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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS


REPARTIÇÃO DE FÍSICA
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE FÍSICA
Módulo de Electricidade e Magnetismo Nível: Ensino a Distância (EaD)

LIÇÃO Nº3.1
CAMPO ELECTROST’ATICO. FLUXO DO CAMPO ELECTROSTÁTICO.
LEI DE GAUSS
_________________________________________
OBJECTIVOS
No final desta lição o aluno deve ser capaz de:
Definir o conceito de campo electrostático e o respectivo vector intensidade do
campo
Deduzir a equação do campo gerado por uma carga pontual
Definir o conceito de linha de força e relacioná-lo com o vector campo
electrostático
Enunciar o princípio de sobreposição dos campos electrostáticos e usá-lo na
resolução de problemas concretos
Definir o conceito de fluxo do campo
Enunciar a lei de Gauss
Explicar a relação existente entre a lei de Gauss e a lei de Coulomb, explicitando
o domínio de aplicação de cada uma delas
Aplicar a lei de Gauss na resolução de problemas com alto grau de simetria (axial,
esférica, etc.)
Argumentar, questionar, criticar e relacionar os conhecimentos elaborados com
a sua realidade
O QUE VAMOS APRENDER NESTA LIÇÃO?

Campo electrostático e vector campo electrostático


Linhas de força
Princípio de sobreposição dos campos
Fluxo do campo electrostático
Lei de Gauss

COMO VAMOS APRENDER (METODOLOGIA)?

Leitura: artigos científicos/Textos diversos/Livros


Elaboração de resenhas das leituras feitas
Elaboração de texto escrito
Resolução de exercícios

LEITURA RECOMENDADA

JDÁNOV, L. S.; JDÁNOV, G. L. Física para o Ensino Técnico Especializado. Trad. Ana
ed. Moscovo: Editora MIR, 1985.
PURCELL, E. M. Eletricidade e Magnetismo. São Paulo ed. [s.l.] Edgard Bluecher, 1972.
Graça, Cláudio de Oliveira. Electromagnetismo. Imprensa Universitária da UFSM, Santa
Maria, Brasil, 2012.
Pilatti, Sílvio Marcos; Fontes, Adriano da Siva e Ramos, Fernanda Peres. Introdução
Ilustrada à Electrostática. Electrostática em Quadrinhos, UTFPR, Paraná, Brasil, s/d.
Electricidade e Magnetismo, Óptica. Volume. 2. Tipler, Paul A. e Mosca, Gene. LTC;
Victorino, Alfiado. Elementos da Teoria Electromagnética. Parte 1. Electrostática
(Texto de Apoio); Beira, Moçambique, 2012 (Não publicado).
Victorino, Alfiado. Elementos de Análise Vectorial (Para estudantes do curso de
Física. (Texto de Apoio); Beira, Moçambique, 2012 (Não publicado).
Yavorski, B; Detlaf, A. A. Prontuário de Física. Trad. Anatoli Kutchumov. Editora
MIR, Moscovo,1984.

