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Gabarito 1º Mini - PMMG

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B D A D B C A D A C

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A B C D A D B D A B

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C A A B C D B A B D
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PROJETO CAVEIRA 1º Mini - PMMG - 2022 - PRÉ- EDITAL

Português 2. Infere-se do texto que:

TEXTO 1. A) Pequenos objetos são irrelevantes para uma amizade.


B) A timidez impede a conquista de novas amizades.
C) Ser gentil é obrigação do ser humano.
A garota chegou. Ela e os amigos. Algo para
enraizar a amizade. Essa que sempre foi linda. E o D) Pequenas atitudes podem mudar vidas.
engraçado é que essa amizade começou com um
guarda-chuva. Gabarito: D
Era um guarda-chuva meio azulado, amarelado,
tinha uns detalhes em branco, como uns traços. Uns COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
riscos lindos, e o detalhe cromado do cabo preenchiam
aquela beleza de uma maneira plena, e o gancho de Caveira, “pequenas atitudes podem mudar vidas”.
ouro, foi ali que deu o brilho. Perfeito. Pois a pequena atitude de emprestar o guarda-
Num belo dia chuvoso e sem expectativa chuva, ocasionou mudança na vida da Emily, que não
nenhuma de chegar seca em casa, Emily se viu na chegou atrasada à reunião e ainda fez a amizade com o
obrigação de adquirir um. Sempre foi pertinaz nesse Henrique.
quesito. Respirou fundo e ao abrir a porta do café,
deparou-se com Henrique, algo que nunca tinha Já as outras assertivas:
imaginado. Nesse momento se viram pela primeira vez.
E num ato de destreza, pra ela foi muito fácil A) Errado. Por essa, podemos fazer a inferência de que
dizer: “Por favor, me empresta o guarda-chuva.”. E num o guarda-chuva ajudou a mudar e a iniciar uma amizade.
ato amável e amigável, ele emprestou. Com o guarda-
chuva ela foi até a sua ___ de trabalho pra organizar as B) Errado. Não há nada citando timidez.
coisas e graças ao guarda-chuva não chegou ______.
Provavelmente teria que trocar a roupa e chegaria C) Não há nada no texto que fale sobre característica do
atrasadíssima à reunião, ____ fosse o guarda-chuva. ser humano ou o fato de ser gentil ser algo obrigatório.
Assim que acabou a reunião ela foi pra casa.
Felizmente, no guarda-chuva, tinha o telefone do 3. No trecho “Respirou fundo e ao abrir a porta do
Henrique. Ela ligou na hora. Na verdade, ficou em dúvida. café, deparou-se com Henrique, algo que nunca tinha
Nos dias atuais, ela ri dessa parte, já que conversam imaginado.”, os verbos em destaque estão
como se tivessem nascidos juntos. respectivamente no:
(Guarda-memórias. Albenor. A.H. 2019. Adaptado).
A) Indicativo, infinitivo e particípio.
1. De acordo com o texto: B) Indicativo, particípio e infinitivo.
C) Particípio, infinitivo e indicativo.
A) Se não fosse pelo dia chuvoso, jamais teriam se D) Infinitivo, particípio e indicativo.
conhecido.
B) O dia chuvoso contribuiu para que a amizade se
Gabarito: A
realizasse.
C) Caso chegasse atrasada à reunião, não iria manter a
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
amizade com o Henrique.
D) Ela teve dificuldades para pedir o guarda-chuva.
Vamos lá, Caveira.
Gabarito: B Respirou → está no indicativo. Mais precisamente no
pretérito perfeito. (Algo já realizado, concretizado).
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Abrir → infinitivo. Como o verbo veio ao mundo, esse é o
Caveira, a resposta é a letra B. verbo e daí tem as variações (terminam, quando
O dia chuvoso contribuiu para que a amizade se impessoais, sempre em -R).
realizasse. Observe que, devido à chuva, ela pediu o
guarda-chuva e dali em diante foi formada a amizade. Imaginado → particípio. Verbos terminados em ADO e
IDO estão no particípio, em regra.
A) Não tem como saber disso. Pois a questão fala → DE
ACORDO, ou seja, o que está no texto. Seria extrapolar
4. A tipologia textual que predomina no segundo
as ideias do texto inferi-lo.
parágrafo é:
C) Essa informação também não está presente no texto,
A) Argumentativa.
não há como afirmar isso.
B) Expositiva.
C) Injuntiva.
D) Ela não teve dificuldades em pedir o guarda-chuva.
D) Descritiva.
Observe o trecho → “E num ato de destreza, pra ela foi
muito fácil dizer: “Por favor, me empresta o guarda-
chuva.”.” Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

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C) Não é um texto dissertativo-argumentativo para ter


Direto ao ponto. argumentos.

Vamos ao segundo parágrafo. D) Linguagem técnica é mais para textos técnicos, futuro
Policial.
“Era um guarda-chuva meio azulado, amarelado, tinha
uns detalhes em branco, como uns traços. Uns riscos Algo mais voltado à área profissional.
lindos, e o detalhe cromado do cabo preenchiam aquela
beleza de uma maneira plena, e o gancho de ouro, foi ali 6. “Sempre foi pertinaz nesse quesito.”
que deu o brilho.”. O termo em destaque pode ser substituído sem
prejuízo de sentido por:
Note que são dadas características, impressões do
guarda-chuva; é DESCRITO como é o guarda-chuva. A) Caprichosa.
Logo, a tipologia do segundo parágrafo é DESCRITIVA. B) Pregressa.
C) Relutante.
Aquele a mais. D) Discrepante.

Caveira, se você já viu, vá para próxima questão. Gabarito: C


Texto narrativo: enredo, personagens – o que COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
aconteceu, com quem, quando, onde e como.
Texto descritivo: compara, enumera, descreve algo. O Caveira, no caso temos dois possíveis sinônimos para
objetivo é transmitir as impressões, qualidades, PERTINAZ.
sensações, características
Pertinaz = caprichosa, relutante.
Texto dissertativo: busca, geralmente, defender uma
ideia. Divide-se em dois: No caso do texto é RELUTANTE.
Expositivo: o autor não tenta persuadir o leitor, apenas
expõe fatos, ideias. Pois ela sempre foi relutante nesse quesito, o quesito é
Argumentativo: aqui, além da exposição do tema, que chove e ela não compra o guarda-chuva.
ocorre a intenção de persuadir o autor com argumentos
e contra-argumentos. Se fosse caprichosa, teria o guarda-chuva.
Texto expositivo: expor informações, passar
7. As palavras “fácil”, “amigável” e “dúvida”,
informações como: seminários, entrevistas, palestras, presentes no texto, são acentuadas por serem,
enciclopédia, verbete de dicionário. correta e respectivamente:
Texto injuntivo: instrução, ordens, conselho, orientação.
(Verbos no imperativo). A) Paroxítona – paroxítona – proparoxítona.
B) Paroxítona – proparoxítona – oxítona.
5. Predomina no texto o gênero narrativo. Isso se C) Proparoxítona – paroxítona – oxítona.
prova devido à característica: D) Proparoxítona – oxítona – paroxítona.

