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APRESENTAÇÃO DO E-BOOK

Olá, Estrategista!

Estamos na reta final do concurso da Polícia Federal. Neste momento, é necessário ter
estratégia para revisar os conteúdos do seu edital, buscando priorizar os assuntos mais
quentes, que possuem grande probabilidade de aparecerem na sua prova.

Foi pensando nisso que decidimos elaborar este e-book de APOSTAS FINAIS DA PF.

Nesse material, você encontrará 130 DICAS E APOSTAS dos nossos professores, preparadas
com muito cuidado por cada um deles, para que você fique atento(a) aos temas mais
importantes para os cargos de Agente, Escrivão e Papiloscopista da Polícia Federal.

É uma excelente oportunidade para refinar a sua preparação e garantir a sua aprovação!

Não vamos perder mais tempo...

BONS ESTUDOS!

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SUMÁRIO

APOSTAS FINAIS: PF

1. Língua Portuguesa...................................................................................................... 4
1.1. Profª. Adriana Figueiredo ........................................................................................... 4
1.2. Profª. Janaína Arruda ................................................................................................. 4
2. Direito Administrativo................................................................................................ 5
2.1. Prof. Antonio Daud ..................................................................................................... 5
2.2. Prof. Herbert Almeida ................................................................................................. 8
2.3. Prof. Thállius Moraes ................................................................................................ 15
3. Direito Constitucional ............................................................................................... 18
3.1. Profª. Adriane Fauth ................................................................................................. 18
3.2. Profª. Nelma Fontana ............................................................................................... 20
4. Direito Penal ............................................................................................................. 21
4.1. Profª. Priscila Silveira ................................................................................................ 21
4.2. Prof. Renan Araújo .................................................................................................... 22
5. Direito Processual Penal ............................................................................................ 22
5.1. Profª. Priscila Silveira ................................................................................................ 22
5.2. Prof. Renan Araújo .................................................................................................... 24
6. Legislação Especial .................................................................................................... 24
6.1. Prof. Antonio Pequeno .............................................................................................. 24
7. Estatística ................................................................................................................. 27
7.1. Prof. Carlos Henrique ................................................................................................ 27
8. Raciocínio Lógico....................................................................................................... 28
8.1. Prof. Brunno Lima ..................................................................................................... 28
8.2. Prof. Jhoni Zinni ......................................................................................................... 43
9. Informática ............................................................................................................... 44
9.1. Prof. Rani Passos ....................................................................................................... 44
9.2. Prof. Renato da Costa ............................................................................................... 45
10. Tecnologia da Informação ......................................................................................... 46
10.1. Prof. Diego Carvalho ................................................................................................. 46
11. Contabilidade Geral .................................................................................................. 51
11.1. Prof. Gilmar Possati .................................................................................................. 51

2
11.2. Prof. Silvio Sande ...................................................................................................... 52
11.3. Prof. William Notário ................................................................................................ 52
12. Arquivologia ............................................................................................................. 54
12.1. Prof. Douglas Schneider ............................................................................................ 54
12.2. Prof. Ricardo Campanario ........................................................................................ 56
13. Biologia .................................................................................................................... 57
13.1. Prof. André Davila ..................................................................................................... 57
14. Física ........................................................................................................................ 58
14.1. Prof. Vinícius Silva ..................................................................................................... 58
15. Química .................................................................................................................... 60
15.1. Prof. Diego Souza ...................................................................................................... 60

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APOSTAS FINAIS: PF

1. Língua Portuguesa

1.1. Profª. Adriana Figueiredo

DICA 1:

Um dos assuntos mais pedidos pela banca CEBRASPE é conjunções, principalmente as


concessivas. As expressões concessivas indicam contrariedade, oposição. As locuções
prepositivas “em detrimento de”, “em prejuízo de”, “a despeito de” denotam concessão, como
também as locuções conjuntivas “conquanto”, “posto que”, “ainda que", entre outros.

DICA 2:

Nas questões de tipologia textual, fique atento: toda vez que a banca pedir que se classifique
um texto em sua predominância, lembre-se de que esse critério não tem a ver com o número
de linhas do texto. Classificar um texto significa identificar a intenção do autor, seu objetivo
ao produzir o texto. Normalmente ajuda muito olhar o início e o final do texto para identificar
a tipologia predominante.

DICA 3:

Em crase, lembre-se dos casos proibidos e facultativos. A crase é proibida antes de: palavras
masculinas, verbos, pronomes indefinidos, artigos indefinidos e entre palavras repetidas.
Quanto aos casos facultativos, são eles: crase antes de pronomes possessivos femininos no
singular, antes de nomes próprios femininos e depois da preposição “até”.

1.2. Profª. Janaína Arruda

DICA 4:

ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

Exerce função sintática de adjunto adnominal.

É introduzida por pronome relativo. = QUE, O QUAL, QUEM, CUJO

Tipos: restritiva (SEM PONTUAÇÃO) e explicativa (COM PONTUAÇÃO).

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Pode ser reduzida.

O indivíduo que caminhava rapidamente era o suspeito. = RESTRITIVA

O homem, que é um ser social, vive em sociedade. = EXPLICATIVA

DICA 5:
PRONOME OU CONJUNÇÃO?
QUE: PRONOME RELATIVO
• Retoma substantivo ou pronome

• Estas são as provas que trouxe. (retoma provas)

• Preciso de um lápis. Traga-me o que está sobre a mesa. (retoma O, que está
no lugar de “lápis”)

QUE: CONJUNÇÃO
• Não retoma termos. Estabelece relação sequencial entre orações.

• Espero que não se questione muito.

• É possível que eu encontre a solução.

• Temos certeza de que foi o melhor para você.

2. Direito Administrativo

2.1. Prof. Antonio Daud

DICA 6:

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

5
Entidades da administração indireta (descentralização por serviços)
Criação /
Entidades Personalidade Atividades Responsabilidade
Extinção

Ativ. Típicas do
Autarquias Dir. Público Lei CRIA Objetiva
Estado

Fundações Dir. Público Lei CRIA


Interesse social Objetiva
Públicas Dir. privado Lei AUTORIZA
Empresas Explor. Ativ.
Públicas Econômica (EAE) Subjetiva (EAE)
Dir. privado ou Lei AUTORIZA /
Soc. de Presta serviço Objetiva (PSP)
Economia Mista público (PSP)

DICA 7:

ABUSO DE PODER

DICA 8:

TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES

6
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

7
DICA 9:

AGENTE DE FATO E USURPADOR DE FUNÇÃO

2.2. Prof. Herbert Almeida

DICA 10:

8
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

ENTIDADE CRIAÇÃO NATUREZA TIPO DE ATIVIDADE


ADMINISTRATIVA JURÍDICA
Criadas por
Autarquias Direito público Típicas de Estado
lei
Fundações públicas Criadas por
Direito público Atividades de interesse social
direito público lei
(educação, desporto, pesquisa,
Fundações públicas Autorizadas previdência)
Direito privado
direito privado p/ lei
Autorizadas
Empresas públicas Direito privado
p/ lei Exploração de atividade econômica
Sociedades de economia Autorizadas e prestação de serviços públicos
Direito privado
mista p/ lei

• Diferenças entre Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista:

Dimensões Empresa Pública Sociedade de Economia Mista


Forma Jurídica Qualquer forma Sempre sociedade anônima (S/A).
Capital Totalmente público. Capital público + privado,
Foro (entidades federais) Em regra: Justiça Federal. Em regra: justiça estadual.

DICA 11:

ATOS ADMINISTRATIVOS

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10
DICA 12:

PODERES ADMINISTRATIVOS

• Poder vinculado: única solução possível / sem margem de liberdade


• Poder discricionário: mais de uma solução possível / mérito / conveniência e
oportunidade
• Poder hierárquico: dar ordens; atos normativos internos; fiscalização; delegação
(regra) e avocação; sanções (somente nos servidores)
• Poder disciplinar: apurar infrações; punir internamente: (i) servidores; (ii) particulares
sujeitos à disciplina interna.
• Poder regulamentar: expedir regulamentos para dar fiel execução às leis.
• Poder de polícia: condicionar e restringir direitos em prol da coletividade.

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DICA 13:

LICITAÇÕES PÚBLICAS

MODALIDADES
Procedimento adotado Obras e serviços Compras e demais
engenharia serviços
Concorrência • Habilitação preliminar + 3,3 milhões + 1,43 milhão

Tomada de • Cadastrados Até 3,3 milhões Até 1,43 milhão


preços • Até 3º anterior para
cadastrar

Convite • Convidados: mínimo 3 Até 330 mil Até 176 mil


• Fixação cópia: outros
(24h)

Concurso • Trabalho técnico, científico ou artístico


• Prêmio ou remuneração
• Divulgação edital: no mínimo 45 dias antes

Leilão • Alienação de bens


• Móveis (regra): inservíveis, apreendidos, penhorados
• Imóveis (exceção): origem dação em pagamento ou proc. Judicial

Pregão • Lei 10.520/2002


• Bens e serviços comuns
• Não importa valor
• Lances

CONTRATAÇÃO DIRETA
Inexigibilidade • Inviabilidade de competição
• Rol exemplificativo
• Exemplos (art. 25)
• Exclusividade de fornecedor
• Serviços técnicos (art. 13), natureza singular, notória especialização (não
pode publicidade e divulgação)
• Artista consagrado

Dispensa • Discricionariedade: pode licitar ou contratar diretamente


• Rol exaustivo (art. 24)
• Exemplos:
• Baixo valor
• Emergência, calamidade pública, guerra

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• Licitação deserta
• Regulação de preços e abastecimento
• Rescisão contratual anterior (remanescente)
• Organização social
• Construção, reforma, ampliação sistema prisional

DICA 14:

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO


Responsabilidade civil do Estado:

• PJs direito público;


• PJs direito privado: prestadoras de serviços públicos

Direito de regresso: contra o agente público, nos casos de dolo ou culpa.


