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C A D E R N O

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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE ENTRADA
2022
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª série do Ensino Médio

Nome da Escola
Secretaria da Educação

Nome do Aluno
Data Turma

UTILIZE O LEITOR RESPOSTA ABAIXO DESSA LINHA ENQUADRANDO A CÂMERA APENAS NAS BOLINHAS

A B C D E
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Leia o texto abaixo.

Chegada ao Rio de Janeiro

Acordo sentindo um cheiro de óleo e fumaça. Observo no GPS e vejo que estamos a 26
milhas da entrada da baía de Guanabara. Concluo então que estamos nos aproximando da
civilização e da poluição.
No horizonte, o clarão da grande cidade revela aos poucos seus contornos, à frente
5 alguns barcos de pesca nos fazem prestar atenção redobrada em nosso rumo.
A lua surge minguante e bela refletida num mar de calmaria. Amanheceu, passamos
velejando em frente a uma das praias mais famosas do mundo, Copacabana. O Paratii 2
foi navegando suavemente em direção à entrada da baía de Guanabara. Alguns barcos de
pesca, lanchas e outros veleiros, ao passar perto de nós, acenavam dando as boas-vindas
10 ao Brasil.
Uma lancha nos acompanhou até a Marina da Glória, a bordo estavam pessoas muito
especiais: a Marina, esposa do Amyr, com as filhas Laura, Tâmara e Marininha, assim como
vários amigos e colaboradores que encheram nossos olhos de alegria e emoção, no bonito
regresso ao Brasil.
HURODOVICH, Marcos. Disponível em: <http://migre.me/rL5g8>. Acesso em: 9 out. 2015. (P120457H6_SUP)

01) (P120457H6) No desfecho desse texto, o narrador relata a


A) aproximação da civilização.
B) chegada à Marina da Glória.
C) entrada na baía de Guanabara.
D) grande cidade no horizonte.
E) vista da praia de Copacabana.

Leia o texto abaixo.

[...] Fabiano tomou a cuia, desceu a ladeira, encaminhou-se ao rio seco, achou no bebedouro
dos animais um pouco de lama. Cavou a areia com as unhas, esperou que a água marejasse e,
debruçando-se no chão, bebeu muito. Saciado, caiu de papo para cima, olhando as estrelas, que
vinham nascendo. Uma, duas, três, quatro, havia muitas estrelas, havia mais de cinco estrelas no
céu. O poente cobria-se de cirros1 - e uma alegria doida enchia o coração de Fabiano. [...]

*Vocabulário:
1
cirro: Nuvem bastante esbranquiçada que é formada somente em grandes altitudes.
RAMOS, Graciliano. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos/trechos/vidas-secas.html>. Acesso em: 1 dez. 2015.
Fragmento. (P120820I7_SUP)

02) (P120820I7) Nesse texto, o trecho “Uma, duas, três, quatro, havia muitas estrelas, havia mais de cinco
estrelas no céu.” apresenta
A) a descrição do lugar.
B) a passagem do tempo.
C) o clímax textual.
D) o conflito gerador.
E) o desfecho do enredo.

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Leia o texto abaixo.


A Chama da Solidariedade

Vem comigo, vamos caminhar


Há um longo caminho a percorrer
Se quiseres, para te acompanhar,
Outros amigos, podes trazer
5 Juntos vamos confirmar
Que é preciso dar a mão
Pois a força é feita de união!

Vamos acender
E acesa manter
10 A chama da unidade
E da SOLIDARIEDADE!
A chama da unidade
E da SOLIDARIEDADE! [...]
GONÇALVES, Jorge. A chama da solidariedade. In: Vagalume. Disponível em: <https://bit.ly/2ogEMUo>. Acesso em: 15 maio 2019.
Fragmento. (P120497I7_SUP)
03) (P120497I7) Qual é o valor humano e social em evidência nesse texto?
A) A consideração ao próximo.
B) A espiritualidade nos gestos.
C) A honestidade nas ações.
D) A humildade perante o outro.
E) A justiça dos homens.

Leia o texto abaixo.


