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Aula 05 - Prof.

Tonyvan/Guilherme
Sant`Anna
.Exame CFC Essencial 2021.2

Autor:
Antonio Daud, Equipe Direito
Tributário, Fábio Dutra, Gilmar
Possati, Guilherme Sant Anna,
Júlio Cardozo, Luciano Rosa,
Tonyvan de Carvalho Oliveira,
Equipe Exatas Estratégia
Concursos

24 de Julho de 2021

02804297543 - ROBSON NOGUEIRA PEREIRA


Antonio Daud, Equipe Direito Tributário, Fábio Dutra, Gilmar Possati, Guilherme Sant Anna, Júlio Cardozo, Luciano Rosa, Tonyv
Aula 05 - Prof. Tonyvan/Guilherme Sant`Anna

Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 2
Apresentação Pessoal................................................................................................................ 2
Metodologia ............................................................................................................................... 4
1. CONCEITOS INICIAIS: OBJETIVOS GERAIS; ESTRUTURA CONCEITUAL; INDEPENDÊNCIA ............. 5
Questionário de Revisão ........................................................................................................... 5
Resumo em Mapas e Esquemas ............................................................................................. 11
2. AUDITORIA INTERNA ................................................................................................................. 19
Questionário de Revisão ......................................................................................................... 19
Resumo em Mapas e Esquemas ............................................................................................. 24
3. PLANEJAMENTO; DOCUMENTAÇÃO ......................................................................................... 29
Questionário de Revisão ......................................................................................................... 29
Resumo em Mapas e Esquemas ............................................................................................. 33
4. AMOSTRAGEM EM AUDITORIA .................................................................................................. 39
Questionário de Revisão ......................................................................................................... 39
Resumo em Mapas e Esquemas ............................................................................................. 43
5. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS ................................................................................ 48
6. GABARITO ................................................................................................................................. 67
7. LISTA DE QUESTÕES.................................................................................................................. 68

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INTRODUÇÃO

Apresentação Pessoal

Olá, pessoal. A partir desse momento, daremos continuidade ao curso Exame CFC Essencial,
agora com a disciplina de Auditoria Contábil. Antes, porém, vamos às nossas apresentações:
Tonyvan Carvalho: sou Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Piauí
(TCE PI) – aprovado no concurso de 2014.
Sou graduado em Matemática (Bacharelado e Licenciatura), Administração e Computação; e
também pós-graduado em Auditoria e Contabilidade Governamental, Contabilidade e Controles na
Administração Pública, Matemática e Estatística. Estou aqui como facilitador do seu aprendizado e
para ajudá-lo a conseguir a sua aprovação.
Quero compartilhar um pouco da minha história no mundo dos concursos. Meu primeiro
contato com concurso público foi aos 21 anos de idade (1996), logo após minha formação no curso
técnico em Eletrônica pela Escola Técnica Federal do Piauí, ocasião em que fui aprovado em três
concursos. Foram eles: Técnico em Telecomunicações (Telepisa, sexto lugar), Técnico Industrial
(Correios primeiro lugar) e Técnico em Telecomunicações (Embratel, sétimo lugar). Assumi o primeiro
e trabalhei por aproximadamente dois anos, quando o sistema de telecomunicações foi privatizado.
Posteriormente, trabalhei numa multinacional e, em seguida, como autônomo. Nesse período nunca
deixei de estudar para concursos, ainda que sem foco e/ou planejamento.
Em 2009, fui aprovado em dois concursos: Assistente Técnico Administrativo do Ministério da
Fazenda e Auditor Interno do Tribunal de Justiça do Piauí (fiquei por lá até junho de 2014). Em 2010,
continuei meus estudos de forma planejada e, já trabalhando no TJ-PI, fui aprovado para Auditor
Fiscal do ISS RJ. Em 2013, fui aprovado para o cargo de Analista de Planejamento da SEPLAN/PI.
O ano 2014 foi o da REDENÇÃO, pois fui aprovado e nomeado para Auditor de Controle
Externo do TCE PI- cargo que ocupo atualmente. Tenho muito orgulho por trabalhar em um dos
melhores climas organizacionais do Brasil! Além disso, ganhei uma boneca chamada Khrystal (minha
filha caçula). Dessa forma, completei o meu trio de filhas: Kímberlly – Kathleen – Khystal.
Atualmente, ministro aulas presenciais em cursos de pós-graduação e preparatórios para
concursos públicos nas disciplinas de Exatas e Auditoria (privada e governamental), além de
comentar questões dessas disciplinas em site especializado (TEC Concursos). Tenho mais de 3 mil
questões comentadas e publicadas! Isso certamente nos fornece uma base consolidada para traçar
o perfil de cada banca no que tange à cobrança dos principais assuntos da nossa Auditoria.
Para finalizar essa “pequena” jornada, nos anos de 2016/2017 fui aprovado para o Cargo de
Fiscal de Tributos da SEFAZ MA e Auditor Fiscal da Receita Municipal de Teresina.

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Guilherme Sant’Anna: sou Auditor Fiscal da Secretaria de Fazenda do Estado do RJ (ICMS-RJ)


– aprovado no concurso de 2014 na 8ª colocação. Venho trabalhando aqui no Estratégia Concursos
com a disciplina de Auditoria desde março de 2017, especialmente no projeto do Passo Estratégico
voltado para dezenas de concursos. Também faço parte da equipe de Coaching aqui no Estratégia
desde o final de 2016.
Quero também compartilhar um pouco da minha história no mundo dos concursos. Iniciei na
carreira pública bem cedo, ao ingressar no Colégio Naval no ano de 1999 (lá se vão 20 anos da
primeira aprovação...). Segui minha formação na Marinha, onde me graduei em Ciências Navais com
habilitação em Administração. No final do ano de 2008, iniciei meus estudos para concursos e em
2009 fui aprovado – em 1º lugar – para o cargo de EPPGG (especialista em políticas públicas e gestão
governamental) na SEPLAG/RJ. Alguns anos depois, obtive a aprovação para os cargos de Analista de
Mercado de Capitais da CVM (2010), Auditor Fiscal de Tributos da Prefeitura de São Paulo (ISS-SP -
2012), Agente Fiscal de Rendas da SEFAZ-SP (2013), e finalmente Auditor Fiscal da SEFAZ-RJ – cargo
que ocupo atualmente.
Pessoal, poucas coisas nessa vida são tão recompensadoras quanto ajudar pessoas a atingir
seus objetivos de galgar o sonhado cargo público. Nesses anos aqui no Estratégia, vimos recebendo
vários feedbacks bacanas de como nossas aulas agiram nesse sentido! É com esse espírito (e
objetivo) que iniciamos esse projeto.

Havendo qualquer dificuldade na compreensão da teoria ou na resolução dos exercícios, não


deixe de entrar em contato conosco pelo fórum de dúvidas e também por meio de nossas redes
sociais! Vamos à nossa aula!

Tonyvan Carvalho (@professortonyvancarvalho)


Guilherme Sant’Anna (@profguilhermesantanna)

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Metodologia

Como será nosso curso?


Nosso curso tem como foco abordar os temas mais cobrados no histórico de questões do Exame,
bem como no histórico da Consulplan – atual organizadora do certame.
Para tanto, teremos nossas aulas em vídeo, além de materiais de apoio em PDF que conterão,
basicamente, resumos dos temas essenciais para sua preparação para o Exame.
A nossa proposta é fornecer um material com Teoria Resumida, composta em grande parte por
esquemas, o que facilitará seu processo de aprendizagem.
Mapas Mentais em Auditoria? O que significam?
A utilização de Mapas Mentais em Auditoria é uma referência no país, uma vez que eles buscam
“atacar” os pontos mais recorrentes em provas. Os mapas mentais procuram representar, com o
máximo de detalhes possível, o relacionamento conceitual existente entre informações que
normalmente estão fragmentadas, difusas e pulverizadas. Trata-se de um recurso para ilustrar
ideias e conceitos, dar-lhes forma e contexto, traçando os relacionamentos de causa, efeito,
simetria e/ou similaridade que existem entre elas. Procuramos tornar mais palpáveis e
mensuráveis essas ideias e conceitos! Vejamos um exemplo a seguir.

É FATO: você terá vantagem competitiva para a prova.

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1. CONCEITOS INICIAIS: OBJETIVOS GERAIS; ESTRUTURA


CONCEITUAL; INDEPENDÊNCIA

Questionário de Revisão

1) Quais são os objetivos gerais da Auditoria e do Auditor Independente?


Resposta: Nos termos da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma
opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Ainda de acordo com a NBC TA 200, o objetivo do auditor é obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente
se causadas por fraude ou erro.

São ainda objetivos do Auditor: i) expressar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável; ii) Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como
exigido pelas NBC TA, em conformidade com as suas constatações.

2) O que é Estrutura de relatório financeiro aplicável?


Resposta: É a estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e, quando apropriado,
pelos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis, que é aceitável em
vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei
ou regulamento.
A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se referir a uma estrutura de
relatório financeiro que exige conformidade com as exigências dessa estrutura e:
(i) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação adequada das
demonstrações contábeis, pode ser necessário que a administração forneça divulgações além das
especificamente exigidas pela estrutura; ou
(ii) reconhece explicitamente que pode ser necessário que a administração se desvie de uma
exigência da estrutura para conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis.
Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas em circunstâncias extremamente raras.
A expressão “estrutura de conformidade” (compliance) é utilizada para se referir a uma estrutura de
relatório financeiro que exija a conformidade com as exigências dessa estrutura, mas não reconhece
os aspectos contidos em (i) e (ii) acima.

3) O que são Evidências de auditoria?

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Resposta: São as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se
baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros
contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações.

4) Quais as características das Evidências de auditoria?


Resposta: Elas devem ser suficientes e adequadas.

5) Diferencie suficiência de adequação.


Resposta: A suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de
auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos
riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência. A adequação da evidência
de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade
no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor.

6) Defina Risco de Auditoria.


Resposta: É o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos
riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

7) Como é a composição do Risco de Auditoria?


Resposta: O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

8) O que é Risco de Distorção Relevante?


Resposta: É o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da
auditoria.

9) O que é Risco Inerente?


Resposta: É a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou
divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras
distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;

10) O que Risco de Detecção?


Resposta: É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de
auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser
relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

11) O que é Risco de Controle?


Resposta: É o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de
transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto
com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle
interno da entidade.
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12) Defina Ceticismo Profissional.


Resposta: É a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam
indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.

13) Defina Julgamento Profissional.


Resposta: É a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto
fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a
respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.

14) O que é Asseguração Razoável?


Resposta: É, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, um nível alto, mas não absoluto,
de segurança.

