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DISCIPLINA: GESTÃO PÚBLICA

Profa. Dra. Margarete Gomes


OBJETIVO DO CURSO
Dotar o servidor de visão basilar sobre Gestão Pública abordando:

Orçamento e Controles Internos e Externos:


• Orçamento e planejamento;
• Modelos orçamentários no Brasil;
Formulação e avaliação de Políticas Públicas:
• Programação e Execução Financeira;
• Formulação das políticas públicas;
• O controle da Execução orçamentária.
• Gestão das políticas públicas;
• Avaliação das políticas públicas.
Gestão de Pessoas no Setor Público:
• Introdução a moderna gestão de pessoas;
• Gestão de pessoas de forma estratégica;
• Sistema integrado de gestão de pessoas.
Procedimentos de Avaliação
Método: Construção coletiva do conhecimento e de saberes.
Avaliação:
➢ Frequência em aula.
➢ Participação nos debates;
➢ Resolução de situações apresentadas em sala;
➢ Participação em trabalhos em grupo;
➢ Participação na construção coletiva das tarefas e apresentação
em grupo de 2 (duas) atividades avaliativas solicitadas.
OBS: Celular no modo vibrar ou silencioso, não será permitido atender
em sala, se precisar com urgência responder, deve sair de sala.
Orçamento e Controles Internos e Externos

• Orçamento e planejamento;
• Modelos orçamentários no Brasil;
• Programação e Execução Financeira;
• O controle da Execução orçamentária.
Orçamento e Controles Internos e Externos

• Orçamento e planejamento
Orçamento Público
Planejamento de Previsão de arrecadação de Receitas(impostos,
taxas, contribuições...) e Fixação de Despesas Públicas, para
realização das Políticas Públicas por meio de Programas, Projetos,
Atividades e Operações Especiais para um determinado período de
tempo, aprovados através de Leis.

Importância Básica
• Preocupação com as finanças públicas;
• Controlar a função administrativa (pensamento empresarial);
• Essencial frente a falta de recursos;
• Atender as demandas da sociedade;
• Organizar e priorizar as ações do Estado.
Base Legal do Orçamento Público
• Lei 4.320/1964
Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
• Decreto-Lei N. 200/1967
Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá
outras providências.
Dos Princípios Fundamentais; Capitulo I, que trata do planejamento composto de:
a) plano geral de governo; b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual (4 anos - PPA);
c) orçamento-programo anual; d) programação financeiro de desembolso.
• Constituição Federal/1988
A Constituição de 1988, define as principais regras orçamentárias a serem seguidas pelos poderes constituídos.

No Brasil adotou-se o orçamento programa, que indica não só as contas públicas em determinado
exercício, mas especialmente demonstra a política econômico-financeira e o programa de governo.
Todas as disposições constantes do orçamento anual devem ser compatíveis com o planejamento
constante do plano plurianual.
É disciplinado nos arts. 165 a 169 da Constituição Federal de 1988. Qualquer despesa pública
deve ser necessariamente prevista no Orçamento.

• LRF, 101/2000.
Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.
Princípios Orçamentários
• Princípio da Universalidade, onde todas as receitas e despesas devem estar incluídas na peça orçamentária, sem
exceção. (art. 165 § 5°, I e III)

• Princípio da Unidade, embora contenha uma infinidade de pequenos orçamentos setorizados, tecnicamente o
orçamento é uno. Isto quer dizer que o orçamento obedece a um só planejamento, na mesma estrutura, seguido o
mesmo método. (art. 165, § 1° e § 5°)

• Princípio da Anualidade, a lei orçamentária vigora exatamente por um ano. (art. 165, III)

• Princípio da não Vinculação ( art. 167, IV), no orçamento não pode constar vinculação da receita de impostos a
qualquer órgão ou fim específico. As exceções ficam por conta das transferências que devem ser aplicadas na
manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212), nas ações e serviços públicos de saúde (art. 198, § 2°) e das
arrecadações comprometidas como garantia do pagamento da dívida da União (art., 167, § 4°).

• Princípio da Exclusividade, o orçamento não pode conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa. (art. 165, § 8°)

• Princípio da Programação, todos os planos e programas devem estar de acordo com o plano plurianual. (art. 165, § 4°)

• E por fim, o Princípio da legalidade, o orçamento somente pode ser instituído por lei. (art. 165, caput)
Instrumentos do orçamento público

O modelo orçamentário para a gestão dos gastos financeiros públicos tem


por base três leis PPA, LDO E LOA.

• Plano Pluri Anual - PPA (no Estado 1.981/2023)

• Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO (no Estado 1950/2021 – LDO- Estadual)

• Lei Orçamentária Anual - LOA (no Estado 1982/2021)


Instrumentos do orçamento público

Primeiro é importante entendermos que o PPA é a base, ou seja, o


grande marco do orçamento que servirá de sustentação para o
desenvolvimento da LDO que é a diretriz da LOA, que, por fim, é o
orçamento propriamente dito para organizar e limitar a Administração.
• PPA – Plano Plurianual (Artigo 165,§ 1º)
“A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada,
as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal, estadual e
municipal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada.”

Orçamento / Plano Plurianual (PPA)

• É o instrumentos de planejamento criados pela Constituição Federal,


conforme estabelecido no art.165, incisos I e II.
• O Plano Plurianual (PPA) estabelece as diretrizes, objetivos e metas da
Administração Pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada.
• Aprovado no 1º ano de cada período de Governo, submetido à apreciação da
Assembleia Legislativa até o dia 31 de agosto, com vigência para quatro ano.
•LDO; Lei de Diretrizes Orçamentárias

“A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal e estadual e
municipal incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.”
• LOA – Lei Orçamentária Anual
...compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, Estadual e municipal,
seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
O PPA e LDO fixam diretrizes, metas;

O orçamento propriamente dito é a LOA, elaborada em consonância com


o PPA e a LDO.

Sendo assim, e de acordo com a Lei 4.320, a Lei do Orçamento Anual deverá
conter a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política
econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os
princípios de unidade, universalidade e anualidade.
CICLO ORÇAMENTÁRIO
Fases
Elaboração

• Elaboração
• Aprovação
• Execução Controle Orçamento
Aprovação
Avaliação Público
• Controle

Execução
Receitas Orçamentárias

Ingresso de recursos financeiros durante o exercício


orçamentário incrementando o patrimônio público. Esse fenômeno é
o que possibilita a execução das políticas públicas.

São fontes de recursos utilizadas em programas e ações cuja


finalidade é atender as necessidades e demandas da sociedade.
Programa:

Instrumento de organização da ação governamental


visando à concretização dos objetos pretendidos, sendo
mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual.
Classificações Orçamentárias

São numerações utilizadas para facilitar e padronizar as


informações que se deseja obter. Pela classificação é possível
visualizar o orçamento por Poder, por função de governo, por
subfunção, por programa, por categoria econômica.
Classificações Por Natureza de Despesa
• A discriminação da despesa, quanto a sua natureza, deverá constar na
LOA, no mínimo, por categoria econômica, grupo de despesa e
modalidade de aplicação.

• Despesas correntes;

• Despesas de capital.
Classificação por natureza de despesa
Agrupamento de 08 dígitos constituído pela combinação da
classificação da despesa por categoria econômica (1º dígito), grupo
de natureza da despesa (2º dígito), modalidade de aplicação (3º e 4º
dígitos) e elemento de despesa (5º e 6º dígitos).