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VISÃO GERAL DOS CONTEÚDOS

3.1 CARGA ELÉTRICA E SUAS PROPRIEDADES

3.1.1 CAMPO ELECTROSTÁTICO


A noção de campo está intrinsecamente ligada com a interacção a curta distância ou
interacção local (JDÁNOV; JDÁNOV, 1985). É uma interacção na qual um corpo (A) deve
actuar directamente sobre um meio material de constante dieléctrica m e este por sua vez exercer
uma acção sobre o outro corpo (B), separado de A por uma certa distância. Nesse caso o sinal
emitido pelo corpo A será transmitido ao corpo B através do meio m.
Chama-se campo ao meio material que permite a propagação de sinais no vácuo. Dessa
visão do campo como matéria, decorre que: Substância e campo são duas (realidades )
formas sob as quais a matéria se manifesta! De acordo com o tipo ou natureza da força que
está actuando sobre o meio podemos falar de campo gravitacional ou campo eléctrico. O campo
electrostático é o meio que permite a transmissão da acção de uma carga eléctrica fixa sobre
outra também em repouso, segundo a lei de Coulomb, ou seja, o campo electrostático é o meio
de interacção coulombiana.
Para determinar as características do campo elétrico num dado ponto introduz-se-se o
⃗ ). Considere uma carga Q (r0 ) positiva fixa em
vector intensidade do campo elétrico (𝐄
relação ao referencial (OXYZ) que cria em sua volta um campo electrostático. Para determinar
a intensidade do campo num ponto P (r) podemos colocar nesse ponto uma carga de valor
suficientemente pequeno, tão pequeno que as sua ação em relação a carga-fonte (Q) é
menosprezível (ver Figura 1). Essa carga é com frequência denominada carga de prova ou teste
(q teste).

Figura 1. Arranjo para definição do vector intensidade do campo electrostático


Nessas condições o vetor intensidade do campo electrostático no ponto P considerado
seá definido pela relação:

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𝐅 (1)
⃗ (𝐏) = 𝐄
𝐄 ⃗ (𝐫) =
𝐪𝐭𝐞𝐬𝐭𝐞
Onde:
⃗E(r): Vector intensidade do campo no ponto de observação considerado (N/C)
⃗F: Força de interação electrostática (N)
q teste: Carga de teste ou de prova (C).
Para destacar o fato de que a carga de prova deve ser muito pequena para não perturbar
as características do campo que se pretende analisar no ponto de observação, a equaação (1)
pode se escrita como limite do quociente anterior quando o valor da carga tende para zero:
𝐅 (2)
⃗ (𝐏) = 𝐄
𝐄 ⃗ (𝐫) = 𝐥𝐢𝐦
𝐪𝐭𝐞𝐬𝐭𝐞 →𝟎 𝐪𝐭𝐞𝐬𝐭𝐞
Retomemos s equação (1) .
𝐅
⃗ (𝐫) =
𝐄
𝐪𝐭𝐞𝐬𝐭𝐞
⃗ de acordo com a lei de Coulomb (aula anterior): temos
Substituindo F
𝟏 𝐐𝐪𝐭𝐞𝐬𝐭𝐞
⃗ (𝐫) =
𝐄 ⃗
𝐞
𝐪𝐭𝐞𝐬𝐭𝐞 𝟒𝛑𝛆𝟎 |𝐫 − 𝐫𝟎 |𝟐 𝐫
Eliminando os termos iguais teremos:
𝐐 (3)
⃗ (𝐫) =
𝐄 ⃗
𝐞
𝟒𝛑𝛆𝟎 |𝐫 − 𝐫𝟎 |𝟐 𝐫
r⃗−r⃗
Aplicando a definição do vetor unitário (e⃗r = |r⃗−r⃗0 |), podemos reescrever esta equação
0

na forma:
𝐐 (𝐫 − 𝐫𝟎 ) (4)
⃗ =
𝐄
𝟒𝟎 (𝐫 − 𝐫𝟎 )𝟑
Qualquer uma das fórnulas deduzidas acima, seja (3) ou (4), representam a equação do
vector campo eléctrostatico gerado pela carga pontual q(r0 ) no ponto 𝐫 no caso geral em que a
carga-fonte está fora da origem do sistema de coordenadas escolhido como referencial.
Se a carga-fonte do campo (Q) estiver localizada na origem do sistema de coordenadas
(r0 = 0) a equação anterior toma a forma:
𝐐 𝐫 𝐐 (5)
⃗ =
𝐄 = e⃗
𝟒𝟎 𝐫 𝟑 𝟒𝛑𝛆𝟎 𝐫 𝟐 r

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Onde:
Q: Carga-fonte do campo (C)
r: Distância entre a carga e o ponto de observação (m)
C2
ε0 : Constante dieléctrica do vácuo (Nm2)

e⃗r : Vector unitário (na direção) de r.