15) O que é distorção?


Resposta: é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma
demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é
exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As
distorções podem originar-se de erro ou fraude.

16) O que são premissas?


Resposta: Premissa, relativa às responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos
responsáveis pela governança, com base na qual a auditoria é conduzida – Que a administração e,
quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento e entendido que eles
têm as seguintes responsabilidades, fundamentais para a condução da auditoria em conformidade
com as normas de auditoria. Isto é, a responsabilidade:
(i) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;
(ii) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela
governança, determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis que
estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;
(iii) por fornecer ao auditor:
a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela
governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das
demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos;
b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando
apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e
c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter
evidências de auditoria.

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17) Como devem ser aplicados os conceitos de Independência?


Resposta: Os conceitos sobre a independência devem ser aplicados por auditores para:
(a) identificar ameaças à independência;
(b) avaliar a importância das ameaças identificadas;
(c) aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível
aceitável.

18) Quais os aspectos envolvidos na Independência?


Resposta: A independência compreende independência de pensamento e aparência de
independência. A primeira permite que o profissional apresente conclusão que não sofra efeito de
influências que comprometam o julgamento profissional; já a segunda visa evitar circunstâncias em
que um terceiro possa concluir que a objetividade ou o ceticismo profissional da firma, membro ou
equipe ficaram comprometidos.

19) Quais as categorias de ameaças à Independência?


(a) Ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse
influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor;
(b) Ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os
resultados de julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da
firma dele, nos quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte da prestação do
serviço atual;
(c) Ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor promoverá ou defenderá
a posição de seu cliente a ponto em que a sua objetividade fique comprometida;
(d) Ameaça de familiaridade é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com
o cliente, o auditor tornar-se-á solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito
questionamento;
(e) Ameaça de intimidação é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir objetivamente em
decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre
o auditor.

20) O que fazer quando são identificadas ameaças à independência?


Resposta: Devem ser tomadas medidas apropriadas para eliminar essas ameaças ou reduzi-las a um
nível aceitável mediante a aplicação de salvaguardas, ou, se considerado apropriado, retirar-se do
trabalho, quando a retirada é possível de acordo com lei ou regulamento aplicável.

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21) De quanto em quanto tempo deve ser feita rotação (rodízio) dos responsáveis técnicos da
auditoria?
Resposta: antes da entrada em vigor da NBC PA 400 (vigorou a partir de 01/01/2020), previa-se o
seguinte: “em trabalhos de auditoria de entidade de interesse do público 1, o profissional não deve
atuar como sócio chave da auditoria por mais de cinco anos. Depois desse período de cinco anos,
a pessoa não deve ser membro da equipe de trabalho ou sócio chave da auditoria para o cliente
pelo prazo de dois anos. Durante esse período de dois anos, a pessoa não deve participar da
auditoria da entidade, efetuar controle de qualidade para o trabalho, consultar a equipe de trabalho
ou o cliente sobre assuntos técnicos ou específicos do setor, transações ou eventos ou de outra
forma influenciar diretamente o resultado do trabalho”.
A regra geral – para o rodízio dos responsáveis técnicos pela auditoria – era que a alternância
ocorresse a cada 5 anos, havendo ainda um período de 2 anos para o profissional retornar à empresa
auditada (5+2).
Atualmente, prevê-se rodízio a cada sete anos cumulativos (não necessariamente seguidos).

22) O que é trabalho de asseguração e quais seus elementos?


Resposta: Trabalho de asseguração é o trabalho no qual o auditor independente visa obter
evidências apropriadas e suficientes para expressar sua conclusão, de forma a aumentar o grau de
confiança dos usuários previstos sobre o resultado da mensuração ou avaliação do objeto, de acordo
com os critérios que sejam aplicáveis.
São 5 (cinco) os elementos dos trabalhos de asseguração:
(a) relação de três partes envolvendo o auditor independente, a parte responsável e os usuários
previstos;
(b) objeto apropriado;
(c) critérios aplicáveis;
(d) evidências apropriadas e suficientes; e
(e) relatório de asseguração escrito no formato apropriado ao trabalho de asseguração razoável ou
de asseguração limitada.

23) Defina trabalho de asseguração razoável e trabalho de asseguração limitada.


No trabalho de asseguração razoável, o auditor independente reduz o risco do trabalho para um
nível aceitavelmente baixo nas circunstâncias do trabalho como base para a sua conclusão. A

1
Trata-se das entidades listadas (em Bolsa de Valores, por exemplo) ou cuja lei ou regulamento assim as definam.
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conclusão do auditor independente é expressa de forma que transmita a sua opinião sobre o
resultado da mensuração ou avaliação de determinado objeto de acordo com os critérios aplicáveis.
No trabalho de asseguração limitada, o auditor independente reduz o risco do trabalho para um
nível que é aceitável nas circunstâncias do trabalho, mas que ainda é maior do que para um trabalho
de asseguração razoável. Dessa forma, sua conclusão deve transmitir se, com base nos
procedimentos realizados e evidências obtidas, algum assunto chegou ao seu conhecimento de
forma a levá-lo a acreditar que a informação do objeto está relevantemente distorcida. A natureza,
a época e a extensão dos procedimentos executados no trabalho de asseguração limitada são
restritos (menos extensos), quando comparados com os que são necessários no trabalho de
asseguração razoável, mas são planejados para obter um nível de segurança que seja, no julgamento
profissional do auditor independente, significativo. Para que seja significativo, o nível de segurança
obtido pelo auditor deve ser capaz de aumentar a confiança dos usuários previstos sobre a
informação do objeto em nível que seja mais do que irrelevante.

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Resumo em Mapas e Esquemas

1.

DIFERENÇAS ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA

Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa

Sujeito Funcionários da empresa – via Profissional independente


de regra (externo)

Ação e Objetivo Exames dos controles Exame das demonstrações


operacionais financeiras

Finalidade Promover melhorias nos Opinar sobre as demonstrações


controles operacionais financeiras

Relatório Recomendações de controle


principal interno e eficiência Relatório (parecer)
administrativa

Grau de
Menos amplo Mais amplo
independência

Interessados no
Própria Empresa Empresa e público em geral
trabalho

Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal

Continuidade do
Contínuo Periódico / Pontual
trabalho

Tipo de Auditoria Contábil e operacional Contábil


2
Quem exerce a Contador com registro no CRC
atividades

Documento que Relatório


produz

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2.

Palvras-chave dos tipos de Auditoria

Auditoria de Avaliação da Gestão: CERTIFICAR A REGULARIDADE DAS


CONTAS, VERIFICAR A EXECUÇÃO DE CONTRATOS,...,A PROBIDADE NA
APLICAÇÃO DE DINHEIROS PÚBLICOS.

Auditoria de Acompanhamento da Gestão: ATUAR EM TEMPO REAL SOBRE


OS ATOS DE GESTÃO.

Auditoria Contábil: OPINAR SE OS REGISTROS CONTÁBEIS ESTÃO EM


CONFORMIDADE COM A ESTRUTURA DE RELATÓRIO APLICÁVEL.

Auditoria opercional: EMITIR UMA OPINIÃO SOBRE A GESTÃO QUANTO AOS


ASPECTOS DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E ECONOMICIDADE.

Auditoria especial: EXAME DE FATOS OU SITUAÇÕES CONSIDERADAS


RELEVANTES.

3.

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4.

As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela


sua administração

A auditoria das demonstrações contábeis NÃO exime dessas responsabilidades a


administração ou os responsáveis pela governança.

5.

6.

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7.

8.

O que NÃO é objetivo do Auditor

Assegurar a viabilidade futura da entidade (fora do escopo do trabalho);

Atestar a eficiência/eficácia dos negócios (fora do escopo do trabalho);

Elaborar demonstrações contábeis (cabe à Administração da entidade);

Detectar e prevenir erros e fraudes (cabe à Administração da entidade);

Auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos


(isso é objetivo do Auditor Interno).

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9.

10.

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15.

Definição dos princípios éticos

Integridade – ser franco e honesto em todos os relacionamentos profissionais e


comerciais

Objetividade – não permitir que comportamento tendencioso, conflito de interesse ou


influência indevida de outros afetem o julgamento profissional ou de negócio.

Competência profissional e devido zelo – manter o conhecimento e a habilidade


profissionais no nível adequado para assegurar que clientes e/ou empregador
recebam serviços profissionais competentes com base em desenvolvimentos atuais da
prática, legislação e técnicas, e agir diligentemente e de acordo com as normas técnicas e
profissionais aplicáveis.

Sigilo profissional (ou confidencialidade) – respeitar o sigilo das informações obtidas


em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais e, portanto, não divulgar
nenhuma dessas informações a terceiros, a menos que haja algum direito ou dever
legal ou profissional de divulgação, nem usar as informações para obtenção de
vantagem pessoal pelo profissional da contabilidade ou por terceiros.

Comportamento profissional – cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar


qualquer ação que desacredite a profissão.

16.

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2. AUDITORIA INTERNA

Questionário de Revisão

1) Qual a função e o objetivo da Auditoria Interna?


A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação,
eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles
internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à
administração da entidade no cumprimento 1 de seus objetivos.
A atividade de Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico,
objetivo sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da
organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos
controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades
apontadas nos relatórios. Percebe-se que o auditor interno é diretamente subordinado à
Administração da Entidade (nível mais alto). É errado, portanto, afirmar que a Auditoria Interna
está subordinada à Controladoria ou a qualquer outro órgão que não a
Administração/Presidência/Conselho de Administração.
De acordo com a NBC TA 610, que dispõe sobre a utilização do trabalho de auditoria interna
pelo auditor independente, os objetivos e o alcance da função de auditoria interna geralmente
incluem as atividades de asseguração e consultoria planejadas para avaliar e aprimorar a
eficácia dos processos de governança, gestão de risco e controle interno da entidade tais como:
Atividades relacionadas à governança
A auditoria interna pode avaliar o processo de governança na concretização dos seus objetivos
éticos e valores, na gestão do desempenho e prestação de contas (ou accountability) da
administração, comunicação de risco e controle de informação para as áreas apropriadas da
organização e eficácia da comunicação entre os responsáveis pela governança, auditores
internos, auditores independentes e a administração.
Atividades relacionadas à gestão de risco
• A auditoria interna pode auxiliar a entidade identificar e avaliar exposições significativas ao
risco e contribuir no aprimoramento da gestão de risco e do controle interno (incluindo a
eficácia do processo das demonstrações contábeis).
• A auditoria interna pode executar procedimentos para auxiliar a entidade na detecção de
fraude.
Atividades relacionadas ao controle interno

