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Orçamentária
e Financeira
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P a u lo H e n r iq u e F e ijó
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Tópicos de Finanças Públicas
1 5 Receita Orçamentária
Planejamento
Conta Única
3 Lei de Diretrizes Orçamentárias 7
Programação Financeira
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Orçamento
Lei Orçamentária
Anual
MÓDULO IV
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Orçamento - Origem
• Art. 12 da histórica Magna Carta, outorgada em
1215 pelo Rei João Sem Terra na atual Inglaterra:
“Nenhum tributo ou auxílio será instituído no Reino,
senão pelo seu conselho comum, exceto com o fim de
resgatar a pessoa do Rei, fazer seu primogênito
cavaleiro e casar sua filha mais velha uma vez, e os
auxílios para esse fim serão razoáveis em seu
montante”
• Tal dispositivo foi conseguido mediante
pressões dos barões feudais, que integravam o
Common Counsel, com o intuito de escapar do
ilimitado poder discricionário do Rei.
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Orçamento Clássico ou Tradicional
• Era corrigido de acordo com o que se gastava
no exercício anterior
• Os Órgãos eram dotados com os recursos
suficientes para pagar pessoal, adquirir
material de consumo e permanente
• Era um documento de previsão de receita e
autorização de despesa
despesas classificadas por objeto de gastos
Não se cogitava em atender às reais necessidades
da Coletividade e da Administração, nem se
considerava os objetivos econômico-sociais
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Orçamento de Desempenho ou de Realizações
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Orçamento-Programa
• Plano de Trabalho expresso por um conjunto de ações a
realizar, atendendo às demandas da sociedade, e
identificando os recursos necessários à sua execução.
• Vantagens:
Melhor planejamento de trabalho
Mais precisão na elaboração de orçamentos
Melhor determinação das responsabilidades
Maior oportunidade para redução dos custos
Maior compreensão do conteúdo orçamentário pela sociedade
Facilidade para identificação de duplicidade de funções
Melhor controle da execução do programa (Programação x
Custos)
Ênfase no que a instituição REALIZA
não no que ela GASTA
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Antecedentes do Orçamento-Programa
• Recomendações das Comissões Hoover (1949 e
1955) visando a adoção do orçamento de
desempenho (performance budget)
• Manuais e cursos da ONU e Cepal/Ilpes (1959
e década de 1960)
• Cursos Cepal/Cendec (década de 1960)
• Experiências estaduais
RS (1963)
Guanabara (1963)
MG (1971-74)
• Lei nº 4.320/64
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Antecedentes do Orçamento-Programa
• Decreto-lei nº 200/67
Orçamento-programa anual
• Tradução do Manual de orçamento por programas
e realizações da ONU (Miniplan, 1969)
• Portaria nº 9/74
Institui a classificação funcional-programática
• Decreto nº 2.829/98
Instruções PPA 2000/2003 e LOA 2000
• Portaria nº 42/99
Institui a classificação funcional e a estrutura
programática
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Conceito de orçamento-programa
• ONU – 1959
Um sistema em que se presta particular atenção
às coisas que um governo realiza mais do que as
coisas que adquire
• Jesse Burkhead
Um orçamento de desempenho é aquele que
apresenta os propósitos e objetivos para os quais
os créditos se fazem necessários, os custos dos
programas propostos para atingir àqueles
objetivos e dados quantitativos que meçam as
realizações e o trabalho levado a efeito em cada
programa
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Orçamento Tradicional x Orçamento-Programa
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Orçamento Tradicional x Orçamento-Programa
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Princípio da Universalidade
• Universalidade (Artigos 2º,3º e 4º da Lei
4.320/1964)
“Art. 3º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as
receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas
em lei.”
“Parágrafo único. Não se consideram, para os fins deste
artigo, as operações de crédito por antecipação da
receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas
compensatórias no ativo e passivo financeiros.”
“Art. 4º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as
despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles
se devam realizar, observado o disposto no artigo 2º”
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Princípio da Anualidade
(ou Periodicidade)
• Anualidade/Periodicidade (CF Artigo 165,III; e
artigos 2º e 34 da Lei nº 4.320/1964).
CF, Art. 165 “Leis de iniciativa do Poder Executivo
estabelecerão: ... III - os orçamentos anuais.”
“O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.” (Lei nº
4.320 – Art. 34)
A exceção à regra (CF, Art. 167, § 2º)
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão
vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado
nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados
ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
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Princípio da Exclusividade
• Exclusividade (CF, Art. 165, § 8º e Art. 7º da Lei
4.320/1964)
• CF, Art. 165 § 8º
“A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na
proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda
que por antecipação de receita, nos termos da lei.” (Grifo nosso)
• Lei 4.320/1964, Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter
autorização ao Executivo para:
I - Abrir créditos suplementares até determinada importância
obedecidas as disposições do artigo 43;
II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações
de crédito por antecipação da receita, para atender a
insuficiências de caixa.
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Princípio da Especificação
(ou Especialização)
• Especificação/Especialização (Art. 5º da Lei
4.320/1964 e Art. 4º § 4º da LRF)
“A Lei de Orçamento não consignará dotações
globais destinadas a atender indiferentemente a
despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras,
ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo
único. “(Lei nº 4.320/1964 - Artigo 5º)
LRF, Art. 4º, § 4º É vedado consignar na lei
orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou
com dotação ilimitada.
Reserva de Contingência (exceção)
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Princípio do Orçamento Bruto
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Princípio da Publicidade
• Publicidade (CF, Art. 37 e Art. 165, § 3º)
CF, Art. 37. A administração pública direta e indireta
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e...:
A publicação deve ser feita no Diário Oficial e meios de
acesso público.
A CF exige a publicação, até 30 dias após cada bimestre,
do RREO.