Lucíola
[...] – Aí está a Lúcia, disse Cunha na segunda ordem, quarto camarote depois de vésper.
Assim havíamos batizado um planeta que se recolhia infalivelmente entre nove e dez horas
da noite.
Esqueci-me dizer que a ópera começara; as nossas observações podiam fazer-se então em
céu desnublado. Vi Lúcia sentada na frente do seu camarote, vestida com certa galantaria [...].
Não me posso agora recordar das minúcias do traje de Lúcia naquela noite. O que ainda
vejo neste momento, se fecho os olhos, são as nuvens brancas e nítidas, que se frocavam
graciosamente, aflando com o lento movimento de seu leque; o mesmo leque de penas que eu
apanhara, e que de longe parecia uma grande borboleta rubra pairando no cálice das magnólias.
O rosto suave e harmonioso [...].
A expressão angélica de sua fisionomia naquele instante, a atitude modesta e quase tímida,
e a singeleza das vestes níveas [...], davam-lhe frescor e viço de infância, que devia influir
pensamentos calmos [...].
– É uma bonita mulher! disse ao meu vizinho, com um ar de indiferença para disfarçar a minha
emoção.
– A mais bonita mulher do Rio de Janeiro e também a mais caprichosa e excêntrica. Ninguém
a compreende. [...]
ALENCAR, José de. Lucíola. Disponível em: <https://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=116831>.
Acesso em: 2 ago. 2021. Fragmento (P111427I7_SUP)

04) (P111427I7) Nesse texto, a característica que remete ao Romantismo é


A) a criação de um herói nacional.
B) a idealização da mulher.
C) a valorização do passado.
D) o egoísmo das personagens.
E) o enaltecimento da natureza.
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Leia o texto abaixo.

Liderança sustentável impacta positivamente o negócio e a sociedade

Falar de sustentabilidade tem se tornado cada vez mais natural na sociedade. Com o intuito de
ampliar o debate e a mobilização em torno do tema, são celebradas, no mês de março, algumas
datas importantes, como o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas (16)
e o Dia Mundial da Água (22). Neste momento único de reflexões e de transformação de padrões
em todo o mundo, são ótimas oportunidades para abordar alternativas mais sustentáveis nas
diversas atividades, especialmente dentro das empresas. Nesse sentido, é importante chamar a
atenção para o papel dos líderes, pois são eles que poderão contribuir e atuar fortemente como
agentes estratégicos, refletindo positivamente na produtividade do negócio, aliada à preservação
do planeta.
Aqui, vale lembrar que o termo sustentabilidade não se refere apenas ao meio ambiente, mas
envolve outros pilares econômicos e sociais, tais como saúde, comunidade, [...] entre outros. As
organizações, principalmente as de maior porte, têm se preocupado, constantemente, em reduzir
ao máximo os impactos de seus processos produtivos, tendo em vista todos esses aspectos.
E os gestores precisam estar bem engajados a tal propósito, além de acompanhar as novas
exigências da população. Por isso, hoje, mais do que nunca, a figura do líder também passa por
adaptações, ganhando o formato que conhecemos como liderança sustentável.
Normalmente, trata-se daquele profissional que desenvolve, com facilidade, posturas
diferenciadas frente ao olhar sustentável e se coloca, de forma coerente, entre o discurso e a
prática. Lidera naturalmente pelo exemplo. Dessa forma, capta seguidores e lança tendências
nas três dimensões: social, ambiental e econômica. [...]
Por fim, o mundo corporativo, em geral, continua as discussões [...] com ênfase na cultura
organizacional, na governança e na responsabilidade socioambiental. Enquanto isso, existem
aqueles que já atuam para criar novas estratégias e tendências, imaginando, inclusive, uma
transição para um outro tipo de sociedade, que se preocupa não somente com o lucro, como
também com os impactos globais. E o papel da liderança sustentável é fundamental na gestão de
pessoas em prol desses propósitos, possibilitando que as empresas possam efetivamente gerar
valor para a sociedade.
NOGUEIRA, Bárbara. Liderança sustentável impacta positivamente o negócio e a sociedade. In: Hoje em dia. 2021.
Disponível em: <https://bit.ly/3rWfuXB>. Acesso em: 16 mar. 2021. Fragmento. (P111102I7_SUP)

05) (P111102I7) Para sustentar a tese de que uma liderança sustentável é importante para gerar valor para
a sociedade, o autor desse texto usa como argumento o trecho:
A) “... são celebradas, no mês de março, algumas datas importantes, como o Dia Nacional de
Conscientização sobre as Mudanças Climáticas...”. (1º parágrafo)
B) “.... são ótimas oportunidades para abordar alternativas mais sustentáveis nas diversas atividades,
especialmente dentro das empresas.”. (1º parágrafo)
C) “... são eles que poderão contribuir e atuar fortemente como agentes estratégicos, refletindo
positivamente na produtividade do negócio, aliada à preservação do planeta.”. (1º parágrafo)
D) “... vale lembrar que o termo sustentabilidade não se refere apenas ao meio ambiente, mas envolve
outros pilares econômicos e sociais, tais como saúde, comunidade,...”. (2º parágrafo)
E) “As organizações, principalmente as de maior porte, têm se preocupado, constantemente, em reduzir
ao máximo os impactos de seus processos produtivos,...”. (2º parágrafo)

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Leia os textos abaixo.


