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Aula 09 -

Profs. Julio
Cardozo/Luciano Rosa
(pdfs) William Notário
(vídeos)
.Exame CFC Essencial 2021.2
Autor:
Antonio Daud, Equipe Direito
Tributário, Fábio Dutra, Gilmar
Possati, Guilherme Sant Anna,
Júlio Cardozo, Luciano Rosa,
Tonyvan de Carvalho Oliveira,
Equipe Exatas Estratégia
Concursos

06 de Agosto de 2021

02804297543 - ROBSON NOGUEIRA PEREIRA


Antonio Daud, Equipe Direito Tributário, Fábio Dutra, Gilmar Possati, Guilherme Sant Anna, Júlio Cardozo, Luciano Rosa, Tonyv
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Sumário

1. Demonstrações Contábeis Obrigatórias Pela Lei Das Sociedades Por Ações ................ 5

2. Demonstrações Contábeis Obrigatórias Segundo O CPC 26 – Apresentação Das


Demonstrações Contábeis ...................................................................................................... 6

3. Balanço Patrimonial ......................................................................................................... 8

4. Regras Sobre A Elaboração E Publicação Das Demonstrações Contábeis ..................... 8

5. Estrutura Do Balanço Patrimonial .................................................................................... 9

6. Ativo .............................................................................................................................. 11

7. Ativo Circulante ............................................................................................................. 11

7.1 - Despesas Antecipadas ............................................................................................... 11

8. Ativo Não Circulante ..................................................................................................... 14

8.1 - Ativo Não Circulante – Realizável A Longo Prazo ...................................................... 15

8.2 - Ativo Não Circulante – Investimentos. ....................................................................... 17

8.3 - Indo Além - Propriedade Para Investimento .............................................................. 18

8.4 - Ativo Não Circulante - Imobilizado ............................................................................ 20

8.5 - Ativo Não Circulante - Intangível ............................................................................... 22

9. Passivo .......................................................................................................................... 24

9.1 - Passivo Circulante E Passivo Não Circulante.............................................................. 24

9.2 - Resultado De Exercícios Futuros E Receitas Diferidas ............................................... 25

10. Classificação De Acordo Com O Ciclo Operacional ..................................................... 26

11. Patrimônio Líquido ........................................................................................................ 26

11.1 - Conceito E Estrutura ................................................................................................ 26

12. Capital Social ................................................................................................................ 27

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12.1 - Gastos Na Emissão De Ações .................................................................................. 27

13. Reservas De Capital ...................................................................................................... 28

13.1 - Utilização Das Reservas de Capital .......................................................................... 28

13.2 - Reserva De Ágio Na Emissão De Ações .................................................................. 29

13.3 - Alienação De Partes Beneficiárias ............................................................................ 29

13.4 - Bônus De Subscrição ............................................................................................... 30

13.5 - Doações E Subvenções Para Investimentos Governamentais .................................. 31

13.6 - Prêmio Na Emissão De Debêntures ......................................................................... 32

14. Ajuste De Avaliação Patrimonial ................................................................................... 32

15. Ações Em Tesouraria..................................................................................................... 33

16. Reservas De Lucros ....................................................................................................... 34

16.1 - Reserva Legal ........................................................................................................... 34

16.2 - Reservas Estatutárias ................................................................................................ 36

16.3 - Reserva De Contingências ....................................................................................... 37

16.4 - Reserva De Incentivos Fiscais ................................................................................... 38

16.5 - Reserva De Lucros A Realizar ................................................................................... 38

16.6 - Reserva Especial Para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos .......................... 39

16.7 - Reserva De Prêmio Na Emissão De Debêntures ...................................................... 40

16.8 - Reserva De Retenção De Lucro ou Reserva Orçamentária Ou Reserva De


Investimentos ..................................................................................................................... 40

17. Dividendos Obrigatórios ............................................................................................... 41

18. Adiantamento Para Aumento De Capital ...................................................................... 43

19. Lucros Ou Prejuízos Acumulados .................................................................................. 43

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20. Notas Explicativas ......................................................................................................... 44

20.1 - Notas Explicativas Segundo A Lei 6.404/76 ............................................................ 44

20.2 - Notas Explicativas Segundo O CPC 26 – Apresentação Das Demonstrações


Contábeis ........................................................................................................................... 47

21. Questões Comentadas.................................................................................................. 55

21.1 – Ativo ........................................................................................................................ 55

21.2 - Passivo e PL.............................................................................................................. 80

22. Lista de Questões ....................................................................................................... 127

22.1 – Ativo ...................................................................................................................... 127

22.2 - Passivo e PL............................................................................................................ 137

23. Gabarito ...................................................................................................................... 155

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APRESENTAÇÃO
Olá, meus amigos. Como estão?

Sejam bem-vindos ao Estratégia Concursos, simplesmente o melhor curso preparatório para


concursos deste país!

É com grande satisfação que estamos aqui para ministrar para vocês mais uma aula do nosso
curso de Contabilidade Geral!

Esperamos que gostem e, quaisquer dúvidas, estamos sempre à disposição para esclarecer.

Forte abraço.

Luciano Rosa/ Julio Cardozo

Dicas diárias de Contabilidade no Instagram: @contabilidadeconcurso e @profjuliocardozo

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1. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS PELA


LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES
As demonstrações contábeis são diferentes conforme estejamos frente a um ou outro tipo
societário.

COMPANHIA
DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL ABERTA FECHADA
Balanço Patrimonial X X
Demonstração do Resultado do Exercício X X
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados X X
Demonstração dos Fluxos de Caixa X PL > 2 MI
Demonstração do Valor Adicionado X

(CONSULPLAN/Pref. Uberlândia/Contador/2012) No ambiente empresarial e dos negócios,


as empresas realizam diversas operações no intuito de manter ativa as operações da
organização. Os demonstrativos são modelos sintéticos que procuram exprimir a realidade
da empresa em determinado momento e se tornam, portanto, uma aproximação da situação
empresarial, um retrato de sua configuração, um extrato de sua composição e resultado.
Os demonstrativos contábeis obrigatórios para as empresas brasileiras são
a) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos e
Demonstração do Valor Adicionado.
b) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos.
c) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros e
Prejuízos Acumulados, Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos e Demonstração
de Fluxos de Caixa.
d) Balanço Patrimonial, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração da
Gestão de Caixa e Mutações do Patrimônio Líquido.
e) Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração de Fluxos de Caixa e Demonstração do
Valor Adicionado.

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Gabarito → E.

2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS


SEGUNDO O CPC 26 – APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Conjunto completo de demonstrações contábeis

10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

(a) balanço patrimonial ao final do período;

(b1) demonstração do resultado do período;

(b2) demonstração do resultado abrangente do período;

(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis


significativas e outras informações elucidativas;

(ea) informações comparativas com o período anterior, conforme


especificado nos itens 38 e 38A; (Incluída pela Revisão CPC 03)

(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente


apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil
retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das
demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de
suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D; e (Alterada
pela Revisão CPC 03)

(f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme


Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão
regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. (Alterada pela Revisão
CPC 03)

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(Consulplan/Exame de Suficiência/2019.1) De acordo com a NBC TG 26 (R1), o conjunto


completo de demonstrações contábeis NÃO inclui:
A) Demonstração dos fluxos de caixa do período.
B) Demonstração do resultado abrangente do período.
C) Demonstração das origens e aplicações dos recursos.
D) Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras
informações elucidativas.
Comentários:
O CPC 26 – Apresentação das demonstrações contábeis – nos apresenta o chamado conjunto
completo de Demonstrações Contábeis:
Conjunto completo de demonstrações contábeis
10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
(a) balanço patrimonial ao final do período;
(b1) demonstração do resultado do período;
(b2) demonstração do resultado abrangente do período;
(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e
outras informações elucidativas;
(ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e
38A; (Incluída pela Revisão CPC 03)
(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado,
quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à
reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à
reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D;
e (Alterada pela Revisão CPC 03)
(f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC
09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada
voluntariamente. (Alterada pela Revisão CPC 03)

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Portanto, o nosso gabarito é C, pois a DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de


Recursos, não faz parte do conjunto completo de demonstrações contábeis. Essa
demonstração, apesar de não ter sido extinta, não é mais obrigatória e, de certa forma, foi
substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa.
Gabarito→C

3. BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial é a principal demonstração contábil e se destina a evidenciar, seja de
forma qualitativa, seja de forma quantitativa, a posição patrimonial e financeira da entidade.

4. REGRAS SOBRE A ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO


DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto
(LSA, art. 175). Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício
social poderá ter duração diversa (LSA, art. 175, parágrafo único).

Segundo o artigo 176, parágrafo primeiro, as demonstrações de cada exercício serão


publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício
anterior.

Ainda, de acordo com o artigo 176:

§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os


pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza
e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas;
mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas"
ou "contas-correntes".

A finalidade de tal dispositivo é de facilitar o entendimento das demonstrações contábeis,


evitando que o excesso de detalhes prejudique o entendimento.

Imagine você se uma empresa que tem um faturamento de R$ 100 bilhões ano tem de
apresentar em minúcias cada item que tem em almoxarifado. Seria inviável, não é mesmo?

Deste modo, se temos as contas aplicação em certificado bancário e aplicação em fundo de


renda fixa, podemos agrupar tudo em uma única conta chamada aplicações financeiras.

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As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas


legalmente habilitados (LSA, art. 177, §4º). Vejam que este inciso estabelece que as
demonstrações financeiras são assinadas por contabilista legalmente habilitado (e não
contador). A expressão contabilista abrange tanto o técnico em contabilidade, como o
bacharel em ciências contábeis.

As companhias abertas, que são aquelas que negociam seus títulos no Mercado de Valores
Mobiliários (não é somente a Bolsa de Valores, mas sim a Bolsa e o Mercado de Balcão):

- Devem ser auditadas por auditores independentes, isto é, auditores registrados na CVM,
sem vínculo com a empresa, que vão dizer se as demonstrações contábeis estão ou não em
conformidade com a legislação contábil vigente.

- Devem seguir o que diz as normas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

Cias Abertas Normas da CVM


Demonstrações
Contábeis
Auditoria Independente

5. ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL


Antes de começarmos a falar efetivamente sobre cada um dos grupos patrimoniais, é
interessante que vocês saibam que assim se divide o balanço patrimonial:

ATIVO PASSIVO
Circulante Passivo Circulante

Não Circulante Passivo Não Circulante

Patrimônio Líquido

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(CONSULPLAN/Pref. Cantagalo/Contador/2013) As alterações inseridas nos arts. 178, 180 e


182 da Lei nº 6.404/1976 pela Lei nº 11.638/2007 e, posteriormente, pela Lei nº 11.941/76,
disponibilizaram a adoção de uma nova estrutura para o Balanço Patrimonial.
Na nova estrutura patrimonial, deixaram de existir os seguintes subgrupos:
a) Intangível e Ações em Tesouraria.
b) Diferido e Resultado de Exercícios Futuros.
c) Ajustes Acumulados de Conversão e Diferido.
d) Reserva Legal e Resultado de Exercícios Futuros.
e) Ajustes de Avaliação Patrimonial e Ativo Permanente
Comentários:
Das opções apresentadas, os grupos que deixaram de existir foram:
- Resultado de Exercícios Futuros.
- Diferido
O subgrupo resultado de exercícios futuros foi extinto pela MP nº 449 de 2008, convertida
na Lei nº 11.941/09.
Segundo a Lei 6.404/76:
Art. 299-B. O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008
deverá ser reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita
diferida. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Por sua vez, segundo a redação anterior da Lei 6.404/76, o diferido era subgrupo do ativo,
nos seguintes termos:
V – no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão,
efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não
configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional;
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007).
Segundo o CPC 13 – Adoção inicial da Lei 11.638/2007 e 11.941/2009 (item 20), os saldos
porventura existentes deste grupo patrimonial devem ser alocados a outro grupo no balanço
patrimonial.
Não havendo essa possibilidade, ficam no ativo diferido até sua completa amortização ou,
alternativamente, podem ser baixados à conta de lucros ou prejuízos acumulados, do
patrimônio líquido.

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Gabarito→B

6. ATIVO
No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

I – ativo circulante; e

II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado
e intangível.

7.ATIVO CIRCULANTE

Disponibilidades

Direitos realizáveis no
Ativo circulante curso do exercício social
subsequente

Aplicações de recursos
em despesas do
exercício seguinte

7.1 - Despesas Antecipadas

As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte (também chamadas despesas


antecipadas) são despesas que foram pagas pela empresa com antecedência e ainda não
foram para o resultado pelo regime de competência.

Pelo regime de competência, se você efetua um pagamento de 12 meses de um contrato de


seguro ou de aluguel, então terá direito a utilizar o seguro ou o imóvel alugado. Todavia, a
despesa somente deve ser incorrida mês a mês. Mas, professores, se eu desembolsei de uma
vez, o que vou fazer?

Ficará reconhecido como um direito, no ativo, até que o prazo vá se esvaindo, gradativamente.
Vejamos!

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Por exemplo, se a sociedade alfa paga uma despesa de seguro, em 01.12.2010, que se refere
ao exercício de 2011, no valor de R$ 1.200,00, registrará o fato como despesa antecipada,
do seguinte modo:

D – Seguros a vencer 1.200,00 (+ Ativo Circulante)


C – Caixa 1.200,00 (- Ativo Circulante)

Razonetes:

Seguros a vencer (AC) Caixa (AC)


1.200,00 1.200,00

Assim, já em 2011, mês a mês, no período a que se referir a parcela do seguro, iremos lançar:

D – Despesas de seguros 100,00 (- Resultado = Despesa)


C – Seguros a vencer 100,00 (- Ativo)

Razonetes:

Seguros a vencer (AC) Despesa de seguros


1.200,00 100,00 100,00
1.100,00

Mas por que, professor, lança como seguro a vencer e não como despesa?! Princípio da
competência, pessoal!

Atenção! Quantos aos seguros, você tem que se habituar aos seguintes termos:

- Prêmio de seguros: despesa na DRE. Valor pago para que você possa utilizar o seguro
durante o ano.

- Prêmio de seguros a apropriar ou seguros a vencer: fica no ativo circulante ou no ativo não
circulante realizável a longo prazo, dependendo do prazo. É o valor que será transferido para
o resultado, gradativamente, conforma vamos utilizando o serviço

Pessoal, não vacilem!

- A despesa já incorrida e ainda não paga aparece como passivo (despesa a pagar).

- A despesa já paga e ainda não incorrida aparece como ativo (despesa paga antecipadamente).

- E a despesa já incorrida e já paga aparece apenas na demonstração do resultado, como


despesa.

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(CONSULPLAN/MAPA/Contador/2014) Determinados gastos são realizados no período


corrente, mas beneficiam o exercício seguinte ou o subperíodo de tal exercício, como, por
exemplo, os prêmios de seguros pagos antecipadamente.
Tais gastos são denominados Despesas do Exercício Seguinte ou Despesas Antecipadas.
As Despesas do Exercício Seguinte são classificadas no
a) Ativo Circulante.
b) Despesas Gerais.
c) Ativo Não Circulante.
d) Despesas Administrativas.
Comentários:
As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte (também chamadas despesas
antecipadas) são despesas que foram pagas pela empresa com antecedência e ainda não
foram para o resultado pelo regime de competência.
Segundo a Lei 6.404:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social
subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
Gabarito→ A

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8. ATIVO NÃO CIRCULANTE


O ativo não circulante é composto por:

1 – ativo não circulante realizável a longo prazo;

2 – investimentos;

3 – imobilizado;

4 - intangível

RLP

Investimentos
Ativo não
circulante
Imobilizado

Intangível

(CONSULPLAN/CREA RJ/Contador/2011) Com o advento da Lei nº. 11638/2007, houve


alterações na classificação dos grupos e subgrupos das contas patrimoniais. O ativo não
circulante passou a ser composto por:
a) Disponibilidades, Clientes, Estoques e Despesas do Exercício Seguinte.
b) Disponibilidades, Clientes, Outros Créditos, Tributos a recuperar, Investimentos.
c) Ativo Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizados e Diferido.
d) Ativo Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.
e) Disponibilidades, Estoques, Realizável a Longo Prazo e Permanente.
Comentários:
Segundo o art.178, § 1º, II, da lei 6404/76, temos que:

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- Ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
Em suma:

RLP

Investimentos
Ativo não
circulante
Imobilizado

Intangível

Quanto ao grupo diferido, de acordo com 11.941/09, que alterou a Lei 6404/76:
“Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua
natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá
permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise
sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183 desta lei.”
Portanto, caso permaneça no ativo diferido, a conta estará sujeita ao teste de
recuperabilidade.
Gabarito→ D

8.1 - Ativo Não Circulante – Realizável A Longo Prazo

Ativo não circulante - Realizável a Longo Prazo


Direito realizáveis após o término do exercício social subsequente
Venda Coligadas/Controladas
Direito derivado de Adiantamento Diretores, administradores, sócios Não usual
Empréstimo Acionistas ou participantes do lucro

1.

(CONSULPLAN/Analista/TRF 2/2017) Segundo a Lei nº 6.404/76: “No ativo, as contas serão


dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos
seguintes grupos:

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I. Ativo circulante (incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).


II. Ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)”.
De acordo com a referida lei “os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte,
assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas
ou controladas (Artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia,
que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia” (Lei nº
6.404/76), devem ser classificados como?
a) No intangível.
b) Em investimentos.
c) No ativo imobilizado.
d) No ativo realizável a longo prazo.
Comentários:
Nos termos da Lei 6.404/76:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
II – no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício
seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades
coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da
companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
Gabarito → D.
(CONSULPLAN/Pref. Natividade/Tec-Contabilidade/2015) O grupo de contas do ativo é
dividido entre ativo circulante e ativo não circulante. No ativo não circulante está o sub‐grupo
“realizável a longo prazo”. É uma conta a ser contabilizada no realizável a longo prazo:
a) Bancos.
b) Veículos.
c) Duplicatas a receber.
d) Empréstimos a diretores.
Comentários:
Segundo a Lei 6.404:
Art. 179. II - No ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do
exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a
sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no
lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da
companhia;

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Portanto, empréstimos a diretores devem ser classificados como Ativo Não Circulante –
Realizável a longo prazo, independente do prazo estabelecido na operação.
Exemplo: a empresa efetua um empréstimo a determinado diretor com o prazo de quitação
de 30 dias; mesmo que pelo prazo o direito seja realizável no presente exercício, em virtude
na natureza da operação, ele deve ser classificado como Ativo Não Circulante – Realizável a
longo prazo.
Ativo realizável a longo prazo
Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte
Vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas,
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia
Gabarito→ D

8.2 - Ativo Não Circulante – Investimentos.

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e


os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que
não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

Participações
permanentes
Não classificáveis no
ANC-Investimentos
AC

Direitos
Não se destinem à
manutenção das
atividades

Portanto, neste subgrupo classificam-se as participações permanentes em outras sociedades,


isto é, aqueles investimentos em sociedades cujo caráter não seja o especulativo. Esses
investimentos podem ser avaliados por dois métodos (a serem estudados adiante): o método
de custo e o método da equivalência patrimonial (MEP).

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8.3 - Indo Além - Propriedade Para Investimento

Dentro do subgrupo investimentos, é interessante que conheçamos, ainda, um novo tema,


que vem frequentemente sendo abordado em provas. Trata-se da propriedade para
investimento.

O CPC a define como aquela que é mantida para auferir aluguel ou para valorização (ou
ambas), contanto que não sejam utilizadas para finalidades administrativas e nem sejam
vendidas como curso ordinário do negócio.

Propriedade para investimento:

- Aluguel

- Valorização de capital

- Ambas

Aluguel

Terreno
Propriedade para
Valorização
investimento
Edifício

Ambos

(CONSULPLAN/MAPA/Téc.Contabilidade/2014) Em qual grupo de contas do Balanço


Patrimonial devem ser classificadas as participações permanentes em outras sociedades
(controladas, coligadas e controladas em conjunto) e os direitos de qualquer natureza, não
classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa?
a) Intangível.
b) Imobilizado.
c) Investimento.
d) Ajuste de avaliação patrimonial.

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Comentários:
A questão cobrou a literalidade da Lei 6404/76:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de
qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção
da atividade da companhia ou da empresa.
Gabarito→ C
(CONSULPLAN/Pref. Natividade/Contador/2015) Participação societária é aquisição e
direito de quotas de capital de uma empresa limitada por outra. Essa participação é
classificada em “participações societárias temporárias” e “participações societárias
permanentes”. São exemplos de participação societária permanente, EXCETO:
a) Participação em coligada. 1

c) Participação em não coligada.


b) Participação em controlada.
d) Participação utilizada para o mercado financeiro.
Comentários:
Segundo a Lei 6404/76:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de
qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção
da atividade da companhia ou da empresa.
Portanto, neste subgrupo classificam-se as participações permanentes em outras sociedades,
isto é, aqueles investimentos em sociedades cujo caráter não seja o especulativo.
Das opções apresentadas, Participação utilizada para o mercado financeiro é um
investimento de caráter especulativo, portanto, será classificada com Ativo Circulante e não
como Investimentos.
Gabarito→ D
(CONSULPLAN/Pref Sertaneja/Contador/2010) Uma determinada empresa imobiliária de
grande sucesso instala-se numa cidade em crescimento. Recentemente, uma loteadora
colocou à venda terrenos de ótima localização para fins residenciais. Como a empresa possui
recursos disponíveis por tempo indeterminado, decidiu adquirir três terrenos no valor de
R$50.000,00 cada.”Tal bem deve ser registrado no:
a) Realizável a Longo Prazo.
b) Ativo Imobilizado.
c) Investimentos.

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d) Investimentos.
e) Ativo Intangível.
Comentários:
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício –
ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para
auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas;
ou
(b) venda no curso ordinário do negócio
Nesse caso, para a empresa adquirente, os terrenos não serão classificados como
Imobilizado, mas com Investimentos – Propriedade para Investimento.
b
Gabarito→ C

8.4 - Ativo Não Circulante - Imobilizado

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos


destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Definição de ativo imobilizado prevista no CPC 27:

Ativo imobilizado é o item tangível que:

(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou


serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

(b) se espera utilizar por mais de um período.

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Mercadorias

Mantido para uso na


produção ou fornecimento

Prestação de serviços

Mantido para aluguel a outros


Item tangível
(quando aluguel não é o fim)

Ativo Imobilizado

Mantido para fins


administrativos

Espera-se utilizar por mais de


1 período

(CONSULPLAN/MAPA/Téc. Contabilidade/2014) Um determinado contador foi contratado


para realizar o inventário de uma empresa a ser liquidada. Em seus relatórios, apontou que
a entidade possuía um Ativo Imobilizado no valor de R$ 18.000,00.
É exemplo de um bem do Ativo Imobilizado a conta:
a) Estoque.
b) Móveis e utensílios.
c) Material de expediente.
d) Banco conta movimento.
Comentários:
Classificam-se no Imobilizado direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia como, por exemplo, os terrenos, edificações,
máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, veículos.
Gabarito→ B
(CONSULPLAN/Pref.Ibiraçu/Contador/2015) Na elaboração do balanço patrimonial, entre
outros, tem‐se o ativo imobilizado que é formado pelo conjunto de bens necessários à
manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar‐se na forma tangível.
Assinale a alternativa que apresenta apenas contas do ativo imobilizado.
a) Imóveis, máquinas, terrenos e ferramentas.
b) Imóveis, direitos autorais, estoques e veículos.

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c) Imóveis, veículos, aeronaves, terrenos e marcas e patentes.


d) Imóveis, veículos, aeronaves, terrenos e estoque de mercadorias
Comentários:
Conta Classificação
Imóveis Imobilizado
Máquinas Imobilizado
Terrenos Imobilizado
Ferramentas Imobilizado
Direitos Autorais Intangível
Estoques Ativo Circulante
Marcas e Patentes Intangível
Aeronaves Imobilizado
Gabarito→A 2

8.5 - Ativo Não Circulante - Intangível

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos


destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade,
inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638, de
2007)

Direitos que tenham


por objeto bem
incorpóreo

Destinado à
Ativo intangível - Ou exercido com
manutenção da
Lei 6404 companhia
essa finalidade

Inclusive o fundo de
comércio adquirido

O ativo intangível é matéria que tem seu regulamento no CPC 04. O conceito de ativo
intangível veio trazido pela norma, como se segue:

Conceito: Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem


substância física.

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(CONSULPLAN/Pref.Ibiraçu/Contador/2015) “Uma máquina, adquirida pela empresa Beta,


veio com um sistema operacional (software) instalado sem o qual ela não funciona.”
No balanço, onde deve ser classificado o referido software?
A) Ativo intangível.
B) Ativo circulante.
C) Ativo imobilizado.
D) Ativo realizável a longo prazo. a

Comentários:
O conceito de ativo intangível veio trazido pelo CPC 04, como se segue:
Conceito: Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.
Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: softwares, patentes,
direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes.
Porém, não é simplesmente por ser software que já iremos classifica-lo como Ativo Intangível.
Vejamos o que diz o CPC 04 – Ativo Intangível, item 04:
Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física,
como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou
patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e
tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico
CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangível, nos termos do presente
Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por exemplo, um
software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse
software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como
ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o
software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo
intangível.
A questão apresentou o mesmo exemplo da norma, portanto, como a máquina não funciona
sem o respectivo software, podemos considerá-lo como parte integrante do referido
equipamento, devendo ser tratado como Ativo Imobilizado.
Gabarito→ C

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9. PASSIVO
Dissemos que o passivo representa nada mais do que as obrigações que a sociedade tem
perante terceiros.

9.1 - Passivo Circulante E Passivo Não Circulante

O passivo exigível basicamente pode ser dividido em passivo circulante e não circulante.

Passivo circulante Passivo não circulante


Exercício de X2 X3 em diante
31.12.X1 331.12.X2

Como exemplo de obrigações temos: Impostos a pagar, provisão para contingências, salários
a pagar, ICMS a recolher, provisão para IR, FGTS a recolher, duplicatas a pagar,
fornecedores, entre outros.

(CONSULPLAN/CESAN/Adjunto Administrativo/2011) Marque a alternativa onde estão


descritas somente obrigações que compõem o balanço patrimonial de uma entidade:
a) Fornecedores, Estoque de Materiais, Impostos e Contribuições a Recolher.
b) Financiamentos, Provisão para Férias e Encargos, Duplicatas a Pagar.
c) Créditos de Acionistas, Participação de Empregados, Caixa.
d) Impostos a Recuperar, Investimentos, Provisão para Contingências.
e) Aplicações Financeiras, Créditos a Receber, Adiantamento a Empregados.
Comentários:
Vamos classificar cada uma das contas apresentadas nas alternativas:
a) Fornecedores (Passivo), Estoque de Materiais (Ativo), Impostos (Despesas) e Contribuições
a Recolher (Passivo).
b) Financiamentos (Passivo), Provisão para Férias e Encargos (Passivo), Duplicatas a Pagar
(Passivo). É o nosso gabarito.
c) Créditos de Acionistas (Passivo), Participação de Empregados (Passivo), Caixa (Ativo).
d) Impostos a Recuperar (Ativo), Investimentos (Ativo), Provisão para Contingências (Passivo).

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e) Aplicações Financeiras (Ativo), Créditos a Receber (Ativo), Adiantamento a Empregados


(Ativo).
Gabarito→ B
(CONSULPLAN/CESAN/Administrativo/2011) Uma certa companhia de capital aberto
contratou empréstimo bancário para formação de capital de giro, no valor de R$150.000,00.
O empréstimo realizado em dezembro de 2010 será pago em 5 parcelas semestrais fixas de
R$30.000,00 vincendas em: Junho de 2011; Dezembro de 2011; Junho de 2012, Dezembro
de 2012 e Junho de 2013. Assim, o valor a ser contabilizado no Passivo Não Circulante do
Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2010 será de:
a) R$90.000,00
b) R$60.000,00
c) R$30.000,00
d) R$120.000,00
e) R$150.000,00
Comentários:
Na contabilização do empréstimo na questão apresentada, tendo com referência Balanço
Patrimonial em 31 de dezembro de 2010, podemos fazer a seguinte divisão, de acordo com
o vencimento de cada prestação:
Passivo Circulante Passivo Não Circulante
jun/11 R$ 30.000,00 jun/12 R$ 30.000,00
dez/11 R$ 30.000,00 dez/12 R$ 30.000,00
jun/13 R$ 30.000,00
Total R$ 60.000,00 Total R$ 90.000,00
Gabarito→ A

9.2 - Resultado De Exercícios Futuros E Receitas Diferidas


O grupo resultado de exercícios futuros – REF foi extinto com a edição da MP 449 e Lei
11.941/2009.

