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Concreto de Cimento Portland

Concreto central – Controle e Recebimento

NBR 7212
(Concreto dosado em central)

Aspectos importantes

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Concreto de Cimento Portland
Concreto central – Controle e Recebimento

Tipos:
• Centrais dosadoras

• Centrais Dosadoras e misturadoras


• Descontínuas
• Contínuas

Capacidade:
m3/h 2
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• Centrais dosadoras
São centrais de concreto que fazem apenas a
pesagem dos materiais, não possuindo equipamento
de mistura, a qual é realizada pelo caminhão
betoneira..
betoneira

Menor custo de manutenção do que as centrais


dosadoras/misturadoras..
dosadoras/misturadoras

Limita-se
Limita- a produção de concretos plásticos
(Abatimentos superiores 40
40mm)
mm) ou autoadensáveis

São a maioria das centrais comerciais fornecedoras de


concreto..
concreto
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• Centrais dosadoras/misturadoras

São centrais de concreto que fazem pesagem


dos materiais e misturam simultaneamente os
materiais..
materiais
Podem misturar concretos tanto de
consistência plástica, como terra úmida e
empregar tanto caminhão betoneira, como
caminhão caçamba para o transporte
transporte..
Impossibilidade de ajuste do concreto quando
o transporte não é realizado em caminhão
betoneira
Boa eficiência de mistura, levando menor
tempo para mistura
mistura.. 8
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Característica gerais
• Duas balanças, uma para cimento e outra
para os agregados (acumulado);
• Sistema pneumático para controle de
abertura de comportas;
• sistema de pesagem automatizado ou
• manual;
• Misturadores de eixo horizontal forçado
ou não, vertical ou inclinado.
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Capacidade de produção das centrais dosadoras (m3/h)

Está limitada ao ciclo de carregamento (CC) de um


caminhão betoneira no ponto de carga

CC = TCC + TM

TCC = Tempo de carregamento


TM = tempo de manobra dos caminhões no ponto de
carga
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• Aferição das balanças e hidrômetro:


• Centrais com células de carga, a cada 6
meses;
• Centrais com transmissão mecânica, a cada
3 meses;
• Obras especiais, a frequência de calibração
pode ser acordada entre as partes interessas;
• No caso de reposicionamento da central, a
calibração é obrigatória.
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• Aferição das balanças e hidrômetro:


• As balanças devem atender a classe 3,
especificada pelo inmetro;

• Dosadores volumétricos de água e aditivos


devem ser calibrados periodicamente,
assegurando que a diferença entre o volume
nominal e o registrado seja igual ou inferior a
2%.
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• Dosagem dos materiais:


• Proporcionamento dos materiais para
obtenção do concreto;
• Em nenhuma hipótese o cimento
deve ser dosado juntamente com os
agregados;

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• Dosagem dos materiais:
• Cimento:
Em massa, com desvio máximo de
±1% da capacidade da balança, nas
dosagens iguais ou superiores a 30%
dessa capacidade;
Para dosagens com menos de 30% da
capacidade da balança, a tolerância
deve estar entre 0% e +4%; 30
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• Dosagem dos materiais:
• Agregados:
Em massa, com desvio máximo de ±3%
do valor nominal ou 1% da capacidade
da balança, adotando-se o menor dos 2
valores.
• Água:
Em massa ou volume, com desvio
máximo de ±3% em relação a 31

quantidade nominal.
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• Dosagem dos materiais:
• Aditivos:
Em massa ou volume, com desvio
máximo da dosagem não superior a
±5% da quantidade nominal.

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• Mistura dos materiais:
• Os equipamentos (caminhões
betoneiras) devem ser verificados
periodicamente, com o objetivo de
assegurar a eficiência de mistura:

Rotação do balão;
Caminhão betoneira Condição das facas
No Mínimo: do balão.
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• Mistura dos materiais:
• Possibilidades:
•Mistura completa com equipamento
estacionário (Central dosadora-
misturadora;
• Mistura completa em caminhão betoneira
na central;
• Mistura parcial em caminhão betoneira na
central e complementação da água na 40

obra.* Folga de água


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• Mistura dos materiais:
Adição suplementar de água para correção do
abatimento devido á evaporação:
• Antes da adição, a abatimento deve ser igual ou
superior a 10mm;
• Essa correção não deve aumentar em mais
25mm o abatimento;
• O abatimento após a correção não deve ser
superior ao limite máximo especificado;
• O tempo decorrido entre a 1ª adição de água aos
materiais até o início da descarga não seja inferior
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a 15mim.
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• Mistura dos materiais:
Adição suplementar de aditivo:
• Caso o concreto apresente abatimento
inferior à classe de consistência
especificada, admite-se adição suplementar
de aditivo superplastificante antes do início
da descarga, desde que a consistência final
não ultrapasse a faixa especificada;

