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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
FÍSICA EXPERIMENTAL 2
RELATÓRIO – EXPERIMENTO 02
SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAS
E CAMPO ELÉTRICO
JOÃO PESSOA
2021
Sumário
1. Introdução ........................................................................................... 2
2. Materiais ............................................................................................. 4
3. Métodos ............................................................................................... 5
4. Dados ................................................................................................... 8
4.1. Primeira parte ............................................................................... 8
4.2. Segunda parte................................................................................ 9
5. Análise de dados .................................................................................. 9
5.1. Primeira parte ............................................................................... 9
5.2. Parte 2 ......................................................................................... 10
6. Comparação de resultados ................................................................ 11
7. Conclusões ........................................................................................ 12
8. Referências ........................................................................................ 12
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1. Introdução
Campo elétrico é um campo vetorial, já que contém informações a respeito de uma
força, e as forças possuem módulo e orientação. [Halliday, P. 76]
A região em que um campo elétrico atua é ao redor partículas eletricamente
carregadas, considerando uma carga de prova 𝑞0 positiva em uma região com campo
elétrico positivo, teríamos que o valor do campo seria definido por:
𝐹
𝐸⃗ = (1)
𝑞0
Em que 𝐹 é a força eletrostática sofrida pela carga 𝑞0 , nesse caso o vetor da força
tem mesmo orientação de 𝐸⃗ . A força elétrica oriunda do campo pode ser de puxar ou
empurrar dependendo do carregamento da carga e da orientação do campo.
As linhas de campo foi uma ideia introduzida para mostrar como atua o campo
nas proximidades de uma região. As cargas pontuais positivas tendem a seguir a
orientação do campo, enquanto que as negativas tendem a ter sentido contrario ao das
linhas do campo.
As linhas de campo elétrico se afastam das cargas positivas (onde começam) e se
aproximam das cargas negativas (onde terminam). [Halliday, P. 79]
Abaixo está mostrado as linhas de campo geradas por partículas carregadas.
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interagirem entre si, o que gera uma repulsão elétrica. O valor em módulo do campo
produzido nesse caso é descrito pela equação 2.
1 |𝑞 |
𝐸= (2)
4𝜋𝜀0 𝑟 2
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Figura 03: Superfícies equipotenciais. Fonte: Halliday, P. 207
2. Materiais
Um multímetro
Dois eletrodos circulares
Um recipiente com uma camada fina de água
Gerador de tensão continua
Um eletrodo plano
Papel milimetrado
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Figura 04: Materiais utilizados para o experimento. Fonte: acervo do aluno
3. Métodos
Para a preparação do experimento é preciso posicionar o papel milimetrado de
forma que ele fique o paralelo possível as bordas do recipiente com a camada fina de
água, após isso os dois eletrodos são posicionados nos pontos (0,10) e (0,-10), nesse
experimento o eletrodo cirular positivo ficou no ponto (0,10) e o negativo no (0,-10). Os
pontos das equipotenciais são pegados a partir dos pontos (0,6), (3,y), (6,y), (-3,y), (-6,y),
em que o y tem que ser determinado, o primeiro ponto é o ponto de referência e que a
partir do potencial medido nele deduziremos o valor do y, em que o valor desse ponto é
igual ao potencial do ponto de referência. Assim segue essa lógica sempre diminuindo
em 3 o valor de y no ponto de referência até chegar no ponto (0,-6).
O multímetro é usado para fazer essa medição do potencial, para isso é conectado
a saída positiva do gerador, a outra ponta do multímetro é colocada no ponto desejado
para medição do potencial.
A lógica física que com a potência elétrica fornecida pelo gerador aos eletrodos
circulares, uma corrente de eletros seja possível na camada fina de água, o que por sua
vez gera zonas de potenciais elétricos na água, assim fica claro a atuação de um campo
elétrico entre os eletrodos, esse campo que faz com que os elétrons saiam do eletrodo
positivo e se desloquem para o negativo, sem o campo os elétrons não iriam se
movimentar, por consequência não iriam fechar o circuito e a medição dos potenciais
seriam inviável.
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O comportamento dos eletrodos circulares é similar a uma carga pontual, desde
que seja bem centralizada no ponto que se deseja, assim o estudo dessa parte do relatório
tende a encontrar um campo similar ao colocado a baixo:
Na imagem fica uma tendência mais circular próximo aos eletrodos e mais planas
no entre os eletrodos para as equipotenciais, as linhas de campo tendem a sair do eletrodo
positivo para o negativo. A baixo está mostrado a foto do sistema montado no laboratório.
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Figura 06: Sistema primeira parte. Fonte: acervo do aluno
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Figura 08 Fonte: zona de atuação do campo 2. Fonte: Acervo do aluno.
