Você está na página 1de 81

ORÇAMENTO PÚBLICO

CONSELHO REGIONAL DE
CONTABILIDADE – CRC/RJ

Prof. Marilda Sant’Anna Maciel


MARILDA SANT’ANNA MACIEL

Mestre em Ciências Contábeis


pela UERJ, com linha de
pesquisa em Contabilidade
Aplicada ao Setor público; Atua
há 12 anos em Contabilidade,
Gestora Pública da
SEPLAG/RJ e Professora da
MackenzieRio e Palestrante do
CRC/RJ

E-mail: msantannam@gmail.com
Planejamento e
Orçamento
Aspectos históricos do
Planejamento Orçamentário no Brasil

1827
Em 1826 o primeiro orçamento do Império é aprovado,
englobando a côrte e apenas algumas províncias.
Aspectos históricos do
Planejamento Orçamentário no Brasil
1827
Em 1826 o primeiro orçamento do Império é aprovado,
englobando a côrte e apenas algumas províncias.
Aspectos históricos do
Planejamento Orçamentário no Brasil
1827
Em 1826 o primeiro orçamento do Império é aprovado,
englobando a côrte e apenas algumas províncias.

Os gastos com a educação dos três príncipes


custaram para os cofres 10:304$000 em um ano,
comparando-se com os gastos da instrução do
povo da província de Santa Catharina que custou
no mesmo ano 1:562$000.
(contos de réis)
Aspectos históricos do
Planejamento Orçamentário no Brasil
1827
Em 1826 o primeiro orçamento do Império é aprovado,
englobando a côrte e apenas algumas províncias.

Não havia separação dos gastos da corte e da família


real dos gastos relacionados às políticas públicas.
Alguns gastos:

• 92:000$000 – aquisição de uma baixela para o


segundo casamento de D. Pedro I
• Viagem do Imperador para Minas no valor de
60:000$000.
• Só a família imperial gastava cerca da sexta
parte de toda a renda do país
(contos de réis)
Aspectos históricos do
Planejamento Orçamentário no Brasil
1891 Com a Constituição de 1891 – a 1ª da República -
surge a figura do Prefeito Municipal.

As Câmaras Municipais até o século XVIII eram


responsáveis por legislar assuntos de interesse local e
também exerciam poderes judiciais e carcerários,
visto que o presidente do Legislativo era também o juiz
das comunidades.

Os vereadores eram eleitos entre os homens bons,


que pertenciam à nobreza ou eram descendentes dos
primeiros colonizadores, os senhores de engenho, a
alta burocracia civil e militar, além de seus
descendentes.
Aspectos históricos do
Planejamento Orçamentário no Brasil
1891 1953

Um salto na história para 1953.. Analisando as receitas dos


municípios
Aspectos históricos do
Planejamento Orçamentário no Brasil
1891 1953 1964

Publicação da Lei Federal 4.320/64, que está em vigor até os dias


atuais.

A lei substituiu o Código de Contabilidade de 1922, e uma série


de legislações espalhadas na época.

Foi um avanço, mas com algumas ressalvas:


✓ Focou excessivamente na classificação e estrutura (padronização)
✓ Trouxe regras de previsão de receita e fixação de despesas ($),
sem foco em planejamento
✓ Possibilita grande flexibilização durante a execução da LOA
Aspectos históricos do
Planejamento Orçamentário no Brasil
1891 1953 1964 1988
➢ O atual modelo de planejamento no país é
criado;
➢ A lei 4320/64 é recepcionada e mantém-se
em vigor;
➢ O início é marcado por grandes
dificuldades na implantação dos
instrumentos de planejamento PPA / LDO /
LOA por parte dos municípios;
Aspectos históricos do
Planejamento Orçamentário no Brasil
Afinal, desde 1964, o que mudou no Planejamento?
O orçamento (LOA)
Regras mais rígidas
passou a ser baseado
sobre o controle das Fiscalização de
em um planejamento
destinações / fontes Tribunais de Contas
estabelecido
de recursos, além em meio eletrônico
anteriormente (PPA) e
do aumento em (informatização)
em um planejamento
fiscal (LDO) vinculações

Planejamento voltado
Aumento da Pressões por a resultados, com
transparência participação popular metas, objetivos e
indicadores
Planejar significa pensar antes de agir, pensar
sistematicamente, com método; explicar cada uma das
possibilidades e analisar as respectivas vantagens e
desvantagens; propor-se objetivos.

