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Aula 04 - Prof.

Possati
.Exame CFC Essencial 2021.2

Autor:
Antonio Daud, Equipe Direito
Tributário, Fábio Dutra, Gilmar
Possati, Guilherme Sant Anna,
Júlio Cardozo, Luciano Rosa,
Tonyvan de Carvalho Oliveira,
Equipe Exatas Estratégia
Concursos

21 de Julho de 2021

02804297543 - ROBSON NOGUEIRA PEREIRA


Antonio Daud, Equipe Direito Tributário, Fábio Dutra, Gilmar Possati, Guilherme Sant Anna, Júlio Cardozo, Luciano Rosa, Tonyv
Aula 04 - Prof. Possati

Contabilidade Pública (I)


1. Procedimentos Contábeis Orçamentários ........................................................................ 2
Resumo 1 – Princípios Orçamentários ...................................................................................... 2
Resumo 2 – Receita Orçamentária ............................................................................................ 3
Resumo 3 – Despesa Orçamentária .......................................................................................... 6
Resumo 4 – Regimes da Contabilidade Aplicada ao Setor Público ................................... 10
2. Procedimentos Contábeis Patrimoniais .......................................................................... 13
Resumo 5 – Composição do Patrimônio Público .................................................................. 13
Resumo 6 – Variações Patrimoniais ........................................................................................ 20
3. Plano de Contas Aplicado ao Setor Público .................................................................. 22
Resumo 7 – Natureza da Informação Contábil ...................................................................... 22
Resumo 8 – Regra de Integridade dos Lançamentos Contábeis ........................................ 24
Resumo 9 – Código da Conta Contábil ................................................................................. 25
Resumo 10 – Lançamentos Contábeis Típicos ...................................................................... 26
4. Questões Selecionadas ....................................................................................................... 37
5. Lista das Questões ............................................................................................................... 47
6. Gabarito .................................................................................................................................. 51

Prezados, na aula de hoje iniciamos a nossa preparação em termos de Contabilidade Pública para
o Exame CFC 2020.2 no âmbito do nosso curso Exame CFC Essencial.
A ementa de Contabilidade Pública é gigante. Logo, vamos precisar adotar uma abordagem bem
focada naquilo que entendemos ser o mais importante para a sua prova. Nesse sentido,
estruturamos essa aula com 10 resumos + questões comentadas.
Avante!

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1. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ORÇAMENTÁRIOS


Prezados, no âmbito dos Procedimentos Contábeis Orçamentários precisamos saber os princípios
orçamentários e a classificação das receitas e despesas quanto à natureza. Abaixo destacamos um
quadro-resumo com os princípios orçamentários mais importantes e explorados em prova.

RESUMO 1 – PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

Princípios Orçamentários: São premissas a serem observadas na concepção da proposta


orçamentária. Não têm caráter absoluto ou dogmático, estando sujeitos a transformações em seu
conceito e modificações. Atualmente, não conseguem atender a todas as nuanças do universo
econômico-financeiro do Estado Moderno. Por isso existem muitas exceções.

Princípios Orçamentários
Princípio Premissa
O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado
Unidade
exercício.
O orçamento deve conter todas as receitas e despesas do Estado.
Exceções (são no tocante às previsões de receitas)
Créditos Adicionais; Tributo instituído por Lei após a aprovação da LOA; Receitas e
Universalidade
despesas operacionais das empresas públicas e SEM, consideradas estatais
independentes; Receitas extraorçamentária (art. 3 Lei 4.320/64): ARO, emissões de
papel-moeda e entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiro.
Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus
Orçamento Bruto
valores brutos, sem qualquer tipo de dedução.
O orçamento público deve ser elaborado e autorizado para um período
determinado, geralmente um ano.
Anualidade
Exceções
Créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS com vigência plurianual
A receita orçamentária de IMPOSTOS não pode ser vinculada a órgãos ou fundos.
Não Afetação das Exceções (principais)
Receitas FPM, FPE, Saúde, FUNDEF, Adm. Tributária, garantia à ARO, contragarantia à
União, pgto. débitos c/ União.
A LOA não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer
Discriminação outras.
(Especialização) Exceções
- Investimentos em regime de execução especial (art. 20, Lei 4320/64);
- Reserva de Contingência.
A LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das
Exclusividade
receitas

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Exceções
- Autorização p/ abertura de créditos SUPLEMENTARES;
- Autorização p/ contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação
da receita (ARO)
A LOA deverá manter o equilíbrio, do ponto de vista contábil, entre os valores de
Equilíbrio
receita e de despesa.
A LOA deve ser apresentada em linguagem clara e compreensível a todas as
Clareza
pessoas que necessitam manipulá-la.
Utilização do orçamento como auxiliar efetivo da administração, especialmente
Programação
como técnica de ligação entre as funções de planejamento e gerência
Legalidade O Planejamento e o orçamento são realizados por meio de leis (PPA, LDO e LOA)
Para que a LOA possa criar, modificar, extinguir ou condicionar direitos e deveres,
Publicidade
obrigando a todos, há que ser publicada.
Sinceridade As leis orçamentárias devem apresentar de maneira sincera (exata) o conjunto dos
(Exatidão) recursos e dos encargos do Estado.

Sabendo esse resumo está ótimo.

RESUMO 2 – RECEITA ORÇAMENTÁRIA

Prezados, no âmbito da receita, precisamos dar especial atenção à classificação da receita por
natureza.

Classificação por Natureza de Receita

Segundo o MCASP, essa classificação é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar
a origem do recurso segundo o fato gerador: acontecimento real que ocasionou o ingresso da
receita nos cofres públicos.

Assim, a natureza de receita é a menor célula de informação no contexto orçamentário para as


receitas públicas; por isso, contém todas as informações necessárias para as devidas alocações
orçamentárias.

A partir de 2016 houve alteração na estrutura da codificação das naturezas de receitas. A estrutura
da nova codificação cria possibilidade de associar, de forma imediata, a receita principal com
aquelas dela originadas: Multas e Juros, Dívida Ativa, Multas e Juros da Dívida Ativa. A associação
é efetuada por meio de um código numérico de 8 dígitos que se subdivide em cinco níveis:
categoria econômica (1º dígito), origem (2º dígito), espécie (3º dígito), desdobramento para
identificação de peculiaridades (4º, 5º, 6º e 7º dígitos), tipo (8º dígito):

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C O E DDDD T
Categoria Origem Espécie Desdobramentos para Tipo
Econômica identificação de
peculiaridade da
receita

Exemplo: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física (IRPF), código “1.1.1.3.01.1.1 ”

Nesse sentido, o MCASP destaca que o objetivo dessa nova codificação é prover melhorias na
estrutura de formação dos códigos da classificação, aplicando lógica integralmente voltada para a
gestão das receitas orçamentárias. A nova codificação estrutura os códigos de forma a
proporcionar extração de informações imediatas, a fim de prover celeridade, simplicidade e
transparência, sem a necessidade de qualquer procedimento paralelo para concatenar dados.

Pessoal, para o nosso propósito de abordagem intensiva e focada, vamos nos concentrar apenas
nos dois primeiros níveis, ok? Avante!

CATEGORIA ECONÔMICA

Os §§1º e 2º do art. 11 da Lei n. 4.320/64, classificam as receitas orçamentárias em “Receitas


Correntes” e “Receitas de Capital”.

As Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam


as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido
e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações
orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.

De acordo com o §1º do art. 11 da Lei n. 4.320/64, classificam-se como Correntes as receitas
provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da
exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos
financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a

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atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, demais
receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes).

As Receitas Orçamentárias de Capital, por sua vez, também aumentam as disponibilidades


financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários,
a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as
Receitas de Capital em geral não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.