A) De conselhos dado ao leitor. Gabarito: A


B) De verbos no pretérito.
C) Da argumentação do narrador. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
D) Da linguagem técnica utilizada.
Direto ao ponto.
Gabarito: B
FÁ-CIL → paroxítona.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: A penúltima sílaba é acentuada. Ou seja, paroxítona.

Caveira, as características de um texto narrativo são: A-MI-GÁ-VEL → paroxítona.


A penúltima sílaba é acentuada = paroxítona.
● Presença de um narrador.
● Possui um enredo. DÚ-VI-DA → proparoxítona.
● Possui personagens.
● Em determinado tempo. A antepenúltima sílaba é acentuada, nesse caso,
● Verbos no pretérito. (Pois a história já aconteceu). proparoxítona.

A) Conselhos? Aquele a mais.


Primeiro que o texto não dá nenhum conselho; segundo
que CONSELHOS é de texto do tipo INJUNTIVO, verbos Se você já sabe, vá para próxima.
no IMPERATIVO.

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•Oxítona – última sílaba é acentuada ou a mais forte. CUIDADO!


(sílaba mais forte é conhecida como sílaba tônica).
•Paroxítona – penúltima sílaba é acentuada ou a mais IN (prefixo) + feliz (palavra) + mente (sufixo) =
forte. infelizmente.
•Proparoxítona – antepenúltima sílaba é acentuada. É a junção de DERIVAÇÃO PREFIXAL + DERIVAÇÃO
TODAS as proparoxítonas são acentuadas. SUFIXAL.
Outra dica.
• Quando a paroxítona é acentuada – não se separam as Uma palavra que possua automaticamente a
vogais, se houver da “última sílaba”. MA-TÉ-RIA (fica DERIVAÇÃO PREFIXAL + DERIVAÇÃO SUFIXAL, é
junto o RIA). chamada de derivação parassintética, porém essa
palavra Parassintética → se tirar o prefixo ou sufixo a
• Quando não há acento, na paroxítona separam-se as palavra não tem sentido.
vogais. ME-LAN-CI-A (CI é a sílaba tônica). ES+FRIO+AR = esfriar.
Sem acento – Separa. ESFRIO → não tem.
FRIAR → não tem.
HIATO - Quando uma vogal fica sozinha, ou quando se
encontram em sílabas diferentes. ● Justaposição → duas ou mais palavras se juntam,
Mo-Í-do / a-men-dO-Im porém não muda o “som” de cada uma delas.
Arco-íris. (Arco + Íris).
Passatempo. (Passa + Tempo).
pó (monossílabo tônico) / pa-le-tó (oxítona).
Cuidado Monossílabo tônico não é oxítona, pois não ● Aglutinação → duas ou mais palavras se juntam e o
ocorre separação silábica. “som” delas é alterado.
Aguardente. (Água + ardente).
Ju-í-zes (regra do hiato) Embora. (Em + boa + hora).

Independentemente da posição, o hiato não se considera 9. As palavras que completam corretamente as


se é oxítona ou paroxítona. lacunas do penúltimo parágrafo são:

A) Seção – atrasada – se não.


8. As palavras “Enraizar” e “guarda-chuva” são B) Sessão – atrasada – se não.
formadas, respectivamente, pelo seguinte processo C) Sessão – atrasada – senão.
de formação de palavras: D) Seção – atrasada – senão.
A) Justaposição e derivação sufixal.
Gabarito: A
B) Derivação sufixal e derivação prefixal.
C) Derivação prefixal e aglutinação.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
D) Derivação prefixal e justaposição.
Vamos lá, Combatentes.
Gabarito: D Questão de ortografia.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: “Com o guarda-chuva ela foi até a sua __1__ de trabalho
pra organizar as coisas e graças ao guarda-chuva não
Enraizar → EN (sufixo) + palavra RAIZAR. chegou ___2___. Provavelmente teria que trocar a roupa
e chegaria atrasadíssima à reunião, __3__ fosse o
Logo, temos aqui uma derivação prefixal. guarda-chuva.”
Guarda-chuva → são duas palavras. 1 → Vamos diferenciar as “sessões”.
GUARDA + CHUVA. Seção – é uma divisão específica, um setor.
Por isso é justaposição. As duas palavras juntam, sem Sessão – é uma reunião, um encontro, uma assembleia.
perder a “origem” e formam uma só. Cessão – é o ato de ceder, emprestar, doar, encerrar.
Para sabermos mais, vamos dar atenção a esse resumo. Os simulados estão na divisão (setor) seção dos
aprovados.
● Derivação prefixal – ocorre a adição de um prefixo Os professores terminaram a reunião (o encontro)
antes da palavra. sessão de que tratava sobre as provas.
IN (prefixo) + Feliz (palavra = Infeliz). Os aprovados concordaram com a doação (o
empréstimo) cessão dos simulados antigos à biblioteca.
● Derivação sufixal – ocorre a adição de um sufixo após
Portanto, sabemos que o correto é SEÇÃO.
a palavra.
Feliz (palavra) + mente (sufixo) = Felizmente.

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Pois ela foi até o seu setor para organizar as coisas, Nesse caso ocorre uma ação por parte de João? Ou seja,
provavelmente, para a reunião. ele fez algo ou sofreu algo?
Ele fez, ele estudou pelo Projeto Caveira.
2 → Atrasada. Não tem o que falar, já está correto em Então a voz verbal é ATIVA.
todas.
VOZ REFLEXIVA.
3 → Vamos diferenciar. Aqui o sujeito FAZ e SOFRE a ação. É formada por um
verbo na voz ativa mais um pronome oblíquo reflexivo
o senão pode indicar – CASO CONTRÁRIO / UM (me, te, se, nos, vos, se)
PROBLEMA. Eu me barbeei.
Já o se não é CASO NÃO. Cadê o verbo? Está na frase, muito bem. Mas qual é o
verbo? BARBEEI.
Vejamos em exemplos. Show. Quem me barbeei? EU.
Legal.
Se não estudar, não passará. Eu fiz a ação, BARBEEI-ME. E sofri a ação FUI
(Caso não estude, não passará). BARBEADO.

Preciso estudar, senão não passarei. VOZ PASSIVA.


(Preciso estudar, caso contrário não passarei). Aqui o sujeito sofre a ação.

A prova só tinha um senão: não tinha redação. Há dois tipos de voz passiva.
(A prova só tinha um problema: não tinha redação). Voz Passiva Analítica: sua marca principal é,
normalmente, a locução verbal formada por
Portanto, sabemos que é o SE NÃO. ser/estar/ficar + particípio
Exemplos – Eu fui vendido / Ele foi marcado / Nós
10. “Nesse momento se viram pela primeira vez.” fomos vendidos.
O termo em destaque remete à voz verbal:
Voz passiva sintética – Possui um verbo conjugado na
3ª pessoa do singular ou plural juntamente com o
A) Ativa.
B) Passiva sintética. pronome apassivador SE.
C) Reflexiva.
D) Passiva analítica. EXEMPLOS – Vendem-se casas / Cantam-se músicas.
Se você quiser decorar cada uma, apenas decore: (VOZ
PASSIVA SEntética, pois terá que ter o SE).
Gabarito: C Aqui você pode transpor a voz.
Casas são vendidas.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Músicas são cantadas.
Guerreiros e Guerreiras, ali temos uma ação reflexiva. Cuidado, somente em orações que sejam possível fazer
essa troca.
Um viu o outro e este viu aquele.
Precisa-se de garçonetes.
Você não consegue transpor essa voz.
Emily viu Henrique e o Henrique viu a Emily. De garçonetes são precisados.
Não faz sentido.
Ou seja, fizeram e sofreram a ação ao mesmo tempo.
Esse é um caso de voz reflexiva recíproca. Resumo da ópera.
Voz ativa – faz ação.
Para compreendermos melhor basta seguir o resumo
abaixo. Caso você já saiba, vá direto pra próxima Voz reflexiva – utiliza o pronome SE – faz e sofre a ação.
questão.
Voz passiva SEntética (para lembrar do SE) – utiliza o
pronome SE.
Ação praticada pelo sujeito (VOZ ATIVA).
Pode indicar uma ação sofrida pelo sujeito (VOZ Voz passiva analítica – Utiliza os verbos terminados em
PASSIVA). ADO e IDO.
E também pode inferir uma ação praticada e sofrida pelo
sujeito. (VOZ REFLEXIVA).

