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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
C) Sambo encontrar um sapo que conhece os Ela respondeu com uma cara toda feliz:
segredos da água. ─ Um bebê. Seu irmão. Eu fiquei lembrando do
D) Sambo voltar para sua casa acreditando no que o siri e fiz outra pergunta:
sapo disse. ─ Será que o siri também tem um bebê na
barriga? Minha mãe fez cara de quem não sabia o que
------------------------------------------------------------------ dizer. Mas disse:
(SPAECE). Leia o texto abaixo. ─ Ah, siri não. Siri põe ovo.
─ E você não põe?
A Folha
─ Claro que não!
Era uma vez uma Folha que não se dava bem ─ Você tem certeza que o bebê tá dentro da sua
com as suas companheiras. [...] Julgava-se a mais barriga, mãe?
importante de todas. E sonhava em deixar as ─ Tenho, filho.
companheiras e ir passear pelo mundo. ─ E por que você comeu ele?
Uma manhã em que fazia muito vento, as Folhas Minha mãe deu uma gargalhada. Me abraçou
agarravam-se umas às outras para não se separarem bem comprido e disse que ia me explicar tudo, tintim
da Árvore. Mas a Folha [...] aproveitou a ocasião para por tintim, mais tarde. Ela falou assim: tintim por
se soltar e partir. tintim.
Começou a sua grande aventura. No princípio, Então, eu me esqueci do siri, do bebê e só
foi agradável o baile nos ares, sobrevoando campos e pensei: “Tintim é o barulho que os copos fazem
aldeias. Mas o vento era tão forte que os seus olhos se quando os adultos batem um contra o outro em dia de
encheram de pó e não pôde ver nada. Depois caiu festa!” Aí comecei a lembrar do meu aniversário...
dentro de um rio e, como a água lhe salpicava os Por que será que meu pensamento pensa desse
olhos, também nada pôde ver. O rio levou-a até ao jeito?
mar e as ondas arrastaram-na para a praia. Quer dizer, por que ele fica pulando de uma
Caiu a noite e ali estava a Folha, cheia de frio, ideia para outra sem parar?
num lugar desconhecido. Na manhã seguinte, vieram Aliás, por falar em pular... Alguém quer pular
os banhistas para a praia e pisaram-na tantas vezes corda comigo? LEITE, Milu.
que ficou enterrada na areia. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/siri-bebe-corda-
634326.shtml>. Acesso em: 5 dez. 2014.
Começou a chorar tanto [...] que adormeceu.
Quando acordou, teve uma surpresa. Tudo não Qual trecho desse texto comprova que o narrador é
passara de um mau sonho. também personagem dessa história?
Disponível em: <http://migre.me/noe>. Acesso em: 17 dez. 2014. Fragmento.
A) “Não fui eu que trouxe, não.”. (1° parágrafo)
No primeiro parágrafo desse texto, a Folha B) “O siri não tem cama.”. (1° parágrafo)
demonstrou ser C) “E o cachorro tem medo do siri...”. (1° parágrafo)
A) brava. D) “Ela respondeu com uma cara toda feliz:...”. (2°
B) ciumenta. parágrafo)
C) convencida.
D) zangada. ------------------------------------------------------------------
(SAERS). Leia o texto abaixo.
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(SPAECE). Leia o texto abaixo. Que preguiçaaaa!
É Siri, É Bebê, É Corda
Numa árvore no meio da floresta morava
Lá em casa mora um siri. Não fui eu que trouxe, uma família de bichos-preguiças! Nesta família
não. Ele veio me seguindo pela praia. Atravessou a rua, ninguém queria saber de fazer nada. O pai pedia
desviou dos carros. Eu só espiava. Ele vinha atrás. O para a mãe buscar um copo de água, daí ela pedia
siri não tem cama. Dorme na tigela de comida do para o filho mais velho, que pedia para o filho do
cachorro. E o cachorro tem medo do siri porque já
meio, que pedia para o caçula... que nem
levou um beliscão no focinho. Eu não sei o que o siri
alcançava o armário dos copos ainda.
come, nem o que ele bebe. Mas ele continua vivo e
mora nessa casa faz tempo. Acho até que engordou. Quando eles assistiam à televisão, ninguém
Minha mãe também engordou. Eu perguntei para se mexia nem para mudar o canal. Aí, na época de
minha mãe: férias, a coisa piorava. Era uma moleza tão grande
─ O que tem aí dentro da sua barriga? que eles só comiam pizza para viagem.
