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Auditoria p/ SEFAZ-SC

Auditor Fiscal da Receita Estadual

Aula demonstrativa
Evidência e Procedimentos de
Auditoria

Professor
Tonyvan Carvalho

PD PD VÍDE
F F O

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Aula demonstrativa | Evidência e Procedimentos de Auditoria
Prof. Tonyvan Carvalho

Bem-vindo, Concursante1! É com grande satisfação estar iniciando


nosso curso de Auditoria para Auditor Fiscal da Receita Estadual da SEFAZ/SC.

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos


termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Caso você queira estudar pelo material impresso, você pode


optar pela impressão em preto e branco, assim não o material
estará impresso, irá economizar tinta com a impressão e
poderá aproveitar da melhor maneira o nosso curso!

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Prof. Tonyvan Carvalho

Apresentação do professor
Meu nome é Tonyvan Carvalho, sou Auditor de Controle Externo do
Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE PI) – aprovado no concurso de
2014.
Inicialmente, irei me apresentar. Sou graduado em Matemática
(Bacharelado e Licenciatura), Administração e Computação. Pós-graduado em
Auditoria e Contabilidade Governamental, Contabilidade e Controles na
Administração Pública, Matemática e Estatística. Estou aqui como facilitador do
seu aprendizado para ajudá-lo a conseguir a sua aprovação.
Antes de começarmos a nossa aula, quero compartilhar um pouco da
minha história no mundo dos concursos. Meu primeiro contato com concurso
público foi aos 21 anos de idade (1996), logo após minha formação no curso
técnico em Eletrônica pela Escola Técnica Federal do Piauí, ocasião em que fui
aprovado em três concursos. Foram eles: Técnico em Telecomunicações
(Telepisa, sexto lugar), Técnico Industrial (Correios primeiro lugar) e Técnico
em Telecomunicações (Embratel, sétimo lugar). Assumi o primeiro e trabalhei
por aproximadamente dois anos, quando o sistema de telecomunicações foi
privatizado. Posteriormente, trabalhei numa multinacional e, em seguida, por
conta própria, nunca deixando de estudar para concursos, ainda que sem foco
e/ou planejamento.
Em 2009, fui aprovado em dois concursos: Assistente Técnico
Administrativo do Ministério da Fazenda e Auditor Interno do Tribunal de
Justiça do Piauí (fiquei por lá até junho de 2014). Cheguei a ir à segunda fase
para Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, sendo eliminado por ter ficado
acima dos excedentes.
Em 2010, continuei meus estudos de forma planejada e, já trabalhando no
TJ-PI, fui aprovado para Auditor Fiscal do ISS RJ. Sem dúvida essa foi uma
grande vitória, mas minha vontade mesmo era de passar em um concurso na
minha cidade, Teresina – PI. Posteriormente, em 2013, fui aprovado para o
cargo de Analista de Planejamento da SEPLAN/PI.
2014 foi o ano da REDENÇÃO, pois fui aprovado e nomeado para Auditor
de Controle Externo do TCE PI- cargo que ocupo atualmente. Tenho muito
orgulho por trabalhar em um dos melhores climas organizacionais do Brasil!
Além disso, ganhei uma boneca chamada Khrystal (minha filha caçula). Dessa
forma, completei o meu trio de filhas: Kímberlly – Kathleen – Khystal.

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Atualmente ministro aulas presenciais em cursos de pós-graduação e


preparatórios para concursos públicos nas disciplinas de Exatas e Auditoria
(privada e governamental), além de comentar questões dessas disciplinas em
site especializado (TEC Concursos). Tenho aproximadamente 3 mil questões
comentadas e publicadas! Isso nos dar uma base consolidada para traçar o
perfil de cada banca no que tange à cobrança dos assuntos de Auditoria.
Para finalizar essa “pequena” jornada, nos anos de 2016/2017 fui
aprovado para o Cargo de Fiscal de Tributos da SEFAZ MA e Auditor Fiscal da
Receita Municipal de Teresina.

1
Segundo o professor Dr. Wandercy de Carvalho, com tese em Estudos
Linguísticos pela Universidade Federal Fluminense, RJ, a palavra concurseiro é
formada por um sufixo sem muito prestígio social. Por isso, não deveria ser
usada para referir-se a pessoas que dedicam tantas horas de estudos e tanto
esforço na esperança de preparar-se para fazer concursos. Veja outros
exemplos de palavras que estão no mesmo campo semântico de concurseiro:
aventureiro, fanqueiro, olheiro, bicheiro, barbeiro (aquele que dirige mal) etc.
Por outro lado, existe outro sufixo com valor semântico de grande prestígio
social, já que ele tem origem no latim. Exemplos: amante (aquele que ama),
estudante (aquele que estuda), acompanhante (aquele que acompanha),
socializante (aquele que socializa), CONCURSANTE (aquele que faz concurso,
aquele que tem perspectivas de vida melhor).
O sufixo –ANTE, forma o particípio presente ativo dos verbos e indica um
processo em ação.
Concursante é um neologismo mais atraente, principalmente porque o
individuo que se prepara para fazer o concurso se sentirá mais prestigiado
social e psicologicamente. Outra vantagem: esta palavra não tem desinência
de gênero, ou seja, pode ser usada tanto para o masculino, quanto para o
feminino. E por estarmos de acordo com ele, resolvemos adotar esta palavra
para esquentar ainda mais os ânimos dos nossos futuros colegas de profissão!

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Como será nosso curso?


O edital foi publicado, com isso, foi dada a larga nos estudos.
O curso é desenvolvido em formato de livro eletrônico (PDF). Esse modelo
de curso é bastante prático, afinal você poderá levar seu livro em qualquer
suporte que aceite arquivos em PDF.
Todo o conteúdo do curso é desenvolvido em aulas. Em cada aula serão
abordados os tópicos descritos no cronograma que está logo abaixo. Nessas
aulas, você vai ter acesso a todo o conteúdo em uma linguagem bastante leve,
justamente para facilitar o estudo.
Além da parte teórica, durante as aulas teremos questões que vão servir
para que você possa fixar o conteúdo recém estudado, bem como entender
como pode ser cobrado isso em provas. Essas questões serão de diversas
bancas de concurso para que possamos identificar diferentes formas de
abordagem da matéria.
Ao final da parte teórica, você poderá resolver uma lista de questões de
concursos anteriores da nossa banca (preferencialmente) e questões recentes
de outras bancas, como forma de avaliar seus conhecimentos e verificar seu
rendimento nos estudos. Após a lista de exercícios e o gabarito dessa lista, vou
comentar todas as questões apresentadas para que você possa aprofundar seu
estudo e identificar eventuais erros na resolução de suas questões.
Dessa forma, você vai poder, em um único material, ter todo o conteúdo
exigido em concurso, poder realizar muitas questões com gabarito e ainda
conferir os comentários do professor.
Pense no custo benefício desse tipo de material!? Eu utilizo 5 livros para
elaborar esse material como referência bibliográfica. Além dos livros, utilizo as
publicações oficiais dos sítios governamentais como manuais, portarias,
glossários entre outros. Você também tem acesso a questões comentadas e
separadas por tópicos.
Somente em livros, você iria ter um gasto em torno de R$ 750,00 (estou
utilizando o valor médio de R$ 150,00 por publicação). A assinatura de um site
de questões em torno de R$ 30,00 mensais. Portanto o custo-benefício é muito
bom. Além de todo esse conteúdo, você também poderá enviar suas dúvidas
pela área do aluno no portal. Realmente são muitas vantagens em um único
curso.

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Análise da nossa disciplina, conforme com o edital:


Vamos analisar nosso edital? Antes, dividi-o em partes e de forma
verticalizada, bem como a indicação bibliográfica de cada assunto, para
facilitar o seu planejamento de estudo:

AUDITORIA FISCAL:

PARTE 01 – Normas de Auditoria Independente e/ou Emanadas do CFC

Assunto previsto no edital Bibliografia - Norma e/ou livro

Amostragem em Auditoria. NBC TA 530, aprovada pela


NBC TA 530
Resolução CFC 1222/09.

Evidências de Auditoria. Procedimentos de Auditoria. NBC TA 500(R1), NBC TA 505 e NBC


Testes de Observância. Testes substantivos. TI 01

Identificação de Fraudes na Escrita Contábil NBC TA 240(R1) e NBC TI 01

Princípios de Contabilidade. Resolução CFC nº Resolução CFC nº 1.282/10 c/c


1.282/10, que atualiza e consolida dispositivos da
Resolução CFC nº 750/93. Resolução CFC nº 750/93

Lei nº 6.404/1976 c/c NBC TA


Demonstrações Contábeis Sujeitas a Auditoria.
200(R1) e doutrina.

PARTE 02 – Testes em áreas específicas das demonstrações contábeis – Parte


teórica da auditoria fiscal

Assunto previsto no edital Bibliografia - Norma e/ou livro

Auditoria no Ativo Circulante: Recomposição contábil


do fluxo de Caixa da empresa. Identificação de saldo
credor na Conta Caixa por falta de emissão de
documentos fiscais. Suprimento das disponibilidades
sem que haja comprovação quanto à efetiva entrega
dos recursos financeiros: aumento do capital social,
adiantamentos de clientes, empréstimos de sócios ou
de terceiros, operações, prestações ou recebimentos

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sem origem, alienação de investimentos e bens do


ativo imobilizado. Aquisições de mercadorias, bens,
Indicarei a leitura das obras a seguir
serviços e outros ativos não contabilizados e sem
pelos seguintes motivos:
comprovação da origem do numerário. Baixa fictícia de
títulos não recebidos. Cotejamento de recebíveis com
1. São os doutrinadores mais
os registros contábeis de receitas.
cobrados pelas bancas examinadores
de concursos nas provas de
Auditoria no Ativo Não Circulante: Superavaliação na
Auditoria.
formação dos custos de estoque.

2. Analisando o conteúdo
Auditoria no Ativo Realizável a Longo Prazo:
programático do edital e os índices
Identificação de origens de recursos fictícias.
das obras indicadas, constata-se que

Auditoria em Investimentos. muitos tópicos se assemelham.

Obras:
Auditoria no Ativo Imobilizado: Ativos ocultos.
Alienação fictícia de bens. 1. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti.
Auditoria: um curso moderno e
Auditoria no Ativo Intangível. completo. 8ªedição. São Paulo:
Atlas, 2012.
Auditoria no Passivo Circulante: Falta de registro
contábil dos passivos de curto prazo. Passivos 2. CREPALDI, Sílvio Aparecido e
Fictícios. Identificação de passivos já pagos e não Guilherme Simões. Auditoria: fiscal e
baixados. tributária. 1ª edição. São Paulo:
Saraiva, 2015.
Auditoria no Passivo Não Circulante.

3. CREPALDI, Sílvio Aparecido e


Auditoria no Patrimônio Líquido. Aumento do capital Guilherme Simões. Auditoria
social sem comprovação quanto à efetiva entrega dos contábil: teoria e prática. 10ª edição.
recursos financeiros. Contabilização de Reservas. São Paulo: Atlas, 2016.

Subvenções.

Auditoria em Contas de Resultado. Registro de


receitas e despesas. Ocultação de receitas.
Superavaliação de custos e despesas.

Testes para subavaliação e testes para superavaliação.

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PARTE 03 – Parte prática da auditoria fiscal

Assunto previsto no edital Bibliografia - Norma e/ou livro

1. Auditoria na EFD – Escrita Fiscal Digital e Nota


Fiscal Eletrônica - NFe. Testes de Auditoria nos
Registros da NFe e nos Registros de Entradas, Saídas,
Inventário, Apuração do ICMS, da Produção e do
Estoque e do documento Controle de Crédito de ICMS
do Ativo Permanente - CIAP, modelos “C” ou “D”
(Ajuste SINIEF 02/10). Identificação das principais
divergências fiscais, utilizando conhecimento em
Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) e O item 1 é mais tranquilo do que o
nos layouts da EFD e da NFe: Crédito de ICMS sobre item 2 dessa parte 03, pois o edital
aquisições para uso e consumo, ativo imobilizado ou traz expressamente os dispositivos
submetidas a saídas isentas e não tributadas. Crédito que poderão ser cobrados na sua
de ICMS em valor superior ao permitido pela prova. Só legislação tributária!
legislação tributária. Verificação da alíquota ou base
de cálculo utilizada pelo contribuinte com aquelas
previstas na legislação tributária. Cotejamento do
ICMS devido nas operações submetidas à substituição
tributária e o declarado no documento fiscal. Do
Controle e Fiscalização do Imposto: Arts. 47 a 49-A da
Lei Estadual nº 10.297/1996. Das Infrações em Geral:
arts. 51 a 97 da Lei Estadual nº 10.297/1996. Lei
Complementar nº 105/01: sigilo das operações de
instituições financeiras e dá outras providências.