VOZ ATIVA.
Aqui o sujeito FAZ ação.
João estudou pelo Projeto Caveira.
Cadê o verbo? ESTUDOU, muito bem.
Quem estudou pelo Projeto Caveira? JOÃO. – SUJEITO.

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11. Uma reescrita correta para o trecho “Nos dias 12. Leia o trecho e após julgue os itens.
atuais, ela ri dessa parte, já que conversam como se “Felizmente, no guarda-chuva, tinha o telefone do
tivessem nascidos juntos.”, sem que se altere o Henrique. Ela ligou na hora. Na verdade, ficou em
sentido original está na letra: dúvida. Nos dias atuais, ela ri dessa parte, já que
conversam como se tivessem nascidos juntos.”
A) Ela ri dessa parte, já que, atualmente, conversam
como se tivessem nascidos juntos. I. A vírgula após o vocábulo “Felizmente” pode ser
B) Nos dias atuais ela, ri, dessa parte, já que conversam removida sem prejuízo gramatical.
como se tivessem nascidos juntos.
C) Ela ri, dessa parte, já que, atualmente, conversam II. A vírgula após “Na verdade” é obrigatória.
como se tivessem nascidos juntos.
D) Dessa parte ela, ri, já que, atualmente, conversam III. A vírgula após “Nos dias atuais” é obrigatória.
como se tivessem nascidos juntos.
Está (ão) correto (os) o (os) item (ns):
Gabarito: A
A) I
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: B) I e III.
C) II.
Letra por letra. D) II e III.

A) Perfeito a reescrita, Caveira. Gabarito: B


Praticamente só alteraram “Nos dias atuais” por
“Atualmente”. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

B) Nos dias atuais ela, ri, dessa parte, já que conversam Vamos lá, Caveira.
como se tivessem nascidos juntos.
● Adjunto adverbial com até 2 palavras, a vírgula é
Há alguns erros aqui, Caveira. opcional. (Geralmente, estudo – Geralmente estudo.)
● Adjunto adverbial com 3 ou mais palavras, vírgula é
Nos dias atuais → tem 3 ou mais palavras, portanto a obrigatória. (Nos dias atuais, eu estudo).
vírgula é obrigatória.
Outro erro é separar o sujeito do verbo. Portanto, já sabemos que o item I está correto.

QUEM ri dessa parte? Já o item II → Na verdade → a vírgula é opcional. E não


Resposta → ELA. obrigatória.

Note que há uma vírgula separando o sujeito do verbo, o E no item III → nos mesmos termos dos itens anteriores,
que também não pode. a vírgula é obrigatória.

O correto mesmo é o trecho original. 13. “Nos dias atuais, ela ri dessa parte, já que
conversam como se tivessem nascidos juntos.”
C) Ela ri, dessa parte, já que, atualmente, conversam Nesse trecho tem-se a ideia de uma:
como se tivessem nascidos juntos.
A) Adição.
QUEM ri dessa parte? B) Conclusão.
C) Explicação.
Resposta → ELA. D) Adversidade.

Não se separa o verbo do complemento. Gabarito: C


Note que há uma vírgula ali. Não vai.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
D) Dessa parte ela, ri, já que, atualmente, conversam
como se tivessem nascidos juntos. Direto ao ponto.

Novamente, a vírgula separando o sujeito do verbo. “Nos dias atuais, ela ri dessa parte, já que conversam
QUEM RI? como se tivessem nascidos juntos.”.
Resposta → ELA.
Temos aqui uma explicação.
Não se separa, Caveira. Observe que há a conjunção “JÀ QUE”, essa conjunção
explica O PORQUÊ dela rir nos dias atuais.

A explicação é que conversam como se fossem amigos


de décadas.

Aquele a mais.

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Segue aqui mais umas explicações sobre esse tema. Se Exemplo: Marcos virou Policial, porque estudou. (explico
você já sabe vá para próxima questão. o porquê de ter virado Policial).

● Oração coordenada aditiva. 14. Em “Respirou fundo e ao abrir a porta do café,


É uma oração que transmite a ideia de adição, soma ao deparou-se com Henrique, algo que nunca tinha
evento. imaginado.”, o termo em destaque pode ser
Conjunções – e, nem, também, não só...mas também, substituído corretamente por:
não só... bem como [...]
A) Imaginaria.
B) Imaginou.
Exemplo: Ana chegou e Marcos estudou. (Acontecem 2 C) Imaginava.
coisas, somatória, adição). D) Imaginara.
Felipe cozinhou e estudou.
Gabarito: D
Atenção – a conjunção E pode ser adversativa. Basta
compreender o contexto. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Marcos não estudou e passou.
Vamos lá, Combatente.
(Como alguém passa se não estuda? – Ocorreu uma Aqui temos um tempo composto no indicativo.
quebra de expectativa).
Para tal, façamos a seguinte regra:
● Oração coordenada alternativa. (TER / HAVER + PARTICÍPIO)
Exprime a ideia de escolha, alternância entre as orações. - Presente + particípio = Pretérito perfeito (tenho
Conjunções – ou, ou...ou, já...já, quer...quer, nem...nem imaginado = imaginei).
- Pretérito imperfeito + particípio = Pretérito mais que
[...]
perfeito (tinha imaginado = imaginara).
- Futuro + particípio = futuro (terei imaginado =
Exemplo: Serei PRF ou PF. (Aqui você terá que fazer imaginarei).
uma escolha, Caveira, mesmo passando nos dois
concursos). 15. A palavra que o plural segue a mesma regra do
plural de guarda-chuva é:
● Oração coordenada adversativa.
Passa a ideia de adversidade, quebra de expectativa, A) Lava-roupa.
oposição, contraste. B) Teco-teco.
C) Peroba-do-campo.
Conjunções – mas, contudo, todavia, entretanto, porém,
D) Gentil-homem.
não obstante, no entanto [...]
Gabarito: A
Exemplo: Ia correr, mas choveu. (Ocorreu um impeditivo,
uma quebra de expectativa). COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

● Oração coordenada conclusiva. Vamos lá.


É a conclusão, expectativa, ideia, dedução da oração Guarda-chuva.
anterior. O plural = Guarda-chuvas.
Conjunções – logo, pois, portanto, assim, por isso, de Pois a primeira palavra é VERBO = e verbo não varia.
modo que, então. CHUVA → varia, pois é substantivo.