De acordo com o §2º do art. 11 da Lei n. 4.320/64, Receitas de Capital são as provenientes tanto
da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em
espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit
do orçamento corrente. ==1b62a3==

ORIGEM

Nos termos do MCASP, a origem é o detalhamento das categorias econômicas Receitas Correntes
e Receitas de Capital, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que
ingressam nos cofres públicos.

Os códigos da origem para as Receitas Correntes e de Capital, segundo o MCASP são:

O quadro a seguir sintetiza as categorias econômicas da receita e suas origens, destacando um


mnemônico.

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Correntes: Tributa Com PAIS Trans Ou

De Capital: Opera Ali Amor Trans Ou

Fechada a classificação por natureza de receita vamos agora estudar a classificação por natureza
da despesa.

RESUMO 3 – DESPESA ORÇAMENTÁRIA

Classificação Segundo a Natureza

A classificação segundo a natureza da despesa informa a categoria econômica da despesa, o grupo


a que ela pertence, a modalidade de aplicação, o elemento, além do desdobramento facultativo
do elemento de despesa (subelemento).
A classificação segundo a natureza é representada por um código composto por oito algarismos,
sendo que o 1º dígito representa a categoria econômica, o 2º o grupo de natureza da despesa, o
3º e o 4º dígitos representam a modalidade de aplicação, o 5º e o 6º o elemento de despesa e o
7º e o 8º dígitos representam o desdobramento facultativo do elemento de despesa (subelemento),
conforme ilustrado a seguir:

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
Categoria Grupo de Natureza da Modalidade de Elemento de
Subelemento
Econômica Despesa Aplicação Despesa

O MTO apresenta o seguinte exemplo, bastante didático:

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Segundo Jesse Burkhed (citado por Giacomoni), essa classificação pode proporcionar informes
acerca da contribuição do governo à renda nacional e se essa contribuição está aumentando ou
diminuindo. Pode indicar, também, a parcela relativa da formação de capital de uma nação,
propiciada através do setor governamental. Ela pode indicar, através da comparação entre
períodos fiscais, se o governo está contribuindo para criar pressões inflacionárias, em virtude de
suas atividades aumentarem a procura, ou se as atividades governamentais têm caráter
deflacionário. Esse tipo de classificação pode ainda informar acerca da forma pela qual o impacto
das atividades governamentais é transmitido – se por meio de transferências ou pelo uso direto de
recursos.

Segundo o art. 6º da Portaria Interministerial n. 163/2001, na Lei Orçamentária Anual (LOA), a


discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica,
grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

Para atingir o nosso objetivo aqui nesse curso Exame CFC Essencial, vamos nos concentrar nos
dois primeiros níveis. Avante!

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Categoria Econômica

A despesa, assim como a receita, é classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes
códigos:

Código Categoria Econômica


3 Despesas Correntes
4 Despesas de Capital

Despesas Correntes: as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um


bem de capital.
Despesas de Capital: as que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem
de capital.
O MCASP destaca que as despesas orçamentárias de capital mantêm uma correlação com o
registro de incorporação de ativo imobilizado, intangível ou investimento (no caso dos grupos de
natureza da despesa 4 – investimentos e 5 – inversões financeiras) ou o registro de desincorporação
de um passivo (no caso do grupo de despesa 6 – amortização da dívida).
Grupo de Natureza da Despesa (GND)

O GND é um agregador de elemento de despesa com as mesmas características quanto ao objeto


de gasto, conforme discriminado a seguir:

Código Grupos de Natureza de Despesa


1 Pessoal e Encargos Sociais
2 Juros e Encargos da Dívida
3 Outras Despesas Correntes
4 Investimentos
5 Inversões financeiras
6 Amortização da Dívida

Observação: A Reserva de Contingência e a Reserva do RPPS, destinadas ao atendimento de


passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, inclusive a abertura
de créditos adicionais, serão classificadas, no que se refere ao grupo de natureza de despesa, com
o código “9”.
Vamos ver a discriminação de cada grupo, conforme dispõe o MCASP.
1 - Pessoal e Encargos Sociais: Despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas,
relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de
Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e
variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais,
gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais

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e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do


art. 18 da Lei Complementar 101, de 2000.
2 - Juros e Encargos da Dívida: Despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e
outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida
pública mobiliária.
3 - Outras Despesas Correntes: Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo,
pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de
outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais
grupos de natureza de despesa.
4 – Investimentos: Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de
obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas,
e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
5 - Inversões Financeiras: Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital
já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a
constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste
grupo.
6 - Amortização da Dívida: Despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do
principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou
mobiliária.
Além desses grupos, conforme já destacado, temos o grupo 9 – Reserva de Contingências, que
engloba as despesas orçamentárias destinadas ao atendimento de passivos contingentes e outros
riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, inclusive a abertura de créditos adicionais.
Segundo Giacomoni, a finalidade principal dos grupos é demonstrar importantes agregados da
despesa orçamentária. Para o autor, os grupos constituem um conjunto híbrido: parte são típicas
subcategorias econômicas – investimentos e inversões financeiras – e parte são elementos
responsáveis por parcelas importantes da despesa.

Atenção para o seguinte:

→ O grupo Amortização da Dívida deverá ser classificado na categoria econômica de despesas de


capital. Não confunda com Amortização de Empréstimos, que é uma das origens das receitas de
capital.

→ O grupo Juros e Encargos da Dívida deverá ser classificado na categoria econômica de despesas
correntes.

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Outro ponto importante que devemos saber para a prova é a relação entre os grupos
“Investimentos” e “Inversões Financeiras” com o Produto Interno Bruto (PIB).
• As despesas do grupo “Investimento” contribuem para a formação do PIB.
Exemplo: Construção de um novo edifício para instalação de uma autarquia.
• As despesas do grupo “Inversão Financeira” não contribuem para o incremento do PIB.
Exemplo: Aquisição de um edifício já pronto para instalação de uma autarquia.

RESUMO 4 – REGIMES DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

Regimes Aplicáveis às Receitas

Nos termos do MCASP, além do registro dos fatos ligados à execução orçamentária, deve-se
proceder à evidenciação dos fatos ligados à administração financeira e patrimonial, de maneira
que os fatos modificativos sejam levados à conta de resultado e que as informações contábeis
permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros
de determinado exercício.

Nesse sentido, a contabilidade deve evidenciar, tempestivamente, os fatos ligados à administração


orçamentária, financeira e patrimonial, gerando informações que permitam o conhecimento da
composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros.

Portanto, com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação
patrimonial aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato
gerador.

Assim, temos dois regimes aplicáveis: regime orçamentário e regime contábil (patrimonial).

O regime orçamentário está previsto no art. 35 da Lei n. 4.320/64. Já o regime patrimonial está
previsto na Estrutura Conceitual aplicável ao Setor Público, a qual segue o regime de competência.

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REGIMES DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO


Regime Orçamentário Regime Contábil (Patrimonial)
Variação
Receita Lei 4.320/64 Estrutura
Arrecadação Patrimonial Competência
Orçamentária art. 35 Conceitual
Aumentativa

Regimes Aplicáveis às Despesas

Nos termos do MCASP, no setor público, o regime orçamentário reconhece a despesa


orçamentária no exercício financeiro da emissão do empenho e a receita orçamentária pela
arrecadação.
A Contabilidade Pública, assim como qualquer outro ramo da ciência contábil, obedece aos
princípios de contabilidade. Dessa forma, aplica-se o princípio da competência em sua
integralidade, ou seja, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando
ocorrem, e não quando os recursos financeiros são recebidos ou pagos.
O MCASP destaca que o art. 35 da Lei n. 4.320/1964 refere-se ao regime orçamentário e não ao
regime contábil (patrimonial) aplicável ao setor público para reconhecimento de ativos e passivos.
Com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação
patrimonial diminutiva em razão do fato gerador, observando os princípios contábeis da
competência e da oportunidade, conforme estudaremos oportunamente em nosso curso.