4. Dados
4.1. Primeira parte
Do estudo da primeira parte (eletrodos circulares) foram obtidos como resultado os
seguintes resultados mostrados na tabela abaixo (A diferença de potencial total do sistema
foi de 10,08V).
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DOIS ELETRODOS CIRCULARES
Linhas V Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5
equip.
Nº (volts) x(cm) y(cm) x(cm) y(cm) x(cm) y(cm) x(cm) y(cm) x(cm) y(cm)
1 2,34 6 8,2 3 6,6 0 6 -3 6,8 -6 9,2
2 3,66 6 3,5 3 3,1 0 3 -3 3,3 -6 3,8
3 4,78 6 -0,1 3 0,1 0 0 -3 0 -6 0
4 5,9 6 -3,5 3 -3,2 0 -3 -3 -3,4 -6 -4,1
5 7,18 6 -8,4 3 -6,5 0 -6 -3 -6,8 -6 -9,5
Tabela 01: Dados primeira parte. Fonte: Acervo do aluno.
5. Análise de dados
5.1. Primeira parte
Anotando os pontos encontrados na tabela 01 e traçando curvas suaves ligando
esses pontos encontraremos as linhas equipotenciais, as linhas de campo elétrico serão
ligando pontos perpendiculares as equipotenciais, ou seja, traça a projeção
perpendicular de uma equipotencial na próxima equipotencial, depois de traçadas
liga-las com curvas suaves e ligarem aos centros dos eletrodos. O resultado final para
a primeira parte do experimento está descrita a baixo.
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Figura 09: Campo elétrico encontrado parte 01. Fonte: Acervo do aluno
5.2. Parte 2
Usando a mesma logica da parte 1 para o sistema com o eletrodo plano e um
eletrodo circular, vamos obter a imagem abaixo.
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Figura 10: Campo elétrico encontrado parte 02. Fonte: Acervo do aluno
6. Comparação de resultados
Comparando os resultado da parte 1 do experimento com o que era esperado
(figura 05), vemos uma tendência das linhas de se conformarem como na figura 5 com
leves alterações, no qual fica mais nítido no lado esquerdo do gráfico (valores negativos
de x), o que pode se entender que os eletrodos podem está mal posicionado, possivelmente
um ou os dois eletrodos estão colocados levemente descentralizado do ponto(0,10) e
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(0,-10) , o que fica claro com a variação da posição dos pontos y, o que na teoria deveriam
ser simétricos para valores positivos e negativos de x, no entanto quanto mais pertos dos
eletrodos o valor de y é menos simétrico. Ademais é perceptível que essa simetria é menos
vista quanto mais perto for do eletrodo de polo negativo, assim supõe que este,
possivelmente, está mais descentralizado do que o eletrodo de polo positivo.
Para a parte 2 do experimento, as linhas lembram a imagem 8 que era esperada,
porém não como a primeira parte. O que já supõe na primeira parte também é visto aqui,
os valores quando mais perto do eletrodo negativo encontram simetrias irregulares, dando
a entender que este está mal posicionado. Outro ponto nessa parte do experimento é que
as equipotenciais perto do eletrodo positivo encontraram leves inclinações e não foram
retas como se esperava, o que pode ser entendido por uma leitura mal feita pelo ponto do
multímetro (erro do operador na hora de medir o potencial), como também pela
irregularidade do eletrodo positivo, para que as linhas da equipotenciais sejam retas
próximo ao eletrodo, ele deve ter destruição de cargas uniforme em sua superfície, o que
pode ser influenciado por alguns fatores, como o efeito de pontas. Embora esses detalhes,
as equipotenciais se mostraram bem satisfatórios, o que demostra que o eletrodo tem
distribuição se não uniforme, chega muito próximo da uniformidade.
7. Conclusões
Como o experimento consiste em métodos simples com equipamentos simples, os
resultados encontrados embora satisfatórios para a prática, não pode ser utilizado para
uma aplicação de alta precisão. Para isso é preciso de equipamentos mais sofisticados e
de condições especificas climáticas.
A partir desse primeiro paragrafo da conclusão, podemos perceber que o primeiro
surgimento de erros se dá pela limitação dos equipamentos e das condições da prática.
Além disso, junta-se a falta de experiencia do operador, o que pode ter anotado ou medido
de forma irregular alguns valores para a potencia ou colocação erradas dos componentes,
como os eletrodos, no sistema da pratica.
Por fim, é bom ressaltar que os resultados, mesmo com condições limitadas,
mostraram tendencia de seguir a teoria física estudada, o que comprova os conceitos
introduzidos, assim pode-se ser utilizados para estudos básicos e aplicações de baixas
precisão sobre o assunto.
8. Referências
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