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Planejamento Orçamentário

AFO
Podem sofrer alteração por serem leis ordinárias
Art. 165 da CF 88: Leis de iniciativa do
Poder Executivo estabelecerão: PPA,
LDO, LOA

Apenas orçamentos fiscal e de


investimento diminuem desigualdades
Competência para legislar é sobre
Direito Financeiro Orçamentário
concorrente

LOA
PPA Compreende os orçamentos:
Fiscal: residual (todos os órgãos)
Investimento: Empresas Estatais
Engloba a LDO que contém a LOA
independentes (maioria de capital social da
4 anos: inicia-se no 2º mandato
União)
presidencial e finda-se no 1º ano do
Seguridade Social: saúde, previdência e
mandato seguinte
assistência
Diretrizes, Objetivos e Metas
Estima a receita
Forma regionalizada
Fixa Despesa
Despesas de Capital (+ outras
Pode prever despesas para exercícios
decorrentes)
seguintes (que terão continuidades)
Programa de Duração Continuada
Qualquer instrumento que
ultrapassar o exercício deve LDO
constar previamente no PPA
(obras).
Dispõe sobre alterações na legislação tributária
Orienta a LOA
Metas e prioridades para o exercício seguinte
Estabelece política de aplicação nas agências de fomento
Estabelece política fiscal (trajetória sustentável da dívida)
TIPOS

1 Executivo: regime autoritários


Legislativo: viés parlamentarista
Misto: modelo atual do BR (Executivo + Legislativo)

ESPÉCIES
Conceitos e Clássico/Tradicional: Incrementalismo; ajustes
Técnicas
Orçamentárias
2 marginais; não havia planejamento; foco no controle.

Base Zero: não havia parâmetro anterior; exige


reavaliação e novas justificativas de todos

Programa: Planejamento, objetivos, metas,


indicadores e resultados, modelo atual no BR

ORÇAMENTO
PARTICIPATIVO

3 Sociedade participa
Não vincula o Poder Legislativo
ex.: audiências públicas
FUNÇÕES CLÁSSICAS
DO ORÇAMENTO

ALOCATIVA DISTRIBUTIVA ESTABILIZADORA

1 2 3
Distribuição de Estabilidade
Alocação de
renda econômica
recursos em bens e
Ex.: programas Ex.: juros,
serviços
sociais inflação, nível de
Ex.: saúde, obras,
impostos emprego
educação
progressivos

Normas Gerais = União – Lei nº 4.320/64


Normas Específicas = E/DF – que não contrariem a da União
CICLO ORÇAMENTÁRIO
Processo de concretização de leis orçamentárias
Duração superior ao ano civil
Tem 4 fases (banca pode citar até 8 fases incluindo PPA e LDO)
É contínuo e suas fases não podem ser aglutinadas

1 2 3 4
ELABORAÇÃO DISCUSSÃO EXECUÇÃO CONTROLE
Consolidação: SOF / MPO APROVAÇÃO Prévio
Arrecadar as receitas e Concomitante
Iniciativa: Chefe do
CMO: examinar + parecer realizar as despesas Posterior
Executivo por mensagem
presidencial CN: aprovar (Regimento Interno
Comum) RREO Externo
Demais Poderes: autonomia
(limites na LDO) Alteração do PL: bimestral AVALIAÇÃO
PR – só o não analisado pela competência do Poder
CMO Executivo Eficiência: otimização
PRAZOS Eficácia: metas
CN – Emendas Parlamentares Metas bimestrais de
Envio ao Legislativo: arrecadação Efetividade: impacto
PPA – 31/8
LDO – 15/4; LOA – 31/8
Devolução do Executivo:
PPA – 22/12;
LDO – 17/7; LOA – 22/12
EMENDAS PARLAMENTARES
art. 166 §§ 3º, 9º da CF 88