Exemplo: Estudou pra prova, portanto passou. (Conclui- Ficando → Guarda-chuva, guarda-chuvas.
se, deduz-se, que passou por ter estudado para prova,
cria-se uma expectativa). E a assertiva que segue a mesma lógica é a primeira.
Lava-roupa.
Atenção – o POIS também é quando fica após o verbo e LAVA → vem do verbo LAVAR.
entre vírgulas.
Daniel estudou, pois desejava ser Policial. (explicação). E Roupa → substantivo, podendo ir ao plural.
Daniel estudou, desejava, pois, ser Policial. (conclusão).
Ficando → Lava-roupa, lava-roupas.
● Oração coordenada explicativa.
É a explicação da ideia, de algo citado na oração anterior. Vamos lá às outras assertivas.
Conjunções – que, porque, porquanto, pois, na verdade,
B) Em palavras repetidas apenas a segunda vai ao plural.
isto é, ou seja [...] (lembre-se de que PORQUANTO tem Ficando → Teco-tecos.
o PORQUE ali → PORQUANTO).

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C) Peroba-do-campo. TEXTO 2.

Quando tem preposição no meio, temos a regra que Foi-se o tempo em que as pessoas falavam “Olha
apenas a primeira palavra vai ao plural. só que alegria”. Saudades disso. Saudades mesmo de
Ficando → Perobas-do-campo. que quando encontrava alguém e essa palavra sequer
passava pela minha cabeça.
D) Ambas as palavras vão ao plural. Até que o fatídico dia chegou e o médico me
disse: “É necessário que faças a cirurgia”. O médico, que
Gentis-homens. me atendeu, é um excelente médico. Mas eu não queria
ouvir essa notícia.
Adjetivo (Gentil) + Substantivo (Homem). O dia ficou louco. Depois daquilo, nada mais me
importava. Mas eu acreditava no meu médico. Ele dizia
Segue aquele resumo sobre esse tema, Caveira. que eu tinha um coração de ouro.
Apesar de eu ter sido um cavalo com ele, o
● Substantivo + substantivo = todas vão ao plural. médico me atendeu bem. Aliás, eu entendi tudo errado,
CUIDADO – somente se forem independentes. era uma cirurgia simples. Mero procedimento de botox.
Se o segundo substantivo depender do primeiro, só o Bom, ninguém mandou eu ser alguém com problemas de
primeiro vai ao plural. memória. Espera! Essa é a cirurgia?
(Memórias recorrentes. H.S. Ellen. 2017. Adaptado).
Exemplo: Redator-chefe.
A pessoa é redator e é chefe. Por isso são 16. “Até que o fatídico dia chegou e o médico me
independentes, ambos vão ao plural – redatores-chefes. disse: “É necessário que faças a cirurgia”.” A
expressão em destaque é uma oração subordinada
Palavra-chave – note que chave é dependente de substantiva:
palavra.
Por isso só palavra vai ao plural – Palavras-chave. A) Completiva Nominal.
B) Objetiva Direta.
● Substantivo + adjetivo = todas vão ao plural. guarda- C) Objetiva Indireta.
noturno – guardas-noturnos. (aqui o guarda não é do D) Subjetiva.
verbo GUARDAR, cuidado).
● Adjetivo + substantivo = todas vão ao plural. má- Gabarito: D
formação – más-formações.
● Verbo + substantivo = só o substantivo vai ao plural. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
beija-flor – beija-flores
● Advérbio + adjetivo = só o adjetivo vai ao plural. abaixo- Nesse caso é subjetiva. Pois tem função de sujeito em
assinado – abaixo-assinados. relação à oração principal.
● Se tiver preposição = só o primeiro vai ao plural.
pimenta-do-reino – pimentas-do-reino Quem é necessário?
● No caso de compostos formados por palavras repetidas
ou onomatopaicas (que emitem o som de algo), somente Resposta → que faças a cirurgia.
o segundo é flexionado. tique-taque – tique-taques
● Adjetivo + adjetivo = só o segundo vai ao plural. Nesse caso é subjetiva. Pois é o sujeito.
Político-social – político-sociais.
Exceção é surdo-mudo = surdos-mudos. Ou seja, aqui temos o sujeito da oração.

Caveira, quando se trata de cor é complicado, pois há Orações subordinadas substantivas


discordância entre os gramáticos (exemplo azul-celeste), Geralmente as orações subordinadas substantivas são
acho meio improvável a banca colocar um adjetivo acompanhadas das conjunções QUE ou SE.
composto de duas cores, justamente para evitar
confusão. ● Oração subordinada substantiva subjetiva.
(Tem função de sujeito para a oração principal).
Verbo e advérbio não variam.
É fundamental que você estude.

Vamos lá, separe a oração. Tem dois verbos?


Sim. É e Estude.
Beleza.
É fundamental, tem sujeito? Não, ainda não.
Beleza, o trecho “é fundamental” é a oração principal.

Agora veja como é fácil.


Olhou para a oração principal, não achou sujeito,
automaticamente a segunda oração é o sujeito.

O sujeito da oração é “Que você estude”.

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17. No trecho “Foi-se o tempo em que as pessoas


● Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta. falavam ‘Olha só que alegria’. Saudades disso.
Simples, ache o objeto direto. Saudades mesmo de que quando encontrava alguém
e essa palavra sequer passava pela minha cabeça.”,
Todos sabemos que choverá amanhã. a palavra em destaque refere-se a (ao):
Separe a oração – verbos.
Todos sabemos. – Oração Principal. A) Tempo.
Que choverá amanhã. – Oração S.S.O.D. B) Saudades.
C) Alegria.
Olha só: tem sujeito na primeira oração? Sim. D) Pessoas.
Quem sabemos? TODOS. Já tem sujeito, então não é
Subjetiva. Gabarito: B

Todos sabemos O QUÊ? – Objetiva direta. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

● Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta. “Foi-se o tempo em que as pessoas falavam ‘Olha só que
alegria’. Saudades disso. Saudades mesmo de que
Maria gosta de que cozinhem sempre. quando encontrava alguém e essa palavra sequer
passava pela minha cabeça.”
Há dois verbos? Sim.
Maria gosta – Oração principal. O autor faz referência à palavra “saudades”. Pois ele tem
De que cozinhem sempre – Oração S.S.O.I. saudades de não ouvir essa palavra.

Vamos lá. Lembre-se de que o ESSA é um elemento anafórico, isto


Maria gosta, o sujeito é MARIA. Logo não é subjetiva. é, retoma o que foi dito.

Pergunte pro verbo -> gosta de quê? De que cozinhem ESSA (isso, essa, essas, nessa, nessas, esse, esses,
sempre. nesse, nessas, nisso) – retoma o que está atrás. Faz
referência a um termo anterior. (Anafórico – A de atrás).
Tem preposição? Sim, há preposição.
Logo se tem preposição é Objetiva Indireta. ESTA (isto, esta, estas, nesta, nestas, neste, nestes,
este, estes, nisto). – faz referência a termo posterior.
● Oração Subordinada Substantiva Completiva (Catafórico – vai catar ali na frente. Note que tem o T, que
Nominal. pode ser desenhado como uma flecha).
Faz referência a um termo anterior = anafórico.
É aquela que complementa o sentido de um substantivo Faz referência a um termo posterior = catafórico.
abstrato com preposição.
Eu tenho certeza de que passaremos de ano. 18. O termo “essa notícia”, no segundo parágrafo, é:
Oração principal – Eu tenho certeza.
Aqui até tem objeto direto – certeza. Mas até aí tudo bem. A) Vocativo.
B) Sujeito.
A outra oração está completando CERTEZA, e certeza é C) Objeto indireto.
substantivo abstrato. D) Objeto direto.