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• Avaliação do controle interno. A auditoria interna pode ter responsabilidade específica para
revisar controles, avaliar o seu funcionamento e recomendar melhorias a esses controles. Ao
fazê-las, a auditoria interna fornece segurança sobre o controle. Por exemplo, a auditoria
interna pode planejar e executar testes ou outros procedimentos para fornecer segurança à
gerência e aos responsáveis pela governança relativos ao planejamento, implantação e eficácia
operacional do controle interno, incluindo os controles que sejam relevantes para a auditoria.
• Análise da informação operacional e financeira. A auditoria interna pode ser designada para
revisar os meios usados para identificar, reconhecer, mensurar, classificar e reportar as
informações financeiras e operacionais e realizar investigação específica de itens
individualizados, incluindo testes detalhados de transações, saldos e procedimentos.
• Revisão das atividades operacionais. A auditoria interna pode ser designada para revisar a
b
economicidade, a eficiência e a eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades não
financeiras de uma entidade.
• Revisar a observância das legislações e regulamentações. A auditoria interna pode ser
designada para revisar a observância das legislações e regulamentações, outros requisitos
externos, além das políticas e diretrizes da administração e outros requisitos internos.
Embora os objetivos da auditoria interna da entidade e do auditor independente se
diferenciem, a auditoria interna pode executar procedimentos semelhantes aos realizados pelo
auditor independente na auditoria de demonstrações contábeis. O auditor independente pode
ainda utilizar-se da auditoria interna para os fins da auditoria.
2) Em que entidades é exercida a Auditoria Interna?
A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de
direito privado.
3) O Auditor Interno possui autonomia?
Sim. Diferentemente do auditor independente, o auditor interno geralmente é funcionário da
entidade, ligado diretamente à sua Administração Há que se observar no entanto, um grau de
autonomia entre o trabalho do auditor e a administração da entidade. É o que diz a NBC PI 01:
“O auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve preservar sua autonomia
profissional”. As normas Internacionais de Auditoria Interna (IIA) também incluem a
Independência e a Objetividade como atributo do Auditor Interno (trecho da norma abaixo).
A atividade de auditoria interna deve ser independente e os auditores internos devem ser
objetivos ao executar seus trabalhos.
Independência é a imunidade quanto às condições que ameaçam a capacidade da atividade de
auditoria interna de conduzir as responsabilidades de auditoria interna de maneira imparcial.
Para atingir o grau de independência necessário para conduzir eficazmente as
responsabilidades da atividade de auditoria interna, o executivo chefe de auditoria tem acesso
direto e irrestrito à alta administração e ao conselho. Isto pode ser alcançado através de um

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relacionamento de duplo reporte. As ameaças à independência devem ser gerenciadas nos


níveis do auditor individual, do trabalho da auditoria, funcional e organizacional.
A objetividade é uma atitude mental imparcial que permite aos auditores internos executarem
os trabalhos da auditoria de maneira a confiarem no resultado de seu trabalho e que não seja
feito nenhum comprometimento da qualidade. A objetividade requer que os auditores internos
não subordinem a outras pessoas o seu julgamento em assuntos de auditoria. As ameaças à
objetividade devem ser gerenciadas nos níveis do auditor individual, do trabalho da auditoria,
funcional e organizacional.
Se alguma questão fizer algum tipo de comparação, podemos dizer que o Auditor Externo é
“mais independente” em relação ao Auditor Interno.
4) A auditoria interna se confunde com controle
6 interno?
Os conceitos não são equivalentes. O controle interno é um processo muito mais abrangente
(definição abaixo). A auditoria interna faz parte do controle interno, uma vez que um de seus
objetivos é apresentar subsídios para aperfeiçoamento dos controles internos.
Controle interno é o processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis pela
governança, administração e outros empregados para fornecer segurança razoável quanto à
realização dos objetivos da entidade no que se refere à confiabilidade dos relatórios financeiros,
efetividade e eficiência das operações e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis.
5) Quais as principais diferenças entre o Auditor Interno e o Auditor Independente?
Auditor Interno Auditor Independente
- É funcionário da entidade (em regra),
subordinado diretamente à - Não é funcionário da entidade auditada.
Administração.
- Assiste a Administração da entidade no - Não responde à Administração da
cumprimento de seus objetivos entidade.
- Deve preservar sua autonomia - Possui independência em relação à
profissional entidade.
- Sua finalidade é agregar valor ao - Seu objetivo é obter segurança razoável
resultado da organização, apresentando de que as demonstrações estão livres de
subsídios para o aperfeiçoamento dos distorção relevante e apresentar relatório
processos, da gestão e dos controles sobre a adequação das demonstrações
internos. contábeis.
- Trabalho contínuo. - Trabalho periodico/pontual.

6) De que forma deve ser documentada a Auditoria Interna?


A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio
físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.

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Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas,


obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua
opinião, críticas, sugestões e recomendações.
Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a
compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos
procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte
das conclusões alcançadas.
7) Quais fatores devem ser considerados no planejamento da auditoria interna?
a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;
b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles
2
internos e seu grau de confiabilidade da entidade;
c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;
d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos
trabalhos da Auditoria Interna;
e) o uso do trabalho de especialistas;
f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;
g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores,
semelhantes ou relacionados;
h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e
i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.
8) Como é feita a análise dos Riscos da auditoria interna?
A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos;
estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos
trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:
a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da
Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das
transações e das operações;
b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
9) Quais os procedimentos de auditoria interna?
Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de
observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes
para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

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Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos


estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser
considerados os seguintes procedimentos:
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.
Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade
dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.
a
10) Como se chamam as informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna?
Quais suas características?
As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de
“evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer
base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.
11) Quais os aspectos importantes sobre o Relatório da Auditoria Interna?
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus
trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar,
claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela
administração da entidade. O relatório de Auditoria Interna deve ser apresentado a quem
tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a
confidencialidade do seu conteúdo. A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão
de relatório parcial na hipótese de constatar impropriedades / irregularidades / ilegalidades
que necessitem providências imediatas da administração da entidade que não possam aguardar
o final dos exames.
O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:
a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;
b) a metodologia adotada;
c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;
d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;
e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;
f) os riscos associados aos fatos constatados; e
g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

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Resumo em Mapas e Esquemas

1.

2. 3

3.

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4.

"Execução" dos trabalhos da Auditoria Interna:

Planejamento

Análise de Riscos

Execução de Procedimentos de Auditoria;

Emprego da Amostragem

Utilização de Processamento Eletrônico de Dados (PED).

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5.

Fatores relevantes na execução dos trabalhos que devem ser


considerados no planejamento:

O conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de


gestão de riscos da entidade.
O conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos
sistemas contábil e de controles internos e seu grau de
confiabilidade da entidade.
A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos
de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a
política de gestão de riscos da entidade
A existência de entidades associadas, filiais e partes
relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da
Auditoria Interna.

O uso do trabalho de especialistas

Os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade


das transações e operações

O conhecimento do resultado e das providências tomadas em


relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados

As orientações e as expectativas externadas pela


administração aos auditores internos

O conhecimento da missão e objetivos estratégicos da


entidade.

6.

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7.

8.

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9.

Objetivo e a extensão dos trabalhos

Metodologia adotada
Relatório da Auditoria Interna

Principais procedimentos aplicados

Limitações ao alcance dos


procedimentos aplicados

Fatos e evidências encontradas

Riscos associados aos fatos constatados

Conclusões e recomendações efetuadas

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3. PLANEJAMENTO; DOCUMENTAÇÃO

Questionário de Revisão

1) O que é planejamento de auditoria?


Resposta: É a primeira etapa ou fase do processo de auditoria. Nele é determinado o escopo da
auditoria, o cronograma, os objetivos, os critérios, a metodologia a ser usada e os recursos
necessários para assegurar que a auditoria englobe as funções mais importantes da organização,
assim como os processos e os resultados.

2) Quais as atividades que devem ser realizadas pelo auditor no início do trabalho de auditoria
corrente?
Resposta: o auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente:
a) realizar procedimentos de Controle de Qualidade;
b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência;
c) estabelecer entendimento dos termos do trabalho.

3) Como o planejamento de auditoria está dividido?


Resposta: O planejamento de auditoria está delimitado em duas dimensões: uma ampla (chamada
de Estratégia Global) e outra restrita (chamada Plano de Auditoria).

4) Qual a relação existente entre plano de auditoria e estratégia global?


Resposta: A estratégia global de auditoria define o alcance, a época e a direção da auditoria, para
orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Uma vez definida a estratégia global, pode ser
desenvolvido plano de auditoria para tratar dos diversos temas nela identificados, levando-se em
conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos
disponíveis. A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são
necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez
que as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro.

5) Quais as obrigações do Auditor ao definir a estratégia global?


Resposta:
a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

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b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza


das comunicações requeridas;
c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os
esforços da equipe do trabalho;
d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável,
se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a
entidade; e
e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

6) Quais as obrigações do Auditor ao definir o plano de auditoria?


Resposta:
a) Incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação
de risco;
(b) Incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria
planejados no nível de afirmação;
(c) Deve incluir a descrição de outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que
o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria.

7) O planejamento de auditoria é imutável?


Resposta: Não. O auditor deve atualizar e alterar tanto a estratégia global quanto o plano de
auditoria sempre que necessário no curso da auditoria.

8) Quais as obrigações do Auditor antes de começar os trabalhos de auditoria inicial?


Resposta: auditor deve realizar as seguintes atividades antes de começar os trabalhos de auditoria
inicial:
a) aplicar procedimentos relativos à aceitação do cliente e do trabalho de auditoria específico; e
b) entrar em contato com o auditor antecessor, caso haja mudança de auditores, de acordo com os
requisitos éticos pertinentes.

9) O planejamento deve ser encerrado antes de iniciados os trabalhos?


Resposta: Não. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e
iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior,
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a
consideração da época (momento) de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser
concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria.

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10) Cite aspectos que o planejamento deve considerar antes da identificação e avaliação pelo
auditor dos riscos de distorções relevantes?
a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;
b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à
entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;
c) a determinação da materialidade;
d) o envolvimento de especialistas;
e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.

11) Caracterize o plano de auditoria.


Resposta: O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui
a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros
da equipe de trabalho. O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no decurso da
auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é desenvolvido.

12) O que é Documentação de Auditoria?


Resposta: Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também
é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).

13) Como (em que contexto) o auditor deve preparar a documentação de auditoria?
Resposta: o auditor deve preparar tempestivamente documentação de auditoria que seja suficiente
para permitir que um auditor experiente*, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria,
entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as
normas e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e
os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
*Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que possui experiência
prática de auditoria e conhecimento razoável de: (i) processos de auditoria; (ii) normas de auditoria
e exigências legais e regulamentares aplicáveis; (iii) ambiente de negócios em que opera a entidade;
e (iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade.