Em seu lugar, deve ser usada a conta receitas diferidas, que fica no passivo não circulante. O
saldo que porventura existente no REF deve ser reclassificado para receita diferida.

Muitos alunos perguntam se “todas as receitas diferidas são classificadas no passivo não
circulante, independente do prazo”. Entendam! A receita diferida é uma receita que a
empresa já "ganhou" (não precisa devolver), mas ainda não pode ir para o resultado por
causa do regime de competência. Assim, não há sentido colocá-la no passivo circulante, pois
a receita diferida não será paga a ninguém. E passivo implica em um pagamento a terceiro.
Tudo bem?

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10. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O CICLO


OPERACIONAL
Segundo o parágrafo único do artigo 179 da Lei das SAs: Na companhia em que o ciclo
operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no
circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

11. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

11.1 - Conceito E Estrutura

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ANTES LEI 11.638/07 APÓS LEI 11.638/07 E LEI 11.941/09
Capital Social Capital Social
(-) Capital a Realizar (-) Capital a Realizar
Reserva de Lucro Reserva de Lucro
Reserva de Capital Reserva de Capital
Reserva de Reavaliação Ajuste de Avaliação Patrimonial
+ - Lucro ou Prejuízo Acumulado (-) Prejuízo Acumulado
(-) Ações em Tesouraria (-) Ações em Tesouraria

(CONSULPLAN/Pref. Sertaneja/Tec.Contabilidade/2010) O patrimônio líquido contém um


subgrupo de contas que integra o grupo do passivo que pertence ao balanço patrimonial
das companhias ou sociedades anônimas por ações.
Assinale, entre as opções a seguir, a que representa de forma INCORRETA uma das contas
integrantes do patrimônio líquido do passivo do balanço das companhias supracitadas.
a) Capital social.
b) Fornecedores.
c) Ajustes de avaliação patrimonial.
d) Ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
Comentários:

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Das contas relacionadas, a única que não representa uma conta de Patrimônio Líquido é
alternativa “B”, pois a conta Fornecedores é uma conta de Passivo.
Gabarito→ B

12. CAPITAL SOCIAL


O capital social é a conta do PL composta pelas ações subscritas na constituição da sociedade
ou com o aumento de capital. É dividido em capital social e capital social a realizar. A lei das
SA dispõe que:

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por


dedução, a parcela ainda não realizada.

No balanço fica assim:

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 10.000,00
(-) Capital Social a realizar - 4.000,00
(=) Capital social realizado 6.000,00

A subscrição é quando o acionista/sócio assume o compromisso de ingressar na sociedade,


formalizando através dos instrumentos jurídicos pertinentes. Ainda não houve entrega dos
recursos.

A realização ou integralização do capital social é a entrega efetiva dos recursos pelo sócio.

12.1 - Gastos Na Emissão De Ações

Gastos com emissão de ações


Despesas do período
Redução do valor obtido do capital social ou Reserva de Capital

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13. RESERVAS DE CAPITAL


As reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos sócios ou de terceiros) que
não se configuram como receita, isto é, não transitam pelo resultado do exercício, sendo
contabilizadas diretamente à conta de Patrimônio Líquido.

Reserva de capital Não são mais reservas de capital


Ágio na emissão de ações Doações e Sub. Para Invest.

Alienação de PBs Prêmio Emissão de Debêntures

Alienação de BS

13.1 - Utilização Das Reservas de Capital

Não suportados por


Absorção de
reservas de lucros e
prejuízos
lucros acumulados

Resgate,
reembolso, compra
de ações

Utilização das Resgate de partes


reservas de capital beneficiárias

Incorporação ao
capital social

Pagamento de
dividendos a ações
preferenciais, se for
assegurado

Vê-se, assim, que as reservas de capital somente podem ser utilizadas para pagamento de
dividendos de ações preferenciais. Não podem ser utilizadas para pagamento de dividendos
de ações ordinárias.

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Observação: as ações ordinárias são aquelas que dão direito a voto. As preferenciais são
aquelas que não dão, em regra, direito a voto, mas possuem outras vantagens, geralmente
relacionadas ao pagamento de maiores dividendos.

13.2 - Reserva De Ágio Na Emissão De Ações

Suponha-se que a empresa X possua um capital social de R$ 100.000,00, configurando


100.000,00 ações a R$ 1,00 cada. Mostrando-se uma empresa extremamente lucrativa,
decide expandir o seu negócio oferecendo ao mercado mais 100.000,00 ações. Todavia,
cobra dos novos sócios não mais o aporte de R$ 1,00, mas, sim, de R$ 1,50. Mesmo assim,
as ações foram rapidamente vendidas e mais R$ 150.000,00 ingressaram aos cofres da
empresa. O lançamento é o seguinte:

D – Caixa 150.000,00 (Ativo)


C – Capital Social 100.000,00 (PL)
C – Reserva de capital – Ágio na emissão de ações 50.000,00 (PL)

Razonetes:

Caixa (Ativo) Capital social (PL) Ágio Emissão Ações


150.000,00 100.000,00 50.000,00

13.3 - Alienação De Partes Beneficiárias

Exclusiva para
companhias
fechadas

Estranhas ao capital
social

Reserva de capital - Partes beneficiárias


Lucro eventual
contra a companhia
(menor que 10%)

Gera lançamento
somente a alienação
onerosa

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13.4 - Bônus De Subscrição

Veremos agora os bônus de subscrição. Segundo a LSA, art. 75, a companhia poderá emitir,
dentro do limite de aumento de capital autorizado no estatuto (artigo 168), títulos
negociáveis denominados "bônus de subscrição".

Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares, nas condições constantes do


certificado, direito de subscrever ações do capital social, que será exercido mediante
apresentação do título à companhia e pagamento do preço de emissão das ações. Os antigos
acionistas detêm a preferência para aquisição de novas ações emitidas por uma companhia.
Todavia, o bônus de subscrição retira este direito relativamente a algumas ações.

Vejamos:

Art. 172. O estatuto da companhia aberta que contiver autorização para o


aumento do capital pode prever a emissão, sem direito de preferência para
os antigos acionistas, ou com redução do prazo de que trata o § 4o do art.
171, de ações e debêntures conversíveis em ações, ou bônus de subscrição,
cuja colocação seja feita mediante:

I - venda em bolsa de valores ou subscrição pública; ou

II - permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, nos


termos dos arts. 257 e 263.

Se a empresa X emite R$ 100.000,00 em bônus de subscrição, o lançamento é o que se


segue:

D – Caixa 100.000,00
C – Reserva de Capital – Produto da alienação de bônus de subscrição 100.000,00

Razonetes:

Caixa (Ativo) Res. Cap - Prod. Alien. BS


100.000,00 100.000,00

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13.5 - Doações E Subvenções Para Investimentos


Governamentais

As doações e subvenções para investimentos governamentais (tão-somente, excluem-se as


privadas) eram contabilizadas como reserva de capital.

Contudo, com as alterações da Lei das S/A, são agora consideradas receitas, que transitam
pelo resultado, podendo ser registradas (depois da apuração do resultado) em uma reserva
de lucros (de incentivos fiscais).

Pode virar
Reserva de Lucro

Doações e
Subvenções

Resumindo o tratamento da subvenção que esteja sujeita à condição. Como resolvemos


questões.

Recebe o Vai para o Cumpre a


terreno passivo condição

Vai para receita


Regime de Vai para receita
(proporção das
competência diferida
despesas)

Pode constituir
reserva de
incentivos
fiscais

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13.6 - Prêmio Na Emissão De Debêntures

Pessoal, quando a empresa quer captar empréstimos junto ao público, ela pode optar pela
emissão de debêntures. Debênture é uma maneira de captar empréstimos sem recorrer às
instituições financeiras.

O Prêmio na emissão de debêntures era classificado como reserva de capital. Com o advento
da Lei n° 11.638 e 11.941, ele passou a ser apropriado ao resultado como receita, conforme
o regime de competência.

Prêmio na emissão de debêntures

Reservas de capital

Receita no resultado: regime de competência

14. AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL


O ajuste de avaliação patrimonial serve tanto para aumentar como para reduzir valores de
ativos e de passivos, enquanto que a reavaliação servia apenas para o aumento de bens do
permanente. A nova redação prescreve o seguinte:

Art. 183, § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial,


enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao
regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de
valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua
avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência
conferida pelo § 3o do art. 177.

Ajuste de avaliação patrimonial


Enquanto não computado no resultado do exercício
Contrapartida de aumento ou redução do ativo ou passivo
Em decorrência da avaliação a valor justo

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15. AÇÕES EM TESOURARIA


As ações em tesouraria são ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas
na tesouraria. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também
transações de capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o
resultado da entidade.

A conta “ações em tesouraria” é redutora do Patrimônio Líquido (PL).

Ações em Redutora
tesouraria do PL

(CONSULPLAN/Pref Sertaneja/Técnico/2014) Uma certa empresa publicou em seu Balanço


Patrimonial, a conta Ações em Tesouraria. Essa conta deverá ser classificada no seguinte
grupo ou subgrupo:
a) Ativo Circulante.
b) Patrimônio Líquido, como conta retificadora.
c) Investimentos.
d) Intangível.
e) Passivo Circulante.
Comentários:
A conta ações em tesouraria é redutora do PL.
Gabarito→ B

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16. RESERVAS DE LUCROS


As reservas de lucros hoje existentes são as seguintes:

• Reserva legal
• Reservas estatutárias
• Reservas para contingências
• Reservas de incentivos fiscais
• Reservas de retenção de lucros
• Reserva de lucros a realizar
• Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos
• Reserva de prêmio na emissão de debêntures

Existe um limite máximo para essas reservas, a saber:

Reserva de lucros < Capital social

Exceções: reserva de incentivos fiscais, reserva de contingência, lucros a realizar, prêmio na


emissão de debêntures.

Para a sua prova, grave que os LEÕES têm que ser MENORES DO QUE Os CAPITAL
SOCIAIS!

L egal
E statutária
O rçamentária
Es pecial para dividendos não distribuídos

16.1 - Reserva Legal

Segundo a lei das S/A´s:

Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados,
antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não
excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em


que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de
que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital
social.

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§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e


somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o
capital.

Esquematizemos:

Reserva legal → 5% do LLE → Limitado a 20% do capital social.


Atenção! Para o cálculo da reserva legal, as bancas consideram o capital realizado, isto é
capital social – capital social a integralizar.

Reserva legal → Base de cálculo:

Capital social

(-) Capital a integralizar

Capital integralizado  Usar este valor!

Utilizar este valor para ambos os limites (obrigatório e facultativo).

Se há prejuízo acumulado, não há sentido em constituir a reserva legal.

Portanto, se há prejuízos acumulados, o lucro do exercício deve ser destinado a cobrir o


prejuízo, sem qualquer participação ou destinação.

Antes de
5% do lucro
qualquer
líquido
destinação

Obrig.: 20% do
capital social
realizado
Limites
Reserva legal Facult.: Res. Leg.
+ Res. Cap. =
30% Cap. Soc.
Integridade do
capital social
Aumentar capital

Utilização
Compensar
prejuízos

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16.2 - Reservas Estatutárias

Reservas estatutárias

Podem ser previstas no


estatuto, se:

Indicar a sua Fixar os Fixar a parcela Estabelecer o


finalidade critérios a ser destinada limite máximo

(CONSULPLAN/Analista/TRF 2/2017) A empresa Nossa Ltda. encerrou o exercício de 2016


com um lucro significante e destinará parte do lucro para a reserva estatutária. Sobre esta
reserva, a Lei nº 6.404/76 diz que o estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
I. Indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade.
II. Fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados
à sua constituição.
III. Estabeleça o limite máximo da reserva, que deve respeitar 1% do lucro líquido apurado.
Considerando a Lei nº 6.404/76, estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
Comentários:
Não há esse limite de 1%, dito no item III. Portanto, apenas I e II estão corretas.
Gabarito → B.

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16.3 - Reserva De Contingências

A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do


lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a
diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado
(LSA, art. 195).

A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a
sua constituição ou em que ocorrer a perda (LSA, art. 195, §2º).

As reservas de contingências, especificamente, objetivam salvaguardar o capital social, de


modo que se posteriormente algo acontecer, decorrente de perda julgada provável cujo
valor possa ser estimado, a companhia esteja preparada.

Podem ser constituídas reservas de contingências para:

- Geadas ou secas, que podem atingir empresas com plantações, criações ou estoques nessas
áreas, ou ainda as que dependem desses produtos para suas operações, como no caso de
empresas comerciais ou industriais que utilizem tais produtos como matérias-primas em seu
processo produtivo.
- Cheias, inundações e outros fenômenos naturais que podem ocorrer ciclicamente nas áreas
onde se localizam estoques ou instalações da empresa, gerando prejuízos efetivos por perdas
de bens, por paralisação temporária das operações.

Reserva para contingência Provisões para contingências


•Compensação de perda em exercício futuro; •Cobertura de perda em que já houve fato
•Segrega no PL parcela de lucros que poderia ir gerador;
para dividendos; •Constituída independente do lucro ou prejuízo
•É revertida para lucros acumulados (ocorrendo do exercício;
ou não o evento), integrando BC dos dividendos •Não há reversão de valores, em regra.
•Conta do PL, reserva de lucros. Não afeta •Conta do passivo e contrapartida em despesa
resultado; no resultado;
•Exemplos: geadas, inundações, secas, empresas •Exemplos: indenizações contratuais,
que operam com períodos altamente lucrativos contingências fiscais, trabalhistas.
e depois com baixa lucratividade.

(CONSULPLAN/Pref. São Leopoldo/Contabilidade/2010) A provisão para contingências e a


reserva para contingências devem ser registradas, respectivamente:

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a) No Patrimônio Líquido e no Passivo Circulante.


b) Como Realizável a Longo Prazo e como Exigível a Longo Prazo.
c) Como Passivo Circulante ou Não Circulante e no Patrimônio Líquido.
d) Em resultado de exercícios futuros e no Patrimônio Líquido.
e) Em despesas do período seguinte e em resultados de exercícios futuros.
Gabarito→ C

16.4 - Reserva De Incentivos Fiscais

Falemos um pouco sobre esta nova reserva...

Dissemos anteriormente que as doações e subvenções governamentais, antes do advento


das mudanças contábeis, eram registradas à conta de reserva de capital. Pois bem, agora
essas doações são registradas como receita (lembrem-se de que as receitas são contas de
resultado).

Inobstante o valor do lucro líquido recebido com doações e subvenções governamentais


tenha deixado de figurar como reserva de capital, a companhia poderá deliberar por formar
com esse montante uma reserva de lucro, chamada reserva de incentivos fiscais.

16.5 - Reserva De Lucros A Realizar

No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto


ou do art. 202 da Lei das S/A, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a
assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à
constituição de reserva de lucros a realizar.

Valor (sem recursos para


descoberto pagar dividendos)
Dividendos obrigatórios
Receitas que
ingressaram em caixa

Então, se ela tem dividendos a pagar superiores às receitas que ingressaram, significa que os
valores em verde estarão, em tese, descobertos. Não haverá recursos para pagamento deste
montante. Dizemos em tese, pois a empresa pode ter recurso suficiente em caixa.

Desta forma, à opção da companhia, poderá ser constituída a reserva de lucros a realizar,
mediante destinação dos lucros do exercício, cujo objetivo é evidenciar a parcela de lucros
ainda não realizada financeiramente, apesar de reconhecida contabilmente, pela empresa.

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Um aspecto deveras importante é anotar que a constituição desta reserva é facultativa.

São considerados lucros não realizados:

- Resultado positivo com equivalência patrimonial: a receita de equivalência patrimonial não


ingressa no caixa. Portanto, a sua receita é considerada ganha, mas não realizada. Realização
está ligado à entrada de dinheiro em caixa.

- Lucro, rendimento, ganhos cuja realização financeira se dê no longo prazo. Aqui é o caso
das vendas de longo prazo.

16.6 - Reserva Especial Para Dividendos Obrigatórios Não


Distribuídos
Segundo a Lei das Sociedades por Ações:

Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório,


em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto (...)

Portanto, a regra é a distribuição de dividendos ao final de cada exercício social. Contudo,


como todo negócio está sujeito a risco, pode acontecer de a empresa possuir lucro, mas não
possuir situação financeira ou patrimonial que permita o pagamento de dividendos, como,
por exemplo, quando a empresa tem um volume extraordinário de empréstimos a serem
quitados, ou quando está em recuperação judicial ou extrajudicial.

Tal situação está prevista na Lei da SAs da seguinte forma:

§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício


social em que os órgãos da administração informarem à assembleia-geral
ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O
conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa
informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à
Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da
assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à
assembleia.

§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão


registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em
exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o
permitir a situação financeira da companhia.

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16.7 - Reserva De Prêmio Na Emissão De Debêntures

O Prêmio na emissão de debêntures era classificado como reserva de capital. Com o advento
da Lei n° 11.638 e 11.941, ele passou a ser apropriado ao resultado como receita, conforme
o regime de competência.

Quando o preço da debênture supera o seu valor nominal, teríamos, à visão da legislação
antiga, uma reserva de capital a ser registrada, chamada Reserva de Prêmio na Emissão de
Debêntures. Isso ocorre quando as condições como juros, garantias e outras vantagens forem
atraentes para os investidores.

O valor apropriado ao resultado pode ser destinado à formação de reserva específica de


prêmios de debêntures, para evitar a tributação pelo Imposto de Renda (Lei 11.941/09).

Ressaltamos que é uma faculdade da empresa. Ela pode ou não constituir tal reserva. Se não
constituir, será tributada pelo IR.

16.8 - Reserva De Retenção De Lucro ou Reserva


Orçamentária Ou Reserva De Investimentos
Conforme a Lei 6.404/76:

Retenção de Lucros

Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da


administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista
em orçamento de capital por ela previamente aprovado.

§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a


justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas as
fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a
duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo
maior, de projeto de investimento.

§ 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral ordinária que


deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver
duração superior a um exercício social.

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17. DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS


O estatuto é livre para fixar o percentual que pagará a título de dividendos obrigatórios.
Vejam! Se o estatuto falar que temos que aplicar 40% do lucro líquido, então temos de tirar
40% do lucro líquido. Não fazemos qualquer ajuste. Se o estatuto falar que é 80% do lucro
ajustado, conforme a determinação lá constante, então procederemos deste modo. O
estatuto, desde que esteja nos ditames legais, é soberano para fixar o quanto quiser.

Apenas nas hipóteses explicadas a seguir é que utilizamos o lucro ajustado.

Se o estatuto for omisso sobre o valor a ser pago a título de dividendos, aplicamos a regra
prevista no inciso I do artigo 202, que propõe:

Base de cálculo ajustada: 50% x [Lucro líquido – Reserva legal – Reserva para
contingências + Reversão de reserva para contingências – Reserva de
incentivos fiscais (facultativo) – Reserva de prêmio na emissão de debêntures
(facultativo)].

Contudo, caso venha a fixar depois, não poderá fazê-lo em menos de 25% do percentual do
lucro líquido ajustado, mostrado acima.

Fica assim:

Dividendos
Estatuto expresso Fixa o quanto quiser
Lucro líquido do exercício
Estatuto omisso (base de - Reserva legal
cálculo): 50% do lucro líquido - Reserva para contingências
ajustado, que é encontrado da + Reversão de reserva para contingências
seguinte maneira
- Reserva de incentivos fiscais (facultativo)
- Reserva emissão de debêntures (facultativo)
Se fixar depois Mínimo 25% do valor do lucro ajustado acima

(CONSULPLAN/TSE/Contabilidade/2012) Uma empresa apresentava em 31 de dezembro de


2009 os seguintes saldos em seu Patrimônio Líquido:

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No ano de 2010, a empresa obteve um lucro líquido de R$ 2.000,00. A empresa determina,


em seu estatuto social, distribuição do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido
ajustado. Qual será o valor do dividendo distribuído por esta empresa em 2010?

a) R$ 500,00.
b) R$ 490,00.
c) R$ 475,00.
d) R$ 450,00.
Comentários:
A questão fala que temos que utilizar o lucro líquido ajustado, conforme determina a LSA:
Base de cálculo ajustada: 25% x [Lucro líquido – Reserva legal – Reserva para contingências
+ Reversão de reserva para contingências – Reserva de incentivos fiscais (facultativo) –
Reserva de prêmio na emissão de debêntures (facultativo)].
Portanto, temos que calcular a reserva legal, que é de 5% do Lucro Líquido, limitada à 20%
(vinte por cento) do capital social:
Reserva Legal: R$ 2.000,00 x 0,05 = 100
20% do Capital Social = 1.200 x 0,20 = 240.
Percebam que não podemos destinar 100 para a Reserva Legal, pois ela irá ultrapassar o
limite de 20% do Capital Social. Só podemos destinar 240 – 200 = R$ 40,00
Agora podemos encontrar o valor destinado para dividendos com o lucro ajustado:
Lucro Líquido 2.000
(-) Reserva Legal (40)
= Lucro Ajustado 1960
Dividendos (25%) 490,00
Gabarito→B

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18. ADIANTAMENTO PARA AUMENTO DE CAPITAL


É o recurso recebido pela empresa de seus sócios/acionistas para ser utilizado no aumento
do capital social.

ADIANTAMENTO PARA AUMENTO DE CAPITAL

Regra → passivo exigível

Exceção → quando não houver hipótese de restituição = PL

19. LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS


A conta lucros ou prejuízos acumulados é uma conta do PL.

A conta lucros acumulados não pode mais constar no Balanço Patrimonial, quando do
fechamento da demonstração. Não é mais possível, com as mudanças recentes advindas na
contabilidade, que a empresa retenha lucros injustificadamente. Alguns autores afirmam,
erroneamente, que esta conta deixou de existir. Tal afirmação está inconsistente, posto que
a conta lucros acumulados pode ser utilizada temporariamente (antes do fechamento do
balanço), sendo que a partir dela distribuímos os lucros do exercício as mais diversas
finalidades. Sendo uma conta de PL, o seu saldo é credor.

Ressalve-se, contudo, que a conta prejuízos acumulados diminui o PL, tendo, assim, saldo
devedor.

Portanto, gravem:

- A conta lucros acumulados é uma conta temporária do patrimônio líquido. Ela recebe o
resultado do exercício que não mais pode ficar ali retiro injustificadamente.

- A conta prejuízos acumulados pode continuar a existir normalmente.

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20. NOTAS EXPLICATIVAS

20.1 - Notas Explicativas Segundo A Lei 6.404/76


Os atos relevantes que façam parte das atividades da empresa devem ser apresentados em
notas explicativas, como ordena a Lei 6.404/76:

Art. 176. (...) § 4º As demonstrações serão complementadas por notas


explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis
necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício.

Art. 176. (...) § 5o As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº
11.941, de 2009)

I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações


financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para
negócios e eventos significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no


Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das
demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias


demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma
apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,


especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e
exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes
para atender a perdas prováveis na realização de elementos do
ativo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247,


parágrafo único); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações


(art. 182, § 3o ); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

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d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas


a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009)

e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a


longo prazo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009)

g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no


exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº


11.941, de 2009)

i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham,


ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os
resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Além das demonstrações financeiras (Balanço Patrimonial, DRE, DMPL, DFC, DVA), são
necessárias outras informações complementares para enriquecer os relatórios e evitar que os
mesmos se tornem enganosos.

Essas informações são veiculadas para auxiliar o usuário das Demonstrações Financeiras a
entendê-las melhor. Visam apresentar esclarecimentos aos usuários externos.

As explicações devem ser relevantes quantitativa e qualitativamente, e podem estar na forma


descritiva, na forma de quadros analíticos suplementares ou em outras formas.

Normalmente, tais explicações são feitas através das Notas Explicativas, que acompanham
as Demonstrações Financeiras.

(CONSULPLAN/TSE/Contabilidade/2012) A Lei nº 6.404/76 e suas alterações posteriores (Lei


das Sociedades por Ações) estabelece que as Demonstrações Contábeis devem ser
complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações
contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício.

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São informações exigidas por lei como notas explicativas, EXCETO:


a) Os investimentos em outras sociedades, quando relevantes.
b) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais.
c) A taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo.
d) O número, as espécies, as classes e o nome dos detentores das ações do capital social.
Comentários:
Das opções apresentadas, a única que não está de acordo com a literalidade da LSA é a
alternativa, “D”:
O número, as espécies, as classes e o nome dos detentores das ações do capital social. Aqui
está o erro, pois não é necessário evidenciar em notas explicativas os nomes dos detentores
das ações do capital social, visto que, dependendo do tamanho da entidade, ela pode
possuir milhares de acionistas e não faria sentido evidenciar o nome de cada um deles.
As demais alternativas estão corretas.
Gabarito→ D
(CONSULPLAN/TSE/Contab./2012) As demonstrações contábeis serão complementadas por
notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para
esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. A Lei das Sociedades
por Ações estabelece que as notas explicativas devam indicar as seguintes informações,
EXCETO:
a) Os ajustes de exercícios anteriores.
b) Os investimentos em outras sociedades, quando não relevantes.
c) O aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações.
d) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques
dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para
encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos
do ativo.
Comentários:
Vamos comentar cada uma das alternativas:
a) Os ajustes de exercícios anteriores.
Correto, de acordo com o art. 176, § 5º, IV, h, da Lei das S.As.
b) Os investimentos em outras sociedades, quando não relevantes.
Errado, os investimentos que serão evidenciados são investimentos relevantes.
c) O aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações.
Correto, de acordo com o art. 176, § 5º, IV, c, da Lei das S.As.

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d) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques


dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para
encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos
do ativo.
Correto, de acordo com o art. 176, § 5º, IV, a, da Lei das S.As.
Gabarito→ B

20.2 - Notas Explicativas Segundo O CPC 26 – Apresentação


Das Demonstrações Contábeis

112. As notas explicativas devem:

(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das


demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas de
acordo com os itens 117 a 124;

(b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos, Orientações e


Interpretações que não tenha sido apresentada nas demonstrações
contábeis; e

(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas
demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.

As notas devem ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Cada
item das demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação
apresentada nas notas explicativas.

117. A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:

(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das


demonstrações contábeis; e

(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a


compreensão das demonstrações contábeis.

É importante que os usuários estejam informados sobre a base ou bases de mensuração


utilizada(s) nas demonstrações contábeis (por exemplo, custo histórico, custo corrente, valor
realizável líquido, valor justo ou valor recuperável) porque a base sobre a qual as
demonstrações contábeis são elaboradas afeta significativamente a análise dos usuários.
Quando mais de uma base de mensuração for utilizada nas demonstrações contábeis, por
exemplo, quando determinadas classes de ativos são reavaliadas (se permitido legalmente),

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é suficiente divulgar uma indicação das categorias de ativos e de passivos à qual cada base
de mensuração foi aplicada.

Ao decidir se determinada política contábil deve ou não ser divulgada, a administração deve
considerar se sua divulgação proporcionará aos usuários melhor compreensão da forma em
que as transações, outros eventos e condições estão refletidos no desempenho e na posição
financeira relatadas.

As entidades devem divulgar informações que permitam aos usuários das demonstrações
contábeis avaliar seus objetivos, políticas e processos de gestão de capital.

A entidade deve divulgar nas notas explicativas informação acerca dos principais
pressupostos relativos ao futuro, e outras fontes principais da incerteza das estimativas à data
do balanço, que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores
contábeis de ativos e passivos durante o próximo.

Com respeito a esses ativos e passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes
informativos acerca:

(a) da sua natureza; e

(b) do seu valor contábil à data do balanço.