2. Auditoria em operações de importação.

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Agora, faremos algumas considerações acerca da nossa disciplina em


conformidade com o edital:

1. Em regra, os editais da FCC trazem expressamente normas de Auditoria


Independente, Interna e Governamental. Exemplos: SEFAZ RJ 2014, SEFAZ PI
2015, ISS Teresina 2016, SEFAZ MA 2017, ISS São Luís 2018 e SEFAZ GO
2018. Dessa vez, o edital da SEFAZ SC 2018 trouxe Auditoria Fiscal. Como é
algo novo, só o nome já assusta! Rs.

2. Ênfase nos testes em áreas específicas das demonstrações contábeis – Parte 02


da nossa análise acima. Detalhou de forma pormenorizada cada tipo de
auditoria. Esse tópico já vinha sendo cobrando, de forma implícita ou genérica,
nas provas da FCC. Normalmente, observa-se isso nas questões de Auditoria
com enunciados de contabilidade e/ou de legislação tributária. Dessa vez, mais
uma inovação - tópicos expressos no edital. Doutrina em peso!

3. Ênfase na parte prática da Auditoria Fiscal – Parte 03 da nossa análise acima.


Aqui, a SEFAZ SC quer um “Auditor da Nasa” (como diz o mestre Silvio Sande),
já que essa parte está correlacionada diretamente ao dia a dia de Auditor Fiscal
e é afeta à disciplina de Legislação Tributária.

4. O edital prevê, especificamente para a área de conhecimento de Auditoria e


Fiscalização, 15 questões de Auditoria, peso 3. Veja:

O total de pontos da prova é 500 (100 da P1, 160 da P2 e 240 da P3) e a


nossa Auditoria são 45 pontos, então sua representativa em relação ao
todo é 9%. Sem fazer julgamento de valor, só para vocês terem uma ideia, a
pontuação de Auditoria é igual ao somatório dos pontos de 8 (oito) disciplinas
bem mais complexas e com conteúdos intermináveis(Raciocínio Crítico, Lógico e
Estatística, Economia e Finanças Públicas, Direito Civil, Empresarial I e Penal I).

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Como as provas, de maneira geral, podem vir?


Tomando por base o histórico das provas da FCC nos últimos anos para
área fiscal, as provas - de maneira geral - devem ser difíceis, cansativas e
com enunciados longos, o que fará com o índice de desclassificados aumente,
devido, principalmente, aos mínimos por disciplinas e mínimos por grupo de
disciplinas. Para comprovar minha tese, segue a análise estatística dos últimos
concursos da FCC:

Nº de Nº de Percentual de
Nº de
Concurso Vagas do Aprovados / Reprovados /
inscritos
edital Classificados Desclassificados

SEFAZ RJ
50 7772 24 99,69%
2014

SEFAZ PI
30 3440 40 98,93%
2015

ISS 354 (1ª fase)


Teresina 7 3503 89,89%(1ª fase)
2016 60 (2ª fase)

(*) SEFAZ
35 6418 2028 68,40%
MA 2017

Fonte: www.concursosfcc.com.br

(*) Em relação aos demais, esse concurso fugiu do padrão FCC tanto no nível
de cobrança das questões quanto nos critérios de julgamento das provas. Por
isso, uma possível explicação de tantos aprovados e classificados quando
comparado a concursos anteriores.

Conclusão: veja que os números não me deixam mentir. O índice de


reprovados/desclassificados (seja qual for o motivo) é elevadíssimo. Dessa
forma, a tendência é que a prova venha matando. Além disso, há
excelentes “agravantes” que tornarão a disputa por uma vaga mais acirrada:
os vencimentos da SEFAZ SC são um dos maiores da Área Fiscal do Brasil,
Estado com uma excelente localização e de clima agradável, muita gente
bonita, belas praias e é ainda tem a Oktoberfest, Balneário Camboriú, Jurerê.

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Quanto à observação acima, falo com propriedade. Motivo: estive


presente em todas essas provas! Estudar com estratégia e planejamento faz
parte do sucesso! Só consegui ser aprovado quando fiz isso! (dessa forma, fui
um dos aprovados na SEFAZ MA e no ISS Teresina. Por outro lado, fiz parte
dos reprovados/desclassificados na SEFAZ RJ e na SEFAZ PI).

A principal finalidade dessa análise não é de assustá-lo, mas chamar à sua


atenção quanto ao cuidado para não ser eliminado por não cumprir os
requisitos mínimos exigidos no edital, bem como a importância da nossa
disciplina no contexto geral para a sua aprovação! Cada questão que você
acertar em Auditoria vale três questões certas da P1.

Especificamente a disciplina de Auditoria, o edital deixou claro que pode


misturar questões de auditoria com Contabilidade Geral e Avançada, Custos e
Legislação. Veja:

“Auditoria Tributária (15 questões): Todo o conteúdo


programático das disciplinas Contabilidade Geral (Prova 2 –
Conhecimentos Básicos), Contabilidade Avançada e de
Custos, Legislação Tributária de Santa Catarina II e
Tecnologia da Informação aplicada à Auditoria Tributária
(Prova 3 – Conhecimentos Específicos - Área de
Conhecimento: Auditoria e Fiscalização), previstas neste
Edital”.

Isso é novidade por ter vindo de forma expressa e detalhando alguns


assuntos, mas a FCC já vem cobrando esse conteúdo nas suas provas de
Auditoria (normalmente a banca denomina de esse tópico de Testes Específicos
Nas Demonstrações Contábeis). São questões com enunciados fazendo
referência às informações de Auditoria e associando as respostas a
procedimentos específicos de Contabilidade ou Legislação.
Outro ponto importante que chama à atenção é o fato da cobrança de
forma expressa da parte teórica de Auditoria Fiscal, em especial dos
procedimentos de auditoria em áreas específicas das Demonstrações
Contábeis. Nesse aspecto, o que prevalece é a doutrina de Crepaldi e Almeida.
Acredito que a banca continuará com esse mesmo padrão. Ressalto,
ainda, que é muito comum a cobrança de dois aspectos das auditorias do
ativo, passivo, PL e contas do resultado, quais sejam: os
objetivos/finalidades e os procedimentos de auditoria aplicados a cada
uma delas, segundo a doutrina.

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Por fim, a última parte, que não será explorada no nosso curso (PARTE
03). É a parte prática da Auditoria Fiscal. Dividi-a em dois tópicos. O primeiro
referente à Auditoria na EFD – Escrita Fiscal Digital e Nota Fiscal Eletrônica –
Nfe e ao ICMS (aqui, a FCC indicou os normativos, bem como seus respectivos
artigos). O segundo é referente ao Imposto de Importação.

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Como é a metodologia do curso?


A nossa proposta é fornecer um material com Teoria Resumida
composta de esquemas que lhe ajudará na sua aprendizagem. A parte
teórica do curso é uma compilação de Normas de Auditoria que são as
principais fontes exploradas pelas diversas bancas de concursos públicos, além
de aspectos doutrinários mais relevantes.

Utilizamos um método fácil, direto e objetivo, com técnicas que


ensinam a marcar o “X” na alternativa correta nas questões de Auditoria. As
informações com maior incidência em provas, extraídas dessas normas, são
destacadas com cores diferentes ou esquematizadas por meio de Mapas
Mentais, com o fim de auxiliá-lo a otimizar o seu tempo e direcioná-los na
memorização das partes mais recorrentes, para que você GABARITE a prova
de Auditoria, ou minimize ao máximo a perda de pontos nessa matéria de
suma importância para quem almeja ocupar um cargo nessa área!

Mapas Mentais em Auditoria? O que significam?

A utilização de Mapas Mentais em Auditoria será uma referência no país,


tratando dos pontos mais recorrentes em provas. Os mapas mentais procuram
representar, com o máximo de detalhes possível, o relacionamento conceitual
existente entre informações que normalmente estão fragmentadas, difusas e
pulverizadas. Trata-se de um recurso para ilustrar ideias e conceitos, dar-lhes
forma e contexto, traçar os relacionamentos de causa, efeito, simetria e/ou
similaridade que existem entre elas e 13orna-las mais palpáveis e
mensuráveis, sobre os quais é possível planejar ações e estratégias para
alcançar objetivos específicos. É um grande desafio para sua memorização que
será vencido. Segue exemplo a seguir.

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Será um grande diferencial – resolver várias questões associadas aos mapas


mentais.

É FATO: você terá vantagem competitiva para a prova.

O nosso compromisso será o de expor as partes mais importantes das


principais normas de Auditoria com uma linguagem mais acessível, sem muito
rodeio, e, quase sempre, copiadas e coladas das normas (o “famoso”
Control C + Control V); uma vez que é, desse modo, o que as bancas
costumam proceder nas provas. Isso torna mais fácil a assimilação do
conteúdo e permitirá o mapeamento da banca examinadora do seu concurso.
Logicamente, as explicações necessárias serão oportunamente fornecidas.

Note que o nosso curso prezará por um sequenciamento lógico e


objetivo, expondo as normas por meio de destaques e comentários de
questões extraídas das principais provas elaboradoras por diferentes bancas
examinadoras, de diferentes concursos públicos; isto se dá, porque sua leitura
extremamente necessária, para melhor entender o processo das perguntas e a
lógica das normas. Não deixe, portanto, de ler TODOS os comentários, mesmo
que você tenha acertado as questões.

Atenção: Objetivamente, forneceremos a você o conteúdo das Normas


Brasileiras de Contabilidade e aspectos doutrinários relacionados à
auditoria, segundo Edital N° 001/SEF/DIAT/2018 de Abertura de Inscrições,
além de inúmeras questões comentadas, precipuamente, da FCC, e questões
recentes de outras bancas, com intuito de complementar o aprendizado.

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Feita essa breve introdução, daremos início ao curso, seguindo roteiro


abaixo:

AULA CONTEÚDO DATA

Aula 0 Evidências de Auditoria. Procedimentos de


Auditoria. Testes de Observância. Testes 14/09
(demonstrativa)
substantivos. (Parte 01 de 02)

Evidências de Auditoria. Procedimentos de


Aula 1 Auditoria. Testes de Observância. Testes 24/09
substantivos. (Parte 02 de 02)

Aula 2 Amostragem em Auditoria. 30/09

Aula 3 Fraude e Erro. 05/10

Aula 4 Demonstrações Contábeis Sujeitas a


10/10
Auditoria. Princípios de Contabilidade.
Testes em áreas específicas das
Aula 5 demonstrações contábeis (Auditoria do Ativo 18/10
e Passivo)
Testes em áreas específicas das
demonstrações contábeis (Auditoria do
Aula 6 Patrimônio Líquido e Contas de Resultado). 26/10
Testes para subavaliação e testes para
superavaliação.
Aula 7 Simulado e revisão em mapas mentais. 31/10

Nota: nosso curso não abordará a PARTE 03 – Parte prática da auditoria fiscal
(conforme análise inicial), uma vez que esta está correlacionada diretamente à
disciplina de Legislação Tributária.

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ATENÇÃO

Agora gostaria de conversar com você sobre um assunto bastante


delicado: rateios ilegais!!
Estamos vivendo um momento muito ímpar em nosso país. Diversos
políticos estão sendo investigados, processados, julgados e condenados e
virtude da corrupção. Esse termo está bastante em voga na sociedade.
A honestidade dever ser algo normal em nosso cotidiano. Infelizmente, é
vista como virtude e não como algo essencial. Eu utilizo diversos livros que
custaram uma boa quantia em dinheiro; utilizo meus horários em finais de
semana e feriados para poder elaborar esse curso, deixando, muitas vezes, o
lazer em segundo plano; foram anos e anos de estudo para que possa escrever
esse material para vocês.
O que estou querendo dizer é: se você não adquiriu esse curso
diretamente no Portal Ricardo Alexandre, você não está contribuindo para um
país mais livre, justo e solidário, ou mesmo para o desenvolvimento nacional.
A produção e comercialização desse livro eletrônico possui um custo
bastante alto. São impostos a serem pagos (impostos que são utilizados pelo
Governo para a prestação de serviços públicos), diversos colaboradores que
recebem sua remuneração em virtude da comercialização desse curso e a
renda do seu professor também.
A aquisição através de rateio ilegal prejudica o curso, prejudica o seu
professor e prejudica todos os que estão envolvidos no trabalho do Portal.
Pense bem e me ajude a construir um Brasil melhor e adquira o curso
honestamente.

Depois da explanação inicial sobre aspectos gerais do nosso concurso e da


nossa disciplina, vamos a nossa aula demonstrativa!

