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Gabarito 1º Mini - PF

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E E X E C C C E E C

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C E C E C E E C C C

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E C C E E C C E E
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PROJETO CAVEIRA 01º Mini - PF 2023

Português:
Justificativa da anulação:
Texto 1CBA1212.
Por ter indícios de não suposição, em alguns casos
Sempre isso. Sempre assim. Não enxergo (leituras), dá-se a entender que houve uma depressão do
diferente. Na verdade eu não enxergo. Não autor, opta-se pela anulação da questão, mantendo-se a
consigo ver. Nunca sei o que ela quer ou não. integridade do certame.
Estou cansado.
Nem sempre. É como pintar a mão. Nosso
amor. Nossa vida. Eu ainda acho que você que Exatamente, Caveira.
não quer, ainda assim eu persisto e insisto. Ao longo do texto, o interlocutor fala que, apesar de
Qualquer coisinha era um arrepio, um algumas atitudes, ele não enxergava algo; você pode
estresse de emoção. Principalmente quando te deduzir que ele se arrepende de algo, do quê, bem certo,
falei “Ela cheira a rosa”, você fez um escân dalo. não sabemos, mas nota-se uma tristeza e uma alegria,
Eu não enxerguei o porquê do alvoroço todo. um arrependimento em algo guardado para si.
Então eu fiquei até as 4h da manhã imaginando o
porquê daquilo. 04. O autor do texto vivia um relacionamento envolto em
Mas a única coisa que eu via eram as tristeza.
palavras. Palavras fortes, vorazes, pujantes.
Palavras que cortam, enchem o ambiente com Gabarito: E
rasgos e brilhos, palavras que entram na mente e
no coração. Palavras que são armas. Essa frase COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
é importante. Pois realmente são.
Aquele dia, aquelas coisas que eu não Não há como afirmar isso, Caveira.
enxerguei. Eu assisti de perto você crescer. Eu Apenas que ele se arrependia de algo, nada ali é possível
me olho no espelho e não me enxergo mais como dizer isso. Muito menos que era um relacionamento.
era antes. Nunca me vi assim.
(Cegueira. Daniel, H.P. 2020, com Julgue os próximos itens de acordo com os aspectos
adaptações). linguísticos do texto.
Julgue os itens a seguir de acordo com os 05. O quinto período do segundo parágrafo passa a ideia
sentidos do texto. de concessão.
01. De acordo com o texto, o autor tinha uma paixão Gabarito: C
enrustida.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Gabarito: E
Perfeito. Vamos ao trecho, Caveira.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: “Eu ainda acho que você que não quer, ainda assim eu
persisto e insisto.”
Apesar de o autor falar algo sobre amor, sobre ela querer
ou não, não é possível deduzir que o autor tenha esse Concessão passa a ideia de uma adversidade, porém a
amor. Extrapolou-se, então, as ideias do texto. ação continua. Como é o caso da questão.

02. Conforme as informações do texto, em especial do Mesmo a pessoa não querendo, a outra foi lá e fez,
primeiro parágrafo, o autor possui deficiência visual. persistiu.

Gabarito: E Aquele a mais.


Vejamos mais sobre as orações, Caveira.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
● Oração subordinada adverbial causal.
Caveira, errado. Apesar de, por várias vezes, o autor É uma oração que transmite a causa, o motivo da oração
falar que não enxerga, no caso do texto, é no sentido de principal.
ver algo fora da visão da pessoa, convencer-se de algo. Conjunções – Porque, que, porquanto, visto que, uma
vez que, como.
03. Infere-se do texto que o autor tem um
arrependimento.
“O Caveira passou na prova, pois estudou.” [...]
Gabarito Atual: ANULADA A causa de ter passado na prova foi ter estudado.
Gabarito Anterior: C
● Oração subordinada adverbial comparativa.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