137. A entidade deve divulgar nas notas explicativas:

(a) o montante de dividendos propostos ou declarados antes da data em que


as demonstrações contábeis foram autorizadas para serem emitidas e não
reconhecido como uma distribuição aos proprietários durante o período
abrangido pelas demonstrações contábeis, bem como o respectivo valor por
ação ou equivalente;

(b) a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não


reconhecido.

138. A entidade deve divulgar, caso não for divulgado em outro local entre
as informações publicadas com as demonstrações contábeis, as seguintes
informações:

(a) o domicílio e a forma jurídica da entidade, o seu país de registro e o


endereço da sede registrada (ou o local principal dos negócios, se diferente
da sede registrada);

(b) a descrição da natureza das operações da entidade e das suas principais


atividades; e

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(c) o nome da entidade controladora e a entidade controladora do grupo em


última instância.

(d) se uma entidade constituída por tempo determinado, informação a


respeito do tempo de duração.

(CONSULPLAN/Pref. Patos de Minas/Contabilidade/2012) As notas explicativas devem ser


apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Cada item das
demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação
apresentada nas notas explicativas. As notas explicativas devem:
I. Apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e
das políticas contábeis específicas utilizadas.
II. Divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e
Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis.
III. Corrigir distorções encontradas na mensuração dos componentes da demonstração
contábil a que se refere.
IV. Prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações
contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.
Segundo o CPC 26, estão corretas as afirmativas
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
Comentários:
O CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis também fornece informações sobre
as Notas Explicativas.
112. As notas explicativas devem:
(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e
das políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens 117 a 124;
(b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações
que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e

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(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações
contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.
Percebemos que os itens I, II e IV estão de acordo com a literalidade do CPC – 26.
A única alternativa que está incorreta é a III, porque não é função das Notas Explicativas
corrigir distorções encontradas na mensuração dos componentes da demonstração contábil.
Gabarito→ C

(CONSULPLAN/TRF-2/Contadoria/2017) “O contador da empresa Mas Ltda. elaborou as


demonstrações contábeis da empresa, com data de 31 de dezembro de 2016. Após o
fechamento das demonstrações, ele percebeu que cometeu um erro pela falta de
reconhecimento de uma despesa que cumpria todos os critérios exigidos e deveria ter sido
reconhecida na demonstração do resultado deste exercício. O contador, refletindo sobre
uma solução, resolveu corrigir o erro publicando-o nas notas explicativas. ” Neste caso o
contador:
a) errou, ele deveria incluir um anexo com um material elucidativo corrigindo o erro.
b) acertou, pois divulgando nas notas explicativas as políticas contábeis utilizadas ele poderia
corrigir o erro.
c) acertou, se ele colocou nas notas explicativas o resultado que deveria acontecer se
reconhecesse a despesa.
d) errou, pois a falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das
práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo.
Comentários:
A nossa questão fala que o contador percebeu que cometeu um erro pela falta de
reconhecimento de uma despesa que cumpria todos os critérios exigidos e deveria ter sido
reconhecida na demonstração do resultado deste exercício e resolveu corrigir o erro
publicando-o nas notas explicativas.
Agora vamos pensar juntos? Apenas publicar o erro em notas explicativas é procedimento
correto nesse caso? Vamos usar um pouco de bom sendo também! A resposta é não e
justificativa está no CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica:
4.37. Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou
à demonstração do resultado de item que se enquadre na definição de elemento e que
satisfaça os critérios de reconhecimento mencionados no item 4.38. [...]
A falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis
adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo.
Assim sendo, o contador errou, pois a falta de reconhecimento de uma despesa não é
corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas
explicativas ou material elucidativo
Gabarito→D

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(CONSULPLAN/TRF-2/Contadoria/2017) Sobre o Patrimônio Líquido das entidades,


segundo a Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores, marque V para as afirmativas verdadeiras
e F para as falsas.
( ) A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela
ainda não realizada.
( ) Devem ser classificadas como reservas de lucros, entre outras, as contas que registrarem
a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias.
( ) Também será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária
do capital realizado, enquanto não capitalizado.
( ) Serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de
lucros da companhia.
( ) As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do
patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
A sequência está correta em
a) V, V, V, V, V.
b) V, F, V, V, V.
c) F, V, V, V, F.
d) V, F, V, F, V.
Comentários:
Vamos analisar cada alternativa:
( ) A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela
ainda não realizada.
Correto, a lei das SA dispõe que:
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a
parcela ainda não realizada.
No balanço fica assim:

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 10.000,00
(-) Capital Social a realizar - 4.000,00
(=) Capital social realizado 6.000,00

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( ) Devem ser classificadas como reservas de lucros, entre outras, as contas que registrarem
a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias.
Errado, as reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos sócios ou de terceiros)
que não se configuram como receita, isto é, não transitam pelo resultado do exercício, sendo
contabilizadas diretamente à conta de Patrimônio Líquido.
Com base no artigo 182 da Lei das SA:
Art. 182. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço
de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação
do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias;
Portanto, trata-se de reservas de capital e não de lucros.
( ) Também será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária
do capital realizado, enquanto não capitalizado.
Correto, conforme art.182, § 2º,
Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital
realizado, enquanto não-capitalizado.
( ) Serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de
lucros da companhia.
Correto, as reservas de lucros são retenções de parcelas provenientes de ganhos do período,
com o objetivo de preservar o Patrimônio Líquido de uma sociedade, e posterior destinação.
São, em suma, lucros que a empresa não entrega aos acionistas, mas guarda para si, seja
para investir em projetos, seja para resguardar o capital social.
Segundo a Lei das SA:
Artigo 182, §4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela
apropriação de lucros da companhia.
( ) As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do
patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
Correto, Lei 6404/76:
Art. 182. § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da
conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
Gabarito→B

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(CONSULPLAN/TRE-MG/Contabilidade/2015) O lançamento contábil refere-se ao registro


dos fatos contábeis nos livros Diário e Razão.
De acordo com os procedimentos contábeis básicos, após a realização dos lançamentos e
escrituração nos referidos livros, o Balancete de Verificação é elaborado com base nos saldos
de todas as contas do Razão.
A empresa JMM, após todos os ajustes, apresentou os seguintes dados no Balancete de
Verificação de 31/12/20x2.

No Balanço de encerramento, o Patrimônio Líquido totaliza


a) R$ 500.000,00.
b) R$ 520.000,00.
c) R$ 680.000,00.
d) R$ 700.000,00.
e) R$ 720.000,00
Comentários:
Vamos classificar cada conta de acordo com a sua natureza, e, posteriormente, iremos obter
o Patrimônio Líquido pela Equação Patrimonial:

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SALDOS – R$
CONTAS CLASSIFICAÇÃO
DEVEDORES CREDORES
Bancos conta Movimento ATIVO 510.000,00
Caixa ATIVO 30.000,00
Depreciação Acumulada ATIVO 20.000,00
Duplicatas a Receber ATIVO 100.000,00
Equipamentos ATIVO 80.000
Mercadorias ATIVO 80.000,00
TOTAL DO GRUPO 780.000,00
Duplicatas a Pagar PASSIVO 60.000,00
Salários a Pagar PASSIVO 40.000,00
TOTAL DO GRUPO 100.000,00
Patrimônio Líquido= Ativo – Passivo: 780.000 – 100.000 = R$ 680.000
Como o balancete está fechado, isto é, todas as contas e seus respectivos saldos foram
apresentados, podemos obter o Patrimônio Líquido Final através da seguinte expressão:
Patrimônio Líquido Final = Patrimônio Líquido Inicial +/- Lucro ou Prejuízo do exercício –
Dividendos distribuídos.
Apurando o resultado do período, temos:
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Receitas de Vendas RECEITAS 1.380.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas DESPESAS 800.000,00
Despesas Gerais DESPESAS 350.000,00
Lucro do Exercício 230.000,00
O Patrimônio Líquido inicial é igual a 500.000 – 50.000 = R$ 450.000. O lucro do exercício
foi de 230.000 e não temos a distribuição de dividendos. Portanto, o valor final do PL será
de 450.000+ 230.000= 680.000.
A configuração final do PL será:
Capital 500.000,00
Lucros Acumulados 180.000
TOTAL DO GRUPO 680.000,00
Gabarito→ C

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21. QUESTÕES COMENTADAS

21.1 – Ativo

1. (Consulplan/Exame de Suficiência/2021.1) Determinada Sociedade Empresária


apresentou, no mês de maio de 2020, as seguintes operações:
1. Integralização de Capital Social no valor de R$ 500,00 no Banco Alfa;
2. Compra a prazo, pagamento em 3 parcelas mensais de terreno – R$ 100,00;
3. Compra à vista de móveis e utensílios – R$ 200,00;
4. Pagamento de 50% da dívida referente à compra do terreno;
5. Compra de mercadorias para revenda por R$ 150,00 a prazo;
6. Obtenção de um empréstimo bancário de curto prazo no valor de R$ 300,00 com depósito
no Banco Alfa;
7. Aumento de capital social com um veículo no valor de R$ 80,00;
8. Compra de um caminhão no valor de R$ 170,00 à vista;
9. Pagamento da 1ª parcela do empréstimo no valor R$ 30,00;
10. Compra de mercadorias para revenda no valor de R$ 5,00 à vista;
11. Pagamento de 1/3 da dívida referente ao item 5.
De acordo com as informações apresentadas anteriormente, o valor total do ativo,
considerando a NBC TG – Estrutura Conceitual e a NBC TG 26 (R5) – Apresentação das
Demonstrações Contábeis, é de:
A) R$ 920,00
B) R$ 1.000,00
C) R$ 1.030,00
D) R$ 1.080,00

Comentários:

Fato Saldo Efeito no Ativo


1 R$ 500,00 Aumento
2 R$ 100,00 Aumento
3 R$ - Nulo
4 -R$ 50,00 Diminuição
5 R$ 150,00 Aumento

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Fato Saldo Efeito no Ativo


6 R$ 300,00 Aumento
7 R$ 80,00 Aumento
8 R$ - Nulo
9 -R$ 30,00 Diminuição
10 R$ - Nulo
11 -R$ 50,00 Diminuição
Saldo Final R$ 1.000,00
Gabarito→B

2. (Consulplan/Exame de Suficiência/2021.1) No encerramento do exercício de 2020, a


Companhia B S.A. constatou que seu Lucro Líquido Ajustado do exercício foi de R$
12.300.000,00 e, com base neste valor, declarou a distribuição de 25% em dividendos
mínimos obrigatórios, conforme estabelecido no Estatuto Social. Estes dividendos seriam
pagos em 2021, segundo o cronograma de pagamentos estabelecido pela companhia.
Sabe-se que, apesar de não exercer qualquer tipo de controle ou influência significativa,
a Companhia A S.A. tem 7% de participação em B e teria direito a receber sua fração
nestes dividendos declarados. Considerando somente as informações apresentadas,
assinale a alternativa que indica os lançamentos contábeis que a Companhia A S.A.
deveria realizar no momento em que a Companhia B S.A. efetuasse o reconhecimento
inicial da distribuição dos dividendos e no momento em que a Companhia B S.A.
efetuasse o pagamento destes.
A) Dividendos a receber pela Companhia A S.A.
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Ajustes de Avaliação Patrimonial (Patrimônio Líquido) 215.250,00
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A.
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00
B) Dividendos a receber pela Companhia A S.A.
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 861.000,00
Crédito – Receita com Dividendos (Resultado) 861.000,00
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A.
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 861.000,00
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 861.000,00

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C) Dividendos a receber pela Companhia A S.A.


Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Receita com Dividendos (Resultado) 215.250,00
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A.
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00
D) Dividendos a receber pela Companhia A S.A.
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Investimentos: Participação na Companhia B S.A. (Ativo Não Circulante) 215.250,00
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A.
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00

Comentários:

Lucro ajustado R$ 12.300.000,00


Dividendos 25% R$ 3.075.000,00
Participação de 7% R$ 215.250,00

Pela declaração de dividendos (dividendos avaliados pelo custo)

D - Dividendos propostos a receber (Ativo Circulante) R$ 215.250


C – Receita com dividendos (Resultado) R$ 215.250

Pelo recebimento

D – Caixa e equiv.. caixa (Ativo Circulante) 215,250


C – Dividendos Propostos a receber (Ativo Circulante) 215.250
Gabarito→C

3. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.2) A Localoda Ltda. adquiriu um veículo por R$


180.000,00 em 20/08/2019. Fez contrato de seguro para o referido veículo, cuja vigência
é de 18 meses, com início em 01/11/2019. O prêmio total foi de R$ 27.000,00, a ser pago
em 6 parcelas consecutivas mensais, vencendo a primeira em 05/12/2019. Em caso de
sinistros, o valor da franquia será de R$ 14.000,00. De acordo com tais informações e,
considerando o Regime de Competência, o total a ser apropriado como despesa de
seguros com o veículo, no ano de 2019, é de:

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A R$ 1.500,00
B R$ 3.000,00
C R$ 4.500,00
D R$ 9.000,00

Comentários:

Na contabilidade utilizamos o regime de competência, no qual as despesas são reconhecidas


quando ocorridas e independente do pagamento. Assim, caso a entidade pague antecipado,
ela não poderá reconhecer uma despesa, dado que o fato gerador dessa obrigação não
ocorreu (Mês segurado). Enquanto não ocorre, a entidade contabilizará um ativo.

Contabilização inicial:

D – Seguro a vencer ou Despesas antecipadas com seguros (+ Ativo Circulante) R$ 21.000


D – Seguro a vencer ou Despesas antecipadas com seguros (+ Ativo Não Circulante) R$ 6.000
C – Seguros a pagar (+ Passivo Circulante) R$ 27.000

Obs.: ressaltamos que se o seguro cobri além do exercício social subsequente,


devemos dividi-lo no ativo circulante (até o final do exerc. Subsequente) e
ativo não circulante (ultrapassar o final do exerc. Subsequente)

Dado que o contrato terá vigência de 18 meses, apropriaremos, mês a mês, R$ 1.500 (R$
27.000/18 meses) como despesa de seguro.

Apropriação mensal da Despesa:

D – Despesas de seguros (- Resultado = Despesa) R$ 1.500


C – Seguros a vencer ou Despesas antecipadas com seguros (- Ativo Circulante) R$ 1.500

Nota-se que entre 01/11/2019 a 31/12/2019 decorreram 2 meses, assim a empresa apropriou
como despesa de seguros com o veículo no resultado R$ 3.000 (R$ 1.500 x 2 meses).

Gabarito→B

4. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.2) A Cia. Laika S.A adquiriu 12% das ações da


Cia. Juma S.A em 15/03/2019, cujo Patrimônio Líquido é de R$ 1.775.000,00. No final do
exercício desse ano, a Cia Juma S.A apurou um lucro de R$ 36.000,00 e assumiu em
assembleia a distribuição de 50% deste lucro em dividendos, a serem pagos em
02/03/2020. Sabendo-se que o investimento realizado na Cia. Juma S.A é avaliado pelo

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método do custo, qual o lançamento contábil a ser contabilizado para registrar a


distribuição dos dividendos em 31/12/19?
A D – Dividendos a Receber da Cia Juma S.A (AC)
C – Investimentos realizados na Cia Juma S.A (AnC) R$ 2.160,00
B D – Dividendos a Receber da Cia Juma S.A (AC)
C – Receita de Dividendos em Investimentos Avaliados pelo Método de Custo R$ 2.160,00
C D – Dividendos a Receber da Cia Juma S.A (AC)
C – Receita de Dividendos em Investimentos Avaliados pelo Método de Custo R$ 4.320,00
D D – Investimentos realizados na Cia Juma S.A (AnC)
C – Receita de Dividendos Investimentos Avaliados pelo Método de Custo R$ 4.320,00

Comentários:

Visto que a Cia. Laika S.A adquiriu 12% das ações da Cia. Juma S.A e não possui influência
na empresa, esse investimento será avaliado pelo método do custo.

Os investimentos do método de custo são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de


provisão para perdas prováveis, se esta perda for comprovada como permanente.

Os dividendos distribuídos no método de custo são contabilizados como receita, quando da


distribuição.

O valor contábil do investimento no ativo da cia Cia. Laika S.A é de R$ 213.000 (R$
1.775.000,00 x 12%) e como não houve perdas por recuperabilidade registradas, no balanço
patrimonial de 31.12.2019, esse investimento permanecerá com esse saldo, ainda que a
empresa tenha obtido lucro.

Sobre os dividendos, eles serão contabilizados como receitas. A participação da Cia. Laika
S.A é de 12% e a Cia. Juma S.A distribuiu R$ 18.000 (50% do lucro de R$ 36.000,00), cabendo
à investidora a quantia de R$ 18.000 x 12% = R$ 2.160. Vejamos a contabilização:

D – Dividendos a receber (Ativo circulante) R$ 2.160,00


C – Receita de dividendos (Outras receitas operacionais - Resultado) R$ 2.160,00

Razonetes:

Dividendos a rec. Receita de divid.


2160 2160

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Gabarito→B

5. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.1) A empresa Alfa S/A adquiriu 80% de


participação na empresa Beta S/A por R$ 300.000,00, passando a controlá-la e sendo esta
considerada um negócio. Na data da operação, o patrimônio de Beta S/A apresentava a
seguinte situação:
Valor Contábil Valor Justo
Ativo 500.000,00 560.000,00
Passivo 200.000,00 200.000,00
Patrimônio Líquido 300.000,00 360.000,00
Considerando os dados apresentados, assinale a alternativa correta.
A Ágio por mais valia de ativos líquidos de R$ 186.000,00.
B Deságio por menos valia de ativos líquidos de R$ 60.000,00.
C Deságio por rentabilidade futura de R$ 126.000,00.
D Ágio por rentabilidade futura (goodwill) de R$ 12.000,00.

Comentários:

O ágio (valor pago a maior) na aquisição de investimentos em coligadas e controladas deve


ser classificado em duas parcelas: Mais Valia dos ativos líquidos e Goodwill.

A diferença entre o valor justo e o valor contábil dos ativos líquidos (patrimônio líquido) é a
Mais Valia. E a diferença entre o valor pago e o valor justo é o goodwill (também chamado
de “ágio por expectativa de rentabilidade futura”).

Mais Valia = Valor justo dos ativos líquidos (-) valor contábil

Mais Valia = (80% x R$ 360.000) – (80% x R$ 300.000)

Mais Valia = R$ 288.000 – R$ 240.000 = R$ 48.000

Goodwill = Valor pago (-) Valor justo dos ativos líquidos

Goodwill = R$ 300.000 - (80% x R$ 360.000)

Goodwill = R$ 300.000 - R$ 288.000 = R$ 12.000

Gabarito→D

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6. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.1) Considere que Marcos e Roberto decidiram


abrir uma empresa de prestação de serviços e que cada um contribuiu com R$ 25.000,00
para a constituição da sociedade. Com parte do numerário, compraram um escritório no
valor de R$ 100.000,00, sendo R$ 20.000,00 à vista e o restante financiado a longo prazo.
Adquiriram, também, móveis e utensílios de R$ 15.000,00 à vista. Diante do exposto, o
valor do Ativo será de:
A R$ 50.000,00
B R$ 100.000,00
C R$ 115.000,00
D R$ 130.000,00

Comentários:

Analisemos cada um dos fatos contábeis:

Fato I - Considere que Marcos e Roberto decidiram abrir uma empresa de prestação de
serviços e que cada um contribuiu com R$ 25.000,00 para a constituição da sociedade.

A contabilização é a seguinte:

D – Caixa (Ativo) R$ 50.000,00


C – Capital Social (PL) R$ 50.000,00

Razonetes:

Caixa Capital Social


R$ 50.000,00 R$ 50.000,00

Fato II - Com parte do numerário, compraram um escritório no valor de R$ 100.000,00, sendo


R$ 20.000,00 à vista e o restante financiado a longo prazo.

A contabilização é a seguinte:

D – Escritório (Ativo) R$ 100.000,00


C – Caixa (Ativo) R$ 20.000,00
C – Financiamentos a pagar (Passivo) R$ 80.000,00

Razonetes:

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Caixa Capital Social


R$ 50.000,00 R$ 20.000,00 R$ 50.000,00

Financiamentos a pagar Escritório


R$ 80.000,00 R$ 100.000,00

Fato III - Adquiriram, também, móveis e utensílios de R$ 15.000,00 à vista

A contabilização é a seguinte:

D – Móveis e utensílios (Ativo) R$ 15.000,00


C – Caixa (Ativo) R$ 15.000,00

Razonetes:

Caixa (Ativo) Capital Social (PL) Móveis e utensílios


R$ 50.000,00 R$ 20.000,00 R$ 50.000,00 R$ 15.000,00
R$ 15.000,00
R$ 15.000,00

Financiamentos a pagar (Passivo) Escritório(Ativo)


R$ 80.000,00 R$ 100.000,00

Diante do exposto, o valor do Ativo será de:

Caixa R$ 15.000,00
Escritório R$ 100.000,00
Móveis e utensílios R$ 15.000,00
Total do Ativo R$ 130.000,00
Gabarito→D

7. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.1) A Sociedade Empresária “A” Controladora das


Sociedades “B” e de “C” sobre as quais mantém influência e controles recebeu das
controladas informações acerca dos resultados líquidos apurados pelas mesmas em
30/12/2016, sendo, respectivamente, R$ 650.000,00 de “B” e, R$ 428.000,00 de “C”,
para serem refletidos no Balanço Patrimonial de “A” em 31/12/2016. Considere que a
participação de “A” no capital votante das controladas é de 20% em “B” e 25% em “C”,
e que o valor inicial dos investimentos registrados na Controladora é de R$ 160.000,00
em “B” e R$ 125.000,00 em “C”. Aplicando-se o MEP – Método de Equivalência
Patrimonial em ambas as investidas, o valor contábil final que será registrado no Balanço
Patrimonial da Controladora “A” em 31/12/2016 será de:

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A “B” R$ 290.000,00 e “C” R$ 428.000,00


B “B” R$ 130.000,00 e “C” R$ 107.000,00
C “B” R$ 650.000,00 e “C” R$ 428.000,00
D “B” R$ 290.000,00 e “C” R$ 232.000,00

Comentários:

Os investimentos efetuados pela Sociedade Empresária “A” nas Sociedades “B” e de “C”,
controladas, são avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial. Nesse caso, o resultado
positivo ou negativo apurado pelas investidas, será reconhecido no valor do investimento ao
final do período.

Sociedades “B”:

• Resultado do Ano = R$ 650.000,00


• Percentual de Participação = 20%
• Ganho com MEP = R$ 650.000,00 x 0,20 = R$ 130.000,00

Vamos calcular o valor do investimento ao final do período. Então, façamos as seguintes


perguntas: Qual o valor inicialmente reconhecido? Quais foram as alterações realizadas até
aqui?

Resp.: Investimento inicial de R$ 160.000,00; Ganho MEP de R$ 130.000,00

Para facilitar a visualização, montemos o razonete:

Investimentos – Sociedades “B”


SI R$ 160.000,00
Ganho MEP R$ 130.000,00
R$ 290.000,00

Sociedades “C”:

• Resultado do Ano = R$ 428.000,00


• Percentual de Participação = 25%
• Ganho com MEP = R$ 428.000,00 x 0,25 = R$ 107.000,00

Vamos calcular o valor do investimento ao final do período. Então, façamos as seguintes


perguntas: Qual o valor inicialmente reconhecido? Quais foram as alterações realizadas até
aqui?

Resp.: Investimento inicial de R$ 125.000,00; Ganho MEP de R$ 107.000,00

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Para facilitar a visualização, montemos o razonete:

Investimentos – Sociedades “C”


SI R$ 125.000,00
Ganho MEP R$ 107.000,00
R$ 232.000,00

Gabarito→B

8. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.1) O auditor independente da empresa Gama


S/A, ao analisar a conta bancária que a empresa mantém no Banco Financeiro, verificou
que o extrato bancário apresenta um saldo de R$ 7.500,00 enquanto a razão contábil na
mesma data apresenta um saldo de R$ 10.750,00. Por meio da análise, o auditor apurou
os seguintes fatos; analise-os.
1. O Banco cobrou despesas bancárias no extrato no valor de R$ 300,00 ainda não
contabilizadas pela empresa.
2. Aviso de lançamento a débito efetuado pelo Banco no valor de R$ 700,00 referente à luz
e telefone ainda não contabilizados pela empresa.
3. Os cheques 200100 a 200105 que totalizam R$ 6.000,00 foram emitidos e contabilizados
pela empresa; entretanto, ainda não foram sacados pelos favorecidos.
4. Devolução de duplicata descontada pela empresa por falta de pagamento no valor de R$
1.500,00 ainda não contabilizado pela empresa.
5. Foi creditado via TED o valor de R$ 5.000,00 a favor da empresa ainda não contabilizado.
6. Depósito em cheque ainda não creditado pelo banco, mas já contabilizado pela empresa
no valor de R$ 1.000,00.
Após a conciliação bancária, o saldo correto da conta contábil corresponde a:
A R$ 3.250,00
B R$ 7.500,00
C R$ 10.750.00
D R$ 13.250,00

Comentários:

• Conciliação – começando pelos livros contábeis:

Atenção! A conta Bancos, na contabilidade, aumenta através de lançamentos


a débito e diminui com lançamentos a crédito. Já o extrato bancário
representa uma conta do Passivo do banco. Por isso, aumenta com
lançamentos a crédito e diminui com lançamentos a débito.

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saldo ao final do período, conforme livros contábeis da empresa 10.750


(-) DÉBITO DA CONTA-CORRENTE, ainda NÃO CONTABILIZADOS:
(-) Despesas bancárias no extrato no valor de R$ 300,00
(-) Luz e telefone R$ 700,00
(-) Devolução de duplicata descontada R$ 1.500,00
(+) CRÉDITO DA CONTA-CORRENTE, ainda NÃO CONTABILIZADOS:
(+) TED a favor da empresa R$ 5.000,00

Após conciliação. saldo da conta contábil representativa da conta-corrente mantida no banco


será de R$ 13.250.

Obs.1: os fatos 3 e 6 já foram contabilizados no razão contábil. Por conta


disso, não foram inseridos.

Obs.2: a empresa não estorna o cheque, pois o mesmo pode ser apresentado
a qualquer momento. A divergência aparece apenas na conciliação
extracontábil.

Gabarito→D

9. (Consulplan/Exame de Suficiência/2019.2) Anualmente, nos quatro meses seguintes ao


término do exercício social, a sociedade anônima realizará uma reunião, que terá como
um de seus propósitos o exame, a discussão e a votação das demonstrações financeiras.
A definição anterior está relacionada ao conceito de:
A) Assembleia Geral Ordinária.
B) Assembleia de Debenturistas.
C) Assembleia Geral Extraordinária.
D) Assembleia de Constituição da Sociedade.

Comentários:

Conforme previsão da Lei 6404/76, art. 132:

Assembleia-Geral Ordinária

Art. 132. Anualmente, nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término


do exercício social, deverá haver 1 (uma) assembleia-geral para:

I - tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as


demonstrações financeiras;

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II - deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição


de dividendos;

III - eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for


o caso;

IV - aprovar a correção da expressão monetária do capital social (artigo 167).

Quem administra a sociedade, no seu cotidiano, são os administradores. Desta forma, no


término do exercício social, os administradores procedem à destinação do lucro das formas
que estabelecerem, pressupondo-se que a assembleia-geral originária (que só ocorre 4
meses após o término do exercício social) irá aprovar a destinação.

Dem. Fin. (Dividendo proposto adm)


Encerramento do Exercício

Aprovação pela assembléia geral

Gabarito→A

10. (Consulplan/Exame de Suficiência/2019.2) A empresa A adquiriu um terreno com a


finalidade de mantê-lo em seu patrimônio para fins de valorização de capital a longo
prazo, não pretendendo vendê-lo a curto prazo no curso ordinário dos negócios da
entidade. A empresa A sabe que no longo prazo é provável que os benefícios econômicos
futuros associados a esse terreno fluirão para a entidade e o seu custo pode ser
mensurado confiavelmente. Ainda, a empresa A não almeja utilizá-lo na produção ou
fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Com base nas
informações apresentadas e considerando a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG
28 (R4), este terreno deverá ser reconhecido no patrimônio da empresa A como:
A) Imobilizado.
B) Propriedade para Investimento.
C) Investimento Temporário a Longo Prazo.
D) Ativo Não Circulante Mantido para Venda.