É olhar para o futuro, sem perder de


vista o presente. Ter visão sistêmica,
pensar além, no tempo e no espaço.
Longo prazo
Plano Estratégico: horizonte de 20 anos

Médio prazo
Plano Plurianual: horizonte de 4 anos

Curto Prazo
LDO e LOA: horizonte de 1 ano
Leis Ordinárias →São de iniciativa Privativa e
Indelegável do Chefe do poder Executivo em
cada Ente da Federação ( U, E, DF e M)

CAPÍTULO II
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
Seção II
DOS ORÇAMENTOS
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Contemplará o que o Governo pretende realizar em um


período de 4 anos. (Concebe vários programas para
PPA resolver problemas. Exemplo: Construir 50 escolas.

Norteia a elaboração da LOA. (Ponte entre PPA e LOA)


LDO Exemplo: Construirá 10 escolas, neste ano, (previstas no
PPA)

Executa os programas concebidos no PPA ano a ano,


ESTIMANDO RECEITAS e FIXANDO DESPESAS.
LOA Exemplo: Gastará neste ano, R$ 5.000.000,00 na
construção de 10 escolas (que estavam contempladas no
PPA e na LDO).
Regiões mais pobres devem
ser contempladas com maior
A ideia é transformar o PPA num propulsor de
nível de investimentos
desenvolvimento econômico e social, alocando recursos
nas diferentes regiões do país, em busca de um
crescimento mais harmônico entre elas.

Segundo o Art. 165 da CF/88


§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
O PPA contempla tudo que o governo pretende realizar no período de 4
anos. Ele concebe os Programas para resolver os Problemas. É
considerado o instrumento de planejamento que dá a visão macro das
intenções de realizações do Governo.

Segundo a CF/88

Estabelecerá de forma:
Conteúdo:
Regionalizada iretrizes
Da Administração
bjetivos Pública

etas Programas de duração


continuada (que serão
Despesas de Capital e executados em mais de
delas decorrentes um exercício
financeiro)
PPA
iretrizes → orientações gerais ou princípios que nortearão a
captação e o gasto público com vistas a alcançar os OBJETIVOS.
Exemplos: Universalização dos serviços de saneamento
básico; Redução das desigualdades sociais; etc.

bjetivos → indicam os resultados a serem alcançados pela


Administração Pública.

O enunciado de um objetivo é caracterizado por um verbo de ação, no


infinitivo, que complete a assertiva “Este programa deverá ser capaz de”
Exemplos: melhorar o atendimento hospitalar; erradicar o
trabalho infantil; acabar com a analfabetismo.

etas → especificação e quantificação física dos objetivos definidos.


Exemplos: profissionais treinados - 100; construção de unidade saúde
da Família – 10; famílias beneficiadas pela bolsa fluminense - 1.500;
Conteúdo:

Estabelecerá de forma: iretrizes PPA


regionalizada Da Administração
bjetivos
Pública

etas

Despesas de Capital e delas decorrentes Programas de duração continuada

Dps.Correntes derivadas Dps. Vinculadas a


Construção das Dps. de Capital programas c/ duração
de Escolas, Ex: Contratação de *superior a 1
Hospitais... pessoal necessário ao exercício financeiro.
funcionamento das Ex: Manuntenção do
escolas e hospitais Ensino Médio
PLANO PLURIANUAL - PPA
É constituído pelos programas de trabalho do governo (Ex: PAC,
PROUNI), que constituem instrumentos de organização da ação
governamental p/ concretização dos objetivos pretendidos. O
PROGRAMA consiste no módulo integrador do PPA com a LOA.
O que motiva a
elaboração de um
PROGRAMA?
Na prática, todo PROGRAMA nasce de um PROBLEMA, um PROBLEMA da
sociedade a ser resolvido pelos seus representantes legalmente constituídos.