Impositivas Sempre é o Chefe do


De redação Execução obrigatória As Emendas Individuais Executivo que envia o
Erros/omissões podem ser destinadas Projeto de Lei
legais Individual: 2% da RCL
indicação de a)Transferências Os prazos do ADCT não
do ano anterior, sendo são de cumprimento
recursos Especiais para outros
metade para saúde Entes obrigatório pelos
(provenientes
mínimo 70% para Capital demais Entes
apenas de anulação) Dos 2% = 1% para independe do convênio
Deputado; 0,45% para vedado para pessoal A Sessão Legislativa não
A indicação não Senador será interrompida sem
anula pessoal, dívida b) Finalidade Definida aprovação da LDO (não
e transferências Bancada: 1% da RCL área de competência haverá recesso)
constitucionais do ano anterior constitucional da União
Se a LOA não for
1 aprovada no prazo, a
Elaboração execução será por
duodécimo (1/12) do
montante previsto no PL
Controle e LOA Aprovação 2
4
Avaliação Método de Consolidação

Execução SOF
3 ÓRGÃO
UNIDADE
Art. 62 da CF 88:
CN decidirá acerca dos efeitos de uma MP não convertida em lei

CRÉDITOS Despesas não computadas ou insuficientemente dotada na LOA

ADICIONAIS
Todo crédito adicional é orçamentário

TIPOS
Mecanismo retificador
Suplementar: alterações quantitativas –
Lei nº 4.320/ insuficiente

Especial: alterações qualitativa +


quantitativa – computada

FONTES PARA ABERTURA Extraordinário: alterações qualitativa


(características/atributos) +
1) Superávit financeiro (31/12) quantitativa (dinheiro)
2) Excesso de arrecadação Aumenta o valor global da LOA
Não há igualdade entre os tipos
3) Operações de crédito
4) Anulação total ou parcial
5) Recursos sem despesas correspondentes Vetado pelo PR
6) Reserva de contingência
Não existe priorização de fonte
Os demais Poderes (Judiciário e Legislativo) e órgãos
autônomos (MP) farão abertura de crédito suplementar por
portaria própria, quando já autorizado na LOA

CRÉDITOS
ADICIONAIS O reforço de um crédito especial/extraordinário será
classificado como especial/extraordinário, pois o parâmetro de
definição é a existência na LOA inicial

SUPLEMENTAR ESPECIAL EXTRAORDINÁRIO

FINALIDADE reforçar dotação dotação nova imprevisibilidade na vigência

lei específica (LOA, Decreto lei específica não depende de MP (ou Decreto
AUTORIZAÇÃO
executivo ou própria lei) própria lei para Entes sem MP)

ABERTURA obrigatória obrigatória facultativa

exceções à
VIGÊNCIA restrita ao exercício (últimos 4 meses do exercício)
anualidade
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
UNIDADE
UNIVERSALIDADE
TOTALIDADE

A LOA CONTERÁ TODAS AS RECEITAS E


1 LOA APENAS PARA CADA
DESPESAS
ENTE

EXCLUSIVIDADE ANUALIDADE

A LOA NÃO CONTERÁ VIGÊNCIA LIMITADA A UM ANO


CONTEÚDO ESTRANHO À EXCEÇÃO: CRÉDITOS ESPECIAIS E
RECEITA E DESPESA EXTRAORDINÁRIOS (ÚLTIMO 4
EXCEÇÃO: CRÉDITO MESES)
SUPLEMENTAR E OPERAÇÕES
DE CRÉDITO (EMPRÉSTIMOS)
ORÇAMENTO BRUTO
DISCRIMINAÇÃO / ESPECIFICAÇÃO
VEDA QUAISQUER DEDUÇÕES NA LOA

VEDA DOTAÇÕES (VALOR


AUTORIZADO) GLOBAIS
EXCEÇÃO: PROGRAMAS QUANTIFICAÇÃO
ESPECIAIS E RESERVA DE
CONTINGÊNCIA VEDA DOTAÇÕES ILIMITADAS
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

PROIBIÇÃO DO ESTORNO
CLAREZA
VEDA REMANEJAMENTO SEM
LOA CLARA E INTELIGÍVEL
AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIA
EXCEÇÃO: PARA CIÊNCIA,
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
LEGALIDADE