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Como o próprio nome já diz: faz uma comparação. ● Oração subordinada adverbial temporal.
Conjunções – Como, mais do que, menos do que, assim Exprime circunstância de tempo em relação à oração
como. [...] principal.
Conjunções – Quando, enquanto, agora que, logo que,
“Ele estuda mais do que ela”. desde que, assim que, tanto que.
Aqui ocorre uma comparação de quem estuda mais que
quem. Quando ela vier, eu irei.
Mal li o edital e já saiu o local de prova.
● Oração subordinada adverbial concessiva.
Admite uma contradição ao fato da oração principal. É ● Oração subordinada adverbial proporcional.
uma permissão, um contraste, uma oposição, porém a Passa a ideia de proporção.
ação continua. Ou seja, o fato contraditório é incapaz de Conjunções – À proporção que, à medida que, ao passo
anular a ação. que, quanto mais ... que, quanto menos ... menos, quanto
maior ... maior, quanto maior, menor. [...]
Conjunções – Embora, conquanto, ainda que, mesmo
que, se bem que. [...] “Ele aprende português à medida que estuda.”
Ou seja, é uma proporção. De pouco em pouco chega lá.
“Eu vou estudar, mesmo que no escuro”.
Perceba que mesmo sem energia, tudo escuro, o Caveira 06. No segundo período do segundo parágrafo, o uso do
se propôs a estudar. Ocorreu uma quebra de expectativa, acento indicativo de crase alteraria os sentidos da
uma adversidade, porém não impediu o autor da frase de oração, porém não haveria prejuízo gramatical.
estudar.
Gabarito: C
● Oração subordinada adverbial condicional. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Apresenta uma condição para o fato acontecer ou não.
Conjunções – Se, salvo se, desde que, exceto se, caso, Exato, Caveira.
desde, contanto que. [...]
“É como pintar a mão.”
“Caso ela vá, eu irei.”. Nesse caso, passa a ideia de literalmente pintar a mão,
pegar uma tinta e pintar os dedos e a palma da mão.
Uma condição para a pessoa ir é que a outra vá.
Já com o acento indicativo de crase “É como pintar à
● Oração subordinada adverbial conformativa. mão” → passa a ideia de pintar algo à mão.
Ideia de conformidade, uma regra, um modelo de Peguei um quadro e o pintei, passei tinta e tudo mais,
concordância à oração principal. tudo com a minha mão.
Conjunções – Conforme, como, consoante, segundo. [...]
07. No último período do terceiro parágrafo, o acento
indicativo de crase é facultativo.
“Segundo o resultado da banca, passei.”
“Farei o bolo, conforme a receita.”
Gabarito: C

● Oração subordinada adverbial consecutiva. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:


Exprime a consequência da ação.
Conjunções – Que, tanto que, tão que, tal que, tamanho Direto ao ponto.
que, de forma que. [...] Caveira, sendo curto e grosso.

Vejamos o trecho.
“Estudou tanto que passou.”
A consequência de ter estudado muito foi a aprovação. “Então eu fiquei até as 4h da manhã imaginando o
porquê daquilo.”
● Oração subordinada adverbial final.
É uma oração que expressa a finalidade, objetivo. A crase é facultativa com a preposição ATÉ.
Conjunções – A fim de que, para que, que. [...]
Aquele a mais.
“Estudou a fim de passar.” Você já deve ter visto várias vezes, Caveira. Se ainda
A finalidade, o objetivo, de estudar é passar. não viu, veja, se já viu, reveja.

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1) No geral, antes de masculino não vai crase. CUIDADO: do que ela fez. Os deputados voltaram à Casa para a
caso se refira à moda de alguém, vai. Simulado à Projeto votação. Educação a distância é uma tendência. Via-se o
Caveira. (À moda do Projeto Caveira). barco à distância de quinhentos metros. Voltaram à terra
natal depois de anos.
2) Vou a, volto da, crase há. Vou à França, volto da
França. 14) Antes de que e de. Haverá crase se o "a" tiver valor
de aquela ou subentender palavra feminina. Referia-se à
de olhos claros. (aquela de olhos claros) Sua beleza era
3) Vou a, volto de, crase pra quê? Vou a Roma, volto de igual à (subentende atitude) de outras moças. A peça a
Roma. que assisti era interessante, (só preposição)
CUIDADO! Se tiver um complemento, ou seja, um
modificador no nome, haverá crase. Exemplo: Vou à 15) Crase e Paralelismo Sintático Todos têm direito a
Roma das andorinhas. vida, liberdade, igualdade. Não há artigo antes de
liberdade e igualdade. Logo, não se coloca artigo antes
4) Em locuções prepositivas, adverbiais ou conjuntivas de vida. A sociedade é favorável a lei, ordem, regra, ou A
(femininas). Marcos vai ao cinema às escondidas. Às sociedade é favorável à lei, à ordem, à regra.
vezes preferimos estudar. À medida que; à proporção
que. No geral são 4.

