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II - leis complementares;
Devem ser adotadas para regulamentar assuntos específicos, quando
expressamente determinado na Constituição da República. Importante: Só é
preciso elaborar uma Lei Complementar quando a Constituição prevê que esse
tipo de lei é necessária para regulamentar uma certa matéria.
O quórum para aprovação de projeto de lei complementar é maioria absoluta das
duas Casas do Congresso (41 senadores e 257 deputados). A votação no Senado
é feita em turno único, mas na Câmara realiza-se em dois turnos.
Exemplos: LCP 101 (LRF) – previsão: art. 165, § 9º; LCP 64 (Inelegibilidades) –
previsão: art. 14, § 9º; LCP 123 (Micro e pequenas empresas) – previsão: art. 146,
d.
Lista de LCPs: https://www4.planalto.gov.br/legislacao/portal-legis/legislacao-
1/leis-complementares-1/todas-as-leis-complementares-1.
IV - leis delegadas;
Feita pelo presidente da República, que solicita concessão especial ao Congresso,
ou seja, uma delegação do Legislativo para poder elaborar a lei. Não podem ser
objetos de lei delegada atos de competência exclusiva do Congresso, da Câmara
e do Senado, nem temas relacionados com a organização do Judiciário e do
Ministério Público. Outros assuntos que ficam fora da lei delegada: nacionalidade,
cidadania, direitos individuais, políticos, eleitorais, planos plurianuais e
orçamentos.
Art. 68, CF.
Em desuso.
Lista de leis delegadas: https://www4.planalto.gov.br/legislacao/portal-
legis/legislacao-1/leis-delegadas-1.
V - medidas provisórias;
É um instrumento com força de lei, adotado pelo presidente da República, em
casos de relevância e urgência para o país. Produz efeitos imediatos, ou seja, já
vale ao mesmo tempo em que tramita no Congresso, mas depende de aprovação
da Câmara e do Senado para que seja transformada definitivamente em lei.
Art. 62, CF;
O prazo de vigência da MP é de 60 dias, prorrogável uma vez por igual período.
Depois do 45º dia da publicação, se não tiver sido votada, a MP tranca a pauta de
votações da Casa em que estiver tramitando. Na Câmara, o trancamento ocorre se
a MP já tiver sido votada na comissão mista e lida no Plenário. Sem isso,
considera-se que não chegou à Casa, já que a comissão mista é um órgão do
Congresso Nacional e não da Câmara.
Caso a MP seja aprovada sem alteração pela Câmara ou pelo Senado, ela é
promulgada pelo Congresso Nacional, sem exigência de sanção presidencial.
Se a Câmara ou o Senado rejeitar a MP ou se ela perder a eficácia, os
parlamentares têm que editar um decreto legislativo para disciplinar os efeitos
jurídicos gerados durante sua vigência.
VI - decretos legislativos;
Regula matérias de competência exclusiva do Congresso, conforme art. 49 CF.
VII - resoluções.
São utilizadas para normatizar matérias que produzem efeitos internos às Casas
Legislativas: arts. 51 e 52 da CF.
Decretos Regulamentares: servem para garantir a fiel execução de uma lei que já existia,
ou seja, eles apenas detalham como a lei deve ser aplicada.
Pirâmide de Kelsen: hierarquia das leis.
Vacatio legis: Expressão latina que significa vacância da lei, correspondendo ao período
entre a data da publicação de uma lei e o início de sua vigência. Existe para que haja prazo
de assimilação do conteúdo de uma nova lei e, durante tal vacância, continua vigorando
a lei antiga. A vacatio legis vem expressa em artigo no final da lei da seguinte forma:
“esta lei entra em vigor após decorridos (o número de) dias de sua publicação oficial”.
Prazo de vigor: Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país
quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada (art. 1º, LINDB).
Vício de iniciativa: ocorre quando um projeto de lei cuja proposição cabe exclusivamente
a um Poder é iniciado por outro (Exemplo: art. 153, CF).
Importantes regras da LINDB: arts. 1º a 6º.
Importante: existência, validade, eficácia, vigor e vigência da lei.