14) A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de quais fatores?

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(a) tamanho e complexidade da entidade;


(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;
(c) riscos identificados de distorção relevante;
(d) importância da evidência de auditoria obtida;
(e) natureza e extensão das exceções identificadas;
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente determinável
a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria obtida;
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.

15) A documentação de auditoria substitui os registros contábeis da entidade?


Resposta: Não. O auditor até pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade como parte da
documentação de auditoria. No entanto, frisamos que a documentação de auditoria não substitui os
registros contábeis da entidade.

16) Qual o período de retenção da documentação de auditoria?


Resposta: O período de retenção para trabalhos de auditoria geralmente não é inferior a cinco anos
a contar da data do relatório do auditor ou, se posterior, da data do relatório do auditor do grupo.

17) Qual o limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria?
Resposta: Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria
geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do auditor.

18) De quem é a propriedade da documentação de auditoria?


Resposta: A documentação do trabalho é de propriedade da firma (que executa a auditoria), e não
da entidade auditada. A firma pode, a seu critério, disponibilizar partes ou trechos da documentação
do trabalho aos clientes, desde que essa divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado
ou, no caso de trabalhos de asseguração, a independência da firma ou do seu pessoal.

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Resumo em Mapas e Esquemas

1.

2.

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3.

4.

Finalidades do planejamento:

Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da


auditoria;

Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas


potenciais

Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria


para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis


apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos
esperados e na alocação apropriada de tarefas;

Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a


revisão do seu trabalho;

Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros


auditores e especialistas.

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5.

6.

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7.

8.

Fatores que alteram a natureza, a época e a extensão do planejamento:

O porte e a complexidade da entidade

A área da auditoria

Os riscos de distorções relevantes

A capacidade e a competência dos membros individuais da equipe

9.

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10.

11.

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4. AMOSTRAGEM EM AUDITORIA

Questionário de Revisão

1) O que é amostragem em auditoria?


Resposta: amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de
100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de
amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável
que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

2) A amostragem deve ser necessariamente estatística?


Resposta: Não. A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem estatística
quanto não estatística. Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo
que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada. Pela
amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra.

3. O que é estratificação?
Resposta: É o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de
unidades de amostragem com características semelhantes (geralmente valor monetário).

4. O que o auditor deve considerar ao definir uma amostra de auditoria?


Resposta: Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do
procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra.

5. O tamanho da amostra deve ser levado em consideração ao se decidir entre a abordagem


estatística ou não estatística?
Resposta: Não. A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística
é uma questão de julgamento do auditor, entretanto, o tamanho da amostra não é um critério
válido para distinguir entre as abordagens estatísticas e não estatísticas.

6. O tamanho da amostra é afetado pelo risco de amostragem?


Resposta: Sim. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho
da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o
tamanho da amostra.

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7. Quais os principais métodos para seleção de itens para a amostra? Em que consiste cada um?
Resposta:
(a) Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo,
tabelas de números aleatórios).
(b) Seleção sistemática, em que a quantidade de unidades de amostragem na população é dividida
pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e após
determinar um ponto de início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte
é selecionada. Embora o ponto de início possa ser determinado ao acaso, é mais provável que a
amostra seja realmente aleatória se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado
de números aleatórios ou de tabelas de números aleatórios. Ao usar uma seleção sistemática, o
auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da população não estão estruturadas
de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padrão em particular da população.
(c) Seleção ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada.
Embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer
tendenciosidade ou previsibilidade consciente e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos
os itens da população têm uma mesma chance de seleção. A seleção ao acaso não é apropriada
quando se usar a amostragem estatística.

8. Quais fatores têm relação direta com o tamanho da amostra?


Resposta:
Para os testes de controle:
A extensão na qual a avaliação de risco leva em consideração os controles relevantes;
A taxa esperada de desvio;
O nível de segurança desejado de que a taxa tolerável não seja excedida pela taxa real.
Para os testes de detalhes:
Avaliação do risco de distorção relevante;
A distorção que o auditor espera encontrar na população;
Nível de segurança desejado de que a distorção tolerável não é excedida pela distorção real.

9. Quais fatores têm relação inversa com o tamanho da amostra?


Para os testes de controle:
Taxa tolerável de desvio
Para os testes de detalhes:
Distorção tolerável;
Uso de outros procedimentos substantivos direcionados à mesma afirmação;
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Estratificação da população, quando apropriado.

10. A quantidade de unidades de amostragem afeta o tamanho da amostra?


Resposta: Não. Tanto para os testes de controle quanto para os testes de detalhes, a quantidade de
unidades de amostragem na população tem efeito negligenciável, ou seja, não afetam o tamanho da
amostra. Unidade de amostragem, nos termos da norma, é cada um dos itens individuais que
constituem uma população. Apesar do nome "unidade DE AMOSTRAGEM", o conceito está
diretamente relacionado à população da qual se deseja extrair a amostra, e não à amostra
propriamente dita. Então, pela afirmação “a quantidade de unidades de amostragem possui efeito
negligenciável sobre o tamanho da amostra” podemos entender que o “tamanho da população”
possui efeito negligenciável sobre o tamanho da amostra. É que para populações grandes, o tamanho
real da população (e, por consequência, da quantidade de unidades de amostragem) tem pouco
efeito, se houver, no tamanho da amostra. Já para pequenas populações, a amostragem de auditoria
pode nem ser o meio mais eficiente para se obter evidência de auditoria.

11. Qual o objetivo do controle de qualidade da FIRMA de auditoria?


Resposta: O objetivo da FIRMA é estabelecer e manter um sistema de controle de qualidade para
obter segurança razoável que:
(a) a firma e seu pessoal cumprem as normas técnicas e as exigências regulatórias e legais aplicáveis;
e
(b) os relatórios sobre demonstrações contábeis e demais relatórios emitidos pela firma e pelos
sócios encarregados do trabalho são apropriados nas circunstâncias (item 11 da NBC PA 01).

12. Qual o objetivo do controle de qualidade da AUDITORIA?


Resposta: O objetivo do AUDITOR é implementar procedimentos de controle de qualidade no nível
do trabalho que forneçam ao auditor segurança razoável de que:
(a) a auditoria está de acordo com normas profissionais e técnicas e exigências legais e regulatórias
aplicáveis; e
(b) os relatórios emitidos pelo auditor são apropriados nas circunstâncias (item 6 da NBC TA 220 R2).

13. Em que consiste a revisão do Controle de Qualidade da Auditoria?


Resposta: Revisão de controle de qualidade do trabalho é um processo estabelecido para fornecer
uma avaliação objetiva, na data ou antes da data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela
equipe de trabalho e das conclusões atingidas ao elaborar o relatório. O processo de revisão de
controle de qualidade do trabalho é somente para auditoria de demonstrações contábeis de
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entidades listadas e de outros trabalhos de auditoria para os quais a firma tenha determinado a
necessidade de revisão de controle de qualidade do trabalho.

14. Quem é o encarregado pela revisão do Controle de Qualidade?


Resposta: Revisor de controle de qualidade do trabalho é um sócio ou outro profissional da firma,
uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas,
nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e
apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e
as conclusões atingidas para elaboração do relatório de auditoria.

15. O que é o processo de monitoramento?


Resposta: É o processo que consiste na contínua consideração e avaliação do sistema de controle de
qualidade da firma, incluindo a inspeção periódica de uma seleção de trabalhos concluídos,
projetado para fornecer à firma segurança razoável de que seu sistema de controle de qualidade está
operando de maneira efetiva.

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Resumo em Mapas e Esquemas

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4.

FATORES QUE INFLUENCIAM NO TAMANHO DA AMOSTRA

Testes de Controle Testes de Detalhes

Fator Relação Fator Relação

Avaliação de Avaliação do
riscos considera risco de
Direta Direta
os controles distorção
relevantes relevante

Taxa tolerável de Distorção


Inversa Inversa
desvio tolerável

Valor da
Taxa esperada distorção que o
Direta Direta
de desvios auditor espera
encontrar

Nível de
Nível de
segurança
segurança
desejado de que
desejado de que
a taxa tolerável
a distorção
não seja Direta Direta
tolerável não é
excedida pela
excedida pela
taxa real de
distorção real na
desvio na
população
população

Uso de outros
- procedimentos Inversa
substantivos

Estratificação da
- Inversa
população

Quantidade de unidades de amostragem na população: efeito


negligenciável

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5.

==1b62a3==

6.

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7.

Informações complementares:

• Seleção sistemática: a qtd. de un. de amostragem na população é


dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem
como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de início dentro das
primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem seguinte é selecionada.

• Seleção ao acaso: embora nenhuma técnica estruturada seja usada, o


auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade
consciente. A seleção ao acaso não é apropriada quando se usar a
amostragem estatística.

• Seleção de bloco: a seleção de bloco geralmente não pode ser usada


em amostragem de auditoria porque a maioria das populações está
estruturada de modo que esses itens em sequência podem ter
características semelhantes entre si, mas características diferentes de
outros itens de outros lugares da população.

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5. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS


1. (CONSULPLAN / Exame Suficiência CFC – 2018)
A NBC TA 200 (R1) – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em
Conformidade com Normas de Auditoria apresenta vários termos e com seus respectivos
significados. Diante do exposto, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para
as falsas.
( ) Informação contábil histórica: informação expressa em termos financeiros em relação a uma
entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de
eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias
econômicas em determinada data no passado.
( ) Ceticismo profissional: aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes,
dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de
decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho
de auditoria.
( ) Administração: pessoa ou organização com a responsabilidade de supervisionar de forma
geral a direção estratégica da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da
entidade. Isso inclui a supervisão geral do processo de relatório financeiro. Para algumas
entidades, os responsáveis pela governança podem incluir empregados da administração, por
exemplo, membros executivos de conselho de governança de uma entidade do setor privado
ou público, ou sócio-diretor.
( ) Distorção: diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma
demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que
é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As
distorções podem originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre
se as demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou
divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que as demonstrações
contábeis estejam apresentadas, adequadamente, em todos os aspectos relevantes.
A sequência está correta em
a) F, V, F, F.
b) V, F, F, V.
c) F, V, V, F.
d) F, V, F, V.
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Questão que cobra conceitos básicos, porém fundamentais, trazidos pelo item 13 da NBC TA
200 (R1). Vejamos abaixo:
-- Informação contábil histórica é a informação expressa em termos financeiros em relação a
uma entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito
de eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias
econômicas em determinada data no passado – item I verdadeiro.
-- Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para
condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica
das evidências de auditoria – item II falso. A definição trazida é, na verdade, do julgamento
profissional (e não ceticismo profissional).
-- Administração é a pessoa com responsabilidade executiva pela condução das operações da
entidade. Para algumas entidades, como no Brasil, a administração inclui alguns ou todos os
responsáveis pela governança, por exemplo, membros executivos de um conselho de
governança, ou sócio-diretor – item III falso, uma vez que trouxe a definição dos Responsáveis
pela Governança (e não Administração).
-- Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma
demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que
é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As
distorções podem originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre
se as demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou
divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que as demonstrações
contábeis estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes – item IV
verdadeiro.
Gabarito: “B”.