Comentários

Questão que apresentou corretamente a definição de uma Propriedade para Investimento,


vejam:

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Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício –


ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para
auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:

(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas;


ou

(b) venda no curso ordinário do negócio.

Percebam que se encaixa perfeitamente no que a questão apresentou

A empresa A adquiriu um terreno com a finalidade de mantê-lo em seu patrimônio para fins
de valorização de capital a longo prazo, não pretendendo vendê-lo a curto prazo no curso
ordinário dos negócios da entidade. A empresa A sabe que no longo prazo é provável que
os benefícios econômicos futuros associados a esse terreno fluirão para a entidade e o seu
custo pode ser mensurado confiavelmente. Ainda, a empresa A não almeja utilizá-lo na
produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas

Gabarito→B

11. (Consulplan/Exame de Suficiência/2019.1) De acordo com a NBC TG 26 (R1), o conjunto


completo de demonstrações contábeis NÃO inclui:
A) Demonstração dos fluxos de caixa do período.
B) Demonstração do resultado abrangente do período.
C) Demonstração das origens e aplicações dos recursos.
D) Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras
informações elucidativas.

Comentários:

O CPC 26 – Apresentação das demonstrações contábeis – nos apresenta o chamado conjunto


completo de Demonstrações Contábeis:

Conjunto completo de demonstrações contábeis

10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

(a) balanço patrimonial ao final do período;

(b1) demonstração do resultado do período;

(b2) demonstração do resultado abrangente do período;

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(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis


significativas e outras informações elucidativas;

(ea) informações comparativas com o período anterior, conforme


especificado nos itens 38 e 38A; (Incluída pela Revisão CPC 03)

(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente


apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil
retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das
demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de
suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D; e (Alterada
pela Revisão CPC 03)

(f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme


Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão
regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. (Alterada pela Revisão
CPC 03)

Portanto, o nosso gabarito é C, pois a DOAR – Demonstração das Origens e Aplicações de


Recursos, não faz parte do conjunto completo de demonstrações contábeis. Essa
demonstração, apesar de não ter sido extinta, não é mais obrigatória e, de certa forma, foi
substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa.

Gabarito→C

12. (Consulplan/Exame de Suficiência/2019.1) A Lei nº 6.404/76, apresenta a ordem de


classificação das contas do ativo:
“Art. 178 [...]
§ 1º “no ativo, as contas serão classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez”.
Essa afirmativa acarreta no fato da(s):
A) Contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal será classificada como
Reserva de Capital.
B) Contas de Ativo Circulante serem apresentadas antes das contas que informam o Ativo
Não Circulante – Imobilizado pertencente à companhia.
C) Participações Permanentes em outras sociedades e os Direitos de qualquer natureza
serem classificados no Ativo Não Circulante – Ativo Intangível.

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D) Ações em Tesouraria deverão ser destacadas no Balanço Patrimonial como dedução da


conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

Comentários:

Liquidez, para o ativo, é aquilo que maior grau de conversibilidade em dinheiro. Já para o
passivo, são aquelas dívidas que vencem primeiro (também chamado de exigibilidade).

Visto que no ativo as contas são classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez, ou
seja, dos itens de maior para menor liquidez, temos como consequência que as Contas de
Ativo Circulante são apresentadas antes das contas que informam o Ativo Não Circulante –
Imobilizado pertencente à companhia.

Por exemplo, primeiro temos a conta Caixa apresentada, antes da conta de Máquinas e
Equipamentos.

Gabarito→B

13. (Consulplan/Exame CFC/2018.2) O artigo 178 da Lei nº 6404/1976 define que as contas
serão dispostas no Ativo em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas
registrados. Todas as contas contábeis a seguir podem ser classificadas no Ativo
Circulante, EXCETO:
A) Ações em tesouraria.
B) Estoque de matéria-prima.
C) Conta corrente em bancos.
D) Despesas pagas antecipadamente

Comentários:

No ativo, classificamos os bens e direitos da companhia.

As contas estoque de matéria-prima, bancos e despesas antecipadas são contas que


integram o ativo.

Por sua vez, a conta ações em tesouraria pertence ao patrimônio líquido, sendo retificadora
deste grupo.

Gabarito → A.

14. (Consulplan/Exame CFC/2018.1) Uma academia de ginástica incorreu em gastos internos


para o funcionamento de seu website, criado, somente e basicamente, para promoção e
publicidade dos serviços que ela tem a oferecer. Estes gastos englobaram:

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- Pagamento de profissionais para fazerem toda a atualização de gráficos e revisão do


conteúdo do website → R$ 10.000,00 que saíram do caixa.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 04 (R4) – ATIVO
INTANGÍVEL, assinale o lançamento contábil a ser feito pela academia de ginástica para
registrar o fato ocorrido.
A) Débito: INTANGÍVEL WEBSITE (ATIVO NÃO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
B) Débito: INTANGÍVEL WEBSITE EM DESENVOLVIMENTO (ATIVO NÃO CIRCULANTE) R$
10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
C) Débito: INVESTIMENTO WEBSITE (ATIVO NÃO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
D) D) Débito: PROPAGANDA E PUBLICIDADE (OUTRAS DESPESAS COMERCIAIS) R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00

Comentários:

Neste caso, não se trata de um ativo intangível. Como é uma mão de obra que está sendo
paga para manter o site em bom funcionamento, isso se enquadra como despesa comercial.

Portanto, gabarito, letra d:

D – Propaganda e publicidade 10.000,00


C – Caixa 10.000,00
Gabarito → D.

15. (Consulplan/Exame CFC/2018.1) Em determinado período, a empresa Dom Casmurro


Comercial apresentou a seguinte estrutura patrimonial:
Capital Social – R$ 262.000,00 Duplicatas a receber – R$ 84.500,00
Fornecedores – R$ 300.000,00 Banco – R$ 99.500,00
Caixa – R$ 50.000,00 Móveis e utensílios – R$ 19.000,00
Empréstimos a pagar (Longo Prazo) – R$ 100.000,00 Estoques – R$ 70.000,00
Salários a pagar – R$ 24.000,00 Veículo – R$ 45.000,00
Terrenos – R$ 230.000,00 Edificações – R$ 88.000,00

Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo Circulante, Passivo Não Circulante e
Patrimônio Líquido são, respectivamente:
A) R$ 686.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.
B) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 424.000,00.

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C) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.


D) R$ 686.000,00; R$ 124.000,00; e, R$ 262.000,00.

Comentários:

Vamos classificar as contas uma a uma...

ATIVO PASSIVO + PL
Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa R$ 50.000,00 Fornecedores R$ 300.000,00
Duplicatas a receber R$ 84.500,00 Salários a pagar R$ 24.000,00
Estoques R$ 70.000,00 Total R$ 324.000,00
Banco R$ 99.500,00 Passivo Não Circulante
Total R$ 304.000,00 Empréstimos a pagar R$ 100.000,00
Ativo não circulante Total R$ 100.000,00
Terrenos R$ 230.000,00 PL
Móveis e utensílios R$ 19.000,00 Capital Social R$ 262.000,00
Veículo R$ 45.000,00 Total R$ 262.000,00
Edificações R$ 88.000,00
Total R$ 382.000,00
TOTAL DO ATIVO R$ 686.000,00 TOTAL DO PASSIVO + PL
R$ 686.000,00

Gabarito → C.

16. (Consulplan/Exame CFC/2018.1) Os atos praticados pelos administradores ou donos da


empresa, que afetam o Patrimônio empresarial, são denominados Fatos Administrativos
ou Contábeis. Tais fatos geram transações que necessitam ser registradas por meio de
lançamentos contábeis. Em determinado período, a empresa Madame Bovary apresentou
alguns fatos contábeis:
Fato Valor
Entrada de Capital inicial em dinheiro 1.800,00
Depósito bancário 800,00
Compra de estoques para revenda, a prazo 600,00
Pago fornecedores com transferência bancária 200,00
Aumento de capital com terreno 1.000,00
Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido são,
respectivamente:
A) R$ 3.200,00; R$ 400,00; e, R$ 2.800,00.
B) R$ 3.200,00; R$ 2.800,00; e, R$ 400,00.
C) R$ 3.200,00; R$ 400,00; e, R$ 1.000,00.
D) R$ 2.800,00; R$ 3.200,00; e, R$ 1.000,00.

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Comentários:

Essa questão tem uma sacada interessante. Se o candidato soubesse a equação fundamental
da contabilidade, a chance de acerto seria de 50%, pois os valores do passivo + PL não
podem superar o valor do ativo. Restariam apenas as alternativas A e B.

Vejamos:

Entrada de capital inicial em dinheiro 1.800,00

D – Caixa (Ativo) 1.800,00


C – Capital Social (PL) 1.800,00

Depósito bancário 800,00

D – Bancos (Ativo) 800,00


C – Caixa (Ativo) 800,00

Compra de estoques para revenda a prazo 600,00

D – Estoques (Ativo) 600,00


C – Fornecedores (Passivo) 600,00

Pagamento de fornecedores 200,00

D – Fornecedores (Passivo) 200,00


C – Bancos (Ativo) 200,00

Aumento de capital com terreno 1.000,00

D – Terrenos (Ativo) 1.000,00


C – Capital Social (PL) 1.000,00

Assim os valores de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido são, respectivamente:

Ativo: + 1.800 – 800 + 800 + 600 -200 + 1.000 = 3.200,00

Passivo: + 600 – 200 = 400,00

PL: + 1.800 + 1.000 = 2.800,00

Gabarito → A.

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17. (Consulplan/Exame CFC/2018.1) De acordo com a Estrutura Conceitual Básica da


contabilidade brasileira, um ativo pode ser considerado como circulante em
determinadas ocasiões. Das situações a seguir, qual NÃO condiz com a classificação de
ativo circulante?
A) Quando o ativo está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.
B) Quando espera-se que o ativo seja realizado, ou pretende se que seja vendido ou
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade.
C) Quando o ativo é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do
balanço.
D) Quando o ativo representar direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens.

Comentários:

Apesar de a questão versar sobre conhecimentos de CPC 00, é perfeitamente possível


responder com o conteúdo desta aula. O nosso gabarito é a letra d, pois o referido item diz
respeito ao ativo não circulante imobilizado. Os outros itens caracterizam ativos de curto
prazo, todos de acordo com a definição de ativo circulante.

Gabarito → D.

18. (CONSULPLAN/Analista/TRF 2/2017) De acordo com a Resolução CFC nº 1.374/2011,


“ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do
qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade”. A Resolução
ainda afirma que: “Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for
provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e
seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade. Um ativo não deve ser
reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a
expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do
período contábil corrente”. A empresa Brasil Ltda. incorreu em gastos que não
proporcionaram expectativa provável de geração de benefícios econômicos futuros para
a entidade, apesar da intenção da administração de que tal gasto geraria os benefícios
econômicos para a entidade além do período contábil corrente. No caso da empresa
Brasil Ltda. e de acordo com a resolução CFC nº 1.374/2011, o gasto deve ser
reconhecido
a) como despesa no balanço.

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b) no passivo, uma vez que é um gasto.


c) como despesa na demonstração do resultado.
d) no Ativo pela intenção da administração de que tal gasto geraria os benefícios econômicos
para a entidade além do período contábil corrente.

Comentários:

Para responder a essa pergunta, precisamos conhecer um pouco do CPC 00 – Estrutura


Conceitual Básica da Contabilidade:

4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os


gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de geração de
benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente.
Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na
demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a
intenção da administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar
benefícios econômicos futuros para a entidade ou que a administração tenha
sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à
geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil
corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.

Gabarito → C.

19. (CONSULPLAN/Analista/TRF 2/2017) Segundo a Lei nº 6.404/76: “No ativo, as contas


serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas
registrados, nos seguintes grupos:
I. Ativo circulante (incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
II. Ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)”.
De acordo com a referida lei “os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte,
assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas
ou controladas (Artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia,
que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia” (Lei nº
6.404/76), devem ser classificados como?
a) No intangível.
b) Em investimentos.
c) No ativo imobilizado.
d) No ativo realizável a longo prazo.

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Comentários:

Nos termos da Lei 6.404/76:

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

II – no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do


exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou
empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores,
acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem
negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

Gabarito → D.

20. (CONSULPLAN/Analista/TRF 2/2017) Uma grande empresa do ramo de mineração


apresentou os seguintes dados no dia 31 de dezembro de 2016:
Fornecedores – vencimento em março R$ 1.350.000,00 Mina de ouro R$ 2.500.000,00
de 2016
Exaustão acumulada R$ 250.000,00 Clientes – vencimento em julho de R$ 500.000,00
2017
Capital social R$ 1.500.000,00 Financiamentos a longo prazo R$ 593.000,00
Caixa R$ 20.000,00 Provisão para crédito de liquidação R$ 2.000,00
duvidosa
Veículo R$ 430.000,00 Estoque para venda imediata R$ 720.000,00
Clientes - vencimento em março de R$ 295.000,00 Depreciação acumulada R$ 45.000,00
2018
Fornecedores - vencimento em abril de R$ 800.000,00 Reserva de lucros R$ 750.000,00
2018
Tributos a recuperar R$ 25.000,00 Imóveis R$ 1.000.000,00
Tributos a recolher R$ 200.000,00

No Balanço Patrimonial, o valor do Ativo é de:


a) R$ 5.193.000,00.
b) R$ 5.197.000,00.
c) R$ 5.445.000,00.
d) R$ 5.787.000,00.

Comentários:

No Balanço Patrimonial, o valor do Ativo é de:

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Ativo
Exaustão acumulada – 250.000,00

Caixa 20.000,00

Veículos 430.000,00

Clientes março de 2018 295.000,00

Tributos a recuperar 25.000,00

Mina de ouro 2.500.000,00

Clientes – julho de 2017 500.000,00

Provisão para crédito de liquidação duvidosa – 2.000,00

Estoque para venda imediata 720.000,00

Depreciação acumulada – 45.000,00

Imóveis 1.000.000,00
Total Ativo 5.193.000,00
Gabarito → A.

21. (CONSULPLAN/Pref. Venda Nova/Contador/2016) Uma empresa comercial aplicou no


dia 31/12/20x5 o valor de $ 50.000,00 numa aplicação financeira pré-fixada a juros de 8%
ao ano e previsão de resgate no dia 31/12/20x6. No fechamento do Balanço, é correto
afirmar que a variação do ativo circulante em 31/12/20x5 foi de:
a) Zero.
b) $ 4.000,00.
c) $ 54.000,00.
d) $ 50.000,00.

Comentários:

Como a empresa espera resgatar o valor aplicado dentro do exercício financeiro


subsequente à data de publicação do Balanço Patrimonial, o valor da aplicação será
classificado com Ativo Circulante.

No dia 31/12/20x5, quando foi feita a aplicação financeira, o lançamento efetuado foi o
seguinte:

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D – Aplicações Financeiras (Ativo Circulante) $ 50.000


C – Bancos (Ativo Circulante) $ 50.000

Percebemos que o Ativo Circulante não sofreu alteração, pois houve simultaneamente
aumento e diminuição de $ 50.000

Gabarito→A

22. (CONSULPLAN/Pref. Ibiraçu/Contador/2015) “Uma máquina, adquirida pela empresa


Beta, veio com um sistema operacional (software) instalado sem o qual ela não funciona.”
No balanço, onde deve ser classificado o referido software?
A) Ativo intangível.
B) Ativo circulante.
C) Ativo imobilizado.
D) Ativo realizável a longo prazo.

Comentários:

O conceito de ativo intangível veio trazido pelo CPC 04, como se segue:

Conceito: Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem


substância física.

Exemplos de itens que se enquadram nessas categorias amplas são: softwares, patentes,
direitos autorais, direitos sobre filmes cinematográficos, listas de clientes.

Porém, não é simplesmente por ser software que já iremos classifica-lo como Ativo Intangível.

Vejamos o que diz o CPC 04 – Ativo Intangível, item 04:

Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem


substância física, como um disco (como no caso de software), documentação
jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um
ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como
ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo
Imobilizado ou como ativo intangível, nos termos do presente
Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por
exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por
computador que não funciona sem esse software específico é parte
integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo
imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador.

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Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve


ser tratado como ativo intangível.

A questão apresentou o mesmo exemplo da norma, portanto, como a máquina não funciona
sem o respectivo software, podemos considerá-lo como parte integrante do referido
equipamento, devendo ser tratado como Ativo Imobilizado.
Gabarito→ C

23. (CONSULPLAN/Pref. Ibiraçu/Contador/2015) Na elaboração do balanço patrimonial,


entre outros, tem‐se o ativo imobilizado que é formado pelo conjunto de bens
necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar‐se
na forma tangível.
Assinale a alternativa que apresenta apenas contas do ativo imobilizado.
a) Imóveis, máquinas, terrenos e ferramentas.
b) Imóveis, direitos autorais, estoques e veículos.
c) Imóveis, veículos, aeronaves, terrenos e marcas e patentes.
d) Imóveis, veículos, aeronaves, terrenos e estoque de mercadorias

Comentários:

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos


destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Reunimos as contas apresentadas, com as respectivas classificações na seguinte tabela:

Conta Classificação
Imóveis Imobilizado
Máquinas Imobilizado
Terrenos Imobilizado
Ferramentas Imobilizado
Direitos Autorais Intangível
Estoques Ativo Circulante
Marcas e Patentes Intangível
Aeronaves Imobilizado

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Gabarito→A

24. (CONSULPLAN/Pref. Natividade/Tec-Contabilidade/2015) O grupo de contas do ativo é


dividido entre ativo circulante e ativo não circulante. No ativo não circulante está o sub‐
grupo “realizável a longo prazo”. É uma conta a ser contabilizada no realizável a longo
prazo:
a) Bancos.
b) Veículos.
c) Duplicatas a receber.
d) Empréstimos a diretores.

Comentários:

Segundo a Lei 6.404:

Art. 179. II - No ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o


término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas,
adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas
(artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia,
que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da
companhia;

Portanto, empréstimos a diretores devem ser classificados como Ativo Não Circulante –
Realizável a longo prazo, independente do prazo estabelecido na operação.

Exemplo: a empresa efetua um empréstimo a determinado diretor com o prazo de quitação


de 30 dias; mesmo que pelo prazo o direito seja realizável no presente exercício, em virtude
na natureza da operação, ele deve ser classificado como Ativo Não Circulante – Realizável a
longo prazo.

Ativo não circulante - Realizável a Longo Prazo


Direito realizáveis após o término do exercício social subsequente
Direito Venda Coligadas/Controladas
derivado de Adiantamento Diretores, administradores, sócios
Empréstimo Acionistas ou participantes do lucro Não usual

Gabarito→ D

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25. (CONSULPLAN/Pref. Natividade/Contador/2015) Participação societária é aquisição e


direito de quotas de capital de uma empresa limitada por outra. Essa participação é
classificada em “participações societárias temporárias” e “participações societárias
permanentes”. São exemplos de participação societária permanente, EXCETO:
a) Participação em coligada.
c) Participação em não coligada.
b) Participação em controlada.
d) Participação utilizada para o mercado financeiro.

Comentários:

Segundo a Lei 6404/76:

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e


os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que
não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.

Portanto, neste subgrupo classificam-se as participações permanentes em outras sociedades,


isto é, aqueles investimentos em sociedades cujo caráter não seja o especulativo.

Das opções apresentadas, Participação utilizada para o mercado financeiro é um


investimento de caráter especulativo, portanto, será classificada com Ativo Circulante e não
como Investimentos.

Gabarito→ D

21.2 - Passivo e PL

26. (CONSULPLAN/Exame CFC/2021.1) Uma Sociedade Ltda. apresentou os seguintes


saldos em 30/11/2020:
Débito Crédito
Caixa R$ 350,00
Estoque de Mercadorias R$ 100,00
Clientes R$ 120,00
Veículo R$ 200,00
Imóvel R$ 300,00
Contas a Pagar R$ 20,00
Fornecedores R$ 200,00

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Débito Crédito
Capital Social R$ 480,00
Reservas de Lucro R$ 164,00
Custo das Mercadorias Vendidas – CMV R$ 60,00
Despesas de Salários R$ 50,00
Receitas de Vendas R$ 316,00
Durante o mês de dezembro de 2020 ocorreram os seguintes fatos contábeis:
1 – Venda de mercadorias à vista no valor de R$ 120,00. O CMV foi de R$ 80,00.
2 – Recebimento de um empréstimo de um dos sócios no valor de R$ 60,00, sem juros, a ser
pago em 2023.
3 – Pagamento da metade das contas a pagar.
4 – Compra de R$ 80,00 em mercadorias, sendo 30% à vista e o restante com o vencimento
em 02/02/2021.
5 – Venda de mercadorias a prazo pelo valor de R$ 70,00, a ser recebido em 19/01/2021. O
CMV foi de R$ 20,00.
6 – Apropriação de despesa de aluguel no valor de R$ 20,00. O valor será pago em
04/04/2021.
Após os lançamentos do mês de dezembro e do encerramento do exercício de 2020,
desconsiderando a presença de
impostos e depreciações, informe, respectivamente: o total do Ativo; o total do Patrimônio
Líquido; o total do Passivo
Circulante; e, o total do Ativo Circulante.
A) R$ 1.206,00; R$ 860,00; R$ 226,00; e, R$ 706,00
B) R$ 1.206,00; R$ 860,00; R$ 286,00; e, R$ 706,00
C) R$ 1.266,00; R$ 920,00; R$ 286,00; e, R$ 766,00
D) R$ 1.266,00; R$ 920,00; R$ 346,00; e, R$ 766,00

Comentários:

Para ganharmos tempo na resolução, não vamos fazer a contabilização completa de todos
os fatos contábeis. Vamos verificar apenas o efeito total nos grupos do patrimônio.
Lembrando que receitas e despesas afetam o Patrimônio Líquido:

Por exemplo: o fato contábil 1 gerou aumento no ativo circulante de 40 (120 - 80) e aumento
no PL de 40 (Receita de 120 - CMV de 80).

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Fatos Contábeis Ativo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido
Saldo Inicial R$ 570,00 R$ 500,00 R$ 220,00 R$ 850,00
1 R$ 40,00 R$ 40,00
2 R$ 60,00 R$ 60,00
3 -R$ 10,00 -R$ 10,00
4 R$ 56,00 R$ 56,00
5 R$ 50,00 R$ 50,00
6 R$ 20,00 -R$ 20,00
Saldo Final R$ 766,00 R$ 500,00 R$ 286,00 R$ 60,00 R$ 920,00
Total do Ativo R$ 1.266,00

Gabarito→ C

27. (CONSULPLAN/Exame CFC/2021.1) Após destinação do resultado em 31/12/2020,


determinada Sociedade S.A. apresentou os seguintes saldos em suas contas contábeis:
Disponíveis R$ 17.000,00
Galpões R$ 201.000,00
Ações de emissão própria em Tesouraria R$ 35.000,00
Terrenos Disponíveis para Venda R$ 195.000,00
Estoque em Produção R$ 37.000,00
Fornecedores R$ 43.200,00
Máquina Arrendada R$ 17.400,00
Direito de Uso de Software R$ 11.900,00
Capital Subscrito R$ 410.000,00
Estoque de Matérias-primas R$ 15.000,00
Reservas para Expansão R$ 32.000,00
Veículos R$ 65.000,00
Adiantamento de Clientes R$ 90.000,00
Reserva Legal R$ 44.350,00
Reservas para Contingências R$ 32.000,00
Depreciação Acumulada R$ 20.350,00
ICMS a Recolher R$ 33.820,00
Capital a Integralizar R$ 110.000,00
Salários a Pagar R$ 17.850,00
Propriedades para Investimentos R$ 48.800,00
Reserva Estatutária R$ 37.600,00

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Reserva Especial para Dividendos obrigatórios não distribuídos R$ 25.400,00


Empréstimos aos Sócios R$ 18.000,00
Gastos com Emissão de Ações R$ 11.000,00
Clientes R$ 71.100,00
Dividendos a Pagar R$ 96.800,00
Considerando o disposto na Lei nº 6.404/76, NBC TG 08 – Custos de Transação e Prêmios
na Emissão de Títulos e Valores
Mobiliários e na ITG 08 – Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos, o total
do Patrimônio Líquido no período corresponde a:
A) R$ 399.950,00
B) R$ 425.350,00
C) R$ 436.350,00
D) R$ 495.350,00

Comentários:

Patrimônio Líquido
Ações em Tesouraria -R$ 35.000,00
Capital Subscrito R$ 410.000,00
Reservas para Expansão R$ 32.000,00
Reserva Legal R$ 44.350,00
Reserva para contingências R$ 32.000,00
Capital a Integralizar -R$ 110.000,00
Reserva Estatutária R$ 37.600,00
Reserva Especial para dividendos obrigatórios não distribuídos R$ 25.400,00
Gastos com emissão de ações -R$ 1.100,00
Total do PL R$ 435.250,00
Gabarito→ B

28. (CONSULPLAN/Exame CFC/2021.1) Determinada Sociedade Empresária apresentou em


seu Balanço Patrimonial: Disponibilidades de R$ 2.600,00, Imobilizado de R$ 6.000,00,
Empréstimos a Pagar de R$ 4.770,00 e Capital Social de R$ 3.830,00. No mês de janeiro
de 2020, foram realizadas as seguintes operações:
1. Compra de um veículo por R$ 1.000,00, pagando 10% de entrada e o restante parcelado;
2. Venda de um veículo por R$ 4.000,00 à vista, valor líquido da perda de 20% na operação.

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Após as operações e com as informações apresentadas anteriormente, pode-se afirmar que


essa Sociedade Empresária apresentou:
A) Prejuízo de R$ 5.000,00.
B) Ativo total de R$ 6.600,00.
C) Passivo exigível de R$ 1.870,00.
D) Patrimônio líquido de R$ 2.830,00.

Comentários:

Primeiramente vamos realizar a contabilização da aquisição de um veículo, bem tranquilo o


lançamento.

1.COMPRA DO VEÍCULO

DÉBITO: Veículos ( + ANC) R$ 1.000,00


CRÉDITO: Caixa ( - AC) R$ 100,00
CRÉDITO: Financiamentos a Pagar (+ PC) R$ 900,00

Aqui está o pulo do gato da questão. Note que não há evidências do valor contábil do
veículo, logo não há como dizer por qual valor devemos baixá-lo, mas vamos aos cálculos.

Valor de venda: R$ 4.000,00


Valor Contábil: R$ X
Prejuízo: 0,2 X

Logo, temos que:

R$ 4.000,00 = 0,2 X
0,8 X = R$ 4.000,00
X = R$ 4.000,00 / 0,8
X = 5.000,00

A partir de agora, podemos realizar o lançamento de baixa desse veículo

2. VENDA DE VEÍCULO

DÉBITO: Caixa (+ AC) R$ 4.000,00


DÉBITO: Perda com Alienação de Veículos (- PL) R$ 1.000,00
CRÉDITO: Veículos (- ANC) R$ 5.000,00

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A partir dos lançamentos efetuados, vamos a elaboração do balanço patrimonial.

Ativo Total: R$ 2.600,00 + R$ 6.000,00 + R$ 1.000,00 – R$ 100,00 + R$ 4.000,00 – R$ 5.000,00


= R$ 8.500,00

Passivo Exigível: R$ 4.770,00 + R$ 900,00 = R$ 5.670,00

Passivo Não Exigível: R$ 3.830,00 – R$ 1.000,00 = R$ 2.830,00

Vejamos as alternativas.

A) Prejuízo de R$ 5.000,00.

ERRADO. O prejuízo foi de R$ 1.000,00 pela perda na alienação de veículos.

B) Ativo total de R$ 6.600,00.

ERRADO. O ativo total monta em R$ 8.500,00.

C) Passivo exigível de R$ 1.870,00.

ERRADO. O exigível apresenta-se em R$ 5.670,00.

D) Patrimônio líquido de R$ 2.830,00.

