Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PLANEJAMENTO EM SAÚDE
Professor: DARLAN THOMAZ
QUE BOM
QUE VOCÊ
VEIO!
JÁ VAI COMEÇAR NOSSA CONVERSA SOBRE
PLANEJAMENTO EM SAÚDE...
ENQUANTO ISSO…
Escolha um lugar confortável para você sentar e
se acomodar
Que tal pegar uns biscoitinhos pra disfarçar a
fome, uma água, um chá...
E se você pegasse um caderno e uma caneta para
anotações?
Darlan Thomaz
2. O que é planejamento?
i. Planejamento governamental
a. Sobre os instrumentos
c. Sobre os instrumentos
Valores mínimos a
serem aplicados
União: o valor empenhado
no exercício financeiro
anterior, acrescido de, no
mínimo, o percentual
correspondente à variação
do PIB;
Estados e DF: no mínimo,
12% do valor arrecadado
através dos impostos;
Municípios: no mínimo, 15%
do valor arrecadado
através dos impostos;
Fonte: (LC 141/2012)
O arcabouço institucional e decisório do SUS
NÍVEL
NACIONAL
ESTADUAL
REGIÃO
Gestor MUNICIPAL
(Autoridade Ministério da Secretarias Secretarias
Saúde Estaduais -
Sanitária) Municipais
”Planejamento consiste em se
definir com antecedência o
que será feito para mudar
condições insatisfatórias no
presente ou evitar que
condições adequadas
venham a deteriorar-se no
futuro.” (CHORNY, 1998).
2-7
“A noção mais simples de planejamento é a de não-
improvisação. Uma ação planejada é uma ação não-
improvisada e, nesse sentido, fazer planos é coisa conhecida
do homem desde que se descobriu com capacidade de
pensar antes de agir (...)” (GIOVANELLA, 1991).
3-7
“Planejar significa pensar antes de agir, pensar sistematicamente,
com método; explicar cada uma das possibilidades e analisar
suas respectivas vantagens e desvantagens, propor-se a
objetivos. É projetar-se para o futuro, porque as ações de hoje
terão sido eficazes, ou ineficazes, dependendo do que pode
acontecer amanhã e do que pode não acontecer (...)”
(HUERTAS, 1996)
4-7
O planejamento representa a
tarefa de traçar as linhas gerais do
que deve ser feito e dos métodos
de fazê-lo, a fim de atingir os
objetivos organizacionais (GULICK,
s.a. apud CHIAVENATO, 2003, p. 87)
6-7
darlanthomaz@yahoo.com.br
AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO!
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão do SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. - Brasília: CONASS, 2003. 248
p. Cap. 7, Informação e informática em saúde, p. 99 – 111.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de planejamento no SUS / Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz. – 1. ed., rev. – Brasília : Ministério da Saúde,
2016. 138 p. : il. – (Série Articulação Interfederativa; v. 4). ISBN 978-85-334-2327-5.
BRASIL. Ministério da Saúde. Pactos pela vida, em defesa do SUS e de gestão. Diretrizes operacionais. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Planejamento do SUS. Uma construção coletiva. Organização e funcionamento. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19
de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação
interfederativa, e dá outras providência.
CHORNY, A. H. Planificación em salude: vieja ideas em nuevas ropajes. Cuardenos médicos y sociales, Argentina, v.73, p.23-44, 1998.
CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, 8, 1986. Brasília, Anais. Brasília: Ministério da Saúde, 1987.
DIEESE Introdução ao Planejamento Estratégico Situacional (P.E.S.).
GIOVANELLA L. A proposta de Mario Testa para o planejamento em saúde. In: Giovanella L, organizadora. Planejamento estratégico, programação e
orçamentação em saúde: textos de apoio. Rio de Janeiro: ENSP; 1992. [ Links ]
GIOVANELLA, L. As origens e as correntes atuais do enfoque estratégico em planejamento de saúde na América Latina. Cadernos de Saúde Pública. Rio de
Janeiro, 7(1):26, 1991.