2. (CONSULPLAN / CM Nova Friburgo – 2017)


O auditor é o responsável pela utilização e execução dos diversos instrumentos do trabalho de
auditoria, seja ela externa ou interna. Assim, de acordo com as Normas Técnicas de Auditoria
editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, são objetivos do auditor na consecução do
seu trabalho, EXCETO:
a) Comunicar-se com os gestores sobre os resultados do trabalho.
b) Apresentar relatório com os apontamentos sobre as demonstrações contábeis analisadas.
c) Obter segurança de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes.
d) Punir os responsáveis por fraudes e falhas que comprometam o funcionamento da entidade.
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A questão cobra conhecimento acerca dos objetivos do auditor. Apesar de correlacionados, os


objetivos DA AUDITORIA e DO AUDITOR são tratados separadamente nas normas. Trata-se de
definições importantíssimas que você deve levar para sua prova. Vejamos abaixo:
3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por
parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável (...).
11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres
de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando
assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas
NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor.
Feitos comentários iniciais, vamos avaliar a questão:
Letra A: vejamos que a parte final da alínea “b” do item 11 prevê que é objetivo do auditor
COMUNICAR-SE como exigido pelas normas técnicas de auditoria (NBC TA). Há ainda uma
norma específica que trata da comunicação com os responsáveis pela governança da entidade
(NBC TA 260). Responsáveis pela governança são as pessoas ou organizações com
responsabilidade pela supervisão geral da direção estratégica da entidade e das obrigações
relacionadas à responsabilidade da entidade. Em linhas gerais, o auditor deve comunicar
claramente aos responsáveis pela governança as suas responsabilidades em relação à auditoria
das demonstrações contábeis. Pelo exposto, a assertiva está CORRETA.
Letra B: traz quase que a literalidade da alínea “b” do item 11 visto acima. Portanto, está
CORRETA.
Letra C: essa também traz praticamente a literalidade da alínea “a” do item 11 visto acima.
Portanto, também está CORRETA.
Letra D: o auditor jamais teria como objetivo punir quem quer que seja. Seus objetivos são
obter segurança sobre a adequação das demonstrações elaboradas pela entidade,
comunicando-se com o público por meio de relatório em que expressa sua opinião. Logo, a
assertiva encontra-se ERRADA.
Gabarito: “D”.

3. (20º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2019)


Ao estabelecer as responsabilidades para a elaboração das demonstrações contábeis pela
administração, a NBC que trata sobre os objetivos gerais do auditor independente estabelece
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que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança corporativa da


entidade têm responsabilidade:
a) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela
governança determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações
contábeis coerentes com os princípios contábeis da jurisdição onde a controladora tem sua
sede.
b) por fornecer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração, exceto
no caso de informações confidenciais.
c) por fornecer ao auditor acesso restrito às pessoas da entidade, que o auditor determine ser
necessário para obter evidências de auditoria.
d) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável, incluindo, quando relevante, sua apresentação adequada.
Avalie as afirmações acima e assinale a opção CORRETA.
Comentários
Questão tranquilíssima. De acordo com a NBC TA 200 (R1), uma auditoria em conformidade
com NBCs TA é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado,
os responsáveis pela governança reconhecem e entendem que eles têm essa responsabilidade:
(a) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;
(b) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela
governança determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações
contábeis que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude
ou erro; e
(c) por fornecer ao auditor: (i) acesso a todas as informações, que a administração e, quando
apropriado, os responsáveis pela governança tenham conhecimento e que sejam relevantes
para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis tais como: registros e
documentação, e outros assuntos; (ii) informações adicionais que o auditor possa solicitar da
administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para a finalidade da
auditoria; e (iii) acesso irrestrito às pessoas da entidade, que o auditor determine ser necessário
obter evidências de auditoria.
Pelo exposto, com base trecho em negrito acima destacado, o gabarito é a letra D. Os erros das
demais assertivas encontram-se justificados nos trechos sublinhados (não há exceção prevista
em relação a informações confidenciais; o acesso às pessoas é irrestrito; o controle interno
deve ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro).
Gabarito: “D”.

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4. (20º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2019)


Com base na NBC de Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração, existem algumas
precondições (elencadas abaixo) que são relevantes para a aceitação e a continuidade de
trabalhos de asseguração. Acerca desse assunto, assinale a opção CORRETA.
a) As funções e as responsabilidades das partes apropriadas (ou seja, parte responsável,
mensurador ou avaliador e contratante, conforme apropriado) são adequadas às
circunstâncias.
b) Os critérios que o auditor independente espera que sejam aplicados na elaboração da
informação do objeto não deverão estar disponíveis aos usuários previstos.
c) Antes de iniciar o trabalho, o auditor independente não tem certeza se poderá obter a
evidência necessária para fundamentar a sua conclusão.
d) A conclusão do auditor independente, na forma apropriada tanto para o trabalho de
asseguração razoável quanto para o trabalho de asseguração limitada, não poderá ser incluída
no relatório.
Comentários
O item 22 da NBC TA Estrutura Conceitual prevê o seguinte:
22. As seguintes precondições para trabalho de asseguração são relevantes para aceitação e
continuidade:
(a) as funções e as responsabilidades das partes apropriadas (ou seja, parte responsável,
mensurador ou avaliador e contratante, conforme apropriado) são adequadas às
circunstâncias; e
(b) o trabalho apresenta todas as seguintes características:
(i) o objeto é apropriado;
(ii) os critérios que o auditor independente espera que sejam aplicados na elaboração da
informação do objeto são apropriados às circunstâncias do trabalho (...).
(iii) os critérios que o auditor independente espera que sejam aplicados na elaboração da
informação do objeto estarão disponíveis aos usuários previstos (...)
(iv) o auditor independente espera ser capaz de obter a evidência necessária para fundamentar
a sua conclusão;
(v) a conclusão do auditor independente, na forma apropriada tanto para o trabalho de
asseguração razoável quanto para o trabalho de asseguração limitada, será incluída no
relatório;
(vi) um propósito racional incluindo, no caso de trabalho de asseguração limitada, que o auditor
independente espera ser capaz de obter nível apropriado de segurança.

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Pelo exposto, com base na alínea “a” acima, o gabarito é a letra A. Os erros das demais
assertivas encontram-se justificados nos trechos acima sublinhados.
Gabarito: “A”.

5. (16º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2016)


O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte
dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. Em relação a esse assunto,
julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas
relevantes dá condições ao auditor para formar sua opinião.
II. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua
administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança.
III. A auditoria das demonstrações contábeis, conduzida com base na premissa de que a
administração tem conhecimento de certas responsabilidades, exime os auditores
independentes desses assuntos, quando comunicados na carta de representações. Podem
surgir situações em que a administração não esteve presente no período mencionado no
relatório do auditor. Neste caso, a administração está desobrigada de comunicar as
representações aos auditores por desconhecimento dos assuntos.
IV. Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança
razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro.
Estão CERTOS os itens:
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II, III e IV
Comentários
A NBC TA 200 (R1) traz, dentre outras coisas, os objetivos gerais da auditoria (propriamente
dita) e do auditor independente. De acordo com o normativo:
3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por
parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das
estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis
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estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com


a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de
auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião – item I
CORRETO.
4. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua
administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança. As NBCs TA não
impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se
sobrepõe às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria
em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a
administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de
certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria. A auditoria das
demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os
responsáveis pela governança – item II CORRETO e item III ERRADO.
5. Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança
razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um
nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de
auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de
auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável não
é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais
resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas
conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva – item IV CORRETO.
Gabarito, portanto, letra B.
Gabarito: “B”.

6. (19º Exame Qualificação Técnica Geral – CNAI / 2019)


A estrutura de relatório financeiro aplicável muitas vezes abrange normas de contabilidade
estabelecidas por organização normatizadora autorizada ou reconhecida ou por exigências
legislativas ou regulamentares. Outras fontes podem fornecer orientação sobre a aplicação da
estrutura de relatório financeiro aplicável.
Acerca desse assunto, assinale a CORRETA alternativa que oferece orientação adicional à
estrutura do relatório financeiro.
(a) O ambiente legal e ético, com exceção dos estatutos, regulamentos, normas e obrigações
éticas profissionais em relação a assuntos contábeis.
(b) Interpretações contábeis emitidas por organizações normatizadoras, profissionais ou
reguladoras e/ou diretrizes contábeis emitidas pelo grupo ao qual a entidade pertence.

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(c) Pontos de vista publicados por revistas ou jornais do país ou do exterior sobre assuntos
contábeis emergentes, emitidos por jornalistas especializados, profissionais ou reguladoras.
(d) Práticas gerais e do setor amplamente reconhecidas e prevalecentes e literatura contábil.
Comentários
A NBC TA 200 prevê ainda o seguinte:
A7. A estrutura de relatório financeiro aplicável muitas vezes abrange normas de contabilidade
estabelecidas por organização normatizadora autorizada ou reconhecida ou por exigências
legislativas ou regulamentares. Em alguns casos, a estrutura de relatório financeiro pode
abranger normas de informação contábil estabelecidas por organização normatizadora
autorizada ou reconhecida e exigências legislativas ou regulamentares. Outras fontes podem
fornecer orientação sobre a aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável. Em alguns
casos, a estrutura de relatório financeiro aplicável pode abranger tais fontes ou pode até
mesmo consistir nelas. Tais fontes podem incluir:
• o ambiente legal e ético, incluindo estatutos, regulamentos, veredictos e obrigações éticas
profissionais em relação a assuntos contábeis;
• interpretações contábeis publicadas de diferente autoridade emitidas por organizações
normatizadoras, profissionais ou reguladoras;
• pontos de vista publicados de diferentes autoridades sobre assuntos contábeis emergentes,
emitidos por organizações normatizadoras, profissionais ou reguladoras;
• práticas gerais e de setor amplamente reconhecidas e prevalecentes; e
• literatura contábil.
Gabarito, portanto, é a letra D. As demais assertivas distorcem conceitos apresentados na
enumeração do item A7 (acima apresentado).
Gabarito: “D”.

