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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF

Disciplina: Realidade socioeconômica e política brasileira

Professora: Karla Carloni

Um estudo da ditadura militar brasileira através de periódicos

Beatriz dos Santos

Maria Antônia Peixoto

Victoria de Lucia

Vitor de Andrade

NITERÓI
2023
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Os atos institucionais são um dos maiores destaques da ditadura civil-militar


brasileira, iniciada em 1 de abril de 1964 graças ao golpe e terminada em 15 de março de
1985, com a eleição de Tancredo Neves. Atos esses essenciais para a suspensão de direitos
políticos, censura e centralização do poder político no líder de estado, por exemplo, e que
possibilitaram com que perseguição, prisão, tortura e assassinato de indivíduos contrários ao
regime fossem realizados pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) e pelos
órgãos militares de organização interna Destacamentos de Operações de Informação –
Centros de Operações de Defesa Interna (DOI/CODI) sem qualquer tipo de punição. Porém,
mesmo com tantas barbáries, os maiores e mais importantes periódicos da época não
enquadraram essa realidade em diversos momentos. Nesse texto iremos explorar os atos
institucionais 1 ao 5 por meio dos periódicos: Jornal do Brasil, O Globo, Correio da Manhã,
Folha de São Paulo e Última Hora. O objetivo deste estudo é entender a postura desses
periódicos frente às imposições estatais dos Atos, ano após ano, através das próprias
publicações obtidas no portal de periódicos nacionais do governo, a Hemeroteca Digital. As
produções diretas de uma sociedade refletem os princípios e entendimentos acerca do mundo
na época em que foram confeccionadas e, por isso, analisar os textos que circulavam nesse
período permite que haja uma compreensão acerca dos fatores externos e internos que
justificavam as posturas adquiridas.
É importante destacar que apesar de todos os acontecimentos da ditadura, ela surgiu
graças ao apoio civil e em nome de uma suposta “defesa da democracia e do país de uma
revolução comunista”. Esses fatores são fundamentais para entender o posicionamento dos
principais jornais da época, que no início do mandato de Castello Branco celebravam aquele
momento como uma revolução e um passo essencial para a retomada da democracia,
supostamente ameaçada pelas Reformas de Base do Governo de João Goulart, muitas vezes
acusado como comunista. Para realizar as medidas extremas e anti-democráticas do regime
sem perder o apoio da população, era necessário conciliá-las com os ideais que o colocaram
no poder, sobre isso, o historiador e professor Daniel Aarão Reis Filho comenta em seu livro,
Ditadura e Democracia no Brasil:
“O golpe pela salvação da democracia transformava-se em revolução, cujos poderes,
exercidos em nome dela e do povo, que a apoiara, estavam nas mãos dos chefes
militares que assinavam o Ato e que detinham força efetiva. Ficava explícito que era
a revolução que legitimava os demais poderes existentes, assim como a própria
Constituição vigente, e não o contrário. O termo foi usado porque era prestigioso,
legitimando, à esquerda e à direita, ambições e programas políticos.” (REIS, 2014:
51)
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É importante pontuar como o Correio da Manhã do Rio de Janeiro apoiou o triunfo