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
– Pena que ainda não inventaram o “disk De volta à floresta: – Sapatinhos de verniz?
copo de água” – reclamava o papai-preguiça. Que exagero!
Daí, certo dia, todos eles estavam com – disse o sapo Tatá.
preguiça até de segurar na árvore para ficar de Hoje nem tem festa na floresta.
– É mesmo! – pensou a joaninha.
cabeça para baixo! Então, adivinha o que
E foi para casa trocar os sapatinhos.
aconteceu: despencou a família toda no chão...
De volta à floresta:
papai, mamãe, irmão por irmão. Tum, tum, tum, – Batom cor-de-rosa?
tum, tum! Foi caindo um por um. Que esquisito!
Até que não foi mal. Eles acharam divertido – disse Téo, o grilo falante.
e riram muito um do outro. Aquilo tinha sido o – É mesmo!
maior acontecimento das férias! – disse a joaninha.
Para subir de volta para casa, eles tiveram E foi para casa tirar o batom. – Vestido amarelo
um trabalho danado, mas quando chegaram, com bolinhas pretas? Que feio! Por que não usa o
sentiam-se muito mais dispostos. vermelho? – disse a aranha Filomena. – É mesmo! –
– Legal! Estou novo em folha. – disse o pensou Filó. E foi para casa trocar de vestido. Cansada
de tanto ir e voltar, Filó resmungava pelo caminho. O
papai.
Sol estava tão quente que a joaninha resolveu desistir
– Nós também! – concordaram os outros.
do passeio.
E a família descobriu que um pouco de Chegando em casa, ligou para tia Matilde.
exercício é um ótimo espantalho para preguiça! – Titia, vou deixar a visita para outro dia.
Pode acreditar! Se você estiver com aquela – O que aconteceu, Filó? – Ah!
preguicite de férias, tente se mexer um Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei bem
pouquinho... bonita e saí andando pela floresta. Mas no caminho...
HEINE, Evelyn. Disponível em: – Lembre-se, Filozinha... gosto de você do
<http://www.divertudo.com.br/historia20.htm>. Acesso em: 1 abr. 2014.
jeitinho que você é. Venha amanhã, estarei te
Essa história aconteceu porque esperando com um almoço bem gostoso. No dia
A) o papai-preguiça achou legal subir de volta na seguinte, Filó acordou de bem com a vida.
árvore. Colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas,
amarrou a fita na cabeça, passou batom cor-de-rosa,
B) o papai-preguiça pediu para a mãe buscar um
calçou seus sapatinhos de verniz, pegou o guarda-
copo de água. chuva preto, saiu andando apressadinha pela floresta,
C) os bichos-preguiças caíram da árvore onde plecht, plecht, plecht... e só parou para descansar no
moravam. colo gostoso da tia Matilde.
D) os bichos-preguiças descobriram que RIBEIRO, Nye. Disponível em: <http://migre.me/9WOSW>. Acesso em: 15
dez. 2011. Fragmento.
exercício espanta a preguiça.
Qual é a personagem principal desse texto?
------------------------------------------------------------------ A) A aranha Filomena.
(SAEPI). Leia o texto abaixo. B) A borboleta Loreta.
De bem com a vida C) A joaninha Filó.
D) A tia Matilde.
Filó, a joaninha, acordou cedo.
– Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar ------------------------------------------------------------------
minha tia. [...] (SAEGO). Leia o texto abaixo.
Filó colocou seu vestido amarelo de bolinhas
pretas, passou batom cor-de-rosa, calçou os História pra boi não dormir
sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto e Lá na fazenda mora o Zé Bu, um boi folgado e
saiu pela floresta: plecht, plecht... muito dorminhoco. Não quer saber de pastar, nem de
Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a nada. Em vez de “muuu”, faz “ronc”. Ê preguiça
borboleta. danada!