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Sumário:
1 CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................18

2 EVIDÊNCIA DE AUDITORIA ....................................................................................22

3 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA ...........................................................................29

4 LISTA DE QUESTÕES ............................................................................................40

5 QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................................51

6 BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................88

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1 Contextualização
O TCU sintetiza o seguinte conceito geral de auditoria:

Auditoria é o processo sistemático, documentado e independente de se


avaliar objetivamente uma situação ou condição para determinar a
extensão na qual critérios são atendidos, obter evidências quanto a esse
atendimento e relatar os resultados dessa avaliação a um destinatário
predeterminado. [grifo nosso]

O processo de auditoria se desenvolve em três fases. Cada uma


dessas fases é integrada por atividades e se inicia com o planejamento,
continua com a fase de execução e termina com a fase de relatório. Ressalta-
se, todavia, que o planejamento não é uma fase estanque, deve ser atualizado
em todas as fases do processo, inclusive durante a execução do trabalho de
coleta de evidências que confirmem as afirmações. Além dessas etapas,
considera-se que alguns aspectos são transversais e perpassam por todas as
fases do processo de auditoria, tais como: controle de qualidade,
documentação e comunicação. Estes aspectos contribuem para garantir a
eficácia e a credibilidade da auditoria.

Fonte: Programa de aprimoramento profissional em Auditoria do TCU – Auditoria


governamental (2011)

O planejamento é fase do processo de auditoria em que se desenvolve e


se documenta o plano de um trabalho específico, estabelecendo o escopo, o

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prazo e a alocação de recursos, bem como desenvolvendo os procedimentos


necessários para consecução do objetivo da auditoria, tais como: obtenção da
visão geral do objeto de auditoria; identificação e avaliação de objetivos, riscos
e controles; elaboração do programa ou projeto de auditoria; elaboração
preliminar de papéis de trabalho.
Já a execução do programa ou projeto de auditoria é a fase da auditoria
na qual a equipe utiliza as fontes de informação e aplica os procedimentos
previstos na fase de planejamento em busca de evidências para fundamentar
as conclusões. O auditor realiza testes, coleta evidências, desenvolve os
achados ou constatações e documenta o trabalho realizado, observando as
normas, o método ou os padrões de auditoria.
Por fim, o relatório que consiste no instrumento formal e técnico por
intermédio do qual a equipe comunica aos leitores o objetivo e as questões de
auditoria, o escopo e as limitações de escopo, a metodologia utilizada, os
achados de auditoria, as conclusões e as propostas de encaminhamento.
É na fase de execução, também conhecida como “trabalho de campo”, que
o auditor vai à procura de evidência apropriada e suficiente para fundamentar
a sua opinião. Essa fase é predominantemente executada nas dependências da
entidade auditada, na qual o programa de auditoria é executado mediante a
aplicação dos procedimentos e técnicas estabelecidos na fase de planejamento.
Segundo o glossário de termos do controle externo do TCU, evidência
(do achado ou da constatação) é informação obtida durante a ação de controle
que documenta o achado ou a constatação e respalda o exame técnico e a
conclusão da instrução ou relatório. Pode ser classificada como física,
documental, testemunhal e analítica. Deve ter os seguintes atributos:
 Confiabilidade - a evidência deve revelar que os mesmos resultados serão
obtidos se a fiscalização for repetida. Para obter evidências confiáveis, é
importante considerar a utilização de diferentes fontes e abordagens. Fontes
externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais
são mais confiáveis que orais; evidências obtidas por observação direta ou
análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente;
 Relevância - a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e
lógica, aos critérios e objetivos da fiscalização;

 Suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir


o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da
auditoria estão bem fundamentados. É importante lembrar que a quantidade de
evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade,
relevância). Quanto maior a materialidade do objeto fiscalizado, o risco, e o
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grau de sensibilidade do fiscalizado a determinado assunto, maior será a


necessidade de evidências mais robustas;
 Validade - a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações
precisas e confiáveis.

A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste na


obtenção e avaliação da evidência de auditoria e, para isso, ele utiliza os
procedimentos, que consistem em um conjunto de verificações e
averiguações previstas num programa de auditoria, que permitem obter
evidências ou provas suficientes e adequadas para analisar as informações
necessárias à formulação e fundamentação da opinião por parte da atividade
de auditoria.
Trata-se ainda, do mandamento operacional efetivo, sendo ações
necessárias para atingir os objetivos nas normas auditoriais. Também
chamado de comando, os procedimentos representam a essência do ato de
auditar, definindo o ponto de controle sobre o qual se deve atuar. O
fundamental é descrever o que se deve fazer, ou seja, como deve ser o
exame.
Os procedimentos de auditoria para obter essa evidência podem incluir a
inspeção, observação, confirmação externa, recálculo, reexecução e
procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação.

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ESQUEMATIZANDO

NAT: Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União.

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2 Evidência de Auditoria
A NBC TA 500(R1) define o que constitui evidência de auditoria na
auditoria de demonstrações contábeis e trata da responsabilidade do auditor
na definição e execução de procedimentos de auditoria para a obtenção de
evidência de auditoria apropriada e suficiente que permita a ele obter
conclusões razoáveis para fundamentar sua opinião. Segundo a norma
supracitada:

Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor


para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. Ela inclui
as informações contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações
contábeis e outras informações. [grifo nosso]

Duas definições muito cobradas em provas de concursos é o conceito de


adequação e suficiência. As bancas costumam fazer a inversão de suas
definições. Portanto, fiquem atentos a esse detalhe. Veja:

5. Para os fins das (Para fins de normas) de auditoria, os termos a seguir


(possuem) têm os significados atribuídos abaixo:
(a) Registros contábeis compreendem os registros de lançamentos contábeis e sua
documentação-suporte (cheques e registros de transferências eletrônicas de
fundos, faturas, contratos); os livros diário, razões geral e auxiliares, as
reclassificações nas demonstrações contábeis não refletidas no diário e as planilhas
de trabalho, que suportem as alocações de custos, cálculos, conciliações e
divulgações.
(b) Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da
evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as
conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor.
(c) Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo
auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião.
A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que
suportam as demonstrações contábeis e informações obtidas de outras fontes.
(Alterado pela NBC TA 500 (R1))
(d) Especialista da administração é uma pessoa ou organização com especialização
em uma área, que não contabilidade ou auditoria, cujo trabalho naquela área de
especialização é utilizado pela entidade para ajudá-la na elaboração das
demonstrações contábeis.
(e) Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da
evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é
afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela
qualidade da evidência de auditoria. [grifo nosso]

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ESQUEMATIZANDO

Ressalte-se que nessa norma só houve uma alteração, qual seja: parte da
definição de Evidência de Auditoria. Veja essa informação, em forma de mapa
mental, para ajudá-lo na memorização:

Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve


considerar a relevância e confiabilidade das informações a serem utilizadas
como evidência. Se essas informações a serem utilizadas forem elaboradas
com a utilização de um especialista da administração, ele deve, na medida
necessária, levando em conta a importância do trabalho desse especialista
para os propósitos dele:
(a) avaliar a competência, habilidades e objetividade do especialista;
(b) obter entendimento do trabalho do especialista; e
(c) avaliar a adequação do trabalho desse especialista como evidência de
auditoria para a afirmação relevante.
Abriremos um parêntese para explicar o que vem a ser relevância e
confiabilidade da informação, segundo a NBC TA 500. Veja:

A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do


procedimento de auditoria e, quando apropriado, a afirmação em
consideração. Ela pode ser afetada pela direção do teste.
A confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria
e, portanto, da própria auditoria, é influenciada pela sua fonte e sua natureza,
e as circunstâncias nas quais são obtidas, incluindo os controles sobre sua

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elaboração e manutenção, quando relevante. Portanto, generalizações sobre a


confiabilidade de vários tipos de evidência de auditoria estão sujeitas a importantes
exceções. Mesmo quando as informações a serem utilizadas como evidência de
auditoria são obtidas de fontes externas à entidade, podem existir circunstâncias
que podem afetar a sua confiabilidade. [grifo nosso]

Além disso, ao definir os testes de controles e os testes de detalhes, o


auditor deve determinar meios para selecionar itens a serem testados que
sejam capazes de cumprir os procedimentos de auditoria. E, nesse caso, se
essa evidência obtida em uma fonte é inconsistente com a obtida em outra, ou
ele tem dúvidas quanto à confiabilidade das informações a serem utilizadas
como evidência de auditoria, ele deve determinar quais modificações ou
acréscimos aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o
assunto e deve considerar o efeito desse assunto, se houver, sobre outros
aspectos da auditoria.
Esquematizando informações mais relevantes sobre evidências, extraídas
dessa norma, que já foram objeto de prova:

ESQUEMATIZANDO

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A suficiência e adequação da evidência de auditoria estão inter-


relacionadas. A suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria.
Essa quantidade necessária é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de
distorção (quanto mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade de
que seja exigida mais evidência de auditoria) e também pela qualidade de tal
evidência de auditoria (quanto maior a qualidade, menos evidência pode ser
exigida).

A obtenção de mais evidência de auditoria não compensa a sua má


qualidade. [grifo nosso]

A adequação é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é,


sua relevância e sua confiabilidade para fornecer suporte às conclusões em que
se fundamenta a opinião do auditor.

A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e sua natureza


e depende das circunstâncias individuais em que é obtida. [grifo nosso]

Um item que aparece com frequência em provas é a natureza da


confiabilidade da evidência. Informações obtidas de uma fonte externa são
mais seguras do que obtida internamente na entidade auditada. Veja:

A8. Geralmente obtém-se mais segurança com evidência de auditoria


consistente obtida a partir de fontes diferentes ou de natureza diferente do
que a partir de itens de evidência de auditoria considerados
individualmente. Por exemplo, informações corroborativas obtidas de uma fonte
independente da entidade podem aumentar a segurança que o auditor obtém da
evidência de auditoria gerada internamente, tais como a evidência existente em
registros contábeis, minutas de reuniões ou representação da administração.
A9. Entre as informações de fontes independentes da entidade que o auditor
pode usar como evidência de auditoria podem estar confirmações de
terceiros, relatórios de analistas e dados comparáveis sobre concorrentes
(dados referenciais para benchmarking).[grifo nosso]

Ressaltamos que a evidência para a obtenção de conclusões para


fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de: (a)
procedimentos de avaliação de riscos; e (b) procedimentos adicionais de
auditoria, que abrangem: testes de controles, quando exigidos pelas normas
de auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e procedimentos
substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos
substantivos.

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CAI NA PROVA

(CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna


/CESPE - 2018) Determinado auditor defrontou-se com evidências
circunstanciais acerca de uma não conformidade na área auditada. Ele, então,
elaborou matriz de seus achados de auditoria.
Com relação a essa situação hipotética e aos múltiplos aspectos a ela
relacionados, julgue o item a seguir.
A adequação da evidência da auditoria está relacionada à medida da
quantidade da evidência, enquanto a suficiência da auditoria está associada à
qualidade da evidência.
Comentário:

Item errado. Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas


pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião.
Ele possui duas características: uma qualitativa (adequação) e outra
quantitativa (suficiência). Veja que o item inverteu as definições. Segundo a
NBC TA 500(R1):

Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência


de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as
conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor.

Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência


de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela
avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade
da evidência de auditoria. [grifo nosso]

Gabarito: Errado

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(CESPE - Analista Judiciário (STM) / Contabilidade / Apoio


Especializado - 2018) À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do
Conselho Federal de Contabilidade que tratam do auditor independente e da
auditoria independente de informação contábil histórica, julgue o item
subsequente.
A documentação de auditoria e a evidência de auditoria remetem ao mesmo
conceito, ou seja, ambas são constituídas por registros, documentos e outras
informações que permitem a obtenção de conclusões pelo auditor.
Comentário:
Item errado. Evidência de auditoria é parte integrante da documentação de
auditoria, ou seja, documentação é mais ampla do que evidência. Dessa
forma, documentação e evidência são conceitos diferentes. Nesse sentido, veja
como as NBC TAs definem cada uma:
Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria
executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões
alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis
de trabalho”). [NBC TA 230(R1)][grifo nosso]
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para
fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As
evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis
subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações. [NBC TA
200(R1)] [grifo nosso]
Gabarito: Errado

(FCC - Analista Judiciário (TST)/Contabilidade / Apoio Especializado -


2017) Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para
fundamentar suas conclusões em que se baseia sua opinião, devendo ser
suficiente, que é a medida da quantidade dessas evidências. Nos termos da
NBC TA 200, essa quantidade pode ser afetada
a) pela avaliação do auditor dos riscos de distorção.
b) pela complexidade dos riscos de auditoria.
c) pelo percentual dos riscos de detecção.
d) pela estrutura das demonstrações contábeis.
e) pelo histórico da informação contábil.