dos militares frente ao então presidente do país. Após uma campanha dura a favor da
deposição de Jango, as matérias publicadas pelo periódico estampavam a palavra “vitória” e
comemoravam o afastamento do Presidente da República. No entanto, reservavam espaço em
todos os editoriais e notícias para expressar a repulsa contra aqueles que ameaçavam restringir
a liberdade de imprensa e a manifestação pública de ideias.
As capas do Correio da Manhã, aos poucos, foram sendo modificadas de passivas a
mais agressivas e adotando posições claras frente ao governo vigente. Principalmente após a
explosão de uma bomba na sede do jornal. Esse evento, em específico, foi noticiado pelo
próprio jornal como sendo um ato de terrorismo na tentativa de censura e de silenciamento
forçado dos editores. Mesmo assim, incluíram uma nota afirmando que estavam se
recuperando e não encerrariam seus trabalhos. Esse episódio se deu dias antes do anúncio do
Ato Institucional nº 5, o mais corrosivo e violento dos atos.
Acerca do Ato Institucional nº 5, o professor Daniel Aarão Reis Filho comentou, agora
em entrevista no podcast IMAM-BR Podcast, que esse ato fortaleceu a tese que ele chama de
“A Utopia do Impasse”, isto é, o Ato concretizou o pensamento compartilhado por
pesquisadores da época acerca da piora gradativa da ditadura e que não haveria outra opção
além da luta armada para enfrentar a ditadura.
Por outro lado, em contradição ao Correio da Manhã (RJ) e ao Última Hora, o Jornal
O Globo, muito influente e consumido à época, declarou abertamente apoio ao governo
ditatorial, comemorando o golpe, camuflando-o sob o conceito de democracia em diversas de
suas manchetes, fazendo uso da mesma justificativa para a situação que o Estado: combate ao
comunismo. A cada Ato anunciado pelo Globo, reafirmava-se a sua condescendência para
com a ditadura vigente, de forma que o Ato nº 5 foi publicado junto a uma nota que
entendia-se que essa edição do ato resolvia fatos perturbadores da ordem estabelecida na data
da “Revolução”.
É interessante notar a influência da linguagem utilizada por cada jornal para
comunicar suas respectivas posturas em relação ao momento político vivido naquele
momento. Enquanto jornais contra a ditadura utilizam palavras e construções simbólicas
como “ameaça” (CORREIO DA MANHÃ, 09/04/1964, página 1), “terrorismo” (CORREIO
DA MANHÃ, 08/12/1968, página 1), “decretado recesso do congresso” (CORREIO DA
MANHÃ, 14/12/1968, página 1), entre outros, os jornais que se posicionam coniventes para
com o governo vigente utilizam “ressurge a democracia!” (O GLOBO, 02/04/1964, página 1),
“volta triunfal” (JORNAL O GLOBO, 09/04/1964, página 1), e “revolução” para se referir ao
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golpe de 1964. As consequências conferidas por essas palavras e expressões é violenta e


cruel, e serve para legitimar todas as manobras executadas pelo Estado.
Com relação ao Jornal do Brasil (RJ), na década de 1950, o jornal passou por uma
reformulação e modernização, em busca de uma maior credibilidade, já que, o periódico
assumia um papel importante no território brasileiro. A imparcialidade na publicação das
notícias era um dos pontos de almejo na nova estrutura, entretanto, no período do regime
militar, a parcialidade era mascarada com uma falsa neutralidade.
Nos primeiros anos de 1960, o Jornal do Brasil aderiu uma posição totalmente
contrária ao Governo do João Goulart, propagando discursos explícitos antagônicos à suposta
correlação do mandato de Jango com o comunismo. Dessa forma, a solução apoiada pelo
jornal foi o golpe militar, com o pressuposto de libertação do sistema ideológico que poderia
ser instaurado pelo presidente antecessor à ditadura. Frequentemente o periódico publicava
notícias comprobatórias de desordem através de manchetes sensacionalistas.
No dia 1 de abril de 1964, a capa do Jornal do Brasil estampou uma série de notícias
que escandalizavam os opositores, assim como legitimavam a ação criminosa dos militares, a
fim de buscar uma validação da população. “Asilados são 20 e presos passam 3 mil”,
“Aparecem as armas da conspiração”, “A traição impressa”, “Armas da subversão” ao lado de
uma declaração do Ministro da Fazenda do período referente aos planos econômicos traçados
pelos militares, “Gouveia vê finanças com otimismo” (JORNAL DO BRASIL, página 1),
ademais, divulgavam alguns detalhes dos Atos Institucionais ainda não instaurados, na
pretensão de familiarizar os cidadãos.
Ao decorrer dos anos, na tentativa de prevalecer com a imparcialidade, o jornal
publicava algumas contradições dos militares, de forma esporádica, mas não veementemente.
“Governador pede fim da censura” (JORNAL DO BRASIL, 08/04/1964, página 1), “[...] o
término da vigência do Artigo 10 do Ato Institucional é motivo de controvérsia: uns dizem
que o dispositivo se extingue no dia 15 de junho, outros no dia 14 e ainda alguns no dia 13,
hoje.” (JORNAL DO BRASIL, 13/06/1964, página 1).
A partir da publicação do Ato Institucional 3, o Jornal do Brasil decide tomar uma
decisão contrária ao apoio dado nos anos anteriores. “O Jornal do Brasil aponta um quadro de
circunstâncias graves e registra a existência de riscos já caracterizados no atual processo
político.” (JORNAL DO BRASIL, 6 e 7/02/1966, página 1), assim como na página 6 é
dissertado sobre o jornal almejar a liberdade dos indivíduos, justificando seu apoio ao regime
militar como uma forma de evitar o comunismo.
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No Ato Institucional 4, o periódico permanece demonstrando sua desaprovação