7. (16º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2016)


Com base nas NBCs TA, assinale a opção INCORRETA.
a) “Julgamento Profissional” é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência
relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na
tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias
do trabalho de auditoria.
b) “Ceticismo Profissional” é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para
condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica
das evidências de auditoria.
c) “Asseguração Razoável” é, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, um nível
baixo, mas não relativo, de segurança.
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d) “Informação Contábil Histórica” é a informação expressa em termos financeiros em relação


a uma entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito
de eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias
econômicas em determinada data no passado.
Comentários
O item 13 da NBC TA 200 (R1) apresenta algumas definições importantíssimas para o estudo
de nossa disciplina. Analisando cada assertiva:
13. Para fins das NBCs TA, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:
(...)
(g) Informação contábil histórica é a informação expressa em termos financeiros em relação a
uma entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito
de eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias
econômicas em determinada data no passado (letra D CORRETA).
(...)
(k) Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência
relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na
tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias
do trabalho de auditoria (letra A CORRETA).
(l) Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para
condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica
das evidências de auditoria (letra B CORRETA).
(m) Asseguração razoável é, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, um nível
alto, mas não absoluto, de segurança (letra C ERRADA).
Gabarito: “C”.

8. (19º Exame Qualificação Técnica Geral – CNAI / 2019)


Os trabalhos que não são considerados trabalhos de asseguração nos termos da estrutura
conceitual de auditoria, podem ser:
(i) trabalhos para prestar declarações em processos judiciais sobre contabilidade,
auditoria, tributação ou outros assuntos; e
(ii) trabalhos que incluem opiniões, pontos de vista ou declarações profissionais dos quais
o usuário pode extrair alguma segurança.
Com relação ao caso (ii), assinale a opção que apresenta a condição CORRETA.
(a) Essas opiniões, pontos de vistas ou declarações são fundamentais para o trabalho como um
todo.

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(b) Qualquer relatório por escrito deve ser emitido com uso expressamente restrito aos
usuários previstos especificados no relatório.
(c) Mediante acordo formal com os usuários previstos especificados, pode ser considerado um
trabalho de asseguração.
(d) O trabalho pode ser denominado como trabalho de asseguração no relatório do auditor
independente, desde que essa condição tenha sido acordada com o cliente.
De acordo com a NBC TA Estrutura Conceitual:
19. Os trabalhos mencionados a seguir, que podem ser consistentes com a descrição no item
10, não são considerados trabalhos de asseguração nos termos desta estrutura:
(a) trabalhos para prestar declarações em processos judiciais sobre contabilidade, auditoria,
tributação ou outros assuntos; e
(b) trabalhos que incluem opiniões, pontos de vista ou declarações profissionais dos quais o
usuário pode extrair alguma segurança, se todos os seguintes itens forem aplicáveis:
(i) essas opiniões, pontos de vistas ou declarações são meramente fortuitos para o trabalho
como um todo – letra A ERRADA (as opiniões e pontos de vistas devem ser “fortuitos”, e não
“fundamentais”).
(ii) qualquer relatório por escrito deve ser emitido com uso expressamente restrito aos usuários
previstos especificados no relatório – letra B CORRETA;
(iii) mediante acordo formal com os usuários previstos especificados, não se pretendendo que
seja trabalho de asseguração – letra C ERRADA;
(iv) o trabalho não seja relatado como trabalho de asseguração no relatório do auditor
independente – letra D ERRADA.
Gabarito: “B”.

9. (CONSULPLAN – Exame Suficiência CFC – 2019.2)


Segundo a NBC TA 230 (R1), Documentação de Auditoria é o registro dos procedimentos de
auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo
auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).
(Conselho Federal De Contabilidade, NBC TA 230 (R1), item 6)
Ao tratar dos papéis de trabalho, Almeida (2017) e Crepaldi (2016) apontam que estes devem
ser organizados conforme sua natureza e finalidade, sendo a forma mais prática mantê-los em
pastas apropriadas de acordo com o assunto a que se referem, sendo maneira usual separá-los
em pelo menos dois grupos: pasta permanente e pasta corrente. Observe as informações a
seguir.

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Levando em consideração as informações, é correto afirmar que o documento representado


pela imagem constitui-se em documento de auditoria que deve ser arquivado em:
a) Pasta Corrente.
b) Pasta Permanente.
c) Listas de Verificação.
d) Resumos de Assuntos Significativos.
Comentários
Quanto à sua natureza, Crepaldi explicita que os papéis de trabalho devem ser organizados
conforme sua finalidade, separando-os em dois grupos:
I- Pasta permanente: inclui todos os papéis que são de importância de importância diária e
contínua, ano após ano para consulta, por conterem dados sobre o sistema, área ou objeto da
auditoria. Exemplos: histórico da empresa, estatuto, composição do capital social, informações
contábeis, dos sistemas contábeis e operacionais e ainda informações relativas a participação
da empresa no mercado.
II- Pasta corrente: é composta de todos os papéis do exercício em curso. Exemplos:
planejamento do trabalho, balancetes, demonstrações contábeis e análise de contas etc. [grifo
nosso]
No mesmo sentido, Almeida Cavalcanti dispõe que os papéis de trabalho podem ser de
natureza corrente ou permanente, sendo os correntes utilizados em apenas um exercício
social, e os permanentes em mais de um exercício.

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Segundo o autor, são exemplos de papéis de trabalho correntes: caixas e bancos, contas a
receber, estoques, aplicações financeiras, receitas e despesas, demonstrações financeiras, etc.
Por outro lado, são exemplos de papéis de trabalho permanente: estatuto ou contrato social,
cópias de contrato bancário de financiamento de longo prazo, manuais de procedimentos
internos, legislações aplicáveis à entidade auditada, etc.
Pelo exposto, por mais que o Extrato (mensal) de conta corrente bancária não seja mencionado
como exemplo pela doutrina, podemos tranquilamente entender que são de utilização
corrente, ou seja, são de importância para o exercício em curso.
Gabarito: “A”.
10. (CONSULPLAN – TRF 2 – An. Jud. Contadoria – 2017)
“Um auditor, ao realizar seu trabalho, encontrou uma circunstância excepcional e julgou
necessário não atender um requisito relevante de uma norma.” Segundo a NBC TA 230, neste
caso, o auditor
a) deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a
finalidade desse requisito e as razões para o não atendimento.
b) não deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados
cumprem a finalidade desse requisito e as razões para o não atendimento.
c) deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem
ou não a finalidade desse requisito e as razões para o não atendimento.
d) deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a
finalidade desse requisito sem a necessidade de expor as razões para o não atendimento.
Comentários
Nos termos exatos do item 12 da NBC TA 230, nesse caso de circunstâncias excepcionais
relacionadas ao não atendimento de requisito relevante, o auditor deve documentar como os
procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e
as razões para o não atendimento.
Gabarito: “A”.
11. (CONSULPLAN – TRF 2 – An. Jud. Contadoria – 2017)
Segundo a NBC TA 230, um auditor, na conclusão da montagem do arquivo final de auditoria,
pode fazer novas modificações na documentação de auditoria durante o processo final de
montagem. Segundo a NBC TA 230, o auditor pode fazer estas modificações, se elas forem de
natureza:
a) Civil.
b) Criminal.
c) Trabalhista.
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d) Administrativa.
Comentários
De acordo com a norma, o auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e
completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria,
tempestivamente após a data do relatório. Reparem que a montagem do arquivo final é um
processo quase que mecânico. Nesse processo, não devem ser efetuados novos procedimentos
e nem tampouco devem ser extraídas novas conclusões. Há ressalvas quanto a modificações
de natureza administrativa na documentação, podendo essas serem feitas durante a
montagem do arquivo final (exemplo: descarte de documentação superada). A regra, no
entanto, é que após a montagem do arquivo final de auditoria, o auditor não apaga nem
descarta documentação de qualquer natureza antes do fim de seu período de guarda (5 anos
da data do relatório).
Gabarito: “C”.
12. (16º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2016)
Julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a
auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, a saber: auxiliar o auditor a dedicar
atenção apropriada às áreas importantes da auditoria; auxiliar o auditor a identificar e resolver
tempestivamente problemas potenciais; auxiliar o auditor a organizar adequadamente o
trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente.
II. A natureza e a extensão das atividades de planejamento não deve variar,
independentemente do porte e da complexidade da entidade, nem deve ser levada em
consideração a experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade
e as mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho de auditoria.
III. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e interativo,
que, muitas vezes, começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior,
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui
a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser
concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria.
IV. O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração
da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por
exemplo, coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do
pessoal da entidade). Apesar de, normalmente, essas discussões ocorrerem, a estratégia global
de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. Na
discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria, deve-
se atentar para não comprometer a eficácia dessa auditoria.

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Estão CERTOS os itens:


a) I, II, III e IV.
b) I, III, IV, apenas.
c) II, III, IV, apenas.
d) I, II, III, apenas.
Comentários
Vamos analisar cada item do enunciado:
Item I: CORRETO. Item está de acordo com o item 2 da NBC TA 300 (R1). Veja:
2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a
auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para:
• auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;
• auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;
• auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado
de forma eficaz e eficiente;
• auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade
e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;
• facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu
trabalho;
• auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e
especialistas.
Item II: ERRADO. A natureza e a atividade do planejamento variam sim de acordo com o
tamanho e a complexidade da entidade, dentre outros fatores. Veja:
A1. A natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme o porte e a
complexidade da entidade, a experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho
com a entidade e as mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho de auditoria.
Item III: CORRETO. O planejamento não é estático nem tampouco isolado. Vejamos o que diz a
NBC TA 300 (R1):
A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo,
que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior,
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui
a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser
concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o

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planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo


auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:
(a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;
(b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à
entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;
(c) a determinação da materialidade;
(d) o envolvimento de especialistas;
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.
Item IV: CORRETO. Trata-se da literalidade do item A3 (sequência do que vimos no item
anterior). Veja:
A3. O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração
da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por
exemplo, coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do
pessoal da entidade). Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global
de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. Na
discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria deve-
se atentar para não comprometer a eficácia dessa auditoria. Por exemplo, a discussão com a
administração da natureza e da época de procedimentos de auditoria detalhados pode
comprometer a eficácia da auditoria ao tornar tais procedimentos demasiadamente previsíveis.
Gabarito: “B”.

