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Dia 01
Nome da Escola __ _
Nome do Aluno _______________________________________________________________
Data Turma _______________________
A B C D E A B C D E
01 24
02 25
03 26
04 27
05 28
06 29
07 30
08 31
09 32
10 33
11 34
12 35
13 36
14 37
15 38
16 39
17 40
18 41
19 42
20 43
21 44
22 45
23
1) Leia o texto e responda à questão.
TEXTO I
TEXTO II
Speto
Paulo César Silva, mais conhecido como Speto, é um grafiteiro paulista envolvido com o skate e
a música. O fortalecimento de sua arte ocorreu, em 1999, pela oportunidade de ver de perto as
referências que trazia há tempos, ao passar por diversas cidades do Norte do Brasil em uma turnê
com a banda O Rappa
(ENEM 2017) O grafite do artista paulista Speto, exposto no Museu Afro Brasil, revela elementos
da cultura brasileira reconhecidos
CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. Gigante azul gelado. 2005. Disponível em: <http://chc.org.br/gigante-azul-gelado/>. Acesso
em: 3 out. 2018. Fragmento.
A mocidade
Amigos imaginários
(ENEM 2014) A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural
do Brasil. O verso que singulariza uma forma do falar popular regional é
A) “Isso é um desaforo”.
B) “Diz que eu tou aqui com alegria”.
C) “Vou mostrar pr’esses cabras”.
D) “Vai, chama Maria, chama Luzia”.
E) “Vem cá, morena linda, vestida de chita”.
Um pedido de casamento pode ser simples ou grandioso, e quem planeja fazer do pedido
um gesto espetacular procura o cenário perfeito para realizá-lo.
Quando o fotógrafo australiano Dale Sharpe decidiu pedir a mão de sua amada Karlie Russel,
ele decidiu mirar alto, e foi ao encontro da maior produtora de espetáculos visuais, sonoros e
sensoriais do planeta: a própria natureza. Dale pediu a mão de Karlie em casamento sob as
incríveis luzes da aurora boreal da Noruega, no Círculo Polar Ártico.
A natureza fez a parte dela, conforme o combinado, e ofereceu um incrível show de luzes
para o pedido de Dale – que fingiu para Karlie que ia simplesmente tirar uma selfie, para salvar a
espontaneidade de sua reação na hora em que se ajoelhou e lhe ofereceu o anel.
[...]
Disponível em: <https://goo.gl/Qoji3k>. Acesso em: 10 mar. 2017. Fragmento.
No trecho “... ele decidiu mirar alto,...” (2º parágrafo), a expressão destacada foi usada para
A) demonstrar orgulho.
B) expressar impaciência.
C) indicar fingimento.
D) marcar teimosia.
E) sugerir ousadia.
Em plena segunda-feira, andava ainda um pouco sonolenta pela feira pública de Parelhas e enquanto
caminhava por entre barracas de vendas, ouvia aquela gritaria indefinida. Cada feirante tentava anunciar
seus produtos com um grito mais alto! Em meio à mistura de ruídos, um som me chamava a atenção e me
perseguia, mas logo se misturava aos outros, pois, a cada passo dado, mais ofertas eram anunciadas. Mas
uma inquietação me provocava a voltar àquela “voz” inicial. O som e a imagem do feirante vinham à minha
mente. [...]
O dono do grito que me inquietou era um homem alto, magro, com um sincero olhar de cansado,
seu José, foi chamado assim por uma senhora que acabava de sair. Logo passei a observar aqueles lindos
umbus ali expostos e acabei comprando. Pareciam pérolas em minhas mãos. Os umbus são uma delícia
regional de nossa simples, porém querida cidade. Felicidade era o que eu sentia só por tê-los comprado,
bem verdes e docinhos, chegavam a rachar a casca. A cada mordida, parecia que eu comia um pouco do
doce de minha terra, da simplicidade do meu povo, da humildade de nossas casas, das nossas inúmeras
belezas e variedades culturais. [...] Meu pensamento me levava a contemplar a imagem do umbuzeiro,
aquela árvore de pequeno porte, de grandiosa beleza, merecedora de destaque na exuberante serra do
Boqueirão, uma das nossas principais belezas naturais.
Naquele momento estava tomada por alegria sem tamanho, por ter esperado ansiosamente, como
boa nordestina, o período de chuva, em meio a tanta seca, só para ver o umbuzeiro frutificar. Eu agora me
deliciava com seus frutos, o que fiz sem nem esperar chegar em casa. Levantei-me daquela calçada pública,
agora histórica não só para mim, mas para todos que por ela já passaram [...].