5) Quando as palavras "rua", "loja", "estação de rádio", ● Crase na primeira palavra e após sem crase.
“rede de televisão” estiverem subentendidas. Exemplo: “devido à sua rigidez administrativa, inadequação das
normas e grande quantidade de regulamentos”
Maria chegou à Globo faz anos. (chegou à estação de
rádio, ou à rede de televisão). Se só tiver a crase antes do primeiro termo, está tudo
certo.
6) a (preposição) + a inicial dos pronomes demonstrativos
aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo e dos relativos a ● Pode ter crase em todos. Nada de deixar um só com
qual e as quais. Prefiro isto àquilo. Dedico-me àquele crase e os outros “a” sem o acento.
trabalho de História. Esta é a obra à qual o professor fez
“devido à sua rigidez administrativa, à inadequação das
alusão ontem.
normas e à grande quantidade de regulamentos”

7) Na indicação de horas: Ele vai às sete horas. O curso ● Pode deixar os termos sem crase, para concordar com
começa às vinte horas. o paralelismo.
CUIDADO! para, após, desde e entre NÃO VAI CRASE.
Estou aqui desde as duas horas. “devido a sua rigidez administrativa, a inadequação das
normas e a grande quantidade de regulamentos”
8) Numerais não vai. Minha casa fica a duas quadras ● Pode também deixar o primeiro termo só com a
daqui. preposição sozinha.

9) Antes de nomes próprios COMPLETOS. Referiu-se a “devido a sua rigidez administrativa, inadequação das
Ana Flávia Silva. Se for no singular há duas hipóteses, no normas e grande quantidade de regulamentos”
geral, usa-se sem crase. Referiu-se a Ana. (sem
A regra é praticamente igual com ou sem crase, Caveira.
intimidade) Referiu-se à Ana. (com intimidade, você é
Releia e perceba.
intimo da pessoa, conhece bem).
16) Não vai crase no meio de expressões com palavras
10) Antes de verbo não vai = clichê. Todos sabem.
repetitivas. Exemplos: Ficamos cara a cara. Ela riu de
orelha a orelha.
11) A no singular + palavra no plural = crase nem a pau
(todos sabem)
17) CRASE FACULTATIVA – Famoso ATÉ SUA MARIA.
ATÉ (preposição - a única).
12) Antes de pronomes, exceto senhora e senhorita.
SUA (pronomes possessivos femininos – minha, tua,
nossa).
13) Antes das palavras casa, terra e distância. - Haverá
MARIA (nomes próprios femininos).
crase, se houver determinante. - Não haverá crase, se
não houver determinante. Jamais voltaria a casa depois

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08. O quarto parágrafo do texto é predominantemente Gabarito: C


narrativo.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Gabarito: E
Perfeito, Caveira.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
“Palavras fortes, vorazes, pujantes.”.
Errado, Caveira.
É descritivo, Caveira, pois dá características das Pujantes passa a ideia de intensas, também pode
“palavras”. ser → exuberantes, robustas, opulentas.