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Comentário:
Questão aborda detalhes de uma das características da evidência de auditoria
– a suficiência. Segundo a NBC TA 200(R1):
13. [...]
(b) Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para
fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de
auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às
demonstrações contábeis e outras informações. Para fins das NBCs TA:
(i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da
evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria
é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e
também pela qualidade de tal evidência;
(ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da
evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no fornecimento
de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor. [grifo nosso]

Dessa forma, a quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela


avaliação do auditor dos riscos de distorção, ou seja, quanto mais elevados os
riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja necessária mais evidência
de auditoria.
Gabarito:A.

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3 Procedimentos de auditoria
Os procedimentos de auditoria são o conjunto de procedimentos
técnicos com base nos quais o auditor obtém evidências ou provas que sejam
suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre a adequação das
demonstrações contábeis auditadas em relação à estrutura de relatório
financeiro aplicável, permitindo que eventuais distorções relevantes sejam
identificadas.
Agora, detalharemos os procedimentos de auditoria e, posteriormente,
serão apresentados mapas mentais com as informações-chave de cada
procedimento. Normalmente, as bancas costumam colocar em provas uma
situação prática ou extrai a definição de um desses procedimentos e pergunta
qual tem correlação com o caso concreto (apresentado no enunciado da
questão). É raro em prova de auditoria não vir cobrando, pelo menos, uma
questão envolvendo esse assunto. Veja:

Inspeção
A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou
o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece
evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua
natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos
controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a
inspeção de registros em busca de evidência de autorização.

A15. Alguns documentos representam evidência de auditoria direta da existência de


um ativo, por exemplo, um documento que constitui um instrumento financeiro,
como uma ação ou título. A inspeção de tais documentos pode não fornecer
necessariamente evidência de auditoria sobre propriedade ou valor. Além disso, a
inspeção de um contrato executado pode fornecer evidência de auditoria relevante
para a aplicação de políticas contábeis da entidade, tais como reconhecimento de
receita.

A16. A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria confiável


quanto à sua existência, mas não necessariamente quanto aos direitos e obrigações
da entidade ou à avaliação dos ativos. A inspeção de itens individuais do estoque
pode acompanhar a observação da contagem do estoque.

Observação
A17. A observação consiste no exame do processo ou procedimento
executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da
contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de
atividades de controle. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da
execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que
a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a
maneira como o processo ou procedimento é executado.

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Confirmação externa (Confirmação com terceiros ou circularização)


A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida
pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao
auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos
de confirmação externa frequentemente são relevantes no tratamento de
afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as
confirmações externas não precisam se restringir apenas a saldos contábeis. Por
exemplo, o auditor pode solicitar confirmação de termos de contratos ou transações
da entidade com terceiros; a solicitação de confirmação pode ser planejada para
perguntar se foram efetuadas quaisquer modificações no contrato e, em caso
afirmativo, quais são os detalhes relevantes. Os procedimentos de confirmação
externa também são utilizados para a obtenção de evidência de auditoria a respeito
da ausência de certas condições, por exemplo, a ausência de acordo paralelo (side
agreement) que possa influenciar o reconhecimento da receita.

Recálculo
A19. O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de
documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou
eletronicamente.

Reexecução
A20. A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de
procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como
parte do controle interno da entidade.

Procedimentos analíticos
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações
feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e
não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a
investigação de flutuações e relações identificadas que sejam
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem
significativamente dos valores previstos.

Indagação
A22. A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com
conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. A
indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros
procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações escritas
formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às indagações é
parte integral do processo de indagação.

A23. As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não


obtidas anteriormente ou evidência de auditoria comprobatória. Alternativamente,
as respostas podem fornecer informações significativamente divergentes das
informações que o auditor obteve, por exemplo, informações referentes à
possibilidade da administração burlar os controles. Em alguns casos, as respostas
às indagações fornecem uma base para que o auditor modifique ou realize
procedimentos de auditoria adicionais. [grifo nosso]

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A definição de cada procedimento de auditoria, certamente, (que é,


desta norma) o item que mais aparece em provas. Segue mapa mental para
ajudá-los na memorização.

ESQUEMATIZANDO

Para finalizar essa norma, abordaremos a seleção de itens para testes,


objetivando a obtenção de evidência de auditoria. Veja:

A52. Um teste eficaz fornece evidência de auditoria apropriada na medida em que,


considerada com outra evidência de auditoria obtida ou a ser obtida, será suficiente
para as finalidades do auditor. Ao selecionar itens a serem testados, o item 7 exige
que o auditor determine a relevância e confiabilidade das informações a serem
utilizadas como evidência de auditoria; outro aspecto da eficácia (suficiência) é uma

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consideração importante na seleção de itens a serem testados. Os meios à


disposição do auditor para a seleção de itens a serem testados são:
(a) seleção de todos os itens (exame de 100%);
(b) seleção de itens específicos; e
(c) amostragem de auditoria.

A aplicação de qualquer um desses meios ou de uma combinação deles pode ser


apropriada dependendo das circunstâncias específicas, por exemplo, os riscos de
distorção relevante relacionados à afirmação que está sendo testada, e a
praticidade e eficiência dos diferentes meios.
Seleção de todos os itens
A53. O auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população
de itens que constituem uma classe de transações ou saldo contábil (ou um estrato
dentro dessa população). É improvável um exame de 100% no caso de testes de
controles; contudo, é mais comum para testes de detalhes. Um exame de 100%
pode ser apropriado quando, por exemplo:
• a população constitui um número pequeno de itens de grande valor;
• há um risco significativo e outros meios não fornecem evidência de
auditoria apropriada e suficiente; ou
• a natureza repetitiva de um cálculo ou outro processo executado
automaticamente por sistema de informação torna um exame de 100%
eficiente quanto aos custos.

Seleção de itens específicos


A54. O auditor pode decidir selecionar itens específicos de uma população. Ao
tomar essa decisão, fatores que podem ser relevantes incluem o entendimento da
entidade pelo auditor, os riscos avaliados de distorção relevante e as características
da população que está sendo testada. A seleção com base em julgamento de itens
específicos está sujeita ao risco de não amostragem. Itens específicos
selecionados podem incluir:
• valor alto ou itens-chave. O auditor pode decidir selecionar itens específicos
dentro de uma população porque eles têm valor elevado ou exibem alguma
característica, por exemplo, itens suspeitos, não usuais, particularmente propensos
a risco ou que tenham histórico de erro;
• todos os itens acima de certo valor. O auditor pode decidir examinar itens
cujos valores registrados excedam certo valor, de modo a verificar uma grande
proporção do valor total de uma classe de transações ou saldo contábil;
• itens para obtenção de informação. O auditor pode examinar itens para obter
informações sobre assuntos como a natureza da entidade ou a natureza de
transações.

A55. Embora o exame seletivo de itens específicos de uma classe de transações ou


saldo contábil frequentemente seja um meio eficiente de obter evidência de
auditoria, não constitui amostragem em auditoria. Os resultados de procedimentos
de auditoria aplicados a itens selecionados dessa maneira não podem ser
projetados para a população inteira; portanto, o exame seletivo de itens específicos
não fornece evidência de auditoria referente ao restante da população.

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Amostragem em auditoria
A56. A amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões a
serem tiradas de uma população inteira com base no teste de amostragem
extraída dela. A amostragem em auditoria é discutida na NBC TA 530. [grifo
nosso]

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CAI NA PROVA

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2018) O orçamento público constitui o reflexo das escolhas ideológicas feitas
pelo parti Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não
conformidades nos registros contábeis de entidade estatal, o auditor realizou
entrevistas com os responsáveis da área, circularização, conciliação e revisão
analítica.
Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela
relacionados, julgue o item seguinte.
Na revisão analítica, o auditor deve considerar a disponibilidade de
informações, sua relevância, confiabilidade e comparabilidade.
Comentário:
Item certo. Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizado pelo
auditor – Procedimento Analítico (antigamente era designado de revisão
analítica). Segundo a NBC TA 520, “procedimento analítico significa avaliações
de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre
dados financeiros e não financeiros. Procedimentos analíticos
compreendem, também, o exame necessário de flutuações ou relações
identificadas que são inconsistentes com outras informações
relevantes ou que diferem significativamente dos valores esperados.”,
ou seja, eles são utilizados quando há atipicidades ou anormalidades. Isso é
realizado por meio da “verificação do comportamento de valores significativos,
mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com
vistas à identificação de situação ou tendências atípicas”. A tolerância, fixada
antes de ser realizado o teste, é a máxima diferença aceitável entre os valores
esperados (projetados pelo modelo) e os valores reais que forem observados.
Ultrapassado esse limiar, considera-se não explicada a variação, demandando
explicações e testes adicionais. Essa tolerância pode ser especificada como um
determinado valor monetário, um percentual predeterminado, uma
combinação de ambos ou, mais raramente, através do resultado de modelos
estatísticos mais sofisticados. Se o auditor desejar entrar em maior
profundidade estatística, poderá aplicar procedimentos adicionais que
permitem ao modelo captar variações nos dados que não se encaixem na
hipótese de dependência linear estrita de uma variável em relação à outra.

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A NBC TA 520 ratifica as informações dispostas no item da questão. Veja:


Procedimentos analíticos substantivos
5. Quando planejar e executar procedimentos analíticos substantivos,
isoladamente ou em combinação com testes de detalhes, tais como
procedimentos substantivos de acordo com a NBC TA 330, item 18, o auditor
deve (ver itens A4 e A5):
(a) determinar a adequação de procedimentos analíticos substantivos
específicos para determinadas afirmações, levando em consideração os riscos
avaliados de distorção relevante e testes de detalhes, se houver, para essas
afirmações (ver itens A6 a A11);
(b) avaliar a confiabilidade dos dados em que se baseia a expectativa
do auditor em relação a valores registrados ou índices, levando em
consideração a fonte, comparabilidade, natureza e relevância das
informações disponíveis, e os controles sobre a elaboração dos dados
(ver itens A12 a A14);
(c) desenvolver uma expectativa de valores registrados ou índices, e avaliar se
a expectativa é suficientemente precisa para identificar uma distorção que,
individualmente ou em conjunto com outras distorções, pode fazer com que as
demonstrações contábeis apresentem distorções relevantes (ver item A15); e
(d) determinar o valor de qualquer diferença entre valores registrados e
valores esperados que seja aceitável sem exame adicional conforme requerido
pelo item 7 (ver item A16).[grifo nosso]
Gabarito: certo.

(FUNDEP - Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa/Analista


Administrativo (CODEMIG)/Auditor - 2018) A maior parte do trabalho do
auditor para formar sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência
de auditoria, que é obtida por meio de procedimentos de auditoria. A esse
respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação
entre os procedimentos de auditoria e seus objetivos, conforme prescrito pela
NBCT TA 500.
COLUNA I
1. Inspeção
2. Indagação

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3. Confirmação externa
COLUNA II
( ) Fornecer evidências de auditoria que podem conter informações
significativamente divergentes daquelas já obtidas, por exemplo, informações
referentes à possibilidade de a administração burlar os controles.
( ) Fornecer evidências de auditoria a respeito da ausência de certas
condições, por exemplo, a ausência de acordo paralelo (side agreement) que
possa influenciar o reconhecimento da receita.
( ) Fornecer evidências de auditoria com graus variáveis de confiabilidade,
dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e
documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção.
Assinale a sequência CORRETA.
a)1 2 3
b)3 2 1
c) 2 3 1
d) 2 1 3
Comentário:
Questão trata dos procedimentos de auditoria utilizado pelo auditor na buscar
de evidência para formação a sua opinião. Segundo a NBC TA 500(R1).
Segue mapa mental com os procedimentos de auditoria:

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Segundo a norma supracitada:


Indagação
A23. As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não
obtidas anteriormente ou evidência de auditoria comprobatória.
Alternativamente, as respostas podem fornecer informações
significativamente divergentes das informações que o auditor obteve,
por exemplo, informações referentes à possibilidade da administração
burlar os controles. Em alguns casos, as respostas às indagações fornecem
uma base para que o auditor modifique ou realize procedimentos de auditoria
adicionais.
Confirmação externa
A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo
auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor,
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em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de


confirmação externa frequentemente são relevantes no tratamento de
afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as
confirmações externas não precisam se restringir apenas a saldos contábeis.
Por exemplo, o auditor pode solicitar confirmação de termos de contratos ou
transações da entidade com terceiros; a solicitação de confirmação pode ser
planejada para perguntar se foram efetuadas quaisquer modificações no
contrato e, em caso afirmativo, quais são os detalhes relevantes. Os
procedimentos de confirmação externa também são utilizados para a
obtenção de evidência de auditoria a respeito da ausência de certas
condições, por exemplo, a ausência de acordo paralelo (side
agreement) que possa influenciar o reconhecimento da receita. [...]