E finalmente voltei para casa, saciada, agradecendo a Deus tamanha felicidade, contida apenas em
um umbu!
Vocabulário:
1 umbu: fruto típico do agreste e caatinga.
Sousa, Yasmin. F. S. Era apenas um umbu. In: Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o futuro.
Textos finalistas, 2016. Fragmento.
Com R$ 1,10, você pode comprar um café e uma bala. O café custa R$ 1 a mais do que a bala.
Quanto custa a bala? Responda rápido. Dez centavos, certo? Errado. Você acaba de ser enganado pelo
próprio cérebro. Mas não está sozinho – mais da metade dos estudantes de universidades prestigiadas
como Harvard, MIT e Princeton responderam a essa mesma pergunta e também erraram (entre alunos de
instituições menos badaladas, o índice de erro é ainda maior, cerca de 80%). Essa charada é um dos
exemplos citados no livro Thinking, Fast and Slow (Pensando, Rápido e Devagar, ainda sem versão em
português), do psicólogo israelense Daniel Kahneman, que ganhou o Prêmio Nobel de Economia por suas
pesquisas sobre comportamento humano.
Foi o pensamento intuitivo que apontou os dez centavos como resposta para o enigma do café.
Só que ele mentiu para você. A resposta certa é R$ 0,05. Se a bala custasse R$ 0,10, o café custaria R$ 1,10
– e o total daria R$ 1,20.
Alexandre de Santi. As mentiras que o seu cérebro conta para você. Superinteressante, junho de
2012. Adaptado
Na oração – Só que ele mentiu para você. – os pronomes em destaque referem-se, respectivamente,
Arrozal
Donizete Galvão
Uma esperança
Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica que tantas vezes verifica-se ser ilusória,
embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto. [...]
Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede.
Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho.
Custava a aprender. [...]
— Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.
— Sei, é assim mesmo. [...]
— Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.
[...]
Texto 1 Texto 2
No trecho “Eu sei que a gente se acostuma.” (1º parágrafo), a palavra destacada é exemplo da
linguagem
A) coloquial.
B) culta.
C) jornalística.
D) regional.
E) técnica.
Preguiças gigantescas
Quando a gente ouve falar de preguiça, pensa logo naquela moleza que nos deixa sem ânimo
para estudar e brincar. Mas deixe essa sensação de lado, pois a preguiça aqui é outra. Trata-se de
um animal que tem pelos longos e grossos, patas muito desenvolvidas e cauda, chamado assim
por causa de seus movimentos lentos. Juntamente com os tatus e os tamanduás, as preguiças são
mamíferos que fazem parte da ordem Xenarthra.
Hoje, as preguiças vivem no alto de árvores, como muitos macacos. Porém, há
aproximadamente 12 mil anos, existiam, no Brasil, preguiças enormes, que chegavam a ter o
tamanho de um elefante. Elas são chamadas preguiças terrícolas, porque, ao contrário das que
restaram (denominadas arborícolas), viviam na terra. [...]
O primeiro esqueleto de preguiça terrícola foi encontrado em 1787, na cidade argentina de
Luján e mandado para a Espanha, onde havia sido construído um novo museu: o Real Gabinete
de História Natural de Madri. Diante do tamanho dos ossos, os espanhóis concluíram que o animal
só poderia ser um elefante sul-americano. Mas eles estavam enganados…
Mais tarde, o anatomista francês Georges Cuvier, diretor do Museu de História Natural de
Paris, identificou o esqueleto como o de uma preguiça, que recebeu o nome científico de
Megatherium americanum (grande animal selvagem americano). A partir daí, espécies de vários
tamanhos foram descobertas, inclusive pelo importante naturalista inglês Charles Darwin.
Já reparou como a moda muda rápido? E em quantas marcas você bate o olho numa caminhada
na rua ou nos shoppings? Foi pensando nisso que o escritor e ilustrador francês Pierre Cornuel escreveu
“Cada um na Sua” [...], um livro divertido sobre essa parte tão agitada do mundo em que vivemos – a moda
e as marcas.
No livro, Galiano é um menino (bem, não é exatamente um menino, é uma espécie de sapo azul
que tem pés e mãos) que se muda para uma nova cidade, Paris, e quer se enturmar.