– Que lindo dia! Seu pelo é todo amassado, de tanto ficar
– E pra que esse guarda-chuva preto, Filó? deitado. Pega no sono em qualquer hora do dia, em
– É mesmo! – pensou a joaninha. qualquer canto. Dorme até em pé, por isso vive
E foi para casa deixar o guarda-chuva. atrapalhando o caminho do resto da boiada.
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
– Acorda, Zé Bu! (A) corajosa.
– Olha a frente, ô molenga! (B) cuidadosa.
– Bi, bi! Com licença! (C) esperta.
Um dia, só de piada, colocaram uma galinha (D) ingênua.
sentada nas costas do Zé Bu. Todo mundo deu risada.
Que cena mais engraçada! Um boi dormindo e uma ------------------------------------------------------------------
galinha empoleirada! Leia o texto abaixo.
Passou um tempo e a galinha botou um ovo.
O rato do mato e o rato da cidade
Mais um tempo e um pintinho saiu lá de dentro. Virou
galo crescido e aprendeu a cantar. Um ratinho da cidade foi uma vez convidado
– Cocoricóóóóóóóóó! para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu
Zé Bu acordou assustado! companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o
– Mas o que é isso? Um despertador rato da cidade convidou-o a ir morar com ele:
desesperado? — Tenho muita pena da pobreza em que você
– Não, senhor... Sou eu, seu afilhado! – vive — disse.
respondeu o galinho, todo animado. Contente em ver, — Venha morar comigo na cidade e você verá
finalmente, o seu padrinho acordado. como lá a vida é mais fácil.
Daí os dois não se largaram nunca mais. Era só o Lá se foram os dois para a cidade, onde se
boi cochilar... que o galo, num minutinho, já começava acomodaram numa casa rica e bonita.
a cantar! Foram logo à despensa e estavam muito bem, se
HEINE, Evelyn. Disponível em:
<http://www.divertudo.com.br/historia34.html>. Acesso em: 26 mar. 2014.
empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando
*Adaptado: Reforma Ortográfica. entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram
enormes ao ratinho do campo.
Essa história termina quando Os dois ratos correram espavoridos para se
A) o boi acorda assustado com o canto do galo. esconder.
B) o boi deixa de ser dorminhoco com a ajuda do — Eu vou para o meu campo — disse o rato do
galo. campo quando o perigo passou.
C) o galo cresce e aprende a cantar bem alto. — Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às
D) o galo fica contente quando vê o boi acordado. suas comidas gostosas com todo esse susto.
Mais vale magro no mato que gordo na boca do
------------------------------------------------------------------ gato.
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
Alfabetização: livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana Rosa
A Raposa e o Cancão Abreu... [et al.]Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. :
p. 60 v. 3
Passara a manhã chovendo, e o Cancão todo
molhado, sem poder voar, estava tristemente
O problema do rato do mato terminou quando ele:
pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e
(A) descobriu a despensa da casa.
levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho era
(B) se empanturrou de comida.
longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e
(C) se escondeu dos ratos.
começou a cuidar do meio de escapar à raposa.
(D) decidiu voltar para o mato.
Passam perto de um povoado. Uns meninos que
brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa
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caçadora. Vai o Cancão e fala:
(SPAECE). Leia o texto abaixo e responda.
— Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se
fosse você não agüentava! Passava uma A POMBA E A FORMIGA
descompostura!...
A raposa abre a boca num impropério terrível Uma pomba branca bebia água no riacho
contra a criançada. O Cancão voa, pousa quando, de repente, ouviu uma vozinha muito fraca:
triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la... – Socorro, socorro, estou me afogando!
Era uma formiga, que a correnteza forte
CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 16ª arrastava.
ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. A pomba branca ficou penalizada. “Coitadinha
da formiga”, pensou. “Como poderei ajudá-la?”
No final da história, a raposa foi:
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Arrancou com o bico uma graminha e a jogou na água. — Era só voz o grande galo? Nada aprendeu
A formiga subiu no barco e alcançou a outra margem. nesse tempo de domínio? As galinhas se calaram.
Aliviada, a formiga queria agradecer a pomba, .
mas onde será que ela estava? Moral da História: A arrogância é amiga da estupidez.
