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Atenção.
Olá pessoal,
É com muita alegria e satisfação que recebo o convite do Ponto dos Concursos
para elaborar um curso on-line de políticas públicas para os candidatos ao cargo de
ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO do TCU (orientações: auditoria
governamental e planejamento e gestão). Se já fiquei honrado com o primeiro convite,
por ocasião do concurso da CGU, ficou ainda mais por perceber que o trabalho anterior
rendeu bons frutos. Além disso, fico deveras muito feliz porque, novamente, poderei
contribuir para o esforço de centenas de candidatos que se colocam a prova para
ingressar em uma das carreiras de maior prestígio no País (isso sem falar na
remuneração, que é bastante interessante – dá para sobreviver!).
Minha formação possibilitou-me um contato constante com temas práticos e
teóricos no campo de políticas públicas e minha carreira tem possibilitado uma vivência
ainda mais aprofundada no tema. Uma vez que atuo em contato direito com temas de
políticas sociais. É com o conhecimento acumulado nos últimos anos que pretendo
propiciar a melhor preparação possível para vocês.
É bom que saibam um pouco mais ao meu respeito. Sou formado em ciência
política pela Universidade de Brasília – UnB (graduação e mestrado), onde trabalhei em
diversos projetos de pesquisa até ingressar na carreira de especialistas em políticas
públicas e gestão governamental, cuja formação é responsabilidade da Escola Nacional
de Administração Pública – ENAP. Já atuei em escritório de consultoria em Brasília e
ministrei aulas na Universidade de Brasília e em cursinhos preparatórios para as
carreiras de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) e
Analista de Finanças e Controle da CGU em Brasília e outras capitais. Também sou
professor colaborador na ENAP e, atualmente, estou lotado no Ministério do Trabalho e
Emprego, onde exerço o cargo de Coordenador de Planejamento e Projetos do
Departamento de Qualificação.
Pronto, agora, vamos ao que interessa. O último edital do TCU traz uma novidade
bastante interessante: acompanhando a tendência dos concursos mais recentes, apresenta
uma preocupação considerável com o conhecimento de políticas públicas dos
candidatos a carreiras de Estado. Trata-se de um edital que, praticamente, copiou a parte
de políticas públicas do concurso de Analista de Finanças e Controle da CGU. A
diferença é que colocou o conteúdo dentro de administração pública. Por isso, e por
sugestão do professor Eduardo Fávero, resolvi ingressar nessa aventura com vocês.
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PROFESSOR MARCELO GONÇALVES
Advertências:
1. Se você conhece políticas públicas, esse curso pode se tornar muito
enfadonho, portanto, ao ler a aula introdutória, avalie bem se está te
acrescentando conhecimento!
2. Por fim, como cada turma é uma turma, com características e necessidades
próprias, o feedback dos candidatos é fundamental para o bom andamento do
nosso trabalho. Sendo que raramente uma crítica não é construtiva. Nesse
sentido, a participação dos alunos no fórum é absolutamente relevante.
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máximo para poder dissecar todos os temas. Sugestões serão sempre bem vindas. E ao
trabalho
Um abraço a todos e sucesso,
Marcelo Gonçalves
POLÍTICAS PÚBLICAS – cronograma de aulas:
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PROCESSO DE FORMULAÇÃO E
Muita gente pode está se perguntando porque políticas públicas estão assumindo
tanto espaço dentro de concursos públicos. Esse fenômeno é resultado da1visibilidade
que o campo vem adquirindo no Brasil. E tudo indica que a disciplina chegou pra ficar.
Essa observação não é um chute no escuro, principalmente quando vemos vários
concursos de cargos administrativos inserindo a matéria em seus programas ou
aumentando o seu peso relativo entre as disciplinas (é o caso, por exemplo, dos
concursos de gestores federal e estaduais, de alguns cargos administrativos federais e
estaduais, da CGU e, claro, do TCU). O aumento da visibilidade do campo de políticas
públicas acontece pelas seguintes razões:
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O QUE É POLÍTICA?
Uma das definições mais tradicionais e mais utilizadas foi elaborada por P.
Schmitter, que dizia que a política (politics) é a resolução pacífica de conflitos.
Contudo, seguindo a opinião de uma das melhores professoras de políticas públicas que
conheci (Maria das Graças Rua), “este conceito é demasiado amplo, restringe pouco”.