CF, Art. 165, § 3º O Poder Executivo publicará, até
trinta dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório resumido da execução orçamentária
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Princípio da Publicidade
• A exceção à regra (Artigo 86 do Decreto-Lei 200/1967)
Art. 86. A movimentação dos créditos destinados à
realização de despesas reservadas ou confidenciais será
feita sigilosamente e nesse caráter serão tomadas as contas
dos responsáveis.
• Dispositivo trazido continuadamente na LDO União
Não poderão ser destinados recursos para atender a
despesas com: ... V – ações de caráter sigiloso;
Desde que as despesas sejam identificadas e discriminadas em
categorias de programação específicas na Lei Orçamentária de
2010, excluem-se da vedação prevista no inciso V do caput deste
artigo, quando as ações forem realizadas por órgãos ou entidades
cuja legislação que as criou estabeleça, entre suas competências,
o desenvolvimento de atividades relativas à segurança da
sociedade e do Estado e que tenham como pré-condição o sigilo;
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Princípio da Legalidade
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Princípio da Não Afetação da Receita
• Não Afetação das Receitas (CF, Art. 167, Inciso IV e IX)
O propósito Geral esse princípio é: “Nenhuma parcela da receita geral poderá
ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos.
(Giacomoni)”
• “Art. 167. São vedados:
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se
referem os arts. 158 (TRANSFERÊNCIAS AOS MUNICÍPIOS) e 159 (FPM, FPE,
FNE/FNO/FCO,IPI-EXP e CIDE), a destinação de recursos para as ações e
serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e
para realização de atividades da administração tributária, como determinado,
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º(MINÍMO COM SAÚDE), 212 (MINÍMO
COM EDUCAÇÃO) e 37, XXII (ATIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA), e a
prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita,
previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo
(PRESTAÇÃO DE GARANTIA OU CONTRAGARANTIA À UNIÃO E PARA
PAGAMENTO DE DÉBITOS PARA COM ESTA);”
“IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização
legislativa.”
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Exercício de Fixação
• (CGU 2008) No Brasil, para que o controle orçamentário se tornasse
mais eficaz, ao longo dos anos, tornou-se necessário estabelecer
alguns princípios que orientassem a elaboração e execução do
orçamento. Assim, foram estabelecidos os chamados “Princípios
Orçamentários”, que visam estabelecer regras para elaboração e
controle do Orçamento. No tocante aos Princípios Orçamentários,
V
julgue:
___a) O princípio da exclusividade veda a inclusão, na lei orçamentária anual, de
autorização para aumento da alíquota de contribuição social, mesmo respeitando-se
F
o prazo de vigência previsto na Constituição.
___b)
F O orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Poder deve
existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro.
___c) A vinculação de receitas de taxas a fundos legalmente constituídos é
F
incompatível com o princípio da não-afetação, definido na Constituição Federal.
___d) O princípio da especificação estabelece que a lei orçamentária anual deverá
especificar a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado,
F
conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
___e) O princípio do equilíbrio é constitucionalmente fixado e garante que o
montante das receitas correntes será igual ao total das despesas correntes.
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Premissas do Processo
de Elaboração do Orçamento
• Orçamento como instrumento de viabilização do Planejamento
• Ênfase na finalidade do gasto, como instrumento de programação
Possibilita a implantação da avaliação dos programas e ações
• Aprimoramento das metodologias de cálculo das despesas obrigatórias
(Art. 9 § 2º da LRF)
• Administração do Processo pela SOF
Definição de cronogramas gerencial e operacional detalhados
Participação organizada e responsável dos agentes
Circulação de informações, garantindo mais confiança e credibilidade
• Integração da execução orçamentária com a elaboração
Processo contínuo de análise e decisão ao longo de todo o exercício
Padronização e agilização na produção de informações gerenciais subsidiando decisões
que ocorrem nos dois processos
Incorporação das repercussões de decisões geradas em uma das instâncias, que afetam
o desenvolvimento da outra
• Evidenciar a transparência da gestão fiscal
Observando o princípio da publicidade, permitindo o amplo acesso da sociedade às
informações relativas a cada uma das etapas do processo
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Estimativa da Receita
• Definidos os principais parâmetros econômicos e a
meta de resultado fiscal, começa a previsão e o
acompanhamento das receitas (disponibilidade
para financiamento das despesas)
Projeção das receitas administradas (RFB/SOF)
Projeção das receitas próprias (SOF e Setorial e unidade)
• Análise retrospectiva
Depuração de curva (atipicidades)
• Análise prospectiva
Ajuste nos modelos
Reconhecimento de efeitos
Legislação e Parâmetros
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Estimativa da Receita
Método Incremental
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Fixação da Despesa
• Distribuição do Limite Orçamentário em três classes de
despesas:
Obrigatórias
Financeiras
Discricionárias
• A determinação do montante das despesas obrigatórias é
fundamental para o prosseguimento do processo de
alocação
Por sua rigidez, este tipo de despesa é determinante do nível das
despesas discricionárias
Receitas Não-Financeiras
(-) Resultado Primário
(-) Despesas Obrigatórias
= Limite despesas discricionárias
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Plano Orçamentário - PO
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Plano Orçamentário - PO
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Plano Orçamentário SOF/MP
Programa 1 Programa 2
Nível Ação
Legal Ação 1.1 Ação 2.1 sem
POs
POs
1.1.1 + 1.1.2 + 2.1.1 +
Nível PO 01 PO 01 01 PO 00
Gerencial 1.1.1 + 1.1.2 +
02
PO 02 PO 02
1.1.1 + NÃO SE 03
PO 03 APLICA
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Interpretando o Orçamento
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Interpretando o Orçamento
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Créditos Adicionais - Características
• Suplementar
Dotação insuficientemente na LOA
Abertura:
Decreto do Poder Executivo – existência de autorização na
Lei Orçamentária Anual
Projeto de Lei – necessidade de autorização do Poder
Legislativo (excede o limite autorizado na Lei Orçamentária
Anual).