Um PROGRAMA é executado por meio de AÇÕES que o integram tais como


PROJETOS, ATIVIDADES, OPERAÇÕES ESPECIAIS que devem ser
suficientes para o alcance do objetivo explícito pelo PROGRAMA.
PROBLEMAS GERAM PROGRAMAS

Que se materializam em:

AÇÕES

OPERAÇÕES
PROJETOS ATIVIDADES
ESPECIAIS
NÃO GERAM
LIMITADO NO DURAÇÃO CONTRAPRESTAÇÃ
TEMPO. CONTINUADA. O SOB A FORMA DE
BENS OU SERVIÇOS.
Ex: Pgto de inativos
O PPA tem a mesma duração que a gestão do
mandato do Chefe do Poder Executivo,
porém estes não são coincidentes.
Ou seja, O PPA é elaborado no primeiro
ano de mandato do chefe do Poder
Executivo.
É executado do segundo até o primeiro ano do
ano do mandato atual mandato seguinte.
PRAZOS DO PPA - UNIÃO
CALENDÁRIO

2019

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Poder Executivo Poder Legislativo


Elaboração PPA e Anexo de Metas e Discute, Emendas, Vota,
Prioridades Devolve

4 meses antes do encerramento do primeiro Até o término do segundo


período da sessão
exercício financeiro do mandato do chefe do Poder legislativa do exercício em
Executivo (31/08) que for encaminhado.
(22/12)
Poder Executivo

Sanção e Veto
1- O Artigo 165 da Constituição Federal reza que as Leis de iniciativa do
Poder Executivo estabelecerão:

a) o plano diretor federal, o plano plurianual e as diretrizes tributárias.


b) os orçamentos anuais, o plano diretor federal e as diretrizes tributárias.
c) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
d) as diretrizes tributárias, as diretrizes orçamentárias e o plano plurianual.
e) as diretrizes orçamentárias, os orçamentos anuais e o plano direto
federal.
2- Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e
fixação da despesa, a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é
de iniciativa:

a) do Poder Executivo.
b) da Administração Direta e Indireta do ente público.
c) do Poder Legislativo.
d) do Poderes Executivo e Legislativo.
e) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente
público.
3- A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada,
as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as
despesas
a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada.
b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração predeterminada.
c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada.
d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-
meio do governo.
e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de
investimentos.
7- O plano plurianual estabelece as diretrizes, os objetivos e as metas da
administração pública para as despesas relativas aos programas de duração
continuada de forma:

A) Centralizada
B) Regionalizada
C) Personalizada
D) Padronizada
E) adequada
LDO
LEI DAS DIRETRIZES
ORÇAMENTÁRIA
LDO
LEI DAS DIRETRIZES
ORÇAMENTÁRIA
A LDO concebe a forma como os programas vão ser executados.
Com a edição da LRF, a LDO teve suas funções ampliadas e se
transformou no principal instrumento de planejamento atualmente.
LDO
LEI DAS DIRETRIZES
ORÇAMENTÁRIA
pela Constituição Federal
LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO
pela Constituição Federal
1- Compreenderá as Metas e Prioridades da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente.
Contemplará o que o Governo pretende realizar em um
período de 4 anos. (Concebe vários programas para
PPA resolver problemas. Exemplo: Construir 50 escolas.

Norteia a elaboração da LOA. (Ponte entre PPA e LOA)


LDO Exemplo: Construirá 10 escolas, neste ano, (previstas no
PPA)

Executa os programas concebidos no PPA ano a ano,


ESTIMANDO RECEITAS e FIXANDO DESPESAS.
LOA Exemplo: Gastará neste ano, R$ 5.000.000,00 na
construção de 10 escolas (que estavam contempladas no
PPA e na LDO).
LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS –
LDO pela Constituição Federal
2- Orientar/Nortear a elaboração da LOA. (ELO DE LIGAÇÃO entre PPA e
LOA)
LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO
pela Constituição Federal
3- Disporá sobre as alterações na legislação tributária.
Então para criar
um TRIBUTO é
preciso que haja
previsão na LDO?