Seria possível delimitar um pouco mais e afirmar que a política consiste no conjunto de
procedimentos formais e informais que expressam relações de poder e que se
destinam à resolução pacífica dos conflitos quanto a bens públicos.
Ou seja, todas as sociedades contemporâneas têm valores materiais
compartilhados, os quais são resultado dos impostos que seus cidadãos pagam e das
riquezas que o país possui. Esses valores são utilizados para a provisão de bens públicos
– que nem sempre são destinados a todos os cidadãos – como cada um tem na cabeça
sua imagem própria de mundo ideal e não dá para atender a todo mundo, surgem os
conflitos sobre as alocações dos recursos e dos bens públicos. É o objetivo da política
resolver esses conflitos alocativos de forma pacífica.
Existem várias definições de política pública. Todas elas levam sempre à idéia
de que política pública é um conjunto de ações governamentais (ainda que sejam
executadas por entidades de direito privado) que distribuem recursos ou bens públicos
atendendo, satisfatoriamente ou não, às demandas da sociedade e/ou do sistema político.
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Como esse conceito pode ficar meio nebuloso para algumas pessoas, seguem-se
algumas definições para mais interessantes:
1. Lynn (1980): um conjunto específico de ações do governo que irão produzir um
efeitos específicos.
2. Dye (1984): o que o governo decide fazer ou não.
3. Peters (1986): soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou por
delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos.
4. Lasswel (1936); decisões e análises sobre política públicas implicam responder
às seguintes questões: quem ganha o quê, por quê e que diferença faz.
5. Lowi: uma regra formulada por alguma autoridade governamental que expressa
uma intenção de influenciar, alterar, regular, o comportamento individual ou
coletivo através do uso de sanções positivas ou negativas.
Uma de minhas definições favoritas é oferecida por Maria das Graças Rua2:
2Prometo não ficar usando citações o tempo inteiro, mas é que essa é muito boa.
Resume muito bem a idéia do processo estudado.
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Processamento
pelo sistema
político
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Todavia, é preciso ter em mente que essa racionalidade não condiz com a
realidade do processo de políticas públicas. Na vida real, esses estágios tendem a se
confundir, sendo comum encontrar situações, por exemplo, em que a formulação
continua na etapa da implementação. Além disso, a concepção da agenda como uma
etapa estática é completamente desvinculada da realidade. Logo, a idéia da metáfora é
apenas oferecer um referencial lógico para entender o processo como um todo.
Uma breve conceituação das etapas do processo de desenvolvimento de
políticas públicas:
1. Formação da agenda: é o primeiro momento de uma política pública,
quando um tema entra para a discussão em uma arena pública. Sem
despertar a atenção ou interesse de algum ator relevante, um tema jamais
poderá existir como política. Os temas da agenda normalmente são
inseridos como demandas na forma de problemas, que precisam de uma
solução;
2. Formulação: nesse momento são apresentadas ao sistema político as
possíveis soluções para o tema em pauta. As alternativas costumam estar
prontas; o sistema político apenas vai escolher uma ou combinar algumas
das alternativas apresentadas;
3. Implementação: decido que será feito, é hora de tirar a solução do papel.
Momento em que a política pública deixará de ser um documento para ser
materializada;
4. Avaliação: embora seja feita normalmente após certo período de
implementação, existem vários tipos de avaliação, sendo que tem avaliação
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que pode ser feita antes mesmo da implementação. A avaliação serve para
apontar os efeitos da política, seus pontos fracos e fortes, sua eficiência,
sua efetividade etc.
As três primeiras etapas serão estudadas nesta aula e a última na quarta aula.
FORMAÇÃO DA AGENDA
Quando um tema não encontra espaço em nenhuma dessas agendas, diz-se que é
tão somente um “estado de coisas”. Um estado de coisas é algo que incomoda,
prejudica, gera insatisfação para muitos indivíduos, mas não chega a constituir um item
da agenda governamental, ou seja, não se encontra entre as prioridades dos tomadores
de decisão. Quando este estado de coisas passa a preocupar as autoridades e se toma
uma prioridade na agenda governamental, então passar a ser um „problema político‟.
Mas nem sempre isso acontece. Algumas vezes existem situações que permanecem
„estados de coisas‟ por períodos indeterminados, sem chegar a serem incluídos na
agenda governamental, pelo fato de que existem barreiras culturais e institucionais que
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impedem que sequer se inicie o debate público do assunto. (...) Nesses casos,
configura-se o que Bachrach e Baratz conceituam como „não-decisão‟3.