através das notas do jornal, “[...] os homens que hoje detêm o Poder resolveram, através do
Ato Institucional n°2, manter-se no Poder por mais quatro anos, sem qualquer consulta
popular (JORNAL DO BRASIL, 07/12/1966, página 4). O novo posicionamento do jornal no
ano de 1966 converge com 1964, visto que, o golpe aconteceu sem “qualquer consulta
popular”, e mesmo assim, foi apoiado e incentivado pelo Jornal do Brasil.
É notório, com o Ato Institucional 5, o Jornal do Brasil demonstrou sua indignação de
forma eloquente, na tentativa de não ser censurado. Com esse novo ato o periódico apresentou
todas as problemáticas envolvendo mais cortes de direitos e censuras. Na edição do dia 13 de
dezembro de 1668, as páginas 3 e 4 do jornal estão repletas de classificados - denunciando
talvez, a censura que estaria por vir.
Como definido por Norberto Bobbio (1986), o poder se dispõe em dinâmica através de
diferentes elementos em diferentes posições na sociedade, manifestado na prática através das
formas econômicas, políticas e ideológicas, sempre tendo a influência partindo do agente de
poder para o cidadão comum. De todas essas formas, a que mais tem poder de perpetuar a
aceitação pública de tais influências é a ideológica, que parte dos veículos de mídia para as
pessoas, tendo o poder de naturalizar acontecimentos estranhos ao senso comum, como a
existência exacerbada de assassinos em série segundo os periódicos de jornais como O Globo
e Estadão que apoiaram editorialmente o golpe militar de 1964.
Na capa da Folha da tarde de 17 de abril de 1971, foi manchete a morte de Joaquim de
Alencar Seixas, intitulado pelo jornal como “Assassino do Industrial Boilesen”. A versão
contada pela polícia foi a de que Seixas havia resistido à prisão, o que culminou num tiroteio
fatal, versão esta que foi desmentida apenas em 2023 após um dossiê realizado pela Agência
Pública, tendo acesso a documentos e testemunhos arquivados no Centro de Antropologia e
Arqueologia Forense (Caaf) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No caso do
Industrial Boilesen, a manchete serviu para justificar a morte, evocando o justiçamento, e
maquiando as motivações do acontecimento para a opinião pública. Segundo relato de Ivan
Seixas, filho de Joaquim, manchetes veiculando a morte de seu pai já circulavam na manhã do
dia 17, e Joaquim apenas morreu devido a choques e espancamentos por volta das 19h do
mesmo dia 17.
A dinâmica supracitada deu-se também na naturalização dos atos institucionais, como
mostra a manchete do jornal Folha de São Paulo no dia 28 de outubro de 1965 com os dizeres
garrafais: “País recebe tranquilo Ato Institucional N°2”. Tal prática se evidenciaria apenas um
traço de relações mais profundas entre a Folha e a polícia política, que percorre desde o
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empréstimo de viaturas de distribuição do jornal para descaracterização de operações do


regime que envolviam assassinatos, prisões e bruscas movimentações públicas, até agentes
policiais em cargos de gerência e propina. Conforme o projeto “Responsabilidade de
empresas por violações de direitos durante a Ditadura” da UNIFESP, que teve a Folha de
São Paulo como uma das 9 empresas apuradas, a expansão do grupo se deu conforme a
expansão dos interesses do regime. Outra exemplar expansão foi do Jornal O Globo, que
desde a sua fundação em 1925, nunca teve uma expansão tão expressiva quanto durante o
período ditatorial tendo seu império de comunicação alavancado para a televisão através da
Rede Globo (1965), Som Livre (1969) e Agência O Globo (1974).
O resultado desses esforços revelaram-se eficazes na influência supra referida de
Bobbio, tendo os jornais como ferramenta de profusão da ideologia golpista no cenário que se
antecede aos Atos Institucionais, e que perderam força ao longo do tempo no apoio ao regime.
Em 2005, um relatório produzido pelo grupo Folha detalhou a trajetória do veículo durante o
período ditatorial, documentos estes, que foram decupados e republicados após Carlos Ponce
de Leon, superintendente do grupo Folha ser procurado para entrevista sobre o dossiê feito
pela Agência Pública. Uma semana depois de aceitar apenas responder perguntas enviadas a
sua secretária, Carlos Ponce responde em tom de culpa branda quanto às relações do veículo
com o regime: “A Folha sempre afirmou que, se a cessão de veículos ocorreu, foi de forma
episódica e sem conhecimento nem autorização de sua direção” (Pública, 2023). Em outros
trechos da publicação realizada pela Folha posterior ao dossiê da Agência, traz consigo um
posicionamento que reflete a atual posição dos veículos de mídia apoiadores ao golpe:
Autocomiseração.