NÃO.
Não serão feitas mudanças na legislação tributária, instituição
de tributos, alteração de alíquotas PELA LDO. O objetivo deste
dispositivo é apontar, demonstrar as potenciais alterações
tributárias (por meio de outras leis) podem ter sobre a
previsão de arrecadação, a constar da LOA.
Esta função significa dizer que quando o governo precisar
adotar medidas para regular a economia, como conceder uma
anistia ou remissão por exemplo, ou reduzir a alíquota do IPI
para carros novos, ele precisará dispor sobre os impactos das
respectivas renúncias de receitas na LDO.
LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO
pela Constituição Federal
4- Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento. Exs: Agências Oficiais de Fomento→
BNDES, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, AGERIO
A LDO estabelecerá a política de como essas agências irão
aplicar seus recursos, as suas linhas de crédito ofertadas no
mercado.
Ex: Constará na LDO como a Caixa ofertará a linha de crédito
para o setor imobiliário, por exemplo.
LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO
pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF
1- Equilíbrio entre as Receitas e Despesas
1- Equilíbrio entre receitas e despesas→ refere-se à
observância do princípio do equilíbrio orçamentário.

RECEITA PREVISTA = DESPESAS FIXADA

Equilíbrio para elaboração da LOA.


1- Equilíbrio entre receitas e despesas → refere-se ao
equilíbrio durante a execução do orçamento, o chamado
equilíbrio auto-sustentável, o equilíbrio primário.

Chamado Equilíbrio Primário


(Equilíbrio Autossustentável)
Chamado Equilíbrio Primário (Equilíbrio Auto sustentável)

RECEITAS NÃO FINANCEIRAS→ RECEITAS


RECEITAS CORRENTES PRIMÁRIAS

O Equilíbrio Primário se dá ao arrecadar Receitas Próprias para custear a


manutenção do Governamental (Despesas Correntes) e ainda expandir os
serviços Pública (Despesas de Capital)
LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO
pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF
2- Critérios e Formas de Limitação de Empenho
O Governo pode arrecadar mais
ou menos do que foi previsto.
Quando o governante arrecadar
menos
• (Receita Prevista > Receita
Arrecadada)
Ex:1000>800

O que o governante tem de


fazer?

R: Necessariamente o Poder
Público terá de LIMITAR O
EMPENHO LIMITAÇÃO DE EMPENHO =
CONTINGENCIAMENTO DA
DESPESA =
LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO
pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF
3- Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos
orçamentários → a lei deverá levar em consideração a relação
custo-benefício entre custos e resultados alcançados;
EMENDAS CONSTITUCIONAIS
2019
Art. 166 §4o As emendas ao projeto de lei de diretrizes
orçamentárias não poderão ser aprovadas quando
incompatíveis com o plano plurianual.

Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a


que se refere e, pelo menos, para os dois exercícios
subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e
a proporção dos recursos para investimentos que serão
alocados na lei orçamentária anual para a continuidade
daqueles em andamento.
O disposto acima aplica-se exclusivamente aos
orçamentos fiscal e da seguridade social da União.
PRAZOS DO LDO - UNIÃO
CALENDÁRIO

2019

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Poder Executivo Poder Legislativo


Elaboração Projeto de Poder Executivo
Discute, Emendas,
Lei das Diretrizes Vota, Devolve
Orçamentária Sanção e Veto
8 meses e meio antes Até o encerramento do
do encerramento do primeiro período da
exercício financeiro sessão legislativa
(15/04) (17/07)
LDO

Com relação à vigência da LDO, existe


consenso entre os doutrinadores acerca
de sua vigência ser de um ano???
VIGÊNCIA
Doutrina majoritária + STF → 1 ANO
Doutrina minoritária → + de 1 ANO
1- Conforme a Constituição Federal vigente, a lei que estabelece as
prioridades para o exercício financeiro subsequente, orienta a
elaboração do orçamento, dispõe sobe as alterações na legislação tributária
e estabelece a política de aplicação das agências financeiras de fomento,
bem como define as metas e prioridades em termos de programas a
executar pelo governo é a Lei

a) do Orçamento Anual.
b) do Plano Plurianual.
c) de Responsabilidade Fiscal.
d) de Diretrizes Orçamentárias.
e) da Seguridade Social.
2- Na Lei de Diretrizes Orçamentárias são discriminadas as

a) despesas de capital para o exercício subsequente.