● Oração Subordinada Substantiva Apositiva. Gabarito: D


Função de aposto e está ligado pelos dois pontos. Sim, COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
dois pontos.
Todos pensam a mesma coisa: que eu sou um vitorioso. Vamos ao trecho.
● Oração Subordinada Substantiva Predicativa. “Mas eu não queria ouvir essa notícia.”.

Função de predicativo do sujeito. Vocativo já podemos descartar, não tem nada com nada.
Exemplo: Meu desejo era que você passasse. Vocativo é quando você fala com alguém. Entendeu,
Caveira?
Oração principal → Meu desejo era
Sujeito?
O predicativo é → que você passasse. Bom, vejamos.

QUEM não queria ouvir essa notícia?


Resposta → EU.

O sujeito é EU.

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Agora sobrou dois objetos. Para facilitar esse Geralmente você consegue descobrir se o verbo é
entendimento, podemos questionar o verbo. intransitivo ao perguntar: ONDE, QUANDO e COMO.

→ Ouvir o quê?
Ana e Marcos se casaram.
Resposta → essa notícia.
Quando? – pergunta de curioso. Verbo intransitivo.
Perceba que perguntando O QUÊ / QUEM ao verbo, a
resposta veio. Marcos foi correr e chegou.
Chegou como? - pergunta de curioso. Verbo intransitivo.
Logo, como não há preposição, é objeto direto.
O simulado caiu.
Se tivesse preposição, mudaria para objeto indireto.
Onde? – pergunta de curioso. Verbo intransitivo.
Vejamos mais sobre o assunto.
19. Em “O médico, que me atendeu, é um excelente
Verbo Transitivo Direto. (o complemento é direto, médico.”, o verbo em destaque passa a ideia de:
também chamado de objeto direto).
A) Uma ação já concluída.
B) Uma ação que será realizada.
Pergunte ao verbo “o quê ou quem”. C) Uma ação que seria realizada.
Deu pra responder? VTD. D) Uma ação que era concluída com frequência.
Exemplo: Eu amo você.
Pergunte ao verbo – Eu amo QUEM ou QUÊ? Gabarito: A
Resposta: VOCÊ.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Verbo Transitivo Indireto. (o complemento é indireto,
Combatente, a banca perguntou sobre o tempo verbal do
também chamado de objeto indireto). verbo e o que ele passa. Aqui, praticamente, exige-se um
conhecimento dos tempos verbais.
(Utiliza as preposições). Colocarás as preposições na
frente de “o quê” e “quem”. ATENDEU = está no pretérito perfeito, ou seja, uma
A quem, De quem, Com quem, Para quê. ideia já concluída.

● Pretérito perfeito = algo já concluído. Uma ação que


Exemplo: Eu gosto de você. já ocorreu.
Pergunte ao verbo - Eu gosto DE QUEM?
Resposta: DE VOCÊ. Por exemplo: Eu almocei batata.
Pronto, você já comeu. Deu.
Verbo Transitivo Direto Indireto. (ocorre o
complemento direto e o indireto). ● Isso difere do pretérito imperfeito, algo que acontecia
com frequência.
Verbo transitivo direto e indireto você pergunta ao verbo
A PARTE TRANSITIVA DIRETA + A PARTE Por exemplo: Eu almoçava batata.
TRANSITIVA INDIRETA. Aqui, apesar de estar no passado, era algo que você fazia
Faz a seguinte pergunta: o quê a quem. com frequência.
Fiz o bolo para você.
Fez o quê para quem? Saibamos mais desse assunto.
Fez o quê? – o bolo.
Tempos verbais do Indicativo
Para quem? – para você.
01) Presente:
Verbo Intransitivo. Indica fato que ocorre no dia-a-dia, corriqueiramente.
O verbo não precisa de complemento, a ideia já é Ex. Todos os dias, caminho na Beira-rio. Estudo na
passada com o verbo. Escola.
Apesar de não precisar de complemento, é comum o
02) Pretérito: (passado)
complemento ser colocado (na verdade, um adjunto
Indica fatos que já ocorreram.
adverbial). A) Pretérito Perfeito:
Indica fato que ocorreu no passado em determinado
Exemplo: momento, observado depois de concluído.
O simulado caiu. Ex. Ontem caminhei na rua.
Aqui não é necessário um complemento, mas se tiver, Estudei na escola no ano passado.
não há problema.
O simulado caiu no chão.
B) Pretérito Imperfeito:

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Indica fato que ocorria com frequência no passado, ou


fato que não havia chegado ao final no momento em que Não há diferença, apenas some o realce.
estava sendo observado.
Ex. Naquela época, todos os dias, eu caminhava na rua. Portanto, é uma partícula expletiva.
Eu estudava pelo Caveira, quando passei na Polícia.
Já no item III, é seguida a mesma lógica.
C) Pretérito Mais-que-perfeito:
Indica fato ocorrido antes de outro no Pretérito Perfeito Olha que alegria.
do Indicativo. Olha só que alegria.
Ex. Ontem, quando você foi à academia, eu já
caminhara 6 Km. Perceba que esse só não está no sentido de somente,
Eu já estudara pelo Caveira, quando conheci o sendo, nesse caso, é um caso de partícula expletiva.
Marcelo.
21. “O médico, que me atendeu, é um excelente
03) Futuro: médico.”
Indica fatos que ocorrem depois do momento da fala. O termo em destaque faz referência a (ao):
A) Futuro do Presente:
Indica fato que, com certeza, ocorrerá. A) Cirurgia.
Ex. Amanhã caminharei na rua pela manhã. B) Notícia.
Estudarei na Acadepol, no ano que vem. C) Médico.
D) Dia.
B) Futuro do Pretérito:
Indica fato futuro, dependente de outro anterior a ele. Gabarito: C
Um fato futuro que seria realizado.
Ex. Eu caminharia todos os dias, se não estudasse tanto. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Estudaria no colégio, se tivesse idade.
Vamos lá.
20. Leia as assertivas a seguir.
Nesse caso, substitui o médico.
I. O termo “se”, em “Foi-se o tempo em que [...]”, é
uma partícula expletiva. Perceba →
O médico, o qual me atendeu [...].
II. O vocábulo “se”, em “Foi-se o tempo em que [...]”, Quem me atendeu?
é obrigatório. Resposta → o médico.