Ex: 33 90 30 14 – Material Educativo e Esportivo;


44 90 52 - Equipamentos e Material Permanente
Orçamento
Consolidação
• Documento Legal elaborado de forma técnica;

• Amadurecimento ao longo da história;

• Deve possibilitar a aproximação maior do cidadão;

• Seus números devem ser justificados e previamente aprovados, e;

• Efetivar a visualização e direcionamento das políticas públicas.


Planejamento

• É o processo onde se define onde se pretende chegar, o que deve ser


feito, quando, como e em que seqüência.
• Definir objetivos e metas
• Verificar onde as coisas estão hoje
• Desenvolver premissas sobre condições futuras (cenários)
• Identificar meios para alcançar os objetivos
• Implementar os planos de ação necessários.
• No serviço público o planejamento tem direta relação com
o orçamento.
Planejamento

• O planejamento começa com a definição dos objetivos;


• Os objetivos são alvos futuros que se pretende alcançar
dentro de um certo espaço de tempo e aplicando os
recursos disponíveis ou possíveis;
• Os objetivos devem ser listados dentro de uma hierarquia.
Os objetivos organizacionais são mais amplos e menos
detalhados do que as normas.
As premissas do planejamento

Presente Futuro

Onde Onde
estamos Planejamento pretendemos
agora chegar

Situação
Planos Objetivos
atual
pretendidos
Orçamento e Controles Internos e Externos

• Modelos orçamentários no Brasil


Modelos orçamentários no Brasil

1.Orçamento Tradicional (Clássico)


2.Orçamento de Desempenho
3.Orçamento de Base Zero (Orçamento por Estratégia)
4.Orçamento-Programa
1. Orçamento Tradicional (Clássico)

Apesar de o nome ser orçamento tradicional, este não é o que se utiliza no


Governo. A palavra tradicional se remete ao passado, como uns dos
primeiros modelos de orçamento.
O orçamento tradicional é marcado pela falta de planejamento da ação
governamental. Sendo assim, pode-se afirmar que é um mero instrumento
contábil. Isto é, uma peça meramente contábil financeira (registro de
entradas e saídas).
Por conta disso, a função do orçamento tradicional se encontra na previsão
de receita e na autorização de despesa.
Ademais, como não há um planejamento, o orçamento tradicional baseia-
se no orçamento anterior (enfatiza atos passados). Predominando assim,
o incrementalismo.
1. Orçamento Tradicional (Clássico)

Esclarecimento: para fixar despesas e prever receitas deve-se ou se basear


no ano anterior, como se tudo que aconteceu fosse se repetir novamente,
ou elaborar cálculos para se ter uma previsão mais acertada.
O orçamento tradicional “copiava” as receitas e despesas do ano anterior,
aplicando um fator de correção para compensar a inflação
(incrementalismo).
Além disso, não há qualquer tipo de preocupação do gestor com o
atendimento das necessidades da população, pois considera apenas as
necessidades financeiras das unidades organizacionais.
1. Orçamento Tradicional (Clássico)

Veja as demais características do orçamento tradicional:

a) Não se preocupa com a realização de programas de trabalho;


b) Importa-se apenas com as necessidades dos órgãos públicos para realização
de suas tarefas, sem questionamento sobre objetivos e metas;
c) Controle da legalidade e honestidade. Dessa maneira, o aspecto jurídico
prevalece sobre o aspecto econômico;
d) Dissociação entre planejamento e orçamento;
e) Visa a aquisição de meios;
f) Não acompanha Resultados;
g) Busca-se a neutralidade e o equilíbrio financeiro;
2. Orçamento de Desempenho

No orçamento de desempenho, a ênfase não era apenas o equilíbrio


financeiro, mas também o resultado dos gastos, isto é, a eficácia desses gastos
em aspecto amplo.
Nesse sentido, o orçamento de desempenho apresenta programas de trabalho
contendo ações a serem desenvolvidas. Em outras palavras, o objetivo de
gasto é secundário, o objetivo primário é o resultado.
Todavia, ainda não se observa um planejamento central das ações de governo.
Isto é, existe aqui total desvinculação entre planejamento e orçamento.
Esclarecimento: Programa de Trabalho é o conjunto de projetos e atividades a
cargo de um órgão ou uma unidade orçamentária.
3. Orçamento de Base Zero (Orçamento por Estratégia)

No orçamento de Base Zero prioriza-se a análise crítica de todos os


recursos solicitados. Ou seja, questiona-se as reais necessidades de cada
área, não havendo compromisso com nenhum montante inicial.
Dessa forma, a partir da análise dos objetivos e necessidades de cada área,
é possível liberar recursos. Todavia, é necessário que CADA Administração
justifique seu orçamento (não existe uma justificativa uma).
Além do mais, as atividades são classificadas em ordem de importância,
por meio de uma análise sistemática e crítica, priorizando-se, assim, as
mais essenciais.
3. Orçamento de Base Zero (Orçamento por Estratégia)

Vejas as demais características do orçamento de base zero:

a) Maior participação dos gerentes de todos os níveis no planejamento


das atividades e na elaboração dos orçamentos;
b) A alta gerência, por meio do planejamento estratégico, fixa
previamente os critérios do orçamento de base zero;
c) Detalhamento justificado de todas as despesas todo ano, como se
cada item fosse uma nova iniciativa;
d) Orçamento de base zero (OBZ) pode ser considerado uma TÉCNICA do
Orçamento-Programa.
3. Orçamento de Base Zero (Orçamento por Estratégia)
Apesar de parecer ser um bom orçamento, o OBZ apresenta fortes desvantagens:
a) Lentidão, dificuldade e alto custo da elaboração de orçamento, por
envolver todos os gerentes de todos os níveis;
b) Não utiliza o aspecto do ano anterior como gasto mínimo (orçamento
tradicional), assim o orçamento do ano seguinte poderá ser inclusive
menor que do ano anterior.
Por fim, no orçamento de base zero as necessidades de recursos são avaliadas por
meio de pacotes de decisão. Os pacotes de decisão descrevem:
a. Finalidades;
b. Custos x Benefícios;
c. Maneiras alternativas de alcançar as finalidades;
d. Medidas de Desempenho;
Conclusão: Apenas em determinados programas ou em níveis superiores de
gerência, a técnica base-zero é considerada eficiente, uma vez que gera
lentidão e burocracia, caso aplicado ao todo.
4. Orçamento Programa

No orçamento tradicional o critério é o contábil, no orçamento-programa fala-se


em critério funcional-programático. Ou seja, organiza-se as ações do governo sob
a forma de PROGRAMAS visando proporcionar maior racionalidade e eficiência.

Dessa maneira, o planejamento e o orçamento são integrados: a partir de um é


possível elaborar o outro.

Destaque: Decreto Lei 200 de 1967 estabelece a LOA como orçamento programa.