Dias depois, a formiguinha andava pelo bosque
quando viu um camponês descalço, armado de arco e ANDRADE, Rachel Gazolla de. Fábulas nuas e cruas. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005. p. 11. (P050533A9_SUP)
flecha. O homem mirava alguma coisa no alto de um
galho. Era justamente a pomba branca que, sem Nesse texto, a frase ― “Era só voz o grande galo?” foi
desconfiar de nada, dormia tão profundamente que dita:
até roncava. A) pelo cantor.
“Preciso avisá-la”, pensou a formiga, B) pelo gambá.
desesperada. C) pelos companheiros.
Nhec!!!... A formiguinha enterrou suas D) pelas galinhas.
mandíbulas cortantes no pé descalço do camponês
malvado. ------------------------------------------------------------------
– Ai! Ai! Ai! Ui! Ui! Ui! – Gritou o homem, (SIMAVE). Leia o texto abaixo.
uivando de dor. E largou o arco e a flecha, que ficaram
caídos na terra. A RÃ E O TOURO
Com o barulho, a pombinha acordou assustada. Um grande touro passeava pela margem de
E mais que depressa tratou de voar para bem longe. O um riacho.
camponês foi embora, furioso, resmungando: A rã ficou com muita inveja do seu tamanho e
– Que azar, pisei num espinho! Adeus, pomba da sua força.
assada... Então começou a inchar, fazendo enorme
MORAL DA HISTÓRI A: “O bem que fazemos, um dia esforço, para tentar ficar tão grande quanto o touro.
volta para nós.” Perguntou a suas companheiras de riacho se
VI EIR A, Isabel. Fabulinhas Famosas. São Paulo: Rideel, 2001. p. 201.
estava do tamanho do touro. Elas responderam que
não.
O narrador dessa história é
A rã tornou a inchar e inchar. Ainda assim não
A) a pomba.
alcançou o tamanho do touro.
B) a formiga.
Pela terceira vez tentou inchar; e fez isso com
C) um camponês.
tanta força que acabou explodindo, por culpa de tanta
D) um observador.
inveja.
Fonte: ROCHA, Ruth. A rã e o touro. In: ______. Fábulas de Esopo. 10. ed.
------------------------------------------------------------------ São Paulo: FTD, 1999.
Leia o texto abaixo.
O galo cantor Para tentar ser igual ao touro, a rã
(A) fez cara de brava.
Era uma vez, um galo conhecido por sua
(B) ficou bem forte.
arrogância. Costumava demonstrar força ao raiar do
(C) inchou muito.
sol , quando cantava bem alto, de modo a superar, no
(D) pulou bem alto.
timbre e no tempo, o canto dos companheiros. Erguia
a crista, estufava o peito e permanecia assim por
------------------------------------------------------------------
horas. As galinhas olhavam compreensivas, apesar de
Leia o texto abaixo.
um tanto entediadas com a repetição diária do
presunçoso rito. O príncipe sapo
Certo dia, chovia muito. O galo estufou o peito, Uma feiticeira muito má transformou um belo
ergueu a crista e cantou como sempre. Os outros galos príncipe num sapo, só o beijo de uma princesa
se calaram. desmancharia o feitiço.
Não demorou, e a garganta do arrogante cantor Um dia, uma linda princesa chegou perto da
se inflamou gravemente. Ele encolheu, ficou muito lagoa em que o príncipe morava. Cheio de esperança
gripado e, afinal, teve uma forte pneumonia que de ficar livre do feitiço, ele lhe pediu um beijo. Como
emudeceu suas cordas vocais. Não pode mais cantar. ela era muito boa, venceu o nojo e, sem saber de
Um gambá, que sempre passava por ali, nada, atendeu ao pedido do sapo: deu-lhe um beijo.
comentou: Imediatamente o sapo voltou a ser príncipe,
casou-se com a princesa e foram felizes para sempre.
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Seieszka, Jon. O patinho realmente feio e outras histórias malucas. São
Paulo: Companhia das letrinhas, 1997, [s. p].
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(SADEAM). Leia o texto abaixo:
O Leão e o Inseto
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Saltou de alegria e caiu sentada no chão, entre a
Quem é a personagem principal dessa história? Rainha Vermelha e a Rainha Branca.