Texto 1 Texto 2
Primavera Primavera

É Primavera agora, meu Amor! Quando o inverno chegar


O campo despe a veste de estamenha; Eu quero estar junto a ti
Não há árvore nenhuma que não tenha Pode o outono voltar
O coração aberto, todo em flor! Eu quero estar junto a ti
5 Ah! Deixa-te vogar, calmo, ao sabor 5 Porque (é primavera)
Da vida… não há bem que nos não venha Te amo (é primavera)
Dum mal que o nosso orgulho em vão desdenha! Te amo, meu amor
Não há bem que não possa ser melhor! Trago esta rosa (para te dar)
Também despi meu triste burel pardo, Trago esta rosa (para te dar)
10 E agora cheiro a rosmaninho e a nardo 10 Trago esta rosa (para te dar)
E ando agora tonta, à tua espera… Meu amor
Pus rosas cor-de-rosa em meus cabelos… Hoje o céu está tão lindo (vai chuva)
Parecem um rosal! Vem desprendê-los! Hoje o céu está tão lindo (vai chuva)
Meu Amor, meu Amor, é Primavera!… Hoje o céu está tão lindo (vai chuva)
15 Hoje o céu está tão lindo (vai chuva)
ESPANCA, Florbela. Primavera. Disponível em: <https://bit.
ly/31V1cuA>. Acesso em: 14 ago. 2020. MAIA, Tim. Primavera. Disponível em: <https://
Mantida a ortografia original do texto. www.letras.mus.br/tim-maia/48934/>.
Acesso em: 14 ago. 2020.
(P120833I7_SUP)
06) (P120833I7) Apesar de pertencerem a épocas distintas, esses textos são parecidos, pois
A) apontam que o eu lírico traz consigo rosas para a amada.
B) descrevem a coroa de flores vestida pela mulher amada.
C) expressam o envolvimento do eu lírico em um amor platônico.
D) mostram que a primavera é a estação propícia ao romance romântico.
E) revelam o exagero do eu lírico ao se dedicar exclusivamente ao amor.

Leia o texto abaixo.

T206. Disponível em: <https://bit.ly/2VW2Vig>. Acesso em: 5 fev. 2019. (P100363I7_SUP)

07) (P100363I7) Qual é o objetivo desse texto?


A) Anunciar um produto.
B) Descrever uma cena.
C) Ensinar uma tarefa.
D) Fazer uma crítica.
E) Relatar um fato. BL01P12
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Leia o texto abaixo.

Reiniciar

A fila no caixa do supermercado não andava.


Corpos se balançavam para descobrir, lá na frente, o motivo do engarrafamento dos
carrinhos repletos de frutas e verduras.
– O sistema travou. Vai ter que reiniciar – foi o que me disse o senhor que estava na
5 minha frente.
E ele continuou:
– Essa tecnologia é boa, mas quando nos deixa na mão...
Eu repliquei:
– É verdade, mas ela tem crédito.
10 Não houve tréplica.
Resolvi, então, continuar a conversa comigo mesmo, no modo silencioso e  sem vibração...
Em inúmeras situações, no cotidiano, o fluxo é interrompido.
Às vezes, a ocasião é singela e rapidamente o cenário anterior é retomado, com poucas
[...] alterações – interna ou externa.
15 Outras vezes, contudo, a circunstância é mais complexa e o reinício demora muito mais
do que o desejado.
Nesses casos, de modo geral, é necessário estabelecer uma nova configuração, em
virtude da irreparabilidade da cena.
Não basta, portanto, substituir o que se acredita que causou a pane, mas compreender
20 a dinâmica que a originou.
Essa habilidade é muito mais uma arte, que demanda sensibilidade e paciência,
para mergulhar nos infinitos mistérios da vida, do que uma técnica, que se
expressa mediante procedimentos conhecidos.
– Próximo – falou-me a atendente.
25 Tive sorte: desta vez, até que foi fugaz!
BARGUIL, Paulo Meireles. Disponível em: <http://www.cronicadodia.com.br/2015/05/reiniciar-paulo-meireles-barguil.html>.
Acesso em: 30 maio 2016. Fragmento. (SUP0823)

08) (P120816I7) Esse texto se relaciona a qual contexto social?