Cumpre ainda salientar que o aspecto legal não é o mais importante (como no
orçamento tradicional). Contudo, isso não significa que o aspecto legal é ausente.
4. Orçamento Programa

Os aspectos do Orçamento-Programa são (TJ-PEF):


a. Técnico ( elaborado considerando aspectos técnicos)
b. Jurídico (orçamento é uma lei especial)
c. Político (resultados sociais)
d. Econômico (busca o equilíbrio das contas)
e. Financeiro (fluxo de receitas e despesas)

Fala-se, no orçamento-programa, em controle que visa eficiência, eficácia e


efetividade.
4. Orçamento Programa
Vejas as demais características do orçamento Programa:
a) Discrimina a despesa por objetivo;
b) Identifica as atividades, projetos e programas de trabalho, com
estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados
e previsão de custos;
c) São considerados todos os custos, até mesmo os que
extrapolam o exercício;
d) Usa indicadores para aferir resultados;
e) Ênfase: planejamento;
Classificação:
a) Funcional
b) Programática
Orçamento e Controles Internos e Externos

• Programação e Execução Financeira


• O controle da Execução orçamentária.
Programação e Execução Orçamentária e Financeira

Pode-se definir execução orçamentária como sendo a utilização dos


créditos orçamentários (dotação ou autorização de gasto) consignados na Lei
Orçamentária Anual - LOA. Por sua vez, a execução financeira representa a
utilização de recursos financeiros (dinheiro) seguindo uma programação
financeira.

A execução orçamentária e a execução financeira estão associadas, pois mesmo


havendo o crédito orçamentário se não houver recurso financeiro não poderá
ocorrer a despesa; da mesma forma, havendo recurso financeiro ele não poderá
ser gasto caso não haja o crédito orçamentário.
Programação e Execução Orçamentária e Financeira

Na gestão pública é habitual fazer a distinção entre as palavras créditos e


recursos. O termo crédito designa o lado orçamentário e recurso o lado
financeiro. Crédito orçamentário e Recurso financeiro são duas faces de uma
mesma moeda.

Por meio da execução orçamentária e da financeira é possível acompanhar e


analisar as ações governamentais (projetos e/ou atividades) executadas e a
serem desenvolvidas, bem como a aplicação dos recursos públicos em
determinado período por uma instituição pública (Unidade orçamentária - UO).
Programação e Execução Orçamentária e Financeira

Quadro de Detalhamento de Despesa - QDD

Após a publicação da LOA, a SEPLAN divulga, por unidade orçamentária


de cada órgão e entidade que integram os Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social, para cada categoria de programação, os elementos
de despesa, a modalidades de aplicação de recursos e as fonte de
recursos. (MTO 2015 – SEPLAN/GEA)
A função de controle no serviço Público

Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Gestão (SIPLAG)

➢ Aspectos orçamentários e financeiros, como a Lei Orçamentária Anual


(LOA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Plano Plurianual (PPA
2016-2018).
➢ Todas as informações relacionadas às políticas públicas executadas pelos
órgão do governo.

MECANISMO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE GOVERNO


RELATÓRIO QUADRIMESTRAL DAS AÇÕES REALIZADAS
PROGRAMAS – AÇÕES – METAS
O controle da Execução orçamentária - Relatório Quadrimestral

É o Relatório de Monitoramento das ações orçamentárias, aborda a execução


física e utilização da dotação disponibilizada para o exercício, delineados no
Plano Plurianual (PPA).

Refere-se exclusivamente aos fatos ocorridos em cada quadrimestre, tendo


como objetivo registrar de forma sintetizada, com abordagem qualitativa e
quantitativa, os resultados alcançados e inseridos no Sistema Integrado de
Planejamento, Orçamento e Gestão - SIPLAG pelas Unidades Orçamentárias
que compõem a estrutura do orçamento estadual.
O controle da Execução orçamentária - Relatório Quadrimestral

Deve-se observar os fatos relevantes que envolvem o desempenhos dos


projetos e atividades quanto à eficiência na entrega de bens, prestação de
serviços, restrições impeditivas ou limitadoras e fazer considerações quanto à
situação atualizada da execução orçamentária, resultados obtidos.

Deve-se avaliar se os valores empenhados, liquidados e físicos realizados estão


dentro do programado, se está contribuindo para o programa conforme
programado e se é necessário reavaliar, corrigir ou rever a programação para
alcançar as metas definidas nos programas, constantes dos Eixos ou Diretrizes
estratégicas em que está organizado no PPA.
O controle da Execução orçamentária - Relatório Quadrimestral

Basicamente, no relatório quadrimestral você vai ter que informar:

Qual foi a meta física realizada, ou seja, a quantidade de produtos/bens e


serviços entregues naquele quadrimestre.
Em quais municípios/setores (locais) os produtos/serviços foram entregues.
Qual é a situação dos produtos em cada território.

Relatório Quadrimestral – Informa:


A execução orçamentária.
A meta física realizada.
A situação dos produtos/bens/serviços.
Os resultados das metas dos indicadores.
As quatro fases do controle
Estabelecimento
de padrões e
Metas

Ação Monitoramento
corretiva, do desempenho
realinhamento,
prosseguimento

Comparação do
desempenho
com o padrão e
Metas
Formulação e avaliação de Políticas Públicas:
• Formulação das políticas públicas;
• Gestão das políticas públicas;
• Avaliação das políticas públicas.
Política pública: definição

É um conjunto articulado de decisões orientadas para a resolução de


um problema ou para a realização de um objetivo considerado de
interesse público.
As decisões constituem um padrão de atividade governamental a
respeito do assunto.
o conjunto de orientações e ações de um governo com vistas ao
alcance de determinados objetivos. (BELLONI, 2000, p.10)
Aquilo que é de fato realizado e não um conjunto de intenções.
Entende-se por Políticas Públicas:

1) “o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos direitos sociais,


configurando um compromisso público que visa dar conta de determinada
demanda, em diversas áreas. Expressa a transformação daquilo que é do âmbito
privado em ações coletivas no espaço público” (Guareschi et al., 2004).
2) o campo de conhecimentos que analisa o governo à luz de grandes questões
públicas (Mead, 1995, apud Souza 2006).
3) a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de
delegação e que influenciam a vida dos cidadãos (Peters, 1986, apud Souza 2006).
4) o que o governo escolhe fazer ou não fazer (Dye, 1984, apud Souza 2006).
Em última instância, pode-se dizer que os temas relativos às políticas públicas
dizem respeito a entender quem ganha o quê, por que e que diferença isso faz.
Hierarquia: política, programas, projetos

Política = princípios orientadores


Política gerais de determinada área de
atuação do Estado

Programa Programa = grandes intervenções


Programa ou conjunto de intervenções
Projeto Projeto relacionadas
Ação/Atividade Ação/Atividade
Projeto Projeto/Ação = intervenção (ou ação)
Atividade específica
Projeto
Ação/atividade
Políticas públicas se materializam
através de Programas e Projetos,
que são os objetos mais frequentes
de avaliação
Exemplos: política, programas, projetos em âmbito federal
Educação Saúde Assistência Social
“É dever do Estado garantir “A saúde é direito de todos e “A assistência social será prestada a
educação básica dos 4 aos 17 dever do Estado” quem dela necessitar,
anos” independentemente de contribuição à
seguridade social”

Garantia de merenda Programa Mais Médicos Programa Bolsa Família


escolar

✓ Contratação de médicos ✓ Incentivo financeiro para a


✓ Incentivo para implantação
brasileiros e estrangeiros para capacitação de funcionários
de infra estrutura para
atuação em locais específicos para o cadastramento e
merenda nas escolas
acompanhamento das famílias
✓ Abertura de vagas para
✓ Capacitação para formação
graduação e residência médica ✓ Transferência financeira para
de merendeiros
em determinadas pagamento de benefícios do
especialidades Bolsa Família
POLÍTICAS PÚBLICAS: Etapas - Ciclos

• Existem vários modelos explicativos para as diferentes etapas


ou fases ou ciclos das políticas públicas.