Responsabilidade por ações (risco administrativo):

• Resp. objetiva (independe de dolo ou culpa);


• Requisitos: dano, conduta, nexo de causalidade;
• Admite excludentes: caso fortuito* e força maior; culpa exclusiva da vítima; ato
exclusivo de terceiros.

Responsabilidade por omissões:

• Regra (omissão genérica):


• Resp. subjetiva / teoria da culpa administrativa;
• Requisitos: omissão ilícita (negligência); dano; nexo de causalidade;
• Exceção (omissão específica): resp. objetiva / risco administrativo.

DICA 15:

AGENTES PÚBLICOS

PROVIMENTO
Nomeação • Provimento originário no cargo efetivo ou em comissão
• Posse:
• Investidura no cargo
• Momento da comprovação dos requisitos
• Pode ocorrer por procuração específica

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• Prazos:
• Nomeação até a posse: até 30 dias
• Posse até o exercício: até 15 dias
Dica: (N30P15E)

Promoção • Servidor “sobe” os níveis da carreira


• Não interrompe o tempo de exercício

Readaptação • Limitação da capacidade física ou mental

Reversão • Retorno à atividade do servidor aposentado


• De ofício (compulsória), insubsistentes os motivos da
aposentadoria por invalidez
• No interesse da Administração (a pedido): solicitação, voluntária,
estável, 5 anos anteriores, cargo vago
• Limite de idade: 70 anos

Aproveitamento • Retorno à atividade do servidor que estava em disponibilidade

Reintegração • Retorno ao cargo por invalidação (anulação) da demissão


• Decisão judicial ou administrativa
• Indenização de todas as vantagens que deixou de perceber

Recondução • Retorno ao cargo anteriormente ocupado em virtude de:


• Reintegração do anterior ocupante
• Inabilitação ou desistência em estágio probatório para novo
cargo

REGIME DISCIPLINAR
Responsabilidades • Civil, penal e administrativa
• Independentes e cumuláveis entre si
• Esfera penal vincula as demais: absolvição por ausência do fato ou
da autoria

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Advertência • Por escrito
• Violação dos deveres e infrações “leves”.

Suspensão • Reincidência de faltas puníveis com advertência


• Caráter residual: proibições que não ensejem advertência ou
demissão
• Até 90 dias
• Será de até 15 dias quando se recusar a cumprir inspeção médica
• Conversão em multa na ordem de 50% /dia: decisão da autoridade
competente

Demissão • Gera a perda do vínculo com a Administração


• Crime contra a Administração, improbidade, corrupção, etc.
• Violação das proibições do art. 117, incisos IX a XVI.

Cassação de • Faltas puníveis com demissão, quando na atividade


aposentadoria ou
• Não entrar em exercício no prazo legal, quando aproveitado
disponibilidade
Destituição cargo em • Exclusivamente ocupante cargo em comissão
comissão
• Faltas puníveis com suspensão ou demissão

Destituição função comissionada (a Lei não explica como funciona)


Prescrição • 5 anos: demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e
destituição de cargo em comissão
• 2 anos: suspensão
• 180 dias: advertência
• Se também é crime: prazo da Lei Penal;
• Conta da data em que o fato se tornou conhecido.

2.3. Prof. Thállius Moraes

DICA 16:
FORMAS DE PROVIMENTO

São Formas de provimento de cargo público (7 hipóteses - rol taxativo):

• NOMEAÇÃO - única forma originária (única em que há posse)

• PROMOÇÃO – cargos escalonados em carreira

• READAPTAÇÃO – servidor sofrer limitação física ou mental

• REVERSÃO – retorno do aposentado

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• APROVEITAMENTO – do servidor em disponibilidade

• REINTEGRAÇÃO – demissão invalidada

• RECONDUÇÃO – retorno ao cargo anterior

DICA 17:

DICA 18:

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR (LEI 8.112/90)

Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor irá responder nas esferas:

• Administrativa
• Civil (obrigação de reparar o dano)
• Penal (abrange crime e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade)

Essas esferas são independentes, podendo cumular-se. Dessa forma, a absolvição ou


condenação em uma delas, como regra geral, em nada influência nas demais.

Apesar da independência das esferas, caso o servidor seja absolvido criminalmente (negada
a existência do fato ou sua autoria), a responsabilidade administrativa será afastada.

DICA 19:
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS
É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, nos seguintes casos:

• a de dois cargos de professor;


• a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

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• a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas.

Essa proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,


fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

DICA 20:

ANULAÇÃO ou INVALIDAÇÃO (controle de legalidade)


• Vícios de ilegalidade (ato ilegal);
• Feita pela Administração que praticou o ato ou pelo Poder Judiciário (se
provocado);
• Alcança atos vinculados ou discricionários;
• Efeitos: Retroativos ("ex tunc");
• Prazo (decadencial): Atos dos quais decorram efeitos favoráveis ao destinatário
→ 5 anos (salvo comprovada má-fé).

DICA 21:

REVOGAÇÃO (controle de mérito)


• Mérito administrativo: juízo de conveniência e oportunidade (ato legal)
• Feita apenas pela Administração que praticou o ato
• Alcança apenas atos discricionários
• Efeitos: não retroativos ("ex nunc")
• Prazo: em regra a qualquer momento, mas alguns atos não podem ser revogados
(como os atos vinculados e os que geraram direito adquirido, por exemplo).

DICA 22:
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
• PODER HIERÁRQUICO: Subordinação entre órgãos e agentes sempre dentro da
estrutura da mesma pessoa jurídica.
• PODER DISCIPLINAR: Aplicação de penalidades a servidores e a particulares que
possuam algum vínculo jurídico com a Administração Pública.
• PODER DE POLÍCIA: É o poder que possui a Administração de limitar e condicionar a
forma pela qual os particulares irão exercer seus direitos, bens e liberdades,
objetivando a proteção do interesse público.

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• PODER REGULAMENTAR: Com base nesse poder a Administração irá editar atos
normativos que irão complementar e regulamentar a lei, de modo a dar fiel execução
à mesma. Esses atos não podem, em regra, inovar no ordenamento jurídico.

3. Direito Constitucional

3.1. Profª. Adriane Fauth

DICA 23:

ORDEM SOCIAL - PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL

DICA 24:

PODER EXECUTIVO

• FORMA DE GOVERNO:

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• SISTEMA DE GOVERNO:

• POEMA PARA MEMORIZAÇÃO:

“O Estado Fede, a República é Fogo, o Presidente é sistemático e o regime é democrático.”

O Estado FEDE – FORMA DE ESTADO = Federação.

A República é FOGO – FORMA DE GOVERNO = República.

O Presidente é SISTEMÁTICO – SISTEMA DE GOVERNO = Presidencialismo.

Regime é DEMOCRÁTICO – REGIME POLÍTICO DEMOCRÁTICO = democracia semidireta.

DICA 25:

NACIONALIDADE ORIGINÁRIA - BRASILEIROS NATOS

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3.2. Profª. Nelma Fontana

DICA 26:
Pessoas físicas ou jurídicas estão sujeitas a sanções penais e administrativas em razão da
prática de condutas lesivas ao meio ambiente.

DICA 27:
A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense
e a Zona Costeira são patrimônio nacional.

DICA 28:
Os programas de amparo aos idosos devem ser executados preferencialmente em seus lares.

DICA 29:
Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos
urbanos.

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4. Direito Penal

4.1. Profª. Priscila Silveira

DICA 30:

As leis penais benéficas sempre retroagem aos fatos anteriores, mesmo que decididos por
sentença transitada em julgado. Mas atenção: a lei penal mais nova aplica-se ao crime
continuado, permanente ou habitual próprio quando sua vigência é anterior à cessação da
permanência, continuidade ou habitualidade. Essa aplicação ocorre ainda que a nova lei seja
mais grave, com um rigor penal maior que a lei anterior, conforme entendimento sumulado
pelo STF no enunciado 711 da Súmula do STF.

DICA 31:

A lei penal no espaço rege-se pelos princípios da territorialidade, ou seja, aplica-se aos crimes
praticados no território brasileiro, ressalvados o pactuado em convenções, tratados e regras
de direito internacional, conforme art. 5º do Código Penal e da extraterritorialidade, vez que,
aplica-se a lei penal brasileira também aos crimes ocorridos no exterior quando preenchidos
os requisitos previstos no art. 7º do Código Penal.

DICA 32:

Dolo direto – quando o agente dirige sua conduta livre e consciente a realizar um determinado
resultado, portanto tem uma finalidade, um propósito. O sujeito quer realizar a conduta
descrita no tipo penal. O dolo direto está regido pela teoria da vontade. Dolo eventual – há
quando o agente prevê o resultado como consequência de sua conduta e aceita causar tal
resultado, ele não quer, mas aceita o resultado como consequência de sua conduta. O Código
Penal adotou para o dolo eventual a teoria do consentimento, também chamada de teoria do
assentimento ou assunção.

DICA 33:

Na tentativa, o agente inicia os atos de execução e o crime não se consuma por circunstâncias
alheias à vontade do agente, ou seja, quer prosseguir na execução, mas não pode, devendo
responder pelo crime pretendido, com a diminuição de 1 a 2/3, consoante art. 14 do CP. Já na
desistência voluntária e no arrependimento eficaz, há o início da execução pelo agente, e a
consumação não ocorre por ato voluntário do agente, pois pode prosseguir com a conduta,

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mas não quer, devendo responder por aquilo que fez e não pelo que pretendia fazer, nos
moldes do art. 15 do CP.