CORRETO. Esse é o gabarito, veja que o saldo de R$ 1.000,00 decorrente da perda, impacta
negativamente o PL da entidade, no qual resulta em R$ 2.830,00 (R$ 3.830,00 – R$ 1.000,00)

Gabarito→ D

29. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Ocorreram os seguintes fatos contábeis em uma


sociedade empresária, por conseguinte apresentou as informações ocorridas durante o
exercício de 2019:
• Juros passivos relativos a dezembro/2019, já pagos, no valor de R$ 18.750,00.
• Juros passivos relativos a janeiro/2020, ainda não pagos, no valor de R$ 27.000,00.
• Juros passivos relativos a dezembro/2019, ainda não pagos, no valor de R$ 24.000,00.
• Juros passivos relativos a janeiro/2020, já pagos, no valor de R$ 30.000,00.
• Juros ativos relativos a dezembro/2019, já recebidos, no valor de R$ 50.000,00.
• Juros ativos relativos a janeiro/2020, ainda não recebidos, no valor de R$ 43.000,00.
• Juros ativos relativos a dezembro/2019 e ainda não recebidos no valor de R$ 30.000,00.

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Em observância ao Regime de Competência, qual o resultado dos Encargos Financeiros a ser


apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício em 31/12/2019?
A R$ 23.000,00
B R$ 26.000,00
C R$ 37.250,00
D R$ 61.250,00

Comentários:

Como já dissemos, segundo o regime de competência, as receitas e despesas devem ser


reconhecidas quando incorridas, independentemente de pagamento ou recebimento. É o
regime utilizado conforme os princípios da contabilidade.

Adendo! Os princípios continuam válidos e serão utilizados na elaboração da


contabilidade, mesmo com a revogação da Resolução 750/93.

Vamos apurar, assim, o resultado pelos regimes de competência:

• Juros passivos relativos a dezembro/2019, já pagos, no valor de R$ 18.750,00.

• Juros passivos relativos a janeiro/2020, ainda não pagos, no valor de R$ 27.000,00.

Esses juros passivos só entrarão no resultado do exercício de 2020.

• Juros passivos relativos a dezembro/2019, ainda não pagos, no valor de R$ 24.000,00.

• Juros passivos relativos a janeiro/2020, já pagos, no valor de R$ 30.000,00.

Esses juros passivos só entrarão no resultado do exercício de 2020.

• Juros ativos relativos a dezembro/2019, já recebidos, no valor de R$ 50.000,00.

• Juros ativos relativos a janeiro/2020, ainda não recebidos, no valor de R$ 43.000,00.

Esses juros ativos só entrarão no resultado do exercício de 2020.

• Juros ativos relativos a dezembro/2019 e ainda não recebidos no valor de R$ 30.000,00.

Assim:

• Receita financeira de dezembro/2019: R$ 50.000,00 + R$ 30.000,00 = R$ 80.000,00


• Despesa financeira de dezembro/2019: R$ 18.750,00 + 24.000,00 = R$ 42.750,00

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➢ O resultado dos Encargos Financeiros a ser apresentado na Demonstração do Resultado


do Exercício em 31/12/2019: R$ 80.000,00 - R$ 42.750,00 = R$ 37.250,00

Gabarito→ C

30. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes


contas contábeis com seus respectivos saldos em 31/12/2019; observe.
Conta Contábil Natureza da conta Saldo (R$)
Provisões para Contratos Onerosos Credora 1.912,50
Prêmios de Seguros a Apropriar Devedora 1.687,50
Mercadorias Devedora 970,00
Juros sobre Capital Próprio a Pagar Credora 562,50
ISS Retido na Fonte a Recolher Credora 2.475,00
IRPJ a Compensar Devedora 900,00
Impostos a Pagar Credora 787,50
Fornecedores Credora 337,50
Equipamentos Devedora 900,00
Empréstimos a Pagar Credora 562,50
Dividendos a Pagar Credora 900,00
(-) Capital a Integralizar Devedora 2.250,00
Créditos com Partes Relacionadas Devedora 2.700,00
Contas a Receber Devedora 450,00
Clientes Devedora 675,00
Capital Subscrito Credora 3.375,00
Caixa Devedora 450,00
Bancos Conta Movimento Devedora 787,50
Adiantamento de Salários Devedora 1.237,50
Adiantamento de Clientes Credora 337,50
Prejuízos Acumulados Devedora 675,00

Tendo como base apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R5)
– Apresentação das Demonstrações Contábeis, o total do Passivo Exigível, em 31/12/2019,
é de:
A R$ 7.875,00
B R$ 8.100,00
C R$ 9.225,00
D R$ 11.250,00

Comentários:

Inicialmente, classifiquemos conta a conta:

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Grupo Conta Contábil Natureza da conta Saldo (R$)


Passivo Provisões para Contratos Onerosos Credora 1.912,50
Ativo Prêmios de Seguros a Apropriar Devedora 1.687,50
Ativo Mercadorias Devedora 970,00
Passivo Juros sobre Capital Próprio a Pagar Credora 562,50
Passivo ISS Retido na Fonte a Recolher Credora 2.475,00
Ativo IRPJ a Compensar Devedora 900,00
Passivo Impostos a Pagar Credora 787,50
Passivo Fornecedores Credora 337,50
Ativo Equipamentos Devedora 900,00
Passivo Empréstimos a Pagar Credora 562,50
Passivo Dividendos a Pagar Credora 900,00
PL (-) Capital a Integralizar Devedora 2.250,00
Ativo Créditos com Partes Relacionadas Devedora 2.700,00
Ativo Contas a Receber Devedora 450,00
Ativo Clientes Devedora 675,00
PL Capital Subscrito Credora 3.375,00
Ativo Caixa Devedora 450,00
Ativo Bancos Conta Movimento Devedora 787,50
Ativo Adiantamento de Salários Devedora 1.237,50
Passivo Adiantamento de Clientes Credora 337,50
PL Prejuízos Acumulados Devedora 675,00

Agora, filtremos as contas do Passivo:

Provisões para Contratos Onerosos 1.912,50


Juros sobre Capital Próprio a Pagar 562,50
ISS Retido na Fonte a Recolher 2.475,00
Impostos a Pagar 787,50
Fornecedores 337,50
Empréstimos a Pagar 562,50
Dividendos a Pagar 900,00
Adiantamento de Clientes 337,50
Total do Passivo Exigível R$ 7.875,00
Gabarito→ A

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31. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Em relação à Folha de Pagamento de uma


Sociedade Empresária foram extraídos os seguintes dados, em 31.12.2019; observe.
Verbas Salariais Saldo (R$)
Salário Bruto 1.200.000,00
INSS empresarial 856.140,00
Horas Extras + DSR s/ HE 750.000,00
Comissões 700.000,00
Adicional Insalubridade 560.000,00
Adicional Noturno + DSR s/ HN 548.700,00
Adicional Periculosidade 522.000,00
Faltas Injustificadas e Atrasos 487.954,00
INSS retido 470.877,00
IRPF 350.000,00
FGTS 342.456,00
Vale Transporte descontado 325.870,00
Empréstimo Consignado 200.000,00
Auxílio-Maternidade 25.000,00
Salário-Família 8.000,00
Tomando como base apenas os dados fornecidos, qual o montante apropriado como
despesa na Demonstração do Resultado do Exercício em 31.12.2019?
A R$ 2.624.053,00
B R$ 3.847.649,00
C R$ 4.665.472,00
D R$ 4.758.342,00

Comentários:

Os salários são registrados como despesa da empresa. O mesmo tratamento deve ser dado
às contribuições e encargos trabalhistas que sejam ônus do empregador.

O INSS retido e o IRPF são despesas efetivas do próprio empregado, e, portanto, não deve
ser contabilizado como despesa da empresa.

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um encargo da empresa. Corresponde


a 8% do valor do salário. O FGTS fica depositado numa conta, em nome do funcionário, e
pode ser retirado quando o funcionário é demitido, ou em certos casos: compra de imóvel,
doença etc.

O Salário família e o Auxílio-Maternidade são pagos pela empresa, porém, restituídos à


empresa pelo Estado. Consequentemente, não são despesas da entidade.

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Quanto ao vale transporte, funciona da seguinte forma: a empresa paga o valor que o
funcionário gasta com transporte público (ônibus, metrô) e desconta 6% do salário do
funcionário. Ouros valores deduzidos são as faltas injustificadas e atrasos e o empréstimo
consignado.

Assim, o montante apropriado como despesa na Demonstração do Resultado do Exercício


em 31.12.2019:

Salário Bruto 1.200.000,00


+ INSS empresarial 856.140,00
+ Horas Extras + DSR s/ HE 750.000,00
+ Comissões 700.000,00
+ Adicional Insalubridade 560.000,00
+ Adicional Noturno + DSR s/ HN 548.700,00
+ Adicional Periculosidade 522.000,00
- Faltas Injustificadas e Atrasos 487.954,00
+ FGTS 342.456,00
- Vale Transporte descontado 325.870,00
- Empréstimo Consignado 200.000,00
= Total da despesa 4.465.472,00
Gabarito→ C

32. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Em 02/01/2019 duas pessoas decidiram criar uma


sociedade limitada para comercialização de produtos eletrônicos. O capital social
subscrito foi de R$ 400.000,00, conforme contrato social. O sócio A integralizou R$
200.000,00 em moeda corrente e o sócio B integralizou R$ 150.000,00 em imóveis, cujo
valor foi convencionado pelos sócios. Considerando as informações, quais os lançamentos
contábeis que representam as operações de subscrição e integralização de capital?
A D – Capital Social a Integralizar R$ 400.000,00
C – Capital Social Subscrito R$ 400.000,00
D – Bancos c/ movimento R$ 200.000,00
D – Imóveis R$ 150.000,00
C – Capital a Integralizar R$ 350.000,00

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B D – Capital Social Subscrito R$ 400.000,00


C – Capital Social a Integralizar R$ 400.000,00
D – Bancos c/ movimento R$ 200.000,00
D – Imóveis R$ 150.000,00
C – Capital Subscrito R$ 350.000,00
C D – Capital Social a Integralizar R$ 350.000,00
C – Bancos c/ movimento R$ 200.000,00
C – Imóveis R$ 150.000,00
C – Capital Subscrito R$ 50.000,00
D D – Bancos c/ movimento R$ 200.000,00
D – Imóveis R$ 150.000,00
C – Capital Subscrito R$ 350.000,00

Comentários:

Analisemos cada fato contábil...

Fato I - Em 02/01/2019 duas pessoas decidiram criar uma sociedade limitada para
comercialização de produtos eletrônicos. O capital social subscrito foi de R$ 400.000,00,
conforme contrato social

Inicialmente, a contabilização foi a seguinte:

D – Capital Social a Integralizar R$ 400.000,00


C – Capital Social Subscrito R$ 400.000,00

Razonetes:

Capital Social a Integralizar Capital Social Subscrito


R$ 400.000,00 R$ 400.000,00

Obs.: O capital social subscrito é o capital que os sócios prometeram


entregar no estatuto/contrato social. Já as contas capital social a integralizar
e capital social a realizar são equivalentes e representam a parcela do capital
que não foi integralizada (os sócios prometeram, mas ainda não entregaram).

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Fato II - O sócio A integralizou R$ 200.000,00 em moeda corrente e o sócio B integralizou


R$ 150.000,00 em imóveis, cujo valor foi convencionado pelos sócios. Considerando as
informações, quais os lançamentos contábeis que representam as operações de subscrição
e integralização de capital?

A contabilização é a seguinte:

D – Bancos c/ movimento R$ 200.000,00


D – Imóveis R$ 150.000,00
C – Capital a Integralizar R$ 350.000,00

Razonetes:

Capital Social a Integralizar Capital Social Subscrito


R$ 400.000,00 R$ 350.000,00 R$ 400.000,00
R$ 50.000,00

Bancos c/ movimento Imóveis


R$ 200.000,00 R$ 150.000,00

Gabarito→ B

33. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Considerando a constituição de uma Sociedade


Empresária, o acionista X realizou a subscrição de 1.725.000 ações, ao valor nominal de
R$ 1,00 cada. Sua integralização será efetuada por meio de integralização de máquinas e
equipamentos, cuja documentação foi entregue, tempestivamente, à Assembleia Geral
de Constituição, apresentando um montante de R$ 1.717.500,00. A Assembleia Geral de
Constituição, por sua vez, nomeou três Empresas Especializadas para avaliação das
máquinas e equipamentos, sendo: Empresa Especializada A R$ 2.400.000,00, Empresa
Especializada B R$ 1.800.000,00 e Empresa Especializada C R$ 1.650.000,00. A
Assembleia Geral de Constituição aprovou o valor das máquinas e equipamentos pelo
montante de R$ 1.800.000,00. Conforme preceitua a Lei nº 6.404/76 das Sociedade por
Ações, qual o valor do Capital Subscrito e do Capital Integralizado pelo acionista X,
respectivamente?
A R$ 2.400.000,00 e R$ 1.722.000,00
B R$ 1.650.000,00 e R$ 1.950.000,00
C R$ 1.725.000,00 e R$ 1.717.500,00
D R$ 1.800.000,00 e R$ 2.400.000,00

Comentários:

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Dado que o acionista X realizou a subscrição de 1.725.000 ações, ao valor nominal de R$ 1,00
cada. Assim, o capital social subscrito é de R$ 1.725.000,00. E o capital a integralizar?

Nesse quesito temos que recorrer a lei 6.404/76:

Avaliação

Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa
especializada, nomeados em assembléia-geral dos subscritores, convocada
pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira
convocação com a presença desubscritores que representem metade, pelo
menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número.
(Vide Decreto-lei nº 1.978, de 1982)

§ 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo


fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementos
de comparação adotados e instruído com os documentos relativos aos bens
avaliados, e estarão presentes à assembléia que conhecer do laudo, a fim de
prestarem as informações que lhes forem solicitadas.

§ 2º Se o subscritor aceitar o valor aprovado pela assembléia, os bens


incorporar-se-ão ao patrimônio da companhia, competindo aos primeiros
diretores cumprir as formalidades necessárias à respectiva transmissão.

§ 3º Se a assembléia não aprovar a avaliação, ou o subscritor não aceitar a


avaliação aprovada, ficará sem efeito o projeto de constituição da
companhia.

§ 4º Os bens não poderão ser incorporados ao patrimônio da companhia por


valor acima do que lhes tiver dado o subscritor.

§ 5º Aplica-se à assembléia referida neste artigo o disposto nos §§ 1º e 2º do


artigo 115.

§ 6º Os avaliadores e o subscritor responderão perante a companhia, os


acionistas e terceiros, pelos danos que lhes causarem por culpa ou dolo na
avaliação dos bens, sem prejuízo da responsabilidade penal em que tenham
incorrido; no caso de bens em condomínio, a responsabilidade dos
subscritores é solidária.

Diante do exposto, as máquinas e equipamentos não poderão ser incorporados ao


patrimônio da companhia por valor acima do que lhes tiver dado o subscritor. Assim,
utilizaremos o montante de R$ 1.717.500,00.

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A contabilização é a seguinte:

D - Máquinas e equipamentos R$ 1.717.500,00


D – Capital Social a Integralizar R$ 7.500,00
C – Capital Social Subscrito R$ 1.725.000,00
Gabarito→ C

34. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) A firma Enpho Ltda. iniciou suas atividades no dia
02/12/2020. Durante o mês de dezembro desse ano ocorreram os seguintes fatos
contábeis:
• Dia 2 – Subscrição e Integralização de capital no valor total de R$ 10.000 em dinheiro;
• Dia 4 – Compra à vista de móveis e utensílios, na importância de R$ 1.700;
• Dia 10 – Compra de mercadorias, nas seguintes condições: R$ 4.500 à vista e R$ 1.500 a
prazo;
• Dia 15 – Venda a prazo de R$ 500 de mercadorias. O custo destas mercadorias foi de R$
300;
• Dia 20 – Compra de um veículo, a ser pago em 05/05/21, por R$ 700;
• Dia 27 – Pagamento de 70% da dívida relativa à compra de mercadorias;
Considerando tais movimentações, o total do Patrimônio Líquido, do Ativo Total e do Passivo
Circulante desta empresa totalizou, ao final de 2020, respectivamente:
A R$ 9.800,00; R$ 11.150,00; R$ 450,00
B R$ 9.800,00; R$ 11.150,00; R$ 1.150,00
C R$ 10.200,00; R$ 11.350,00; R$ 450,00
D R$ 10.200,00; R$ 11.350,00; R$ 1.150,00

Comentários:

Analisemos fato a fato contábil:

• Dia 2 – Subscrição e Integralização de capital no valor total de R$ 10.000 em dinheiro;

Contabilização:

D – Caixa 10.000 (Ativo +)


C - Capital Social 10.000 (PL +)

• Dia 4 – Compra à vista de móveis e utensílios, na importância de R$ 1.700;

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Contabilização:

D – Móveis e utensílios 1.700 (Ativo +)


C - Caixa 1.700 (Ativo -)

• Dia 10 – Compra de mercadorias, nas seguintes condições: R$ 4.500 à vista e R$ 1.500 a


prazo;

Contabilização:

D – Mercadorias 6.000 (Ativo +)


C - Caixa 4.500 (Ativo -)
C – Fornecedores 1.500 (Passivo +)

• Dia 15 – Venda a prazo de R$ 500 de mercadorias. O custo destas mercadorias foi de R$


300;

Contabilização:

Reconhecimento da receita:

D – Clientes 500 (Ativo +)


C – Receita de Vendas 500 (Resultado +)

Baixa no estoque:

D – Custo das Mercadorias Vendidas 300 (Resultado -)


C - Mercadorias 300 (Ativo -)

• Dia 20 – Compra de um veículo, a ser pago em 05/05/21, por R$ 700;

Contabilização:

D – Veículos 700 (Ativo +)


C – Duplicatas a pagar 700 (Passivo +)

• Dia 27 – Pagamento de 70% da dívida relativa à compra de mercadorias;

Contabilização:

C – Fornecedores 1.050 (1.500 x 70%; Passivo -)


C - Caixa 1.050 (Ativo -)

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Para facilitar, montemos os razonetes:

Patrimônio Líquido
D – CMV 300 C- Capital Social 10.000
C – Receita de Vendas 500
10.200

Ressaltamos que as contas de resultado são contas transitórias, ou seja, são zeradas a cada
exercício. A entidade irá confrontar suas receitas com suas despesas e apurará o resultado
do exercício. Esse resultado será transferido para o PL, especificadamente para conta Lucros
ou Prejuízos Acumulados.

Ativo Total
D – Caixa 10.000 C- Caixa 1.700
D – Móveis e utensílios 1.700 C - Caixa 4.500
D – Mercadorias 6.000 C - Mercadorias 300
D – Clientes 500 C - Caixa 1.050
D – Veículos 700
11.350

Passivo Circulante
C – Fornecedores 1.050 C – Fornecedores 1.500
C – Duplicatas a pagar 700
1.150.
Gabarito→ D

35. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Uma Sociedade Empresária, em 31/12/2019,


apresentou os seguintes saldos de contas do Patrimônio Líquido:
• Capital Social totalmente integralizado no valor de R$ 250.000,00;
• Reserva Legal no valor de R$ 46.250,00;
• Reserva Estatutária no valor de R$ 57.000,00;
• Não haviam outros saldos.
Em 31/12/2019, apurou lucros no valor de R$ 140.000,00 e a Assembleia Geral Ordinária
realizada aprovou a seguinte proposta de destinação e distribuição desse lucro:
- 5% para Reserva Legal conforme a legislação;
- 40% para Reserva Estatutária;
- R$ 35.000,00 para Reserva para Contingências;
- a sobra líquida será destinada a Dividendos a Pagar.

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Considerando os dados apresentados, podemos afirmar que os valores da Reserva Legal e


Dividendos a Pagar são, respectivamente:
A R$ 7.000,00 e R$ 42.000,00
B R$ 46.250,00 e R$ 2.750,00
C R$ 12.500,00 e R$ 36.500,00
D R$ 3.750,00 e R$ 45.250,00

Comentários:

Há dois limites para a Reserva Legal: o limite Obrigatório, de 20% do valor do Capital Social
Integralizado; e o Limite Facultativo, que estabelece que a Reserva Legal poderá deixar de
ser constituída quando o seu saldo, somado às reservas de Capital, atingir 30% do Capital
Social Integralizado.

A questão não menciona nada sobre Reservas de Capital. Assim, vamos calcular apenas o
limite obrigatório:

Limite obrigatório: R$ 250.000 x 20% - R$ 46.250,00 → R$ 50.000,00 – R$ 46.250,00 = R$


3.750,00.

Com efeito, caso a sociedade obtenha lucro de R$ R$ 140.000,00, temos que 5%


representam R$ 7.000,00. Todavia, o limite para constituição será atingido se constituirmos
R$ 3.750,00.

Vamos explicar novamente! A reserva legal tem um limite, a partir do qual não poderemos
mais constituí-la, qual seja, 20% do capital social realizado (capital social - capital social a
realizar). Portanto, como temos um capital social realizado de R$ 250.000,00, só poderemos
ter uma reserva legal máxima de 20% disso, ou seja, R$ 50.000,00. Como já temos R$ R$
46.250,00 constituído, só poderemos acrescer mais R$ 3.750,00 para que este limite seja
atingido.

Uma vez que o lucro foi R$ 140.000,00, teoricamente, se nenhum limite existisse,
constituiríamos R$ 7.000,00 (5%) de reserva legal. Mas como o limite já foi atingido, faremos
somente R$ 3.750,00. Agora, calculemos os dividendos a pagar:

LL R$ 140.000,00
(-) Reserva Legal R$ 3.750,00
(-) Reserva Estatutária (40% do LL) R$ 56.000,00
(-) Reserva para Contingências R$ 35.000,00
(=) Saldo Remanescente R$ 45.250,00

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Tal saldo será destinado a Dividendos a Pagar.

Gabarito→ D

36. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.1) A Companhia Gama S/A possui um capital social


integralizado no valor de R$ 3.000.000,00; Reserva Legal de R$ 585.000,00; uma
quantidade de ação do capital social de 3.000.000; e, 250.000 ações em tesouraria. No
exercício social findo em 31 de dezembro 2019, apurou-se um resultado líquido positivo
de R$ 320.000,00. NO estatuto da entidade, encontra-se definido um dividendo
obrigatório de 25% do Lucro Líquido Ajustado. Em seguida, determinado analista
apresentou as seguintes afirmações referentes ao exercício findo em x9; analise-as.
I. Reserva legal constituída de R$ 16.000,00
II. Dividendos distribuídos no valor de R$ 76.000,00
III. Dividendo obrigatório por ação de R$ 0,0275.
Com base na legislação societária e as informações do contexto apresentado, podemos
concluir que:
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
b) Todas as afirmativas estão incorretas
c) Todas as afirmativas estão corretas
d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas

Comentários:

A Cia Gama S/A possui um capital social…Reserva Legal = 5% de 320.000 = 16.000, mas não
pode ultrapassar 20% do Capital Social de 3.000.000. = 600.000.

I – Errada. Só pode constituir no período 600.000 – 585.000 = 15.000

II – Errada. Dividendo Obrigatório = 25% de (320.000 – 15.000) =76.250

III – Errada. Lucro Por ação = 76.250/3.000.000 = 0, 254167

Gabarito→ B

37. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.1) Uma Sociedade Empresária apresentou, em


30/04/17, as seguintes informações sobre a folha de pagamento de seus funcionários
para contabilização nesta data, que será paga até o quinto dia do mês de maio/2017;
observe.
Remuneração bruta dos funcionários R$ 210.000,00

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INSS – Contribuição Previdenciária Retida dos Funcionários R$ 23.100,00


INSS – Contribuição Previdenciária Patronal R$ 42.000,00
FGTS Calculado sobre o valor bruto R$ 16.800,00
A contabilização das informações sobre a folha de pagamento do mês, considerando apenas
os dados apresentados anteriormente, resultará em um aumento no Passivo Circulante de:
Opções de respostas:
a) R$ 203.700,00
b) R$ 245.700,00
c) R$ 252.000,00
d) R$ 268.800,00

Comentários:

A questão pede o valor do aumento no passivo circulante, vamos lá:

R$ 210.000,00 (composto pelo valor do salário líquido de R$ 186.900,00 e INSS do


funcionário no valor de R$ 23.100,00);
R$ 42.000,00 referentes ao INSS patronal;
R$ 16.800,00 referentes ao FGTS;
Total a pagar (PC) no valor de R$ 268.800,00.

A sacada aqui era lembrar que mesmo deduzindo o valor do INSS retido dos funcionários,
esse valor é pago aos cofres públicos junto com os demais impostos sobre a folha…

Gabarito→ C

38. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.1) A Sociedade Empresária apresentou, em


31/12/2016, as seguintes contas com seus respectivos saldos na sua contabilidade, após
destinação do resultado apurado:
Caixa e Equivalentes R$ 28.000,00
Edificações em Uso R$ 188.000,00
Reserva de Ágio na Emissão de Ações R$ 12.000,00
Terrenos de Uso R$ 235.000,00
Ações em Tesouraria R$ 28.000,00
Fornecedores R$ 87.500,00
Mercadorias para Revenda R$ 24.000,00
Patentes R$ 18.500,00
Capital Subscrito R$ 250.000,00

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Adiantamento a Fornecedores R$ 16.000,00


Reserva de Incentivos Fiscais R$ 45.000,00
Veículos de Uso R$ 138.000,00
Investimentos em Controladas R$ 55.000,00
Reserva Legal R$ 32.500,00
Adiantamento Recebido de Clientes R$ 18.000,00
Depreciação Acumulada de Imóveis R$ 45.120,00
Gastos com Emissão de Títulos Patrimoniais R$ 9.000,00
Capital a Integralizar R$ 8.000,00
Salários a Pagar R$ 35.020,00
Propriedades para Investimentos R$ 60.000,00
Impostos a Recolher R$ 33.820,00
Dividendos a Pagar R$ 39.300,00
Reserva Estatutária R$ 42.100,00
Depreciação Acumulada de Veículos R$ 55.200,00
Clientes R$ 85.060,00
Aplicação de Liquidez Imediata R$ 25.000,00
Exaustão de Terrenos R$ 47.000,00
Empréstimo Bancário R$ 175.000,00
A partir dos dados apresentados ao final do ano de 2016, o valor total do Patrimônio Líquido
é de:
a) R$ 345.600,00
b) R$ 353.600,00
c) R$ 364.600,00
d) R$ 336.600,00

Comentários:

Patrimônio Líquido
Reserva de Ágio na Emissão de Ações R$ 12.000,00
Ações em Tesouraria - R$ 28.000,00
Capital Subscrito R$ 250.000,00
Reserva de Incentivos Fiscais R$ 45.000,00
Reserva Legal R$ 32.500,00
Gastos com Emissão de Títulos Patrimoniais - R$ 9.000,00
Capital a Integralizar - R$ 8.000,00
Reserva Estatutária R$ 42.100,00
Total R$ 336.600,00
Gabarito→ D

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39. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.1) Uma Sociedade Empresária, em 31/12/2019,


apresentou os seguintes saldos de contas do Patrimônio Líquido:
• Capital Social totalmente integralizado no valor de R$ 250.000,00;
• Reserva Legal no valor de R$ 46.250,00;
• Reserva Estatutária no valor de R$ 57.000,00;
• Não haviam outros saldos.
Em 31/12/2019, apurou lucros no valor de R$ 140.000,00 e a Assembleia Geral Ordinária
realizada aprovou a seguinte proposta de destinação e distribuição desse lucro:
- 5% para Reserva Legal conforme a legislação;
- 40% para Reserva Estatutária;
- R$ 35.000,00 para Reserva para Contingências;
- a sobra líquida será destinada a Dividendos a Pagar.
Considerando os dados apresentados, podemos afirmar que os valores da Reserva Legal e
Dividendos a Pagar são, respectivamente:
a) R$ 7.000,00 e R$ 42.000,00
b) R$ 46.250,00 e R$ 2.750,00
c) R$ 12.500,00 e R$ 36.500,00
d) R$ 3.750,00 e R$ 45.250,00

Comentários:

Reserva legal = Lucro $ 140.000 x 5% = $ 7.000

Vejamos agora o limite da reserva legal:

RL = 20% do Capital Social = 20% x 250.000 = $ 50.000

$ 50.000 – Reserva Legal atual de $ 46.250 = $ 3.750

A empresa poderia destinar até $7.000 para a Reserva Legal, mas, para não ultrapassar o
limite, deverá destinar $ 3.750.