Em meio a anúncios que fazem paródias de marcas famosas, Galiano busca se vestir igual aos
outros meninos de seu bairro e aos anúncios na rua e na TV. Mas fica decepcionado com a rapidez das
mudanças: quando descobre qual a calça mais bacana, o boné mais usado ou a camisa que todos acham
o máximo, a moda já é outra. Mas a decepção vai servir para que Galiano descubra seu próprio estilo.
MORAES, Alexandre. Com que roupa? In: Folhinha. 2005. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/ dicas/di22010509.htm>. Acesso em: 13 jan. 2021. Fragmento.
A) “... o escritor e ilustrador francês Pierre Cornuel escreveu ‘Cada um na Sua’...”. (1º parágrafo)
B) “... um livro divertido sobre essa parte tão agitada do mundo que vivemos...”. (1º parágrafo)
C) “... é uma espécie de sapo azul que tem pés e mãos...”. (2º parágrafo)
D) “... fica decepcionado com a rapidez das mudanças...”. (3º parágrafo)
*Vocabulário:
1 - venábulos: tipo de dardo ou lança de arremesso.
2 - rutilam: brilham vivamente; fulguram, resplandecem.
CORREIA, Raymundo. Chuva e Sol. In: Escritas. Disponível em: <https://www.escritas.org/pt/t/ 11451/chuva-
esol>. Acesso em: 2 fev. 2021.
Texto 2
Janeiro deságua
E a chuva,
Que um dia pertenceu
Somente a poetas
E devotos agricultores,
Hoje mais matéria de metereologia
Do que devaneio de poesia.
Chega janeiro
Deságua meu coração,
Desaba o céu
Escorre pelos rios das veias
Velha preocupação.
No semblante do poeta
Se reflete a lamentação,
Alentada por migalhas de esperança:
Janeiro é inevitável,
Mas passará. […]
SOARES, Hugo Leonardo. Janeiro deságua. In: Refazendo poesia. Juiz de Fora: Funalfa, 2011. Fragmento.
Bicho-preguiça
Parece um macaco, muito peludo e sempre pendurado nas árvores, mas é muito parado para
ser um macaco. Leva a vida em câmera lenta, o danado do bicho-preguiça.
A preguiça é um mamífero sem dentes que vive pendurado nas árvores brasileiras. Elas têm
um rosto pequeno e parecem que estão sempre sorrindo. As preguiças só comem uma coisa:
folhas de embaúba, uma árvore que, por isso, ficou conhecida como árvore-da-preguiça. Esses
bichos são assim preguiçosos por causa do calor. Como eles têm o corpo coberto de pelos
grossos, não podem se agitar muito porque senão suam para valer.
Não existe apenas um tipo de preguiça. Algumas são acinzentadas e têm três dedos como os
da espécie Bradypuus tridactylus. As preguiças da espécie Choloepus didactylus têm apenas dois
dedos. Uma outra espécie, Bradypuus torquatus, conhecida como bicho-preguiça-de-coleira, tem
pelagem amarelada e faixas negras na nuca. A preguiça-de-coleira está ameaçada de extinção.
[...]
A) artigos científicos.
B) certas regiões do país.
C) conversas entre amigos.
D) textos jurídicos.
Texto 1 Texto 2
Sou de manifestar
sou de manifestar
aquilo que sinto
gosto de sentimentos
em ebulição
e se alguém se
assusta
se acha absurda
a urgência do afeto
se vê como loucura
carregar o coração
também do lado de
fora
então que se afaste
entre a expectativa
e a monotonia
escolho o agora.
LEÃO, Ryane. Sou de manifestar. In: ____. Tudo nela brilha e queima. São Paulo: Planeta do Brasil, 2017.
Discretamente maquilado, sorri o pálido rosto do mágico, debaixo dos refletores, enquanto
no alto a mão volteia, se espalma, e em gesto de quase dança mergulha seca na cartola.
Mas algo parece retê-la lá dentro. Esforça-se o mágico, puxa, joga para trás o peso do
corpo. Tenta sorrir para o público. E já o antebraço afunda na cartola, some o cotovelo. Ainda luta
cravando a outra mão no tampo da mesinha. Depois os pés. Inútil. O ombro é tragado no vórtice
das abas, nem se salvam o pescoço esticado, a cabeça. Diante da plateia expectante que acredita
tratar-se de um novo truque, todo o corpo desaparece pouco a pouco, num último adejar das
caudas do fraque.