b) receitas de capital do exercício corrente, apenas.
c) receitas de capital e as despesas de capital do exercício corrente.
d) receitas correntes e de capital para o exercício subsequente.
3- A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve
a) ser compatível com o Plano Plurianual e orientar a elaboração da lei
orçamentária anual.
b) fixar o montante de despesas de capital destinados às empresas públicas
no exercício corrente.
c) prever a concessão de créditos ilimitados para algumas das unidades
orçamentárias julgadas mais importantes para se alcançarem
as metas do Plano Plurianual.
d) fixar o montante das operações de crédito que podem exceder o valor
das despesas de capital.
e) estimar receitas e fixar despesas para o exercício financeiro seguinte.
4- Nos termos da Constituição Federal, compõe a lei de diretrizes
orçamentárias:
a) metas e prioridades para os 4 (quatro) anos do mandato e orientações
para elaboração do orçamento anual.
b) orçamento fiscal; orçamento de investimento das estatais; orçamento da
seguridade social.
c) metas e prioridades para o exercício subsequente; alterações na
legislação tributária; política de aplicação das agências oficiais de fomento.
d) programas de duração continuada; diretrizes e objetivos para as
despesas de capital; critérios para limitação de empenho.
e) todos os investimentos cuja execução ultrapasse um exercício financeiro
LOA
LEI ORÇAMENTÁRIA
ANUAL
A LOA executa ano a ano os programas contemplados no PPA.

Lei Orçamentária Anual


Orçamento
Fiscal

Orçamento
Investimentos

Orçamento da
Seguridade Social

Assistência
Previdência Saúde
Social
UAU
U
NIDADE UNIDADE/
TOTALIDADE
Todas as Receitas e Despesas
devem estar contidas numa só Lei
Orçamentária. (Art. 2º da Lei
4.320/64 e Art. 165 §5º da CF/88)

A
A vigência do orçamento
deve ser limitada a um ano.
ANUALIDADE/
NUALIDADE PERIODICIDADE
(Art. 2º da Lei 4.320/64/
Art. 165, III da CF/88).

O Orçamento deve conter

U
todas as Receitas e
UNIVERSALIDADE/ Despesas da Administração
NIVERSALIDADE TOTALIZAÇÃO Pública (Art. 2º, 3º e 4º da Lei
4.320/64/ §5º do art. 165 da
CF/88)
TIPOS DE ORÇAMENTO
LEGISLATIVO

É o Orçamento cuja ELABORAÇÃO/VOTAÇÃO/APROVAÇÃO é da


competência do PL, cabendo ao PE apenas a sua EXECUÇÃO. Este
tipo é utlizado em países Parlamentaristas. Ex: TÍPICOS DE PAÍSES
PARLAMENTARES
RESUMINDO:
PL→ ELABORA (em geral)
PE→ EXECUTA
TIPOS DE ORÇAMENTO
EXECUTIVO

É o Orçamento cuja ELABORAÇÃO/APROVAÇÃO/EXECUÇÃO/


CONTROLE é da competência do PE. Este tipo é utilizado em países
onde impera o poder absoluto. EX: TÍPICO DE PAÍSES
AUTORITÁROS
RESUMINDO:
PE → ELABORA (em geral)
PE → EXECUTA
TIPOS DE ORÇAMENTO
EXECUTIVO

É o Orçamento cuja ELABORAÇÃO/EXECUÇÃO é da competência do


PE, cabendo ao PL VOTAÇÃO/APROVAÇÃO/CONTROLE. Este tipo é
utlizado em países em que as funções legislativas são exercidas pelo
CN ou Parlamento, sendo sancionado pelo Chefe do PE. TÍPICOS DE
PAÍSES REPUBLICANOS
RESUMINDO:
PE→ ELABORA EXECUTA
PL→ VOTA/APROVA CONTROLA
CARACTERÍSITCAS DA LOA
→ Programa a vida econômica e financeira
do Estado e o programa de trabalho do
governo para o período de 1 ano.

→ Trata-se de uma lei autorizativa,


expressa em termos monetários.