• Trata-se de um esforço para explicar a difícil interação de


intenções, constituídas na fase de formulação de política se
ações, presentes na fase de implementação.

• Trata-se ainda de discutir a relação que se estabelece entre


atores governamentais e atores não governamentais no
processo de “fazer política”.

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O ciclo das
Políticas Públicas
• Identificação do problema
• Formulação da agenda
• Formação de política
(das Alternativas)
• Decisão da política
• Implementação da política
• Avaliação da política
Identificação do problema

O processo de planejamento da política pública nasce com a percepção de


uma situação problemática e a motivação para resolvê-la.
Essa percepção pode surgir de diferentes áreas, como, por exemplo: a partir
da recuperação de infraestrutura, necessidades e/ou deficiências de grupos
de pessoas; dos baixos níveis de desenvolvimento detectado pelos gestores;
do déficit de condições de vida detectados em um diagnóstico em nível local,
entre outros. Independentemente da origem, é importante realizar uma
análise estruturada da situação existente.

Assim, o primeiro passo consiste na determinação do problema e das possibilidades


de intervenção da política pública como alternativa de solução.
1. O Problema

Identificar um problema público não é uma tarefa difícil. Desde


catástrofes naturais que afetem a vida das pessoas de determinada
região aos congestionamentos das grandes cidades, violência (infantil,
contra mulher), são problemas públicos. De modo geral, toda situação
pública que afeta a vida das pessoas e se torna insatisfatória para elas
pode ser percebido como um problema.
Identificação do problema - Formação da agenda

• Nem todos os problemas para os quais as pessoas buscam apoio


governamental atraem atenção suficiente para entrar na agenda. Há
uma disputa.
• Para isso é preciso que os grupos sejam numerosos, poderosos e/ou
tenham status.
• Dirigentes políticos tem papel central na conversão de problemas em
agenda.
2. A Agenda
Formação de Agenda:
Determinam os objetivos imediatos do conflito, aqueles que estão em jogo e
indicam quais indivíduos ou grupos irão participar, levando à composição dos blocos
de interesse e as alianças possíveis.
Construção da Agenda:
Pode ser sistêmica ou não governamental, governamental e de decisão.
• A sistêmica diz respeito à lista de assuntos que são, há anos, preocupação
do país, sem merecerem atenção do governo.
• A governamental inclui os problemas que merecem atenção do governo.
• A de decisão a lista dos problemas a serem decididos.
Um assunto pode sair da agenda sistêmica para a governamental quando há
eventos dramáticos ou crises, influência de um quadro de indicadores ou
acumulação de informações e experiências.
2. A Agenda
Depois de admitida a existência de um problema público, pode-se questionar:
• O governo deve se envolver com ele?
• De que maneira?
• Existe capital social, político e econômico para incluir o problema
na agenda do governo?
Assim, identificado o problema público segue-se a formação de uma agenda: aqui o
problema adquire status de “problema público” dos quais devem resultar ações e
políticas públicas direcionadas para a solução do mesmo.
Essas ações devem ser previstas através de uma agenda que pode ser:
um programa de governo, um planejamento orçamentário ou uma simples lista de ações
ou assuntos de alguma entidade. “A montagem da agenda parte da constatação de um
determinado problema, a conotação pública deste problema e a sua entrada na pauta
das preocupações do Governo” (WÖHLKE, 2016, p. 65).
A Agenda

• Souza (2015, p. 28) ressalta como pode existir uma grande “rotatividade de
problemas entrando e saindo da agenda, ganhando e perdendo relevância).
• E o que determina esta rotatividade é a limitação de recursos (humanos e
financeiros), falta de pressão da sociedade e a falta de vontade política para
resolver um problema.
• Podemos ressaltar também como as campanhas eleitorais geralmente possuem
uma agenda (política) para resolução de problemas que, nem sempre terão
efetividade no momento do exercício da gestão.
• A Agenda Política: São os compromissos assumidos pelo governo, seus objetivos
ou interesses imediatos, suas prioridades ao lado de suas restrições. Falar em
estabelecer uma agenda é falar em estabelecimento de prioridades.
3. Formulação de Alternativas - Formação de políticas públicas

A formulação de alternativas constitui a formação de políticas públicas


propriamente dita. Constitui a fase de planejamento das ações previstas na
agenda, onde devem ser definidos seus objetivos, marco jurídico,
administrativo e financeiro.

É necessário também um diagnóstico (levantamento, análise, informação


sobre o problema) para se poder desenvolver alternativas de ação.

“O estabelecimento de objetivos é importante para nortear a construção de


alternativas e as posteriores fases de tomada de decisão, implementação e
avaliação da eficácia das políticas públicas” (SECCHI, 2012, p. 37)
3. Formação de Assuntos Públicos e de Políticas Públicas

É o instante em que as questões públicas surgem e formam correntes de


opinião ao seu redor – que contribuem para a formação de agendas com
questões que merecem políticas definidas. (SILVA & PEDONE, 1988, p.206).

É o processo de elaboração de políticas no Executivo, no Legislativo e em


outras instituições públicas.

Existem as chamadas políticas antecipatórias de crises em que a formação de


uma política pauta-se pela tentativa de antecipar problemas ou conflitos latentes.

64
3. Formação de Assuntos Públicos e de Políticas Públicas

Neste estágio aparecem os instrumentos da política pública em


forma de marco jurídico, administrativo e financeiro.
Estas ferramentas são os meios e os expedientes reais a que os
governos recorrem para implementar a política pública.
No debate entre os estudiosos do ciclo da política pública existe
uma série de ferramentas próprias da administração pública que
propõem consolidar a política através do estabelecimento das
normas, atos, resoluções, instruções normativas, decretos, leis e
planos (WÖHLKE, 2016, p. 68).
3. Formação de Assuntos Públicos e de Políticas Públicas

O processo de formação de políticas deve responder a três questões:

1. como os assuntos chamam a atenção dos fazedores?


2. como são formulados?
3. como uma determinada proposição é escolhida entre outras
alternativas?

66
3. Formação de Assuntos Públicos e de Políticas Públicas
Existem três modelos de formulação de políticas públicas
a) Racionalidade econômica: critérios de escolha pública e de economia do bem-
estar social sem entrar no julgamento de valores. Critérios tecnocráticos
contidos na análise custo-benefício (alternativas que produzem o maior
impacto com o mesmo gasto);
b) Racionalidade político-sistêmica: acordo entre os atores do jogo do poder. A
sociedade e os decisores aceitam o que é viável e o que surge do labirinto
político (partidos, Congresso, Executivo), não questionando a
responsabilidade moral das políticas;
c) c) formulação responsável: sujeita o processo decisório ao debate e ao
escrutínio público. Engloba considerações étnicas à respeito da
responsabilidade na formulação de políticas públicas. O debate inclui questões
à respeito da igualdade, liberdade, solidariedade e democracia.
67
4. Tomada de Decisão

Após o processo de elaboração das políticas públicas temos a tomada de


decisão para sua implementação.