A) A modernização dos serviços primários.
B) A usual hospitalidade entre as pessoas.
C) A valorização da alimentação saudável.
D) O consumismo exacerbado das pessoas.
E) O engarrafamento dos centros urbanos.

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Leia o texto abaixo.

Tamoios no Arpoador

Aconteceu neste verão. Convidado a escrever sobre um canto do Rio, escolhi o Arpoador,
porque de lá se costuma desfrutar deslumbrantes entardeceres. Os termômetros marcavam
quase 40º, com a sensação térmica beirando os 50º. Sentado nas pedras, apreciava o sol
refletir com tal intensidade sobre o mar espelhado que devo ter experimentado aquela ilusão
5 ótica que no deserto se chama miragem. [...] De repente, senti uma urgência febril de dividir
aquele espetáculo mágico com alguns personagens que cantaram e encantaram o Rio. A
primeira aparição foi de Millôr, que veio correndo pela areia, como sempre fazia. Passou
pelo largo que agora leva o seu nome, subiu até onde eu estava e repetiu uma de suas
geniais definições: “O pôr do sol é de quem olha”. Em seguida, foi a vez de Tom e Vinicius,
10 que atravessaram o Parque Garota de Ipanema carregando o violão. [...] Finalmente, vindo
de Copacabana, chegou Oscar Niemeyer, trazendo nos olhos as curvas das mulheres e dos
morros cariocas com que fez sua arquitetura.
Como não podia deixar de ser, a conversa girou em torno dessa cidade solar, [...] exibida
que nasceu para ser musa. Falou-se principalmente do narcisismo de quem desde pequena
15 se habituou aos elogios. Era ainda uma criança quando um de seus adoradores, o primeiro
governador-geral Tomé de Souza, se desmanchou: “Tudo é graça o que dela se pode dizer”.
Alguém lembrou que até os religiosos lançaram sobre ela olhares [...]: “É a mais airosa e
amena baía que há em todo o Brasil”, suspirou o padre Anchieta, inteiramente catequizado.
Seu colega da Companhia de Jesus, o padre Fernão Cardim, sentiu o mesmo: “É coisa
20 fermosíssima e a mais aprazível que há em todo o Brasil”.
Estimulado pela exuberância sensorial daquela tarde, resolvi corrigir Vinicius, que dizia
que ser carioca é um estado de espírito. Acho que é mais. Não se trata apenas de alma,
mas de corpo e alma. Ama-se a cidade com todos os sentidos, a começar pelos olhos. Olha
que coisa mais linda uma garota de Ipanema a caminho do mar. Ela vai se molhar e se
25 estender nas areias para dourar seu copo [...]. Segundo Tom, que transformou em música
tudo isso, esse rito hedonista [...] é uma herança de nossos antepassados tamoios, que nos
ensinaram a curtir a água, o corpo, a música e a dança.
O sol já estava sendo rendido no seu plantão diário, e os banhistas noturnos começavam
a estender suas cangas na areia para o mais novo modismo deste verão: o banho de lua.
30 Foi quando chegou Cazuza para fazer parte do show. Antes de dar um mergulho, cantou:
“Vago na lua deserta das pedras do Arpoador”.
VENTURA, Zuenir. Tamoios no Arpoador. In: Conto brasileiro. 2013. Disponível em: <https://bit.ly/31RkMJf>. Acesso em: 29 maio 2020.
Fragmento. (P100950I7_SUP)

09) (P100951I7) Qual é o conflito gerador dessa história?


A) O narrador citar as altas temperaturas nas pedras do Arpoador.
B) O narrador corrigir Vinicius por dizer que ser carioca é um estado de espírito.
C) O narrador observar os banhistas noturnos estendendo suas cangas na areia.
D) O narrador refletir sobre as belezas carioca aos olhos de Oscar Niemeyer.
E) O narrador ser convidado a escrever sobre o Rio de Janeiro.

10) (P100950I7) Na palavra “fermosíssima” (ℓ. 20), a terminação “-íssima” foi usada para
A) apontar intensidade.
B) indicar negação.
C) marcar inferioridade.
D) mostrar movimento.
E) sugerir afastamento.
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Leia o texto abaixo.