→ Metodologia atual utilizada na sua


elaboração: orçamento-programa.

→ Cumpre ano a ano as etapas do PPA; é a


materialização dos programas contidos no
PPA.
→ A respectiva lei corresponde, na verdade,
a 03 (três) suborçamentos,(CF, art. 165, 5º).
CARACTERÍSITCAS DA LOA

→ Deverá acompanhá-la um demonstrativo,


regionalizado, sobre os efeitos da
concessão de anistia, isenção, remissões,
subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.

→ A Constituição determina que o


orçamento fiscal e o orçamento de
investimentos, compatibilizados com o PPA,
têm o objetivo de reduzir as desigualdades
entre as regiões, segundo critério
populacional.
Análise da LOA
Quando pensamos em uma LEI,
logo nos vem a mente o caráter
IMPOSITIVO. Porém, no caso da
Lei Ordinária, que institui o
Orçamento Público, ela tem um
caráter AUTORIZATIVO e não
IMPOSITIVO em regra, pois não
vincula a Administração Pública a
fazer o que está previsto na LOA,
há a discricionariedade, conforme
a conveniência e oportunidade do
Poder Público.
Análise da LOA

A LOA é uma LEI em


SENTIDO FORMAL, mas
MATERIALMENTE é um ATO
ADMINISTRATIVO.
PRAZOS DO LOA - UNIÃO
CALENDÁRIO

2019

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Poder Executivo Poder Legislativo


Discute, Emendas, Vota,
Elaboração Projeto de Lei Orçamentária Anual Devolve

4 meses antes do encerramento do primeiro Até o término do segundo


período da sessão
exercício financeiro do mandato do chefe do Poder legislativa do exercício em
Executivo (31/08) que for encaminhado.
(22/12)
Poder Executivo

Sanção e Veto
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
1- De acordo com as normas constitucionais, o orçamento que engloba os
recursos dos Poderes, órgãos, fundos e entidades da administração direta
e indireta, inclusive as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
é aquele denominado de Orçamento:

A) Fiscal
B) da Seguridade Social
C) de Investimento
D) Base Zero
E) Plurianual de Investimento
4- O período durante o qual se exercem todas as atividades administrativas
e financeiras relativas à execução do orçamento é denominado

a) exercício orçamentário.
b) período financeiro.
c) exercício financeiro.
d) exercício da escrituração contábil.
e) execução contábil-orçamentária.
5- O orçamento no Brasil é do tipo:

A) executivo;

B) legislativo;

C) judiciário;

D) participativo;

E) misto
6- O orçamento público deverá ser elaborado e aprovado, respectivamente, pelo
Poderes

a) Legislativo e Executivo.

b) Executivo e Legislativo.

c) Executivo e Judiciário.

d) Legislativo e Judiciário.

e) Judiciário e Legislativo.
7- Em relação ao estatuto legal da LOA - Lei Orçamentária Anual no Brasil é correto
afirmar:
a) O orçamento é uma lei formal, que apenas prevê as receitas públicas e autoriza os
gastos, não criando direitos subjetivos nem modificando as leis tributárias e financeiras.
b) A LOA é uma lei temporária com vigência limitada a quatro anos, assim como o PPA
e a LDO.
c) Sendo uma lei formal, a mera previsão de despesa na lei orçamentária anual cria
direito subjetivo, sendo possível se exigir, por via judicial, que uma despesa específica
prevista no orçamento seja realizada.
d) Por ser uma lei ordinária, a LOA não pode ser considerada uma lei especial, isto é,
não possui processo legislativo diferenciado nem trata de matéria específica.
e) Como todas as demais leis orçamentárias, a LOA é uma lei complementar
11) É vedado consignar, na Lei Orçamentária, qualquer crédito cuja dotação
seja:

A) Ilimitada

B) Simbólica

C) Específica

D) insuficiente
12) De acordo com o artigo quinto, parágrafo quarto da lei complementar
número 101/2000: é vedado consignar na lei orçamentária crédito com
finalidade ____________________ou com dotação ilimitada.

a) imprecisa

b) substancial

c) precisa

d) expressa

Você também pode gostar