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REGIMES DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO


Regime Orçamentário Regime Contábil (Patrimonial)
Variação
Despesa Lei 4.320/64 Estrutura
Empenho Patrimonial Competência
Orçamentária art. 35 Conceitual
Diminutiva

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2. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PATRIMONIAIS

RESUMO 5 – COMPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO

O patrimônio público é estruturado em três grupos:

Ativo: é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento


passado.
Passivo: é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva
resultar na saída de recursos da entidade.
Patrimônio Líquido: é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos
seus passivos.

Vamos estudar esses conceitos detalhadamente, pois são importantíssimos.

Ativo

Segundo a NBC TSP Estrutura Conceitual,


ATIVO é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento
passado.
Nos termos da Estrutura Conceitual, recurso é um item com potencial de serviços ou com a
capacidade de gerar benefícios econômicos.
A Estrutura Conceitual destaca que a forma física não é uma condição necessária para um recurso.
Essa definição possui três características que são fundamentais para que um item seja considerado
como ativo: gerar benefício econômico futuro ou potencial de serviços, ser controlado pela
entidade e ser resultante de um evento ocorrido no passado. Portanto, algo só pode ser
considerado ativo quando cumprir as três condições em conjunto. Sendo assim, passemos à análise
de cada um dos elementos que compõem a definição de ativo.
FUTURO BENEFÍCIO ECONÔMICO: o futuro benefício econômico é a essência de um ativo e
refere-se ao potencial de contribuição, seja direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou
equivalente de caixa da entidade. Este benefício pode ser sob a forma de algo que será convertido
em caixa ou que pode reduzir as saídas de caixa. Assim, os ativos podem dar origem a benefício
econômico quando são:
- usados na produção de estoques ou serviços vendidos pela entidade (empresas estatais);
- trocados por outros ativos;
- usados para reduzir um passivo.

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Imagine que uma empresa estatal tenha uma duplicata a receber resultante de uma venda a prazo.
Caso o cliente esteja falido, essa duplicata é somente um papel sem possibilidade de obter
benefício econômico futuro. Portanto, nesse caso, essa duplicata não é um ativo.
Outro exemplo seria o caso de uma máquina sem nenhuma perspectiva de uso por parte da
entidade e sem possibilidade de ter um comprador. Perceba que, nesse caso, essa máquina não
pode ser considerada como um ativo, pois não há possibilidade de obter benefício econômico
futuro.
Portanto, caro estudante, perceba que a condição de algo ser “bens e direitos” não garante, por
si só, que seja um ativo. Os exemplos acima mostram situações em que existe um bem e o mesmo
não pode ser considerado um ativo.
Segundo a NBC TSP – Estrutura Conceitual,
Os benefícios econômicos correspondem a entradas de caixa ou a reduções das saídas de
caixa. As entradas de caixa (ou as reduções das saídas de caixa) podem derivar, por
exemplo:
a) da utilização do ativo na produção e na venda de serviços; ou
b) da troca direta do ativo por caixa ou por outros recursos.
POTENCIAL DE SERVIÇOS: não podemos esquecer que, diferentemente da Contabilidade Geral,
no conceito presente na Estrutura Conceitual há a figura do potencial de serviços. Veja que o termo
“recurso” usado no conceito é um item com potencial de serviços OU com a capacidade de gerar
benefícios econômicos.
Em uma análise preliminar poderíamos afirmar que mesmo não havendo benefício econômico
futuro, presentes as demais características poderíamos considerar determinado bem/direito como
um ativo desde que resulte em potencial de serviços, não é mesmo?
Ocorre que esse conceito deve ser interpretado juntamente com os critérios de reconhecimento
que estudaremos na sequência. Um dos critérios é justamente a geração de benefícios econômicos
futuros. Logo, para ser considerado como ativo o bem/direito deve sim gerar benefício econômico
futuro.
Nos termos da NBC TSP – Estrutura Conceitual, o potencial de serviços é a capacidade de prestar
serviços que contribuam para alcançar os objetivos da entidade. O potencial de serviços possibilita
a entidade alcançar os seus objetivos sem, necessariamente, gerar entrada líquida de caixa.
Segundo a Estrutura Conceitual, o potencial de serviços ou a capacidade de gerar benefícios
econômicos podem surgir diretamente do próprio recurso ou dos direitos de sua utilização. Alguns
recursos incluem os direitos da entidade a uma série de benefícios, inclusive, por exemplo, o direito
a:
a) utilizar o recurso para a prestação de serviços (inclusive bens);
b) utilizar os recursos de terceiros para prestar serviços como, por exemplo, arrendamento
mercantil;

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c) converter o recurso em caixa por meio da sua alienação;


d) beneficiar-se da valorização do recurso; ou
e) receber fluxos de caixa.
Ainda, segundo a Estrutura Conceitual, os ativos do setor público que ensejam potencial de
serviços podem ser representados pelos ativos de recreação, do patrimônio cultural, comunitários,
de defesa nacional e outros que sejam mantidos pelos governos e outras entidades do setor
público e que sejam utilizados para a prestação de serviços a terceiros. Tais serviços podem ser
para consumo coletivo ou individual. Vários serviços podem ser fornecidos em áreas onde não haja
concorrência de mercado ou concorrência limitada de mercado. A utilização e a alienação de tais
ativos podem ser restritas, já que muitos ativos que ensejam potencial de serviços são
especializados por natureza.
CONTROLE PELA ENTIDADE: segundo a Estrutura Conceitual, a entidade deve ter o controle do
recurso. O controle do recurso envolve a capacidade da entidade em utilizar o recurso (ou controlar
terceiros na sua utilização) de modo que haja a geração do potencial de serviços ou dos benefícios
econômicos originados do recurso para o cumprimento dos seus objetivos de prestação de
serviços, entre outros.
O controle pela entidade refere-se ao fato de que o benefício futuro deve ser controlado por uma
entidade em particular. Perceba que a definição não utiliza o termo propriedade, desvinculando a
parte legal da econômica. Trata-se da essência sobre a forma. O exemplo clássico citado pela
doutrina é o arrendamento financeiro, em que os bens pertencem ao arrendador, porém ficam sob
controle do arrendatário, além de todos os riscos e benefícios decorrentes, devendo, portanto,
serem contabilizados como ativo pelo arrendatário.
Nesse sentido, a Estrutura Conceitual assim se manifesta:
A propriedade legal do recurso, tal como terreno ou equipamento, é um dos métodos para
se verificar o potencial de serviços ou os benefícios econômicos de um ativo. No entanto,
os direitos ao potencial de serviços ou à capacidade de gerar benefícios econômicos
podem existir sem que se verifique a propriedade legal do recurso. Por exemplo, os
direitos ao potencial de serviços ou à capacidade de gerar benefícios econômicos por meio
da manutenção e utilização de item patrimonial arrendado são verificados sem que haja a
propriedade legal do próprio item arrendado. Portanto, a propriedade legal do recurso
não é uma característica essencial de um ativo. No entanto, a propriedade legal é um
indicador de controle.
Nos termos da Estrutura Conceitual, para avaliar se a entidade controla o recurso no presente,
deve ser observada a existência dos seguintes indicadores de controle:
§ propriedade legal;
§ acesso ao recurso ou a capacidade de negar ou restringir o acesso a esses;
§ meios que assegurem que o recurso seja utilizado para alcançar os seus objetivos; ou
§ a existência de direito legítimo ao potencial de serviços ou à capacidade para gerar os
benefícios econômicos advindos do recurso.