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• Mistura dos materiais:
Tempo de mistura:
Não existe um tempo fixo para mistura do
concreto no caminhão betoneira, sendo
dependente:
• do abatimento do concreto;
• do volume de concreto misturado;
• das condições de rotação e manutenção do balão.
Avaliação através da observação visual do
concreto dentro do balão (homogeneidade da 43

mistura)
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• Transporte concreto:
• O transporte do concreto da central até a obra
deve ser feito por caminhão betoneira;
• Pode ser empregado caminhão basculante com
carroceria de aço, desde que, devido às
características de mistura e às condições de
transporte, fique garantida a não segregação dos
constituintes do concreto;
• O transporte com caminhão basculante comum
pode ser feito somente para concretos não
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segregáveis, de abatimento não superior a 40mm.
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• Transporte concreto:
Tempo de transporte do concreto decorrido
entre o início da mistura até a entrega do
caminhão deve ser:
• Fixado de forma que o fim do
adensamento não ocorra após o início de
pega do concreto do concreto lançado e das
camadas ou partes contíguas a essa
remessa
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• Transporte concreto:
• Inferior a 40 minutos e fixado de maneira
que até o fim da descarga seja de, no
máximo, 60 minutos, no caso de veículos
não dotado de equipamento de agitação;

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• Transporte concreto:
• Inferior a 90 minutos e fixado de maneira
que até o fim da descarga seja de, no
máximo, 150 minutos, no caso do emprego
de veículos dotado de equipamentos de
agitação;

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• Transporte concreto:
Devem ser verificadas experiência anteriores e
as condições especiais tais como: temperatura
e umidade relativa ambiente, propriedades do
cimento, características dos materiais,
peculiaridade da obra, uso de aditivos
retardadores, refrigeração e outras em função
das quais podem ser alterados os tempos
(prazos) de transporte e de descarga do
concreto. 48
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• Temperatura concreto:
• Aborda que as temperaturas ambientes
limites para o lançamento do concreto são
10º e 32º, devendo-se tomar medidas
especiais quando estiver fora dessa faixa;
• Não faz referência a temperatura do
cimento, nem a do próprio concreto.

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• Pedido do concreto:
• Pela resistência característica à compressão:
• Resistência característica à compressão;
• Dimensão do agregado (Diâmetro
máximo);
• Abatimento do concreto no momento da
entrega.

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• Pedido do concreto:
• Pelo consumo de cimento:
• Consumo de cimento por metro cúbico;
• Dimensão do agregado (Diâmetro
máximo);
• Abatimento do concreto no momento da
entrega.

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• Pedido do concreto:
• Pela composição da mistura:
O concreto é solicitado especificando-se as
quantidades por m3 de cada um dos
componentes.

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• Pedido do concreto:
• Exigências complementares (optativa):
• Tipo de cimento;
• marca de cimento;
• aditivo;
• relação água/cimento máxima;
• consumo de cimento máximo ou mínimo;
• teor de ar incorporado 53
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• Pedido do concreto:
• Exigências complementares (optativa):
• Tipo de lançamento:
Bombeável, convencional, submerso, auto-
adensável, etc.;
• Características especiais:
Teor de argamassa, cor, massa específica e
outras;
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• Pedido do concreto:
• Exigências complementares (optativa):
• Propriedades e condições especiais:
Retração, fluência, permeabilidade, módulo
de deformação, temperatura do concreto,
resistividade e outras.

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• Volume do concreto:
• Volume mínimo:
Deve ser superior a 3m3;
• Volume máximo:
Não deve exceder a capacidade mistura ou
agitação do equipamento;
• Fração de volume de entrega:
Volumes múltiplos de 0,5m3.
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• Documento de entrega:
Deve conter:
• Volume de concreto;
• Hora de início da mistura (primeira adição
de água);
• Classe de consistência ou classe de
espalhamento no início da descarga;
• Dimensão máxima característica do
agregado graúdo;
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• Documento de entrega:
Deve conter:
• Resistência característica à compressão,
quando especificado;
• Quantidade de água complementar a ser
adicionada na obra, retida na central de
concreto;
• Código de identificação do traço utilizado
na dosagem do concreto. 58
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• Carta de traço:
A carta de traço deve conter:
• Data da elaboração da carta de traço;
• Código de identificação do traço;
• Especificações do concreto;
• Materiais utilizados;
•Fornecedores de insumos;
•Quantidade em massa de cada componente;
• Assinatura do responsável técnico.
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