A) Deus Tupã. Quis saber se o jogo já tinha acabado e indagou:
B) Mani. – Por favor, podem me dizer se...
C) O cacique. A Rainha Vermelha cortou sua frase:
D) Os índios. – Já sabemos: fomos convidadas para a festa
que vai dar.
------------------------------------------------------------------ – Se sou eu quem dá a festa, quem as convidou?
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo e responda. – Uma de nós convidou a outra e as duas juntas
fizemos todos os convites.
OS SONHOS DE JOSAFÁ
Alice achou que aquilo era demais e falou:
Josafá gostava muito de dormir. Dormia a toda – Agora também sou Rainha e... [...]
hora e em todos os lugares. Debaixo da lua, debaixo CARROL, Lewis. Alice no país do espelho. Edy Lima.1 ed. São Paulo:
Compainha Editora Nacional, 2007, p. 40. Fragmento.
do sol, tanto fazia. E, quanto mais dormia, mais
sonhava.
Qual foi o fato que deu origem a essa história?
Um dia, Josafá resolveu, depois de cada
A) Alice conseguir se transformar em rainha.
despertar, contar seus sonhos à primeira pessoa que
B) Alice cair sentada entre as duas rainhas.
encontrasse. [...]
C) As duas rainhas se convidarem para a festa.
Então, contou o primeiro sonho...
D) As duas rainhas fazerem todos os convites.
Antoninho passava pela estradinha de terra que
ia dar no Córrego de Areia, quando ouviu um grito. Era
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Josafá, acabando de acordar:
(SAERS). Leia o texto abaixo e responda.
─ Êi! Êi! Eu sonhei com um peixe. Você conhece
o peixe que morava debaixo da ponte do rio O LOBO DESATENTO
Jaguaribe? Não? Certa noite, um lobo andava pela floresta em
Ele tem um telefone celular, sabia? (Isso não busca de comida. E já estava empenhado nessa tarefa
estava no sonho, mas Josafá achou por bem inventar) havia um bom tempo, sem qualquer resultado prático,
Ele me disse que um velho danado queria fazer dele quando sentiu no ar o cheiro de carneiros. “Até que
seu almoço. enfim!”, foi o pensamento que lhe veio à cabeça de
E sabe o que o peixe fez? Nadou, nadou e nadou imediato, e então, imaginando o que de bom poderia
para bem longe... encontrar mais adiante para aplacar a fome que
O garotinho, que não era bobo, olhou de um sentia, ele caminhou rapidamente na direção que o
jeito engraçado para Josafá e respondeu: seu faro indicava.
─ Nadou para bem longe, foi? Pois seu sonho Logo à frente, as árvores davam lugar a uma
não salvou o peixinho... grande área coberta de relva, e era nesse pedaço de
─ Por quê? ─ espantou-se Josafá. chão que os carneiros descansavam protegidos por um
─ Ora, porque meu nome é Antoninho Velho. Se cão. O lobo não se preocupou com isso. O que fez foi
ele nadou, não sei. Sei que acabei de almoçar um sair andando passo a passo, o mais devagar que podia,
peixinho.... ─ e saiu correndo, deixando o sonhador procurando se aproximar do ponto que ficava mais
vendo bolhas de sonho explodindo no ar. distante do vigia, onde algumas das possíveis presas
Pieiro, Jorge. Os sonhos de Josafá, Fortaleza: Secretaria de Educação Básica,
2007. dormiam sossegadas.
E já estava quase lá, quando uma de suas patas
O que fez com que essa história acontecesse? traseiras descuidou-se um momento e pisou em um
A) A informação inventada sobre o peixe. pedaço de tábua já meio apodrecido. Esta rangeu sob
B) A resposta inesperada do Antoninho. o peso do animal, e o barulho que fez soou tão alto em
C) O encontro de Josafá com Antoninho. meio ao silêncio da noite que acordou o cão de
D) O relato do sonho com o peixe. guarda, fazendo-o sair na mesma hora em perseguição
ao lobo desastrado. Que por sua vez, coitado, não teve
------------------------------------------------------------------ outra coisa a fazer senão fugir em desabalada carreira,
(AvaliaBH). Leia o texto abaixo: esfomeado e sem alimento.