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A Norma destaca que embora esses indicadores não sejam determinantes conclusivos acerca da
existência do controle, sua identificação e análise podem subsidiar essa decisão.
RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS: o ativo é resultado de um evento já ocorrido. A presença
desse termo evita a inclusão dos denominados ativos contingentes como ativo da entidade.
Imagine um imóvel que a entidade ainda não adquiriu. Nesse caso, esse recurso ainda não pode
ser considerado um ativo, haja vista que ainda não ocorreu a compra do imóvel, mesmo que já
esteja aprovado no orçamento.
Nos termos da Estrutura Conceitual, a definição de ativo exige que o recurso controlado pela
entidade no presente tenha surgido de transação ou outro evento passado. Podem existir diversas
transações passadas ou outros eventos que resultem no ganho do controle do recurso pela
entidade e, por conseguinte, o caracterize como ativo. As entidades podem obter ativos por
intermédio da sua compra em transação com contraprestação, bem como pelo seu
desenvolvimento. Os ativos também podem surgir de transações sem contraprestação, inclusive
por meio do exercício dos direitos soberanos. O poder de tributar ou emitir licenças, acessar,
restringir ou negar acesso aos benefícios oriundos de recursos intangíveis como, por exemplo, o
espectro eletromagnético (bandas de frequência de transmissões de telecomunicações), são
exemplos dos poderes específicos do setor público e dos direitos que podem dar origem a ativos.
Ao se avaliar o surgimento do direito de controle de recursos, os seguintes eventos devem ser
considerados: (a) a capacidade geral para exercer o poder; (b) a constituição de poder por meio
de lei, estatuto ou instrumento congênere; (c) o exercício do poder de criar um direito; e (d) o
evento que dá origem ao direito de receber recursos de terceiros. O ativo surge quando o poder
for exercido e os direitos de receber recursos existirem.
Esquematicamente, temos:

Futuro
Benefício ou
Potencial de
Serviços

ATIVO
Resultado de
Controlado
Eventos
pela Entidade
Passados

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Passivo

Segundo a NBC TSP – Estrutura Conceitual,


PASSIVO é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva
resultar na saída de recursos da entidade.
Assim como no ativo, a definição pode ser dividida em três elementos fundamentais: é uma
obrigação presente da entidade, resulta de eventos passados e a extinção deve resultar na saída
de recursos da entidade. Portanto, algo só pode ser considerado passivo quando cumprir as três
condições em conjunto. Sendo assim, passemos à análise de cada um dos elementos que
compõem a definição de passivo.
OBRIGAÇÃO PRESENTE: obrigação presente é uma obrigação que ocorre por força de lei
(obrigação legal ou obrigação legalmente vinculada) ou uma obrigação que não ocorre por força
de lei (obrigação não legalmente vinculada), as quais não possam ser evitadas pela entidade.
Imagine a situação de um passivo em que a entidade já quitou a dívida. Nesse caso, isso não pode
contar no balanço como um passivo, haja vista que não representa uma obrigação atual.
O MCASP destaca que uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma
certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em consequência de um contrato ou
de requisitos estatutários. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por
mercadorias e serviços recebidos.
RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS: Imagine a seguinte hipótese. Uma empresa necessitando
de recursos vai até uma instituição financeira para obter um empréstimo. Para tanto, efetua seu
cadastro, preenche os formulários necessários e tem seu cadastro aprovado. Apesar de todos os
trâmites terem sido cumpridos, além do desejo de os administradores captarem o empréstimo,
esse ainda não foi assinado, inexistindo um evento passado, no caso a assinatura do contrato.
Assim, nessa situação, não podemos classificar esse fato como passivo.
Segundo a NBC TSP – Estrutura Conceitual,

Para satisfazer a definição de passivo, é necessário que a obrigação presente surja como
resultado de transação ou de outro evento passado e necessite da saída de recursos da
entidade para ser extinta. A complexidade inerente ao setor público faz com que
eventos diversos referentes ao desenvolvimento, implantação e execução de
determinado programa ou atividade possam gerar obrigações. Para fins de elaboração
e divulgação da informação contábil, é necessário determinar se tais compromissos e
obrigações, inclusive aqueles que não possam ser evitados pela entidade, mas que não
ocorrem por força de lei (obrigações não legalmente vinculadas), são obrigações
presentes e satisfazem a definição de passivo. Quando a transação tem forma jurídica e
é vinculada, tal como um contrato, o evento passado pode ser identificado de forma
inequívoca. Em outros casos, pode ser mais difícil identificar o evento passado e é
necessário fazer uma avaliação de quando a entidade tem pouca ou nenhuma alternativa

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realista de evitar a saída de recursos. Ao se fazer tal avaliação, fatores jurisdicionais


devem ser levados em consideração pela entidade.

EXTINÇÃO DEVE RESULTAR NA SAÍDA DE RECURSOS DA ENTIDADE: nos termos da Estrutura


Conceitual, um passivo deve envolver uma saída de recursos da entidade para ser liquidado ou
extinto. Nesse sentido, a Norma destaca que a obrigação que pode ser liquidada ou extinta sem
a saída de recursos da entidade não é um passivo.
Para os fins da Estrutura Conceitual, os termos “liquidado” ou “liquidação” não se confundem com
os termos correspondentes utilizados na execução orçamentária, conforme legislação brasileira
sobre orçamento.
O passivo pressupõe não ser possível evitar a obrigação. Destaca-se que o pagamento da
obrigação pode ser realizado de diversas formas, por exemplo, pagamento em dinheiro,
transferência de outros ativos, prestação de serviços, substituição de uma obrigação por outra,
entre outras.
Esquematicamente, temos:

Obrigação
Presente

PASSIVO
Extinção deve
Resultado de
resultar na
Eventos
saída de
Passados
recursos

Situação Patrimonial Líquida (Patrimônio Líquido)

SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA é a diferença entre os ativos e os passivos após a


inclusão de outros recursos* e a dedução de outras obrigações*, reconhecida na
demonstração que evidencia a situação patrimonial como patrimônio líquido. A situação
patrimonial líquida pode ser um montante residual positivo ou negativo.
* Outros Recursos e Outras Obrigações: segundo a NBC TSP – Estrutura Conceitual, em alguns
casos, ao se desenvolver ou revisar uma NBC TSP, pode-se determinar que, para alcançar os
objetivos da informação contábil, o recurso ou a obrigação que não satisfaça a definição de

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elemento definido na Estrutura Conceitual precise ser reconhecido nas demonstrações contábeis.
Nesses casos, as NBCs TSP podem exigir ou permitir que esses recursos ou obrigações sejam
reconhecidos como outros recursos ou outras obrigações, os quais são itens adicionais aos seis
elementos definidos na Estrutura Conceitual.
Perceba que essa definição mostra o patrimônio líquido em função de definições prévias estudadas
anteriormente, de ativo e passivo. Sendo assim, podemos afirmar que se trata de uma definição
residual.
Quando o valor do passivo for maior que o valor do ativo, o resultado é denominado passivo a
descoberto.
Para fechar as três definições dos elementos patrimoniais, vale destacar mais um aspecto
importante...
Segundo o MCASP, os conceitos de ativo e passivo identificam os seus aspectos essenciais, mas
1
não especificam os critérios para seu reconhecimento . Ao avaliar se um item se enquadra na
definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência e realidade
econômica e não apenas sua forma legal.
Isso significa que não importa a forma legal, ou seja, o aspecto jurídico, mas sim a essência
econômica. Assim, por exemplo, se a Lei determina que a depreciação de um veículo deve ser de
20% ao ano, mas a empresa usa pouco esse veículo no caso concreto, ela poderá, tendo em vista
a essência econômica, determinar outra taxa de depreciação... 10 % por exemplo. O que vale é a
essência econômica, tendo em vista que a informação contábil deve ser a mais próxima da
realidade possível.