A tomada de decisão é a resposta que os atores políticos assumem mediante


a busca de alternativas para solucionar um problema público.

O estudo do problema e das alternativas deve conduzir à tomada de


decisão: é o enfrentamento do problema.
4. Tomada de Decisão
Existem alguns modelos que servem de base para a tomada de decisão que são:

1) modelo de racionalidade absoluta (proposto por Tinberguen, 1960 apud SECCHI,


2012), onde “os custos e benefícios das alternativas são calculados pelos atores
políticos para encontrar a melhor solução possível” (SOUZA, 2015, p. 29);
2) modelo de racionalidade limitada (proposto por Simon, 1955 apud SECCHI,
2012), onde “a tomada de decisão torna-se um esforço para escolher opções
satisfatórias, mas não necessariamente ótimas (SOUZA, 2015, p. 29);
3) modelo incremental (proposto por Lindblom, 1959 apud SOUZA, 2015), onde o
elemento político é levado em consideração mais do que o critério técnico;
4) modelos de fluxos múltiplos (proposto por Kingdon, 1984 apud SECCHI, 2012),
que considera que uma política pública “ocorre na confluência de problemas,
soluções e condições favoráveis” (SOUZA, 2015, p. 29).
4. Tomada de Decisão
Dentro das alternativas apresentadas e a partir da análise custo-benefício, procura-
se encontrar a melhor opção possível.
• No modelo de racionalidade (absoluta ou limitada) a decisão é uma atividade
puramente racional entre custos e benefícios.
• A partir da ideia de que não existe uma explicação racional para tudo,
o modelo incremental define que a melhor decisão é aquela que assegura o
melhor acordo entre os interesses envolvidos.
• Em um esforço de unir o modelo racionalista e incremental temos
o modelo de fluxos contínuos: do incrementalismo, esse modelo procura avaliar
as melhores alternativas políticas e, em seguida, em uma perspectiva do modelo
de racionalidade, qual das alternativas se enquadra em uma situação concreta (a
decisão precisa de um rigor racionalista e não meramente político).
AS ARENAS DECISÓRIAS

Referem-se aos processos de conflito e consenso dentro das diversas


áreas de política, mas também à forma e aos efeitos dos meios de
implementação aplicados, aos conteúdos das políticas e finalmente ao
modo de resolução de conflitos políticos.

71
ARENAS DECISÓRIAS

• Lowi, 1992. Parte do pressuposto de que reações e expectativas das


pessoas afetadas por medidas políticas tem um efeito antecipativo
para o processo de decisão política e de implementação.

• Os custos e ganhos que as pessoas esperam de tais medidas tornam-


se decisivas para configuração do processo político.

72
ARENA DISTRIBUTIVA
São caracterizadas por um baixo grau de conflito dos processos políticos –
distribuem vantagens e não acarretam custos – pelo menos perceptíveis para
outros grupos. Característica “consenso e indiferença amigável”.

Em regra geral, políticas distributivas beneficiam um grande número de


destinatários em escala pequena, enquanto potenciais opositores costumam
ser incluídos na distribuição dos serviços e benefícios.

ARENA REDISTRIBUTIVA
Costuma ser polarizado e repleto de conflitos.
Desvio e deslocamento consciente de recursos financeiros, direitos ou outros
valores entre camadas sociais e grupos da sociedade.
73
ARENA REGULATÓRIA
Diz respeito a ordem e proibições, decretos e portarias. Os custos e benefícios
podem ter efeitos específicos para determinados grupos ou podem atingir a
população de forma ampla e igual.
Os processos de conflito, consenso e de coalização podem se modificar de acordo
com a configuração específica das políticas.

ARENA ESTRUTURADORA
Determinam as regras do jogo e com isso a estrutura dos processos e conflitos
políticos.
As condições gerais sob as quais vêm sendo negociadas as políticas distributivas,
redistributivas e regulatórias (novas instituições; regulação; modificação no
sistema de governo e no sistema eleitoral).
74
PROCESSO DECISÓRIO
É o produto do livre jogo de influência e de poder entre os grupos de pressão
organizados que defendem interesses quase sempre individuais declarados
publicamente. Quanto maior o alcance da pressão sobre os decisores, é mais
provável que a decisão seja favorável ao grupo que a exerce.
O processo decisório envolve sempre duas questões
✓ onde surge a demanda?
✓ quem participa?

A escolha se dá entre as várias alternativas em ação. Normalmente, procedem ao ato


de decisão, processos de conflitos e de acordo envolvendo pelo menos os atores mais
influentes na política e na administração.
Em regra geral, a instância de decisão responsável decide sobre um “programa de
compromissos” negociado já anteriormente entre os atores políticos mais relevantes.
75
A formulação e implementação de uma política não
podem estar desconectada do público alvo.

76
5. IMPLEMETAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA

✓ A implementação constitui a aplicação da política pela máquina burocrática de


governo: transformar intenções políticas em ações concretas.
✓ “Esta fase pressupõe que uma vez delimitada a política pública, com a decisão
tomada, com os recursos disponíveis e com o desenho institucional elaborado, de
modo lógico, os insumos transformam-se em ações” (WÖHLKE, 2016, p. 72).
✓ Neste momento da implementação as funções administrativas como liderança e
coordenação de ações são colocadas à prova. Além disso, é preciso avaliar se existe
tempo e recurso (material e humano) para colocar as ações em prática.
✓ A implementação corresponderia “à execução de atividades [...] com vistas à
obtenção de metas definidas no processo de formulação das políticas” (SILVA &
MELO, 2000. p. 4).
5. IMPLEMETAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA
• No processo de implementação da PP pode-se distinguir entre abordagens dirigidas ou a
programas ou a estruturas e atores.
• Comparando-se os fins estipulados na formulação dos programas com os resultados
alcançados examina-se até que ponto foi cumprida a encomenda de ação e quais as
causas dos eventuais déficits de implementação.
• A implantação da PP trata-se de um processo administrativo, e portanto, um problema de
consentimento, ou um problema de barganha intergovernamental ou uma complexidade
de ações conjuntas, com múltiplas normas, perspectivas diversas e atores cambiáveis.

Com relação a implementação da PP a elaboração das características mais gerais


que envolvem o processo de decisão são:
▪ quantidade de mudança envolvida;
▪ extensão do consenso sobre os objetivos e as metas da política.
78
5. IMPLEMETAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA

As Agencias implementadoras de PP.


Compõem o aparato administrativo governamental responsável à implementação da PP.
Características das Agências Implementadoras:
• Podem ser examinadas de acordo com o tamanho e a competência da equipe.
• Graus de hierarquia, sistemas de controle, graus de autonomia, vitalidade da
equipe, redes de comunicação e encadeamento que promovem.
Desempenho da implementação PP depende:
• Das características das agências implementadoras;
• Das condições políticas, econômicas e sociais;
• Da forma de execução de atividades.
Disposição dos implementadores depende da:
• Compreensão da política Pública;
• Resposta (aceitação, neutralidade e rejeição);
• Intensidade da resposta.
79
5. IMPLEMETAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA

Execução de Atividades para a implantação da PP:


Depende da clareza com que metas e objetivos são fixados e da consistência
com que são comunicados: da relação entre atividades que envolvem auxílios
técnicos e de informação e da escolha do tipo de controle (coercitivo,
remunerativo ou normativo) de acordo com o tipo de organização.