• Especial
Não existe na LOA dotação específica
Abertura – Somente por Projeto de Lei
Execução: Pode ser reaberto no exercício seguinte
(publicação - quatro últimos meses)
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Créditos Adicionais - Características
• Extraordinário
(CF Art. 167, §8º) - somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o
disposto no art. 62
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da
República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei,
devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º, I, d) É vedada a edição de medidas provisórias sobre
matéria relativa a planos plurianuais, diretrizes orçamentárias,
orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado
o previsto no art. 167, § 3º
Abertura: Medida Provisória
Execução: Pode ser reaberto no exercício seguinte (crédito
publicado nos últimos quatro meses)
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Reabertura de Créditos
31/12
31/08 Encerramento
PLOA do exercício
Ano X1 Ano X2
4 meses
Especial
Extraordinário
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Créditos orçamentários
Superávit
Financeiro
CF 88
Recursos
Excesso de
sem
Arrecadação
Despesas
Fontes
de 4320/64
Recursos
Reserva de Operações de
Contingência Crédito
Decreto Lei
Anulação de
200/67 Dotação
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Créditos Adicionais
Recursos Disponíveis
• O superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício
anterior. (Lei 4.320/1964, Art. 43, Inciso I)
Art. 43, §2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o
ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos
créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.
• Os provenientes de excesso de arrecadação (Lei 4.320/64, Art. 43, II)
Art. 43, § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste
artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a
arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do
exercício.
Art. 43, § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de
excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos
extraordinários abertos no exercício
• Anulação/Cancelamento parcial de dotação (Inclusive Reserva de
Contingência) - (Lei 4.320/64, Art. 43, III)
• Operação de Crédito (Lei 4.320/64, Art. 43, IV)
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Exercício de Fixação
3.1) Pesquisando as experiências na área orçamentária podem-se encontrar
diversos processos de elaboração de orçamento nos quais a presença de
maior ou menor grau de ação planejada provoca grandes contrastes. Julgue
os itens no que se refere ao orçamento de desempenho.
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Exercício de Fixação
3.2) Os créditos adicionais podem ser classificados como:
a)____ Os créditos especiais são os destinados a despesas urgentes e imprevistas, tais como
as decorrentes de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
b)____ A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para acorrer à despesa e será precedida de exposição justificada.
c)____ A vigência dos créditos adicionais especiais e extraordinários pode ultrapassar o
exercício financeiro em que foram autorizados.
d)____ A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, por meio da edição de
medida provisória.
e)____ A Lei Orçamentária pode autorizar o Poder Executivo a abrir créditos suplementares
e especiais até determinado limite.
f)____ Consideram-se recursos disponíveis, para fins de abertura de créditos suplementares
e especiais, os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do saldo positivo das
diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
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Exercício de Fixação
3.8) Acerca dos orçamentos, julgue os itens que se seguem.
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Exercício de Fixação
3.10) No que se refere à Lei Orçamentária Anual - LOA, julgue os
itens que se seguem.
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Exercício de Fixação
3.12) Julgue os itens que se seguem, no que se refere ao orçamento
público.
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Dinâmica de Aprendizado
Parte I
Os grupos trocam as
provas para correção
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Dinâmica de aprendizagem – Fase individual
Responder INDIVIDUALMENTE
as questões do exercício.
Nome do Aluno
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Dinâmica de aprendizagem – Fase de grupo
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Dinâmica de aprendizagem – Fase de correção
Os grupos vão trocar as provas de acordo com a sequência abaixo para a
correção.
1
n 2
.. 3
6 4
5
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Dinâmica de aprendizagem – Fase de correção
Corrigir de acordo com o gabarito a
nota do aluno e do grupo.
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Receita Orçamentária
MÓDULO V
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Receita Pública
Conceito:
“É um conjunto de ingressos financeiros com fonte e fatos
geradores próprios e permanentes oriundos da ação e de atributos
inerentes à instituição, e que, integrando o patrimônio, na
qualidade de elemento novo, produz-lhe acréscimos, sem contudo
gerar obrigações, reservas ou reinvidicações de terceiros.” (Receita
– J. Teixeira Machado)
“É a entrada que, integrando-se ao patrimônio público sem
quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo,
vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo.
(Aliomar Baleeiro)
“As receitas públicas podem ser assim genericamente definidas
como qualquer recurso obtido durante um dado período
financeiro, mediante o qual o sujeito público pode satisfazer as
despesas públicas que estão a seu cargo”.
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Modalidades de Ingressos de Recursos
Receita Orçamentária
Estorno de Despesa
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Modalidades de Ingresso
Orçamentários
Estão previstos no orçamento anual onde estão
Ingressos
destacadas as Receitas Tributárias.
Ex. impostos, taxas e contribuição de melhoria
Extra-Orçamentários
Não estão previstos no orçamento e correspondem
a fatos de natureza financeira decorrentes da própria
gestão pública.
São valores que entram nos cofres públicos, mas
que serão restituídos em época própria, por decisão
administrativa ou sentença judicial.
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Regime Orçamentário x Regime Contábil
• Regime Orçamentário (Lei 4.320/1964, Artigo 35)
Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e
as despesas nele legalmente empenhadas.
• Regime Contábil
O Princípio da Competência determina que os efeitos das
transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a
que se referem.
O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da
confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Artigo 9º da
Resolução CFC 750/1993 alterado pela Resolução CFC nº.
1.282/2010)
A despesa e a assunção de compromisso serão registradas
segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter
complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de
caixa;(LRF, Art. 50, II)
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Classificações da Receita Orçamentária
Receitas Originárias (Facultativas) - resultante da venda de produtos
ou serviços colocados à disposição dos usuários ou da cessão remunerada
Quanto a de bens e valores.