ESSÊNCIA X FORMA
Para que a informação represente de forma adequada suas operações, transações e eventos, é
necessário que tais fatos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e
realidade econômica, e não meramente sua forma legal.
Um exemplo clássico citado pela doutrina, até por ser uma situação recorrente nas entidades em
geral, é a realização de contratos de leasing (arrendamento mercantil) em que a verdadeira
operação é um contrato de compra e venda. Como regra, temos que os bens registrados
contabilmente na entidade são aqueles sob propriedade dessa entidade. Porém, no caso do
leasing temos uma situação em que mesmo o ativo não sendo de propriedade da empresa, é
ativado pelo arrendatário e os valores mensais são reconhecidos como um financiamento normal.
Tal fato se dá por que é muito alta a probabilidade de a empresa adquirir o bem ao final do

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contrato. Sendo assim, esse registro de reconhecimento do ativo pelo arrendatário considera a
essência sobre a forma.
Perceba que a adoção da essência sobre a forma visa fornecer informações mais próximas da
realidade, de maneira que as demonstrações contábeis indiquem de maneira mais correta possível
a verdadeira situação patrimonial e econômica da entidade.

RESUMO 6 – VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

Segundo o MCASP (8ª edição), as variações patrimoniais são transações que promovem alterações
nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório,
afetando ou não o seu resultado.
As variações patrimoniais podem ser classificadas em:
b
a. Quantitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou
diminuem o patrimônio líquido.
b. Qualitativas: são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição
dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.
Exemplos:
Aquisição de estoques a prazo
Na aquisição de estoques a prazo há uma permuta de um bem (mercadorias) por uma obrigação a
pagar (fornecedores).
Aquisição de veículo por meio de financiamento
Na aquisição de veículo por meio de financiamento há uma permuta de um bem (veículo) por uma
obrigação a pagar (financiamento).
As variações patrimoniais quantitativas subdividem-se em:
a. Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA): quando aumentam o patrimônio líquido (receita sob
o enfoque patrimonial);
Aqui vale lembrar que as Variações Patrimoniais Aumentativas (VPAs) aumentam o PL enquanto
que as Variações Patrimoniais Diminutivas (VPDs) diminuem o PL. Logo, todas as variações
quantitativas envolvem o reconhecimento de uma VPA ou VPD.
Exemplo:
Lançamento de IPTU
No lançamento do IPTU (fato gerador da VPA) há o reconhecimento de uma VPA e, em
contrapartida, o reconhecimento de um direito (Tributos a receber).
b. Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD): quando diminuem o patrimônio líquido (despesa sob
o enfoque patrimonial).
Exemplo:

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Apropriação da folha de pagamento


Na apropriação da folha de pagamento há o reconhecimento de uma VPD (VPD Pessoal) e, em
contrapartida, o reconhecimento de uma obrigação (salários a pagar).
Esquematicamente, temos:

O MCASP destaca que existem variações que, simultaneamente, alteram a composição qualitativa
e a expressão quantitativa dos elementos patrimoniais e são conhecidas como variações mistas ou
compostas.

Classificação das Variações Patrimoniais

As variações patrimoniais podem ser classificadas quanto à dependência orçamentária da seguinte


forma:
VPA resultante da execução orçamentária: são receitas orçamentárias efetivas arrecadadas, de
propriedade do ente, que resultam em aumento do patrimônio líquido.
Exemplo: Receita (VPA) de tributos.
VPA independente da execução orçamentária: são fatos que resultam em aumento do patrimônio
líquido, que ocorrem independentemente da execução orçamentária.
Exemplo: incorporação de bens (doação recebida).
VPD resultante da execução orçamentária: são despesas orçamentárias efetivas, de propriedade
do ente, que resultam em diminuição do patrimônio líquido.
Exemplo: despesa com serviço de terceiros.

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VPD independente da execução orçamentária: são fatos que resultam em diminuição do


patrimônio líquido, que ocorrem independentemente da execução orçamentária.
Exemplo: depreciação

3. PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO

RESUMO 7 – NATUREZA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:
§ Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos
relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
§ Natureza de Informação Patrimonial: registra,
2 processa e evidencia os fatos financeiros e
não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio
público.
§ Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos
efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem
como aqueles com funções específicas de controle.

Observe que as naturezas praticamente seguem a mesma linha dos subsistemas de informação. A
diferença é que o subsistema de custos foi incorporado à natureza de controle.
O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das
informações que evidenciam:

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RESUMO 8 – REGRA DE INTEGRIDADE DOS LANÇAMENTOS CONTÁBEIS

Prezados, existe uma regra de integridade do PCASP que é frequente em exigências. Trata-se da
regra de integridade dos lançamentos contábeis:
O registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem
debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação.
Assim, os lançamentos estarão fechados dentro das classes 1 a 4 ou das classes 5 e 6 ou das classes
7 e 8:
a. Lançamentos de natureza patrimonial: apenas debitam e creditam contas das classes 1, 2, 3 e 4.
b. Lançamentos de natureza orçamentária: apenas debitam e creditam contas das classes 5 e 6.
c. Lançamentos de natureza de controle: apenas
3 debitam e creditam contas das classes 7 e 8.
O MCASP nos fornece o seguinte exemplo:
Não é permitido um lançamento na conta Clientes (classe 1) em contrapartida à conta Receita
Realizada (classe 6). Nessa hipótese, apesar de ser utilizado o método das partidas dobradas e de
os valores lançados a débito e a crédito apresentados no balancete contábil não apresentarem
diferença, observa-se uma inconsistência.
Dessa forma, o MCASP ressalta que os totais lançados a débito e a crédito em contas de mesma
natureza de informação devem apresentar valores iguais.
Esquematicamente, temos:

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RESUMO 9 – CÓDIGO DA CONTA CONTÁBIL

Estrutura do Código da Conta Contábil

Segundo o MCASP, as contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de
desdobramento, compostos por 9 dígitos, de acordo com a seguinte estrutura:

As contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com


7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos.

X . X . X . X . X . XX . XX

1º Nível – Classe (1 dígito)


2º Nível – Grupo (1 dígito)
3º Nível – Subgrupo (1 dígito)
4º Nível – Título (1 dígito)
5º Nível – Subtítulo (1 dígito)
6º Nível – Item (2 dígitos)
7º Nível – Subitem (2 dígitos)

O PCASP possui a seguinte estrutura básica, em nível de classe (1º nível) e grupo (2º nível):

PCASP

1 – Ativo 2 – Passivo e Patrimônio Líquido

1.1 - Ativo Circulante 2.1 - Passivo Circulante


1.2 - Ativo Não Circulante 2.2 - Passivo Não Circulante
2.3 - Patrimônio Líquido

3 – Variação Patrimonial Diminutiva 4 – Variação Patrimonial Aumentativa

3.1 - Pessoal e Encargos 4.1 - Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria


3.2 - Benefícios Previdenciários e Assistenciais 4.2 - Contribuições
3.3 - Uso De Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 4.3 - Exploração e venda de bens, serviços e direitos
3.4 - Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 4.4 - Variações Patrimoniais Aumentativas
Financeiras
3.5 - Transferências Concedidas
4.5 - Transferências Recebidas
3.6 - Desvalorização e Perda De Ativos
4.6 - Valorização e Ganhos Com Ativos
3.7 - Tributárias
4.9 - Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
3.9 - Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

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5 – Controles da Aprovação do Planejamento e 6 – Controles da Execução do Planejamento e


Orçamento Orçamento

5.1 - Planejamento Aprovado 6.1 - Execução do Planejamento


5.2 - Orçamento Aprovado 6.2 - Execução do Orçamento
5.3 - Inscrição de Restos a Pagar 6.3 - Execução de Restos a Pagar

7 – Controles Devedores 8 – Controles Credores

7.1 - Atos Potenciais 8.1 - Execução dos Atos Potenciais


7.2 - Administração Financeira 8.2 - Execução da Administração Financeira
7.3 - Dívida Ativa 8.3 - Execução da Dívida Ativa
7.4 - Riscos Fiscais 8.4 - Execução dos Riscos Fiscais
7.8 - Custos 8.8 - Apuração de Custos
7.9 - Outros Controles 8.9 - Outros Controles

RESUMO 10 – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS TÍPICOS

A seguir vamos descrever os principais lançamentos típicos que ocorrem no âmbito do setor
público. O tema foi alvo de exigência no Exame CFC 2020.1!