Condições políticas, econômicas e sociais para implantação da PP:


Dependem dos recursos econômicos disponíveis, do reflexo das condições
econômicas e sociais, da opinião pública, da posição das elites, dos partidos de
oposição e da posição dos grupos privados não institucionais.

80
6. AVALIAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA

Estudos de Avaliação

✓A avaliação de processo estuda a fase de implementação de


determinada política;
✓A avaliação de impacto estuda o efeito dos resultados de uma
política.
✓Ambas são avaliações ex post – ocorrendo durante e depois da
fase de implementação.
✓As avaliações ex ante compreendem o cálculo do custo benefício
e do custo efetividade de uma política.
6. AVALIAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA

✓ Depois de colocar em prática uma determinada política pública torna-se necessário


avaliar os efeitos e em que medida as metas foram atingidas (ou não);
✓ Consiste em uma análise a posteriori dos efeitos produzidos pelas políticas públicas:
seu sucesso ou suas falhas.
✓ É possível também fazer uma avaliação anterior à implementação, no sentido de
avaliar a efetividade da ação.
✓ Uma outra forma de avaliar a política pública é ao longo de sua implementação, no
sentido de monitorar o processo de implementação para fins de ajustes imediatos.
Neste último caso a avaliação da política pública pode levar à:
a) Continuação da política pública da forma como está;
b) Modificação de aspectos práticos quando se torna necessário modificar as
ações de uma política pública e quando é possível modifica-la;
c) Extinção da política pública quando o problema público foi resolvido ou
quando a implementação é ineficaz ou inútil para superar o problema.
6. AVALIAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA
A avaliação de Políticas Públicas utiliza dos recursos da distinção entre:
Eficiência, Eficácia e Efetividade.
a) Avaliação de Eficiência: relação do esforço empregado na implementação de
uma dada política e os resultados alcançados. são avalições necessárias
porque a eficiência é um objetivo democrático pois o governo está gastando
o dinheiro do contribuinte, necessidade de probidade, competência e
eficiência para que haja confiança no Estado e nas instituições democráticas.
b) Avaliação Eficácia: relação entre os objetivos e instrumentos explícitos de um
dado programa e seus resultados efetivos – metas propostas, metas
alcançadas e instrumentos previstos. Consiste na obtenção e confiabilidade
das informações obtidas,
c) Avaliação de Efetividade: Exame da relação entre a implementação de um
programa e seus impactos e/ou resultados (houve efetiva mudança na
população alvo?) 83
6. AVALIAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA

Exemplo de avaliação de efetividade

• Uma campanha de vacinação pode


ser eficaz mas não efetiva.
• Atinge um número x de criança num
prazo determinado, mas não reduz
incidência da doença ou a diminui
substancialmente.

A avaliação bem feita se constitui num importante direito


democrático: o controle sobre as ações de governo.
84
Gestão de Pessoas no Setor Público:

• Introdução a moderna gestão de pessoas;


• Gestão de pessoas de forma estratégica;
• Sistema integrado de gestão de pessoas.
Gestão de Pessoas no Setor Público:

• Introdução a moderna gestão de pessoas.


Introdução à Moderna Gestão de Pessoas

A Gestão de Pessoas é uma área muito sensível à mentalidade que predomina


nas organizações.

Ela é contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos como:


• A cultura que existe em cada organização;
• A estrutura organizacional adotada;
• As características do contexto ambiental;
• O negócio da organização;
• A tecnologia utilizada;
• Os processos internos, e;
• Uma infinidade de outras variáveis importantes.
Introdução à Moderna Gestão de Pessoas
OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS OBJETIVOS INDIVIDUAIS

• SOBREVIVÊNCIA • MELHORES SALÁRIOS


• CRESCIMENTO SUSTENTADO • MELHORES BENEFÍCIOS
• LUCRATIVIDADE • ESTABILIDADE NO EMPREGO
• PRODUTIVIDADE • SEGURANÇA NO TRABALHO
• QUALIDADE NOS PRODUTOS • QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
• QUALIDADE NOS SERVIÇOS • SATISFAÇÃO NO TRABALHO
• REDUÇÃO DE CUSTOS • CONSIDERAÇÃO E RESPEITO
• PARTICIPAÇÃO NO MERCADO • OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO
• NOVOS MERCADOS • LIBERDADE PARA TRABALHAR
• NOVOS CLIENTES • LIDERANÇA LIBERAL
• COMPETITIVIDADE • ORGULHO DA ORGANIZAÇÃO
• IMAGEM NO MERCADO
O que é Gestão de Pessoas:

O conceito de gestão de pessoas é uma associação de habilidades, métodos,


políticas, técnicas e práticas definidas, com o objetivo de administrar os
comportamentos internos e potencializar o capital humano nas organizações.

O contexto da Gestão de Pessoas é formado


por pessoas e organizações.
As pessoas passam boa parte de suas vidas
trabalhando dentro das organizações, e estas
organizações dependem dessas pessoas para
poderem funcionar e alcançar sucesso.
Gestão de Pessoas

Em uma perspectiva de evolução, podemos tratar a gestão de pessoas em três estágios:


a) Administração de pessoal – rotinas de geração de folha de pagamento,
manutenção de registros, assentamentos funcionais e controle dos servidores;
b) Administração de recursos humanos – sensível avanço quanto ao elemento
humano e nos processos de trabalho, análise sistêmica da organização e
destaque no ambiente laboral;
c) Gestão de pessoas – organizações voltadas às pessoas como seu mais valioso
componente de capital, recurso capaz de gerar riquezas.

O objetivo de um sistema de gestão de pessoas é auxiliar as organizações a desenvolverem


competências diferenciadas e a conquistarem consistentemente um desempenho melhor, o
crescimento e desenvolvimento da organização e das pessoas que nela trabalham.
Gestão de Pessoas

✓ A expressão Gestão de Pessoas (GP) vem substituir à Administração de


Recursos Humanos ARH, pois é um modo de lidar com as pessoas nas
empresas.

✓ Adm. de RH é muito restrito, pois implica a percepção das pessoas que


trabalham na organização apenas com recursos, ao lado dos recursos
materiais e financeiros.

✓ Na GP o termo reflete uma concepção de que as pessoas que trabalham nas


empresas não são mais somente como empregados ou funcionários, mas
como cooperadores ou parceiros e como capital intelectual.
Objetivos da Gestão de Pessoas

✓ Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão;


✓ Proporcionar competitividade à organização;
✓ Proporcionar à organização empregados bem treinados e bem motivados;
✓ Aumentar a autoatualização e a satisfação dos empregados no trabalho;
✓ Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho;
✓ Administrar a mudança
✓ Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável.