“Mas a única coisa que eu via eram as palavras. 11. O vocábulo que, presente no quarto período do
Palavras fortes, vorazes, pujante. Palavras que quarto parágrafo, pode ser substituído por as quais, sem
cortam, enchem o ambiente com rasgos e brilhos, prejuízos semânticos ou gramaticais.
palavras que entram na mente e no coração.
Palavras que são armas. Essa frase é importante. Gabarito: C
Pois realmente são.”
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Note que é dada uma descrição, detalhes das palavras.
Perfeito, Caveira.
Vejamos mais sobre as tipologias textuais, se você já viu,
vá pra próxima questão, Caveira. Palavras que são armas. → Palavras AS QUAIS são
armas.
Texto narrativo: enredo, personagens – o que
aconteceu, com quem, quando, onde e como. Perfeito, pois o QUE retoma PALAVRAS.
Texto descritivo: compara, enumera, descreve algo. O
objetivo é transmitir as impressões, qualidades, Substituição pronome relativo.
sensações, características
Texto dissertativo: busca, geralmente, defender uma QUE → o qual / a qual / os quais / as quais.
ideia. Divide-se em dois: A QUE → ao qual / à qual / aos quais / às quais.
EM QUE → no qual / na qual / nos quais / nas quais /
Expositivo: o autor não tenta persuadir o leitor, apenas
onde.
expõe fatos, ideias. DE QUE → do qual / da qual / dos quais / das quais.
Argumentativo: aqui, além da exposição do tema,
ocorre a intenção de persuadir o autor com argumentos 12. O sujeito da oração presente no quarto período do
e contra-argumentos. quarto parágrafo é palavras.
Texto expositivo: expor informações, passar
informações como: seminários, entrevistas, palestras, Gabarito: E
enciclopédia, verbete de dicionário.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Texto injuntivo: instrução, ordens, conselho, orientação.
(Verbos no imperativo). Atenção, o sujeito é o QUE.

09. Em “Qualquer coisinha era um arrepio, um estresse Palavras que são armas → o QUE é o sujeito, pois está
de emoção.”, o termo em destaque passa caráter veraz substituindo o vocábulo PALAVRAS.
ao excerto.
Cuidado!
Gabarito: E
13. A remoção do vocábulo que, presente no quarto
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: período do quarto parágrafo, não acarretaria prejuízo
gramatical.
Errado, Caveira.
VERAZ = verdadeiro, sério. Gabarito: C
Ali é no caso de deboche, qualquer coisinha, é uma COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
sátira, qualquer reclamação, qualquer coisa, já era uma
conversa toda desnecessária. Exato, Caveira.

10. O vocábulo pujantes, presente no quarto parágrafo, Original → Palavras que são armas
pode ser substituído por intensas, sem prejuízo do
sentido e da correção gramatical do texto. Ao remover fica → Palavras são armas.

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Ou seja, gramaticalmente tudo certo. 2) Pronomes relativos (que, quem, ...), indefinidos
Já o sentido é alterado. (alguém, ninguém, …) e demonstrativos (este, isso…):
Isso me faz feliz.
Sentido no original é algo como → As palavras que são
armas, estou restringindo as palavras. 3) Orações exclamativas.
Como te faz bem estudar!
Já sem o vocábulo QUE eu digo que são todas as
palavras. 4) EM + pronome + GERÚNDIO.
EM se tratando de simulados, o Caveira arrasa.
14. Ao inserir o vocábulo é após Palavras em “Palavras
que são armas.”, haveria prejuízo gramatical. 5) Com a palavra só (sentido de somente, apenas.) e
conjunções alternativas (ou, seja...seja).
Gabarito: E Só me faça um favor: estude.
Ou me jogo, ou me atiro.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
6) Conjunções subordinadas.
Não haveria prejuízo gramatical, Caveira. O que Quando me fizer bem, avisar-te-ei.
ocorreria é um realce, uma partícula expletiva. Dando um Conforme te disse, estude.
realce à oração.
7) Palavras interrogativas quando iniciam as frases.
Não haveria prejuízo nenhum gramaticalmente. Quando te darão a resposta?
Quem te avisou da prova?
15. O vocábulo me pode ser colocado após o verbo vi,
sem prejuízo de sentido, no último período do texto. 8) Advérbios.
Agora me faça um favor.
Às vezes me sinto feliz.
Gabarito: C
Somente se não tiver uma pausa. Se tiver uma vírgula,
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
por exemplo, a ênclise é obrigatória.
Direto ao ponto.
● Mesóclise.
Utilizado com verbos do futuro do presente ou do futuro
“Nunca me vi assim.”.
do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a
próclise:
Realmente, Caveira, pode ser colocado sim, não
haveria prejuízo de sentido ficando → “Nunca vi-me
Passar-te-ei as respostas da prova. (Futuro do
assim”. Porém, ocorreria erro gramatical, pois o
presente).
NUNCA é palavra negativa e atrai o pronome para
Passar-te-ia as respostas da prova. (Futuro do pretérito).
perto de si.