DICA 34:

O estado de necessidade consiste na situação de agressão a um direito alheio, de valor


jurídico igual ou inferior àquele que se pretende proteger, para remover perigo iminente que
decorre de fato humano ou natural e que não tem destinatário certo, quando as circunstâncias
do fato não autorizam outra forma de atuação. Já na legítima defesa o indivíduo encontra-se
diante de uma situação atual ou iminente de injusta agressão, dirigida a si ou a terceiro, que
não é obrigado a suportar e utiliza dos meios moderados e necessários para repelir a agressão
humana injusta que é dirigida e, portanto, tem destinatário certo.

4.2. Prof. Renan Araújo

DICA 35:

O princípio da insignificância afasta a tipicidade material da conduta, por ausência de ofensa


significativa ao bem jurídico protegido pela norma. Tal princípio, contudo, não se aplica aos
crimes contra a administração pública (súmula 599 do STJ). Em caso de descaminho, porém,
admite-se a aplicação do princípio, quando o valor total dos tributos sonegados, inclusive
acessórios, não ultrapassar o patamar de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).

DICA 36:

Para a configuração do crime de moeda falsa (art. 289 do CP), é necessário que a falsificação
seja de boa qualidade, que tenha aptidão para enganar as pessoas em geral. Caso se trate de
falsificação grosseira, perceptível facilmente pela maioria das pessoas, não haverá crime de
moeda falsa, por ausência de potencial lesivo à fé pública, podendo configurar o crime de
estelionato, caso o agente consiga obter proveito econômico em prejuízo de alguém por meio
do uso da nota falsificada (súmula 73 do STJ).

5. Direito Processual Penal

5.1. Profª. Priscila Silveira

DICA 37:

O inquérito policial é um procedimento destinado à colheita de provas. É inquisitivo, pois não


tem em regra, contraditório e ampla defesa. É escrito e deve ser reduzido a termo. É sigiloso,

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mas não se aplica às partes (Juiz/MP e Advogado), e o advogado tem acesso amplo aos
documentos encartados aos autos (Súmula vinculante 14 STF). É dispensável, pois não é
obrigatório para a propositura da ação penal. Discricionário, pois o ofendido, ou seu
representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada,
ou não, a juízo da autoridade.

DICA 38:

Quando a ação penal é pública incondicionada, o inquérito policial pode ser instaurado: de
ofício, pela autoridade policial, através de Portaria, por requisição do Ministério Público, do
juiz, por requerimento escrito do ofendido, pela prisão em flagrante. No caso de ação penal
pública condicionada à representação, o inquérito não pode ser iniciado sem ela. Já quando a
titularidade for caso de ação privada, o inquérito policial também só pode ser instaurado
mediante iniciativa da vítima ou seu representante legal.

DICA 39:

A busca domiciliar precisa de mandado e só pode ser executada durante o dia (art. 5º, XI, CF)
salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os
executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o,
em seguida, a abrir a porta. Em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a
entrada. Já a busca pessoal não precisa de mandado, podendo ser feita quando houver
suspeita (art. 240, §2º CPP).

DICA 40:

Apresentado o preso à autoridade competente, será ouvido o condutor e colherá, desde logo,
sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida,
procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado
sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas,
lavrando, a autoridade, afinal, o auto. A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto
de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas
pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

DICA 41:

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Momentos da Prisão em Flagrante: a) captura do preso em flagrante; b) encaminhamento ao
delegado de polícia (do local da captura); c) tríplice comunicação da prisão: imediatamente ao
juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. d)
lavratura do auto de prisão em flagrante: e) entrega da nota de culpa ao preso em até 24 horas
após a prisão captura, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor
e os das testemunhas. f) recolhimento ao cárcere; g) remessa (de fotocópia) do auto de prisão
em flagrante em até 24 horas após a prisão ao juiz competente e, caso o autuado não informe
o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.

5.2. Prof. Renan Araújo

DICA 42:

Nos crimes de ação penal pública condicionada ou ação penal privada, é indispensável, para
a instauração do inquérito policial, a manifestação do legitimado, ou seja, da vítima, seu
representante legal (se incapaz), ou de seus sucessores. A conclusão do IP, por sua vez, deve
se dar em até 10 dias, estando preso o indiciado, ou 30 dias, estando solto o indiciado, como
regra. Em se tratando de crimes de competência da Justiça Federal esses prazos são de 15
(preso), prorrogável por mais 15 dias, e 30 dias (solto). Na lei de drogas, os prazos são de 30
(preso) e 90 dias (solto), podendo ser duplicados.

DICA 43:

No caso de prisão em flagrante, uma vez apresentado o preso à autoridade policial, ouvirá
esta primeiramente o condutor, colhendo desde logo sua assinatura e entregando a ele cópia
do depoimento e recibo de entrega do preso. Após, ouvirá as testemunhas e ao final
interrogará o preso. Em seu interrogatório, o imputado terá o direito ao silêncio, que não será
considerado como confissão, nem poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.

6. Legislação Especial

6.1. Prof. Antonio Pequeno

DICA 44:

De acordo com a lei 7102/1983, o transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs
poderá ser efetuado em veículo comum, com a presença de dois vigilantes.

DICA 45:

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De acordo com a lei 10.357/2001, compete ao Departamento de Polícia Federal o controle e
a fiscalização dos produtos químicos a que se refere o art. 1o desta Lei e a aplicação das
sanções administrativas decorrentes.

DICA 46:

De acordo com o enunciado da Súm. 500 do STJ, a configuração do crime do art. 244-B do ECA
independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.

DICA 47:

De acordo com a lei 10446/2002, na forma do inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição,


quando houver repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme,
poderá o Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo da
responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da Constituição
Federal, em especial das Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação, dentre
outras, da seguinte infração penal: quaisquer crimes praticados por meio da rede mundial de
computadores que difundam conteúdo misógino, definidos como aqueles que propagam o
ódio ou a aversão às mulheres.

DICA 48:

Para ocorrer a perda do cargo, emprego público ou função pública e a interdição pelo dobro
do prazo da pena aplicada, na lei de tortura, não é necessário a fundamentação da decisão
nesse sentido, vez que o efeito da condenação é automático, de acordo com o posicionamento
do STF e do STJ.

DICA 49:

Os crimes de abuso de autoridade, previstos na lei 13.869/2019, só podem ser praticados a


título de dolo e além disso exige um especial fim de agir. por isso, não cabem na modalidade
culposa.

DICA 50:

Os crimes de tortura, previstos na lei 9455/1997, só podem ser praticados a título de dolo, ou
seja, não cabem na modalidade culposa.

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DICA 51:

Os crimes de tortura, previstos na lei 9455/1997, podem ser praticados através de condutas
comissivas ou omissivas.

DICA 52:

Os crimes de tortura, previstos na lei 9455/1997, o exame de corpo delito é dispensável.

DICA 53:

O tráfico privilegiado não é crime equiparado a hediondo, de acordo com o stf (HC 118533) e
para fins de progressão de regime de acordo com o ART.112, §5 º, da lei de execução penal.

DICA 54:

Os crimes de abuso de autoridade são do tipo de ação penal e pública incondicionada, não se
exigindo nenhuma condição de procedibilidade para a propositura da denúncia e a lavratura
do termo circunstanciado de ocorrência ou a instauração de inquérito policial.

DICA 55:

A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei n. 11.343/2006) configura-se


com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não consumada a transposição
de fronteiras. (Súmula 607, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 11/04/2018, DJe 17/04/2018).

DICA 56:

Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é desnecessária a


efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo suficiente a
demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.

DICA 57:

Para a perda do cargo, mandato ou função pública e a inabilitação para o seu exercício pelo
prazo de 1 ano a 5 anos é necessário a reincidência específica e a motivação da decisão pelo
magistrado, ou seja, o efeito da condenação não é automático, tendo que preencher essas
condições.

26
7. Estatística
7.1. Prof. Carlos Henrique

DICA 58:
VARIÂNCIA
A variância populacional pode ser calculada de duas formas.

• Primeira forma: variância é a média dos quadrados dos desvios em relação à média
aritmética.
• Segunda forma: variância é a média dos quadrados menos o quadrado da média
aritmética.

Se a variância for amostral, realizamos qualquer um dos cálculos anteriores e multiplicamos o


resultado pelo fator n/n-1, onde n é o tamanho da amostra. Esse fator é conhecido como fator
de correção de Bessel.

Assim temos as seguintes modalidades:

Variância 1a forma 2a forma


VARIÂNCIA POPULACIONAL ∑(𝑿𝒊 − 𝝁)𝟐 ∑ 𝑿𝒊 𝟐
– 𝝁2
𝒏
𝒏
VARIÂNCIA ∑(𝑿𝒊 − 𝒙̅) 𝟐 𝒏
.[
∑ 𝑿𝒊 𝟐
̅ 2]
– 𝒙
AMOSTRAL 𝒏−𝟏 𝒏
𝒏 −𝟏

DICA 59:
CARACTERÍSTICAS DA DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL

Média np
Variância n p (1-p)

➢ Dualidade (sucesso e fracasso);


➢ Os eventos sucesso e fracasso são complementares;
➢ As probabilidades não mudam com a ocorrência das repetições, portanto, retiradas
devem ser feitas com reposição;
➢ A ordem não é especificada;

DICA 60:
Em qualquer distribuição de probabilidade contínua (uniforme, exponencial ou normal) a
probabilidade de ocorrer um valor é igual a zero. Repare que só faz sentido em se calcular a
probabilidade de um intervalo.

