,
driblando os constantes apelos que podem distraí-los
de seus objetivos.
1. Ao receber as avaliações finais do ano letivo, a
que conclusões você chegou, em relação a:

2. Das disciplinas do currículo escolar, em quais


você mais aprendeu? Por quê?

3. Em quais você menos aprendeu? Por quê?


Mediante as dificuldades de aprendizagem, quais
as providências que você tomou e quais os apoios
recebidos?
a) Nível de satisfação com o seu próprio desempenho:
b) Impacto do seu desempenho nas suas aspirações e
sonhos. (O que houve de positivo e negativo,
considerando a importância desses impactos no seu
Projeto de Vida) Das reflexões sobre essa trajetória
acadêmica, quais as conclusões a que você chegou
sobre o melhor aproveitamento do ano letivo atual,
de modo a assegurar os êxitos obtidos no ano
passado e melhorar nos aspectos não satisfatórios?
Liste abaixo essas medidas e responda francamente se
elas estão sendo postas em prática
4. Nos momentos em que você não está em aula, se dedica a
alguma atividade que complemente o estudo escolar, indo além
das atividades obrigatórias do currículo?
5. Se a resposta for positiva, conte como isso se dá. Se for
negativa, explique por que não o faz.
b) Quais são as condições mais tentadoras para você não estudar,
mesmo quando dispõe de tempo de sobra para isso? Você sabe
lidar com essa situação? Caso saiba,

6. conte como; caso não saiba, diga qual é a maior dificuldade.

7. Quais os assuntos não contemplados pelo currículo escolar


interessam a você? Você costuma dedicar seu tempo a aprender
mais sobre eles? Como?
8. - Você consegue relacionar esses assuntos, direta ou
indiretamente, ao seu Projeto de Vida? De que maneira?

9. - Quais os lugares que costuma frequentar,


espontaneamente, simplesmente com o intuito de aprender
algo? Há outros que gostaria de frequentar? Quais?

10. - Em média, quanto do seu tempo livre você se dedica a


esses assuntos, ao longo de uma semana? Você se programa
para isso ou se dedica a eles quando lhe “dá na telha”?

11. - Você sabe onde e como acessar os conteúdos do seu


interesse de forma gratuita ou pouco custosa financeiramente?
Fale um pouco sobre isso.
12. - Quais atividades lhe dão a sensação de estar
“perdendo tempo”? Se você sabe que está
desperdiçando o se tempo por quê continua a praticá-
las?

13. - Quando você está estudando, o assunto que for


através da internet, quais os fatores que interferem na
sua concentração e como tenta evitá-los? Você
consegue?
Para Refletir:
10 coisas úteis para aprender na internet
Gaste seu tempo aprendendo a cozinhar cientificamente, tendo aulas
de violão e até entendendo o mercado financeiro – tudo de graça.
A internet é um poço infinito de conhecimentos úteis e gifs de
gatinhos, e por algum motivo a gente passa tempo demais vendo os
últimos e quase nenhum com os primeiros. Com um pouco de
disciplina – eu recomendo se organizar em uma rotina, bloquear redes
sociais que causam distração e ouvir música no fone de ouvido –
você pode encaixar na sua vida cotidiana algumas horas de aula de
qualquer coisa por semana.
Quer aprender a desenhar? Cozinhar? Tocar violão? Dá, e é tudo de
graça. Fizemos uma lista do que você pode aprender agora:
1. Cozinhar cientificamente para chegar ao melhor gosto possível.
Não é segredo que dá para aprender a cozinhar usando a internet.
Agora, usando um viés científico, próprio de engenheiros, isso talvez
você não soubesse. Vá ao Cooking for Engineers para aprender uma
abordagem analítica da comida, que tem como objetivo reunir os
melhores métodos para atingir a melhor crocância no bacon – um
conhecimento que, convenhamos, tem valor imensurável.
2. Desenhar.
Há vídeos do YouTube e tutoriais com fundamentos do desenho, mas o
Drawspace é o mais completo. É um curso de desenho do início ao fim,
que ensina sombras, contornos, técnicas que te ajudam a melhorar sua
noção espacial e até outros tipos de arte. Pense numa escolha de artes
digital gratuita e você terá o DrawSpace
3. Ser bem-sucedido com executivos importantes.
Gente bem-sucedida tem o poder de inspirar. A internet possibilitou que
todos nós tivéssemos pessoas que admiramos como mentores, porque a
rede permite que eles falem direto pra gente. É dessa ideia que o
programa 30 Second MBA, da Fast Company, se aproveita. A série reúne
vídeos em que executivos bem-sucedidos de várias áreas respondem, em
30 segundos, perguntas pertinentes pra quem tem um negócio.