Obrigatoriedade: Receitas Derivadas (Compulsórias) - são obtidas pelo Estado em
função de sua autoridade coercitiva, mediante a arrecadação de tributos e
multas.
Quanto ao Financeira
Impacto Fiscal: Não-Financeira (Primária)
Pág.
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62
Receita de Ressarcimento x Estorno de Despesa
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Pág. 176
Receitas Classificação Econômica
(Art. 11 da Lei 4.320/64)
1.1. Receita tributária
1.2. Receita de contribuições
1.Receitas Correntes 1.3. Receita patrimonial
(7 – Intra-Orçamentária) 1.4. Receita Agropecuária
1.5. Receita Industrial
1.6. Receita de serviços
1.7. Transferências correntes (quando
destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes)
1.9. Outras Receitas Correntes
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Pág. 180
Uma Correlação para Classificação da Receita
Efetiva Corrente
Exceções:
Transferências Correntes / Capital
Correlação Remuneração de Disponibilidades do TN
(Caixa)
Exceções:
Receita de Dívida Ativa
Alienação de Ativos quando Atividade Operacional
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Restrições da utilização da receita de capital
Receita corrente Despesa corrente
Pode?
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Restrições da utilização da receita de capital
Receita corrente Despesa corrente
Pode?
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Restrições da utilização da receita de capital
Receita corrente Despesa corrente
Pode?
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Restrições da utilização da receita de capital
Receita corrente Despesa corrente
Pode?
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Restrições da utilização da receita de capital
Receita corrente Despesa corrente
Pode?
Pág.
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71
Receita Intra-Siafi x Receita Intra-Orçamentária
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Pág. 182
Natureza da Receita Orçamentária
1 1 1 2 04 10
CATEGORIA ECONÔMICA
Receita Corrente
Origem
Receita Tributária
Espécie
Impostos
RUBRICA
Imposto Sobre Patrimônio Renda
ALÍNEA
Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza
SUBALÍNEA
Pessoas Físicas
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Nova Codificação da Natureza da Receita
1 1 1 d dd d e
CATEGORIA ECONÔMICA
Receita Corrente
Origem
Receita Tributária
Espécie
Impostos
Desdobramento
Permite a identificação de peculiaridades ou necessidades
gerenciais de cada natureza de receita.
Tipo de Receita
0 – Agregadora;
1 – Arrecadação Principal;
2 – Multas e Juros de Mora;
3 – Dívida Ativa;
4 – Multa e Juros de Mora da Dívida Ativa
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Vinculação de Receita
• O que é Vincular Receita?
Vinculação ≠ Despesas Obrigatória
Vinculação ≠ Limite mínimo de Gasto
Vinculação ≠ Qualidade do Gasto
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Vinculação de Recursos no Setor Público
• Inversão de prioridades
Os órgãos que contam com receitas vinculadas tendem a executar, com esses
recursos, os gastos de menor prioridade, de forma a pressionar o Tesouro, no
sentido da alocação de recursos para o atendimento de despesas incomprimíveis.
• Engessamento de prioridades
A vinculação atrela os gastos de hoje às prioridades do passado, em prejuízo das
necessidades que se apresentarem em cada época.
• Automatismo do gasto
Estabelecida a vinculação, os setores beneficiados procuram mantê-la e os gastos
são realizados mesmo quando não se alinham com as prioridades e estratégias do
governo;
• Baixa elasticidade da despesa vinculada
Os normativos muitas vezes impõem a realização de novas despesas, de forma
que, quando há frustração da receita vinculada, as despesas nem sempre são
reduzidas, mas honradas com outras fontes, ampliando o gasto não discricionário.
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Composição das Receitas Orçamentárias
e suas Vinculações
Obs: Somente receitas do Tesouro, desconsideradas as de colocação de títulos e de privatizações
Composição das Receitas Orçamentárias
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
70 75 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 3º PLO
Aval A 10
. 09
Anos
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Fonte: Destinação ou Origem ?
Origem: Fonte de Recursos
Natureza da Receita Visão da Receita:
mposto de Renda Destinação
23.5% FPM
Transferências
Constitucionais
21.5% FPE 01
3% F. Constitucionais
18% Educação
20% DRU
MDE
12
Saldo: Recursos Livres
ofins
Recursos
Livres
00
80% Seguridade Social
20% DRU
Seguridade
Social
53
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Fonte: Destinação ou Origem ?
Origem: Fonte de Recursos
Despesas
Natureza da Receita Visão da Despesa:
mposto de Renda Origem
23.5% FPM
Transferências
Constitucionais
21.5% FPE 01
3% F. Constitucionais
18% Educação
20% DRU
MDE
12
Saldo: Recursos Livres
ofins
Recursos
Livres
00
80% Seguridade Social
20% DRU
Seguridade
Social
53
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Especificação da Destinação de Recursos
Recursos do Tesouro Recursos Outras Fontes Recursos
(1) (2) Condicionados
(9)
Exercício Exercício
Corrente Corrente
64 13
75 Salário
Títulos da
Taxas por Educação
Dívida 50
Serviços
Agrária Recursos
Públicos
Próprios
55 Não
Contribuição Financeiros
Sobre
Movimentação
financeira 01
Transferências
do IR e IPI 86
39 Outras
94
Alienação Receitas
Doações
De Bens Originárias
Para Combate
Apreendidos
a Fome
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Especificação da Destinação de Recursos
Pode sobrar recurso? Não comprometidos?