D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita


C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar

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D 5.2.2.1.1.xx.xx Dotação Inicial


C 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

D 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)


C 4.1.1.x.x.xx.xx VPA – Impostos

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D 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e Equivalente de Caixa (F)


C 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar


C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos


C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos

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Considere as classes do Plano de Contas a ser adotado pelos entes da federação,


obrigatoriamente, a partir de 2013:
1 - Ativo
2 - Passivo e Patrimônio Líquido
3 - Variações Patrimoniais Diminutivas
4 - Variações Patrimoniais Aumentativas
5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento
6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento
7 - Controles Credores
8 - Controles Devedores
O registro da arrecadação de uma receita tributária, quanto à natureza orçamentária da informação,
utiliza APENAS
a) as classes 1 e 3.
b) as classes 5 e 6.
c) as classes 1, 3, 5 e 6.
d) a classe 6.
e) as classes 6, 7 e 8.

Comentários
Pessoal, nesse tipo de questão em que são exigidos os lançamentos e o respectivo reflexo nas
classes, temos que ter total atenção em qual natureza de informação a banca se refere.
Veja que nessa questão, a banca quer saber o reflexo “quanto à natureza orçamentária da
informação”. Somente com esse conhecimento já conseguimos eliminar algumas opções.
Conforme estudamos, a natureza orçamentária engloba apenas as classes 5 e 6. Logo, resta-nos as
opções “B” e “D”.
Quanto à natureza orçamentária, temos o seguinte registro:

D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar


C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

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Logo, há utilização apenas da classe 6.


Gabarito: D

D 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e Equivalente de Caixa (F)


C 4.1.1.x.x.xx.xx VPA – Impostos

D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar


C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos


C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos

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D 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e Equivalente de Caixa (F)


C 2.1.2.x.x.xx.xx Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo (P)

D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar


C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos


C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos

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D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível


C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos


C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

D 7.1.2.3.x.xx.xx Obrigações Contratuais


C 8.1.2.3.x.xx.xx Execução de Obrigações Contratuais

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D 3.3.2.x.x.xx.xx VPD –Serviços


C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)

No caso da aquisição de um bem, o lançamento seria:

D 1.2.3.x.x.xx.xx Ativo Imobilizado (P)


C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)

D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar


C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

D 8.1.2.3.x.xx.xx Execução de Obrigações Contratuais


C 8.1.2.3.x.xx.xx Execução de Obrigações Contratuais – Executadas

D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho


C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

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D 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (F)


C 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa (F)

D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar


C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Liquidado Pago

D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias


C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada

Considere as classes do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP):


1 Ativo
2 Passivo e Patrimônio Líquido
3 Variações Patrimoniais Diminutivas
4 Variações Patrimoniais Aumentativas
5 Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

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6 Controles da Execução do Planejamento e Orçamento


7 Controles Devedores
8 Controles Credores
Para o registro da venda de um ativo imobilizado com ganho, quanto à natureza patrimonial da
informação, são utilizadas contas apenas
a) da classe 1.
b) das classes 1 e 3.
c) das classes 1 e 4.
d) das classes 1, 4 e 6.
e) das classes 1, 7 e 8.
Comentários
Veja que nessa questão a banca solicita a análise quanto à natureza de informação patrimonial.
Logo, as classes envolvidas são apenas 1, 2, 3 e 4. Já podemos eliminar as opções “D” e “E”.
Se há um ganho temos que reconhecer uma VPA, não é mesmo? Logo, usaremos uma conta da
classe 4. Com isso já chegamos no nosso gabarito, pois apenas a opção “C” contempla a classe 4
das opções que restaram.
Veja que não há necessidade de sair memorizando tudo que é conta... o que você tem que saber
é basicamente o seguinte:
Identificar as três naturezas de informações (patrimonial, orçamentária e de controle);
Saber quais as classes compõem cada natureza;
Saber a regra de integridade dos lançamentos (débitos e créditos devem ocorrer na mesma
natureza de informação).
Logo, vamos inserir novamente o esquema que resume todas essas informações acima destacadas:

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Imprima esse esquema, fixe em algum local em que você possa ler de forma recorrente e leia
quantas vezes for necessário para memorizar essas informações.
Gabarito: C

Para fins do nosso objetivo de abordar o mais essencial para o Exame CFC, esses são os pontos
principais do PCASP que podem ser explorados em prova.

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4. QUESTÕES SELECIONADAS
1. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.1) Uma entidade do setor público possui contrato de
prestação de serviços com determinada empresa. Nesse sentido, assinale o registro contábil, na
entidade do setor público, referente ao empenho da despesa de serviços de terceiros – pessoa
jurídica, pela informação de natureza orçamentária.
a) Débito: Obrigações contratuais.
Crédito: Execução de obrigações contratuais – contratos de serviços a executar.
b) Débito: Serviços Terceiros – PJ.
Crédito: Fornecedores e contas a pagar nacionais a curto prazo – Consolidação.
c) Débito: Execução da disponibilidade de recursos – disponibilidade por destinação de
recursos.
Crédito: Execução da disponibilidade de recursos – DDR comprometida por empenho.
d) Débito: Crédito disponível.
Crédito: Crédito empenhado a liquidar.
Comentários
No empenho temos os seguintes lançamentos:

Natureza orçamentária

D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível


C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

Natureza de Controle

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D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos


C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

Observe que a questão solicita o lançamento no âmbito da natureza orçamentária. Logo, apenas
a opção D possui um lançamento válido da natureza orçamentária.
Gabarito: D

2. (CONSULPLAN/Exame CFC/2019.1) “Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes


norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos
de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e
Municípios – são estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e
pela doutrina”. (MCASP, 2019, p. 28).
Considerando o seguinte enunciado “[...] cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente
aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da Lei”. Para o
cumprimento desse princípio, o Poder Executivo deverá estabelecer o plano plurianual, as
diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. O enunciado refere-se ao Princípio
a) da Unidade.
b) da Legalidade.
c) da Exclusividade.
d) da Universalidade.
Comentários
Questão bem tranquila, não é mesmo? O próprio trecho descrito no comando da questão já nos
dava um indicativo:
“[...] cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente
autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da Lei”.
A premissa básica do Princípio Orçamentário da Legalidade estabelece que o Planejamento e o
orçamento são realizados por meio de leis (PPA, LDO e LOA).
Gabarito: B

3. (FBC/Exame de Suficiência do CFC/Bacharel/2016.1) As receitas do setor público são


classificadas em duas categorias econômicas: as Receitas Correntes e as Receitas de Capital. As
Receitas Correntes correspondem a:
a) receitas de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, tributária e outras e,
ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.
b) receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas;
da conversão, em espécie, de bens e direitos.