III. O termo “só” funciona como uma partícula de A substituição por “o qual” foi para facilitar o
realce em “Olha só que alegria”. entendimento, o pronome “QUE” se refere ao médico,
pois é um pronome relativo.
Está (ão) correto (os) o (os) item (ns):
22. Em “O médico, que me atendeu, é um excelente
A) II. médico.”, o vocábulo destacado pode ser substituído
B) I e III. corretamente por:
C) II e III.
D) I e II. A) O qual.
B) Do qual.
Gabarito: B C) No qual.
D) Onde.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Gabarito: A
Caveira, partícula expletiva e de realce são a mesma
coisa. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Vamos lá, item por item. Caveira, o pronome relativo “que” substitui o médico.
Portanto, o “ONDE” já cai fora.
I) e II).
O termo “SE” não é obrigatório. Sobrando as letras A, B e C.
Já que é uma partícula de REALCE / EXPLETIVA.
Para tal, basta seguir a tabelinha abaixo que não tem
A partícula expletiva é para dar destaque, dar ênfase. E erro.
pode ser retirada sem prejuízo nenhum.
Substituição pronome relativo.
Vejamos.
QUE → o qual / a qual / os quais / as quais.
Foi o tempo em que.
A QUE → ao qual / à qual / aos quais / às quais.
Foi-se o tempo em que.

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EM QUE → no qual / na qual / nos quais / nas quais /


onde. Portanto, o único item correto é o item III.
DE QUE → do qual / da qual / dos quais / das quais.
24. No trecho “Apesar de eu ter sido um cavalo com
23. Leia as assertivas a seguir. ele, o médico me atendeu bem.”, temos uma ideia de:
I. Em “O médico, que me atendeu, é um excelente A) Condição.
médico.”, a primeira vírgula pode ser removida sem B) Concessão.
prejuízo de sentido. C) Conformidade.
D) Consequência.
II. Em “O médico, que me atendeu, é um excelente
médico.”, caso a primeira vírgula fosse removida, o
Gabarito: B
sentido seria modificado, passaria a ideia de
explicação.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
III. Em “O médico, que me atendeu, é um excelente Direto ao ponto.
médico.”, a primeira vírgula pode ser removida,
entretanto, o sentido seria alterado. O que temos ali é Concessão.
Ou seja, uma adversidade, porém a ação continua.
Está (ão) correto (os) o (os) item (ns):
Perceba que o narrador foi uma pessoa mal-educada e
A) III.
mesmo assim o médico atendeu bem.
B) II.
C) I. Geralmente, quando você é mal-educado, ou você não
D) I e III.
consegue tal coisa ou a pessoa retruca.
Gabarito: A Há uma diferença entre CONCESSÃO E A
ADVERSIDADE.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Oração subordinada adverbial concessiva –
Caveira, vamos a uma explicação geral, o que já dará a Ocorre uma adversidade, entretanto não é impeditiva
resposta. para ocorrer a ação.
Embora não tenha estudado pra prova, irei fazê-la.
“O médico, que me atendeu, é um excelente médico.” Apesar de estar chovendo, irei à praia.
Como está entre vírgulas, temos um caráter explicativo. Oração coordenada adversativa –
Eu explico quem é esse médico. Ocorre uma adversidade, quebra de expectativa que
impede a ação de ocorrer.
Ao remover a vírgula à esquerda (a primeira) passo o Iria à praia, mas choveu.
caráter restritivo. Eu restrinjo esse médico. Hoje eu joguei no ataque, contudo não fiz gol.
Mais um exemplo para facilitar. Cuidado!
Quando há valor restritivo o “QUE” fica sem vírgulas. Aquele a mais.
Quando há valor explicativo o “QUE” fica entre vírgulas
ou com vírgula à esquerda. Se você já sabe, vá pra próxima questão.
Explicativo – Entre vírgulas, vírgula à Esquerda.
● Oração subordinada adverbial causal.
Entre vírgulas ou vírgula à Esquerda = explicativa. É uma oração que transmite a causa, o motivo da oração
Sem vírgula = restringe. principal.
Exemplo: Conjunções – Porque, que, porquanto, visto que, uma
vez que, como.
Caveira, que estuda, passa. (Todos os Caveiras estudam
e passam). “O Caveira passou na prova, pois estudou.” [...]
A causa de ter passado na prova foi ter estudado.
Caveira que estuda, passa. (Só passa o Caveira que
estuda). ● Oração subordinada adverbial comparativa.
Como o próprio nome já diz: faz uma comparação.
Nesse caso, lembre-se de substituir o QUE por O QUAL, Conjunções – Como, mais do que, menos do que, assim
A QUAL, OS QUAIS [...], para ver se é possível fazer a como. [...]
troca e identificar se é ou não restritivo ou explicativo.
Para ser, tem que dar pra substituir. “Ele estuda mais do que ela”.

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Aqui ocorre uma comparação de quem estuda mais que


quem. ● Oração subordinada adverbial proporcional.
Passa a ideia de proporção.
● Oração subordinada adverbial concessiva. Conjunções – À proporção que, à medida que, ao passo
Admite uma contradição ao fato da oração principal. É que, quanto mais ... que, quanto menos ... menos, quanto
uma permissão, um contraste, uma oposição, porém a maior ... maior, quanto maior, menor. [...]
ação continua. Ou seja, o fato contraditório é incapaz de
anular a ação. “Ele aprende português à medida que estuda.”
Ou seja, é uma proporção. De pouco em pouco chega lá.
Conjunções – Embora, conquanto, ainda que, mesmo
que, se bem que. [...] 25. Leia os itens abaixo.

“Eu vou estudar, mesmo que no escuro”. I. Em “Ele dizia que eu tinha um coração de ouro.”, há
o uso conotativo de linguagem.
Perceba que mesmo sem energia, tudo escuro, o Caveira
se propôs a estudar. Ocorreu uma quebra de expectativa, II. Em “Apesar de eu ter sido um cavalo com ele, o
uma adversidade, porém não impediu o autor da frase de médico me atendeu bem.”, há o sentido figurado de
estudar. linguagem.

● Oração subordinada adverbial condicional. III. “Aliás, eu entendi tudo errado, era uma cirurgia
Apresenta uma condição para o fato acontecer ou não. simples.” a linguagem está no sentido denotativo.
Conjunções – Se, salvo se, desde que, exceto se, caso,
Está (ão) correto (os) o (os) item (ns):
desde, contanto que. [...]
A) I.
“Caso ela vá, eu irei.”. B) II e III.
Uma condição para a pessoa ir é que a outra vá. C) I, II, III.
D) I e III.
● Oração subordinada adverbial conformativa.
Gabarito: C
Ideia de conformidade, uma regra, um modelo de
concordância à oração principal. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
Conjunções – Conforme, como, consoante, segundo. [...]
Caveira, todas estão corretas.
“Segundo o resultado da banca, passei.”
“Farei o bolo, conforme a receita.” Vejamos.