13. (16º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2016)


Antes de começar os trabalhos de auditoria inicial o auditor deve realizar atividades adicionais.
Sobre esse assunto, assinale a opção CORRETA.
a) O auditor deve aplicar procedimentos exigidos pelas NBCs relativos à aceitação do cliente e
do trabalho de auditoria específico e entrar em contato com o auditor antecessor, caso haja
mudança de auditores, de acordo com os requisitos éticos pertinentes.
b) O auditor deve certificar-se de que o responsável pela governança da auditada está satisfeito
de que foram seguidos os procedimentos apropriados em relação à aceitação e continuidade
de relacionamentos.
c) Se o sócio encarregado do trabalho obtém informações que teriam levado a firma a declinar
do trabalho, caso estivessem disponíveis anteriormente, o sócio encarregado deve comunicar
essas informações prontamente ao responsável pela governança da auditada.
d) Antes de aceitar um trabalho com um novo cliente ou decidir sobre continuar um trabalho
existente o auditor deve obter a carta da administração, comunicando que a responsabilidade
pelos controles internos é da administração da auditada.

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Comentários
A NBC TA 300 traz uma subseção que contém considerações adicionais em auditoria inicial.
Veja:
Considerações adicionais em auditoria inicial
13. O auditor deve realizar as seguintes atividades antes de começar os trabalhos de auditoria
inicial:
(a) aplicar procedimentos exigidos pela NBC TA 220, itens 12 e 13, relativos à aceitação do
cliente e do trabalho de auditoria específico; e
(b) entrar em contato com o auditor antecessor, caso haja mudança de auditores, de acordo
com os requisitos éticos pertinentes.
Gabarito: “A”.

14. (17º Exame Qualificação Técnica Geral – CNAI / 2017)


O auditor deve preparar a documentação de auditoria, de modo que um auditor experiente
que não tenha tido envolvimento no trabalho específico possa entendê-la e avaliá-la. Acerca
desse assunto, julgue os itens abaixo.
I. A documentação de auditoria deve apresentar a natureza, época e extensão dos
procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências
legais e regulamentares aplicáveis.
II. A documentação de auditoria deve apresentar os resultados dos procedimentos de auditoria
executados e a evidência de auditoria obtida.
III. A documentação de auditoria deve apresentar assuntos significativos identificados durante
a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos
exercidos para chegar a essas conclusões.
Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns):
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.
Comentários
O enunciado exige conhecimento do item 8 da norma (o mais cobrado). Veja:
8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que
um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:

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(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida;
e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Vê-se, claramente, que todos os itens estão CORRETOS.
Em linhas gerais, o auditor deve preparar, tempestivamente, documentação que seja
SUFICIENTE para que um AUDITOR EXPERIENTE (e não uma pessoa qualquer) entenda: i) os
procedimentos executados; ii) a evidência obtida; iii) as conclusões alcançadas sobre os
principais assuntos identificados.
Gabarito: “D”.

15. (17º Exame Qualificação Técnica Geral – CNAI / 2017)


Ao definir os testes de controles e os testes de detalhes, o auditor deve determinar meios para
selecionar itens a serem testados que sejam eficazes para o cumprimento dos procedimentos
de auditoria. Com relação a esse assunto, assinale a opção CORRETA.
a) O auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população de itens que
constituem uma classe de transações ou saldo contábil ou um estrato dentro dessa população.
É provável um exame de 100% no caso de testes de controles, contudo, é impraticável para
testes de detalhes.
b) O auditor pode decidir selecionar itens específicos de uma população. O exame seletivo de
itens específicos de uma classe de transações ou saldo contábil frequentemente é um meio
eficiente de obter evidência de auditoria, pois se constitui em amostragem em auditoria.
c) A amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões sobre uma parte da
população com base no teste de amostragem extraída dela.
d) Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens a serem testados são: (i) seleção de
todos os itens (exame de 100%); (ii) seleção de itens específicos; e (iii) amostragem de
auditoria.
Comentários
De acordo com a NBC TA 500, o auditor, ao efetuar a seleção de itens para obtenção de
evidência de auditoria apropriada e suficiente, dispõe dos seguintes meios:
(a) seleção de todos os itens (exame de 100% - também chamada de procedimento censitário);
(b) seleção de itens específicos; e
(c) amostragem de auditoria.

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Ainda de acordo com a norma:


A53. O auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população de itens que
constituem uma classe de transações ou saldo contábil (ou um estrato dentro dessa população).
É improvável um exame de 100% no caso de testes de controles; contudo, é mais comum para
testes de detalhes. Um exame de 100% pode ser apropriado quando, por exemplo:
• A população constitui um número pequeno de itens de grande valor;
• Há um risco significativo e outros meios não fornecem evidência de auditoria apropriada e
suficiente; ou
• A natureza repetitiva de um cálculo ou outro processo executado automaticamente por
sistema de informação torna um exame de 100% eficiente quanto aos custos.
Pelo exposto, vê-se que a letra A está INCORRETA (especialmente a parte final – observem que
o censo é improvável no caso dos TESTES DE CONTROLES, sendo mais comum para os TESTES
DE DETALHES) e a letra D correta (são exatamente esses os meios à disposição do auditor para
seleção de itens).
Demais assertivas:
Letra B: ERRADA. De acordo com a NBC TA 500, embora o exame seletivo de itens específicos
de uma classe de transações ou saldo contábil frequentemente seja um meio eficiente de obter
evidência de auditoria, não constitui amostragem em auditoria.
Letra C: ERRADA. A amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões a serem
tiradas de uma população inteira com base no teste de amostragem extraída dela.
Gabarito: “D”.

16. (17º Exame Qualificação Técnica Geral – CNAI / 2017)


De acordo com a norma “Amostragem em Auditoria”, assinale a opção CORRETA.
a) O conjunto das distorções relevantes identificadas na amostragem pode ter o mesmo valor
ou valor maior do que o da materialidade na execução da auditoria.
b) Amostragem de auditoria somente é aplicável em abordagem de amostragem estatística.
c) Pela amostragem estatística, os itens da amostragem são selecionados, de modo que cada
unidade de amostragem tenha a mesma probabilidade de ser selecionada.
d) Ao analisar desvios e distorções identificados, o auditor deve selecionar todos os itens da
população e limitar os procedimentos de auditoria nesses itens.
Comentários
A amostragem em auditoria pode ser estatística (o que pressupõe seleção aleatória e uso da
teoria das probabilidades para a avaliação dos resultados) e não estatística. Pela amostragem
estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem

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tenha uma probabilidade conhecida e diferente de zero de ser selecionada. Pela amostragem
não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra.
Pelo exposto, podemos afirmar que a letra B está errada (a abordagem não estatística é
igualmente aceita) e a letra C é nosso gabarito.
Demais assertivas:
Letra A: ERRADA. Assertiva faz menção ao conceito de distorção tolerável (conceito que pode
ser entendido como erro máximo aceitável, ao utilizar-se de amostragem). A NBC TA 530 prevê
que a distorção tolerável pode ter o mesmo valor ou valor “menor” (ao invés de “maior”) do
que o da materialidade na execução da auditoria.
Letra D: ERRADA. Diz a NBC TA 530: “ao analisar os desvios e as distorções identificados, o
auditor talvez observe que muitos têm uma característica em comum como, por exemplo, o tipo
de operação, local, linha de produto ou período de tempo. Nessas circunstâncias, o auditor pode
decidir identificar todos os itens da população que tenham a característica em comum e
estender os procedimentos de auditoria para esses itens”. Não há, portanto, um dever (mas
sim uma faculdade) de identificar todos os itens da população com a característica em comum,
devendo-se – nesse caso – estender os procedimentos para tais itens.
Gabarito: “C”.

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6. GABARITO

1. B
2. D
3. D
4. A
5. B
6. D
7. C
8. B
9. A
10. A
11. C
12. B
13. A
14. D
15. D
16. C

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7. LISTA DE QUESTÕES
1. (CONSULPLAN / Exame Suficiência CFC – 2018)
A NBC TA 200 (R1) – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em
Conformidade com Normas de Auditoria apresenta vários termos e com seus respectivos
significados. Diante do exposto, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para
as falsas.
( ) Informação contábil histórica: informação expressa em termos financeiros em relação a uma
entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito de
eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias
econômicas em determinada data no passado.
( ) Ceticismo profissional: aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes,
dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de
decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho
de auditoria.
( ) Administração: pessoa ou organização com a responsabilidade de supervisionar de forma
geral a direção estratégica da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da
entidade. Isso inclui a supervisão geral do processo de relatório financeiro. Para algumas
entidades, os responsáveis pela governança podem incluir empregados da administração, por
exemplo, membros executivos de conselho de governança de uma entidade do setor privado
ou público, ou sócio-diretor.
( ) Distorção: diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma
demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que
é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As
distorções podem originar-se de erro ou fraude. Quando o auditor expressa uma opinião sobre
se as demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, as distorções também incluem os ajustes de valor, classificação, apresentação ou
divulgação que, no julgamento do auditor, são necessários para que as demonstrações
contábeis estejam apresentadas, adequadamente, em todos os aspectos relevantes.
A sequência está correta em
a) F, V, F, F.
b) V, F, F, V.
c) F, V, V, F.
d) F, V, F, V.
2. (CONSULPLAN / CM Nova Friburgo – 2017)