Superávit Financeiro = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro
o do Não tido o
153 do
Nã meti e Nã meti
do prom Contribuição
ro o
250 Com pro
m p101 Nã meti 112 m
Co
Transferências
Recursos
pro Recursos o Co para
m
Próprios ti d Financiamento
do IR tido Co Destinados e o
e Não rom e ti d
da Seguridade
e do mIPI à pMDE
r o etid
Financeiros o m rom -
Social
omp om
pr Co m p
C Com CoCOFINS
Final do ano
650
301 353
312
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Especificação da Destinação de Recursos
Recursos Recursos Recursos
do Tesouro Próprios Condicionados
Exercício Exercício Exercício Exercício
Corrente Anterior Corrente Anterior
680 113
375 Salário
Recursos
Taxas por Educação
Próprios 250
Serviços
Financeiros Recursos
Públicos
Próprios
955 Não
Contribuição Financeiros
Sobre
Movimentação
financeira 101
Transferências
do IR e IPI 281
312 Recursos
Manutenção
694
Desenvolvimento Doações De
Do Ensino Para Combate Convênios
a Fome
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Identificador de Uso - ID USO
0 – Recursos não destinados à contrapartida;
1 – Contrapartida – Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento – BIRD;
2 – Contrapartida – Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID;
3 – Contrapartida de empréstimos com enfoque setorial amplo;
4 – Contrapartida de outros empréstimos; e
5 – Contrapartida de doações.
Exemplo:
O BIRD
financia 50%
0 1 4 8
(Fonte 48 – Operações de Crédito Externas – em Moeda)
Programa de Trabalho
Construção do metrô em
uma determinada cidade.
Contrapartida do
Governo (50%) 1 1 1 1
(Fonte 11 – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico)
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Destinação por Fonte de Recursos
Id Uso 0 1 12 000000
0 – Não Destinado à Contrapartida
1 – Contrapartida BIRD
2 – Contrapartida BID Fonte (2p)
3 – Contrapartida C/ Enfoque Setorial Amplo
4 – Contrapartida de Outros Empréstimos
5 – Contrapartida de Doações
Fonte Reduzida (3p)
Grupo Fonte/Destinação
1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente
2 – Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente Fonte SOF (4p)
3 – Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores
6 – Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores
9 – Recursos Condicionados
Fonte/Destinação
Fonte Detalhada (10p)
Recursos Destinados a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
DETALHAMENTO - SIAFI
Pode ser: Sem Detalhe, Convênio, Obrigação e Cadastro
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Principais Transferências Constitucionais
10% FPEX / IPI-EXP ESTADUAL (75%) / MUNICIPAL (25%)
+ 1,8% FNE
IR
0,6% FNO REGIONAL
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Contribuição de Intervenção
do Domínio Econômico - CIDE
• Subsidiar preços ou transporte de álcool, gasolina ou
derivados de petróleo
• Financiar projetos ambientais
• Financiar programas de infraestrutura de transporte
ESTADOS
29%
25%
MUNICÍPIOS
71%
Os coeficientes de
Estados e Municípios são
calculados pelo Tribunal
de Contas da União,
considerando-se a malha
UNIÃO rodoviária de cada UF
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Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
• Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no
mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente
de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
• § 1º - A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos
respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo
previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.
• § 2º - Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo,
serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal
e os recursos aplicados na forma do art. 213.
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Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
da Educação Básica - Fundeb
2007 2008 2008 2007
16,66% 18,33% 13,33% 6,66%
20% DO ICMS
R$ 2,0 bilhões (2007); R$ 3,0 bilhões (2008);
Complementação da União R$ 4,5 bilhões (2009); R$ 10% do Fundo
(2010).
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Estágios da Receita Orçamentária
Inclusão na Lei Orçamentária da previsão do montante
Previsão a ser arrecadado.
Rede arrecadadora
Recolhimento repassa os recursos à
Conta do Governo.
Pág.
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220/
Exercícios 4.6 e 4.17 22589
LRF – Previsão da Receita
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Impacto do Aumento no Salário Mínimo no RGPS
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Restituição de Receitas x
Princípio do Orçamento Bruto
• Lei nº 4.862/1965
Art. 18 - A restituição de qualquer receita da União, descontada ou recolhida
a maior será efetuada mediante anulação da respectiva receita, pela
autoridade incumbida de promover a cobrança originária, a qual, em
despacho expresso, reconhecerá o direito creditório contra a Fazenda
Nacional e autorizará a entrega da importância considerada indevida.
§ 4º Para os efeitos deste artigo, o regime contábil fiscal da receita será o de
gestão qualquer que seja o ano da respectiva cobrança.
§ 5º A restituição de rendas extintas será efetuada com os recursos das
dotações consignadas no Orçamento da Despesa da União, desde que não
exista receita a anular.
• Decreto-lei nº 1.755/1979
Art. 5º - A restituição de receitas federais e o ressarcimento em espécie, a
título de incentivo ou benefício fiscal, dedutíveis da arrecadação, mediante
anulação de receita, serão efetuados através de documento próprio a ser
instituído pelo Ministério da Fazenda.
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Dedução / Restituição de Receitas
EXEMPLO 1
No exercício X1, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 100,00 e
deverá restituir R$ 20,00 no mesmo exercício.
Exercício X1
Receita
Receita Dedução da receita:
80100 20
EXEMPLO 2
No exercício X1, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 60,00.
No exercício X2, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 40,00 e
deverá restituir R$ 30,00 referentes a receitas do exercício anterior.
Exercício X1 Exercício X2
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Dedução / Restituição de Receitas
EXEMPLO 3
No exercício X1, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 60,00.
No exercício X2, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 40,00 e deverá
restituir R$ 50,00.
Exercício X1 Exercício X2
EXEMPLO 4
No exercício X1, o ente recebeu receita orçamentária no valor de R$ 100,00.
No exercício X2, não houve receita orçamentária e o ente deverá restituir R$ 30,00.
Exercício X1 Exercício X2
Receita Despesa
Receita Despesa orçamentária:
100 30
0 30
Pág.