Inspeção
A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o
exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece
evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade,
dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e
documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um
exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros em busca
de evidência de autorização. [grifo nosso]
Gabarito: C.

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INTERVALO

Agora é hora de relaxar, tomar aquele café, aquela água e depois voltar
para a lista de questões!!
Primeiro teremos a lista de questões seguidas do gabarito. Após isso, as
questões comentadas para que você possa identificar quais pontos
necessitam de revisão para a prova.

COMPLEMENTO DO ALUNO

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4 LISTA DE QUESTÕES
EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
1. (FCC – Assistente Técnico (ARSETE)/Técnico Contábil/
Administrativo – 2016) Em uma auditoria, o Auditor corre o risco de
expressar uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis
contiverem distorção relevante. Para reduzir o risco a um nível baixo aceitável
e, com isso, possibilitar obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua
opinião, o Auditor deve
a) aplicar os procedimentos de auditoria previamente estabelecidos.
b) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.
c) elaborar adequadamente os papéis de trabalho.
d) obter todas as informações e documentos necessários à realização da
auditoria.
e) avaliar o controle interno da entidade, quanto a eficiência na prevenção de
erros e fraudes nos registros contábeis.

2. (FCC – Analista (PGE MT)/Contador - 2017) Considere:


I. A maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na
obtenção e avaliação das evidências de auditoria.
II. As evidências de auditoria abrangem informações que sustentam e
corroboram as afirmações da administração e informações que contradizem
tais afirmações.
III. Em alguns casos, a ausência de informações, por exemplo, a recusa da
administração de fornecer uma representação solicitada, é usada pelo auditor
e, portanto, também constitui evidência de auditoria.
Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 200
(NBC TA 200) (R1), caracteriza evidência de auditoria o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.

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3. (FCC – Auditor Fiscal da SEFAZ MA – 2016) Os auditores


independentes, nas auditorias das demonstrações contábeis, utilizam
informações para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua
opinião, obtidas através de evidência de auditoria. Acerca da evidência de
auditoria é correto afirmar que
a) não é de natureza cumulativa e somente é válida se obtida a partir de
procedimentos de auditoria executados.
b) a adequação da evidência de auditoria é a medida da quantidade da
evidência de auditoria.
c) é afetada pela elaboração tempestiva da documentação de auditoria.
d) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da
evidência de auditoria.
e) é obtida a partir do planejamento realizado para reduzir o risco de auditoria
a um nível aceitavelmente baixo.

4. (FCC – Auditor de Controle Interno (CGM São Luís)/Abrangência


Geral – 2015) Nos termos das NBC TAs, as medidas da qualidade e da
quantidade da evidência são, respectivamente,
a) suficiência e adequação.
b) suficiência e abrangência.
c) adequação e abrangência.
d) adequação e plausibilidade.
e) plausibilidade e adequação.

5. (FCC – Analista de Controle Externo (TCE-CE)/Atividade


Jurídica/Controle Externo – 2015) Nos termos da NBC TA 200, evidências
de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas
conclusões em que se baseia a sua opinião. A medida da quantidade e a da
qualidade dessas evidências são denominadas, respectivamente,
a) suficiência e adequação da evidência.
b) adequação e suficiência da evidência.
c) plenitude e qualificação da evidência.
d) plausibilidade e qualificação da evidência.

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e) confiabilidade e integralidade da evidência.

6. (FCC – Analista Desenvolvimento Gestão Júnior (METRO SP)


Ciências Contábeis – 2014) Os trabalhos de auditoria interna devem ter por
objetivo a obtenção de informação que:
I. seja factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e
informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno.
II. sendo confiável, propicie a melhor evidência alcançável, por meio do uso
apropriado das técnicas de Auditoria Interna.
III. de suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna.
IV. auxilie a entidade a atingir suas metas.
Essas informações são denominadas, respectivamente,
a) suficiente, útil, adequada e relevante.
b) útil, adequada, suficiente e relevante.
c) relevante, suficiente, útil e adequada.
d) suficiente, adequada, relevante e útil.
e) relevante, suficiente, adequada e útil.

7. (FCC – Analista Previdenciário (MANAUSPREV) / Contabilidade -


2015) De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade − NBC TAs, a
evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a
opinião do auditor é conseguida, entre outros, pela
a) execução de procedimentos de avaliação de riscos.
b) elaboração do planejamento de auditoria das demonstrações contábeis.
c) seleção das impropriedades e/ou irregularidades encontradas pelo auditor,
para registro nos papeis de trabalho da auditoria das demonstrações
contábeis.
d) confirmação do cumprimento, pela entidade, das determinações realizadas
em relatórios de auditorias das demonstrações contábeis de exercícios
anteriores.
e) seleção das impropriedades e/ou irregularidades encontradas pelo auditor,
para constar no relatório de auditoria das demonstrações contábeis.

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8. (FCC – Auditor Conselheiro Substituto (TCM-GO) - 2015) O Auditor


deve formar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável. O Auditor deve concluir que as demonstrações contábeis
não apresentam distorções relevantes. Essa conclusão deve considerar, se
a) foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente.
b) as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam
as transações e eventos de modo a revelar uma apresentação exata.
c) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de
cada demonstração contábil, é padronizada.
d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são importantes,
fidedignas e inteligíveis.
e) as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções
relevantes ajustadas, com base em evidência de auditoria obtida.

9. (FCC – Analista de Controle Externo (TCE-GO)/Orçamento e


Finanças – 2014) A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões
para fundamentar a opinião do auditor independente é conseguida, nos termos
da NBC TA 500, entre outras, pela
a) elaboração de programas de auditoria.
b) emissão do relatório de auditoria.
c) elaboração do planejamento de auditoria.
d) definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste.
e) execução de procedimentos de avaliação de riscos.

10. (FCC – Auditor Fiscal da SEFAZ PE – 2014) Ao estabelecer e


executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e
confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria.
Em havendo dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações
de possível fraude, nos termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se
que o auditor
a) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de
auditoria para esclarecer o assunto.

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b) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação


de documentos e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o
assunto.
c) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias
no controle interno para solucionar o assunto.
d) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos
procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto.
e) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de
auditoria até que o assunto seja solucionado.

11. (FCC – Auditor Fiscal da SEFAZ PE – 2014) Contratado para realizar


auditoria nas demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o
auditor para obter segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um nível
baixo aceitável e possibilitar alcançar conclusões razoáveis e nelas basear a
sua opinião deve
a) elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de
auditoria.
b) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.
c) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de
auditorias anteriores.
d) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos.
e) avaliar o controle interno.

12. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) - 2018) As evidências de


auditoria possuem diferentes níveis de persuasão quanto à validação das
informações. Nesse sentido, no que se refere à fonte, o documento que
fornece maior segurança e confiabilidade é
a) a planilha de recálculo efetuado pelo auditor.
b) o relatório de observação física do auditor.
c) o relatório de controle interno.
d) a nota fiscal eletrônica de fornecedor.
e) o extrato bancário fornecido pela empresa auditada.

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13. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo - 2018) A


categoria de relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria
depende da
a) objetividade do auditor na obtenção da evidência.
b) efetividade do sistema de controle interno.
c) obtenção da evidência por meio de documentos originais.
d) atuação direta do auditor na obtenção da evidência.
e) natureza dos procedimentos adotados para obter a evidência.

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
14. (FCC – Auditor Fiscal da Receita Municipal (Teresina) – 2016) A
evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a
opinião do auditor é conseguida pela execução de procedimentos de auditoria.
O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo
é efetuado mediante o procedimento de auditoria denominado
a) observação.
b) circularização.
c) investigação.
d) confirmação.
e) inspeção.

15. (FCC – Auditor Fiscal da SEFAZ MA – 2016) Os resultados obtidos nos


procedimentos de auditoria executados pelo auditor independente contribuem
para fundamentar as conclusões apresentadas em seu relatório. O auditor
pode utilizar como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles
ou procedimentos substantivos, dependendo do contexto em que sejam
aplicados, entre outros, os procedimentos de auditoria:
a) inspeção, observação, confirmação externa.
b) inspeção, amostragem, vistoria.
c) inspeção, amostragem, pericia.
d) inspeção, monitoramento, vistoria.
e) inspeção, indagação, perícia.

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16. (FCC – Analista de Controle Externo (TCE-CE) / Auditoria de


Tecnologia da Informação / Controle Externo – 2015) Um auditor
independente está acompanhando pessoalmente os trabalhos da equipe de
informática de uma empresa na execução da configuração do acesso aos
sistemas de informação financeiros e contábeis. Esse procedimento básico é de
a) inspeção.
b) cálculo e recálculo.
c) indagação, investigação e confirmação.
d) observação.
e) revisão analítica.

17. (FCC – Auditor Público Externo (TCE-RS) / 2014 / / Ciências


Contábeis – 2014) A autenticidade de documentos comprobatórios hábeis de
despesas, emitidos por terceiros, contratados pela Administração pública, deve
ser verificada por procedimento de auditoria conhecido como
a) circularização.
b) teste de inspeção.
c) teste de observação.
d) amostragem estatística.
e) revisão analítica.

18. (FCC – Analista Judiciário (TRT 12ª Região)/Contabilidade/


Administrativa – 2013) Para confirmar se os valores reconhecidos, no
período, como despesa de juros referentes a um empréstimo de longo prazo
foram calculados adequadamente, o auditor deve utilizar a técnica de
a) conciliação.
b) entrevista.
c) correlação de informações.
d) circularização.
e) conferência de cálculo.

19. (FCC – Auditor Fiscal da SEFAZ PE - 2014) Na realização dos trabalhos


de auditoria na empresa Vende Bem do Brasil S/A, o auditor interno, com o

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objetivo de obter razoável segurança de que os controles internos


estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, procedeu a
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Neste caso, o auditor
aplicou o procedimento de auditoria denominado
a) inspeção.
b) observação.
c) testes substantivos.
d) investigação.
e) confirmação.

20. (VUNESP – Especialista em Regulação e Fiscalização de Serviços


Públicos I (ARSESP)/Econômico Financeiro - 2018) Para fins das normas
de auditoria, o termo _____________ significa avaliações de informações
contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e
não financeiros. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do
texto.
a) teste substantivo
b) análise sintética
c) revisão
d) análise de risco
e) procedimento analítico

21. (FGV – Auditor Municipal de Controle Interno (CGM Niterói) /


Auditoria Governamental - 2018) A observação direta é uma técnica de
coleta de dados ou informações que utiliza os sentidos na obtenção de
determinados aspectos da realidade. Entre as formas mais utilizadas de
observação direta está a observação identificada.
Nessa forma de observação, o pesquisador
a) observa os fatos que ocorrem no ambiente e procura registrar as
ocorrências que interessam ao seu trabalho, evitando o mínimo de alterações
no ambiente.
b) observa os fatos que ocorrem no ambiente, registra as ocorrências que
interessam ao seu trabalho e comunica ao auditado, ao término da visita, o
trabalho em andamento.

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c) elabora um plano de observação baseado no conhecimento dos aspectos


que são significativos para alcançar os objetivos da observação.
d) precisa ter conhecimento prévio do problema em estudo para permitir
estabelecer as categorias que correspondem à inspeção física dos fatos
ocorridos.
e) tem liberdade e não utiliza fichas ou listas de registro, não havendo
necessidade de registros formais.

22. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA)/Infraestrutura - 2018) Os


testes de auditoria que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência,
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da
entidade são denominados
a) aprovações.
b) observância.
c) salvaguarda.
d) segregações.
e) substantivos.

23. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo - 2018) Na


aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a
a) existência dos componentes patrimoniais em determinada data.
b) existência e a efetividade dos controles internos.
c) ocorrência efetiva das transações contabilmente registradas.
d) conformidade entre os mecanismos de avaliação patrimonial e as normas.
e) existência de eventos ou itens patrimoniais não registrados.

24. (FCC – Analista em Gestão (DPE AM)/Ciências


Contábeis/Especializado de Defensoria - 2018) A obtenção de evidência
quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas
de informação da entidade é o objetivo
a) dos testes de políticas públicas.
b) da auditoria operacional.

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c) dos testes substantivos.


d) dos testes de observância.
e) dos testes de investigação e confirmação.

