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ATIVIDADES

1 ) Utilizando dados da tabela verifique se F Δx para cada mola medida


(considere um erro de até 5%) e, baseado nisso, explique o funcionamento de um
dinamômetro.
Para a mola 1, percebe-se que a força é diretamente proporcional com o
deslocamento, dessa maneira é esperado que a razão da força pela deformação seja
constante. Essa razão resultou por volta de uma média de 8.25N/m, para cada medição teve
um desvio percentual de, aproximadamente, 11%, 0,20%, 0,43%, 4,1%, 6%, cuja média foi
por volta de 4,37% em relação a razão média para a mola 1.
Para a mola 2, percebe-se que a força costuma ser diretamente proporcional ao
deslocamento, dessa forma é esperado que a razão da força pela deformação seja constante.
Essa razão resultou em média aproximadamente 7,88 N/m, para cada uma das medições teve
um desvio percentual de, aproximadamente, 12%, 1%, 1%, 6%, 5,6%, cuja média foi por
volta de 5% em relação a razão média para a mola 2.
O dinamômetro funciona com base numa mola na vertical com um gancho logo
abaixo onde é suspenso objetos em que se deseja medir o peso. Sua mola deve ser
aproximadamente ideal, ou seja, sua mola deve obedecer a lei de hooke.

2) Escreva a expressão matemática que relaciona F e Δx, substituindo por K


(constante de proporcionalidade, cujo valor foi encontrado anteriormente), para cada
experimento. Para os pares de molas, calcule K também pelo método algébrico, e
compare os resultados.
A força é diretamente proporcional ao deslocamento, ou seja:
F = k . Δx
Para a mola 1, na primeira, segunda, terceira, quarta e quinta medição obtemos uma
constante de, respectivamente, 7,77 N/m, 8,42 N/m, 8,39 N/m, 8,34 N/m, 8,34 N/m, a média
foi de k1= 8,25 N/m.
Para a mola 2, na primeira, segunda, terceira, quarta e quinta medição obtemos uma
constante de, respectivamente, 7,36 N/m, 8,0 N/m, 8,0 N/m, 7,96 N/m, 8,09 N/m, a média foi
K2= 7,88 N/m
Para a mola 1 em paralelo com a mola 2, na primeira, segunda, terceira, quarta e
quinta medição obtemos uma constante de, respectivamente, 12,17 N/m, 15,48 N/m, 16,19
N/m, 15,92 N/m, 16,56 N/m, com Kres= 15,26 N/m. A constante teórica para duas molas em
paralelo é dada pela soma das constantes das molas envolvidas, ou seja, Kres= K1 + K2 =
8,25+7,88= 16,13 N/m. A constante elástica medida teve um desvio percentual em relação a
teórica de aproximadamente 2,5%.
Para a mola 1 em série com a mola 2, na primeira, segunda, terceira, quarta e quinta
medição obtemos uma constante de, respectivamente,4.24 N/m, 4,28 N/m, 4,30 N/m, 4,27
N/m, 4,27 N/m, com média K= 4,27N/m.. A constante teórica para duas molas em série é
dada por (1/Kres)=(1/K1)+(1/K2), então fazendo, Kres = (K1.K2)/(K1+K2)= 4,03 N/m. A
constante elástica medida teve um desvio percentual em relação a teórica por volta de 14%.

3) Trace os gráficos, da força F versus Δx, para os dados da tabela (Um gráfico
para as quatro situações testada).
Gráfico 01 - Tabela 02

Fonte: Elaborado pelos autores.

Gráfico 02 - Tabela 03

Fonte: Elaborado pelos autores.


Gráfico 03 - Tabela 04

Fonte: Elaborado pelos autores.

Gráfico 04 - Tabela 05

Fonte: Elaborado pelos autores.

4) O que representa a área sob a curva nos gráficos F versus Δx?


Está representando o trabalho.

5) De onde veio a energia necessária para realizar o trabalho?


Essa energia com certeza veio da conversão da energia potencial gravitacional em
energia cinética e potencial elástica, nos pontos medido experimentalmente a energia
cinética já havia sido convertida em energia potencial elástica. Desse modo, o trabalho
realizado pela força gravitacional e o trabalho realizado pela força elástica têm o mesmo
módulo, contudo, possuem sinais opostos.

6) Qual o valor desta energia?


Como não se pode calcular a energia potencial gravitacional de uma maneira mais
direta pela expressão já citada, pois os experimentos tiveram variação nas massas usadas,
pode-se fazer o cálculo da energia potencial elástica que na prática veio da conversão de
energia potencial gravitacional nela.
A expressão usada para calcular a energia potencial elástica é:
Uel= k .(x2²-x1²)/2
Mas também pode ser calculada também pela área abaixo da curva, para as quatro
situações anteriores a área a ser calculada é um trapézio, dessa maneira, temos por volta de:
Mola 1 : Uel = 0,0549 J
Mola 2 : Uel = 0,0514 J
Molas paralelas : Uel = 0,0279 J
Molas em série : Uel = 0,1098 J

7) Onde fica armazenada a energia que foi necessária para distender a mola?
Essa energia fica armazenada como energia potencial gravitacional, devido ao
desnível de altura.

8) Com os dados da tabela calcule a energia que foi fornecida ao sistema e usado
a equação Ep = 1/2𝐤.𝐱² . Verifique se o valor de K corresponde ao encontrado
experimentalmente. Tire suas conclusões.
Sabendo que a energia potencial gravitacional é convertida em energia potencial
elástica, e que quando se trata desse caso o trabalho da força elástica é igual a energia
potencial elástica. Pode-se igualar ambas para cada gráfico para assim comparar com a
constante elástica medida experimentalmente.
Para a mola 1: W= 0,0549 J e 𝑘 = 2𝑊/ X2² - X1² ==8,9N/m
A constante elástica encontrada experimentalmente foi de 8,25N/m
Para a mola 2: W= 0,0514 J e 𝑘 = 2W/ X2² - X1² = 8,63N/m
A constante elástica encontrada experimentalmente foi de 7,88 N/m
Para a mola 1 em paralelo com a mola 2: W= 0,0279 J e K= 2W/ X2² - X1² =16,78N/m
A constante elástica encontrada experimentalmente foi de 16,64 N/m
Para a mola 1 em série com a mola 2:W= 0,1098J e 𝑘 = 2W/ X2² - X1² = 4,96 N/m
A constante elástica encontrada experimentalmente foi de 4,9N/m

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