Destinação do lucro:

Lucro Líquido 140.000


(-) Reserva Legal – 3.750
(-) Reserva Estatutária (40% x 140.000) – 56.000

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(-) Reserva para Contingência – 35.000


Sobra (destinada a dividendos) 45.250
Reserva Legal de $ 3750 e dividendos a pagar de $ 45.250.
Gabarito→ B

40. (CONSULPLAN/Exame CFC/2019.2) Em 31/12/2018, a Sociedade Empresária


apresentou, após apuração e distribuição de seus resultados, as seguintes informações
contábeis de algumas contas e seus respectivos saldos:
Contas Saldos
Duplicatas a Receber R$ 180.000,00
Títulos a Pagar R$ 90.000,00
Imobilizado e Intangível R$ 325.000,00
Reserva de Ágio na Emissão de Ações R$ 85.000,00
Estoque de Mercadorias R$ 235.000,00
Fornecedores R$ 85.000,00
IRPJ a Compensar R$ 82.500,00
Reserva Legal R$ 80.500,00
Reserva Estatutária R$ 145.000,00
(Considere que a listagem de contas e saldos não está completa e que o saldo da conta
Capital Subscrito não foi informado.)
Baseando-se apenas nas informações apresentadas, o saldo da conta Capital Subscrito e o
valor total do Patrimônio Líquido são, respectivamente:
A) R$ 822.500,00 e R$ 647.500,00
B) R$ 337.000,00 e R$ 822.500,00
C) R$ 337.000,00 e R$ 647.500,00
D) R$ 485.500,00 e R$ 647.500,00

Comentários:

Nossa primeira tarefa é apurar o valor total do Patrimônio Líquido utilizando Equação
Fundamental da Contabilidade:

Ativo = Passivo + PL

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Ativo:

Duplicatas a Receber R$ 180.000,00


Imobilizado e Intangível R$ 325.000,00
Estoque de Mercadorias R$ 235.000,00
IRPJ a Compensar R$ 82.500,00
Ativo = R$ 822.500

Agora iremos encontrar o Passivo:

Títulos a Pagar R$ 90.000,00


Fornecedores R$ 85.000,00
Total R$ 175.000

Portanto, o valor do Patrimônio Líquido será:

822.500 – 175.000 = R$ 647.500

Agora iremos encontrar o saldo da conta que está faltando, Capital Subscrito:

Reserva de Ágio na Emissão de Ações R$ 85.000,00


Reserva Legal R$ 80.500,00
Reserva Estatutária R$ 145.000,00
Capital Subscrito ??
= Total R$ 647.500

Capital Subscrito + 85.000 + 80.500 + 145.000 = 647.500

Capital Subscrito = 647.500 – 85.000 – 80.500 – 145.000 = R$ 337.000

Gabarito→C

41. (CONSULPLAN/Exame CFC/2018.1) A empresa Exemplo S.A. apresentou, em 31 de


dezembro de 2016, o total do Patrimônio Líquido no valor de R$ 150.000,00. Durante o
ano de 2017, a empresa apresentou as seguintes movimentações no seu Patrimônio
Líquido:
• Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000,00
• Incorporação de Reservas ao Capital R$ 10.000,00
• Lucro Líquido do Período R$ 100.000,00

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• Destinação do lucro para reserva legal R$ 5.000,00


• Destinação do lucro para reserva para contingência R$ 15.000,00
• Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$ 20.000,00
• Aquisição de ações da própria companhia R$ 5.000,00
O total do Patrimônio Líquido da empresa Exemplo S.A. em 31 de dezembro de 2017 foi de:
A) R$ 235.000,00.
B) R$ 245.000,00.
C) R$ 240.000,00.
D) R$ 250.000,00.

Comentários:

Vamos analisar as movimentações:

• Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000,00. Aumenta o PL em 10.000.

Lançamento:

D – Caixa (Ativo) 10.000


C – Capital Social (PL) 10.000

• Incorporação de Reservas ao Capital R$ 10.000,00

Não afeta o PL. Só transferência de uma conta para outra dentro do Patrimônio Líquido.

• Lucro Líquido do Período R$ 100.000,00. Aumenta o PL em $100.000

Lançamento:

D – Resultado do Exercício 100.000


C – Lucros acumulados (PL) 100.000
• Destinação do lucro para reserva legal R$ 5.000,00. Não afeta o PL.
• Destinação do lucro para reserva para contingência R$ 15.000,00. Não afeta o PL.
• Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$ 20.000,00. Diminui o PL.

Lançamento:

D – Lucros Acumulados (PL) 20.000


C – Dividendos a pagar (Passivo) 20.000

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• Aquisição de ações da própria companhia R$ 5.000,00. Ações em tesouraria. Diminui o PL.

Lançamento:

D – Ações em Tesouraria (PL) 5000


C – Caixa (Ativo) 5000

Vejamos as alterações no PL:

Patrimônio Líquido Valor


Saldo inicial 150.000
Incorporação de capital em dinheiro 10.000
Lucro Líquido do Período 100.000
Dividendos - 20.000
Aquisição de ações em tesouraria - 5.000
Saldo final do PL 235.000
Gabarito → A

42. (CONSULPLAN/TRF-2/Contadoria/2017) Sobre o Patrimônio Líquido das entidades,


segundo a Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores, marque V para as afirmativas
verdadeiras e F para as falsas.
( ) A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela
ainda não realizada.
( ) Devem ser classificadas como reservas de lucros, entre outras, as contas que registrarem
a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias.
( ) Também será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária
do capital realizado, enquanto não capitalizado.
( ) Serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de
lucros da companhia.
( ) As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do
patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
A sequência está correta em
a) V, V, V, V, V.
b) V, F, V, V, V.
c) F, V, V, V, F.

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d) V, F, V, F, V.

Comentários:

Vamos analisar cada alternativa:

( ) A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela


ainda não realizada.

Correto, a lei das SA dispõe que:

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por


dedução, a parcela ainda não realizada.

No balanço fica assim:

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 10.000,00
(-) Capital Social a realizar - 4.000,00
(=) Capital social realizado 6.000,00

( ) Devem ser classificadas como reservas de lucros, entre outras, as contas que registrarem
a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias.

Errado, as reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos sócios ou de terceiros)
que não se configuram como receita, isto é, não transitam pelo resultado do exercício, sendo
contabilizadas diretamente à conta de Patrimônio Líquido.

Com base no artigo 182 da Lei das SA:

Art. 182. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que


registrarem:

a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a


parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a
importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de
conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

Portanto, trata-se de reservas de capital e não de lucros.

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( ) Também será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária
do capital realizado, enquanto não capitalizado.

Correto, conforme art.182, § 2º,

Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção


monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado.

( ) Serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de


lucros da companhia.

Correto, as reservas de lucros são retenções de parcelas provenientes de ganhos do período,


com o objetivo de preservar o Patrimônio Líquido de uma sociedade, e posterior destinação.
São, em suma, lucros que a empresa não entrega aos acionistas, mas guarda para si, seja
para investir em projetos, seja para resguardar o capital social.

Segundo a Lei das SA:

Artigo 182, §4º Serão classificados como reservas de lucros as contas


constituídas pela apropriação de lucros da companhia.

( ) As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do


patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

Correto, Lei 6404/76:

Art. 182. § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço


como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos
recursos aplicados na sua aquisição.

Gabarito→B

43. (CONSULPLAN/TRF-2/Contadoria/2017) A empresa Nossa Ltda. encerrou o exercício de


2016 com um lucro significante e destinará parte do lucro para a reserva estatutária. Sobre
esta reserva, a Lei nº 6.404/76 diz que o estatuto poderá criar reservas desde que, para
cada uma:
I. Indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade.
II. Fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados
à sua constituição.
III. Estabeleça o limite máximo da reserva, que deve respeitar 1% do lucro líquido apurado.
Considerando a Lei nº 6.404/76, estão corretas as afirmativas

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a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

Comentários:

As reservas estatutárias são reservas constituídas com base no lucro líquido da companhia. E
devem estar previstas no estatuto. Segundo a LSA:

Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:

I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que
serão destinados à sua constituição;

III - estabeleça o limite máximo da reserva.

Esquematizemos:

Reservas estatutárias. Podem ser previstas no estatuto, se:


Indicar a sua finalidade
Fixar os critérios
Fixar a parcela a ser destinada
Estabelecer o limite máximo

Das alternativas apresentadas, apenas a III está incorreta, pois não há previsão legal para que
o limite máximo dessa reserva seja de 1% do Lucro Líquido.

Gabarito→B

44. (CONSULPLAN/TRF-2/Contadoria/2017) “O contador da empresa Mas Ltda. elaborou as


demonstrações contábeis da empresa, com data de 31 de dezembro de 2016. Após o
fechamento das demonstrações, ele percebeu que cometeu um erro pela falta de
reconhecimento de uma despesa que cumpria todos os critérios exigidos e deveria ter
sido reconhecida na demonstração do resultado deste exercício. O contador, refletindo
sobre uma solução, resolveu corrigir o erro publicando-o nas notas explicativas. ” Neste
caso o contador:
a) errou, ele deveria incluir um anexo com um material elucidativo corrigindo o erro.

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b) acertou, pois divulgando nas notas explicativas as políticas contábeis utilizadas ele poderia
corrigir o erro.
c) acertou, se ele colocou nas notas explicativas o resultado que deveria acontecer se
reconhecesse a despesa.
d) errou, pois a falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das
práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo.

Comentários:

Os atos relevantes que façam parte das atividades da empresa devem ser apresentados em
notas explicativas, como ordena a Lei 6.404/76:

Art. 176. (...) § 4º As demonstrações serão complementadas por notas


explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis
necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício.

Art. 176. (...) § 5o As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº
11.941, de 2009)

I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações


financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para
negócios e eventos significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no


Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das
demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias


demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma
apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,


especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e
exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes
para atender a perdas prováveis na realização de elementos do
ativo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247,


parágrafo único); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

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c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações


(art. 182, § 3o ); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas


a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009)

e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a


longo prazo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009)

g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no


exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº


11.941, de 2009)

i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham,


ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os
resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

A nossa questão fala que o contador percebeu que cometeu um erro pela falta de
reconhecimento de uma despesa que cumpria todos os critérios exigidos e deveria ter sido
reconhecida na demonstração do resultado deste exercício e resolveu corrigir o erro
publicando-o nas notas explicativas.

Agora vamos pensar juntos? Apenas publicar o erro em notas explicativas é procedimento
correto nesse caso? Vamos usar um pouco de bom sendo também! A resposta é não e
justificativa está no CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica:

4.37. Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço


patrimonial ou à demonstração do resultado de item que se enquadre na
definição de elemento e que satisfaça os critérios de reconhecimento
mencionados no item 4.38. [...]

A falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das


práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou
material elucidativo.

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Assim sendo, o contador errou, pois a falta de reconhecimento de uma despesa não é
corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas
explicativas ou material elucidativo

Gabarito→D

45. (CONSULPLAN/TRE-MG/Contabilidade/2015) O lançamento contábil refere-se ao


registro dos fatos contábeis nos livros Diário e Razão.
De acordo com os procedimentos contábeis básicos, após a realização dos lançamentos e
escrituração nos referidos livros, o Balancete de Verificação é elaborado com base nos saldos
de todas as contas do Razão.
A empresa JMM, após todos os ajustes, apresentou os seguintes dados no Balancete de
Verificação de 31/12/20x2.

No Balanço de encerramento, o Patrimônio Líquido totaliza


a) R$ 500.000,00.
b) R$ 520.000,00.
c) R$ 680.000,00.
d) R$ 700.000,00.
e) R$ 720.000,00

Comentários:

Vamos classificar cada conta de acordo com a sua natureza, e, posteriormente, iremos obter
o Patrimônio Líquido pela Equação Patrimonial:

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SALDOS – R$
CONTAS CLASSIFICAÇÃO
DEVEDORES CREDORES
Bancos conta Movimento ATIVO 510.000,00
Caixa ATIVO 30.000,00
Depreciação Acumulada ATIVO 20.000,00
Duplicatas a Receber ATIVO 100.000,00
Equipamentos ATIVO 80.000
Mercadorias ATIVO 80.000,00
TOTAL DO GRUPO 780.000,00
Duplicatas a Pagar PASSIVO 60.000,00
Salários a Pagar PASSIVO 40.000,00
TOTAL DO GRUPO 100.000,00

Patrimônio Líquido= Ativo – Passivo: 780.000 – 100.000 = R$ 680.000

Como o balancete está fechado, isto é, todas as contas e seus respectivos saldos foram
apresentados, podemos obter o Patrimônio Líquido Final através da seguinte expressão:

Patrimônio Líquido Final = Patrimônio Líquido Inicial


+/- Lucro ou Prejuízo do exercício
– Dividendos distribuídos.

Apurando o resultado do período, temos:

RESULTADO DO EXERCÍCIO
Receitas de Vendas RECEITAS 1.380.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas DESPESAS 800.000,00
Despesas Gerais DESPESAS 350.000,00
Lucro do Exercício 230.000,00

O Patrimônio Líquido inicial é igual a 500.000 – 50.000 = R$ 450.000. O lucro do exercício


foi de 230.000 e não temos a distribuição de dividendos. Portanto, o valor final do PL será
de 450.000+ 230.000= 680.000.

A configuração final do PL será:

Capital 500.000,00
Lucros Acumulados 180.000
TOTAL DO GRUPO 680.000,00
Gabarito→ C

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46. (CONSULPLAN/Pref Sertaneja/Técnico/2014) Uma certa empresa publicou em seu


Balanço Patrimonial, a conta Ações em Tesouraria. Essa conta deverá ser classificada no
seguinte grupo ou subgrupo:
a) Ativo Circulante.
b) Patrimônio Líquido, como conta retificadora.
c) Investimentos.
d) Intangível.
e) Passivo Circulante.

Comentários:

São as ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas na tesouraria. O limite
do saldo da conta ações em tesouraria é o saldo de lucros acumulados e reservas, exceto a
reserva legal.

A conta ações em tesouraria é redutora do PL.

Art. 182. § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço


como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos
recursos aplicados na sua aquisição.

Gabarito→ B

47. (CONSULPLAN/TSE/Contabilidade/2012) A Lei nº 6.404/76 e suas alterações posteriores


(Lei das Sociedades por Ações) estabelece que as Demonstrações Contábeis devem ser
complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações
contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício.
São informações exigidas por lei como notas explicativas, EXCETO:
a) Os investimentos em outras sociedades, quando relevantes.
b) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais.
c) A taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo.
d) O número, as espécies, as classes e o nome dos detentores das ações do capital social.

Comentários:

A questão cobra a literalidade da Lei 6404/76, vejamos:

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Art. 176. (...) § 5o As notas explicativas devem:

IV – indicar:

a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,


especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e
exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes
para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;

b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247,


parágrafo único);

c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações

d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas


a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;

e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a


longo prazo;

f) o número, espécies e classes das ações do capital social;

g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;

h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e

i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham,


ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os
resultados futuros da companhia.

Das opções apresentadas, a única que não está de acordo com a literalidade da LSA é a
alternativa, “D”:

O número, as espécies, as classes e o nome dos detentores das ações do capital social. Aqui
está o erro, pois não é necessário evidenciar em notas explicativas os nomes dos detentores
das ações do capital social, visto que, dependendo do tamanho da entidade, ela pode
possuir milhares de acionistas e não faria sentido evidenciar o nome de cada um deles.

As demais alternativas estão corretas.

Gabarito→ D

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48. (CONSULPLAN/TSE/Contabilidade/2012) As demonstrações contábeis serão


complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações
contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício. A Lei das Sociedades por Ações estabelece que as notas explicativas devam
indicar as seguintes informações, EXCETO:
a) Os ajustes de exercícios anteriores.
b) Os investimentos em outras sociedades, quando não relevantes.
c) O aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações.
d) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques
dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para
encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos
do ativo.

Comentários:

2. Vamos comentar cada uma das alternativas:

a) Os ajustes de exercícios anteriores.

Correto, de acordo com o art. 176, § 5º, IV, h, da Lei das S.As.

b) Os investimentos em outras sociedades, quando não relevantes.

Errado, os investimentos que serão evidenciados são investimentos relevantes.

c) O aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações.

Correto, de acordo com o art. 176, § 5º, IV, c, da Lei das S.As.

d) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques


dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para
encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos
do ativo.

Correto, de acordo com o art. 176, § 5º, IV, a, da Lei das S.As.

Gabarito→ B

49. (CONSULPLAN/Pref. Patos de Minas/Contabilidade/2012) As notas explicativas devem


ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Cada item das
demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação
apresentada nas notas explicativas. As notas explicativas devem:

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I. Apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e


das políticas contábeis específicas utilizadas.
II. Divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e
Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis.
III. Corrigir distorções encontradas na mensuração dos componentes da demonstração
contábil a que se refere.
IV. Prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações
contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.
Segundo o CPC 26, estão corretas as afirmativas
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.

Comentários:

O CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis também fornece informações sobre


as Notas Explicativas.

112. As notas explicativas devem:

(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das


demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas de
acordo com os itens 117 a 124;

(b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos, Orientações e


Interpretações que não tenha sido apresentada nas demonstrações
contábeis; e

(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas
demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.

Percebemos que os itens I, II e IV estão de acordo com a literalidade do CPC – 26.

A única alternativa que está incorreta é a III, porque não é função das Notas Explicativas
corrigir distorções encontradas na mensuração dos componentes da demonstração contábil.

Gabarito→ C

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50. (CONSULPLAN/TSE/Contabilidade/2012)As ações em tesouraria correspondem àquelas


adquiridas pela própria companhia que as emitiu e deve ser classificada em conta
específica redutora do Patrimônio Líquido. Sobre as ações em tesouraria é correto afirmar
que
a) não afetam o resultado da empresa.
b) não podem ser vinculadas ao saldo das reservas existentes.
c) possuem direitos patrimoniais, entre outros.
d) não podem gerar lucros em sua alienação.

Comentários:

As ações em tesouraria são ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas
==1b62a3==

na tesouraria. A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também


transações de capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o
resultado da entidade.

A conta “ações em tesouraria” é redutora do Patrimônio Líquido (PL).

Este assunto aparece na Lei 6404/76:

Negociação com as Próprias Ações

Art. 30. A companhia não poderá negociar com as próprias ações.

§ 1º Nessa proibição não se compreendem:

a) as operações de resgate, reembolso ou amortização previstas em lei;

b) a aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que


até o valor do saldo de lucros ou reservas, exceto a legal, e sem diminuição
do capital social, ou por doação;

c) a alienação das ações adquiridas nos termos da alínea b e mantidas em


tesouraria;

d) a compra quando, resolvida a redução do capital mediante restituição, em


dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for inferior ou
igual à importância que deve ser restituída.

§ 2º A aquisição das próprias ações pela companhia aberta obedecerá, sob


pena de nulidade, às normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários, que poderá subordiná-la à prévia autorização em cada caso.

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§ 3º A companhia não poderá receber em garantia as próprias ações, salvo


para assegurar a gestão dos seus administradores.

§ 4º As ações adquiridas nos termos da alínea b do § 1º, enquanto mantidas


em tesouraria, não terão direito a dividendo nem a voto.

§ 5º No caso da alínea d do § 1º, as ações adquiridas serão retiradas


definitivamente de circulação.

A regra geral é que a empresa não pode negociar as próprias ações, para evitar negociação
com informações privilegiada. Ou seja, a empresa não pode negociar suas próprias ações de
forma habitual. Não pode ficar comprando e vendendo em bolsa. É permitida, entretanto, a
aquisição, para permanência em tesouraria, sem a diminuição do Capital Social. Para isso, a
compra é suportada pelo saldo das reservas, exceto a reserva legal. Como assim? Quando a
empresa adquire suas próprias ações, ela está diminuindo o saldo do capital social. Quando
a empresa lança no mercado as ações é para aumentar seu capital. Quando ela mesma
resgata, esse aumento não ocorre na verdade.

O que acontece é que a empresa pode usar suas Reservas de Lucros ou Capital para
"suportar" essa compra. Isso na verdade é uma "ficção" jurídica, pois, o que efetivamente
suporta a compra de ações é o caixa da empresa!

Vale ressaltar que é permitida a compra quando, resolvida a redução do capital mediante
restituição, em dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for inferior ou
igual à importância que deve ser restituída. Nesse caso, ocorre a diminuição do Capital
Social.

As ações em tesouraria não têm direito a dividendos e nem a voto.

Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade


devem ser tratados como acréscimo do custo de aquisição de tais ações.

Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria devem ser tratados


como redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação, resultados esses
contabilizados diretamente no patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada como
suporte à aquisição de tais ações, não afetando o resultado da entidade.

Esquematizemos:

Operações com ações em tesouraria


Custos de transação na aquisição Acréscimo do custo de aquisição
Custos de transação na alienação Redução do lucro ou acréscimo do prejuízo
Gabarito→A

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51. (CONSULPLAN/TSE/Contabilidade/2012) Uma empresa apresentava em 31 de


dezembro de 2009 os seguintes saldos em seu Patrimônio Líquido:
No ano de 2010, a empresa obteve um lucro líquido de R$ 2.000,00. A empresa determina,
em seu estatuto social, distribuição do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido
ajustado. Qual será o valor do dividendo distribuído por esta empresa em 2010?

a) R$ 500,00.
b) R$ 490,00.
c) R$ 475,00.
d) R$ 450,00.

Comentários:

Segundo a Lei das Sociedades por Ações:

Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório,


em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto (...)

Portanto, a regra é a distribuição de dividendos obrigatórios ao final de cada exercício social,


pelo lançamento seguinte:

D – Lucros acumulados (PL)


C – Dividendos a pagar (passivo)

A questão fala que temos que utilizar o lucro líquido ajustado, conforme determina a LSA:

Base de cálculo ajustada: 25% x [Lucro líquido – Reserva legal – Reserva para
contingências + Reversão de reserva para contingências – Reserva de
incentivos fiscais (facultativo) – Reserva de prêmio na emissão de debêntures
(facultativo)].

Portanto, temos que calcular a reserva legal, que é de 5% do Lucro Líquido, limitada à 20%
(vinte por cento) do capital social:

Reserva Legal: R$ 2.000,00 x 0,05 = 100

20% do Capital Social = 1.200 x 0,20 = 240.

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Percebam que não podemos destinar 100 para a Reserva Legal, pois ela irá ultrapassar o
limite de 20% do Capital Social. Só podemos destinar 240 – 200 = R$ 40,00

Agora podemos encontrar o valor destinado para dividendos com o lucro ajustado:

Lucro Líquido 2.000


(-) Reserva Legal (40)
= Lucro Ajustado 1960
Dividendos (25%) 490,00
Gabarito→B

52. (CONSULPLAN/CESAN/Adjunto Administrativo/2011) Marque a alternativa onde estão


descritas somente obrigações que compõem o balanço patrimonial de uma entidade:
a) Fornecedores, Estoque de Materiais, Impostos e Contribuições a Recolher.
b) Financiamentos, Provisão para Férias e Encargos, Duplicatas a Pagar.
c) Créditos de Acionistas, Participação de Empregados, Caixa.
d) Impostos a Recuperar, Investimentos, Provisão para Contingências.
e) Aplicações Financeiras, Créditos a Receber, Adiantamento a Empregados.

Comentários:

Vamos classificar cada uma das contas apresentadas nas alternativas:

a) Fornecedores (Passivo), Estoque de Materiais (Ativo), Impostos (Despesas) e Contribuições


a Recolher (Passivo).

b) Financiamentos (Passivo), Provisão para Férias e Encargos (Passivo), Duplicatas a Pagar


(Passivo). É o nosso gabarito.

c) Créditos de Acionistas (Passivo), Participação de Empregados (Passivo), Caixa (Ativo).

d) Impostos a Recuperar (Ativo), Investimentos (Ativo), Provisão para Contingências (Passivo).

e) Aplicações Financeiras (Ativo), Créditos a Receber (Ativo), Adiantamento a Empregados


(Ativo).

Gabarito→ B

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53. (CONSULPLAN/CESAN/Administrativo/2011) Uma certa companhia de capital aberto


contratou empréstimo bancário para formação de capital de giro, no valor de
R$150.000,00. O empréstimo realizado em dezembro de 2010 será pago em 5 parcelas
semestrais fixas de R$30.000,00 vincendas em: Junho de 2011; Dezembro de 2011;
Junho de 2012, Dezembro de 2012 e Junho de 2013.
Assim, o valor a ser contabilizado no Passivo Não Circulante do Balanço Patrimonial em 31
de dezembro de 2010 será de:
a) R$90.000,00
b) R$60.000,00
c) R$30.000,00
d) R$120.000,00
e) R$150.000,00

Comentários:

O passivo exigível basicamente pode ser dividido em passivo circulante e não circulante.

Segundo a Lei das Sociedades por Ações:

Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para


aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo
circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não
circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no
parágrafo único do art. 179 desta Lei.

Na contabilização do empréstimo na questão apresentada, tendo com referência Balanço


Patrimonial em 31 de dezembro de 2010, podemos fazer a seguinte divisão, de acordo com
o vencimento de cada prestação:

Passivo Circulante Passivo Não Circulante


jun-11 R$ 30.000,00 jun-12 R$ 30.000,00
dez-11 R$ 30.000,00 dez-12 R$ 30.000,00
jun-13 R$ 30.000,00
Total R$ 60.000,00 Total R$ 90.000,00
Gabarito→ A

54. (CONSULPLAN/COFEN/Contabilidade/2011) Marque V para as afirmativas verdadeiras e


F para as falsas:

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() As contas representativas de elementos imateriais devem ser classificadas exclusivamente


no Imobilizado.
() Classificam-se no Intangível: Marcas e Patentes, Fundo de Comércio e Luvas.
() São contas redutoras do Passivo: Provisão para Contribuição Social e Provisão para Imposto
de Renda.
A sequência está correta em:
a) F, V, F
b) F, V, V
c) F, F, F
d) V, V, V
e) V, V, F

Comentários:

Vamos comentar cada uma das alternativas:

- As contas representativas de elementos imateriais devem ser classificadas exclusivamente


no Imobilizado.

Errado, Segundo a lei 6.404:

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos


destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade,
inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638, de
2007).

Portanto, bens incorpóreos são, como regra, classificados como Ativo Intangível e não no
Imobilizado.

- Classificam-se no Intangível: Marcas e Patentes, Fundo de Comércio e Luvas.

Correto, Marcas, Patentes, Fundo de Comércio são exemplos clássicos de Ativos Intangíveis.
E quanto às luvas?

O pagamento de Luvas é muito presente em contratos de locação, e representa uma quantia


adicional ao aluguel que os inquilinos pagam aos proprietários do imóvel para obterem a
preferência na locação. Uma espécie de ágio e também deve ser classificado com Ativo
Intangível.

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- São contas redutoras do Passivo: Provisão para Contribuição Social e Provisão para Imposto
de Renda.

Errado, essas contas possuem natureza credora e representam as obrigações tributárias a


recolher dos respectivos tributos. São contas de Passivo e não redutoras.

Gabarito→ A

55. (CONSULPLAN/CESAN/Contabilidade/2011)A apresentação dos elementos patrimoniais


é de grande importância para análise dos negócios. O passivo é indicado no lado direito.
O Patrimônio Líquido, dá a informação adicional, mostrando o investimento e o lucro (ou
prejuízo). As contas que são destacadas com seus valores discriminados e identificados
no Balanço Patrimonial como redutoras das contas do Patrimônio Líquido são:
a) Reservas de Reavaliação.
b) Reservas de Lucros.
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial.
d) Ações em Tesouraria.
e) Lucros Acumulados.

Comentários:

De acordo com a Lei 6.404/76:

Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do


patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento
e a análise da situação financeira da companhia.