Aquele a mais.
● Ênclise.
Em palavras que sejam possíveis isso. A única regra
Se você já sabe sobre colocação pronominal, vá pra
obrigatória é no início das orações. O restante é
próxima questão.
facultativo.
Próclise – antes do verbo. – [...] SE faz.
1) Início de orações. (Obrigatório).
Mesóclise – no meio do verbo. – Dir-TE-ei.
Faça-me um favor.
Ênclise – no fim do verbo. – Faça-SE.
Para começar, joguem-me a bola.
Não se começa frase com pronomes oblíquos átonos.
2) Verbos no infinitivo. (Facultativo).
(me, se, te, a, o, lhe, nos, vos, as, os, lhes).
Gostaria de presentear-te com um simulado.
Por exemplo: Se livre dessa coisa.
O correto é: Livre-se dessa coisa. ATENÇÃO.
Após ADO e IDO, nada será metido.
Outro exemplo: Ela chegou cedo, nos livramos dele. Eu tinha me passado. OK!
O correto é: Ela chegou cedo, livramo-nos dele. Eu tinha passado-me. ERRADO.

● Próclise:
Há algumas regras:
1) Palavras negativas. (não, nunca,...)
Não te iluda.

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16. Em “Eu assisti de perto você crescer.”, o verbo


destacado está no particípio. C) Pretérito Mais-que-perfeito:
Indica fato ocorrido antes de outro no Pretérito Perfeito
Gabarito: E do Indicativo.
Ex. Ontem, quando você foi à academia, eu já
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: caminhara 6 Km.
Eu já estudara pelo Caveira, quando conheci o
Errado, Caveira, está no infinitivo. Marcelo.

Vamos ver essa diferença. 03) Futuro:


Indica fatos que ocorrem depois do momento da fala.
● Particípio – são os verbos terminados em – ADO, IDO A) Futuro do Presente:
(no regular), já no irregular, geralmente, terminam com Indica fato que, com certeza, ocorrerá.
TO. NÃO HÁ PARTICÍPIO TERMINADO EM –EDO. Ex. Amanhã caminharei na rua pela manhã.
(divulgado, feito, vivido, partido, escrito, posto). Estudarei na Acadepol, no ano que vem.

● Gerúndio – são os verbos terminados em – NDO. B) Futuro do Pretérito:


(fazendo, criando, estudando, passando). Indica fato futuro, dependente de outro anterior a ele.
Um fato futuro que seria realizado.
● Infinitivo – são os verbos terminados em – AR, ER, IR, Ex. Eu caminharia todos os dias, se não estudasse tanto.
OR. São os verbos no seu estado “natural”, como vieram Estudaria no colégio, se tivesse idade.
ao mundo.
(fazer, criar, supor, sorrir) 18. O pronome “Essa”, presente no quarto parágrafo,
possui caráter anafórico.
17. Em “Eu assisti de perto você crescer.”, o verbo
destacado indica uma ação que acontecia com Gabarito: C
frequência no passado.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Gabarito: E
“Palavras que são armas. Essa frase é importante. ”
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Perfeito, Caveira.
Errado, Caveira. O pronome ESSA retoma Palavras que são armas,
ou seja, é anafórico, pois retoma termo anterior.
O verbo assisti indica uma ação já concluída no
passado. Pretérito perfeito. Deu, não tem o que discutir. ESSE (isso, essa, essas, nessa, nessas, esse, esses,
nesse, nessas, nisso) – retoma o que está atrás. Faz
Cuidado, a frase pode passar essa ideia, mas a questão referência a um termo anterior. (Anafórico – A de atrás).
pede do verbo. ESTE (isto, esta, estas, nesta, nestas, neste, nestes,
este, estes, nisto). – faz referência a termo posterior.
Vamos lá. (Catafórico – vai catar ali na frente. Note que tem o T, que
pode ser desenhado como uma flecha).
01) Presente: Faz referência a um termo anterior = anafórico.
Indica fato que ocorre no dia-a-dia, corriqueiramente. Faz referência a um termo posterior = catafórico.
Ex. Todos os dias, caminho na Beira-rio. Estudo na
Escola. 19. Em “Eu me olho no espelho”, temos uma
reflexividade.
02) Pretérito: (passado)
Indica fatos que já ocorreram. Gabarito: C
A) Pretérito Perfeito:
Indica fato que ocorreu no passado em determinado COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
momento, observado depois de concluído.
Ex. Ontem caminhei na rua. Perfeito, Caveira.
Estudei na escola no ano passado. O que temos aí uma voz verbal reflexiva, ou seja, o autor
faz a ação de se olhar e sofre a ação de ser olhado.
B) Pretérito Imperfeito: A banca tentou te deixar na dúvida e fazer você perder
Indica fato que ocorria com frequência no passado, ou tempo achando que era pegadinha sobre o uso de
fato que não havia chegado ao final no momento em que espelho.
estava sendo observado.
Ex. Naquela época, todos os dias, eu caminhava na rua. Cuidado!
Eu estudava pelo Caveira, quando passei na Polícia.