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O auditor é o responsável pela utilização e execução dos diversos instrumentos do trabalho de


auditoria, seja ela externa ou interna. Assim, de acordo com as Normas Técnicas de Auditoria
editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, são objetivos do auditor na consecução do
seu trabalho, EXCETO:
a) Comunicar-se com os gestores sobre os resultados do trabalho.
b) Apresentar relatório com os apontamentos sobre as demonstrações contábeis analisadas.
c) Obter segurança de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes.
d) Punir os responsáveis por fraudes e falhas que comprometam o funcionamento da entidade.
3. (20º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2019)
Ao estabelecer as responsabilidades para a elaboração das demonstrações contábeis pela
administração, a NBC que trata sobre os objetivos gerais do auditor independente estabelece
que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança corporativa da
entidade têm responsabilidade:
a) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela
governança determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações
contábeis coerentes com os princípios contábeis da jurisdição onde a controladora tem sua
sede.
b) por fornecer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração, exceto
no caso de informações confidenciais.
c) por fornecer ao auditor acesso restrito às pessoas da entidade, que o auditor determine ser
necessário para obter evidências de auditoria.
d) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de
relatório financeiro aplicável, incluindo, quando relevante, sua apresentação adequada.
Avalie as afirmações acima e assinale a opção CORRETA.
4. (20º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2019)
Com base na NBC de Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração, existem algumas
precondições (elencadas abaixo) que são relevantes para a aceitação e a continuidade de
trabalhos de asseguração. Acerca desse assunto, assinale a opção CORRETA.
a) As funções e as responsabilidades das partes apropriadas (ou seja, parte responsável,
mensurador ou avaliador e contratante, conforme apropriado) são adequadas às
circunstâncias.
b) Os critérios que o auditor independente espera que sejam aplicados na elaboração da
informação do objeto não deverão estar disponíveis aos usuários previstos.
c) Antes de iniciar o trabalho, o auditor independente não tem certeza se poderá obter a
evidência necessária para fundamentar a sua conclusão.
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d) A conclusão do auditor independente, na forma apropriada tanto para o trabalho de


asseguração razoável quanto para o trabalho de asseguração limitada, não poderá ser incluída
no relatório.
5. (16º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2016)
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte
dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. Em relação a esse assunto,
julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas
relevantes dá condições ao auditor para formar sua opinião.
II. As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua
administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança.
III. A auditoria das demonstrações contábeis, conduzida com base na premissa de que a
administração tem conhecimento de certas responsabilidades, exime os auditores
independentes desses assuntos, quando comunicados na carta de representações. Podem
surgir situações em que a administração não esteve presente no período mencionado no
relatório do auditor. Neste caso, a administração está desobrigada de comunicar as
representações aos auditores por desconhecimento dos assuntos.
IV. Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança
razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro.
Estão CERTOS os itens:
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II, III e IV
6. (19º Exame Qualificação Técnica Geral – CNAI / 2019)
A estrutura de relatório financeiro aplicável muitas vezes abrange normas de contabilidade
estabelecidas por organização normatizadora autorizada ou reconhecida ou por exigências
legislativas ou regulamentares. Outras fontes podem fornecer orientação sobre a aplicação da
estrutura de relatório financeiro aplicável.
Acerca desse assunto, assinale a CORRETA alternativa que oferece orientação adicional à
estrutura do relatório financeiro.

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(a) O ambiente legal e ético, com exceção dos estatutos, regulamentos, normas e obrigações
éticas profissionais em relação a assuntos contábeis.
(b) Interpretações contábeis emitidas por organizações normatizadoras, profissionais ou
reguladoras e/ou diretrizes contábeis emitidas pelo grupo ao qual a entidade pertence.
(c) Pontos de vista publicados por revistas ou jornais do país ou do exterior sobre assuntos
contábeis emergentes, emitidos por jornalistas especializados, profissionais ou reguladoras.
(d) Práticas gerais e do setor amplamente reconhecidas e prevalecentes e literatura contábil.
7. (16º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2016)
Com base nas NBCs TA, assinale a opção INCORRETA.
a) “Julgamento Profissional” é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência
relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na
tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias
do trabalho de auditoria.
b) “Ceticismo Profissional” é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para
condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica
das evidências de auditoria.
c) “Asseguração Razoável” é, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, um nível
baixo, mas não relativo, de segurança.
d) “Informação Contábil Histórica” é a informação expressa em termos financeiros em relação
a uma entidade específica, derivada principalmente do sistema contábil da entidade, a respeito
de eventos econômicos ocorridos em períodos passados ou de condições ou circunstâncias
econômicas em determinada data no passado.
8. (19º Exame Qualificação Técnica Geral – CNAI / 2019)
Os trabalhos que não são considerados trabalhos de asseguração nos termos da estrutura
conceitual de auditoria, podem ser:
(i) trabalhos para prestar declarações em processos judiciais sobre contabilidade,
auditoria, tributação ou outros assuntos; e
(ii) trabalhos que incluem opiniões, pontos de vista ou declarações profissionais dos quais
o usuário pode extrair alguma segurança.
Com relação ao caso (ii), assinale a opção que apresenta a condição CORRETA.
(a) Essas opiniões, pontos de vistas ou declarações são fundamentais para o trabalho como um
todo.
(b) Qualquer relatório por escrito deve ser emitido com uso expressamente restrito aos
usuários previstos especificados no relatório.

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(c) Mediante acordo formal com os usuários previstos especificados, pode ser considerado um
trabalho de asseguração.
(d) O trabalho pode ser denominado como trabalho de asseguração no relatório do auditor
independente, desde que essa condição tenha sido acordada com o cliente.
9. (CONSULPLAN – Exame Suficiência CFC – 2019.2)
Segundo a NBC TA 230 (R1), Documentação de Auditoria é o registro dos procedimentos de
auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo
auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).
(Conselho Federal De Contabilidade, NBC TA 230 (R1), item 6)
Ao tratar dos papéis de trabalho, Almeida (2017) e Crepaldi (2016) apontam que estes devem
ser organizados conforme sua natureza e finalidade, sendo a forma mais prática mantê-los em
pastas apropriadas de acordo com o assunto a que se referem, sendo maneira usual separá-los
em pelo menos dois grupos: pasta permanente e pasta corrente. Observe as informações a
seguir.

Levando em consideração as informações, é correto afirmar que o documento representado


pela imagem constitui-se em documento de auditoria que deve ser arquivado em:
a) Pasta Corrente.
b) Pasta Permanente.
c) Listas de Verificação.
d) Resumos de Assuntos Significativos.

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10. (CONSULPLAN – TRF 2 – An. Jud. Contadoria – 2017)


“Um auditor, ao realizar seu trabalho, encontrou uma circunstância excepcional e julgou
necessário não atender um requisito relevante de uma norma.” Segundo a NBC TA 230, neste
caso, o auditor
a) deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a
finalidade desse requisito e as razões para o não atendimento.
b) não deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados
cumprem a finalidade desse requisito e as razões para o não atendimento.
c) deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem
ou não a finalidade desse requisito e as razões para o não atendimento.
d) deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a
finalidade desse requisito sem a necessidade de expor as razões para o não atendimento.
11. (CONSULPLAN – TRF 2 – An. Jud. Contadoria – 2017)
Segundo a NBC TA 230, um auditor, na conclusão da montagem do arquivo final de auditoria,
pode fazer novas modificações na documentação de auditoria durante o processo final de
montagem. Segundo a NBC TA 230, o auditor pode fazer estas modificações, se elas forem de
natureza:
a) Civil.
b) Criminal.
c) Trabalhista.
d) Administrativa.
12. (16º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2016)
Julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a
auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, a saber: auxiliar o auditor a dedicar
atenção apropriada às áreas importantes da auditoria; auxiliar o auditor a identificar e resolver
tempestivamente problemas potenciais; auxiliar o auditor a organizar adequadamente o
trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente.
II. A natureza e a extensão das atividades de planejamento não deve variar,
independentemente do porte e da complexidade da entidade, nem deve ser levada em
consideração a experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade
e as mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho de auditoria.
III. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e interativo,
que, muitas vezes, começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior,
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continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui


a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser
concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria.
IV. O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração
da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por
exemplo, coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do
pessoal da entidade). Apesar de, normalmente, essas discussões ocorrerem, a estratégia global
de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. Na
discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria, deve-
se atentar para não comprometer a eficácia dessa auditoria.
Estão CERTOS os itens:
b) I, II, III e IV.
b) I, III, IV, apenas.
c) II, III, IV, apenas.
d) I, II, III, apenas.
13. (16º Exame de Qualificação Técnica Geral – CNAI CFC – 2016)
Antes de começar os trabalhos de auditoria inicial o auditor deve realizar atividades adicionais.
Sobre esse assunto, assinale a opção CORRETA.
a) O auditor deve aplicar procedimentos exigidos pelas NBCs relativos à aceitação do cliente e
do trabalho de auditoria específico e entrar em contato com o auditor antecessor, caso haja
mudança de auditores, de acordo com os requisitos éticos pertinentes.
b) O auditor deve certificar-se de que o responsável pela governança da auditada está satisfeito
de que foram seguidos os procedimentos apropriados em relação à aceitação e continuidade
de relacionamentos.
c) Se o sócio encarregado do trabalho obtém informações que teriam levado a firma a declinar
do trabalho, caso estivessem disponíveis anteriormente, o sócio encarregado deve comunicar
essas informações prontamente ao responsável pela governança da auditada.
d) Antes de aceitar um trabalho com um novo cliente ou decidir sobre continuar um trabalho
existente o auditor deve obter a carta da administração, comunicando que a responsabilidade
pelos controles internos é da administração da auditada.
14. (17º Exame Qualificação Técnica Geral – CNAI / 2017)
O auditor deve preparar a documentação de auditoria, de modo que um auditor experiente
que não tenha tido envolvimento no trabalho específico possa entendê-la e avaliá-la. Acerca
desse assunto, julgue os itens abaixo.

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I. A documentação de auditoria deve apresentar a natureza, época e extensão dos


procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências
legais e regulamentares aplicáveis.
II. A documentação de auditoria deve apresentar os resultados dos procedimentos de auditoria
executados e a evidência de auditoria obtida.
III. A documentação de auditoria deve apresentar assuntos significativos identificados durante
a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos
exercidos para chegar a essas conclusões.
Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns):
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.
15. (17º Exame Qualificação Técnica Geral – CNAI / 2017)
Ao definir os testes de controles e os testes de detalhes, o auditor deve determinar meios para
selecionar itens a serem testados que sejam eficazes para o cumprimento dos procedimentos
de auditoria. Com relação a esse assunto, assinale a opção CORRETA.
a) O auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população de itens que
constituem uma classe de transações ou saldo contábil ou um estrato dentro dessa população.
É provável um exame de 100% no caso de testes de controles, contudo, é impraticável para
testes de detalhes.
b) O auditor pode decidir selecionar itens específicos de uma população. O exame seletivo de
itens específicos de uma classe de transações ou saldo contábil frequentemente é um meio
eficiente de obter evidência de auditoria, pois se constitui em amostragem em auditoria.
c) A amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões sobre uma parte da
população com base no teste de amostragem extraída dela.
d) Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens a serem testados são: (i) seleção de
todos os itens (exame de 100%); (ii) seleção de itens específicos; e (iii) amostragem de
auditoria.
16. (17º Exame Qualificação Técnica Geral – CNAI / 2017)
De acordo com a norma “Amostragem em Auditoria”, assinale a opção CORRETA.
a) O conjunto das distorções relevantes identificadas na amostragem pode ter o mesmo valor
ou valor maior do que o da materialidade na execução da auditoria.
b) Amostragem de auditoria somente é aplicável em abordagem de amostragem estatística.

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c) Pela amostragem estatística, os itens da amostragem são selecionados, de modo que cada
unidade de amostragem tenha a mesma probabilidade de ser selecionada.
d) Ao analisar desvios e distorções identificados, o auditor deve selecionar todos os itens da
população e limitar os procedimentos de auditoria nesses itens.

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