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c) recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender


despesas classificáveis em Despesas de Capital.
d) recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender
receitas classificáveis em Receitas de Capital, e ainda o superávit do Orçamento Corrente.
Comentários
Os §§1º e 2º do art. 11 da Lei nº 4.320/64, classificam as receitas orçamentárias em “Receitas
Correntes” e “Receitas de Capital”.
As Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam
as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido
e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações
orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.
De acordo com o §1º do art. 11 da Lei nº 4.320/64, classificam-se como Correntes as receitas
provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da
exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos
financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a
atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, demais
receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes).
As Receitas Orçamentárias de Capital, por sua vez, também aumentam as disponibilidades
financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários,
a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as
Receitas de Capital em geral não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.
De acordo com o §2º do art. 11 da Lei nº 4.320/64, Receitas de Capital são as provenientes tanto
da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em
espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit
do orçamento corrente.
Gabarito: A

4. (CONSULPLAN/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE- MG/2015) A receita orçamentária é


classificada visando a identificação da origem do recurso segundo o fato gerador. Sua classificação
contém todas as informações necessárias para as alocações orçamentárias. Quanto à classificação
econômica, as receitas são classificadas em correntes e de capital. É classificada como receita
corrente somente
a) alienação de bens.
b) receita agropecuária.
c) operações de crédito.
d) amortização de empréstimos.
Comentários

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Gabarito: B

5. (CONSULPLAN/Técnico de Contabilidade/MAPA/2014) Analise a situação hipotética e


responda. “O gestor público determinou a alienação de sucatas de veículos inservíveis através de
um leilão público.” A receita orçamentária proveniente desse leilão público deverá ser classificada
como
a) Receita corrente.
b) Receita de capital.
c) Receita patrimonial.
d) Receita extraorçamentária.
Comentários
As receitas oriundas da alienação de bens são classificadas como receitas orçamentárias de
capital.
Gabarito: B

6. (CONSULPLAN/Contador/Patos de Minas/2015) Segundo a Lei Federal n. 4.320/1964 e suas


alterações posteriores, as receitas serão classificadas em duas categorias econômicas. São
classificações econômicas de receitas, segundo a lei:
a) Receitas Correntes e Receitas de Capital.
b) Receitas Tributárias e Receitas de Capital.
c) Receitas Tributárias e Receitas Patrimoniais.
d) Receitas Correntes e Receitas de Tributárias.
Comentários
Bem que podia cair uma questão assim no próximo Exame não é mesmo? Para fixar, vamos
inserir mais uma vez o nosso quadro-resumo.

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Gabarito: A

7. (CONSULPLAN/Exame Suficiência CFC/2018.1) As despesas do setor público podem ser


classificadas como despesas de capital e despesas correntes. De acordo com a Lei nº 4.320/1964,
as dotações destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de capital que estão em utilização
devem ser classificadas como:
a) Despesas de capital – investimentos.
b) Despesas correntes – despesas de custeio.
c) Despesas de capital – inversões financeiras.
d) Despesas correntes – transferências correntes.
Comentários
As dotações destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de capital que estão em utilização
devem ser classificadas como despesas de capital – inversões financeiras.
5 - Inversões Financeiras: Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital
já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a
constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste
grupo.
Gabarito: C

8. (CONSULPLAN/Técnico de Contabilidade/MAPA/2014) As despesas com o planejamento e a


execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis, considerados necessários à realização
dessas últimas, e a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, deverão ser
classificadas em qual categoria das despesas de capital?
a) Investimentos.
b) Inversões financeiras.
c) Amortização da dívida.
d) Reserva de contingência.
Comentários

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São despesas de Capital: as que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um


bem de capital. Nelas se enquadram: Investimentos, Inversões financeiras e Amortização da
Dívida.
Por sua vez, Investimentos são despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e
a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
Gabarito: A

9. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2017.2) A fim de garantir a integridade dos procedimentos


contábeis, assim como a qualidade, consistência e transparência das informações geradas pela
Contabilidade Pública, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP dispõe
sobre regras de integridade relativas ao Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP.
Uma das regras de integridade refere-se aos Lançamentos Contábeis, sendo que o MCASP destaca
que o registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem
debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação.
O PCASP está dividido em oito classes, a saber: 1 – Ativo; 2 – Passivo; 3 – Variações Patrimoniais
Diminutivas; 4 – Variações Patrimoniais Aumentativas; 5 – Controle e Aprovação do Planejamento
e Orçamento; 6 – Controle e Execução do Planejamento e Orçamento; 7 – Controles Devedores e
8 – Controles Credores.
Considerando-se o que estabelece o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público sobre as
regras de integridade do PCASP, assinale a afirmativa CORRETA em relação aos lançamentos
contábeis.
a) Lançamentos de natureza orçamentária debitam e creditam contas das classes 5 e 6, apenas.
b) Lançamentos de natureza orçamentária debitam e creditam contas das classes 7 e 8, apenas.
c) Lançamentos de natureza patrimonial debitam e creditam contas das classes 1, 2 e 7, apenas.
d) Lançamentos de natureza patrimonial debitam e creditam contas das classes 1, 2 e 5, apenas.
Comentários
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Gabarito: A

10. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2016.2) Com base no Plano de Contas Aplicado ao Setor


Público – PCASP, as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que
evidenciam. De acordo com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP, assinale a
opção que apresenta apenas contas de natureza orçamentária.
a) Empréstimos e Financiamentos Concedidos; Crédito Disponível; Pessoal a Pagar.
b) Execução de Obrigações Contratuais; Perdas com Alienação de Imobilizado; Restos a pagar
processados inscritos.
c) Previsão Inicial de Receita; Dotação Orçamentária; Restos a pagar processados inscritos.
d) Restos a Pagar não processados inscritos; Execução de Outros Atos Potenciais Ativos; Créditos
Tributários a Receber.
Comentários
A metodologia utilizada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para a estruturação do PCASP
foi a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo com as características dos
atos e fatos nelas registrados.
Nesse sentido, o PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações
contábeis:
🅐 Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos
relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
🅑 Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não
financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público.

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🅒 Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos


efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como
aqueles com funções específicas de controle. Inclui as informações de custos.

De posse desse conhecimento, vamos classificar as contas presentes nas opções segundo a
natureza das informações:
a. Errada.
Empréstimos e Financiamentos Concedidos à patrimonial
Crédito Disponível à orçamentária
Pessoal a Pagar à patrimonial
b. Errada.
Execução de Obrigações Contratuais à controle
Perdas com Alienação de Imobilizado à patrimonial
Restos a pagar processados inscritos à orçamentária
c. Certa.
Previsão Inicial de Receita à orçamentária
Dotação Orçamentária à orçamentária
Restos a pagar processados inscritos à orçamentária
d. Errada.

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Restos a Pagar não processados inscritos à orçamentária


Execução de Outros Atos Potenciais Ativos à controle
Créditos Tributários a Receber à patrimonial
Gabarito: C

11. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2017.1) Um Município brasileiro utiliza o Plano de Contas


Aplicado ao Setor Público – PCASP.
Em 2.1.2017, o Município efetuou o lançamento de ofício do Imposto sobre a Propriedade Predial
e Territorial Urbana – IPTU, e o registrou em sua contabilidade de acordo com o Regime de
Competência.
No dia 2.3.2017, esse Município arrecadou R$40.000,00 relativos ao IPTU.
Considerando-se o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP e o caso apresentado, os
lançamentos contábeis que representam a contabilização do fato ocorrido em 2.3.2017 envolverão
apenas contas de natureza:
a) De Controle, Financeira e Patrimonial.
b) Orçamentária, Patrimonial e Financeira.
c) Financeira, Orçamentária e de Controle.
d) Patrimonial, Orçamentária e de Controle.
Comentários
Pessoal, para resolver essa questão na hora da prova, bastava você saber as três naturezas de
informação na qual se estrutura o PCASP: orçamentária, patrimonial e de controle. Veja que não
há natureza de informação “financeira”. Agora observe as opções e veja que apenas a opção “D”
não inclui essa informação.
De qualquer forma, para fins didáticos, vamos analisar os fatos e efetuar os registros
correspondentes.
Em 2.1.2017, o Município efetuou o lançamento de ofício do Imposto sobre a Propriedade Predial
e Territorial Urbana – IPTU, e o registrou em sua contabilidade de acordo com o Regime de
Competência.
No lançamento de um tributo temos o seguinte lançamento:
Natureza de Informação Patrimonial

D 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)


C 4.1.1.x.x.xx.xx VPA – Impostos

No dia 2.3.2017, esse Município arrecadou R$40.000,00 relativos ao IPTU.