27
DICA 61:
INTERVALOS DE CONFIANÇA PARA MÉDIA
1) O desvio padrão populacional é conhecido?
Se sim, o intervalo para médias

̅ ± z σ/√𝒏
μ=𝒙
2) Se não, faremos uma segunda pergunta:
O tamanho da amostra é maior ou igual a 30?
Se sim, o intervalo para médias será:

̅ ± z s/√𝒏
μ=𝒙
Se não, o intervalo para médias será:

̅ ± t s/√𝒏
μ=𝒙
onde...
μ é a média populacional;
x é a média amostral;
z é o valor da tabela normal;
t é o valor da tabela t-student;
σ é o valor do desvio padrão populacional;
n é o tamanho da amostra;

DICA 62:
Lembre-se que a covariância de duas variáveis ser igual a zero não é garantia de que as
variáveis sejam independentes. Pode ser que haja entre elas uma correlação não linear.

8. Raciocínio Lógico

8.1. Prof. Brunno Lima

DICA 63:
CONCEITO DE PROPOSIÇÃO LÓGICA

28
É todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem uma ideia de sentido completo e que,
além disso, pode ser julgado como verdadeiro (V) ou falso (F).

Dica! Toda proposição apresenta VERBO.

Exemplos:

A: Daniel foi aprovado no concurso da Polícia Federal.

B: Antônio é professor e Manoela é analista de negócios.

C: 24 > 32 + 1

D: Se Ana é professora de Língua Portuguesa, então ela é graduada em Letras.

DICA 64:
NÃO SÃO PROPOSIÇÕES!
• Frases imperativas

Sentenças imperativas apresentam ideia de ordem, conselho, pedido. Dessa forma, não faz
sentido avaliarmos sentenças desse tipo como verdadeiras ou falsas. Por esse motivo não são
consideradas proposições.

Exemplos:

a) “Arrume a bagunça”.

b) (CESPE) “Em Vila Velha, visite o Convento da Penha”.

c) (CESPE) “Traga o relatório contábil para a reunião dessa sexta para subsidiar nossa decisão”.

• Frases interrogativas

Sentenças interrogativas não nos dão possibilidade de julgamento como verdadeiro ou falso.
Assim, não são consideradas proposições.

Exemplos:

a) “Qual é o número do seu telefone?”

b) (CESPE) “Quem é o maior defensor de um Estado não intervencionista, que permite que as
leis de mercado sejam as únicas leis reguladoras da economia na sociedade: o presidente do
Banco Central ou o ministro da Fazenda?”

c) (CESPE) “Como não se indignar, assistindo todos os dias a atos de violência fortuitos
estampados em todos os meios de comunicação do Brasil e do mundo?”

29
• Frases exclamativas

Sentenças exclamativas externam sentimentos, sensações, reações a determinados atos.


Dessa forma, não são passíveis de julgamento como verdadeiras ou falsas e como
consequência não podem ser classificadas como proposições.

Exemplos:

a) “Estou muito feliz!”

b) (CESPE) “Que dia maravilhoso!”

c) (CESPE) “Que excelente local de trabalho!”

• Sentenças abertas

As sentenças abertas fazem parte do estudo da Lógica de 1ª Ordem. Usarei uma definição
apresentada pela banca CESPE extraída da prova de Analista Judiciário, TRT 5ª Região, aplicada
em novembro de 2008.

“Há expressões às quais não se pode atribuir um valor lógico V ou F, por exemplo: “Ele é juiz
do TRT da 5.ª Região”, ou “x + 3 = 9”. Nessas expressões, o sujeito é uma variável e pode ser
substituído por um elemento arbitrário, transformando a expressão em uma proposição que
pode ser valorada como V ou F. Expressões dessa forma são denominadas sentenças abertas,
ou funções proposicionais”.

Exemplos:

"x+y<5"

(CESPE) “A expressão algébrica x + y é positiva”.

(CESPE) “Ele é um advogado talentoso”.

• Paradoxo

É um tipo de sentença que entra em contradição com ela mesma. Como forma de
exemplificar, analisemos a sentença “A frase dentro destas aspas é uma mentira” retirada de
uma prova aplicada pelo CESPE-UnB.

Imagine o que aconteceria se essa frase fosse verdadeira. Se ela fosse verdadeira, teríamos
que entender que é verdade que a frase dentro das aspas é mentira. Mas como assim? Não
foi dito inicialmente que ela era verdadeira? Pois é... Por isso dizemos que é uma situação
contraditória.

O mesmo aconteceria ser imaginássemos que essa frase é falsa. Se ela fosse falsa, ou seja,
uma mentira, teríamos que entender que é mentira que a frase dentro destas aspas é uma
mentira, isto é, a frase é verdadeira. Mas não imaginamos inicialmente que ela era falsa?
Novamente temos uma contradição.

30
Sempre que temos situações parecidas com essa, dizemos que temos um paradoxo.

Exemplos:

“Estou mentindo agora”.

(CESPE) Esta frase é falsa.

(CESPE) “A frase dentro destas aspas é mentira”

DICA 65:
CONECTIVOS, SÍMBOLOS E OPERAÇÕES LÓGICAS

CONECTIVO SÍMBOLO OPERAÇÃO LÓGICA


1. Não ¬ ou ~ Negação

2. E, mas ∧ Conjunção

3. Ou ∨ Disjunção inclusiva

4. Ou..ou... ∨ Disjunção exclusiva

5. Se... então → Condicional

6. Se e somente se... Bicondicional

DICA 66:
TABELAS-VERDADE

• NÃO
Se uma proposição P assumir valor lógico V, sua negação, a proposição ~P, assumirá valor
lógico F e se uma proposição P assumir valor lógico F, sua negação, a proposição ~P, assumirá
valor lógico V.

P ~P
V F
F V

• “E”, “MAS”
Uma proposição com conectivo “e” é verdadeira apenas quando todas as proposições
simples integrantes assumem valor lógico V. Se, ao contrário, a proposição com conectivo

31
“e” possuir pelo menos uma parte falsa, isso será suficiente para garantir que a proposição
será necessariamente F.
P Q P Q
V V V
V F F
F V F
F F F
Dica do autor!
Como forma de memorizar, lembre-se de que o conectivo “e” é exigente. Digo que ele é
exigente porque a sentença será verdadeira somente se a proposição for composta apenas de
verdades. O exigente não admite mentiras!
• “OU”
Uma proposição com conectivo “ou” é verdadeira quando pelo menos uma das proposições
simples integrantes possuir valor lógico V. Se, ao contrário, todas as proposições simples
integrantes assumirem valor lógico F, a proposição com conectivo “ou” assumirá valor lógico
F.
P Q P Q
V V V
V F V
F V V
F F F

Dica do autor!
Como forma de memorizar lembre-se de que o conectivo “ou” é “abOUbalhado”. Digo que ele
é um pouco “bobinho” porque para esse conectivo basta que seja dita uma verdade para que
ele aceite a frase como toda verdadeira. Mesmo que tenhamos mentiras, se pelo menos uma
parte for verdade, ele acredita nessa verdade, “finge que não vê as mentiras” e torna a
sentença toda verdadeira. Portanto, a única chance de irritar o “abOUbalhado” (tornar falsa
toda a sentença) é contar mentiras o tempo todo, ou seja, apresentar uma proposição
composta apenas por partes falsas.
• “OU...OU...”
Uma proposição com conectivo “ou... ou...” é verdadeira quando uma e somente uma das
proposições simples integrantes assumir valor lógico V.

P Q P Q
V V F
V F V
F V V

32
F F F

Dica do autor!
Como forma de memorizar lembre-se de que o conectivo “ou... ou...” gosta de exclusividade.
E quem gosta de exclusividade não gosta de coisas repetidas. Quem gosta de exclusividade
quer algo que seja único. Assim, numa proposição com o conectivo da exclusividade só
podemos ter uma única verdade. Observe que na 1ª e na 4ª linha da tabela temos
combinações que apresentam dois valores lógicos iguais, ou seja, isso não agrada ao conectivo
“ou..ou...” Afinal coisas iguais não marcam a ideia de exclusividade.
• “SE... ENTÃO..."
Uma proposição com conectivo “se... então... terá valor lógico F apenas se a 1ª parte
(antecedente) assumir valor lógico V e a 2ª parte (consequente) assumir valor lógico F. Em
todas as outras combinações a proposição condicional assume valor lógico V.

P Q P Q
V V V
V F F
F V V
F F V
Dica do autor!
Como forma de memorizar lembre-se da famosa e fantástica atriz Vera Fischer e use o
mnemônico “Vera Fischer Fantástica”. Para entender melhor observe que a segunda linha da
tabela do conectivo “se... então...” Perceba que é a única que apresenta valor lógico F (V → F
= F). Dessa forma destacamos a única exceção da tabela. Todas as outras combinações na
tabela desse conectivo terão valor lógico V.
• “SE E SOMENTE SE"
Uma proposição com conectivo “se e somente se” assume valor lógico verdadeiro quando as
proposições simples integrantes possuírem valores lógicos iguais. Nos demais casos a
bicondicional será falsa.

P Q P⟷Q
V V V
V F F
F V F
F F V

Dica do autor!

33
Como forma de memorizar lembre-se de que o nome da operação lógica associada ao
conectivo “se e somente se” é bicondicional. O prefixo BI remete à ideia de “dois”, “duplo”,
“duas vezes”. Guarde que na tabela desse conectivo sempre devemos ter DOIS valores iguais
para que a proposição seja verdadeira. Duas partes verdadeiras ou duas partes falsas, mas, na
bicondicional, sempre em dupla. Ah! Outro detalhe: o símbolo desse conectivo também é uma
seta o quê? Seta DUPLA!