A Moderna Gestão de Pessoas se baseia em três aspectos fundamentais:


1-As pessoas como seres humanos;
2-As pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais;
3-As pessoas como parceiros da organização.
Os Processos de Gestão de Pessoas
• A moderna gestão de pessoas consiste numa série de atividades integradas que
consistem em: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar
pessoas.
• Os processos da gestão de pessoas ocorrem de maneira linear, porém para se
avançar uma etapa dessa série de atividades, os resultados anteriores devem ser
analisados para que as etapas seguintes possam acontecer.
• Levando em conta que fatores internos e externos podem influenciar o processo, é
essencial que haja um equilíbrio entre eles.
• Os fatores ambientais internos que podem influenciar os processos são a missão,
visão, cultura e objetivos organizacionais, a natureza das tarefas e o estilo de
liderança.
• Os fatores externos seriam leis e regulamentos, o sindicato, condições econômicas,
sociais e culturais além da competitividade.
Os seis processos
de Gestão de
Pessoas
Os Processos de Gestão de Pessoas
1.Processos de agregar pessoas
• São os processos utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Podem
ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pessoas.
Incluem recrutamento e seleção de pessoas.

2. Processos de aplicar pessoas


• São os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão
realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem
desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos,
orientação das pessoas e avaliação de desempenho.

3. Processos de recompensar pessoas


• São os processos utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas
necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração,
benefícios e serviços sociais
Os Processos de Gestão de Pessoas
4. Processos de desenvolver pessoas
• São os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento
profissional e pessoal. Incluem treinamento e desenvolvimento das pessoas,
programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de
comunicação.

5. Processos de manter pessoas


• São os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento
profissional e pessoal. Incluem treinamento e desenvolvimento das pessoas,
programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de
comunicação.

6. Processos de monitorar pessoas


• São os processos utilizados para acompanhar e controlar as atividades das
pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de
informações gerenciais
Gestão de Pessoas no Setor Público
✓ A GP no setor público possui algumas particularidades. No setor privado, o gestor
pode contratar indivíduos que apresentem características vantajosas para a
empresa, já no setor público, a lei exige que as contratações sejam feitas
mediante concursos públicos.
✓ É por esse motivo que no âmbito do setor público ações de desenvolvimento
profissional são cruciais, pois os elementos podem aprender a progredir na
carreira, e não aprendem só a cumprir as suas funções atuais de forma mais eficaz.
✓ Os responsáveis pela GP no setor público devem saber motivar os funcionários,
para que estes sintam que são uma peça importante na empresa.
✓ Além disso, a área de GP tem a responsabilidade de exercer práticas de
gerenciamento, planejamento, avaliação e recompensas, criando e mantendo um
ambiente profissional e positivo na organização.
Desafios da Gestão de Pessoas no Setor Público
✓ O desafio da gestão de pessoas é proporcionar à organização pública, pessoas com
características adequadas, bem capacitadas, motivadas e leais, contribuindo com uma
cultura de alto desempenho, além de se manter austero e atuar disciplinadamente
conforme as diretrizes definidas.
✓ As organizações da administração pública possuem natureza permanente, no entanto,
estão submetidas às contínuas transformações devido às mudanças de governo. Por
isso, o grande desafio é manter a estabilidade da organização e conviver com a
mudança. Isso implica desenvolver estratégias de recursos humanos com maior
flexibilidade, possibilitando constituir organizações públicas coerentes e permanentes.
✓ Para Siqueira e Mendes (2009, p. 241), “[...] a modernização da administração pública é
um processo contínuo em que modelos e modismos gerenciais são constantemente
implantados na expectativa de que a estrutura governamental possa atender de modo
mais eficiente e eficaz às demandas sociais.”
Desafios da Gestão de Pessoas no Setor Público

✓ A administração pública, em especial no que diz respeito à gestão de pessoas, necessita


de urgente modernização de procedimentos e atitudes, sem isso, as tentativas de
alcançar o efetivo atendimento ao cidadão ficarão comprometidas.

✓ Um processo de recrutamento deve estar adequado às necessidades da organização;


segundo Granjeiro (1997 apud SANTOS, 2009, p. 29), “[...] o maior desafio atualmente,
segundo líderes de empresas públicas é o de atrair e manter mão-de-obra de alta
qualidade.”

✓ Apesar de as empresas públicas e privadas serem diferentes em alguns aspectos, sabe-


se que possuem situações, se não iguais, parecidas, principalmente na área de recursos
humanos. Em ambas são necessárias pessoas qualificadas.
Gestão de Pessoas no Setor Público:

• Gestão de pessoas de forma estratégica.


Gestão de pessoas de forma estratégica

✓ O conceito de gestão estratégica se refere a um tipo de gestão que se preocupa com os


objetivos e metas da organização e com o desempenho e as formas de atuação mais
adequados para concretizá-los, considerando-se o curto, o médio e o longo prazos. O
foco é a definição dos resultados esperados, o planejamento e o monitoramento das
ações para seu alcance.

✓ O desempenho diz respeito não só à organização, mas também às pessoas que nela
atuam. O planejamento estratégico da organização, em que são definidas as diretrizes
para desempenho, é desdobrado nos diversos níveis organizacionais até o individual.
Gestão de pessoas de forma estratégica

✓ O modelo de gestão estratégica de pessoas inclui a definição dos perfis profissionais e da


quantidade de pessoas com tais perfis, necessários para atuar na organização.

✓ Além disso, abrange uma política que deverá contemplar os aspectos relativos ao
recrutamento de pessoal, à estratégia de desenvolvimento profissional e pessoal, à
estratégia de realocação e redistribuição do pessoal, à avaliação de desempenho, à
estrutura de carreira, à remuneração e aos incentivos, entre outros.
Gestão de pessoas de forma estratégica
✓ A gestão estratégica é a união entre o RH estratégico e o desenvolvimento e treinamento
de funcionários, visando um capital humano muito mais evoluído e alinhado aos
objetivos organizacionais. Ela também tem como objetivo analisar os colaboradores e
determinar as ações necessárias para realizar a melhoria dos mesmos e aumentar seu
valor à empresa. É nela que você vai conseguir responder perguntas como:
• Como identificar, usar e desenvolver o capital intelectual dos colaboradores?
• Quais são as oportunidades e ameaças desses profissionais competentes?
• Como eles ajudarão você a atingir as metas de sua organização? T
• Todos estão atendendo às expectativas?
• Como está a performance deles?
• Como podem causar o maior impacto em sua organização?
✓ De forma que a estratégia na gestão de pessoas passa por todo um ciclo do colaborador
dentro da empresa, envolvendo ações tanto no recrutamento e seleção, quanto em
saúde ocupacional, departamento pessoal, a própria comunicação interna
Gestão de pessoas de forma estratégica
Os principais aspectos contidos na política de gestão estratégica de pessoas incluem:

• A definição de critérios para o recrutamento de pessoal, baseado nas


competências necessárias à organização;
• O estabelecimento de uma estratégia de desenvolvimento profissional e pessoal
que possibilite o aprimoramento contínuo do quadro de pessoal;
• A estruturação da avaliação do desempenho que permita, além da vinculação à
progressão do funcionário, a identificação das necessidades de capacitação;
• A definição de critérios para a criação de carreiras que estimulem o
desenvolvimento profissional e o desempenho;
• O estabelecimento de uma estratégia de realocação e de redistribuição de
funcionários que seja compatível com os perfis e quantitativos necessários à
organização.
Gestão de pessoas de forma estratégica