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GABARITO

1 B
2 A
3 D
4 ANULADA
5 A
6 D
7 A
8 A
9 E
10 D
11 B
12 D
13 E
14 E
15 A
16 D
17 B
18 E
19 A
20 E
21 A
22 E
23 B
24 C

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5 QUESTÕES COMENTADAS
EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
1. (FCC – Assistente Técnico (ARSETE)/Técnico Contábil/
Administrativo – 2016) Em uma auditoria, o Auditor corre o risco de
expressar uma opinião inadequada quando as demonstrações contábeis
contiverem distorção relevante. Para reduzir o risco a um nível baixo aceitável
e, com isso, possibilitar obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua
opinião, o Auditor deve
a) aplicar os procedimentos de auditoria previamente estabelecidos.
b) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.
c) elaborar adequadamente os papéis de trabalho.
d) obter todas as informações e documentos necessários à realização da
auditoria.
e) avaliar o controle interno da entidade, quanto a eficiência na prevenção de
erros e fraudes nos registros contábeis.
Comentários:

Segundo o item 17, da NBC TA 200 (R1), “para obter segurança razoável,
o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente
para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e, com isso,
possibilitar a ele obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua
opinião”. Questão extraída literalmente desse dispositivo normativo.

Nesse tipo de questão devemos nos preocupar com a literalidade da


norma, embora os outros itens estejam aparentemente corretos. Ao realizar o
cotejo entre a norma e as alternativas, concluímos que para reduzir o risco a
um nível baixo aceitável e, com isso, possibilitar obter conclusões razoáveis e
nelas basear a sua opinião, o Auditor deve obter evidência de auditoria
apropriada e suficiente, segundo a norma supracitada. Portanto, alternativa
correta é B.

Quanto às demais alternativas: aplicar os procedimentos de auditoria


previamente estabelecidos; elaborar adequadamente os papéis de trabalho;
obter todas as informações e documentos necessários à realização da auditoria
e avaliar o controle interno da entidade, quanto a eficiência na prevenção de
erros e fraudes nos registros contábeis. Todos esses procedimentos PODEM ser
utilizados e para ajudar a reduzir o risco de auditoria. Daí a incorreção dessas
alternativas, porque tais procedimentos não garantem a redução desse risco.

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Gabarito: Letra B.

2. (FCC – Analista (PGE MT)/Contador - 2017) Considere:


I. A maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na
obtenção e avaliação das evidências de auditoria.
II. As evidências de auditoria abrangem informações que sustentam e
corroboram as afirmações da administração e informações que contradizem
tais afirmações.
III. Em alguns casos, a ausência de informações, por exemplo, a recusa da
administração de fornecer uma representação solicitada, é usada pelo auditor
e, portanto, também constitui evidência de auditoria.
Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 200
(NBC TA 200) (R1), caracteriza evidência de auditoria o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.
Comentários:

Questão aborda aspectos gerais de normas de execução do auditor


independente, segundo o item A30, da NBC TA 200(R1). Analisando cada item:

I. A maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na


obtenção e avaliação das evidências de auditoria. Item certo. Veja:

Suficiência e adequação da evidência de auditoria


A30. A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o
relatório do auditor. Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a
partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria.
Contudo, também pode incluir informações obtidas de outras fontes, como
auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinado se ocorreram
mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar a sua relevância para
a auditoria corrente, NBC TA 315, item 9) ou procedimentos de controle de
qualidade do auditor para aceitação e continuidade de clientes. Além de outras

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fontes dentro e fora da entidade, os registros contábeis da entidade são uma


fonte importante de evidência de auditoria. Além disso, informações que
possam ser usadas como evidências de auditoria podem ter sido elaboradas
por especialista empregado ou contratado pela entidade. As evidências de
auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as afirmações da
administração e informações que contradizem tais afirmações. Além disso, em
alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, a recusa da
administração de fornecer uma representação solicitada) é usada pelo auditor
e, portanto, também constitui evidência de auditoria. A maior parte do
trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na obtenção e
avaliação da evidência de auditoria.[grifo nosso]

II. As evidências de auditoria abrangem informações que sustentam e


corroboram as afirmações da administração e informações que contradizem
tais afirmações. Item certo. Veja:

Suficiência e adequação da evidência de auditoria


A30. A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o
relatório do auditor. Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a
partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria.
Contudo, também pode incluir informações obtidas de outras fontes, como
auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinado se ocorreram
mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar a sua relevância para
a auditoria corrente, NBC TA 315, item 9) ou procedimentos de controle de
qualidade do auditor para aceitação e continuidade de clientes. Além de outras
fontes dentro e fora da entidade, os registros contábeis da entidade são uma
fonte importante de evidência de auditoria. Além disso, informações que
possam ser usadas como evidências de auditoria podem ter sido elaboradas
por especialista empregado ou contratado pela entidade. As evidências de
auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as
afirmações da administração e informações que contradizem tais
afirmações. Além disso, em alguns casos, a ausência de informações (por
exemplo, a recusa da administração de fornecer uma representação solicitada)
é usada pelo auditor e, portanto, também constitui evidência de auditoria. A
maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na
obtenção e avaliação da evidência de auditoria.[grifo nosso]
III. Em alguns casos, a ausência de informações, por exemplo, a recusa da
administração de fornecer uma representação solicitada, é usada pelo auditor
e, portanto, também constitui evidência de auditoria. Item certo. Veja:

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Suficiência e adequação da evidência de auditoria


A30. A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o
relatório do auditor. Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a
partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria.
Contudo, também pode incluir informações obtidas de outras fontes, como
auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinado se ocorreram
mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar a sua relevância para
a auditoria corrente, NBC TA 315, item 9) ou procedimentos de controle de
qualidade do auditor para aceitação e continuidade de clientes. Além de outras
fontes dentro e fora da entidade, os registros contábeis da entidade são uma
fonte importante de evidência de auditoria. Além disso, informações que
possam ser usadas como evidências de auditoria podem ter sido elaboradas
por especialista empregado ou contratado pela entidade. As evidências de
auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as afirmações da
administração e informações que contradizem tais afirmações. Além disso, em
alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, a recusa da
administração de fornecer uma representação solicitada) é usada pelo
auditor e, portanto, também constitui evidência de auditoria. A maior
parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na obtenção
e avaliação da evidência de auditoria. [grifo nosso]

A questão se limitou em tratar aspectos da suficiência e adequação da


evidência de auditoria.
Gabarito: Letra A.

3. (FCC – Auditor Fiscal da SEFAZ MA – 2016) Os auditores


independentes, nas auditorias das demonstrações contábeis, utilizam
informações para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua
opinião, obtidas através de evidência de auditoria. Acerca da evidência de
auditoria é correto afirmar que
a) não é de natureza cumulativa e somente é válida se obtida a partir de
procedimentos de auditoria executados.
b) a adequação da evidência de auditoria é a medida da quantidade da
evidência de auditoria.
c) é afetada pela elaboração tempestiva da documentação de auditoria.

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d) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da


evidência de auditoria.
e) é obtida a partir do planejamento realizado para reduzir o risco de auditoria
a um nível aceitavelmente baixo.
Comentários:
Questão aborda aspectos gerais de evidência de auditoria, segundo a
NBC TA 500(R1). Segue mapa mental com as informações mais relevante
sobre evidência de auditoria:

Analisando os mapas acima, concluímos que a letra “a” está errada


porque a evidência é de natureza cumulativa. O erro da letra “b” é porque
medida de quantidade se refere à suficiência, ao invés de adequação. Dessa
forma, a letra “d” está correta. Por outro lado, segundo item 5, da NBC TA
500, a quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela
avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade
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da evidência de auditoria, o que invalida a letra “c”. Por fim, segundo item A1,
a evidência tem natureza cumulativa e é obtida principalmente a partir dos
procedimentos de auditoria realizados durante o curso do trabalho, tornando
as letras “a” e “e” erradas. Portanto, alternativa correta é D.
Gabarito: Letra D.

4. (FCC – Auditor de Controle Interno (CGM São Luís)/Abrangência


Geral – 2015) Nos termos das NBC TAs, as medidas da qualidade e da
quantidade da evidência são, respectivamente,
a) suficiência e adequação.
b) suficiência e abrangência.
c) adequação e abrangência.
d) adequação e plausibilidade.
e) plausibilidade e adequação.
Comentários:
Segundo a NBC TA 200(R1), especificamente item 13, evidências de
auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem
informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações
contábeis e outras informações. Para fins das NBC TAs:
(i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade
da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria
é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também
pela qualidade de tal evidência;
(ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da
evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no
fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor.
Esquematizando as definições de suficiência e adequação, segundo a
NBC TA 200(R1):

Bem, ao analisar as alternativas, perceberemos que nenhuma é gabarito

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por causa da palavra “respectivamente”. Isso acabou inviabilizando uma


alternativa correta, já que inverteu as definições de suficiência e adequação
(letra A). Se a Banca não tivesse restringido com essa palavra, a alternativa
correta seria A. Portanto, questão anulada.

5. (FCC – Analista de Controle Externo (TCE-CE)/Atividade


Jurídica/Controle Externo – 2015) Nos termos da NBC TA 200, evidências
de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas
conclusões em que se baseia a sua opinião. A medida da quantidade e a da
qualidade dessas evidências são denominadas, respectivamente,
a) suficiência e adequação da evidência.
b) adequação e suficiência da evidência.
c) plenitude e qualificação da evidência.
d) plausibilidade e qualificação da evidência.
e) confiabilidade e integralidade da evidência.
Comentários:
Segundo a NBC TA 200(R1), especificamente item 13, evidências de
auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem
informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações
contábeis e outras informações. Para fins das NBC TAs:
(i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade
da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria
é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também
pela qualidade de tal evidência;
(ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da
evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no
fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor.
Esquematizando as definições de suficiência e adequação, segundo a
NBC TA 200(R1):

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Questão extraída literalmente dessa norma. Portanto, alternativa correta é


A.

Gabarito: Letra A.

6. (FCC – Analista Desenvolvimento Gestão Júnior (METRO SP)


Ciências Contábeis – 2014) Os trabalhos de auditoria interna devem ter por
objetivo a obtenção de informação que:
I. seja factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e
informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno.
II. sendo confiável, propicie a melhor evidência alcançável, por meio do uso
apropriado das técnicas de Auditoria Interna.
III. de suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna.
IV. auxilie a entidade a atingir suas metas.
Essas informações são denominadas, respectivamente,
a) suficiente, útil, adequada e relevante.
b) útil, adequada, suficiente e relevante.
c) relevante, suficiente, útil e adequada.
d) suficiente, adequada, relevante e útil.
e) relevante, suficiente, adequada e útil.
Comentários:

As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são


denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas,
relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões
e recomendações à administração da entidade.

Segundo a NBC TI 01:

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12.2.3.5 – O processo de obtenção e avaliação das informações compreende:

I – a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos


objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:

a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma


que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que
o auditor interno;

b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor


evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria
Interna;

c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às


recomendações da Auditoria Interna;

d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas.

II – a avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a aplicação


de procedimentos da Auditoria Interna, incluindo testes substantivos, se as
circunstâncias assim o exigirem. [grifo nosso]

Analisando as alternativas, concluímos que a sequência correta é a “d”.


Gabarito: Letra D.