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96
Exercício de Fixação
• De acordo com as Finanças Públicas, afirma-se que
os estágios da receita pública representam as
fases percorridas pela receita na execução
orçamentária. Aponte a opção correta que diz
respeito ao ato pelo qual os agentes
arrecadadores entregam diretamente ao tesouro
público o produto da arrecadação.
a) lançamento
b) recolhimento
c) previsão
d) declaração
e) arrecadação
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Exercício de Fixação
• Com base na classificação da receita pública
por fonte, indique a única opção que não é
incluída nas receitas correntes.
a) Receita Patrimonial.
b) Operações de Crédito.
c) Receita Tributária.
d) Receita Agropecuária.
e) Receita de Contribuições.
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Exercício de Fixação
• A receita pública é a soma dos recursos
percebidos pelo Estado ou por outras pessoas de
direito público para atender a coberturas das
despesas necessárias ao cumprimento de suas
funções. Classicamente, como são classificadas
as Receitas Públicas? Identifique a opção errada.
a) receitas legais
b) receitas derivadas
c) receitas compulsórias
d) receitas originárias
e) receitas facultativas
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Exercício de Fixação
• A receita pública caracteriza-se como um
ingresso de recursos ao patrimônio público.
Assinale a opção que não é considerada como
receita corrente:
a) receita de contribuições.
b) receita da conversão, em espécie, de bens e
direitos.
c) receita patrimonial.
d) receita agropecuária.
e) receita industrial.
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Exercício de Fixação
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Exercício de Fixação
• (TCU 2002) 04- No orçamento público, os
recursos correspondem à receita prevista
(estimada ou orçada), classificada segundo
categorias econômicas. No que diz respeito às
receitas de capital, identifique a opção falsa.
a) Receitas por mutação patrimonial.
b) Receitas provenientes da realização de recursos
financeiros oriundos de constituição de dívidas.
c) Receitas da conversão, em espécie, de bens e direitos.
d) Receitas de amortização de empréstimos
anteriormente concedidos.
e) Receitas imobiliárias.
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Definições
• Receita Própria x Receita Vinculada
“.... aquelas que têm origem no esforço próprio de
órgãos e entidades da Administração Pública nas
atividades de fornecimento de bens ou serviços
facultativos e na exploração econômica do
patrimônio próprio, remunerados por preço
público, bem como produto da aplicação
financeira desses recursos.”
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Exercício de Fixação
• A execução da receita orçamentária segue algumas etapas
consubstanciadas nas ações desenvolvidas e percorridas pelos órgãos
e pelas repartições encarregados de executá-las respeitando-se o
princípio do caixa único ou da unidade de tesouraria. Em relação a
esse tema marque a opção correta:
a) A Previsão se caracteriza pela estimativa de arrecadação da receita
orçamentária e não pode ser superior ao valor estabelecido na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
b) As receitas orçamentárias originárias para serem arrecadadas dependem de
autorização na Lei Orçamentária Anual.
c) As receitas intra-orçamentárias decorrem da realização de despesas intra-
orçamentárias, mas não alteram o saldo da Conta Única do Tesouro no Banco
Central, se traduzindo em meros lançamentos contábeis.
d) Independentemente da natureza, a receita passa pelo estágio do lançamento.
e) No Governo Federal o Recolhimento é a transferência dos valores arrecadados,
pelos agentes arrecadadores autorizados, para a Conta Única do Tesouro mantida
no Banco do Brasil.
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Exercício de Fixação
• Sobre os conceitos e classificações relacionados com
Receita Pública, assinale a opção correta.
a) Toda receita orçamentária efetiva é uma receita primária, mas
nem toda receita primária é uma receita orçamentária efetiva
b) São exemplos de receitas correntes as receitas tributárias e as
oriundas de alienação de bens.
c) São exemplos de receitas de capital aquelas derivadas de
alienações de bens imóveis e de recebimento de taxas por
prestação de serviços.
d) O ingresso de recursos oriundo de impostos se caracteriza como
uma receita derivada, compulsória, efetiva e primária.
e) As receitas intra-orçamentárias constituem contrapartida das
despesas realizadas entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes
dos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de investimento das
empresas.
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Exercício de Fixação
• A vinculação de receitas acarreta algumas dificuldades para
uma boa gestão das finanças. Com base no texto julgue os
itens a seguir:
___a) A vinculação de receitas auxilia na função distributiva do
orçamento;
___b) A função alocativa melhora na medida que se eleva o nível de
vinculação das receitas;
___c) A vinculação de receitas acaba gerando um automatismo do gasto
público, na medida em que se define previamente a área em que será
efetuada a despesa;
___d) Com o tempo a vinculação de receitas gera um engessamento
das prioridades do governo;
___e) Em algumas situações a vinculação de receitas poderá gerar
incentivos para que os órgãos façam inversões de prioridades no
momento do gasto.
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Exercício de Fixação
• No que se refere a aplicação de percentuais mínimos na
educação e o Fundeb indique a alternativa incorreta:
a) A União aplicará no mínimo 18% da arrecadação de impostos
e transferências na educação.
b) Os Estados aplicarão no mínimo 25% da arrecadação de
impostos e transferências na educação.
c) Os Estados aplicarão no mínimo 30% da arrecadação de
impostos e transferências na educação.
d) O Fundeb substituiu o Fundef e terá duração de 14 anos a
contar do exercício de 2007.
e) Em 2008 18,33% do FPM, FPE e IPI-Exportação são
destinados ao Fundeb e a partir de 2009 este percentual se
eleva para 20%.
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Despesa Orçamentária:
Conceito e Classificação
MÓDULO VI
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Despesa Pública
• Conceito:
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Modalidades de Saídas de Recursos
Despesa Orçamentária
Devolução de
DDO (Passivo)
Caixa
Restituição
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Modalidades de Dispêndios
Orçamentários
Dispêndios
Estão previstos no orçamento anual onde estão
destacadas as despesas correntes (Pessoal, Juros da
Dívida e Outras Correntes) e despesas de capital
(Investimento, Inversão Financeira e Amortização da
Dívida).
Extra-Orçamentários
Não estão previstos no orçamento e correspondem
a fatos de natureza financeira decorrentes da própria
gestão pública (devolução de depósitos).