A Rainha Alice Moral da história: Quem não presta atenção no que
faz, algum dia vai acabar se metendo em apuros.
– Que bom! Consegui me transformar em Disponível em: <http://www.fernandodannemann.recantodasletras.
Rainha. com.br>. Acesso em: 5 abr. 2010.
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Nesse texto, o que deu origem aos fatos narrados foi o O que deu início à briga entre Marocas e o macaco?
A) cão perseguir o lobo quando ele pisou na tábua. A) A lição que Marocas deu no macaco.
B) cão vigiar os carneiros que dormiam sossegados. B) A surra de chicote que o macaco levou.
C) lobo andar desatento à noite pela floresta. C) O boneco roubar as bananas do macaco.
D) lobo sentir cheiro de carneiros na floresta. D) O macaco comer as bananas da Marocas.
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(PROEB). Leia o texto abaixo e responda. (SAEPE). Leia o texto abaixo.
O MACACO E A VELHA Conto de todas as cores
Havia uma velha, muito velha, chamada Eu já escrevi um conto azul, vários até. Mas este
Marocas. Ela possuía um lindo bananal. é um conto de todas as cores.
Mas a coitadinha da velha comia poucas Porque era uma vez um menino azul, uma
bananas, pois havia um macaco que lhe roubava menina verde, um negrinho dourado e um cachorro
todas. com todos os tons e entretons do arco-íris.
Um dia, Marocas, cansada de ser roubada, teve Até que apareceu uma Comissão de Doutores –
uma ideia. Comprou no armazém vários quilos de os quais, por mais que esfregassem os nossos quatro
alcatrão e com ele fez um boneco. Colocou-o num amigos, viram que não adiantava. E perguntaram se
grande tabuleiro e o levou para o meio do bananal, aquilo era de nascença ou se...
pensando em dar uma lição no macaco. — Mas nós não nascemos – interrompeu o
Logo que Marocas voltou para casa, lá veio o cachorro. – Nós fomos inventados!
macaco Simão de mansinho. QUINTANA, Mário. A vaca e o hipogrifo. 3 ed. Porto Alegre, L&P, 1979.
Quando avistou o boneco, zangou-se pensando
que ele lhe roubava as bananas. Nesse texto, o narrador é um
O macaco, muito zangado, deu-lhe uns sopapos, A) cachorro.
ficando com a mão grudada no alcatrão. Deu-lhe um B) doutor.
pontapé. Ficou preso no boneco também o seu pé. O C) escritor.
macaco deu, então, uma cabeçada e ficou todinho D) menino.
grudado.
Marocas, saindo do barraco, pegou o chicote e ------------------------------------------------------------------
surrou o macaco e só parou, quando Simão, dando (SAEPE). Leia o texto abaixo.
três pulos, desgrudou-se do alcatrão e fugiu. Certa
O Fazendeiro, seu Filho e o Burro
manhã, Simão teve uma ideia para se vingar da velha
Marocas. Ele entrou numa pele de leão que encontrou Um fazendeiro e seu filho viajavam para o
na floresta. Pulou o muro da cada da velha e mercado, levando consigo um burro. Na estrada,
escondeu-se no bananal. encontraram umas moças que riram e zombaram
Quando a velha apareceu, Simão soltou um urro deles:
terrível e deu-lhe um bote. A velha gritou e tentou – Já viram que bobos? Andando a pé, quando
fugir, mas, naquele alvoroço, caiu bem no fundo do deviam montar no burro?
poço que havia no quintal. O fazendeiro, então, ordenou ao filho:
O macaco, vendo o perigo que ela corria, ficou – Monte no burro, pois não devemos parecer
muito triste, pois queria assustá-la, mas não matá-la. ridículos.
Saiu bem rápido de dentro da pele e, olhando em O filho assim o fez. Daí a pouco, passaram por
volta, subiu num pé de jamelão, pegou num galho bem uma aldeia (...) e uns velhos que comentaram:
grosso e espichou bem o rabo até o fundo do poço. – Ali vai um exemplo da geração moderna: o
Os gritos chamaram a atenção dos vizinhos que, rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o
chegando ao bananal, surpreenderam-se com a cena. velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.