4. Inglês, espanhol, e depois italiano, alemão, francês…


O Duolingo é uma das plataformas de ensino de idiomas mais populares
da internet. Completamente grátis, ele ensina inglês e espanhol pra quem
fala português; e você já fala inglês, a possibilidades se abrem muito
mais: tem francês, alemão, italiano, pra ficar no mais básico, e se você
estiver empolgado, húngaro, russo, romeno, polonês...
5. Se colocar no lugar do outro.
Para mim, a principal virtude do Quora é a capacidade de mostrar
pros usuários a visão de mundo de pessoas que a gente jamais teria
acesso de outra forma. Como é ser milionário? Como é sofrer um
sequestro? Como é ser um astronauta? O Quora reúne relatos ricos de
gente que viveu situações inacreditáveis. De quebra, ainda tira
dúvidas reais sobre coisas muito interessantes.
6. Tocar violão.
Você ainda pode realizar seu sonho de adolescência: nunca é tarde
para aprender a tocar violão. Não se preocupe se você estiver
começando do zero, porque o Justin Guitar tem aulas pra todos os
níveis. Técnicas, exercícios, escalas e até o básico dos acordes: está
tudo lá. Não tem mais desculpa pra você não ser a estrela do luau na
praia.
7. Matemática, história, filosofia, programação, marketing…
Não é de hoje que ganhamos sites incríveis que, em parceria com
universidades estrangeiras, oferecem cursos de alto nível pela internet
gratuitamente. Muitos são super específicos e alguns têm interface meio
complicada. Não é o caso do Khan Academy e do Academic Earth, que
se dedicam a oferecer cursos de matérias mais básicas. Pense em coisas
que vão de Matemática e Física a Sociologia e Psicologia; tem
programação, história, arte e coisas assim, também.
8. Fazer quase qualquer coisa você mesmo.
Sabe aquela sua técnica única para picar cebola? Você pode dividi-la
com a internet no Instructables, enquanto aprende a fazer um
supercapacitor de grafeno (!).
O Instructables é uma plataforma de troca de tutoriais que ensinam a
fazer em casa coisas que, normalmente, a gente compra. Tem projetos
em áreas tipo lifehacking, mas a maioria é mão na massa mesmo:
artesanato, marcenaria, eletrônica… tem tudo lá. Dê uma olhada antes
de pagar uma fortuna em um suporte pro seu iPad.
9. Entender o mercado financeiro.
Eu acho um equívoco que não tenhamos aulas de economia doméstica
e o básico de mercado financeiro no colégio. Todo mundo precisa
entender como essas coisas funcionam. Mas dá pra contornar isso com
a Investopedia. Veja, não vai ser da noite pro dia, mas com um pouco
de tempo e esforço você vai entender os chavões desse mercado e
talvez possa até começar a investir seu dinheiro.
10. Programar.
Eu sei que você já sabe: programar é a habilidade do futuro, há vários
sites que ensinam programação de graça etc, etc. É que o Codeacademy
é mesmo o melhor, e isso vem de alguém que testou vários sites
diferentes. É o mais amigável para quem é completamente iniciante, é
didático, é bonito, é grá
tis e é em português. Se você estiver a fim de aprender a programar,
pode começar por aí que não tem erro.

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