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Vejamos mais sobre isso. Voz reflexiva – utiliza o pronome SE – faz e sofre a ação.
Voz passiva SEntética (para lembrar do SE) – utiliza o
Ação praticada pelo sujeito (VOZ ATIVA). pronome SE.
Pode indicar uma ação sofrida pelo sujeito (VOZ Voz passiva analítica – Utiliza os verbos terminados em
PASSIVA). ADO e IDO.
E também pode inferir uma ação praticada e sofrida pelo
sujeito. (VOZ REFLEXIVA). 20. A palavra escândalo, presente no texto, é uma
proparoxítona.

VOZ ATIVA. Gabarito: C


Aqui o sujeito FAZ ação.
João estudou pelo Projeto Caveira. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Cadê o verbo? ESTUDOU, muito bem.
Quem estudou pelo Projeto Caveira? JOÃO. – SUJEITO.
Curto e grosso → SIM!
Nesse caso ocorre uma ação por parte de João? Ou seja, ES-CÂN-DA-LO.
ele fez algo ou sofreu algo?
Ele fez, ele estudou pelo Projeto Caveira. Antepenúltima sílaba acentuada = proparoxítona.
Então a voz verbal é ATIVA.
Se você já sabe regras de acentuação, vá pra próxima
VOZ REFLEXIVA. questão. Caso não, leia o abaixo.
Aqui o sujeito FAZ e SOFRE a ação. É formada por um
verbo na voz ativa mais um pronome oblíquo reflexivo •Oxítona – última sílaba é acentuada ou a mais forte.
(me, te, se, nos, vos, se) (sílaba mais forte é conhecida como sílaba tônica).
Eu me barbeei.
•Paroxítona – penúltima sílaba é acentuada ou a mais
Cadê o verbo? Está na frase, muito bem. Mas qual é o
verbo? BARBEEI. forte.
Show. Quem me barbeei? EU. •Proparoxítona – antepenúltima sílaba é acentuada.
Legal. TODAS as proparoxítonas são acentuadas.
Eu fiz a ação, BARBEEI-ME. E sofri a ação, FUI
BARBEADO. Outra dica.
• Quando a paroxítona é acentuada – não se separam as
VOZ PASSIVA.
Aqui o sujeito sofre a ação. vogais, se houver da “última sílaba”. MA-TÉ-RIA (fica
junto o RIA).
Há dois tipos de voz passiva.
Voz Passiva Analítica: sua marca principal é, • Quando não há acento, na paroxítona separam-se as
normalmente, a locução verbal formada por vogais. ME-LAN-CI-A (CI é a sílaba tônica).
ser/estar/ficar + particípio Sem acento – Separa.
Exemplos – Eu fui vendido / Ele foi marcado / Nós
fomos vendidos.
HIATO - Quando uma vogal fica sozinha, ou quando se
Voz passiva sintética – Possui um verbo conjugado na encontram em sílabas diferentes.
3ª pessoa do singular ou plural juntamente com o Mo-Í-do / a-men-dO-Im
pronome apassivador SE.
pó (monossílabo tônico) / pa-le-tó (oxítona).
EXEMPLOS – Vendem-se casas / Cantam-se músicas. Cuidado Monossílabo tônico não é oxítona, pois não
Se você quiser decorar cada uma, apenas decore: (VOZ
PASSIVA SEntética, pois terá que ter o SE). ocorre separação silábica.
Aqui você pode transpor a voz.
Casas são vendidas. Ju-í-zes (regra do hiato)
Músicas são cantadas.
Independentemente da posição, o hiato não se considera
Cuidado, somente em orações em que seja possível se é oxítona ou paroxítona.
fazer essa troca.
Precisa-se de garçonetes.
Você não consegue transpor essa voz. Julgue os itens a seguir com base no Manual da Redação
De garçonetes são precisados. da Presidência da República.
Não faz sentido.
21. O princípio constitucional da publicidade se esgota na
Resumo da ópera. mera publicação do texto, estendendo-se, ainda, à
Voz ativa – faz ação. necessidade de que o texto seja claro.