No fundo de cetim preto, triunfa o coelho. Pela primeira vez, conseguiu botar um mágico
na cartola.
No que diz respeito à perspectiva daquele que conta a história, trata-se de narrador em
Acho que me tornei exagerado por culpa dos filmes que eu vi. De onde eu tiraria o desejo de querer
conhecer alguém na biblioteca, tentando pegar o mesmo livro, ao mesmo tempo, segurando pela capa
em lados opostos? Pra que eu iria querer trombar com alguém no meio da rua e derrubar as coisas dela,
me abaixar para ajudar a recolher, e depois levantar a cabeça devagar, até me deparar com o rosto mais
bonito que eu já vi na minha vida? É assim que o meu subconsciente fica pedindo pra eu me apaixonar;
trombando em pessoas, derrubando coisas. Talvez eu devesse ir mais em bibliotecas e arriscar livros
diferentes. Ou talvez, só talvez, eu devesse assistir outros filmes, sobre pessoas que prestam atenção
quando andam na rua. E olha que eu nem espero viver a paixão de um grande filme, pode ser um bem
modesto, daqueles que a gente vê na sexta-feira à noite: quando preferimos ficar no sofá do que sair pra
rua, evitando pedir o mesmo táxi com alguém, e por coincidência para o mesmo destino. ah, em um dia
de chuva.
FONTES, Bruno. O que eu faço com a saudade?
São Paulo: Planeta do Brasil, 2019. Fragmento.
O narrador desse texto
Texto 1
Acredite: você deveria mudar sua dieta de acordo com a estação
Já reparou que quando o inverno chega, você sente a necessidade de dispensar aquela saladinha e se
jogar na sopa de legumes? Ou que aquela fruta é muito mais bem vinda quando o dia está quente do que
quando precisamos usar duas meias para esquentar os pés? Isso não é só da sua cabeça e nós te
explicamos!
Nosso corpo é feito de ciclos. Seja o circadiano1 ou emocionais, eles regem nossa vida e interferem
em tudo sobre nossa existência, inclusive alimentação. “As mudanças de temperatura acabam por alterar
luminosidade, assim como o tempo de duração do ‘dia’ o que impacta em nosso ciclo circadiano e
consequentemente na liberação hormonal. Neste sentido, também impacta como ocorrem as reações
químicas em nosso corpo, assim como sentimos nosso apetite, sede e sensação térmica,
consequentemente no nosso humor e como nos relacionamos com o ambiente externo” conta a psiquiatra
Maria Francisca Mauro. [...]
*Vocabulário:
1 - ciclo circadiano: mecanismo pelo qual nosso organismo se regula entre o dia e a noite.
BOA FORMA Janeiro 2022. Fragmento.
Texto 2
Cronobiologia: acerte os ponteiros do seu relógio biológico
Em sua clínica na Califórnia, nos Estados Unidos, sempre que atende um novo paciente, o médico
indiano Suhas Kshirsagar costuma trocar o convencional “Em que posso ajudar?” pelo inusitado “O que
você faz a cada hora do dia?” Autor do recém-lançado Mude Seus Horários, Mude Sua Vida [...], ele afirma
que o “quando” comemos, dormimos e malhamos é tão importante para o nosso bem-estar quanto o que
consumimos, as horas que dormimos e a carga na academia. [...]
E ele não é o único adepto da cronobiologia, o ramo que estuda como funciona e reage nosso relógio biológico.
O psicólogo americano expert em sono Michael Breus relata que a recuperação de seus pacientes com insônia
e distúrbios afins deu um salto ao incorporar ao tratamento ajustes nos horários de comer, se movimentar,
ver TV e, claro, repousar. “Um bom timing é tão poderoso que você pode mudar a vida de qualquer pessoa
em praticamente todos os aspectos”, diz o autor de O Poder do Quando [...].
Embora a mensagem e o título desses livros possam soar a autoajuda, o fato é que a cronobiologia
tem muito amparo científico. Seu objeto de atenção é o ritmo circadiano. “É o nosso ritmo biológico,
natural, que opera em um ciclo de aproximadamente 24 horas”, traduz o fisiologista José Cipolla Neto, [...]
uma das referências no assunto no país.
BERNARDO, André. Cronobiologia: acerte os ponteiros do seu relógio biológico . 2020. Disponível em:
<https://bit.ly/3I3eZTK>. Acesso em: 18 fev. 2022.