Pilares da gestão estratégica


Os componentes mais importantes da gestão estratégica são:
1. Engajamento e retenção
Uma das principais âncoras da gestão estratégica. Você não deve apenas ser levado a
encontrar funcionários experientes, mas também mantê-los na empresa. Assim, o
engajamento e retenção permite que a empresa construa uma estrutura eficaz de
relacionamentos sustentáveis que reflitam as ambições e os valores da empresa.
2. Aquisição e desenvolvimento de Competências
Como parte de qualquer processo de integração de empresas, independentemente de
quão qualificados sejam os funcionários, eles precisarão de algum tipo de
treinamento. Isso ocorre porque toda empresa funciona de maneira diferente; assim,
os colaboradores devem adaptar-se e fornecer suas habilidades de forma a apoiar a
cultura e os objetivos da empresa atual.
Gestão de pessoas de forma estratégica
Pilares da gestão estratégica - continuação
Os componentes mais importantes da gestão estratégica são:
3. Gestão do Desempenho
Avaliar os recursos e as habilidades dos colaboradores ajuda a esclarecer como eles
estão contribuindo para as metas e ambições da empresa, permitindo oportunidades de
melhorias e também a análise de eventuais problemas.
4. Comunicação Efetiva
Necessária em qualquer gestão, a comunicação precisa ser clara, transparente e bilateral
para que todos os setores estejam em comum acordo e em sintonia com as ações e
processos. Também deve ser um pilar que estimule a troca de feedbacks e demandas
tanto de colaboradores quanto gestores.
5. Processo de liderança
A liderança é mais um pilar fundamental na gestão de pessoas e sua estratégia.
O papel de motivar, engajar e desenvolver parte da liderança, que deve orientar do
começo ao fim etapas, fluxos e pessoas.
Gestão de pessoas de forma estratégica

6. Trabalho em equipe
Aqui na Grupo, um de nossos valores é o "Juntos somos mais fortes". E não é para
menos: Quando estamos em sintonia, nossa capacidade de entrega de resultados e
cumprimento de metas gera um desempenho muito maior.
Assim, quanto mais bem estabelecido for esse pilar, mais chances de sucesso sua
estratégia terá!

7. Gestão de cargos e salários


Este pilar serve tanto para estabelecer um programa de remuneração variável bem
estruturado, quanto também programas de recompensas e estímulo às equipes,
com bônus e outros benefícios que fazem a diferença!
Gestão de pessoas de forma estratégica

As práticas modernas de Gestão Estratégica de Pessoas envolvem quatro


atividades genéricas, a saber:

• Práticas de Seleção: atividades de movimento de pessoas entre posições,


seja por promoções ou contratação externa;
• Práticas de Avaliação: sistemas de retroação que examinam e aferem os
diferentes tipos de desempenho das pessoas dentro da empresa;
• Prática de Recompensas: sistema pelos quais os empregados são
reconhecidos e compensados pelo bom resultado de seu trabalho;
• Práticas de Desenvolvimento: atividades variadas com a finalidade de
melhorar o ajustamento entre as habilidades do empregados e as
exigências de seus cargos.
Gestão de pessoas de forma estratégica

Quando aplicada a gestão estratégica de pessoas, alguns de seus benefícios são:


• Maior satisfação no trabalho.
• Melhores taxas de satisfação do colaborador.
• Gerenciamento eficiente de recursos.
• Uma abordagem proativa no gerenciamento de funcionários.
• Aumento da produtividade com a execução de metas e estratégias bem
estabelecidas.
• Vantagem competitiva (que não representa só o desempenho financeiro ou
investimentos realizados, mas também em entender e coordenar os talentos
que compõem a organização)
Gestão de pessoas de forma estratégica

✓ É no contexto do desenvolvimento da organização e das pessoas que acontece a


gestão estratégica de pessoas, que alinhada aos objetivos e metas da organização, se
preocupa com o perfil e com o quantitativo adequados ao quadro de pessoal, para
realizar as atividades que lhe são atribuídas, garantindo o desempenho esperado.

✓ A premissa do desempenho e do alcance dos resultados esperados implica uma série


de mudanças na forma de agir do atual ‘departamento de pessoal’, por meio de um
modelo de gestão estratégica de pessoas, transformando-o em uma área de ‘gestão
estratégica de pessoas.
Gestão de pessoas de forma estratégica

✓ Segundo as premissas e características da gestão estratégica de pessoas, é possível


sintetizar que a atuação dessa área é voltada para a mudança do modelo tradicional
de atuação, fundamentado em estratégias de controle das pessoas, para um modelo
voltado à geração de estratégias de comprometimento.

✓ estratégias de comprometimento enfatizam os colaboradores como parceiros do


negócio da empresa (relação ganha-ganha). Assim, a empresa deve investir em seus
funcionários para conseguir a melhoria dos resultados organizacionais.

✓ A estratégia de comprometimento baseia-se no pressuposto de que o


comprometimento dos colaboradores está diretamente relacionado com o aumento
do desempenho.
Gestão de pessoas de forma estratégica

Portanto, para que se observe os benefícios fornecidos pela


Gestão Estratégica de Pessoas, a organização precisa quebrar
paradigmas, como, por exemplo, reconhecer que as pessoas
representam o diferencial competitivo da organização, pois são
elas que promovem e mantêm o sucesso organizacional.
Gestão de Pessoas no Setor Público:

• Sistema integrado de gestão de pessoas.


Sistema integrado de gestão de pessoas
SIGRH/AP - SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

O que é o Sistema Integrado de Gestão de Recurso Humanos

O SIGRH é um sistema de informática, que prevê a implantação de um novo


sistema de Gestão de Recursos Humanos, sem prejuízo dos benefícios já
incorporados nos sistemas corporativos atuais, integrado com alguns subsistemas
que guardem correlação com a administração de Recursos Humanos das
Secretarias e Órgãos do Estado, propiciando-lhe um novo modelo conceitual e
lógico, bem como ferramentas modernas para apoiar uma gestão integrada das
atividades da área.
Sistema integrado de gestão de pessoas

Objetivos
1. Subsidiar o planejamento, operacionalização e controle das ações
direcionadas à administração de recursos humanos no âmbito do Estado;
2. Prover de maior agilidade e transparência n s procedimentos relativos à
administração de recursos humanos, oferecendo condições ideais de
atendimento aos servidores públicos estaduais, apoiando na otimização dos
processos e produtos oferecidos por cada um dos componentes do projeto.
3. Integrar o relacionamento entre Gestores, Setoriais de Recursos Humanos e
Servidores Públicos Estaduais, suportando a demanda de atendimento dos
colaboradores do Estado nos postos de atendimento através da internet.
Sistema integrado de gestão de pessoas

Objetivos
4. Introduzir uma sistemática de planejamento de RH contínuo e de longo
prazo, garantindo o alinhamento do planejamento de recursos humanos
com o planejamento governamental.
5. Introduzir uma sistemática de acompanhamento e controle permanentes,
utilizando indicadores comparativos.
6. Utilizar intensivamente os recursos da tecnologia da informação de forma a
desburocratizar, eliminar os processos em papel e simplificar os
procedimentos..
Sistema integrado de gestão de pessoas
PORTAL DO SERVIDOR https://portaldoservidor.ap.gov.br/
Sistema integrado de gestão de pessoas
PORTAL DO SERVIDOR https://portaldoservidor.ap.gov.br/

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