Por outras palavras a fórmula (5) é a equação do vector campo electrostatico gerado por
uma carga eletrica pontual Q localizada pelo vetor posicao r no vácuo. Enquanto grandeza
vectorial, o vector campo electrostatico num dado ponto do campo está sempre orientado
radialmente para fora se a carga-fonte (do campo) for positiva (Q0) e para dentro se for negativa
(Q0).
O modulo (ou valor absoluto) do campo electrostatico gerado por uma carga pontual no
váacuo é dado pela equação:
Q (6)
⃗|=
E = |E
4πε0 r 2
Onde:
E: Modulo ou valor absoluto do campo (N/C)
Q: Valo da carga-fonte (C)
r: Distancia entre a carga e o ponto de observação (m)
ε0 : Permissividade dielectrica do vácuo (ε0 = 8,85. 10−12 Fm−1 ).
Portanto o valor do campo electrostático gerado por uma carga pontual é proporcional
ao valor da carga e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre a carga-fonte do
campo e o ponto de observação.
Note-se que se a carga geradora do campo estiver num meio material qualquer, a equação
anterior ganha toma o seguinte aspecto:
Q r Q r q (7)
⃗ =
E = = e⃗
4m r 3 4πε0 εr r 3 4πε0 εr r 2 r
Onde:
εm = ε0 εr : Constante dieléctrica do meio (tem a mesma unidade que a constante
dieléctrica do vácuo!)
εm
εr = : Permissividade dieléctrica relativa do meio (adimensional) (0≤  εr  1)
ε0

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Note-se que o conceito de campo eléctrico não é mais do que uma maneira alternativa
de descrever o comportamento de um sistema de cargas, fornecendo a força por unidade de
carga, em módulo, direção e sentido que uma carga de teste (q t ) sofre num dado ponto
(PURCELL, 1972).“O campo eléctrico atribui a cada ponto do sistema uma propriedade local”,
⃗ numa pequena vizinhança, então sabemos, sem maiores indagações, o
isto é, “se conhecemos E
que acontecerá com quaisquer cargas [colocadas] naquela vizinhança” (PURCELL, 1972: p. 18).
Noutras palavras, o vector campo electrostático pode ser calculado em cada ponto do espaço na
⃗ =
vizinhança de um sistema de cargas ou de uma distribuição qualquer de cargas, isto é, 𝐄
⃗ (𝐫) é uma função vectorial do ponto.
𝐄

Se tivermos uma distribuição discreta de n cargas pontuais, o campo global por estas
gerado no mesmo ponto será:
n
Q1 Q2 Qn 1 Qi
⃗E(r) =
2e⃗ r1 + 2e⃗ r2 + ⋯ + 2
4πε0 rn
e⃗rn =
4πε0
∑ 2
(8)
4πε0 r1 4πε0 r2 ri
i=1

A equação (8) exprime o chamado principio de sobreposição dos campos


eléctricos, criados por uma dada distribuição de cargas, o qual estabelece que : o campo
electrostático criado por um sistema de cargas num ponto 𝐫 é igual a soma geométrica
dos campos criados por cada uma das cargas em separado.

3.1.2 LINHAS DE FORÇA. FLUXO DO VECTOR CAMPO ELÉCTRICO.


LEI DE GAUSS

Para visualizar ou representar graficamente a estrutura do campo eléctrico criado por


uma dada distribuição de cargas, Michael Faraday (1791- 1867) introduziu o conceito de linhas
⃗ no
de força, definidas como curvas cujas tangentes em cada ponto são paralelas ao vector 𝐄
ponto. Tais curvas são lisas e continuas excepto em singularidades como cargas pontuais ou em
pontos onde o campo é nulo.
Da definição resultam as seguintes propriedades das linhas de força do campo
electrostático:

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A tangente a uma linha de força num dado ponto, dá nos a direcção do vector 𝐄
⃗ coincide com a das linhas
nesse ponto. Considera-se que o sentido do vector 𝐄
de força.
As linhas de força são traçadas de tal forma que o número delas que atravessa a
unidade de área de uma superfície S colocada perpendicularmente á direcção das
⃗ no ponto considerado.
mesmas seja proporcional ao modulo do vector 𝐄
As linhas de força não se intersectam, visto que em cada um dos pontos do
⃗ tem uma e só uma direcção.
campo o vector 𝐄
As linhas de força nascem nas cargas positivas (fontes do campo) e terminam
nas cargas negativas (absorventes do campo) ou no infinito.
O número de linhas de força que saem (ou entram) é proporcional ao valor da
carga, isto é, de uma carga de valor q saem (ou entram) mais linhas de força do
que numa carga de valor Q < q.
A Figura 2 mostra o espectro das linhas de força do campo electrostático gerado por
diferentes sistemas electricamente carregados. Em cada uma das figuras ilustra-se
tambem a direção e o sentido do vetor campo electrostático em dois pontos distintos.
Lembrando, o vector campo elecrostático é tangente a linha de força em cada ponto do
campo.

Figura 2. Campos gerados por um dipolo eléctrico; uma carga pontual negativa e por duas cargas
positivas

Denomina-se fluxo do vector intensidade do campo eléctrico (E) ao número total


das linhas de força deste campo que atravessam uma dada superfície. A Figura 3 mostra uma
superfície de área S atravessada por um determinado número de linhas de força do campo
electrostático gerado por duas cargas elétricas simetricamente carregadas (dipolo elétrico).

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Figura 3. Figura ilustrativa do conceito de fluxo do campo electrostático

⃗ é definido pela integral dupla ou


Matematicamente o fluxo do campo vectorial 𝐄
superficial de acordo com a relação
(9)
E = ∬ E
⃗ ds = ∫ E
⃗ ds
S
Karl Friedrich Gauss (1777-1855) matemático, astrónomo e físico alemão que contribuiu
muito em diversas áreas da ciência, dentre elas a Análise matemática, Electroestática só para citar
algumas, identificou uma relação importante entre o fluxo do (vector) campo electrostático e as
cargas contidas dentro de uma dada superfície fechada que se encontra no seio desse campo,que
ficou conhecida historicamente como lei de Gauss, a qual estabelece que:
O fluxo do vector intensidade do campo eléctrico no vácuo através de uma
superfície fechada colocada no seio do campo, é proporcional a soma algébrica de todas
as cargas eléctricas contidas nessa superfície.
Matematicamente a lei de Gauss é dada pela equação
(10):

1
E = ∮ E
⃗ ds = q (10)
s ε0
Onde:
E : Fluxo do (vector) campo electrostático (Nm2 C−1 )
q : Carga total contida na superfície (C)
d𝐬: Vector área dirigido ao longo da normal exterior à dita superfície (m2 ).
Demonstração
Consideremos uma carga pontual q colocada na origem do sistema de coordenadas
encerrada por uma superfície fechada S (Figura 4).

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𝐄
𝐝𝐬
𝐒 ⃗
𝐧
𝐫
𝐝Ω

Figura 4. Uma carga pontual inserida numa superfície S


Vamos dividir a superfície escolhida em n trechos elementares ds, tão pequenos que nos
seus limites podemos considerar que o vector ⃗E é constante. A área de cada trecho tem um certo
valor e cada uma define univocamente uma direcção e um sentido, a normal n
⃗ à superfície
escolhida. Considera-se positiva a direcção da normal que sai do volume limitado pela superfície
dada (normal exterior) e, o ângulo sólido é considerado positivo quando a partir do ponto onde
se situa a carga, vemos a parte interior da superfície.
O fluxo elementar que atravessa a superfície ds é calculado pela relação:
⃗ . ds
dE =E
Aplicando a definição don produto escalar de dois vectores, teremos:
dE = Edscosα = En ds
Onde:
En = Ecosα é a projecção do vector ⃗E na direcção da normal exterior ;
α é o ângulo formado entre o vector ⃗E e o vector n
⃗;
ds: Módulo do vector-área elementar ds
O fluxo elementar acima calculado também pode ser expresso através da relação:
⃗ . ds = Edscosα = Edsn
dE =E
Onde:
dsn = dscosα é a projecção da área ds na direcção da normal
Tendo em conta a fórmula do campo de uma carga pontual, deduzida anteriormente
(equação (6)), a equação anterior pode ser escrita na forma:
q
dE = E⃗ . ds = Edsn = ds
4πε0 r 2 n
𝐝𝐬𝐧
Aquantidade ( 𝟐 )
𝐫
é por definição igual ao ângulo sólido elementar dΩ através do qual se vê o elemento ds a partir
do ponto onde está colocada a carga q. Isto é:

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dsn
= dΩ
r2
Por conseguinte, o fluxo elementar criado pela carga pontual q que passa através da
superfície elementar ds é dada pelo produto:
q
dE = dΩ
4πε0
O fluxo eléctrico global E que atravessa a superfície fechada S é igual a soma dos fluxos
elementares. Como as áreas elementares são infinitamente pequenas o somatório será substituído
pela integração:

E = ∮ dE
s

Substituindo a relação anterior teremos:


q
E = ∮ dΩ
4πε0 s
Como a carga está no interior da superfície a integral anterior engloba todo o ângulo
sólido através do qual se vê superfície fechada a partir do ponto em que se localiza a carga e, vale
Ω = 4π sterradianos (st).
Assim o fluxo global do vector E através da superfície fechada S será:
q q q
E = ∮ dΩ = 4π =
4πε0 s 4πε0 ε0
Ou seja:
1
E = ∮ E
⃗ ds = q (cqd!)
s ε0
⃗ gerado pela carga q depende apenas
Portanto demonstramos que o fluxo do campo 𝐄
da carga contida na superfície que encerra a carga (conhecida pelo nome de superfície de Gauss
ou simplesmente, gaussiana) e é proporcional ao seu valor.
Se tivermos várias cargas pontuais q1 , q 2 , … , q n encerradas numa superfície S a lei de
Gauss toma a forma:
n
1
∮ ⃗Eds = ∑ q i
s ε0
i=1

Do ponto de vista matemático a equação (10) representa a lei de Gauss escrita na froma
integral. A mesma pode ser escrita na forma diferencial usando a noção de operador que será

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abordado na discipina de Electrodinâmica clássica nos próximos anos. Uma análise aprofundada
da Lei de Gauss deve necessariamente nos conduzir a perceber que:
Nos pontos onde o fluxo do vetor campo electrostáticoé positivo (a divergência do
vector campo eléctrico é positiva) a densidade volumétrica de carga é positiva, as linhas
de força do campo eléctrico, saem. Nesses pontos temos as fontes do campo
electrostático.
Nos pontos onde o fluxo do vector campo electrostático é negativo (divergência do
vector campo eléctrostático é negativa), a densidade volumétrica de carga é negativa, as
linhas de força do campo eléctrico, entram. Nesses pontos temos os absorventes
do campo electrostático. Isto é, as cargas eléctricas positivas são fontes e as
negativas, absorventes do fluxo do campo eléctrico.
Nos pontos onde o fluxo do campo é nulo (divergência do vector campo eléctrico é
nula) a densidade volumétrica de carga é nula, nesses casos ocorre que a carga está situada
fora da gaussiana considerada, e por conseguinte, o número de linhas de força que
entram é igual ao das linhas que saem nessa superfície.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JDÁNOV, L. S.; JDÁNOV, G. L. Física para o Ensino Técnico Especializado. Trad. Ana
ed. Moscovo: Editora MIR, 1985.
PURCELL, E. M. Eletricidade e Magnetismo. São Paulo ed. [s.l.] Edgard Bluecher, 1972.
© Alfiado Victorino; Beira, Sofala, Moçambique, 2020

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