O elemento em comum nesses textos é
Nesse cartaz, o uso da imagem do calçado aliada ao texto verbal tem o objetivo de
Til
XXI
O Bacorinho
[...] Dirigindo-se ao balcão, pesquisou ele com os olhos nas prateleiras e por todo o âmbito da
taberna, o que havia para matar a fome: e sempre arranjou-se com um velho queijo de Minas,
algumas rapaduras e farinha de milho.
— Pode nos dar café? perguntou ao Chico.
— Há de se poder! tornou o vendeiro.
Rodearam os caipiras a mesa e devoraram as provisões, depois de terem molhado a garganta
[...], a fim de escorregar-lhes bem o bocado, e não os engasgar.
Na extremidade oposta, tomava o Gonçalo seu café, observando os caçadores com a
curiosidade natural à vida monótona do interior [...].
— Isso há de ser tarde já! disse olhando céu.
Era um pretexto para travar a conversa; mas os outros com a boca cheia não estavam dispostos
à palestra. Apenas o Filipe correspondeu com um meneio de cabeça.
Virou o Gonçalo a palangana de café [...].
ALENCAR, José de. Til. Portal Domínio Público. Fragmento.
No trecho “Era um pretexto para travar a conversa...” (7º parágrafo), a expressão em destaque
foi utilizada para
[...] 2020 foi considerado o pior ano em relação às queimadas no Pantanal. Foi o ano em que
detectou-se o maior número de focos de incêndio desde 1998.
Nunca se queimou tanto e por tanto tempo!
Este era o bioma mais preservado do Brasil até 2018, com cerca de 1,6% da área prejudicada.
Porém, só em 2020, mais de 26,23% do Pantanal foi queimado. [...]
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), só em 2020 as queimadas no
Pantanal brasileiro aumentaram 210%, em relação a 2019. [...]
O problema ambiental descrito nesse texto foi gerado por qual ação antrópica?
Qual doença está associada à exposição ao tipo de energia mencionado neste texto?
A) Câncer.
B) Diabetes.
C) Esclerose múltipla.
D) Hipertensão arterial.
E) Insuficiência cardíaca.
Radiação é a energia que provém de uma fonte e viaja pelo espaço, podendo penetrar vários
materiais. Os níveis de exposição variam de acordo com as atividades e práticas do homem e,
dependendo da intensidade e da duração da exposição (dentre outros fatores), a radiação pode
trazer [...] riscos à saúde da população exposta.
Radiações de certos comprimentos de onda, chamadas de radiações ionizantes, têm energia
suficiente para danificar o DNA das células [...].
Dentre os riscos à saúde gerados pela exposição à energia tratada nesse texto está
O câncer de pele caracteriza-se pelo crescimento anormal e descontrolado das células que
formam a pele. Elas se agrupam em camadas e, conforme a área e o tipo celular afetado, define-
se o tipo de câncer. [...]
O câncer de pele é uma tumoração visível e fácil de ser observada, assim é fundamental visitar
o seu médico dermatologista pelo menos uma vez ao ano ou a qualquer sinal de alerta para um
exame completo da sua pele. Esses cuidados simples diminuem os riscos do desenvolvimento
da doença e prolongam a sua vida. [...]
Disponível em: <https://bit.ly/3MBp8d4>. Acesso em: 5 mar. 2022. Fragmento.
Qual doença pode ser evitada por meio da utilização dos produtos mencionados nesse texto?
A) Alopecia.
B) Câncer.
C) Lúpus.
D) Micose.
E) Psoríase.
Os recursos naturais são aqueles que o planeta oferece sem necessidade de intervenção
humana. [...]
Os seres humanos estão esgotando esses recursos naturais do planeta, e os níveis de qualidade
de vida começarão a diminuir por volta de 2030, caso medidas imediatas não sejam tomadas. O
Fundo Mundial para a Natureza (WWF) alerta que a atual superexploração dos recursos naturais
está criando um enorme déficit. Anualmente, são consumidos 20% a mais de recursos em relação
à quantidade regenerada, e esse percentual não para de crescer.
Portanto, se continuarmos nesse ritmo, precisaríamos de 2,5 planetas para nos abastecer em
2050, de acordo com o próprio WWF. [...]
A) crescimento populacional.
B) desemprego.
C) evasão escolar.
D) êxodo rural.
E) migração.