DICA 67:
NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE OU NÚMERO DE VALORAÇÕES V OU F DE
UMA PROPOSIÇÃO
É dado por 2n, onde n é o número de proposições simples distintas.
Exemplos:

Como a fórmula é composta por 5 proposições simples distintas


(P, Q, R, S e T), dizemos que ela admite 32 valorações V ou F, pois 25 = 32.

A fórmula é composta por 4 proposições simples distintas (P,Q, R


e S). Logo, a sua tabela verdade deveria ter 16 linhas, pois 24 = 16.

DICA 68:
NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS

FORMA CANÔNICA NEGAÇÃO


Todo A é B Algum A não é B ou Nem todo A é B
Nenhum A é B Algum A é B
Algum A é B Nenhum A é B ou Todo A não é B
Algum A não é B Todo A é B ou Nenhum A não é B

DICA 69:
EQUIVALÊNCIAS IMPORTANTES

• REGRA PARA SE ESCREVER UM “SE... ENTÃO...” COMO UM “OU” E VICE-VERSA

P→Q⇔ P Q

1º) NEgar a 1ª parte

34
2º) Trocar o conectivo “se... então” pelo conectivo “ou”; ou trocar o conectivo “ou” pelo
“se... então...”

3º) MAnter a 2ª parte

Dica do autor!

Como forma de memorizar essa regra de equivalência, lembre-se do jogador Neymar e use o
mnemônico “Sentou Neymar”. Para entender melhor observe:

SENT/OU: forma de transformar o conectivo “se... então...” no “ou” e “ou” no “se...então”.

NEyMAr: observe os termos em destaque: “NE” e “MA”. Eles ajudarão você a memorizar que
nessa regra devemos NEgar a 1ª e MAnter a 2ª.

Exemplos:

a) A proposição “Se Carlos é médico, então Ana é professora” é equivalente à proposição


“Carlos não é médico ou Ana é professora”.

b) A proposição “Jogo futebol ou não trabalho” é equivalente à proposição “Se não jogo
futebol, então não trabalho”.

• REGRA PARA ESCREVER UM “SE...ENTÃO...” COMO UM OUTRO “SE...ENTÃO...”


(CONTRAPOSITIVA)

P→Q⇔ Q→ P
Devemos negar as duas partes e depois “inverter” as posições das proposições obtidas.

Dica do autor!
Como forma de memorizar essa regra uso duas sentenças apresentadas em algumas
campanhas publicitárias:
Se beber, não dirija.
Se dirigir, não beba.
Elas são o meu exemplo clássico de contraposição. Observe que negamos as duas partes e
depois invertemos as posições das proposições obtidas.
Exemplo:
A proposição “Se viajo, então acordo cedo” é equivalente a “Se não acordo cedo, então não
viajo”.

35
• REGRA PARA ESCREVER UMA BICONDICIONAL COMO DUAS CONDICIONAIS

(P ↔ Q) ⇔ (P → Q) (Q → P)
Toda proposição com conectivo “se e somente se” pode ser reescrita a partir da conjunção
de duas condicionais (uma que “vai” de P para Q e outra que “volta” de Q para P).

Exemplo:

A proposição “Estudo se e somente se sou professor” é logicamente equivalente à proposição


“Se estudo, então sou professor e se sou professor, então estudo”.

DICA 70:
NEGAÇÕES IMPORTANTES

• NEGAÇÃO DO “E” USANDO “OU”

~ (P Q) ⇔ (~P) (~Q)
(Lei de De Morgan)
Negar todas as partes e trocar o conectivo “e” pelo “ou”.

Exemplo:
A negação da proposição “ando e pulo” pode ser a proposição “não ando ou não pulo”.
• NEGAÇÃO DO “E” USANDO O “SE... ENTÃO...”

~ (P Q) ⇔ P → (~Q)

1º) MAnter a 1ª parte


2º) Trocar o “e” pelo “se... então...”
3º) NEgar a 2ª parte.

Dica do autor!
Como forma de memorizar lembre-se de que a negação do “e” para o “se... então...” é feita
com base na regrinha do “MANÉ” (MAnter a 1ª / NEgar a 2ª).
Exemplo:
A negação da proposição “ando e pulo” pode ser a proposição “se ando, então não pulo”.

36
• NEGAÇÃO DO “OU” USANDO “E”

~ (P Q) ⇔ (~P) (~Q)
(Lei de De Morgan)
Negar todas as partes e trocar o conectivo “ou” pelo “e”.

Exemplo:
A negação da proposição “Laura é alta ou Gael é moreno” é a proposição “Laura não é alta e
Gael não é moreno”.
• NEGAÇÃO DO “SE... ENTÃO...” USANDO “E”

~ (P → Q) ⇔ P (~Q)
1º) MAnter a 1ª parte
2º) Trocar o “se... então...” pelo “e”
3º) NEgar a 2ª parte.

Dica do autor!
Como forma de memorizar lembre-se de que a negação do “se... então...” para o “e” é feita
com base na regrinha do “MANÉ” (MAnter a 1ª / NEgar a 2ª).
Exemplo:
A negação da proposição “Se surfo, então sou feliz” é a proposição “Surfo e não sou feliz”.

DICA 71:
TIPOS DE AGRUPAMENTO
• ARRANJOS SIMPLES
São agrupamentos de n elementos distintos, tomados p a p, de tal forma que a ordem dos
elementos é importante.

Fórmula para cálculo:

37
Resumindo:
• Elementos distintos.
• Não usamos todos os elementos.
• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (faz diferença).

Exemplo:
(CESPE) Em um tribunal, o desembargador tem a sua disposição 10 juízes para distribuir 3
processos para julgamento: um da área trabalhista, outro da área cível e o terceiro da área
penal. Nesse tribunal, todos os juízes têm competência para julgar qualquer um dos 3
processos, mas cada processo será distribuído para um único juiz, que julgará apenas esse
processo. Nessa situação, o desembargador tem mais de 700 formas diferentes para
distribuir os processos.
A questão é de arranjos simples, pois:
• Os elementos são distintos (3 juízes diferentes serão selecionados).
• Não usamos todos os elementos (ao todo são 10 juízes, mas apenas 3 serão
escolhidos).
• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (se o juiz A fica com o processo da área
trabalhista, B com o da área cível e C com o da área penal e depois trocamos a ordem,
deixando A com o processo da área penal, B com o da área trabalhista e C com o da
área cível, temos formas distintas de distribuir os processos)
Cálculo:
Item CORRETO!
• COMBINAÇÕES SIMPLES
São agrupamentos de n elementos distintos, tomados p a p, de tal forma que a ordem dos
elementos não é importante.

Fórmula para cálculo:

Resumindo:
• Elementos distintos.
• Não usamos todos os elementos.
• A ordem dos elementos NÃO É IMPORTANTE (não faz diferença)

Casos clássicos envolvendo combinações simples:


• Formação de equipes, grupos, comissões (desde que não se estabeleçam funções para
os elementos).

38
• Número de partidas (em cada turno) num campeonato com “n” equipes. Cn,2
• Número de cumprimentos em um evento com “n” pessoas. Cn,2
• Número de jogos possíveis na Mega-Sena.

Exemplo:
(CESPE) Caso o comando local disponha de 12 policiais e 4 deles devam estar de plantão a
cada dia, então, nesse caso, haverá mais de 500 maneiras distintas de se escolher a equipe
que trabalhará no primeiro dia.
A questão é de combinação simples, pois:
• Os elementos são distintos (4 policiais diferentes serão selecionados para o plantão).
• Não usamos todos os elementos (ao todo são 12 policiais, mas apenas 4 serão
escolhidos).
• A ordem dos elementos NÃO É IMPORTANTE (se ficarem de plantão os policiais A, B, C
e D ou se ficarem de plantão os policiais D, A, B e C os grupos formados serão os
mesmos independentemente da ordem de escolha dos elementos).

Cálculo (passo a passo)


Item ERRADO!
• PERMUTAÇÕES SIMPLES
São agrupamentos de n elementos distintos, tomados em grupos de n elementos.

Fórmula para cálculo:

Resumindo:
• Elementos distintos.
• Usamos todos os elementos.
• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (faz diferença).

(CESPE) A quantidade de maneiras distintas de se organizar uma equipe dentro de um


veículo com cinco lugares — motorista e mais quatro passageiros — será superior a 100.
A questão é de permutação simples, pois:
• Os elementos são distintos (5 passageiros diferentes uns dos outros).
• Usamos todos os elementos (ao todo são 5 pessoas e o veículo tem 5 lugares. Logo,
não há sobra de lugares.).
• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (se colocarmos A e B na frente, sendo A o
condutor e, C, D e E atrás e depois, trocarmos, colocando, por exemplo C e E na frente,
sendo C o condutor e, A, B e D atrás teremos formas diferentes de dispormos esse
grupo dentro do veículo).

39
Cálculo:
P5=5×4×3×2×1=120
Item CORRETO!
• PERMUTAÇÕES COM REPETIÇÃO
São agrupamentos de n elementos, onde um dos elementos aparece repetido vezes, outro
vezes, outro vezes, etc...

Fórmula para cálculo:

Resumindo:
• Pelo menos um elemento repetido.
• Usamos todos os elementos.
• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (faz diferença).