Na arrecadação de um tributo (posterior ao fato gerador) temos os seguintes lançamentos:

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Natureza de Informação Patrimonial

D 1.1.1.x.x.xx.xx Caixa e Equivalente de Caixa (F)


C 1.1.2.1.x.xx.xx Créditos Tributários a Receber (P)

Natureza de Informação Orçamentária

D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar


C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada

Natureza de Informação de Controle

D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos


C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos

Gabarito: D

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5. LISTA DAS QUESTÕES


1. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.1) Uma entidade do setor público possui contrato de prestação de
serviços com determinada empresa. Nesse sentido, assinale o registro contábil, na entidade do setor
público, referente ao empenho da despesa de serviços de terceiros – pessoa jurídica, pela informação de
natureza orçamentária.
a) Débito: Obrigações contratuais.
Crédito: Execução de obrigações contratuais – contratos de serviços a executar.
b) Débito: Serviços Terceiros – PJ.
Crédito: Fornecedores e contas a pagar nacionais a curto prazo – Consolidação.
c) Débito: Execução da disponibilidade de recursos – disponibilidade por destinação de recursos.
Crédito: Execução da disponibilidade de recursos – DDR comprometida por empenho.
d) Débito: Crédito disponível.
Crédito: Crédito empenhado a liquidar.
2. (CONSULPLAN/Exame Suficiência CFC/2019.1) “Os Princípios Orçamentários visam estabelecer
diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos
de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo
e Judiciário de todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – são estabelecidos
e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina”. (MCASP, 2019, p. 28).
Considerando o seguinte enunciado “[...] cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo
que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da Lei”. Para o cumprimento desse
princípio, o Poder Executivo deverá estabelecer o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os
orçamentos anuais. O enunciado refere-se ao Princípio
a) da Unidade.
b) da Legalidade.
c) da Exclusividade.
d) da Universalidade.
3. (FBC/Exame de Suficiência do CFC/Bacharel/2016.1) As receitas do setor público são classificadas em
duas categorias econômicas: as Receitas Correntes e as Receitas de Capital. As Receitas Correntes
correspondem a:
a) receitas de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, tributária e outras e, ainda,
as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando
destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.
b) receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da
conversão, em espécie, de bens e direitos.
c) recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas
classificáveis em Despesas de Capital. d) recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,

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destinados a atender receitas classificáveis em Receitas de Capital, e ainda o superávit do Orçamento


Corrente.
4. (CONSULPLAN/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE- MG/2015) A receita orçamentária é classificada
visando a identificação da origem do recurso segundo o fato gerador. Sua classificação contém todas as
informações necessárias para as alocações orçamentárias. Quanto à classificação econômica, as receitas são
classificadas em correntes e de capital. É classificada como receita corrente somente
a) alienação de bens.
b) receita agropecuária.
c) operações de crédito.
d) amortização de empréstimos.
5. (CONSULPLAN/Técnico de Contabilidade/MAPA/2014) Analise a situação hipotética e responda. “O
gestor público determinou a alienação de sucatas de veículos inservíveis através de um leilão público.” A
receita orçamentária proveniente desse leilão público deverá ser classificada como
a) Receita corrente.
b) Receita de capital.
c) Receita patrimonial.
d) Receita extraorçamentária.
6. (CONSULPLAN/Contador/Patos de Minas/2015) Segundo a Lei Federal n. 4.320/1964 e suas alterações
posteriores, as receitas serão classificadas em duas categorias econômicas. São classificações econômicas
de receitas, segundo a lei:
a) Receitas Correntes e Receitas de Capital.
b) Receitas Tributárias e Receitas de Capital.
c) Receitas Tributárias e Receitas Patrimoniais.
d) Receitas Correntes e Receitas de Tributárias.
7. (CONSULPLAN/Exame Suficiência CFC/2018.1) As despesas do setor público podem ser classificadas
como despesas de capital e despesas correntes. De acordo com a Lei nº 4.320/1964, as dotações destinadas
à aquisição de imóveis ou de bens de capital que estão em utilização devem ser classificadas como:
a) Despesas de capital – investimentos.
b) Despesas correntes – despesas de custeio.
c) Despesas de capital – inversões financeiras.
d) Despesas correntes – transferências correntes.
8. (CONSULPLAN/Técnico de Contabilidade/MAPA/2014) As despesas com o planejamento e a execução
de obras, inclusive com a aquisição de imóveis, considerados necessários à realização dessas últimas, e a
aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, deverão ser classificadas em qual categoria
das despesas de capital?
a) Investimentos.
b) Inversões financeiras.

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c) Amortização da dívida.
d) Reserva de contingência.
9. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2017.2) A fim de garantir a integridade dos procedimentos
contábeis, assim como a qualidade, consistência e transparência das informações geradas pela
Contabilidade Pública, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP dispõe sobre regras
de integridade relativas ao Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP.
Uma das regras de integridade refere-se aos Lançamentos Contábeis, sendo que o MCASP destaca que o
registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e
creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação.
O PCASP está dividido em oito classes, a saber: 1 – Ativo; 2 – Passivo; 3 – Variações Patrimoniais Diminutivas;
4 – Variações Patrimoniais Aumentativas; 5 – Controle e Aprovação do Planejamento e Orçamento; 6 –
Controle e Execução do Planejamento e Orçamento; 7 – Controles Devedores e 8 – Controles Credores.
Considerando-se o que estabelece o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público sobre as regras
de integridade do PCASP, assinale a afirmativa CORRETA em relação aos lançamentos contábeis.
a) Lançamentos de natureza orçamentária debitam e creditam contas das classes 5 e 6, apenas.
b) Lançamentos de natureza orçamentária debitam e creditam contas das classes 7 e 8, apenas.
c) Lançamentos de natureza patrimonial debitam e creditam contas das classes 1, 2 e 7, apenas.
d) Lançamentos de natureza patrimonial debitam e creditam contas das classes 1, 2 e 5, apenas.
10. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2016.2) Com base no Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
– PCASP, as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam. De
acordo com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP, assinale a opção que apresenta apenas
contas de natureza orçamentária.
a) Empréstimos e Financiamentos Concedidos; Crédito Disponível; Pessoal a Pagar.
b) Execução de Obrigações Contratuais; Perdas com Alienação de Imobilizado; Restos a pagar processados
inscritos.
c) Previsão Inicial de Receita; Dotação Orçamentária; Restos a pagar processados inscritos.
d) Restos a Pagar não processados inscritos; Execução de Outros Atos Potenciais Ativos; Créditos
Tributários a Receber.
11. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2017.1) Um Município brasileiro utiliza o Plano de Contas Aplicado
ao Setor Público – PCASP.
Em 2.1.2017, o Município efetuou o lançamento de ofício do Imposto sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana – IPTU, e o registrou em sua contabilidade de acordo com o Regime de Competência.
No dia 2.3.2017, esse Município arrecadou R$40.000,00 relativos ao IPTU.
Considerando-se o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP e o caso apresentado, os
lançamentos contábeis que representam a contabilização do fato ocorrido em 2.3.2017 envolverão apenas
contas de natureza:
a) De Controle, Financeira e Patrimonial.
b) Orçamentária, Patrimonial e Financeira.

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c) Financeira, Orçamentária e de Controle.


d) Patrimonial, Orçamentária e de Controle.

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6. GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.

D B A B B A C A A C D

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