I) Coração de ouro. → não existe “coração de ouro”, isso


● Oração subordinada adverbial consecutiva.
quer dizer que a pessoa é boa, legal, caridosa. Logo, está
Exprime a consequência da ação. no sentido conotativo de linguagem, sentido figurado.
Conjunções – Que, tanto que, tão que, tal que, tamanho
que, de forma que. [...] II) Sentido figurado também. → CAVALO → no caso
apresentado é no sentido de ser ogro, ter tratado a
“Estudou tanto que passou.” pontapés.
A consequência de ter estudado muito foi a aprovação.
III) Perfeito, Caveira. Não há nada de figurado ali,
estando no sentido denotativo.
● Oração subordinada adverbial final.
É uma oração que expressa a finalidade, objetivo. Denotação é o sentido “real” da frase – sem criatividade
Conjunções – A fim de que, para que, que. [...] nem nada.
Ela tem os olhos azuis.
“Estudou a fim de passar.”
A finalidade, o objetivo, de estudar é passar. Conotação é o sentido criativo – Conotação – Criativo.
Ela tem os olhos de diamante. (salvo se a pessoa
realmente tiver, fora isso você está falando da beleza).
● Oração subordinada adverbial temporal. Ele se alimentou dos medos e fez a prova e passou.
Exprime circunstância de tempo em relação à oração (Ninguém se alimenta dos medos, é sentido figurado,
principal. expressão que a pessoa teve coragem).
Conjunções – Quando, enquanto, agora que, logo que,
desde que, assim que, tanto que.

Quando ela vier, eu irei.


Mal li o edital e já saiu o local de prova.

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26. Veja o trecho abaixo:


A) Já estudei zilhões de vezes e ainda não aprendi essa
Até que o fatídico dia chegou e o médico me disse: matéria.
“É necessário que faças a cirurgia”.
Aqui temos uma hipérbole. É um exagero.
As aspas foram utilizadas para indicar um: Não existe o “zilhões”, a pessoa quer dizer que estudou
um monte.
A) Discurso léxico.
B) Discurso indireto livre. B) O vento me tocou e eu entendi a mensagem.
C) Discurso indireto.
D) Discurso direto. Perfeito. Caveira, isso está corretíssimo.
O vento não toca ninguém, ele não tem essa
Gabarito: D “capacidade” humana.
Prosopopeia é personificação, dá características
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: humanas a objetos inanimados.

Caveira, o que ocorre é um discurso direto. C) O sorriso dela é o sol. Me ilumina sempre.
Ou seja, o autor pausa a sua narração para que alguém
fale. Por isso é discurso direto. Aqui temos uma metáfora. Uma comparação implícita.

Vejamos os outros. Se tivesse ali o “como”, teríamos uma comparação.

Lembrando que o discurso léxico é mera invenção da O sorriso dela é COMO o sol. (Aqui é uma comparação).
banca.
D) O sanduíche estava tão bom, mas tão bom, que comi
● Discurso direto: o narrador “pausa” a sua narração e só a metade.
deixa o personagem falar. Geralmente é seguido de
aspas ou travessão. Ou seja, o narrador se “exime” do Aqui é uma ironia, Caveira.
que é dito. Se estava tão bom mesmo, comeria no mínimo o
Exemplos: sanduíche inteiro.
● Os estudantes falaram: “Hoje somos livres e felizes”.
● O aluno do Caveira falou: “Amanhã serei Policial”. Vejamos mais sobre as figuras mais cobradas na prova.

● Discurso indireto: aqui o narrador fala pelo ● Hipérbole → é um exagero.


personagem. Não há o personagem falando. Exemplo: já fiz 1 milhão de vezes a prova do Caveira.
Exemplos: Já estou estudando há 300 anos e nada de edital.
● Os estudantes falaram que seriam livres e felizes.
● A aluna do Caveira disse eufórica que será Policial.
● Metáfora → é uma comparação implícita, ou seja, não
● Discurso indireto livre: ocorre uma mistura. Não aparece.
existem sinais que mostrem as mudanças, por isso pode O sorriso dela é diamante. (você diz que o sorriso é um
ocorrer confusão entre o que é dito pelo personagem e diamante, é como se fosse um, só que de maneira
pelo narrador. implícita – salvo se a pessoa realmente tem diamantes
Exemplos: no lugar dos dentes).
● Amanheceu chovendo. Esperarei a tarde para correr.
● Ela estava com peso na consciência. Talvez deveria
ter feito barra e não abdômen. ● Eufemismo → serve para suavizar o recurso. Digamos
que é pra não ser direto.
27. No que tange às figuras de linguagem, assinale a O aluno possui dificuldades no estudo da matéria X,
alternativa que tenha prosopopeia. devido à deficiência cognitiva e degeneração por parte
própria em não querer focar nos estudos, mas sim, em
A) Já estudei zilhões de vezes e ainda não aprendi essa conversas, o qual acabam, portanto, afetando tudo.
matéria. (Resumindo → o aluno é preguiçoso e não quer estudar).
B) O vento me tocou e eu entendi a mensagem.
C) O sorriso dela é o sol. Me ilumina sempre.
D) O sanduíche estava tão bom, mas tão bom, que comi ● Comparação (símile) → é uma comparação direta.
só a metade. Ela é como você. (comparei diretamente).
Utiliza-se o como.
Gabarito: B
● Prosopopeia (personificação) → é atribuir
COMENTÁRIO DO PROFESSOR: características humanas em seres inanimados.
O jardim olhou as crianças.
Vamos lá, Combatente.
O vento beijou a moça.
Letra por letra.

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● Ironia → quem nunca fez isso, né, Caveira? Sabemos que Pedro é o sujeito.
Ele é tão inteligente que tirou zero na prova.
A grosso modo é isso. Claro, há as diferenciações do
sujeito.
● Metonímia
Essa figura você encurta a frase com o nome do autor, Vamos começar direto pelo sujeito inexistente.
cantor, ou produtos. Exemplos:
Comprei cotonetes. Sujeito inexistente → ● Sujeito inexistente (oração sem
(Cotonete é a marca, você comprou hastes flexíveis com sujeito).
pontas de algodão da marca Cotonete). Verbo HAVER no sentido de acontecer ou existir.
Comprei Nescau. (Nescau é a marca. Você comprou Há alunos interessados na Polícia..
achocolatado em pó da marca Nescau).
Verbo ser, estar, fazer, haver quando indica tempo.
Costumo ouvir Sinatra. (Não significa que você fica
São 5 horas agora.
ouvindo o Sinatra falar com você, mas sim que você fica É hora do simulado.
ouvindo as músicas de Frank Sinatra. Claro, se você tiver Está na hora de estudar.
um amigo chamado Sinatra haverá dois sentidos).
Verbos que indicam fenômeno da natureza.
● Perífrase. Anoiteceu ontem.
Parecida com a anterior, porém com características Nevou pela manhã na cidade.
marcantes de algo.
Exemplo:
Portanto a única resposta possível é a letra A.
O rugido do rei da selva.
(Rei da selva pode ser substituído por Leão). Vejamos as outras letras.

● Paradoxo. B) Estamos esperando alguém.