Exemplo:
(CESPE) Considere que um decorador deva usar 7 faixas coloridas de dimensões iguais,
pendurando-as verticalmente na vitrine de uma loja para produzir diversas formas. Nessa
situação, se 3 faixas são verdes e indistinguíveis, 3 faixas são amarelas e indistinguíveis e 1
faixa é branca, esse decorador conseguirá produzir, no máximo, 140 formas diferentes com
essas faixas.
A questão é de permutação com repetição, pois:
• Temos elementos repetidos (faixas verdes e amarelas aparecerão mais de uma vez na
disposição da vitrine).
• Usamos todos os elementos (precisamos montar a vitrine com 7 faixas e temos à
disposição exatamente 7 faixas, sendo 3 verdes, 3 amarelas e 1 branca).
• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (se montarmos uma vitrine com faixas
dispostas na ordem VVVAAAB e depois montarmos uma vitrine com faixas na ordem
VAVAVAB, perceberemos que serão vitrines diferentes).
Cálculo:

Item CORRETO!
• PERMUTAÇÕES CIRCULARES

40
São agrupamentos de n elementos distintos, tomados em grupos de n elementos e dispostos
em volta de um círculo.

Fórmula para cálculo:

Resumindo:
• Elementos distintos e dispostos em volta de um círculo
• Usamos todos os elementos.
• A ordem dos elementos É IMPORTANTE (faz diferença).

Exemplo:
(CESPE) Uma mesa circular tem seus 6 lugares que serão ocupados pelos 6 participantes de
uma reunião. Nessa situação, o número de formas diferentes para se ocupar esses lugares
com os participantes da reunião é superior a 102.
A questão é de permutação circular, pois:
• Os elementos são distintos (6 participantes diferentes uns dos outros).
• Usamos todos os elementos (a mesa tem 6 lugares e 6 pessoas participarão da
reunião. Portanto, não há “sobra” de lugares).
• A ordem dos elementos É IMPORTANTE.
Cálculo:
PC6=6-1!=5!=5×4×3×2×1=120>102
Item CORRETO!
• COMBINAÇÕES COM REPETIÇÃO
São agrupamentos de n elementos distintos ou não, tomados p a p, de tal forma que a ordem
dos elementos não é importante.

Fórmula para cálculo:

Observação: O cálculo de , representa também o número de soluções inteiras não

negativas da equação

Resumindo:
• Elementos distintos ou não.
• A ordem dos elementos NÃO É IMPORTANTE (não faz diferença)

Exemplo:

41
(CESPE) A equação possui mais de 200 soluções inteiras e não negativas.
A questão é de combinação com repetição. Exige do candidato conhecimento prévio sobre o
caso clássico envolvendo o número de soluções inteiras e não negativas de uma equação.
Como temos 3 incógnitas, usaremos n=3 e como a soma é igual a 18, usamos p=18.
Cálculo:

Item ERRADO!

DICA 72:
REPRESENTAÇÃO ATRAVÉS DE DIAGRAMAS

A: I e II
B: II e III
Somente A: I
1. Representações com Somente B: III
2 diagramas A e B: II
Nem A nem B: IV
Pelo menos um: I, II e
III

A: I, II, IV e V
B: II, III, V e VI
C: IV, V, VI e VII
Somente A e B: II
Somente A e C: IV
2. Representações com Somente B e C: VI
3 diagramas A e B: II e V
A e C: IV e V
B e C: V e VI
A, B e C: V
Pelo menos um: I, II,
III, IV, V, VI e VII

42
Pelo menos dois: II,
IV, V e VI
Exatamente um: I, III
e VII
Exatamente dois: II,
IV e VI
Nem A, nem B nem
C: VIII

8.2. Prof. Jhoni Zinni

DICA 73:
SINÔNIMOS DO CONECTIVO "E"
O conectivo E nem sempre aparece do modo tradicional, muitas vezes, aparece de outras
formas, como o tradicional “MAS” que tem o mesmo sentido de E. Destacamos no quadro
abaixo as principais.

DICA 74:
A palavra “pois” tem uma função importante em lógica proposicional: substitui o conectivo
“se...,então”.

43
DICA 75:
NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA VERDADE

N = 2x

Legenda:

N = número de linhas

X = número de letras (proposições) diferentes de uma expressão.

Exemplo:

Calcule o número de linhas da tabela verdade da expressão P∧(Q→R).

Solução:

X = 3 (3 letras)

N = 2x

N = 23

N = 8 linhas

9. Informática

9.1. Prof. Rani Passos

DICA 76:
PROTOCOLOS DE REDE

O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é o Protocolo de Configuração Dinâmica de


Host que opera na Camada de Aplicação. Esse protocolo é responsável por atribuir
configurações de endereços às máquinas da rede, como endereço IP, máscara de sub-rede,
gateway, servidor DNS, por exemplo.

44
DICA 77:
PILHAS DE PROTOCOLOS

A camada de Rede do modelo OSI, chamada da camada de Internet (inter-redes) no modelo


TCP/IP, é capaz de controla as operações de Sub-redes e a conexão entre redes distintas,
operando com a comutação por pacotes. Para a entrega dos dados nessa camada a
informação é encapsulada em pacotes, que contém o endereço de origem e de destino no
Cabeçalho dos pacotes.

DICA 78:
EQUIPAMENTOS DE REDE

Um Switch de rede, também chamado de comutador, é utilizado para conectar várias


máquinas em uma rede local, sendo capaz de identificar e diferenciar cada uma delas. Outros
pontos importantes sobre esse equipamento é que ele opera, por padrão, na camada de
enlace do modelo OSI e cada porta do equipamento corresponde a um domínio (ponto) de
colisão diferente, evitando colisão de pacotes na rede.

DICA 79:
CLOUD COMPUTING

Em computação do tipo SAAS - Software As A Service (Software Como Serviço) – são realizadas
contratação de programas em nuvem, como, por exemplo, editores de Textos, planilhas,
apresentação, fotos, entre outro. Nesse tipo de sistema o cliente não consegue gerenciar os
recursos contratados, sendo essa tarefa de responsabilidade da provedora.

9.2. Prof. Renato da Costa


DICA 80:
REDES WI-FI

É importante lembrar que nosso conhecido WiFi na prova pode vir como IEEE 802.11 e o
examinador pode cobrar os diferentes tipos e suas características, conforme tabela a seguir:

WiFi Frequência Velocidade Máxima


802.11 b 2.4 Ghz 11Mbps
802.11 a 5 Ghz 54Mbps
802.11 g 2.4 Ghz 54Mbps
802.11 n 2.4 ou 5 Ghz 600Mbps
802.11 ac 5 Ghz 1.3 Gbps

45
DICA 81:
REDES WAN

É importante compreender que a implementação de redes WAN privadas pode ser realizada
através de serviços oferecidos por empresas operadoras de telefonia mas que o uso da
tecnologia VPN é uma alternativa de baixo custo onde o acesso privado se dá por meio de
uma rede pública (Internet) utilizando técnicas de criptografia e tunelamento.

DICA 82:
TIPOS DE REDE QUANTO AO TAMANHO

É sempre bom lembrar os tipos de redes que podem variar de acordo com o escopo
geográfico/tamanho.
❖ LAN (Rede Local), computadores em uma mesma sala, andar, prédio.
▪ Ethernet (cabeada) e WiFi (WLAN – sem fio)
❖ MAN (Rede Metropolitana), computadores em uma mesma cidade, entre ruas, bairros
(média 10Km)
▪ Wimax
❖ WAN (Rede Extensa), extensão ilimitada, ligando cidades, estados, países, continentes.
▪ 3G, 4G
❖ PAN (Rede Pessoal), rede para ligar dispositivos pessoais a poucos metros.
▪ Bluetooth
❖ BAN (Rede Corporal), rede baseada na utilização de sensores para monitoramento voltado
as áreas médica e fitness.
▪ RFID, NFC, WiFi, Bluetooth, 3G, 4G

10. Tecnologia da Informação

10.1. Prof. Diego Carvalho


DICA 83:

TEORIA GERAL DOS SISTEMAS

- Homeostase: trata da capacidade de um sistema manter um estado firme ou de equilíbrio


em seu funcionamento (praticamente constante);

- Heterostase: trata da capacidade de um sistema sair de uma homeostase para outra


homeostase bastante diferente.

46
DICA 84:

PIRÂMIDE DIKY

- Dados: elementos brutos e sem significado;

- Informação: dado processado e contextualizado;

- Conhecimento: aplicação da informação, sendo subjetiva e inerente a quem analisa;

- Inteligência: utilização do conhecimento para fazer julgamentos e tomar decisões melhores


em uma situação concreta.

DICA 85:

PROPRIEDADES DE TRANSAÇÕES

- Atomicidade: uma transação é uma unidade de processamento atômica que deve ser
executada integralmente até o fim ou não deve ser executada;

- Consistência: a execução de uma transação deve levar o banco de dados de um estado


consistente a um outro estado consistente;

- Isolamento: cada transação deve parecer executar isoladamente das demais, embora
diversas transações possam estar executando concorrentemente;

- Durabilidade: os efeitos de uma transação em caso de sucesso devem persistir no banco de


dados mesmo em casos de quedas de energia, travamentos ou erros.

DICA 86:

PROJETO DE BANCO DE DADOS

- Modelo Conceitual (Modelo de Alto Nível): oferece conceitos que são mais próximos ao
modo como muitos usuários compreendem os dados;

- Modelo Lógico (Modelo Representativo): oferece conceitos que podem ser facilmente
entendidos pelos usuários finais;

- Modelo Físico (Modelo de Baixo Nível): oferece conceitos que descrevem os detalhes de
como os dados são armazenados no computador.