“A partir de 1969, coincidindo com o endurecimento do regime militar e o "milagre


econômico", a Folha adotou posição acrítica em relação ao governo e praticou a
autocensura. O recuo é explicado pela vulnerabilidade financeira da empresa e pela
fragilidade do jornal como instituição.” (FOLHA, 2023)

Apesar de alguns dos principais periódicos daquele momento variarem seu


posicionamento diante da ditadura militar, havia outros que se opuseram ao regime e
realizavam críticas explícitas de forma constante. Um dos exemplos mais marcantes é o
Última Hora, que se posicionou de forma crítica desde o início. Sobre o primeiro ato
institucional 1 no dia 9 de abril de 1964 podemos ver uma deslegitimação do regime através
da própria linguagem utilizada pelo periódico, que fala “do chamado ‘ato institucional’ ”, com
o uso de aspas, assim como quando se fala do novo regime, usando também aspas ao falar do
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“estado revolucionário”. Para entender a força dessa escolha, podemos comparar com o Jornal
do Brasil, por exemplo, que sempre se referia à ditadura como “Revolução” com letra
maiúscula. Assim, podemos perceber algumas das formas como o UH se referia ao regime
ironizava e deslegitimava o tratamento engrandecedor que o governo recebia na época.
Na altura do segundo ato institucional, o jornal fortaleceu seu posicionamento opositor
à ditadura. Apesar de existirem vários exemplos dessa intensificação, podemos falar do
referenciamento explícito em relação ao regime utilizando a palavra “ditadura” e a publicação
da carta ao parlamento da UNE (União Nacional dos Estudantes), que foi extremamente
crítica ao governo, por exemplo.
Outra característica interessante dos periódicos da época é a cobertura dos eventos
brasileiros por jornais estrangeiros. Apesar do apoio estadunidense à ditadura militar
brasileira, haviam periódicos muito populares do país norte americano não compartilhavam
das mesmas opiniões que o governo. Na edição de 09/04/1964 do Correio da Manhã, a
matéria “Editorial vê ameaça de direita no Brasil” traz os posicionamentos do New York Post,
que diz que “Será trágico se o Brasil (...) instala um governo ditatorial que nem leva a cabo a
reforma social, nem respeita a liberdade política. Os signos são aziagos e a saudação de
Washington ao novo regime já está se tornando vazia”. Logo, é interessante notar como o
próprio Correio da Manhã se aproveita da liberdade da imprensa estadunidense de contrariar
os discursos governamentais locais para incluir um discurso contrário à ditadura em suas
páginas de forma indireta, nas palavras de outros, suavizando sua culpabilidade pelo discurso
publicado.
Em suma, através dessa análise podemos entender que os periódicos brasileiros
durante o período ditatorial militar não tinham posicionamentos uniformes. O Jornal do Brasil
com seu apoio explícito à ditadura até o terceiro ato institucional, quando decide começar a
realizar críticas firmes, que se mantêm até o quinto ato. Enquanto O Globo, fortalecido pelo
próprio governo, manteve um apoio estável até mesmo diante do ato considerado mais grave.
O Correio da Manhã foi vítima de um ataque terrorista, se posicionou contra o regime
estabelecido, embora tenha apoiado o golpe em um primeiro momento. Já na Folha de São
Paulo, além do apoio explícito em suas páginas, também foi conivente com a ditadura ao
financiá-la materialmente. Por fim, o Última Hora, que manteve posicionamento opositor do
início ao fim e por isso sofreu fortes censuras, principalmente a partir do quinto ato. No fim,
após muita pressão, mesmo aqueles que se mantiveram firmes a favor da ditadura, tiveram de
vir à público para realizar a manutenção de seus discursos. Dessa forma, é possível perceber a
relação entre o posicionamento de tais jornais e suas influências sobre a sociedade brasileira, e
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a complexidade que envolve toda a situação. No mais, urge a necessidade de mais estudos
sobre essa área da Comunicação entrelaçada com a História e a Sociologia, para que os
entendimentos acerca desse período sejam debatidos em prol do avanço democrático e do
afastamento de regimes anti-democráticos.
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BIBLIOGRAFIA
REIS, Filho. Ditadura e Democracia no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
Podcast: IMAM - BR Podcast - Entrevista com o Professor Dr. Daniel Aarão Reis
GUARNIERI, D. C. Os periódicos brasileiros e sua trajetória na década de 1960 / Brazilian
periodicals and their history in the 1960’s. Brazilian Journal of Development, [S. l.], v. 7, n. 8,
p. 77357–77375, 2021. DOI: 10.34117/bjdv7n8-109. Disponível em:
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/33944. Acesso em: 4
nov. 2023.
OLIVEIRA, André, Maio de 1968 não foi um mês no Brasil, mas um ano inteiro. El País. São
Paulo: 09 de junho de 2018.
QUADROS, Vasconcelo, Documentos indicam que aliança da Folha com a ditadura foi mais
forte do que jornal admite. Agência Pública, 04 de Julho de 2023
Podcast: Brasil republicano - O Golpe Civil-Militar de 1964 - Entrevista com o Professor
Jorge Ferreira
Chammas, EZ (2012). A ditadura militar e a grande imprensa: os editoriais de JB do Correio
da Manhã entre 1964 e 1968. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-graduação em
História Social). Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-13122012-101040/publico/2012_Eduar
doZayatChammas.pdf. Acesso em: 9 nov. 2023.
BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política. 11º Edição. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 1983.