3 Maria das Graças Rua. Ainda segundo a professora: “A não decisão não se refere à ausência de decisão
sobre uma questão que foi incluída na agenda política. Isso seria, mais propriamente resultado do
emperramento do processo decisório. Não-decisão significa que determinadas temáticas que ameaçam
fortes interesses, ou que contrariam os código de valores de uma sociedade (e, da mesma forma, ameaçam
interesses) encontram obstáculos diversos e de variada intensidade à sua transformação de um estado de
coisas em um problema político - e, portanto, à sua inclusão na agenda governamental”.
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Contudo, é forçoso reconhecer que este fluxo está intimamente conectado com o
fluxo da atividade política.
O fluxo de soluções, por sua vez, é onde são desenvolvidas as diversas
alternativas de políticas governamentais. Algumas delas, inclusive, sem problemas
correlatos – pois, idéias e problemas não caminham de par a par. As idéias surgem em
comunidades de política pública (policy communities) as quais são formadas por
especialistas (pesquisadores, empreendedores, parlamentares, burocratas etc.) com
preocupações compartilhadas voltadas para uma área de política (policy area).
Trata-se de um fluxo de conhecimento onde prevalece a persuasão e a busca do
consenso. Os defensores de uma proposta tentam difundi-la dentro de suas comunidades
até convencer seus pares de que ela é a melhor solução para atender a preocupação que
compartilham. Em seguida, esses especialistas partem para fora da comunidade de que
fazem parte para conseguir adeptos no público em geral, pois sabem que esse suporte
pode ser fundamental para o sucesso da alternativa proposta durante o período de
formulação na arena decisória.
Os fatores que determinam o sucesso de uma alternativa são fundamentalmente:
1. Viabilidade técnica;
2. Custos toleráveis;
3. Representação de valores compartilhados.
Por fim, o fluxo político segue lógica própria, a lógica da atividade política
stritu senso. A formação de consenso e a persuasão são substituídas pela formação de
coalizões, pela barganha e pelas negociações. Nesta dimensão do processo de formação
da agenda, três elementos exercem influência fundamental para uma idéia ser
impulsionada para a agenda pela atividade política:
1. O clima nacional (national mood). Muitas pessoas compartilham uma situação
ao mesmo tempo;
2. Forças políticas organizadas – especialmente grupos de pressão. Podem medir o
nível de conflito para os formuladores;
3. Mudanças dentro do governo. Exemplo: Pessoas, gestão, legislatura etc.
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um problema reconhecido, (ii) uma solução está disponível e (iii) as condições políticas
tornam o momento propício para a mudança. Esse tipo de oportunidade Kingdon
classificou como “janela da política” (policy windows).
Todavia, o mesmo autor reconhece que não é preciso que os três fluxos sempre
convirjam juntos para que fenômenos politicamente relevantes aconteçam. É
plenamente possível que uma questão ascenda à agenda governamental quando os
fluxos de problema e da política (politics) convergem. A convergência dos três fluxos é
fundamental apenas para um tema assumir um lugar na agenda decisória, pois nesta
agenda decide-se sobre qual alternativa será implementada de imediato.
Outro fator fundamental para sucesso de uma idéia na agenda (governamental ou
decisória) é a atuação de um empreendedor de políticas públicas, que nada mais é que
especialista disposto a investir em uma idéia. Ele faz a sua promoção, muitas vezes,
desde a sua concepção como um problema.
Modelo de fluxos Múltiplos:
Oportunidade de Mudança
Convergência dos fluxos
pelos empreendedores
Formação da agenda
Acesso de uma questão à
agenda decisória
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4 Anatol Rapoport.
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autor, mas as classificações sim!), segundo o qual as políticas podem ser classificadas
em quatro grupos5:
5 Esta tipologia e as idéias que compõe esta seção, e parte das seguintes, são baseadas principalmente nos
texto de Celina Souza. Políticas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias n.16 Porto
Alegre jul./dez. 2006. Disponível no site http://www.scielo.br. e Klaus Frey. Políticas Públicas: Um
Debate Conceitual e Reflexões Referentes à Prática da Análise de Políticas Públicas no Brasil.