DICA 87:

DIAGRAMA ENTIDADE RELACIONAMENTO (DER)

47
DICA 88:

MODELO RELACIONAL

DICA 89:

TIPOS DE CHAVE

- Superchave: conjunto de uma ou mais colunas que, tomadas coletivamente, permitem


identificar de maneira unívoca uma linha;

- Chave Candidata: superchaves de tamanho mínimo, candidatas a serem possíveis chaves


primárias de uma tabela;

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- Chave Primária: chaves cujas colunas são utilizadas para identificar linhas em uma tabela –
em geral, vêm sublinhada;

- Chave Secundária/Alternativa: chaves candidatas a serem possíveis chaves primárias de


uma tabela, mas que não foram escolhidas;

- Chave Estrangeira: chaves de uma tabela que fazem referência à chave candidata de outra
tabela, ou até mesmo da própria tabela;

- Chave Substituta: chaves primárias artificiais criadas para identificar de maneira unívoca
uma linha.

DICA 90:

TIPOS DE RELACIONAMENTO

- Relacionamento 1:1: trata-se de um relacionamento em que uma linha de uma tabela está
associada com uma e apenas uma linha de outra tabela.

- Relacionamento 1:N: trata-se de um relacionamento em que uma linha de uma tabela está
associada a mais linhas de outra tabela;

- Relacionamento N:M: trata-se de um relacionamento em que várias linhas de uma tabela se


associam a várias linhas de outra tabela.

DICA 91:

DATA MINING (MINERAÇÃO DE DADOS)

- Trata-se do processo de explorar grande quantidade de dados para extração não-trivial de


informação implícita desconhecida;

- Tipos de Aprendizado:

(1) Supervisionado – um ser humano alimenta o algoritmo com categorias de dados de saída
de tal forma que o algoritmo aprenda como classificar os dados de entrada nas categorias de
dados de saída pré-definidas;

(2) Não-Supervisionado: um ser humano não alimenta o algoritmo com categorias de dados
de saída pré-definidas – o próprio algoritmo interpreta os dados de entrada em busca de
similaridades, padrões e características comuns.

DICA 92:

TÉCNICAS/TAREFAS DE DATA MINING

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- Classificação: busca distribuir um conjunto de dados de entrada em categorias ou classes
pré-definidas de saída para realizar a análise de dados;

- Regressão: aplicação especial da regra de classificação que busca uma função que mapeie
registros de um banco de dados;

- Regras de associação: busca descobrir relacionamentos entre variáveis


correlacionando a presença de um item com uma faixa de valores para outro conjunto de
variáveis;

- Agrupamento: particiona dados em segmentos previamente desconhecidos com


características semelhantes.

DICA 93:

5 V'S DO BIG DATA

- Volume: corresponde à grande quantidade de dados acumulada;

- Velocidade: corresponde à rapidez na geração e obtenção de dados;

- Variedade: corresponde à grande diversidade de tipos ou formas de dados;

- Veracidade: corresponde à confiança na geração e obtenção dos dados;

- Valor: corresponde à utilidade e valor agregado ao negócio.

DICA 94:

TIPOS DE COLEÇÃO EM PYTHON

TIPO TRADUÇÃO DESCRIÇÃO


Trata-se de uma coleção de valores ordenados, mutáveis e
LIST LISTA
indexáveis que pode conter valores duplicados.
Trata-se de uma coleção de valores ordenados, imutáveis e
TUPLE TUPLA indexáveis que pode conter valores duplicados (também
podem ser chamadas de sequências).

50
Trata-se de uma coleção de valores desordenados, mutáveis
SET CONJUNTO
e não indexáveis que não pode conter valores duplicados.
Trata-se de uma coleção de valores desordenados, mutáveis
DICTIONARY DICIONÁRIO
e indexáveis que não pode conter valores duplicados.

11. Contabilidade Geral

11.1. Prof. Gilmar Possati


DICA 95:
SAIBA AS DEFINIÇÕES DOS CPCs

Definição Palavras-chave

Ativo Recurso econômico presente; controlado; eventos passados; potencial


produção de benefícios econômicos.

Passivo Obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como


resultado de eventos passados.

Imobilizado item tangível; mantido para uso; mais de um período

Intangível não monetário; identificável; sem substância física

Estoques mantido para venda (mercadoria); materiais ou suprimentos em processo de


produção/consumidos (matéria-prima)

Provisão passivo de prazo ou de valor incertos

DICA 96:
O QUE ENTRA NO CUSTO DE AQUISIÇÃO (ESTOQUES, IMOBILIZADO, INTANGÍVEL)?

Custos de Aquisição (reconhecidos no ativo)


Preço de Compra
(+) impostos não recuperáveis (caso não esteja incluso no preço de compra)
(+) custos de transporte (frete), seguro, manuseio
(+) outros custos diretamente atribuíveis
(-) Descontos comerciais (incondicionais), abatimentos e outros itens semelhantes
(-) Impostos recuperáveis (caso esteja incluso no preço de compra)

51
11.2. Prof. Silvio Sande
DICA 97:
BALANÇO PATRIMONIAL
• O balanço patrimonial é um relatório financeiro estático que representa, quantitativa
e qualitativamente, a situação patrimonial e financeira da empresa no dia do
balanço.

• O balanço patrimonial é dividido em ativo e passivo, cujos totais são sempre iguais.
O ativo deve ser dividido em circulante e não circulante, e este apresenta os grupos
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. O passivo é dividido
em circulante, não circulante e patrimônio líquido.

• A classificação de circulante e não circulante no Balanço é de acordo com o exercício


social, cuja duração é de um ano, com exceção no momento da constituição da
companhia ou caso haja alteração estatutária, que poderá ter duração diversa. O
ciclo operacional não interfere no exercício social, interfere na classificação de
circulante e não circulante, quando ele é maior que o exercício social.

DICA 98:
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
A DRE é um relatório financeiro dinâmico que evidencia o desempenho da empresa(situação
econômica), confronta receita e despesa em obediência ao regime de competência. O
modelo de demonstração do resultado do exercício previsto na Lei n.º 6.404/1976 inicia-se
pela Receita Bruta, apurando-se a receita líquida a partir das deduções das devoluções,
descontos incondicionais, abatimentos e tributos sobre vendas, não são deduções os
descontos condicionais, o IPI e o Frete sobre vendas. De acordo com os CPC’s a DRE inicia
pela Receita Líquida e essa determinação vale para as sociedades de capital aberto. A
empresa deve apresentar apenas uma DRE por período, mesmo que atue em mais de uma
atividade.

11.3. Prof. William Notário


DICA 99:
A contabilização dos fatos, geralmente, segue o regime de competência. Sendo assim, quando
temos, por exemplo, compra de mercadorias a prazo com juros identificáveis e embutidos ou
o desconto de duplicatas, NÃO temos o lançamento em contas de despesa (resultado).

52
DICA 100:

Independentemente do método utilizado na depreciação de bens, por exemplo, método


linear (caiu na prova de Escrivão/2018) e não linear (caiu na prova de Agente/2018) a
contabilização será débito em depreciação (despesa) e crédito em depreciação acumulada
(retificadora do ativo).

DICA 101:

Sobre as naturezas das contas, lembre-se:

DICA 102:

Cuidado com o momento da apropriação das despesas, por exemplo, já que pode acontecer
antes do pagamento (caso da folha de pagamento) ou depois do pagamento (caso da
contratação de seguros ou aluguéis).

Folha de pagamento (apropriação feita antes do pagamento):

D – Salários (D)
C – Salários a pagar (P)

53
Contratação de aluguel ou seguro, com pagamento antecipado (apropriação feita após o
pagamento):

D – Seguros (D)
C – Prêmios de seguros a apropriar (A)

12. Arquivologia

12.1. Prof. Douglas Schneider

DICA 103:
PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS

DICA 104:
TEORIA DAS TRÊS IDADES

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DICA 105:
PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO

DICA 106:
MICROFILMAGEM

55
12.2. Prof. Ricardo Campanario

DICA 107:

DEFINIÇÃO DE ARQUIVO

Para o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística arquivo é o “conjunto de documentos


produzidos e acumulados por uma entidade coletiva, pública ou privada, pessoa ou família,
no desempenho de suas atividades, independentemente da natureza do suporte”. Atenção,
pois, a relação do documento com as atividades/funções da organização produtora é
fundamental para caracterizá-lo como um arquivo e o CEBRASPE cobra esse conceito!

DICA 108:

PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA

O princípio da proveniência (ou princípio de respeito aos fundos), é considerado o “Princípio


básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa
ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras”, de acordo com o
DBTA. Possui duas vertentes:
- Respeito aos Fundos (ordem externa -> garante a integridade do fundo)
- Respeito à ordem original (ordem interna -> conserva o arranjo). Divide-se em ordem
material e intelectual (para o CEBRASPE a intelectual é a mais importante!)

DICA 109:

CICLO VITAL E VALORES

Documentos correntes e intermediários possuem obrigatoriamente valor primário e podem


possuir valor secundário enquanto documentos permanentes possuem obrigatoriamente
valor secundário e não podem possuir valor primário. Lembre-se que, por isso, documentos
permanentes não podem voltar aos arquivos intermediário ou primário, porém, documentos
intermediários podem voltar aos correntes, justamente por possuírem valor primário.

DICA 110:

PROTOCOLO - SEPARAÇÃO DE DOCUMENTOS

Ao chegar no protocolo os documentos devem ser separados primeiro em oficial ou


particular. Os particulares são encaminhados aos destinatários. Em seguida, em ostensivos ou

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sigilosos. Os ostensivos podem ter seu conteúdo conhecido enquanto os sigilosos, não!
CEBRASPE adora perguntar essa diferença!

DICA 111:

PROTOCOLO - TRAMITAÇÃO X MOVIMENTAÇÃO

Embora para o DBTA os termos sejam sinônimos, o CEBRASPE os diferencia. Atenção! Para a
banca o fluxo do documento dentro de um mesmo setor foi chamado de movimentação e
quando ocorrido entre os setores decisórios é chamado de tramitação.