O macaco fazendo força, trazendo Marocas – Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o
dependurada no seu rabo. Depois desse dia, as coisas pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé.
mudaram, Marocas e o macaco ficaram amigos. Era Trocaram então as posições.
uma beleza! Ela, em vez de pancadas, dava-lhe Alguns quilômetros adiante, encontraram
bananas e doces. camponesas, as quais disseram:
CAPPELLI, Alba; DIAS, Dora. O macaco e a velha. Coleção Lua de Papel. FTD.
“Adaptado: Reforma ortográfica.
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
– A crueldade de alguns pais para com os filhos é A) o Boby.
tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no B) o cachorro.
burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas. C) a Clementina.
– Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer D) a narradora.
cruel, pediu o pai.
Assim, ambos montados no burro, entraram no ------------------------------------------------------------------
mercado da cidade. (SPAECE). Leia o texto abaixo.
– Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se
encontravam lá. Pobre burro, maltratado, carregando
uma dupla carga! Não se trata um animal desta
maneira. (...) Deviam carregar o burro às costas, em
vez de este carregá-los.
O fazendeiro e o filho saltaram do animal e
carregaram-no. Quando atravessavam uma ponte, o
burro, que não estava se sentindo confortável,
começou a escoicear com tanta energia que os dois
caíram na água.
Fábulas de Esopo. www.clubedobebe.com.br
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
isso vou escondê-lo. Se ele vir você, com certeza vai Guiando a Boiada
comê-lo.”.
Boi, boiada, boiadeiro,
O gigante chegou e sentou-se à mesa, comeu e Boiadeiro, boi, boiada,
depois ordenou a uma galinha prisioneira que pusesse Vai correndo pela estrada,
um ovo de ouro e a uma harpa que tocasse uma bela Levantando o pó do chão.
melodia. Vendo que a mulher havia se esquecido dele, Vai tangida pelo medo,
João saiu do armário e, rapidamente, libertou a Vai tangida pela morte,
galinha e também a harpa. Vai tangida pela sorte,
Mas a galinha cacarejou e a harpa fez um som Como o povo pela rua...
estridente despertando o gigante. Não sabe para onde vai
Com a galinha debaixo do braço e a harpa na outra Mas a coisa mais segura,
mão João deslizou pelo tronco do pé de feijão, o qual É o caminho derradeiro.
cortou deixando o gigante preso nas alturas. Boi, boiada, boiadeiro,
Uma História para cada dia do ano. Ed. Brasileitura. p. 64. Seguindo na estrada escura.
Ruth Rocha. Boi, boiada, boiadeiro. São Paulo: Quinteto Editorial, 1987.
A personagem principal dessa história é
A) o gigante do castelo. Essa história se passa
B) o menino João. A) na estrada.
C) a mãe de João. B) na rua.
D) a mulher enorme. C) no frigorífico.
D) no sítio.
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Leia o texto abaixo a abaixo e responda. ------------------------------------------------------------------
(SAVEAL).Leia o texto a seguir e responda.
CORAÇÃO CONTA DIFERENTE
O pastor e seus carneiros
7 X 5 = 45 ... Um pastor levou seus carneiros para uma floresta
O Renato começou a rir e cochichou comigo: de carvalhos. Sob uma enorme árvore cheia de frutos,
– Essa menina é meio lelé. ele estendeu seu casaco. Depois subiu para sacudi-la e
Eu não ri nem falei nada. Mas uma coisa, lá dentro assim os frutos cairiam. Mas os carneiros comeram
da minha cabeça, me disse que 7 X 5 = 35. Como foi a indistintamente as bolotas e o casaco. Quando desceu,
Adriana que tinha escrito no quadro, eu não percebi o vendo o que tinha acontecido, o pastor exclamou:
erro. Aquele 4 que ela desenhou tão certinho no lugar do
― Suas bestas, aos outros vocês dão sua lã para
3 era tão bonito! Até os números da Adriana são lindos!
abrigá-los, a mim que lhes dou o sustento, vocês
– Tá errado, tia! Tá errado! – gritou, toda
destroem até o casaco!
esganiçada, a Carina.