Planejamento e Políticas Públicas. No 21 - Jun de 2000
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MODELOS DE FORMULAÇÃO
1. Incrementalismo
Pode dizer-se que esse fato tem como uma de suas causa a “dependência da
trajetória” (path dependence). Esse conceito, formulado por Douglass North (nobel de
economia), descreve o fato de que uma decisão tende a criar uma série de interesses e
processos ao seu redor, os quais resistem a qualquer tentativa de mudança, tornando-a
tão custosa que, em algumas situações, passa a ser quase impossível. Dessa maneira,
uma vez que uma política é colocada numa direção, é difícil mudar sua trajetória, pois
uma rede de instituições e interesses é criada ao seu redor (pense na dificuldade que o
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sucessor de Lula terá para extinguir alguns dos programas sociais existente, mesmo que
sejam comprovadamente ineficientes ou ineficazes – não estou dizendo que é o caso!).
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Para chegar a essa conclusão, o modelo tem que assumir que o governo tem
informações “completas” sobre os problemas que enfrenta e sobre as alternativas
apresentadas – inclusive sobre seus potenciais efeitos futuros. E também que o
problema da assimetria informacional entre os atores não existe.
3. Modelo Mixed-Scanning
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5. Coalizões de defesa
Essa abordagem expõe a importância das redes sociais como elo de interações
entre os atores.
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6. Equilíbrio pontuado
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Outro ponto importante para esses modelos é a busca pela credibilidade. Nesse
sentido, as regras que regem as políticas devem ser pré-definidas de forma clara e
precisa, de maneira que reste o menor espaço possível para a discricionariedade dos
agentes públicos. Fator que contribuiria para reduzir o nível de incerteza com que os
atores, públicos ou privados, devem lidar.
y Permite distinguir entre o que o governo pretende fazer e o que, de fato, faz;
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Além disso, a ação coletiva não produz necessariamente bens coletivos (Arrow),
ações de indivíduos perfeitamente racionais, em arenas bem institucionalizadas e
organizadas podem gerar as políticas mais obtusas.
Esses são apenas dois achados da ciência política que, entre outros, chamaram a
atenção para o papel das instituições no processo de desenvolvimento de políticas
públicas. Para resolver esses problemas da ação coletiva, Olson conjecturou que bens
coletivos e ação coletiva podem ser gerados por desenhos institucionais que gerem
incentivos seletivos. Isso porque as instituições modelam preferências dos indivíduos
que estão inseridos ou lidando com elas. Assim, o conjunto das instituições poderia, até
um certo ponto, “moldar” o comportamento dos atores para uma certa direção ou
colocar limites para que não agissem de uma forma indesejada. Dessa forma, estaria
fazendo a seleção de comportamento dos atores (ou pelo menos evitando
comportamento indesejado).
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O que é?
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Como esse negócio de “10 isso ou 10 aquilo” tende a gerar algumas suspeitas,
digamos apenas, a guisa de conclusão desse tópico que para analisar a implementação
de uma política alguns fatores são essenciais:
1. A natureza da política (não deve haver ambigüidades, ou seja, é preciso
saber, de fato, que tipo de política está sendo realizada);
2. O tipo de arena em que está inserida (quais as instituições e atores
envolvidos);
3. A estrutura de implementação (elos da cadeia);
4. A prevenção de interferências externas (é necessário? É possível? Quais
os riscos envolvidos?..);
5. O controle sobre os atores envolvidos;
6. A implementação nem sempre se distingue do processo de
formulação (implementação = formulação em processo). “Um dos motivos que leva
a falhas nos resultados de políticas públicas é a dissociação que se faz entre elaboração
e implementação no processo de planejamento” (José A. Puppim de Oliveira)
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4- A gestão das políticas públicas e o controle da ação estatal passam a ser feitos por
organismos com crescente participação social. Os mecanismos de consulta pública
(audiências, exigência de aprovação prévia de medidas por parte de conselhos, etc) se
multiplicam.
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4. A instituição de uma tabela regressiva de imposto pode ser considerada uma forma de
políticas redistributiva.
5. Uma das tendências atuais do governo com relação a políticas com alto grau de
conflito é a participação dos atores mais próximos do tema no processo de formulação.
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Esse tipo de atitude, como fóruns, seminários e audiências, pode ser útil tanto em
políticas regulatórias como em políticas redistributivas.
Alternativa correta 3:
Porque: 2. Os diplomas legais que definem distribuição de poder, posição dos atores
etc. são políticas constitutivas. A noção de redistribuição sempre envolve diretamente
bens materiais. 3. A idéia expressa na alternativa limita a noção de política regulatória
que, conforme visto acima é bem mais ampla. Sempre que o governo regulamenta a
atividade de qualquer setor está definindo uma política
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