III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes


de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Antes de prosseguirmos, façamos a comparação entre como era e como está agora o
patrimônio líquido:

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ANTES LEI 11.638/07 APÓS LEI 11.638/07 E LEI 11.941/09
Capital Social Capital Social
(-) Capital a Realizar (-) Capital a Realizar
Reserva de Lucro Reserva de Lucro
Reserva de Capital Reserva de Capital
Reserva de Reavaliação Ajuste de Avaliação Patrimonial

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ANTES LEI 11.638/07 APÓS LEI 11.638/07 E LEI 11.941/09
+ - Lucro ou Prejuízo Acumulado (-) Prejuízo Acumulado
(-) Ações em Tesouraria (-) Ações em Tesouraria

Das contas apresentadas, Ações em Tesouraria é considerada conta retificadora do


Patrimônio Líquido, natureza devedora. Destacamos que a rubrica Ajustes de Avaliação
Patrimonial pode apresentar saldo credor ou devedor.

Gabarito→D

56. (CONSULPLAN/Pref.StaMaria/Tec.Contabilidade/2010) Uma certa empresa comprou


um veículo por R$40.000,00 em cinco prestações iguais, sendo uma entrada no ato da
compra e quatro pagamentos mensais. Após a contabilização da operação, o patrimônio
dessa empresa sofreu a seguinte alteração:
a) Diminuiu o Ativo em R$8.000,00 e aumentou o Passivo em R$32.000,00.
b) Aumentou o ativo em R$32.000,00 e aumentou o Passivo em R$32.000,00.
c) Aumentou o Ativo em R$32.000,00 e aumentou o Passivo em R$40.000,00.
d) Aumentou o Ativo em R$40.000,00 e aumentou o Passivo em R$32.000,00.
e) Aumentou o Ativo em R$40.000,00 e aumentou o Passivo em R$40.000,00.

Comentários:

A contabilização da operação será feita da seguinte maneira:

D – Veículos (Ativo) R$ 40.000


C – Caixa (Ativo) R$ 8.000
C – Contas a pagar (Passivo) R$ 32.000

- Efeito no Ativo: aumento de 40.000 – 8.000 = R$ 32.000

- Efeito no Passivo = aumento de R$ 32.000

Gabarito→ B

57. (CONSULPLAN/Pref. São Leopoldo/Contabilidade/2010) O pagamento de uma


obrigação acrescido de juros é uma operação que:
a) Diminuiu o Patrimônio Líquido, diminuiu o Passivo e Aumenta o Ativo.
b) Diminuiu o Ativo, diminuiu o Passivo e diminuiu o Patrimônio Líquido.

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c) Diminuiu o Ativo, diminuiu o Passivo e Aumenta o Patrimônio Líquido.


d) Diminuiu o Ativo, diminuiu o Passivo e não altera o Patrimônio Líquido.
e) Diminuiu o Passivo, aumenta o Ativo e não altera o Patrimônio Líquido.

Comentários:

O pagamento de uma obrigação com juros representa um fato contábil misto, porque possui
uma parte que é um fato permutativo e uma parte que é aumentativa, vejamos:

D – Contas a pagar (Passivo)


D – Despesa de juros (resultado – diminui o Patrimônio Líquido)
C – Bancos (Ativo)

Portanto, tivemos diminuição do Passivo, diminuição do Patrimônio Líquido e diminuição do


Ativo.

Gabarito→ B.

58. (CONSULPLAN/Pref CV/Contabilidade/2010) O aumento do capital social mediante o


aproveitamento de crédito dos sócios em contas correntes provocará:
a) Diminuição do Ativo e aumento do Patrimônio Líquido.
b) Diminuição do Passivo e aumento do Patrimônio Líquido.
c) Aumento do Ativo e diminuição do Passivo.
d) Aumento do Ativo e aumento do Patrimônio Líquido.
e) Aumento do Passivo e aumento do Patrimônio Líquido.

Comentários:

O aproveitamento de crédito dos sócios pode ser oriundo de adiantamento de para aumento
de capital social, juros sobre o capital próprio e dividendos. Esses valores representam
obrigações para a empresa, mas são créditos dos sócios.

O adiantamento para aumento do capital social é o recurso recebido pela empresa de seus
sócios/acionistas para ser utilizado no aumento do capital social.

No momento que a empresa recebe esse adiantamento, o lançamento efetuado é o seguinte:

D - Bancos (Ativo)
C - Adiantamento para aumento de capital (Passivo)

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Quando houver a formalização do aumento de capital, como foi apresentado na questão


lançaremos:

D - Adiantamento para aumento de capital (reduzindo o passivo)


C - Capital social (aumento de patrimônio líquido)

Percebam que o lançamento não envolve a conta Bancos, mesmo que a questão tenha
afirmado que o aumento de capital foi mediante o aproveitamento de crédito dos sócios em
contas correntes.

Se os créditos fossem oriundos de Dividendos ou Juros Sobre o Capital próprio, a resposta


seria a mesma.

Gabarito→ B

59. (CONSULPLAN/Pref Sertaneja/Tec.Contabilidade/2010) O patrimônio líquido contém um


subgrupo de contas que integra o grupo do passivo que pertence ao balanço patrimonial
das companhias ou sociedades anônimas por ações.
Assinale, entre as opções a seguir, a que representa de forma INCORRETA uma das contas
integrantes do patrimônio líquido do passivo do balanço das companhias supracitadas
a) Capital social.
b) Fornecedores.
c) Ajustes de avaliação patrimonial.
d) Ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

Comentários:

3. De acordo com a Lei 6.404/76:

Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do


patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento
e a análise da situação financeira da companhia.

III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes


de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Das contas relacionadas, a única que não representa uma conta de Patrimônio Líquido é
alternativa “B”, pois a conta Fornecedores é uma conta de Passivo.

Gabarito→ B

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22. LISTA DE QUESTÕES

22.1 – Ativo

1. (Consulplan/Exame de Suficiência/2021.1) Determinada Sociedade Empresária apresentou,


no mês de maio de 2020, as seguintes operações:
1. Integralização de Capital Social no valor de R$ 500,00 no Banco Alfa;
2. Compra a prazo, pagamento em 3 parcelas mensais de terreno – R$ 100,00;
3. Compra à vista de móveis e utensílios – R$ 200,00;
4. Pagamento de 50% da dívida referente à compra do terreno;
5. Compra de mercadorias para revenda por R$ 150,00 a prazo;
6. Obtenção de um empréstimo bancário de curto prazo no valor de R$ 300,00 com depósito
no Banco Alfa;
7. Aumento de capital social com um veículo no valor de R$ 80,00;
8. Compra de um caminhão no valor de R$ 170,00 à vista;
9. Pagamento da 1ª parcela do empréstimo no valor R$ 30,00;
10. Compra de mercadorias para revenda no valor de R$ 5,00 à vista;
11. Pagamento de 1/3 da dívida referente ao item 5.
De acordo com as informações apresentadas anteriormente, o valor total do ativo,
considerando a NBC TG – Estrutura Conceitual e a NBC TG 26 (R5) – Apresentação das
Demonstrações Contábeis, é de:
A) R$ 920,00
B) R$ 1.000,00
C) R$ 1.030,00
D) R$ 1.080,00
2. (Consulplan/Exame de Suficiência/2021.1) No encerramento do exercício de 2020, a
Companhia B S.A. constatou que seu Lucro Líquido Ajustado do exercício foi de R$
12.300.000,00 e, com base neste valor, declarou a distribuição de 25% em dividendos
mínimos obrigatórios, conforme estabelecido no Estatuto Social. Estes dividendos seriam
pagos em 2021, segundo o cronograma de pagamentos estabelecido pela companhia.
Sabe-se que, apesar de não exercer qualquer tipo de controle ou influência significativa,
a Companhia A S.A. tem 7% de participação em B e teria direito a receber sua fração
nestes dividendos declarados. Considerando somente as informações apresentadas,
assinale a alternativa que indica os lançamentos contábeis que a Companhia A S.A.

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deveria realizar no momento em que a Companhia B S.A. efetuasse o reconhecimento


inicial da distribuição dos dividendos e no momento em que a Companhia B S.A.
efetuasse o pagamento destes.
A) Dividendos a receber pela Companhia A S.A.
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Ajustes de Avaliação Patrimonial (Patrimônio Líquido) 215.250,00
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A.
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00
B) Dividendos a receber pela Companhia A S.A.
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 861.000,00
Crédito – Receita com Dividendos (Resultado) 861.000,00
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A.
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 861.000,00
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 861.000,00
C) Dividendos a receber pela Companhia A S.A.
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Receita com Dividendos (Resultado) 215.250,00
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A.
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00
D) Dividendos a receber pela Companhia A S.A.
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Investimentos: Participação na Companhia B S.A. (Ativo Não Circulante) 215.250,00
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A.
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00

3. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.2) A Localoda Ltda. adquiriu um veículo por R$


180.000,00 em 20/08/2019. Fez contrato de seguro para o referido veículo, cuja vigência
é de 18 meses, com início em 01/11/2019. O prêmio total foi de R$ 27.000,00, a ser pago
em 6 parcelas consecutivas mensais, vencendo a primeira em 05/12/2019. Em caso de
sinistros, o valor da franquia será de R$ 14.000,00. De acordo com tais informações e,

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considerando o Regime de Competência, o total a ser apropriado como despesa de


seguros com o veículo, no ano de 2019, é de:
A R$ 1.500,00
B R$ 3.000,00
C R$ 4.500,00
D R$ 9.000,00
4. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.2) A Cia. Laika S.A adquiriu 12% das ações da
Cia. Juma S.A em 15/03/2019, cujo Patrimônio Líquido é de R$ 1.775.000,00. No final do
exercício desse ano, a Cia Juma S.A apurou um lucro de R$ 36.000,00 e assumiu em
assembleia a distribuição de 50% deste lucro em dividendos, a serem pagos em
02/03/2020. Sabendo-se que o investimento realizado na Cia. Juma S.A é avaliado pelo
método do custo, qual o lançamento contábil a ser contabilizado para registrar a
distribuição dos dividendos em 31/12/19?
A D – Dividendos a Receber da Cia Juma S.A (AC)
C – Investimentos realizados na Cia Juma S.A (AnC) R$ 2.160,00
B D – Dividendos a Receber da Cia Juma S.A (AC)
C – Receita de Dividendos em Investimentos Avaliados pelo Método de Custo R$ 2.160,00
C D – Dividendos a Receber da Cia Juma S.A (AC)
C – Receita de Dividendos em Investimentos Avaliados pelo Método de Custo R$ 4.320,00
D D – Investimentos realizados na Cia Juma S.A (AnC)
C – Receita de Dividendos Investimentos Avaliados pelo Método de Custo R$ 4.320,00
5. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.1) A empresa Alfa S/A adquiriu 80% de
participação na empresa Beta S/A por R$ 300.000,00, passando a controlá-la e sendo esta
considerada um negócio. Na data da operação, o patrimônio de Beta S/A apresentava a
seguinte situação:
Valor Contábil Valor Justo
Ativo 500.000,00 560.000,00
Passivo 200.000,00 200.000,00
Patrimônio Líquido 300.000,00 360.000,00
Considerando os dados apresentados, assinale a alternativa correta.
A Ágio por mais valia de ativos líquidos de R$ 186.000,00.
B Deságio por menos valia de ativos líquidos de R$ 60.000,00.
C Deságio por rentabilidade futura de R$ 126.000,00.

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D Ágio por rentabilidade futura (goodwill) de R$ 12.000,00.


6. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.1) Considere que Marcos e Roberto decidiram
abrir uma empresa de prestação de serviços e que cada um contribuiu com R$ 25.000,00
para a constituição da sociedade. Com parte do numerário, compraram um escritório no
valor de R$ 100.000,00, sendo R$ 20.000,00 à vista e o restante financiado a longo prazo.
Adquiriram, também, móveis e utensílios de R$ 15.000,00 à vista. Diante do exposto, o
valor do Ativo será de:
A R$ 50.000,00
B R$ 100.000,00
C R$ 115.000,00
D R$ 130.000,00

7. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.1) A Sociedade Empresária “A” Controladora das


Sociedades “B” e de “C” sobre as quais mantém influência e controles recebeu das
controladas informações acerca dos resultados líquidos apurados pelas mesmas em
30/12/2016, sendo, respectivamente, R$ 650.000,00 de “B” e, R$ 428.000,00 de “C”,
para serem refletidos no Balanço Patrimonial de “A” em 31/12/2016. Considere que a
participação de “A” no capital votante das controladas é de 20% em “B” e 25% em “C”,
e que o valor inicial dos investimentos registrados na Controladora é de R$ 160.000,00
em “B” e R$ 125.000,00 em “C”. Aplicando-se o MEP – Método de Equivalência
Patrimonial em ambas as investidas, o valor contábil final que será registrado no Balanço
Patrimonial da Controladora “A” em 31/12/2016 será de:
A “B” R$ 290.000,00 e “C” R$ 428.000,00
B “B” R$ 130.000,00 e “C” R$ 107.000,00
C “B” R$ 650.000,00 e “C” R$ 428.000,00
D “B” R$ 290.000,00 e “C” R$ 232.000,00
8. (Consulplan/Exame de Suficiência/2020.1) O auditor independente da empresa Gama
S/A, ao analisar a conta bancária que a empresa mantém no Banco Financeiro, verificou
que o extrato bancário apresenta um saldo de R$ 7.500,00 enquanto a razão contábil na
mesma data apresenta um saldo de R$ 10.750,00. Por meio da análise, o auditor apurou
os seguintes fatos; analise-os.
1. O Banco cobrou despesas bancárias no extrato no valor de R$ 300,00 ainda não
contabilizadas pela empresa.
2. Aviso de lançamento a débito efetuado pelo Banco no valor de R$ 700,00 referente à luz
e telefone ainda não contabilizados pela empresa.

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3. Os cheques 200100 a 200105 que totalizam R$ 6.000,00 foram emitidos e contabilizados


pela empresa; entretanto, ainda não foram sacados pelos favorecidos.
4. Devolução de duplicata descontada pela empresa por falta de pagamento no valor de R$
1.500,00 ainda não contabilizado pela empresa.
5. Foi creditado via TED o valor de R$ 5.000,00 a favor da empresa ainda não contabilizado.
6. Depósito em cheque ainda não creditado pelo banco, mas já contabilizado pela empresa
no valor de R$ 1.000,00.
Após a conciliação bancária, o saldo correto da conta contábil corresponde a:
A R$ 3.250,00
B R$ 7.500,00
C R$ 10.750.00
D R$ 13.250,00

9. (Consulplan/Exame de Suficiência/2019.2) Anualmente, nos quatro meses seguintes ao


término do exercício social, a sociedade anônima realizará uma reunião, que terá como
um de seus propósitos o exame, a discussão e a votação das demonstrações financeiras.
A definição anterior está relacionada ao conceito de:
A) Assembleia Geral Ordinária.
B) Assembleia de Debenturistas.
C) Assembleia Geral Extraordinária.
D) Assembleia de Constituição da Sociedade.
10. (Consulplan/Exame de Suficiência/2019.2) A empresa A adquiriu um terreno com a
finalidade de mantê-lo em seu patrimônio para fins de valorização de capital a longo
prazo, não pretendendo vendê-lo a curto prazo no curso ordinário dos negócios da
entidade. A empresa A sabe que no longo prazo é provável que os benefícios econômicos
futuros associados a esse terreno fluirão para a entidade e o seu custo pode ser
mensurado confiavelmente. Ainda, a empresa A não almeja utilizá-lo na produção ou
fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Com base nas
informações apresentadas e considerando a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG
28 (R4), este terreno deverá ser reconhecido no patrimônio da empresa A como:
A) Imobilizado.
B) Propriedade para Investimento.
C) Investimento Temporário a Longo Prazo.
D) Ativo Não Circulante Mantido para Venda.

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11. (Consulplan/Exame de Suficiência/2019.1) De acordo com a NBC TG 26 (R1), o conjunto


completo de demonstrações contábeis NÃO inclui:
A) Demonstração dos fluxos de caixa do período.
B) Demonstração do resultado abrangente do período.
C) Demonstração das origens e aplicações dos recursos.
D) Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras
informações elucidativas.

12. (Consulplan/Exame de Suficiência/2019.1) A Lei nº 6.404/76, apresenta a ordem de


classificação das contas do ativo:
“Art. 178 [...]
§ 1º “no ativo, as contas serão classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez”.
Essa afirmativa acarreta no fato da(s):
A) Contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal será classificada como
Reserva de Capital.
B) Contas de Ativo Circulante serem apresentadas antes das contas que informam o Ativo
Não Circulante – Imobilizado pertencente à companhia.
C) Participações Permanentes em outras sociedades e os Direitos de qualquer natureza
serem classificados no Ativo Não Circulante – Ativo Intangível.
D) Ações em Tesouraria deverão ser destacadas no Balanço Patrimonial como dedução da
conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
13. (Consulplan/Exame CFC/2018.2) O artigo 178 da Lei nº 6404/1976 define que as contas
serão dispostas no Ativo em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas
registrados. Todas as contas contábeis a seguir podem ser classificadas no Ativo
Circulante, EXCETO:
A) Ações em tesouraria.
B) Estoque de matéria-prima.
C) Conta corrente em bancos.
D) Despesas pagas antecipadamente

14. (Consulplan/Exame CFC/2018.1) Uma academia de ginástica incorreu em gastos internos


para o funcionamento de seu website, criado, somente e basicamente, para promoção e
publicidade dos serviços que ela tem a oferecer. Estes gastos englobaram:
- Pagamento de profissionais para fazerem toda a atualização de gráficos e revisão do
conteúdo do website → R$ 10.000,00 que saíram do caixa.

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Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 04 (R4) – ATIVO


INTANGÍVEL, assinale o lançamento contábil a ser feito pela academia de ginástica para
registrar o fato ocorrido.
E) Débito: INTANGÍVEL WEBSITE (ATIVO NÃO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
F) Débito: INTANGÍVEL WEBSITE EM DESENVOLVIMENTO (ATIVO NÃO CIRCULANTE) R$
10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
G) Débito: INVESTIMENTO WEBSITE (ATIVO NÃO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00
H) D) Débito: PROPAGANDA E PUBLICIDADE (OUTRAS DESPESAS COMERCIAIS) R$ 10.000,00
Crédito: CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) R$ 10.000,00

15. (Consulplan/Exame CFC/2018.1) Em determinado período, a empresa Dom Casmurro


Comercial apresentou a seguinte estrutura patrimonial:
Capital Social – R$ 262.000,00 Duplicatas a receber – R$ 84.500,00
Fornecedores – R$ 300.000,00 Banco – R$ 99.500,00
Caixa – R$ 50.000,00 Móveis e utensílios – R$ 19.000,00
Empréstimos a pagar (Longo Prazo) – R$ 100.000,00 Estoques – R$ 70.000,00
Salários a pagar – R$ 24.000,00 Veículo – R$ 45.000,00
Terrenos – R$ 230.000,00 Edificações – R$ 88.000,00

Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo Circulante, Passivo Não Circulante e
Patrimônio Líquido são, respectivamente:
A) R$ 686.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.
B) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 424.000,00.
C) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.
D) R$ 686.000,00; R$ 124.000,00; e, R$ 262.000,00.
16. (Consulplan/Exame CFC/2018.1) Os atos praticados pelos administradores ou donos da
empresa, que afetam o Patrimônio empresarial, são denominados Fatos Administrativos
ou Contábeis. Tais fatos geram transações que necessitam ser registradas por meio de
lançamentos contábeis. Em determinado período, a empresa Madame Bovary apresentou
alguns fatos contábeis:
Fato Valor
Entrada de Capital inicial em dinheiro 1.800,00
Depósito bancário 800,00
Compra de estoques para revenda, a prazo 600,00
Pago fornecedores com transferência bancária 200,00

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Fato Valor
Aumento de capital com terreno 1.000,00
Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido são,
respectivamente:
A) R$ 3.200,00; R$ 400,00; e, R$ 2.800,00.
B) R$ 3.200,00; R$ 2.800,00; e, R$ 400,00.
C) R$ 3.200,00; R$ 400,00; e, R$ 1.000,00.
D) R$ 2.800,00; R$ 3.200,00; e, R$ 1.000,00.
17. (Consulplan/Exame CFC/2018.1) De acordo com a Estrutura Conceitual Básica da
contabilidade brasileira, um ativo pode ser considerado como circulante em
determinadas ocasiões. Das situações a seguir, qual NÃO condiz com a classificação de
ativo circulante?
A) Quando o ativo está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.
B) Quando espera-se que o ativo seja realizado, ou pretende se que seja vendido ou
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade.
C) Quando o ativo é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do
balanço.
D) Quando o ativo representar direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens.
18. (CONSULPLAN/Analista/TRF 2/2017) De acordo com a Resolução CFC nº 1.374/2011,
“ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do
qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade”. A Resolução
ainda afirma que: “Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for
provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e
seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade. Um ativo não deve ser
reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a
expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além do
período contábil corrente”. A empresa Brasil Ltda. incorreu em gastos que não
proporcionaram expectativa provável de geração de benefícios econômicos futuros para
a entidade, apesar da intenção da administração de que tal gasto geraria os benefícios
econômicos para a entidade além do período contábil corrente. No caso da empresa
Brasil Ltda. e de acordo com a resolução CFC nº 1.374/2011, o gasto deve ser
reconhecido

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a) como despesa no balanço.


b) no passivo, uma vez que é um gasto.
c) como despesa na demonstração do resultado.
d) no Ativo pela intenção da administração de que tal gasto geraria os benefícios econômicos
para a entidade além do período contábil corrente.

19. (CONSULPLAN/Analista/TRF 2/2017) Segundo a Lei nº 6.404/76: “No ativo, as contas


serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas
registrados, nos seguintes grupos:
I. Ativo circulante (incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
II. Ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)”.
De acordo com a referida lei “os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte,
assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas
ou controladas (Artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia,
que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia” (Lei nº
6.404/76), devem ser classificados como?
a) No intangível.
b) Em investimentos.
c) No ativo imobilizado.
d) No ativo realizável a longo prazo.

20. (CONSULPLAN/Analista/TRF 2/2017) Uma grande empresa do ramo de mineração


apresentou os seguintes dados no dia 31 de dezembro de 2016:
Fornecedores – vencimento em março R$ 1.350.000,00 Mina de ouro R$ 2.500.000,00
de 2016
Exaustão acumulada R$ 250.000,00 Clientes – vencimento em julho de R$ 500.000,00
2017
Capital social R$ 1.500.000,00 Financiamentos a longo prazo R$ 593.000,00
Caixa R$ 20.000,00 Provisão para crédito de liquidação R$ 2.000,00
duvidosa
Veículo R$ 430.000,00 Estoque para venda imediata R$ 720.000,00
Clientes - vencimento em março de R$ 295.000,00 Depreciação acumulada R$ 45.000,00
2018
Fornecedores - vencimento em abril de R$ 800.000,00 Reserva de lucros R$ 750.000,00
2018
Tributos a recuperar R$ 25.000,00 Imóveis R$ 1.000.000,00
Tributos a recolher R$ 200.000,00

No Balanço Patrimonial, o valor do Ativo é de:


a) R$ 5.193.000,00.

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b) R$ 5.197.000,00.
c) R$ 5.445.000,00.
d) R$ 5.787.000,00.

21. (CONSULPLAN/Pref. Venda Nova/Contador/2016) Uma empresa comercial aplicou no


dia 31/12/20x5 o valor de $ 50.000,00 numa aplicação financeira pré-fixada a juros de 8%
ao ano e previsão de resgate no dia 31/12/20x6. No fechamento do Balanço, é correto
afirmar que a variação do ativo circulante em 31/12/20x5 foi de:
a) Zero.
b) $ 4.000,00.
c) $ 54.000,00.
d) $ 50.000,00.

22. (CONSULPLAN/Pref. Ibiraçu/Contador/2015) “Uma máquina, adquirida pela empresa


Beta, veio com um sistema operacional (software) instalado sem o qual ela não funciona.”
No balanço, onde deve ser classificado o referido software?
A) Ativo intangível.
B) Ativo circulante.
C) Ativo imobilizado.
D) Ativo realizável a longo prazo.

23. (CONSULPLAN/Pref. Ibiraçu/Contador/2015) Na elaboração do balanço patrimonial,


entre outros, tem‐se o ativo imobilizado que é formado pelo conjunto de bens
necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar‐se
na forma tangível.
Assinale a alternativa que apresenta apenas contas do ativo imobilizado.
a) Imóveis, máquinas, terrenos e ferramentas.
b) Imóveis, direitos autorais, estoques e veículos.
c) Imóveis, veículos, aeronaves, terrenos e marcas e patentes.
d) Imóveis, veículos, aeronaves, terrenos e estoque de mercadorias

24. (CONSULPLAN/Pref. Natividade/Tec-Contabilidade/2015) O grupo de contas do ativo é


dividido entre ativo circulante e ativo não circulante. No ativo não circulante está o sub‐
grupo “realizável a longo prazo”. É uma conta a ser contabilizada no realizável a longo
prazo:
a) Bancos.
b) Veículos.

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c) Duplicatas a receber.
d) Empréstimos a diretores.

25. (CONSULPLAN/Pref. Natividade/Contador/2015) Participação societária é aquisição e


direito de quotas de capital de uma empresa limitada por outra. Essa participação é
classificada em “participações societárias temporárias” e “participações societárias
permanentes”. São exemplos de participação societária permanente, EXCETO:
a) Participação em coligada.
c) Participação em não coligada.
b) Participação em controlada.
d) Participação utilizada para o mercado financeiro.

22.2 - Passivo e PL

26. (CONSULPLAN/Exame CFC/2021.1) Uma Sociedade Ltda. apresentou os seguintes


saldos em 30/11/2020:
Débito Crédito
Caixa R$ 350,00
Estoque de Mercadorias R$ 100,00
Clientes R$ 120,00
Veículo R$ 200,00
Imóvel R$ 300,00
Contas a Pagar R$ 20,00
Fornecedores R$ 200,00
Capital Social R$ 480,00
Reservas de Lucro R$ 164,00
Custo das Mercadorias Vendidas – CMV R$ 60,00
Despesas de Salários R$ 50,00
Receitas de Vendas R$ 316,00
Durante o mês de dezembro de 2020 ocorreram os seguintes fatos contábeis:
1 – Venda de mercadorias à vista no valor de R$ 120,00. O CMV foi de R$ 80,00.
2 – Recebimento de um empréstimo de um dos sócios no valor de R$ 60,00, sem juros, a ser
pago em 2023.
3 – Pagamento da metade das contas a pagar.
4 – Compra de R$ 80,00 em mercadorias, sendo 30% à vista e o restante com o vencimento
em 02/02/2021.
5 – Venda de mercadorias a prazo pelo valor de R$ 70,00, a ser recebido em 19/01/2021. O
CMV foi de R$ 20,00.