Ideias contrárias que se aproximam, quebrando a lógica.
Estou cego de amor por ver a sua beleza. QUEM estamos esperando?
Resposta → Nós.
(Cego não vê).
Porém o “nós” não aparece.
● Antítese.
Ideias contrárias postas lado a lado. Logo é sujeito oculto.
O café está quente e o leite gelado.
A vida é alegria e tristeza. ● Sujeito oculto (desinencial).
É quando você sabe quem é o sujeito e ele não aparece.
(Não vale a terceira pessoa do plural, pois isso é
● Sinestesia.
indeterminado).
Mistura de sensações de órgãos diferentes.
Olhar penetrante. (visão + tato). ● Estamos aprovados.
Ele andou muito e sentiu um cheiro gostoso. (olfato + Quem estamos?
paladar). Nós (sujeito oculto, não aparece, mas você sabe quem
é).
28. Assinale a alternativa que tenha sujeito
inexistente. Fui aprovado em um concurso policial.
Quem fui aprovado?
A) São três horas da tarde. Eu (sujeito oculto).
B) Estamos esperando alguém.
C) Ela já chegou? CUIDADO!
D) Contaram coisas incríveis.
Se estiver na terceira do plural, mas já tiver aparecido
antes, torna-se oculto.
Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR: “Os garotos chegaram cedo. (os garotos) Fizeram a


prova com sucesso.”
Para achar o sujeito devemos perguntar ao verbo QUEM.
A banca pergunta: o sujeito de “Fizeram a prova com
sucesso” é indeterminado?
Exemplo.
No olhar seco você errará.
Pedro se tornou policial.
É simples, pois você já sabe quem fizeram a prova.
QUEM se tornou policial?
Resposta → Pedro. Foram os garotos.

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Os garotos chegaram cedo. Fizeram a prova com Policiais são contratados.


sucesso.
Aqui temos sujeito simples.

C) Ela já chegou? ● Também ocorre sujeito indeterminado quando há o


verbo no infinitivo impessoal.
QUEM já chegou? Era totalmente possível estudar naquela sala.
Resposta → ELA.
29. No que tange à colocação pronominal, assinale a
Sujeito simples. alternativa correta.

● Sujeito simples. A) Não deram-me nada pela aprovação.


Quando há um núcleo (uma coisa, uma pessoa, algo ali) B) Dar-te-ei tudo o que quiseres, basta pedir.
C) Lhe deram os parabéns pela aprovação.
Todo político é ladrão. D) Lindo é homem chorando quando tem-se vontade.
Vamos perguntar ao verbo.
Quem é ladrão? Gabarito: B
Resposta – todo político.
Sujeito simples, pois só há um sujeito. COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Cuidado com isso, Caveira. Direto ao ponto.


Se só tiver um núcleo é simples, mesmo que esteja no
plural. Caveira, a única correta é a B.
Pois nesse caso ocorre uma mesóclise.
Os Caveiras passaram na prova.
O verbo está no futuro do presente e com o uso do
Quem passaram na prova? pronome e em início de oração. Portanto é caso de
Resposta – Os Caveiras. mesóclise.
Está no plural, porém só há um núcleo – sujeito simples.
Vamos às outras.

D) Contaram coisas incríveis. A) Não deram-me nada pela aprovação.

QUEM contaram? Não ME deram-me nada pela aprovação.


Resposta → não sabemos.
O não é palavra atrativa, logo o pronome vai pra próximo
Não sabemos mesmo. Não há um referente. dela. (o correto em azul).
Portanto SUJEITO indeterminado.
C) Lhe deram os parabéns pela aprovação.
● Sujeito indeterminado.
Não se inicia oração com pronome oblíquo átono,
Desculpem o pleonasmo. portanto o correto é DERAM-LHE.
Pergunte ao verbo – QUEM.
Quem desculpem o pleonasmo? Deram-lhe os parabéns [...].
Aparece o sujeito? Aparece quem tem que desculpar?
Não? D) Lindo é homem chorando quando SE tem-se vontade.

Nesse caso é indeterminado – pois o verbo está na 3ª Conjunções subordinadas atraem o pronome pra si,
pessoa do plural e sem referente. Caveira.

● O sujeito indeterminado também pode ser achado Portanto, o correto é o que está em azul.
quando há o pronome SE e serve como índice de
indeterminação do sujeito. A conjunção subordinada é o QUANDO.

Exemplos: Aquele a mais.


● Precisa-se de policiais. Se você já sabe colocação pronominal, vá pra próxima
questão.
Aqui você não consegue transpor as vozes, Caveira.
Vamos a mais um exemplo que facilitará. Portanto o Próclise – antes do verbo. – [...] SE faz.
pronome SE serve como índice de indeterminação do Mesóclise – no meio do verbo. – Dir-TE-ei.
sujeito. Ênclise – no fim do verbo. – Faça-SE.

● Contratam-se policiais. Não se começa frase com pronomes oblíquos átonos.


(me, se, te, a, o, lhe, nos, vos, as, os, lhes).
Aqui você consegue transpor as vozes (ativa, passiva).

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Por exemplo: Se livre dessa coisa. Eu tinha me passado. OK!


O correto é: Livre-se dessa coisa. Eu tinha passado-me. ERRADO.

Outro exemplo: Ela chegou cedo, nos livramos dele.


30. Assinale a alternativa que o uso da concordância
O correto é: Ela chegou cedo, livramo-nos dele.
esteja de acordo com a norma vigente.
● Próclise: A) Busca-se pessoas incríveis.
Há algumas regras:
B) Água é boa para todos.
1) Palavras negativas. (não, nunca,...)
C) Fazem anos que não conversamos.
Não te iluda. D) Alguns de nós saímos.
2) Pronomes relativos (que, quem, ...), indefinidos
(alguém, ninguém, …) e demonstrativos (este, isso…): Gabarito: D
Isso me faz feliz.
COMENTÁRIO DO PROFESSOR:
3) Orações exclamativas.
Caveira, letra por letra.
Como te faz bem estudar!

4) EM + pronome + GERÚNDIO. A) Busca-se pessoas incríveis.


EM se tratando de simulados, o Caveira arrasa.
QUEM busca-se?
5) Com a palavra só (sentido de somente, apenas.) e Resposta → pessoas incríveis.
conjunções alternativas (ou, seja...seja).
Portanto, o verbo deverá ficar no plural.
Só me faça um favor: estude.
Ou me jogo, ou me atiro.
O correto → Buscam-se pessoas incríveis.
6) Conjunções subordinadas.
Quando me fizer bem, avisar-te-ei. B) Água é boa para todos.
Conforme te disse, estude.
Clássica questão.
7) Palavras interrogativas quando inicial as frases.
Se tiver artigo, concorda.
Quando te darão a resposta?
Se não tiver, não concorda.
Quem te avisou da prova?

8) Advérbios. A água é boa para todos.


Agora me faça um favor.
Ou
Às vezes me sinto feliz.

Somente se não tiver uma pausa. Se tiver uma vírgula, Água é bom para todos.
por exemplo, a ênclise é obrigatória.
C) Fazem anos que não conversamos.
● Mesóclise.
Utilizado com verbos do futuro do presente ou do futuro Verbo FAZER no sentido de tempo decorrido é
impessoal.
do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a
próclise:
Ficando → FAZ anos que não conversamos.
Passar-te-ei as respostas da prova. (Futuro do
presente). D) Alguns de nós saímos.
Passar-te-ia as respostas da prova. (Futuro do pretérito).
PERFEITO!

● Ênclise. Muito cuidado com o uso da linguagem do dia a dia.


Em palavras que sejam possíveis isso. A única regra
obrigatória é no início das orações. O restante é Muita gente fala e você ouve → Alguns de nós saiu.
Até pode parecer correto, mas está errado.
facultativo.

1) Início de orações. (Obrigatório).


Faça-me um favor.
Para começar, joguem-me a bola.

2) Verbos no infinitivo. (Facultativo).


Gostaria de presentear-te com um simulado.

ATENÇÃO.
Após ADO e IDO, nada será metido.

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