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Gabarito: E Cuidado!

COMENTÁRIO DO PROFESSOR: 25. No tocante ao atributo da objetividade, não é


necessário perceber certa hierarquia de ideias que existe
Caveira, o erro está em remover o não. em todo texto de alguma complexidade.

“O princípio constitucional da publicidade não se esgota Gabarito: E


na mera publicação do texto, estendendo-se, ainda, à
necessidade de que o texto seja claro.” COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

22. Para a obtenção de clareza, sugere-se, entre outros,


utilizar termos simples, em seu sentido único, salvo Errado, Caveira.
quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese
em que se utilizará nomenclatura própria da área. Vejamos o texto original.

Gabarito: E Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe


em todo texto de alguma complexidade: as fundamentais
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: e as secundárias. Essas últimas podem esclarecer o
sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas
Caveira, apesar de parecer lindo, o erro está no ÚNICO. existem também ideias secundárias que não
Cuidado! acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior
relação com as fundamentais.
Vejamos o original.
Uma leitura atenta ao Manual pode ajudar e muito.
Para a obtenção de clareza, sugere-se: a) utilizar
palavras e expressões simples, em seu sentido comum 26. A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto
(aqui está o ERRO – comum não é único), salvo quando com o assunto e com as informações, com subterfúgios,
o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se sem excessos de palavras e de ideias.
utilizará nomenclatura própria da área.
Gabarito: E
23. Para a obtenção de clareza, entre outros, sugere-se
buscar a imutabilidade do tempo verbal em todo o texto. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Gabarito: C Cuidado, Caveira.


É SEM subterfúgios = sem rodeios, enrolação.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
27. A objetividade não suprime a delicadeza de
Perfeito, Caveira. expressão ou torna o texto rude e grosseiro.

Texto original é → buscar a uniformidade do tempo Gabarito: C


verbal em todo o texto.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Uniformidade = imutabilidade.
Algo igual, sem mudar. Padrão. Exatamente, Caveira.
Não é por que o texto tem que ser objetivo, que tem que
24. O atributo da precisão complementa a clareza e ser rude, grosseiro e de qualquer jeito.
caracteriza-se, entre outros, por articulação da
linguagem ordinária ou técnica para a perfeita Tem que ser delicado, educado e bem escrito, mas sem
compreensão da ideia veiculada no texto. enrolar.

Gabarito: C 28. A concisão é antes uma qualidade do que uma


característica do texto oficial.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Gabarito: C
Texto original →
O atributo da precisão complementa a clareza e COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
caracteriza-se por: a) articulação da linguagem comum
ou técnica para a perfeita compreensão da ideia Exatamente, Caveira.
veiculada no texto. Texto copia e cola do Manual, não tem nem para onde
correr.
Caveira, ORDINÁRIO = comum.

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29. É dispensável que o texto tenha coesão e coerência.


Tais atributos favorecem a conexão, a ligação, a
harmonia entre os elementos de um texto.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveira, cuidado!
O correto é INDISPENSÁVEL.

Apurada com grande louvor, essa técnica, incrível e


exuberante, mostrou-se digna de uma premiação.

30. O texto está escrito dentro do que se espera na


concisão.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Erradíssimo, Caveira.
Nota-se que há exagero de adjetivos.

O correto seria algo como:


Apurada, essa técnica mostrou-se digna de uma
premiação.

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