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6 – Apropriação de despesa de aluguel no valor de R$ 20,00. O valor será pago em


04/04/2021.
Após os lançamentos do mês de dezembro e do encerramento do exercício de 2020,
desconsiderando a presença de
impostos e depreciações, informe, respectivamente: o total do Ativo; o total do Patrimônio
Líquido; o total do Passivo
Circulante; e, o total do Ativo Circulante.
A) R$ 1.206,00; R$ 860,00; R$ 226,00; e, R$ 706,00
B) R$ 1.206,00; R$ 860,00; R$ 286,00; e, R$ 706,00
C) R$ 1.266,00; R$ 920,00; R$ 286,00; e, R$ 766,00
D) R$ 1.266,00; R$ 920,00; R$ 346,00; e, R$ 766,00
27. (CONSULPLAN/Exame CFC/2021.1) Após destinação do resultado em 31/12/2020,
determinada Sociedade S.A. apresentou os seguintes saldos em suas contas contábeis:
Disponíveis R$ 17.000,00
Galpões R$ 201.000,00
Ações de emissão própria em Tesouraria R$ 35.000,00
Terrenos Disponíveis para Venda R$ 195.000,00
Estoque em Produção R$ 37.000,00
Fornecedores R$ 43.200,00
Máquina Arrendada R$ 17.400,00
Direito de Uso de Software R$ 11.900,00
Capital Subscrito R$ 410.000,00
Estoque de Matérias-primas R$ 15.000,00
Reservas para Expansão R$ 32.000,00
Veículos R$ 65.000,00
Adiantamento de Clientes R$ 90.000,00
Reserva Legal R$ 44.350,00
Reservas para Contingências R$ 32.000,00
Depreciação Acumulada R$ 20.350,00
ICMS a Recolher R$ 33.820,00
Capital a Integralizar R$ 110.000,00
Salários a Pagar R$ 17.850,00

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Propriedades para Investimentos R$ 48.800,00


Reserva Estatutária R$ 37.600,00
Reserva Especial para Dividendos obrigatórios não distribuídos R$ 25.400,00
Empréstimos aos Sócios R$ 18.000,00
Gastos com Emissão de Ações R$ 11.000,00
Clientes R$ 71.100,00
Dividendos a Pagar R$ 96.800,00
Considerando o disposto na Lei nº 6.404/76, NBC TG 08 – Custos de Transação e Prêmios
na Emissão de Títulos e Valores
Mobiliários e na ITG 08 – Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos, o total
do Patrimônio Líquido no período corresponde a:
A) R$ 399.950,00
B) R$ 425.350,00
C) R$ 436.350,00
D) R$ 495.350,00

28. (CONSULPLAN/Exame CFC/2021.1) Determinada Sociedade Empresária apresentou em


seu Balanço Patrimonial: Disponibilidades de R$ 2.600,00, Imobilizado de R$ 6.000,00,
Empréstimos a Pagar de R$ 4.770,00 e Capital Social de R$ 3.830,00. No mês de janeiro
de 2020, foram realizadas as seguintes operações:
1. Compra de um veículo por R$ 1.000,00, pagando 10% de entrada e o restante parcelado;
2. Venda de um veículo por R$ 4.000,00 à vista, valor líquido da perda de 20% na operação.
Após as operações e com as informações apresentadas anteriormente, pode-se afirmar que
essa Sociedade Empresária apresentou:
A) Prejuízo de R$ 5.000,00.
B) Ativo total de R$ 6.600,00.
C) Passivo exigível de R$ 1.870,00.
D) Patrimônio líquido de R$ 2.830,00.

29. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Ocorreram os seguintes fatos contábeis em uma


sociedade empresária, por conseguinte apresentou as informações ocorridas durante o
exercício de 2019:
• Juros passivos relativos a dezembro/2019, já pagos, no valor de R$ 18.750,00.
• Juros passivos relativos a janeiro/2020, ainda não pagos, no valor de R$ 27.000,00.
• Juros passivos relativos a dezembro/2019, ainda não pagos, no valor de R$ 24.000,00.

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• Juros passivos relativos a janeiro/2020, já pagos, no valor de R$ 30.000,00.


• Juros ativos relativos a dezembro/2019, já recebidos, no valor de R$ 50.000,00.
• Juros ativos relativos a janeiro/2020, ainda não recebidos, no valor de R$ 43.000,00.
• Juros ativos relativos a dezembro/2019 e ainda não recebidos no valor de R$ 30.000,00.
Em observância ao Regime de Competência, qual o resultado dos Encargos Financeiros a ser
apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício em 31/12/2019?
A R$ 23.000,00
B R$ 26.000,00
C R$ 37.250,00
D R$ 61.250,00

30. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes


contas contábeis com seus respectivos saldos em 31/12/2019; observe.
Conta Contábil Natureza da conta Saldo (R$)
Provisões para Contratos Onerosos Credora 1.912,50
Prêmios de Seguros a Apropriar Devedora 1.687,50
Mercadorias Devedora 970,00
Juros sobre Capital Próprio a Pagar Credora 562,50
ISS Retido na Fonte a Recolher Credora 2.475,00
IRPJ a Compensar Devedora 900,00
Impostos a Pagar Credora 787,50
Fornecedores Credora 337,50
Equipamentos Devedora 900,00
Empréstimos a Pagar Credora 562,50
Dividendos a Pagar Credora 900,00
(-) Capital a Integralizar Devedora 2.250,00
Créditos com Partes Relacionadas Devedora 2.700,00
Contas a Receber Devedora 450,00
Clientes Devedora 675,00
Capital Subscrito Credora 3.375,00
Caixa Devedora 450,00
Bancos Conta Movimento Devedora 787,50
Adiantamento de Salários Devedora 1.237,50
Adiantamento de Clientes Credora 337,50
Prejuízos Acumulados Devedora 675,00

Tendo como base apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R5)
– Apresentação das Demonstrações Contábeis, o total do Passivo Exigível, em 31/12/2019,
é de:

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A R$ 7.875,00
B R$ 8.100,00
C R$ 9.225,00
D R$ 11.250,00
31. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Em relação à Folha de Pagamento de uma
Sociedade Empresária foram extraídos os seguintes dados, em 31.12.2019; observe.
Verbas Salariais Saldo (R$)
Salário Bruto 1.200.000,00
INSS empresarial 856.140,00
Horas Extras + DSR s/ HE 750.000,00
Comissões 700.000,00
Adicional Insalubridade 560.000,00
Adicional Noturno + DSR s/ HN 548.700,00
Adicional Periculosidade 522.000,00
Faltas Injustificadas e Atrasos 487.954,00
INSS retido 470.877,00
IRPF 350.000,00
FGTS 342.456,00
Vale Transporte descontado 325.870,00
Empréstimo Consignado 200.000,00
Auxílio-Maternidade 25.000,00
Salário-Família 8.000,00
Tomando como base apenas os dados fornecidos, qual o montante apropriado como
despesa na Demonstração do Resultado do Exercício em 31.12.2019?
A R$ 2.624.053,00
B R$ 3.847.649,00
C R$ 4.665.472,00
D R$ 4.758.342,00

32. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Em 02/01/2019 duas pessoas decidiram criar uma


sociedade limitada para comercialização de produtos eletrônicos. O capital social
subscrito foi de R$ 400.000,00, conforme contrato social. O sócio A integralizou R$
200.000,00 em moeda corrente e o sócio B integralizou R$ 150.000,00 em imóveis, cujo
valor foi convencionado pelos sócios. Considerando as informações, quais os lançamentos
contábeis que representam as operações de subscrição e integralização de capital?
A D – Capital Social a Integralizar R$ 400.000,00
C – Capital Social Subscrito R$ 400.000,00

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D – Bancos c/ movimento R$ 200.000,00


D – Imóveis R$ 150.000,00
C – Capital a Integralizar R$ 350.000,00
B D – Capital Social Subscrito R$ 400.000,00
C – Capital Social a Integralizar R$ 400.000,00
D – Bancos c/ movimento R$ 200.000,00
D – Imóveis R$ 150.000,00
C – Capital Subscrito R$ 350.000,00
C D – Capital Social a Integralizar R$ 350.000,00
C – Bancos c/ movimento R$ 200.000,00
C – Imóveis R$ 150.000,00
C – Capital Subscrito R$ 50.000,00
D D – Bancos c/ movimento R$ 200.000,00
D – Imóveis R$ 150.000,00
C – Capital Subscrito R$ 350.000,00

33. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Considerando a constituição de uma Sociedade


Empresária, o acionista X realizou a subscrição de 1.725.000 ações, ao valor nominal de
R$ 1,00 cada. Sua integralização será efetuada por meio de integralização de máquinas e
equipamentos, cuja documentação foi entregue, tempestivamente, à Assembleia Geral
de Constituição, apresentando um montante de R$ 1.717.500,00. A Assembleia Geral de
Constituição, por sua vez, nomeou três Empresas Especializadas para avaliação das
máquinas e equipamentos, sendo: Empresa Especializada A R$ 2.400.000,00, Empresa
Especializada B R$ 1.800.000,00 e Empresa Especializada C R$ 1.650.000,00. A
Assembleia Geral de Constituição aprovou o valor das máquinas e equipamentos pelo
montante de R$ 1.800.000,00. Conforme preceitua a Lei nº 6.404/76 das Sociedade por
Ações, qual o valor do Capital Subscrito e do Capital Integralizado pelo acionista X,
respectivamente?
A R$ 2.400.000,00 e R$ 1.722.000,00
B R$ 1.650.000,00 e R$ 1.950.000,00
C R$ 1.725.000,00 e R$ 1.717.500,00
D R$ 1.800.000,00 e R$ 2.400.000,00

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34. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) A firma Enpho Ltda. iniciou suas atividades no dia
02/12/2020. Durante o mês de dezembro desse ano ocorreram os seguintes fatos
contábeis:
• Dia 2 – Subscrição e Integralização de capital no valor total de R$ 10.000 em dinheiro;
• Dia 4 – Compra à vista de móveis e utensílios, na importância de R$ 1.700;
• Dia 10 – Compra de mercadorias, nas seguintes condições: R$ 4.500 à vista e R$ 1.500 a
prazo;
• Dia 15 – Venda a prazo de R$ 500 de mercadorias. O custo destas mercadorias foi de R$
300;
• Dia 20 – Compra de um veículo, a ser pago em 05/05/21, por R$ 700;
• Dia 27 – Pagamento de 70% da dívida relativa à compra de mercadorias;
Considerando tais movimentações, o total do Patrimônio Líquido, do Ativo Total e do Passivo
Circulante desta empresa totalizou, ao final de 2020, respectivamente:
A R$ 9.800,00; R$ 11.150,00; R$ 450,00
B R$ 9.800,00; R$ 11.150,00; R$ 1.150,00
C R$ 10.200,00; R$ 11.350,00; R$ 450,00
D R$ 10.200,00; R$ 11.350,00; R$ 1.150,00
35. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.2) Uma Sociedade Empresária, em 31/12/2019,
apresentou os seguintes saldos de contas do Patrimônio Líquido:
• Capital Social totalmente integralizado no valor de R$ 250.000,00;
• Reserva Legal no valor de R$ 46.250,00;
• Reserva Estatutária no valor de R$ 57.000,00;
• Não haviam outros saldos.
Em 31/12/2019, apurou lucros no valor de R$ 140.000,00 e a Assembleia Geral Ordinária
realizada aprovou a seguinte proposta de destinação e distribuição desse lucro:
- 5% para Reserva Legal conforme a legislação;
- 40% para Reserva Estatutária;
- R$ 35.000,00 para Reserva para Contingências;
- a sobra líquida será destinada a Dividendos a Pagar.
Considerando os dados apresentados, podemos afirmar que os valores da Reserva Legal e
Dividendos a Pagar são, respectivamente:
A R$ 7.000,00 e R$ 42.000,00
B R$ 46.250,00 e R$ 2.750,00

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C R$ 12.500,00 e R$ 36.500,00
D R$ 3.750,00 e R$ 45.250,00

36. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.1) A Companhia Gama S/A possui um capital social


integralizado no valor de R$ 3.000.000,00; Reserva Legal de R$ 585.000,00; uma
quantidade de ação do capital social de 3.000.000; e, 250.000 ações em tesouraria. No
exercício social findo em 31 de dezembro 2019, apurou-se um resultado líquido positivo
de R$ 320.000,00. NO estatuto da entidade, encontra-se definido um dividendo
obrigatório de 25% do Lucro Líquido Ajustado. Em seguida, determinado analista
apresentou as seguintes afirmações referentes ao exercício findo em x9; analise-as.
I. Reserva legal constituída de R$ 16.000,00
II. Dividendos distribuídos no valor de R$ 76.000,00
III. Dividendo obrigatório por ação de R$ 0,0275.
Com base na legislação societária e as informações do contexto apresentado, podemos
concluir que:
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
b) Todas as afirmativas estão incorretas
c) Todas as afirmativas estão corretas
d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
37. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.1) Uma Sociedade Empresária apresentou, em
30/04/17, as seguintes informações sobre a folha de pagamento de seus funcionários
para contabilização nesta data, que será paga até o quinto dia do mês de maio/2017;
observe.
Remuneração bruta dos funcionários R$ 210.000,00
INSS – Contribuição Previdenciária Retida dos Funcionários R$ 23.100,00
INSS – Contribuição Previdenciária Patronal R$ 42.000,00
FGTS Calculado sobre o valor bruto R$ 16.800,00
A contabilização das informações sobre a folha de pagamento do mês, considerando apenas
os dados apresentados anteriormente, resultará em um aumento no Passivo Circulante de:
Opções de respostas:
e) R$ 203.700,00
f) R$ 245.700,00
g) R$ 252.000,00
h) R$ 268.800,00

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38. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.1) A Sociedade Empresária apresentou, em


31/12/2016, as seguintes contas com seus respectivos saldos na sua contabilidade, após
destinação do resultado apurado:
Caixa e Equivalentes R$ 28.000,00
Edificações em Uso R$ 188.000,00
Reserva de Ágio na Emissão de Ações R$ 12.000,00
Terrenos de Uso R$ 235.000,00
Ações em Tesouraria R$ 28.000,00
Fornecedores R$ 87.500,00
Mercadorias para Revenda R$ 24.000,00
Patentes R$ 18.500,00
Capital Subscrito R$ 250.000,00
Adiantamento a Fornecedores R$ 16.000,00
Reserva de Incentivos Fiscais R$ 45.000,00
Veículos de Uso R$ 138.000,00
Investimentos em Controladas R$ 55.000,00
Reserva Legal R$ 32.500,00
Adiantamento Recebido de Clientes R$ 18.000,00
Depreciação Acumulada de Imóveis R$ 45.120,00
Gastos com Emissão de Títulos Patrimoniais R$ 9.000,00
Capital a Integralizar R$ 8.000,00
Salários a Pagar R$ 35.020,00
Propriedades para Investimentos R$ 60.000,00
Impostos a Recolher R$ 33.820,00
Dividendos a Pagar R$ 39.300,00
Reserva Estatutária R$ 42.100,00
Depreciação Acumulada de Veículos R$ 55.200,00
Clientes R$ 85.060,00
Aplicação de Liquidez Imediata R$ 25.000,00
Exaustão de Terrenos R$ 47.000,00
Empréstimo Bancário R$ 175.000,00
A partir dos dados apresentados ao final do ano de 2016, o valor total do Patrimônio Líquido
é de:
a) R$ 345.600,00
b) R$ 353.600,00
c) R$ 364.600,00
d) R$ 336.600,00

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39. (CONSULPLAN/Exame CFC/2020.1) Uma Sociedade Empresária, em 31/12/2019,


apresentou os seguintes saldos de contas do Patrimônio Líquido:
• Capital Social totalmente integralizado no valor de R$ 250.000,00;
• Reserva Legal no valor de R$ 46.250,00;
• Reserva Estatutária no valor de R$ 57.000,00;
• Não haviam outros saldos.
Em 31/12/2019, apurou lucros no valor de R$ 140.000,00 e a Assembleia Geral Ordinária
realizada aprovou a seguinte proposta de destinação e distribuição desse lucro:
- 5% para Reserva Legal conforme a legislação;
- 40% para Reserva Estatutária;
- R$ 35.000,00 para Reserva para Contingências;
- a sobra líquida será destinada a Dividendos a Pagar.
Considerando os dados apresentados, podemos afirmar que os valores da Reserva Legal e
Dividendos a Pagar são, respectivamente:
a) R$ 7.000,00 e R$ 42.000,00
b) R$ 46.250,00 e R$ 2.750,00
c) R$ 12.500,00 e R$ 36.500,00
d) R$ 3.750,00 e R$ 45.250,00
40. (CONSULPLAN/Exame CFC/2019.2) Em 31/12/2018, a Sociedade Empresária
apresentou, após apuração e distribuição de seus resultados, as seguintes informações
contábeis de algumas contas e seus respectivos saldos:
Contas Saldos
Duplicatas a Receber R$ 180.000,00
Títulos a Pagar R$ 90.000,00
Imobilizado e Intangível R$ 325.000,00
Reserva de Ágio na Emissão de Ações R$ 85.000,00
Estoque de Mercadorias R$ 235.000,00
Fornecedores R$ 85.000,00
IRPJ a Compensar R$ 82.500,00
Reserva Legal R$ 80.500,00
Reserva Estatutária R$ 145.000,00

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(Considere que a listagem de contas e saldos não está completa e que o saldo da conta
Capital Subscrito não foi informado.)
Baseando-se apenas nas informações apresentadas, o saldo da conta Capital Subscrito e o
valor total do Patrimônio Líquido são, respectivamente:
A) R$ 822.500,00 e R$ 647.500,00
B) R$ 337.000,00 e R$ 822.500,00
C) R$ 337.000,00 e R$ 647.500,00
D) R$ 485.500,00 e R$ 647.500,00

41. (CONSULPLAN/Exame CFC/2018.1) A empresa Exemplo S.A. apresentou, em 31 de


dezembro de 2016, o total do Patrimônio Líquido no valor de R$ 150.000,00. Durante o
ano de 2017, a empresa apresentou as seguintes movimentações no seu Patrimônio
Líquido:
• Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000,00
• Incorporação de Reservas ao Capital R$ 10.000,00
• Lucro Líquido do Período R$ 100.000,00
• Destinação do lucro para reserva legal R$ 5.000,00
• Destinação do lucro para reserva para contingência R$ 15.000,00
• Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$ 20.000,00
• Aquisição de ações da própria companhia R$ 5.000,00
O total do Patrimônio Líquido da empresa Exemplo S.A. em 31 de dezembro de 2017 foi de:
A) R$ 235.000,00.
B) R$ 245.000,00.
C) R$ 240.000,00.
D) R$ 250.000,00.

42. (CONSULPLAN/TRF-2/Contadoria/2017) Sobre o Patrimônio Líquido das entidades,


segundo a Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores, marque V para as afirmativas
verdadeiras e F para as falsas.
( ) A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela
ainda não realizada.
( ) Devem ser classificadas como reservas de lucros, entre outras, as contas que registrarem
a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do
capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias.

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( ) Também será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária
do capital realizado, enquanto não capitalizado.
( ) Serão classificadas como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de
lucros da companhia.
( ) As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do
patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.
A sequência está correta em
a) V, V, V, V, V.
b) V, F, V, V, V.
c) F, V, V, V, F.
d) V, F, V, F, V.
43. (CONSULPLAN/TRF-2/Contadoria/2017) A empresa Nossa Ltda. encerrou o exercício de
2016 com um lucro significante e destinará parte do lucro para a reserva estatutária. Sobre
esta reserva, a Lei nº 6.404/76 diz que o estatuto poderá criar reservas desde que, para
cada uma:
I. Indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade.
II. Fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados
à sua constituição.
III. Estabeleça o limite máximo da reserva, que deve respeitar 1% do lucro líquido apurado.
Considerando a Lei nº 6.404/76, estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

44. (CONSULPLAN/TRF-2/Contadoria/2017) “O contador da empresa Mas Ltda. elaborou as


demonstrações contábeis da empresa, com data de 31 de dezembro de 2016. Após o
fechamento das demonstrações, ele percebeu que cometeu um erro pela falta de
reconhecimento de uma despesa que cumpria todos os critérios exigidos e deveria ter
sido reconhecida na demonstração do resultado deste exercício. O contador, refletindo
sobre uma solução, resolveu corrigir o erro publicando-o nas notas explicativas. ” Neste
caso o contador:
a) errou, ele deveria incluir um anexo com um material elucidativo corrigindo o erro.
b) acertou, pois divulgando nas notas explicativas as políticas contábeis utilizadas ele poderia
corrigir o erro.

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c) acertou, se ele colocou nas notas explicativas o resultado que deveria acontecer se
reconhecesse a despesa.
d) errou, pois a falta de reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das
práticas contábeis adotadas nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo.
45. (CONSULPLAN/TRE-MG/Contabilidade/2015) O lançamento contábil refere-se ao
registro dos fatos contábeis nos livros Diário e Razão.
De acordo com os procedimentos contábeis básicos, após a realização dos lançamentos e
escrituração nos referidos livros, o Balancete de Verificação é elaborado com base nos saldos
de todas as contas do Razão.
A empresa JMM, após todos os ajustes, apresentou os seguintes dados no Balancete de
Verificação de 31/12/20x2.

No Balanço de encerramento, o Patrimônio Líquido totaliza


a) R$ 500.000,00.
b) R$ 520.000,00.
c) R$ 680.000,00.
d) R$ 700.000,00.
e) R$ 720.000,00

46. (CONSULPLAN/Pref Sertaneja/Técnico/2014) Uma certa empresa publicou em seu


Balanço Patrimonial, a conta Ações em Tesouraria. Essa conta deverá ser classificada no
seguinte grupo ou subgrupo:
a) Ativo Circulante.

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b) Patrimônio Líquido, como conta retificadora.


c) Investimentos.
d) Intangível.
e) Passivo Circulante.
47. (CONSULPLAN/TSE/Contabilidade/2012) A Lei nº 6.404/76 e suas alterações posteriores
(Lei das Sociedades por Ações) estabelece que as Demonstrações Contábeis devem ser
complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações
contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício.
São informações exigidas por lei como notas explicativas, EXCETO:
a) Os investimentos em outras sociedades, quando relevantes.
b) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais.
c) A taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo.
d) O número, as espécies, as classes e o nome dos detentores das ações do capital social.
48. (CONSULPLAN/TSE/Contabilidade/2012) As demonstrações contábeis serão
complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações
contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício. A Lei das Sociedades por Ações estabelece que as notas explicativas devam
indicar as seguintes informações, EXCETO:
a) Os ajustes de exercícios anteriores.
b) Os investimentos em outras sociedades, quando não relevantes.
c) O aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações.
d) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques
dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para
encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos
do ativo.
49. (CONSULPLAN/Pref. Patos de Minas/Contabilidade/2012) As notas explicativas devem
ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Cada item das
demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação
apresentada nas notas explicativas. As notas explicativas devem:
I. Apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e
das políticas contábeis específicas utilizadas.
II. Divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e
Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis.

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III. Corrigir distorções encontradas na mensuração dos componentes da demonstração


contábil a que se refere.
IV. Prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações
contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.
Segundo o CPC 26, estão corretas as afirmativas
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
50. (CONSULPLAN/TSE/Contabilidade/2012)As ações em tesouraria correspondem àquelas
adquiridas pela própria companhia que as emitiu e deve ser classificada em conta
específica redutora do Patrimônio Líquido. Sobre as ações em tesouraria é correto afirmar
que
a) não afetam o resultado da empresa.
b) não podem ser vinculadas ao saldo das reservas existentes.
c) possuem direitos patrimoniais, entre outros.
d) não podem gerar lucros em sua alienação.

51. (CONSULPLAN/TSE/Contabilidade/2012) Uma empresa apresentava em 31 de dezembro


de 2009 os seguintes saldos em seu Patrimônio Líquido:
No ano de 2010, a empresa obteve um lucro líquido de R$ 2.000,00. A empresa determina,
em seu estatuto social, distribuição do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido
ajustado. Qual será o valor do dividendo distribuído por esta empresa em 2010?

a) R$ 500,00.
b) R$ 490,00.
c) R$ 475,00.
d) R$ 450,00.

52. (CONSULPLAN/CESAN/Adjunto Administrativo/2011) Marque a alternativa onde estão


descritas somente obrigações que compõem o balanço patrimonial de uma entidade:
a) Fornecedores, Estoque de Materiais, Impostos e Contribuições a Recolher.
b) Financiamentos, Provisão para Férias e Encargos, Duplicatas a Pagar.

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c) Créditos de Acionistas, Participação de Empregados, Caixa.


d) Impostos a Recuperar, Investimentos, Provisão para Contingências.
e) Aplicações Financeiras, Créditos a Receber, Adiantamento a Empregados.

53. (CONSULPLAN/CESAN/Administrativo/2011) Uma certa companhia de capital aberto


contratou empréstimo bancário para formação de capital de giro, no valor de
R$150.000,00. O empréstimo realizado em dezembro de 2010 será pago em 5 parcelas
semestrais fixas de R$30.000,00 vincendas em: Junho de 2011; Dezembro de 2011;
Junho de 2012, Dezembro de 2012 e Junho de 2013.
Assim, o valor a ser contabilizado no Passivo Não Circulante do Balanço Patrimonial em 31
de dezembro de 2010 será de:
a) R$90.000,00
b) R$60.000,00
c) R$30.000,00
d) R$120.000,00
e) R$150.000,00

54. (CONSULPLAN/COFEN/Contabilidade/2011) Marque V para as afirmativas verdadeiras e


F para as falsas:
() As contas representativas de elementos imateriais devem ser classificadas exclusivamente
no Imobilizado.
() Classificam-se no Intangível: Marcas e Patentes, Fundo de Comércio e Luvas.
() São contas redutoras do Passivo: Provisão para Contribuição Social e Provisão para Imposto
de Renda.
A sequência está correta em:
a) F, V, F
b) F, V, V
c) F, F, F
d) V, V, V
e) V, V, F
55. (CONSULPLAN/CESAN/Contabilidade/2011)A apresentação dos elementos patrimoniais
é de grande importância para análise dos negócios. O passivo é indicado no lado direito.
O Patrimônio Líquido, dá a informação adicional, mostrando o investimento e o lucro (ou
prejuízo). As contas que são destacadas com seus valores discriminados e identificados
no Balanço Patrimonial como redutoras das contas do Patrimônio Líquido são:

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a) Reservas de Reavaliação.
b) Reservas de Lucros.
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial.
d) Ações em Tesouraria.
e) Lucros Acumulados.

56. (CONSULPLAN/Pref.StaMaria/Tec.Contabilidade/2010) Uma certa empresa comprou um


veículo por R$40.000,00 em cinco prestações iguais, sendo uma entrada no ato da
compra e quatro pagamentos mensais. Após a contabilização da operação, o patrimônio
dessa empresa sofreu a seguinte alteração:
a) Diminuiu o Ativo em R$8.000,00 e aumentou o Passivo em R$32.000,00.
b) Aumentou o ativo em R$32.000,00 e aumentou o Passivo em R$32.000,00.
c) Aumentou o Ativo em R$32.000,00 e aumentou o Passivo em R$40.000,00.
d) Aumentou o Ativo em R$40.000,00 e aumentou o Passivo em R$32.000,00.
e) Aumentou o Ativo em R$40.000,00 e aumentou o Passivo em R$40.000,00.

57. (CONSULPLAN/Pref. São Leopoldo/Contabilidade/2010) O pagamento de uma


obrigação acrescido de juros é uma operação que:
a) Diminuiu o Patrimônio Líquido, diminuiu o Passivo e Aumenta o Ativo.
b) Diminuiu o Ativo, diminuiu o Passivo e diminuiu o Patrimônio Líquido.
c) Diminuiu o Ativo, diminuiu o Passivo e Aumenta o Patrimônio Líquido.
d) Diminuiu o Ativo, diminuiu o Passivo e não altera o Patrimônio Líquido.
e) Diminuiu o Passivo, aumenta o Ativo e não altera o Patrimônio Líquido.

58. (CONSULPLAN/Pref CV/Contabilidade/2010) O aumento do capital social mediante o


aproveitamento de crédito dos sócios em contas correntes provocará:
a) Diminuição do Ativo e aumento do Patrimônio Líquido.
b) Diminuição do Passivo e aumento do Patrimônio Líquido.
c) Aumento do Ativo e diminuição do Passivo.
d) Aumento do Ativo e aumento do Patrimônio Líquido.
e) Aumento do Passivo e aumento do Patrimônio Líquido.

59. (CONSULPLAN/Pref Sertaneja/Tec.Contabilidade/2010) O patrimônio líquido contém um


subgrupo de contas que integra o grupo do passivo que pertence ao balanço patrimonial
das companhias ou sociedades anônimas por ações.

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Assinale, entre as opções a seguir, a que representa de forma INCORRETA uma das contas
integrantes do patrimônio líquido do passivo do balanço das companhias supracitadas
a) Capital social.
b) Fornecedores.
c) Ajustes de avaliação patrimonial.
d) Ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

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23. GABARITO

1 B 31 C
2 C 32 B
3 B 33 C
4 B 34 D
5 D 35 D
6 D 36 B
7 B 37 C
8 D 38 D
9 A 39 B
10 B 40 C
11 C 41 A
12 B 42 B
13 A 43 B
14 D 44 D
15 C 45 C
16 A 46 B
17 D 47 D
18 C 48 B
19 D 49 C
20 A 50 A
21 A 51 B
22 C 52 B
23 A 53 A
24 D 54 A
25 D 55 D
26 C 56 B
27 B 57 B
28 D 58 B
29 C 59 B
30 A

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