DICA 112:

PROTOCOLO - TRANSFERÊNCIA X RECOLHIMENTO

Outro tema cobrado com frequência pelo CEBRASPE, transferência é a migração documento
do arquivo corrente para o intermediário já o recolhimento é a entrada do documento no
arquivo permanente, esteja ele vindo tanto do arquivo corrente como do intermediário.
Muito comum a banca trocar as definições. Fique atento!

TRANSFERÊNCIA - CORRENTE -> INTERMEDIÁRIO

RECOLHIMENTO - CORRENTE OU INTERMEDIÁRIO -> PERMANENTE

13. Biologia

13.1. Prof. André Davila


DICA 113:

Para citologia, lembre-se das funções exercidas pelas organelas celulares. A banca cobra isso
de forma indireta, em meio a afirmativas que misturam bioquímica e genética. Assim, é
importante saber qual organela faz o que e o que isso significa no contexto do funcionamento
da célula e em última análise, como isso pode interferir na fisiologia do organismo.

DICA 114:

Ainda no tópico citologia, é importante conhecer bem as características morfológicas e os


eventos que marcam as fases dos dois tipos de divisão celular (Mitose e Meiose). Observe no

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nosso material o que acontece com o núcleo celular e com os cromossomos durante as fases
da mitose e da meiose.

DICA 115:

Em genética, é importante conhecer os padrões de herança, mas as bases teóricas que regem
a hereditariedade são muito relevantes (Primeira e Segunda Leis de Mendel). Conceitos
básicos podem ser cobrados de forma intrínseca nas questões. Importante estar atento para
questões integradoras, que cobram o conhecimento amplo e holístico sobre o assunto. Assim,
questões que integrem entendimento de como funciona o metabolismo, do que representa
um gene e o que ocorre quando um alelo não é funcional podem aparecer.

DICA 116:

Em análise histórica, verificamos que embriologia e bioquímica não são diretamente


cobrados. Mas os conceitos básicos devem ser conhecidos. Em embriologia, fique atento à
sequência de eventos que ocorre na formação do feto. Lembre-se da ordem da formação das
estruturas (mórula, blástula, gástrula e nêurula) e dos eventos que as marcam.

DICA 117:

Em bioquímica, lembre-se do que são proteínas, de seu comportamento quando enzimas e


da sua relação com as vias metabólicas. Lembre-se dos pontos chave nas vias que estudamos,
em especial das vias catabólicas comuns e das demais vias degradativas. Importante ainda
estarmos atentos para a regulação integrada do metabolismo. Não creio que seja necessário
nos preocuparmos com nomes de enzimas ou de compostos intermediários nas vias
estudadas, mas sim com o contexto geral no qual essas vias se inserem.

14. Física

14.1. Prof. Vinícius Silva

DICA 118:

No pêndulo simples o período e a frequência do MHS não dependem da massa oscilante,


dependendo diretamente da raiz quadrada do comprimento do fio e inversamente da
gravidade do local

58
DICA 119:

No fenômeno da refração a frequência da onda que está sofrendo a mudança de meio de


propagação não muda, o que modifica é apenas a velocidade e o comprimento de onda, que
serão diretamente proporcionais.

DICA 120:

Em eletricidade é muito comum falar sobre efeito Joule, que é o efeito decorrente da
passagem de corrente elétrica em um condutor, e esse efeito é usado para gerar energia
dissipada por meio do calor, que é utilizado em alguns equipamentos elétricos como o
chuveiro elétrico.

No caso do chuveiro elétrico ele ficará mais quente quando mais resistências forem associadas
em paralelo para que a resistência equivalente se reduza e isso ocasione uma maior potência
dissipada.

DICA 121:

A lente utilizada em uma lupa é convergente e a imagem formada é virtual, direita e maior
que o objeto a ser observado. Para que a lupa seja usada da forma correta o objeto a ser
observado deve estar posicionado entre o foco e o centro óptico da lente.

DICA 122:

A fluorescência é o fenômeno que ocorre nos fogos de artifício. Quando os átomos de um


determinado material são excitados (absorção de energia), os elétrons são promovidos a
níveis de energia mais elevados. Quando a fonte de excitação é retirada, os elétrons voltam
ao estado de energia original e, ao fazer isto, emitem um fóton de energia igual à absorvida
no processo de promoção.

DICA 123:

A fosforescência assemelha-se com a fluorescência. Os elétrons também são promovidos para


níveis mais energéticos. O diferencial está no processo de volta ao estado inicial. Enquanto na
fluorescência o processo ocorre quase que instantaneamente, na fosforescência a volta

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ocorre em um tempo maior. Os elétrons não retornam imediatamente para o nível original,
mas fazem “escalas” nos níveis intermediários entre os estados inicial e final. Esta demora
pode ser de alguns microssegundos ou até muitos minutos.

15. Química

15.1. Prof. Diego Souza

DICA 124:

Equilíbrio químico: tópico com maior probabilidade de cobrança. Esteve presente nas três
últimas provas para Papiloscopista da PF (2008, 2012 e 2018). Para a prova, o candidato deve
dominar os seguintes aspectos: deslocamento de equilíbrio (Princípio de Le Châtelier); como
representar as principais constantes de equilíbrio; aproximações válidas que agilizam os
cálculos envolvendo concentrações; tampões e aplicação da equação Henderson-Hasselbalch.

DICA 125:

Deslocamento de equilíbrio (Princípio de Le Châtelier): assunto de equilíbrio químico muito


frequente em provas da banca CESPE/CEBRASPE. O candidato deve dominá-lo e saber o
sentido de deslocamento quando cada variável perturbada (alterada), conforme resumido na
tabela abaixo.

Variável Perturbação Resultado do princípio de Le Châtelier

Concentração de Aumento Para direita (formação de mais produto(s))


reagente Diminuição Para esquerda (recomposição de reagente(s))

Concentração de Aumento Para esquerda (recomposição de reagente(s))


produto Diminuição Para direita (formação de mais produto(s))

Se exotérmica, para esquerda (recomposição de


reagente(s))
Aumento
Se endotérmica, para direita (formação de mais
produto(s))
Temperatura
Se exotérmica, para direita (formação de mais
produto(s))
Diminuição
Se endotérmica, para esquerda (recomposição de
reagente(s))

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No sentido de menor volume, ou seja, menor número
Aumento
de mols de substâncias no estado gasoso
Pressão
No sentido de maior volume, ou seja, maior número de
Diminuição
mols de substâncias no estado gasoso

DICA 126:

Soluções tampão: lembrar da capacidade de tampões em resistir a adição de ácidos e bases,


evitando grandes variações de pH. Memorize e saiba aplicar a equação Henderson-
Hasselbalch, a qual pode ser apresentada das duas formas abaixo, em que A - corresponde à
forma básica; HA, à forma ácida; e pKa = -log(Ka). Por último, saiba identificar a espécie
principal em função do pH do meio, conforme ilustrado na tabela e esquema abaixo, para um
ácido diprótico H2A.

Espécie principal

pH<pKa1 H2A

pKa1<pH<pKa2 HA-

pH>pKa2 A2-

DICA 127:

Soluções e concentrações: tópico presente em quase todas as provas de química da banca


CESPE/CEBRASPE. Para a prova, o candidato deve dominar os seguintes aspectos:
compreensão de conceitos como soluto, solvente, solução e dispersão; coeficiente de
solubilidade associado à classificação das soluções em insaturada, saturada e supersaturada;
diferentes tipos de concentração (concentração comum, molaridade, molalidade, fração
molar, título em massa e em volume) e respectivas fórmulas; cálculos envolvendo
concentrações e diluição de soluções utilizando a fórmula C1∙V1 = C2∙V2.

61
DICA 128:

Cálculos de concentração: sempre será a relação entre a quantidade de soluto (nº de mols,
massa, volume) e a quantidade total (solução que corresponde a solvente + solutos). É muito
importante que você conheça os diferentes tipos de concentração e consiga converter um
tipo para outro com o auxílio da estequiometria. Listo abaixo os tipos de concentração mais
importantes para sua prova.

Concentraçã
Título (T) em massa Título (T) em volume
o comum (C)

Molaridade
ou Molalidade (W) ou concentração
Fração molar (X)
concentraçã molal
o molar (M)

Caso haja mais de dois


constituintes

DICA 129:

Cálculos estequiométricos: quase sempre presente em provas de química. Para mandar bem
neste tópico, lembre-se do seguinte passo a passo para resolução das questões: (1) verifique
se a reação química está balanceada; (2) identifique pelo enunciado as espécies que devem
ser envolvidas nos cálculos e estruture a regra de três com os dados fornecidos; (3) para
equalizar unidades e variáveis de cada lado da regra de três e para reduzir etapas de cálculo,
aplique as relações entre nº de mols, massa, massa molar, volume, e nº de Avogadro,
apresentada no esquema abaixo.

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DICA 130:

Funções orgânicas e suas propriedades: incidência considerável em questões


CESPE/CEBRASPE, 9%. Saiba identificar as principais funções orgânicas. Saiba também
identificar o tipo de força intermolecular presente conforme lógica do fluxograma abaixo e
como ela e o peso molecular são determinantes para as propriedades, tais como ponto de
fusão (PF), ponto de ebulição (PE) e solubilidade em água e em solventes apolares. Por
exemplo, moléculas apolares como hidrocarbonetos apresentam força intermolecular fraca
do tipo dipolo induzido e, por isso, seus PF e PE são relativamente inferiores aos de compostos
com polares com forças intermoleculares mais fortes.

Força: Dipolo induzido < Dipolo permanente < Ligações de hidrogênio < Interação
íon-dipolo

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