PERIÓDICOS CITADOS
ÚLTIMA HORA, 27 de outubro de 1965 (edição B01692) (página 2) - RETIRADO DA
HEMEROTECA NACIONAL, ACESSO EM 01/11/2023
ÚLTIMA HORA 9 de abril de 1964 Autor: Flávio Tavares (edição 01273) (página 2) -
RETIRADO DA HEMEROTECA NACIONAL, ACESSO EM 01/11/2023
ÚLTIMA HORA 27 de outubro de 1965 (edição B01692) (página 3) - RETIRADO DA
HEMEROTECA NACIONAL, ACESSO EM 01/11/2023
CORREIO DA MANHÃ, 09 de abril de 1964, RJ (página 1) - RETIRADO DA
HEMEROTECA NACIONAL, ACESSO EM 01/11/2023
CORREIO DA MANHÃ, 08 de dezembro de 1968, RJ (página 1) - RETIRADO DO
MEMÓRIA O GLOBO, ACESSO EM 08/11/2023
CORREIO DA MANHÃ, 14 de dezembro de 1968, RJ (página 1) - RETIRADO DO
MEMÓRIA O GLOBO, ACESSO EM 04/11/2023
O GLOBO, 02 de abril de 1964, RJ (página 1) - RETIRADO DO MEMÓRIA O GLOBO,
ACESSO EM 04/11/2023
O GLOBO, 09 de abril de 1964, RJ (página 1) - RETIRADO DO MEMÓRIA O GLOBO,
ACESSO EM 04/11/2023
JORNAL DO BRASIL, 07/12/1966, RJ (página 4) - RETIRADO DA HEMEROTECA
NACIONAL, ACESSO EM 02/11/2023
JORNAL DO BRASIL, 08/04/1964, RJ (página 1) - RETIRADO DA HEMEROTECA
NACIONAL, ACESSO EM 02/11/2023
JORNAL DO BRASIL, 13/06/1964, RJ (página 1) - RETIRADO DA HEMEROTECA
NACIONAL, ACESSO EM 03/11/2023
JORNAL DO BRASIL, 6 e 7/02/1966, RJ (página 1) - RETIRADO DA HEMEROTECA
NACIONAL, ACESSO EM 02/11/2023
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JORNAL DO BRASIL, 07/12/1966, RJ (página 4 e página 6) - RETIRADO DA


HEMEROTECA NACIONAL, ACESSO EM 03/11/2023
JORNAL DO BRASIL, 07/04/1964, RJ (Página 1) - RETIRADO DA HEMEROTECA
NACIONAL, ACESSO EM 9/11/2023
JORNAL DO BRASIL, 06 e 07/02/1966, RJ (Página 6) - RETIRADO DA HEMEROTECA
NACIONAL, ACESSO EM 9/11/2023
JORNAL DO BRASIL, 13/12/1968, RJ (Página 1) - RETIRADO DA HEMEROTECA
NACIONAL, ACESSO EM 9/11/2023
JORNAL DO BRASIL, 13/12/1968, RJ (Página 3 e 4) - RETIRADO DA HEMEROTECA
NACIONAL - ACESSO EM 9/11/2023

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