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Classificação da Despesa – Programação Qualitativa
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Fonte: MTO 2015
Classificação da Despesa – Programação Quantitativa
Física
Financeira
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Esfera Orçamentária
A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal (F), da
seguridade social (S) ou de investimento das empresas estatais (I), conforme
disposto no § 5º do art. 165 da Constituição:
Seguridade
Social
Investimento
Fiscal das Empresas
Estatais
Esfera
orçamentária
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Classificação Funcional
Classificação FUNCIONAL
EM QUE ÁREA?
08 122
FUNÇÃO
Assistência Social
SUBFUNÇÃO
Administração Geral
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Tabela de Funções e Subfunções
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
01 – Legislativa 031 – Ação Legislativa
032 – Controle Externo
02 – Judiciária 061 – Ação Judiciária
062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário
03 - Essencial à Justiça 091 – Defesa da Ordem Jurídica
092 – Representação Judicial e Extrajudicial
04 – Administração 121 – Planejamento e Orçamento
122 – Administração Geral
123 – Administração Financeira
124 – Controle Interno
125 – Normalização e Fiscalização
126 – Tecnologia da Informação
127 – Ordenamento Territorial
128 – Formação de Recursos Humanos
129 – Administração de Receitas
130 – Administração de Concessões
131 – Comunicação Social
05 - Defesa Nacional 151 – Defesa Aérea
152 – Defesa Naval
153 – Defesa Terrestre
06 - Segurança Pública 181 – Policiamento
182 – Defesa Civil
183 – Informação e Inteligência
07 – Relações Exteriores 211 – Relações Diplomáticas
212 – Cooperação Internacional
08 – Assistência Social 241 – Assistência ao Idoso
242 – Assistência ao Portador de Deficiência
243 – Assistência à Criança e ao Adolescente
244 – Assistência Comunitária
09 – Previdência Social 271 – Previdência Básica
272 – Previdência do Regime Estatutário
273 – Previdência Complementar
274 – Previdência Especial
10 – Saúde 301 – Atenção Básica
302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial
303 – Suporte Profilático e Terapêutico
304 – Vigilância Sanitária
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Estrutura Programática
Classificação PROGRAMÁTICA
O que fazer ? Para que fazer?
PROGRAMA
Apoio Administrativo
AÇÃO (Projeto, Atividade e Operação Especial)
Administração da Unidade
LOCALIZADOR DO GASTO
Administração da Unidade - Nacional
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Lógica da Estrutura Programática
Objetivo + Indicadores
Problema Erradicação
Erradicação dodo trabalho
trabalho
Trabalho infantil
infantil (Reduzir
(Reduzir de
de 9,74%
9,74%
Trabalho infantil
infantil
para
para 0%)
0%)
Ações
Ações
Causas
Causas
Publicidade
Publicidade de
de
Falta
Falta de
de conhecimento
conhecimento utilidade
utilidade pública
pública
sobre
sobre os
os direitos
direitos do
do
menor
menor ee do
do Distribuição
Distribuição de
de renda
renda
adolescente
adolescente
Desigualdade
Desigualdade social
social
SOCIEDADE
(PESSOAS,
(PESSOAS, FAMÍLIAS,
FAMÍLIAS, EMPRESAS)
EMPRESAS)
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Lei Orçamentária Anual – LOA
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Classificação Institucional
Classificação INSTITUCIONAL:
Quem é o Responsável?
55 1 01
ORGÃO
Ministério do Desenvolv. Social
TIPO ADMINISTRAÇÃO UO
1 – Direta
2 – Autarquia, Fundação e Agência
9 - Fundo
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome
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Natureza da Despesa
3 3 90 30 01
CATEGORIA ECONÔMICA
Despesa Corrente
ND
GRUPO DE DESPESA
Outras Despesas Correntes
MODALIDADE DE APLICAÇÃO
Aplicação Direta
Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-
se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e
modalidade de aplicação. (Portaria Inter. 163, Art. 6º)
ELEMENTO DE DESPESA
Material de Consumo
SUBITEM DA DESPESA
Combustíveis e Lub. Automotivos
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Nível de Discriminação da Despesa
• Lei 4.320/1964 – Artigo 15
Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por
elementos.
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Categoria Econômica
Categoria Econômica: identifica se o gasto vai
contribuir para formação ou aquisição de um bem de
capital.
(Anexo da Portaria Interministerial 163/2001)
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Grupo de Natureza da Despesa
Entende-se por grupos de natureza de despesa a agregação de
elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto
ao objeto de gasto.(Art. 3º, §2º da Portaria STN/SOF 163/2001)
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124
Modalidade de Aplicação
A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial
denominada "modalidade de aplicação", a qual tem por finalidade indicar
se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no
âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e
suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a
eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou
descentralizados.(Art. 3º, §1º da Portaria STN/SOF 163/2001)
MODALIDADE DE APLICAÇÃO
20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO
30 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL
40 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS
50 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS
60 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS
70 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS
71 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS
80 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR
90 APLICAÇÕES DIRETAS
91 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO ENTRE ÓRGÃOS, FUNDOS E
ENTIDADES INTEGRANTES DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
99 A DEFINIR
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Elemento de Despesa
O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de
gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material
de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma,
subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material
permanente, auxílios, amortização e outros de que a administração
pública se serve para a consecução de seus fins. (Art. 3º, §3º da Portaria
STN/SOF 163/2001)
ELEMENTOS DE DESPESA
01 Aposentadorias e Reformas
11 Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil
14 Diárias - Civil
18 Auxílio Financeiro a Estudantes
23 Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária
30 Material de Consumo
36 Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física
41 Contribuições
42 Auxílios
43 Subvenções Sociais
71 Principal da Dívida Contratual Resgatado
81 Distribuição de Receitas
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LOA x Classificação da Despesa
Classificação por
NATUREZA DE DESPESA:
3 1 90 11 01 Efeito Econômico e
Estratégia de Execução?