7. (FCC – Analista Previdenciário (MANAUSPREV) / Contabilidade -


2015) De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade − NBC TAs, a
evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a
opinião do auditor é conseguida, entre outros, pela

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a) execução de procedimentos de avaliação de riscos.


b) elaboração do planejamento de auditoria das demonstrações contábeis.
c) seleção das impropriedades e/ou irregularidades encontradas pelo auditor,
para registro nos papeis de trabalho da auditoria das demonstrações
contábeis.
d) confirmação do cumprimento, pela entidade, das determinações realizadas
em relatórios de auditorias das demonstrações contábeis de exercícios
anteriores.
e) seleção das impropriedades e/ou irregularidades encontradas pelo auditor,
para constar no relatório de auditoria das demonstrações contábeis.
Comentários:
Tipo de questão que deve ser respondida em conformidade com a
literalidade da norma. Ao analisar as alternativas, temos a desconfiança de que
tem mais de uma correta. Em questões desse tipo, devemos ficar atentos
naquela cuja evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para
fundamentar a opinião do auditor é conseguida, precipuamente.
A questão extraiu literalmente da NBC TA 500(R1), especificamente do
A10, no que tange aos procedimentos de auditoria para obtenção de evidência
de auditoria. Veja:
A10. Como exigido e explicado adicionalmente pela NBC TA 315 e pela NBC TA
330, a evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para
fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de:
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:
(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o
auditor assim escolheu; e
(ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos
analíticos substantivos. [grifo nosso]
Portanto, alternativa correta é A.
Gabarito: Letra A

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8. (FCC – Auditor Conselheiro Substituto (TCM-GO) - 2015) O Auditor


deve formar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável. O Auditor deve concluir que as demonstrações contábeis
não apresentam distorções relevantes. Essa conclusão deve considerar, se
a) foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente.
b) as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam
as transações e eventos de modo a revelar uma apresentação exata.
c) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de
cada demonstração contábil, é padronizada.
d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são importantes,
fidedignas e inteligíveis.
e) as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções
relevantes ajustadas, com base em evidência de auditoria obtida.
Comentários:
Segundo a NBC TA 200(R1), “como base para a opinião do auditor, as
NBC TAs exigem que ele obtenha segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração
razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando
o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para
reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o
risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo,
asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há
limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a
maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e
sua opinião, é persuasiva e não conclusiva.”
Portanto, alternativa correta é A.
Gabarito: Letra A

9. (FCC – Analista de Controle Externo (TCE-GO)/Orçamento e


Finanças – 2014) A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões
para fundamentar a opinião do auditor independente é conseguida, nos termos
da NBC TA 500, entre outras, pela

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a) elaboração de programas de auditoria.


b) emissão do relatório de auditoria.
c) elaboração do planejamento de auditoria.
d) definição da amostra, tamanho e seleção dos itens para teste.
e) execução de procedimentos de avaliação de riscos.
Comentários:
Segundo a NBC TA 500(R1), “a evidência de auditoria para a obtenção de
conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela
execução de:
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:
(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o
auditor assim escolheu; e
(ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos
analíticos substantivos”.
Portanto, alternativa correta é E.
Gabarito: Letra E

10. (FCC – Auditor Fiscal da SEFAZ PE – 2014) Ao estabelecer e


executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e
confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria.
Em havendo dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações
de possível fraude, nos termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se
que o auditor
a) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de
auditoria para esclarecer o assunto.
b) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação
de documentos e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o
assunto.
c) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias
no controle interno para solucionar o assunto.
d) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos
procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto.

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e) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de


auditoria até que o assunto seja solucionado.
Comentários:
Questão extraiu literalmente da NBC TA 200, especificamente item A21,
o comportamento do auditor caso tenha dúvida a respeito da confiabilidade das
informações ou indicações de possível fraude, qual seja:
A21. O auditor pode aceitar registros e documentos como genuínos, a menos
que tenha razão para crer no contrário. Contudo, exige-se que o auditor
considere a confiabilidade das informações a serem usadas como
evidências de auditoria (NBC TA 500 – Evidência de Auditoria, itens 7 a 9).
Em casos de dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou
indicações de possível fraude (por exemplo, se condições identificadas
durante a auditoria fizerem o auditor crer que um documento pode não ser
autêntico ou que termos de documento podem ter sido falsificados), as normas
de auditoria exigem que o auditor faça investigações adicionais e
determine que modificações ou adições aos procedimentos de
auditoria são necessários para solucionar o assunto. [...][grifo nosso].
Portanto, alternativa correta é D.
Gabarito: Letra D

11. (FCC – Auditor Fiscal da SEFAZ PE – 2014) Contratado para realizar


auditoria nas demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o
auditor para obter segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um nível
baixo aceitável e possibilitar alcançar conclusões razoáveis e nelas basear a
sua opinião deve
a) elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de
auditoria.
b) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.
c) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de
auditorias anteriores.
d) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos.
e) avaliar o controle interno.
Comentários:
Segundo a NBC TA 200(R1), “como base para a opinião do auditor, as

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NBC TAs exigem que ele obtenha segurança razoável de que as


demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção
relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração
razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando
o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para
reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (isto é, o
risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo,
asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há
limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a
maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e
sua opinião, é persuasiva e não conclusiva.”

Portanto, alternativa correta é B.


Gabarito: Letra B

12. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) - 2018) As evidências de


auditoria possuem diferentes níveis de persuasão quanto à validação das
informações. Nesse sentido, no que se refere à fonte, o documento que
fornece maior segurança e confiabilidade é
a) a planilha de recálculo efetuado pelo auditor.
b) o relatório de observação física do auditor.
c) o relatório de controle interno.
d) a nota fiscal eletrônica de fornecedor.
e) o extrato bancário fornecido pela empresa auditada.
Comentários:
Quando o auditor executa procedimentos de auditoria, deve-se
considerar a relevância e a confiabilidade das informações a serem utilizadas
como evidência de auditoria. Por outro lado, se houver dúvidas quanto à
confiabilidade dessas informações, determina-se quais modificações ou
acréscimos aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o
assunto e deve considerar o efeito desse assunto, se houver, sobre outros
aspectos da auditoria.
Sobre o tema confiabilidade da evidência, a NBC TA 500(R1) estabelece
diretrizes:

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Confiabilidade
A31. A confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência
de auditoria e, portanto, da própria auditoria, é influenciada pela sua fonte
e sua natureza, e as circunstâncias nas quais são obtidas, incluindo os
controles sobre sua elaboração e manutenção, quando relevante. Portanto,
generalizações sobre a confiabilidade de vários tipos de evidência de
auditoria estão sujeitas a importantes exceções. Mesmo quando as
informações a serem utilizadas como evidência de auditoria são obtidas de
fontes externas à entidade, podem existir circunstâncias que podem afetar a
sua confiabilidade. Por exemplo, informações obtidas de fonte externa
independente podem não ser confiáveis se a fonte não tiver conhecimento ou
se for possível que especialista da administração não tenha objetividade.
Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes
generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria podem
ser úteis:
• a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é
obtida de fontes independentes fora da entidade;
• a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior
quando os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua elaboração
e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos;
• a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a
observação da aplicação de um controle) é mais confiável do que a evidência
de auditoria obtida indiretamente ou por inferência (por exemplo, indagação a
respeito da aplicação de controle);
• a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida
verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião elaborada tempestivamente é
mais confiável do que uma representação verbal subsequente dos assuntos
discutidos);
• a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável
do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por
documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira
para forma eletrônica, cuja confiabilidade pode depender dos controles sobre
sua elaboração e manutenção. [grifo nosso]
A questão quer saber qual das evidências enumeradas nas alternativas é
a mais confiável. Para fundamentar a sua resposta, ACREDITAMOS que a

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banca tomou por base uma das generalizações sobre a confiabilidade da


evidência de auditoria acima, qual seja, “a confiabilidade da evidência de
auditoria é maior quando ela é obtida de fontes independentes fora da
entidade”. Nesse caso, a única que poderia ser obtida externamente à
entidade auditada seria a nota fiscal eletrônica de fornecedor. Além disso,
essa nota fiscal é um documento formal, fazendo com ela cumpra mais outra
generalização quanto a sua confiabilidade – “a evidência de auditoria em
forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro tipo, é
mais confiável do que a evidência obtida verbalmente”. Já as demais
evidências enumeradas nas outras alternativas, todas são obtidas por fontes
internas.
Por outro lado, tomando por base uma outra generalização possível no
caso em tela, qual seja, “a evidência de auditoria obtida diretamente pelo
auditor é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida
indiretamente ou por inferência”, haveria, nesse caso, duas alternativas
corretas - o relatório de observação física do auditor e a planilha de
recálculo efetuado pelo auditor. Isso levaria a anulação da questão.
Ressalto que nem sempre as questões estão bem redigidas e explicadas.
Temos que ficar atentos e escolher a melhor alternativa.
Portanto, alternativa correta é D.
Gabarito: Letra D

13. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo - 2018) A


categoria de relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria
depende da
a) objetividade do auditor na obtenção da evidência.
b) efetividade do sistema de controle interno.
c) obtenção da evidência por meio de documentos originais.
d) atuação direta do auditor na obtenção da evidência.
e) natureza dos procedimentos adotados para obter a evidência.
Comentários:

A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o


relatório do auditor. Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a
partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria.

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A questão aborda aspecto específico da relevância de determinada


evidência encontrada pela auditoria. A relevância é influenciada pela natureza
Segundo a NBC TA 500(R1):

Relevância

A27. A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a


finalidade do procedimento de auditoria e, quando apropriado, a
afirmação em consideração. A relevância das informações a serem
utilizadas como evidência de auditoria pode ser afetada pela direção
do teste. Por exemplo, se a finalidade de um procedimento de auditoria é
testar para verificar se há superavaliação na existência ou valorização das
contas a pagar, testar as contas a pagar registradas pode ser um
procedimento de auditoria relevante. Por outro lado, para testar se há
subavaliação na existência ou valorização das contas a pagar, testar as contas
a pagar registradas não seria relevante, mas testar informações como
desembolsos subsequentes, faturas não pagas, faturas de fornecedores e
exceções apontadas nos relatórios de recebimento de mercadorias podem ser
relevantes.

A28. Um dado conjunto de procedimentos de auditoria pode fornecer


evidência relevante para certas afirmações, mas não para outras.
[...][grifo nosso]

Portanto, alternativa correta é E.


Gabarito: Letra E

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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
14. (FCC – Auditor Fiscal da Receita Municipal (Teresina) – 2016) A
evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a
opinião do auditor é conseguida pela execução de procedimentos de auditoria.
O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo
é efetuado mediante o procedimento de auditoria denominado
a) observação.
b) circularização.
c) investigação.
d) confirmação.
e) inspeção.
Comentários:
Raramente uma prova de auditoria não contempla, pelo menos, uma
questão sobre procedimentos de auditoria. Aqui, você deve ficar atento às
palavras-chave. O mapa mental abaixo vai ajudá-los na resolução dessa
questão.

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Ao realizar o cotejo entre as alternativas e o mapa acima, concluímos


que se trata da inspeção. Portanto, alternativa correta é E.
Gabarito: Letra E.

15. (FCC – Auditor Fiscal da SEFAZ MA – 2016) Os resultados obtidos nos


procedimentos de auditoria executados pelo auditor independente contribuem
para fundamentar as conclusões apresentadas em seu relatório. O auditor
pode utilizar como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles
ou procedimentos substantivos, dependendo do contexto em que sejam
aplicados, entre outros, os procedimentos de auditoria:
a) inspeção, observação, confirmação externa.
b) inspeção, amostragem, vistoria.

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c) inspeção, amostragem, pericia.


d) inspeção, monitoramento, vistoria.
e) inspeção, indagação, perícia.
Comentários:
Como sempre falo: raramente tem uma prova de auditoria que não
contemple, pelo menos, uma questão sobre procedimentos de auditoria. Aqui,
a questão queria saber quais os procedimentos de auditoria. O mapa mental
abaixo vai ajudá-los na resolução dessa questão.

Ao realizar o cotejo entre as alternativas e o mapa acima, concluímos


que os procedimentos são inspeção, observação, confirmação externa.
Portanto, alternativa correta é A.
Gabarito: Letra A.

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16. (FCC – Analista de Controle Externo (TCE-CE) / Auditoria de


Tecnologia da Informação / Controle Externo – 2015) Um auditor
independente está acompanhando pessoalmente os trabalhos da equipe de
informática de uma empresa na execução da configuração do acesso aos
sistemas de informação financeiros e contábeis. Esse procedimento básico é de
a) inspeção.
b) cálculo e recálculo.
c) indagação, investigação e confirmação.
d) observação.
e) revisão analítica.
Comentários:
A questão trata de procedimentos de auditoria para obtenção e evidência
de auditoria.
A NBC TA 500(R1) enumera os seguintes procedimentos utilizados pelo
auditor na condução de uma auditoria:
a) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o
exame físico de um ativo.
b) Observação: consiste no exame de processo ou procedimento
executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da
contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução
de atividades de controle.
c) Confirmação externa: representa evidência de auditoria obtida pelo auditor
como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma
escrita, eletrônica ou em outra mídia.
d) Recálculo: consiste na verificação da exatidão matemática de documentos
ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente.
e) Reexecução: envolve a execução independente pelo auditor de
procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do
controle interno da entidade.
f) Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por
meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não
financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de
flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras

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informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores


previstos.
g) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com
conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
No caso em tela, conclui-se que o auditor independente está
acompanhando o exame de procedimento executado por outros, ou seja, está
observando a execução de atividades de controle. Portanto, alternativa
correta é D.
Esquematizando os procedimentos de auditoria, segundo a NBC
TA 500(R1):

Gabarito: Letra D

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17. (FCC – Auditor Público Externo (TCE-RS) / 2014 / / Ciências


Contábeis – 2014) A autenticidade de documentos comprobatórios hábeis de
despesas, emitidos por terceiros, contratados pela Administração pública, deve
ser verificada por procedimento de auditoria conhecido como
a) circularização.
b) teste de inspeção.
c) teste de observação.
d) amostragem estatística.
e) revisão analítica.
Comentários:
A questão trata de procedimentos de auditoria para obtenção e evidência
de auditoria.
A NBC TA 500(R1) enumera os seguintes procedimentos utilizados pelo
auditor na condução de uma auditoria:
a) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras
mídias, ou o exame físico de um ativo.
b) Observação: consiste no exame de processo ou procedimento executado por
outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos
empregados da entidade ou da execução de atividades de controle.
c) Confirmação externa: representa evidência de auditoria obtida pelo auditor
como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma
escrita, eletrônica ou em outra mídia.
d) Recálculo: consiste na verificação da exatidão matemática de documentos
ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente.
e) Reexecução: envolve a execução independente pelo auditor de
procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do
controle interno da entidade.
f) Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por
meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não
financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de
flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores
previstos.