GIOVANELLA, Lígia. Planejamento estratégico em saúde: uma discussão da abordagem de Mário Testa. Cad. Saúde Pública, Apr./June 1990, vol. 6, n° 2, p. 129-
153. ISSN 0120-311X.
HUERTAS, F. O método PES: entrevista com Matus. São Paulo: Fundap, 1996.
MATUS, C. Fundamentos da planificação situacional. In: RIVERA, F.J.U. (Org.). Planejamento e programação em saúde: um enfoque estratégico. São Paulo:
Cortez, 1989. p.105-176.
MATUS, Carlos. Planificação, Liberdade e Conflito. Mimeo.
Matus, Carlos. Política, planejamento e governo. Brasília: IPEA, 1993.
TEIXEIRA, C. F. 1994. A construção social do planejamento e programação local da vigilância a saúde no Distrito Sanitário. In: Planejamento e programação local
da Vigilância da Saúde no Distrito Sanitário (E. V. Mendes, org), p. 43-59, OPS. Série Desenvolvimento de serviços de saúde, nº 13, Brasília.
UFMS, Pós Graduação em Atenção Básica em Saúde da Família. Módulo de Planejamento em Saúde. Disponível em http://virtual.ufms.br/objetos/Unidade2/obj-
un2-mod1/3.html.
VIEIRA, Fabíola Supino. Avanços e desafios do planejamento no Sistema Único de Saúde. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2009, vol.14, suppl.1, pp.1565-1577. ISSN
1413-8123. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232009000800030.
LIMA, LD. A coordenação federativa do sistema público de saúde no Brasil. In FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. A saúde no Brasil em 2030 - prospecção estratégica
do sistema de saúde brasileiro: organização e gestão do sistema de saúde [online]. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos
Estratégicos da Presidência da República, 2013. Vol. 3. pp. 73-139. ISBN 978-85-8110-017-3. Available from SciELO Books.
Normas relevantes
Lei n° 8.080, de 19/09/90 – os artigos 36 e 37 dessa Lei definem que o processo de planejamento e orçamento do SUS será ascendente, do nível
local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em
planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.
Lei n° 8.142, de 28/12/90 – essa lei dispõe sobre a participação da comunidade no SUS, mas também sobre as transferências intergovernamentais de
recursos financeiros na área da saúde.
Emenda Constitucional 29 – altera os arts. 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal e acrescenta artigo ao Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde. Foi regulamentada pela Lei
Complementar 141 de 13/01/2012.
Portaria GM/MS 4.279 de 30/12/10 – A Rede de Atenção à Saúde organiza-se a partir de um processo de gestão da clínica associado ao uso de
critérios de eficiência microeconômica na aplicação de recursos, mediante planejamento, gestão e financiamento intergovernamentais cooperativos,
voltados para o desenvolvimento de soluções integradas de política de saúde.
Decreto 7.508 de 28/06/11– regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da
saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. Os artigos 15 a 19 tratam do processo de planejamento da saúde, suas características, seus
instrumentos, ferramentas e a participação dos fóruns de pactuação do SUS e da sociedade nesse planejamento.
Resolução CIT nº 1 de 29/09/11 – estabelece diretrizes gerais para a instituição de Regiões de Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nos
termos do Decreto Nº 7.508, de 28 de junho de 2011.
Lei Complementar 141 de 13/01/12 – regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem
aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde.
Portaria GM/MS 2.135 de 25/09/13 – estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do SUS detalhando o que está expresso na
Lei 8.080/90, no Decreto 7.508/11 e na LC 141/12.
Resolução CIT n. 23, de 17/06/17 – Estabelece diretrizes para os processos de Regionalização, Planejamento Regional Integrado, elaborado de forma
ascendente, e Governança das Redes de Atenção à Saúde no âmbito do SUS
Resolução CIT n. 37, de 22/03/2018 – Dispõe sobre o processo de Planejamento Regional Integrado e a organização de macrorregiões de saúde.