EXIGE FORMALIZAÇÃO
EQUILÍBRIO LEGAL

DESPESAS COMPATÍVEIS COM


RECEITAS
PROGRAMAÇÃO

PLANEJAMENTO,
NÃO AFETAÇÃO
OBJETIVOS E METAS
VEDA A VEICULAÇÃO DE IMPOSTOS
A DESPESAS ESPECÍFICAS
EXCEÇÃO: SAÚDE (15%);
EDUCAÇÃO (18%); TRANSFERÊNCIA EXATIDÃO
CONSTITUCIONAL (REPARTIÇÃO);
REALISMO NA PREVISÃO
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA;
DE RECEITAS
GARANTIA À UNIÃO
OUTRAS VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

1) Iniciar programas não incluídos na LOA


2) Despesas/obrigações acima dos créditos concedidos
3) Operações de crédito acima das despesas de capital Regra de Ouro: salvo autorização
legislativa por CMA

4) Usar o OF/OSS para suprir déficit de empresas, sem autorização legislativa


5) Empréstimos e transferências voluntárias para pagamento de pessoal

REQUISITOS PARA AUMENTO DE PESSOAL

1) Disponibilidade orçamentária
2) Autorização na LDO EXCETO: para EP e SEM

EP = Empresa pública
SEM = Sociedade de Economia Mista
Recomenda-se uniformidade nas classificações orçamentárias ao longo
dos sucessivos exercícios, a fim de permitir comparações no mesmo
Ente federativo

Observações
Nunca haverá gasto que não se encontra na LOA

Emergência abre-se crédito adicional

autorizado já é LOA;
salvo autorização legislativa pela maioria absoluta

Disponibilidade é dispensada para recompor perdas inflacionadas, obrigatório ano anterior

Não é necessária disponibilidade orçamentária e autorização na LDO para revisão geral de servidores
(recomposição inflacionária – art. 37, X, CF 88)
RECEITA PÚBLICA

Orçamentária Extraorçamentária Intraorçamentária


Em regra, prevista na LOA Recursos transitórios entre órgãos do
Financia gastos públicos mesmo Ente
Compromisso de devolução

Não depende de autorização


legislativa
ARO
Caução
Emissão de moeda
Finanças

Operação de Operação de crédito por


crédito Orçamentária antecipação da Receita Extraorçamentária

ARO = Antecipação da Receita Orçamentária


CLASSIFICAÇÕES
FONTE / DESTINAÇÃO DÍVIDA ATIVA
Indica se o recurso é ordinário Créditos a favor da fazenda pública, não
(livre) ou vinculado (condicionado recebidos no prazo
a à finalidade específica) Natureza tributária ou não-tributária
Inscrito pela Procuradoria de cada Ente

NATUREZA

Tributos
Contribuições Operações de crédito
Patrimoniais CORRENTE alienação de bens CAPITAL
Industriais (AGRO) amortização de empréstimos
Serviços, outros
que não precisa dar nada em troca

Categoria Econômica
Origem
Espécie
Desdobramento Principal
Tipo Juros é sempre corrente
Multa
Dívida Ativa
Classificação Orçamentárias QUANTO À COERCITIVIDADE
da Receita
1 Originária: de direito privado
Derivada: soberania do Estado (tributos e multas)

PATRIMÔNIO
QUANTO À EFETIVIDADE
ATIVO PASSIVO

Bens e serviços + Obrigações = PL


2 Efetiva: aumenta o PL
Não efetiva: não altera o PL

As receitas não efetivadas geram o reconhecimento


de débito e/ou obrigações correspondentes
TRIBUTOS
Nem todas as Receitas passam por todos os estágios (dotação)
Impostos
taxas Pelo viés orçamentário, a Receita será reconhecida
sociais e
contribuições de melhoria pelo Regime de Caixa na arrecadação
econômicos
aluguel, rendimentos e royalties (art. 35 da lei nº 4.320/64)

Previsão: estimativa na LOA

Estágios Lançamento: verifica a procedência/sujeito passivo


da
Arrecadação: contribuinte paga ao banco
Receita
de cada Ente
Recolhimento: banco transfere para a conta única do tesouro

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