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g) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com


conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
No caso em tela, conclui-se que o auditor independente está
acompanhando o exame de procedimento executado por outros, ou seja, está
observando a execução de atividades de controle. Portanto, alternativa
correta é B.
Esquematizando os procedimentos de auditoria, segundo a NBC TA
500(R1):

Gabarito: Letra B

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18. (FCC – Analista Judiciário (TRT 12ª Região)/Contabilidade/


Administrativa – 2013) Para confirmar se os valores reconhecidos, no
período, como despesa de juros referentes a um empréstimo de longo prazo
foram calculados adequadamente, o auditor deve utilizar a técnica de
a) conciliação.
b) entrevista.
c) correlação de informações.
d) circularização.
e) conferência de cálculo.
Comentários:
A questão trata de procedimentos de auditoria para obtenção e evidência
de auditoria.
A NBC TA 500(R1) enumera os seguintes procedimentos utilizados pelo
auditor na condução de uma auditoria:
a) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o
exame físico de um ativo.
b) Observação: consiste no exame de processo ou procedimento executado por
outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos
empregados da entidade ou da execução de atividades de controle.
c) Confirmação externa: representa evidência de auditoria obtida pelo auditor
como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma
escrita, eletrônica ou em outra mídia.
d) Recálculo: consiste na verificação da exatidão matemática de
documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou
eletronicamente.
e) Reexecução: envolve a execução independente pelo auditor de
procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do
controle interno da entidade.
f) Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por
meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não
financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de
flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores
previstos.

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g) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com


conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
Dica da questão: “Para confirmar se os valores reconhecidos, no
período, como despesa de juros referentes a um empréstimo de longo prazo
foram calculados adequadamente.”
Ao confrontar os procedimentos enumerados acima com a dica da
questão, concluiremos que o procedimento adotado será cálculo (atualmente
chamado de recálculo). Portanto, alternativa correta é E.
Gabarito: Letra E

19. (FCC – Auditor Fiscal da SEFAZ PE - 2014) Na realização dos trabalhos


de auditoria na empresa Vende Bem do Brasil S/A, o auditor interno, com o
objetivo de obter razoável segurança de que os controles internos
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, procedeu a
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Neste caso, o auditor
aplicou o procedimento de auditoria denominado
a) inspeção.
b) observação.
c) testes substantivos.
d) investigação.
e) confirmação.
Comentários:
A questão trata de procedimentos de auditoria para obtenção e evidência
de auditoria.
A NBC TA 500(R1) enumera os seguintes procedimentos utilizados pelo
auditor na condução de uma auditoria:
a) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras
mídias, ou o exame físico de um ativo.
b) Observação: consiste no exame de processo ou procedimento executado por
outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos
empregados da entidade ou da execução de atividades de controle.

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c) Confirmação externa: representa evidência de auditoria obtida pelo auditor


como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma
escrita, eletrônica ou em outra mídia.
d) Recálculo: consiste na verificação da exatidão matemática de documentos
ou registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente.
e) Reexecução: envolve a execução independente pelo auditor de
procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do
controle interno da entidade.
f) Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por
meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não
financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de
flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores
previstos.
g) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com
conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
Ao confrontar os procedimentos enumerados acima com a dica da
questão, concluiremos que o procedimento adotado será inspeção.
Portanto, alternativa correta é A.
Gabarito: Letra A

20. (VUNESP – Especialista em Regulação e Fiscalização de Serviços


Públicos I (ARSESP)/Econômico Financeiro - 2018) Para fins das normas
de auditoria, o termo _____________ significa avaliações de informações
contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e
não financeiros. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do
texto.
a) teste substantivo
b) análise sintética
c) revisão
d) análise de risco
e) procedimento analítico
Comentários:

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Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo


auditor durante a realização de seus trabalhos – procedimento analítico.
Segundo a NBC TA 520, “procedimento analítico significa avaliações de
informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis
entre dados financeiros e não financeiros. Eles compreendem, também, o
exame necessário de flutuações ou relações identificadas que são
inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem
significativamente dos valores esperados”.
Já os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de
informação da entidade. (NBC TI 01).
Ressalte-se que análise sintética, revisão e análise de risco não são
procedimentos de auditoria previstos nas normas.
Portanto, alternativa correta é E.
Gabarito: Letra E

21. (FGV – Auditor Municipal de Controle Interno (CGM Niterói) /


Auditoria Governamental - 2018) A observação direta é uma técnica de
coleta de dados ou informações que utiliza os sentidos na obtenção de
determinados aspectos da realidade. Entre as formas mais utilizadas de
observação direta está a observação identificada.
Nessa forma de observação, o pesquisador
a) observa os fatos que ocorrem no ambiente e procura registrar as
ocorrências que interessam ao seu trabalho, evitando o mínimo de alterações
no ambiente.
b) observa os fatos que ocorrem no ambiente, registra as ocorrências que
interessam ao seu trabalho e comunica ao auditado, ao término da visita, o
trabalho em andamento.
c) elabora um plano de observação baseado no conhecimento dos aspectos
que são significativos para alcançar os objetivos da observação.
d) precisa ter conhecimento prévio do problema em estudo para permitir
estabelecer as categorias que correspondem à inspeção física dos fatos
ocorridos.
e) tem liberdade e não utiliza fichas ou listas de registro, não havendo
necessidade de registros formais.

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Comentários:
Questão aborda uma das formas da técnica de observação direta
utilizadas nas auditorias – a identificada. A observação direta é uma técnica
de coleta de dados que utiliza os sentidos para compreender determinados
aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em
examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar. Ajuda a identificar e
obter provas a respeito de situações sobre as quais os indivíduos não têm
consciência, mas que orientam seu comportamento (MARCONI; LAKATOS,
1990).
Segundo a Portaria TCU SEGECEX nº 19 (2010, p.7), as formas mais
utilizadas de observação direta nas auditorias:
TIPOS DE OBSERVAÇÃO DIRETA
13. As formas mais utilizadas de observação direta nas auditorias são:
13.1 identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os
fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o
máximo de ocorrências que interessa ao seu trabalho, sendo
necessário construir um relacionamento de confiança para evitar o
mínimo de alteração no ambiente.

13.2 não-identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos


que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de
ocorrências que interessa ao seu trabalho, porém a comunicação e a
informação sobre o trabalho em andamento são feitas somente ao término da
visita.

13.3 sistemática: o pesquisador elabora plano de observação baseado


no conhecimento dos aspectos que são significativos para alcance dos
objetivos da observação. Esta forma requer algum conhecimento do
problema em estudo para permitir estabelecer as categorias que guiarão a
análise da situação.

13.4 assistemática: o pesquisador está mais livre, sem fichas ou listas de


registro. Geralmente, em visitas exploratórias, utiliza-se essa forma de
observação para formar juízo de valor e aumentar o entendimento sobre o
objeto auditado. As informações obtidas podem ou não ser registradas
formalmente. [grifo nosso]

Portanto, alternativa correta é A.


Gabarito: Letra A.
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22. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA)/Infraestrutura - 2018) Os


testes de auditoria que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência,
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da
entidade são denominados
a) aprovações.
b) observância.
c) salvaguarda.
d) segregações.
e) substantivos.
Comentários:

Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo


auditor durante a realização de seus trabalhos – testes substantivos.

A NBC TI 01 define testes de observância e testes substantivos:

12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna

12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e


investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que
permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas
conclusões e recomendações à administração da entidade.

12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança


de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo
funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e
administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os
seguintes procedimentos:

a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de


sua execução; e

c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas


físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou
fora da entidade.

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12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto


à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas
de informação da entidade.[grifo nosso]

Atualmente esses testes têm novas designações. Segundo A NBC TA 330


(R1):

4. Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes


significados:

(a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para


detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos
substantivos incluem:

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(i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de


divulgações); e

(ii) procedimentos analíticos substantivos.

(b) Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a


efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de
distorções relevantes no nível de afirmações.

Resumidamente:

Testes de observância (atualmente Testes de controle) faz a verificação dos


controles internos. É analisado se os procedimentos são executados
corretamente (existência, efetividade e continuidade).

Testes substantivos (atualmente Procedimentos analíticos substantivos) faz a


verificação da informação propriamente dita, tais como: classes de transações,
de saldos de contas e de divulgações.

Portanto, alternativa correta é E.


Gabarito: Letra E

23. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo - 2018) Na


aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a
a) existência dos componentes patrimoniais em determinada data.
b) existência e a efetividade dos controles internos.
c) ocorrência efetiva das transações contabilmente registradas.
d) conformidade entre os mecanismos de avaliação patrimonial e as normas.
e) existência de eventos ou itens patrimoniais não registrados.
Comentários:

Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor


durante a realização de seus trabalhos – testes de observância.

A NBC TI 01 define testes de observância e testes substantivos:

12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna

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12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e


investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que
permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas
conclusões e recomendações à administração da entidade.

12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável


segurança de que os controles internos estabelecidos pela
administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao
seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na
sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de


sua execução; e

c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas


físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou
fora da entidade.

12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à


suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de
informação da entidade.[grifo nosso]

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Atualmente esses testes têm novas designações. Segundo A NBC TA 330 (R1):

4. Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes


significados:

(a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para


detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos
substantivos incluem:

(i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de


divulgações); e

(ii) procedimentos analíticos substantivos.

(b) Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a


efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de
distorções relevantes no nível de afirmações.

Resumidamente:

Testes de observância (atualmente Testes de controle) faz a


verificação dos controles internos. É analisado se os procedimentos
são executados corretamente (existência, efetividade e continuidade).

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Testes substantivos (atualmente Procedimentos analíticos substantivos) faz a


verificação da informação propriamente dita, tais como: classes de transações,
de saldos de contas e de divulgações.

Portanto, alternativa correta é B.

Ressalte-se que as demais alternativas contêm procedimentos


relacionados aos testes substantivos.
Gabarito: Letra B

24. (FCC – Analista em Gestão (DPE AM)/Ciências


Contábeis/Especializado de Defensoria - 2018) A obtenção de evidência
quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas
de informação da entidade é o objetivo
a) dos testes de políticas públicas.
b) da auditoria operacional.
c) dos testes substantivos.
d) dos testes de observância.
e) dos testes de investigação e confirmação.
Comentários:
Questão aborda os procedimentos de auditoria utilizados pela auditor
durante a realização de seus trabalhos – Testes substantivos.
A NBC TI 01 define testes de observância e testes substantivos:
12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna
12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e
investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que
permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas
conclusões e recomendações à administração da entidade.
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança
de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo
funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e
administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os
seguintes procedimentos:
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

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b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de


sua execução; e
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas
físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou
fora da entidade.
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto
à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas
de informação da entidade.[grifo nosso]

Atualmente esses testes têm novas designações. Segundo A NBC TA 330


(R1):
4. Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes
significados:
(a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para
detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos
substantivos incluem:
(i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de
divulgações); e
(ii) procedimentos analíticos substantivos.
(b) Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a
efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de
distorções relevantes no nível de afirmações.
Resumidamente:
Testes de observância (atualmente Testes de controle) faz a verificação dos
controles internos. É analisado se os procedimentos são executados
corretamente (existência, efetividade e continuidade).

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Testes substantivos (atualmente Procedimentos analíticos


substantivos) faz a verificação da informação propriamente dita, tais
como: classes de transações, de saldos de contas e de divulgações.
Portanto, alternativa correta é C.
Ressalte-se que não há previsão normativa dos testes de políticas
públicas e segundo o Manual de Auditoria Operacional do TCU, “auditoria
operacional é o exame independente e objetivo da economicidade,
eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades
governamentais, com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão
pública”.

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6 BIBLIOGRAFIA

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_______. Tribunal de Contas da União. Glossário de termos do controle


externo. Brasília, 2012. Disponível em:
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ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.


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