A tia então mandou a Adriana sentar. [...] Muita gente, sem se dar conta, serve a
Ela ficou com a cabeça abaixada um tempão. [...] desconhecidos e faz mal aos que lhes são próximos.
(ESOPO 550 a.C. Fabulas de Esopo.Trad. Antonio Carlos Vianna.
Aí, arranquei a beiradinha da última página do meu Porto Alegre: L&PM, 1997. p.157.)
caderno e escrevi:
Não liga, Adriana. O texto “O pastor e seus carneiros” é
O 45 que você escreve é tão lindo quanto o seu (A) uma carta contando o que os carneiros fizeram
cabelo. com o casaco.
[...] Fiz bem depressa uma bolinha com o bilhete (B) uma fábula que ensina uma lição de moral a
dobrado, mirei joguei. Ela caiu no colo da Adriana. partir de um fato.
ALBERGARIA, Lino de. Coração conta diferente. 3.ed. São Paulo: Scipione,
1994. Fragmento. (C) uma notícia de um fato que ocorreu com o
pastor.
Quem conta essa história é (D) um poema sobre a vida do pastor e seus
A) a menina que errou a tabuada. carneiros.
B) a menina que gritou “Tá errado!”.
C) o menino que começou a rir. ------------------------------------------------------------------
D) o menino que escreveu o bilhete. Leia o texto abaixo e responda.
O caso da lagarta que tomou chá-de-sumiço
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Leia o texto abaixo.
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D7 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
A Joaninha – Dona Coruja, há poucos dias eu jogava poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma
conversa fora com a minha amiga inventava as modas.
Lagarta, que morava nesta folha. Hoje pela manhã, — Dona Aranha — disse o príncipe — quero que
procuro aqui, procuro ali, e nada. Parece faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do
que ela sumiu do mapa. mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e
Coruja – O caso é intrigante, mas conte mais: alguém quero vê-la deslumbrar a corte.
poderia estar implicado nesse fato? Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita
[...] métrica e ajudada por seis aranhinhas muito espertas,
A Abelha – Eu, hein? Como uma boa operária, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa,
trabalho para a colmeia. Minha vida é um depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas
livro aberto! Mas quem se esconde do mundo douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar.
enterrando o focinho pelos buracos que Teceu também peças de fita e peças de renda e de
encontra? entremeio — até carretéis de linha de seda fabricou.
Coruja – Uh! Uh! Uh! Já vou ter com... — Que beleza! — ia exclamando a menina, cada
O Tatu – Querem fazer de mim um bode expiatório. vez mais admirada dos prodígios da costureira.
Pois dona Coruja, vou contar um Conheço muitas aranhas em casa de vovó, mas todas
segredo: tem um bicho aqui ao lado que se esconde na só sabem fazer teias de pegar moscas, nenhuma é
folhagem, mudando de cor todo o capaz de fazer nem um paninho de avental...
tempo. E que língua! Não pode ser o seu alvo? — É que tenho mil anos de idade — explicou
Coruja – Luz, ação! Para achar... Dona Aranha — e sou a costureira mais velha do
O Camaleão – Desculpe-me dona Coruja! Mas uma vez mundo. Aprendi a fazer todas as coisas. Já trabalhei
insultado, acabo assim mesmo: durante muito tempo no reino das fadas; fui quem fez
vermelho como um camarão. Este é o meu talento, ir o vestido de baile de Cinderela e quase todos os
do verde ao amarelo, do azul ao vestidos de casamento de quase todas as meninas que
escarlate, conforme mudo de humor. Mas quem mais se casaram com príncipes encantados.
poderia sumir com a lagarta, sem ter (MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo:
Brasiliense, 1973
um bico notável?
Coruja – Meu plano, então, é procurar... A personagem que se destaca no texto "A costureira
O Tucano – Só pelo bico longo acham que sou o das fadas" é
culpado? Ledo engano! Às vezes a (A) o príncipe.
solução está a um passo! Pense, dona Coruja, no nome (B) Narizinho.
de uma gravata, pois... a lagarta (C) Cinderela.
agora tem asas! (D) Dona Aranha.
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(SAVEAL). Leio o texto a seguir e responda.
A Costureira das Fadas
Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à
casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de
Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não
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