32) Leia o texto abaixo.
De acordo com essa tabela, a região que apresentava a melhor expectativa de vida em 2005 era
a
A) Centro-Oeste.
B) Nordeste.
C) Norte.
D) Sudeste.
E) Sul.
34) Observe o modelo atômico abaixo, que contribuiu para o entendimento sobre a origem
da luz gerada nos fogos de artifício.
Com base nesse modelo atômico, o estudo que contribuiu para o entendimento da luz foi
executado pelo cientista
A) Werner Heisenberg.
B) Niels Bohr.
C) Joseph Thomson.
D) John Dalton.
E) Ernest Rutherford.
Disponível em: <https://bit.ly/2EIlLTe>. Acesso em: 27 ago. 2020. Adaptado para fins didáticos.
A) Radiação gama.
B) Radiação infravermelha.
C) Radiação ultravioleta.
D) Radiação visível.
E) Radiação X.
36) O texto abaixo aborda o problema do aquecimento da água do mar causado pelo
funcionamento das usinas nucleares de Angra dos Reis – RJ.
Poluição termal
[...] Depois de deixar a turbina, o vapor passa por um trocador de calor que
funciona como um condensador, onde o vapor é resfriado e passa para a fase
líquida. Nesse condensador é usada água oriunda de uma fonte externa natural
que está localizada perto da usina. O vapor que retornou para o estado líquido
é encaminhado para o circuito principal, iniciando novamente todo o processo.
Porém, a água usada na refrigeração do condensador retorna para a sua fonte,
que pode ser um rio, lago ou mar. [...]
FOGAÇA, Jeniffer. Poluição termal. In: Brasil escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/poluicao-termal.htm>.
Acesso em: 16 jan. 2019. Fragmento.
A perda de calor para a fonte externa natural mencionada nesse texto é justificada pela
A) lei de Boyle-Mariotte.
B) lei de Charles.
C) lei de Gay-Lussac.
D) primeira lei da termodinâmica.
E) segunda lei da termodinâmica.
Disponível em: <https://bit.ly/36kf3NK>. Acesso em: 7 jun. 2021. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.
Com base nesse texto, o valor de energia da radiação, emitida por um corpo aquecido, é igual
A impossibilidade de construir uma máquina com a eficiência mencionada nesse texto está
fundamentada
A) radioatividade.
B) mutação química.
C) energia térmica.
D) energia atômica.
E) eletroquímica.
A) suscetibilidade coletiva.
B) solubilidade do metal.
C) predisposição genética.
D) densidade do metal.
E) concentração do metal.
42) Para eliminar fungos e bactérias de muitos alimentos frescos, como carnes, peixes e
mariscos, submete-se esses alimentos a métodos para prolongar sua vida útil e evitar sua
deterioração. Porém, muitos alimentos não podem passar por métodos convencionais como a
pasteurização térmica, por exemplo.
Para impedir o crescimento de agentes produtores da deterioração nesses alimentos, eles são
submetidos à
A) eletrólise.
B) energia atômica.
C) energia térmica.
D) mutação biológica.
E) radioatividade.
43) Leia o texto abaixo.
Não há dúvidas de que frutas e verduras são parte fundamental de uma dieta saudável e
balanceada. Mas entre as frutas e verduras também se encontram, naturalmente, algumas
substâncias potencialmente ruins. Um exemplo é a banana: elas têm potássio, um elemento
crucial para o bom funcionamento do organismo. Mas, o consumo demasiado de potássio pode
ter efeitos como palpitação irregular do coração, dor de estômago, náusea e diarreia.
Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150921_frutas_verduras_toxicas_fn>.
Acesso em: 7 out. 2016. Fragmento.
Qual medida deve ser tomada para evitar os sintomas apresentados nesse texto?
44) O cloreto de sódio, mais conhecido como sal de cozinha, é empregado em receitas
culinárias e dissocia-se facilmente em água. O processo de formação dessa substância pode ser
representado pelo modelo abaixo.
A) Apolar.
B) Covalente.
C) Dativa.
D) Iônica.
E) Metálica.
45) Os insetos possuem uma grande capacidade de andar sobre a água. Isso se deve a uma
propriedade da substância, denominada tensão superficial e representada pela imagem abaixo.
A) Ligação iônica.
B) Ligação de hidrogênio.
C) Ligação covalente.
D) Dipolo-induzido.
E) Dipolo-dipolo.