ND
CATEGORIA ECONÔMICA
Despesa Corrente
GRUPO DE DESPESA
Pessoal e Encargos Sociais
MODALIDADE DE APLICAÇÃO
Aplicação Direta
ELEMENTO DE DESPESA
Vencimentos e Vantagens Fixas
SUBITEM DA DESPESA
Vencimentos e Salários
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Classificação Programática
x Classificações da Despesa
Problema: Falta de atenção com a saúde das pessoas com deficiência.
Objetivo: Promover políticas para evitar problemas de saúde em pessoas com deficiência.
Transferências a
Classificação da
Estados
Municípios
Aplicaçãoe ao DF
direta
Classificação Institucional Natureza despesa: 4.4.30.00.00
4.4.40.00.00
3.3.90.00.00
Programa
Ação Função: 10 – Saúde
Classificação funcional
Subfunção: 242 – Assistência
ao Portador de Deficiência
A subfunção relaciona-se com a finalidade do gasto
independente Atividade típica do Ministério do
da natureza da instituição responsável pela ação Desenvolvimento Social e Combate à fome
classificada.
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Classificação por Fonte de Recursos
Classificação por FONTE DE RECURSOS
DE ONDE VÊM OS RECURSOS?
0 1 53
Id Uso
0 – Não Destinado à Contrapartida
1 – Contrapartida BIRD
2 – Contrapartida BID
3 – Contrapartida C/ Enfoque Setorial Amplo
4 – Contrapartida de Outros Empréstimos
5 – Contrapartida de Doações
Grupo Fonte/Destinação
1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente
2 – Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente
3 – Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores
6 – Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores
9 – Recursos Condicionados
Fonte/Destinação de Recursos
53 – Contribuição para Financiamento da Seguridade
Social
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Reserva de Contingência
• Portaria Interministerial nº 163/ 2001:
"Art. 8º A dotação global denominada “Reserva de
Contingência”, permitida para a União no art. 91 do
Decreto-Lei nº 200/1967, ou em atos das demais esferas
de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para
abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao
disposto no art. 5º, inciso III, da Lei Complementar nº
101/2000, sob coordenação do órgão responsável pela
sua destinação, será identificada nos orçamentos de
todas as esferas de Governo pelo código
“99.999.9999.xxxx.xxxx”, no que se refere às
classificações por função e subfunção e estrutura
programática, onde o “x” representa a codificação da
ação e o respectivo detalhamento.”
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Programa de Trabalho – PT
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Identificador de Resultado Primário
Código Descrição
0 Financeira
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Exercício de Fixação
• Sobre os conceitos e classificações relacionados com
Despesa Pública, assinale a opção correta.
a) Segundo a Portaria Interministerial nº 163/2001, a discriminação
da despesa, quanto à sua natureza, deverá constar da Lei
Orçamentária, no mínimo, por categoria econômica, grupo de
natureza de despesa, modalidade de aplicação e elemento de
despesa.
b) O Grupos de Natureza da Despesa podem relacionar-se
indistintamente com qualquer Categoria Econômica da Despesa.
c) A Modalidade de Aplicação permite a identificação das despesas
intra-orçamentárias.
d) São exemplos de despesa de capital aquelas derivadas do
pagamento do serviço da dívida: Juros e amortização da dívida.
e) Toda despesa corrente é uma despesa primária, mas nem toda
despesa primária é uma www.gestaopublica.com.br
despesa corrente.
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Exercício de Fixação
• Os créditos adicionais podem ser
classificados como:
a) suplementares, quando destinados a despesas
urgentes e imprevistas.
b) especiais, quando destinados a despesas para as
quais não haja dotação orçamentária específica.
c) extraordinários, quando destinados a reforço de
dotação orçamentária.
d) complementares, quando destinados a reforço de
dotação orçamentária.
e) ordinários, quando destinados a despesas com
créditos insuficientes.
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Exercício de Fixação
• No tocante aos objetivos dos princípios orçamentários, julgue os itens
abaixo:
___a) A inclusão, na lei orçamentária anual, de autorização para aumento da
alíquota de um imposto, fere o princípio da exclusividade.
___b) A autorização para a realização de despesas sem a indicação dos recursos
correspondentes é incompatível com o princípio do equilíbrio.
___c) A instituição de fundos mediante alocação de parcelas de impostos está em
desacordo com o princípio da não-afetação.
___d) O orçamento deve conter apenas matéria orçamentária e não deverá
cuidar de assuntos estranhos, conforme previsto na Constituição Federal, exceção
feita à autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de
operações de crédito. Tal preceito caracteriza o princípio da universidade.
___e) O princípio da especificação estabelece que a lei orçamentária anual não
conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
___f) O princípio de equilíbrio é constitucionalmente fixado, dentre outras
situações, em razão de vedar a realização de despesas ou a assunção de
obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.
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Exercício de Fixação
• No transcorrer de um exercício financeiro, pode ocorrer a necessidade de
abertura de créditos adicionais para cobrir despesas não-computadas ou
insuficientemente dotadas. Com base na legislação vigente, relativa a esse
assunto, julgue os itens seguintes.
___a) Os créditos especiais são os destinados a despesas urgentes e imprevistas, tais
como as decorrentes de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
___b) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de
recursos disponíveis para acorrer à despesa e será precedida de exposição justificada.
___c) A vigência dos créditos adicionais especiais e extraordinários pode ultrapassar o
exercício financeiro em que foram autorizados.
___d) A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, por meio da
edição de medida provisória.
___e) A lei orçamentária pode autorizar o Poder Executivo a abrir créditos
suplementares e especiais até determinado limite.
___f) Consideram-se recursos disponíveis, para fins de abertura de créditos
suplementares e especiais, os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do saldo
positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a
realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
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