O Lorax: em busca da trúfula perdida – Dr. Seuss’s the Lorax

Hollywood sempre foi famosa por “atualizar” as histórias que conta nas telas. [...] Mas
em nenhum caso eu me lembro de os realizadores terem se desculpado pelas mudanças.
Aqui, começamos com uma estranha criatura chamada Lorax [...] dizendo: “Tem mais nesta
história do que se encontra nas páginas”. Bem, ele nos avisou, não?
5 Apesar de manter a moral da história, de fundo ecológico, o filme acrescenta muitas
outras coisas que o autor não havia colocado em suas páginas. E talvez tenha tido um
motivo para que ele não tenha colocado essas coisas: a maioria do que foi posto não é um
material muito bom, e outra parte simplesmente não se encaixa muito com o espírito das
histórias de Seuss.
10 Começamos com o fato de, apesar de Lorax abrir o filme e dar nome a ele, não ser nem
de perto o protagonista da história. Muito pelo contrário, é um personagem coadjuvante1com
pouquíssimo tempo em tela. O personagem principal é Ted [...]. Ele é apaixonado por uma
menina, Audrey [...], que gostaria de ver uma árvore, por isso o garoto sai da cidade de
Sneedville para tentar encontrar uma, já que não há uma muda sequer no lugar [...].

*Vocabulário:
1
coadjuvante: que desempenha papel secundário.
RESENHA DE FILME. O Lorax: em busca da trúfula perdida – Dr. Seuss’s The Lorax. Disponível em: <http://resenhafilme.blogspot.com.
br/2012/03/o-lorax-em-busca-da-trufula-perdida-dr.html>. Acesso em: 16 mar. 2018. Fragmento. (P110541H6_SUP)

11) (P110542H6) Nesse texto, no trecho “... e dar nome a ele,...” (ℓ. 10), o termo destacado refere-se a
A) autor.
B) filme.
C) garoto.
D) livro.
E) material.

12) (P110544H6) Nesse texto, no trecho “E talvez tenha tido um motivo...” (ℓ. 6-7), o termo destacado
estabelece uma relação de
A) adição.
B) alternância.
C) conclusão.
D) explicação.
E) oposição.

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Leia o texto abaixo.

O ecoturismo em Goiás

[...] O ecoturismo é um segmento turístico que proporcionalmente mais cresce no mundo,


enquanto o turismo convencional cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo está crescendo entre 15 a 25%
por ano. [...] O faturamento anual do ecoturismo, a nível mundial, é estimado em US$ 260 bilhões,
do qual o Brasil se apropriaria com cerca de US$ 70 milhões.

O estado de Goiás tem uma forte identidade para a atividade, já que é possível encontrar
uma diversidade de águas – fria, quente, doce e salgada –, cachoeiras e quedas d’águas como
atrativos para receber turistas amantes de aventura e de natureza podendo praticar rafting,
parapente, rappel, tirolesa, trilhas, arborismo, canoagem a poucos quilômetros da capital.

Goiás possui patrimônios naturais mundiais, como o Parque Nacional da Chapada dos
Veadeiros, localizado no norte goiano, próximo às cidades de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante
e São Jorge. Esta região ganhou fama graças a suas belas paisagens, rios de águas cristalinas e
natureza intocada, sendo considerada Patrimônio Natural da Humanidade [...]. De seus imensos
paredões brotam rios que formam as principais bacias do continente americano, abriga formações
vegetais diversas, centenas de nascentes e cursos d’água, além de rochas que datam de mais de
um bilhão de anos, com feições que se modificam ao longo do ano. [...]

Segundo pesquisas, os ecoturistas são classificados com idade entre 25 e 50 anos, e preferem
viajar sozinhos ou em pequenos grupos, afinal, eles buscam contemplar a natureza, ouvir o
barulho dos pássaros e contemplar melhor a vegetação. [...]
MORALES, Vanessa Pires. O ecoturismo em Goiás. In: Jornal Opção. Disponível em: <https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/o-
ecoturismo-em-goias-216723/>. Acesso em: 24 nov. 2021. Fragmento. (P123019I7_SUP)

13) (P123019I7) Um dos argumentos utilizados nesse texto para sustentar a ideia de que o Estado de Goiás
é um representante mundial do ecoturismo está no trecho:
A) “O ecoturismo é um segmento turístico que proporcionalmente mais cresce no mundo,...”. (1º parágrafo)
B) “... enquanto o turismo convencional cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo está crescendo entre 15 a 25%
por ano.”. (1º parágrafo)
C) “O faturamento anual do ecoturismo, a nível mundial, é estimado em US$ 260 bilhões,...”. (1º parágrafo)
D) “O estado de Goiás tem uma forte identidade para a atividade, já que é possível encontrar uma
diversidade de águas...”. (2º parágrafo)
E) “... os ecoturistas são classificados com idade entre 25 e 50 anos, e preferem viajar sozinhos ou em
pequenos grupos,...”. (4º parágrafo)

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Leia o texto abaixo.

Aurora sem dia

Naquele tempo contava Luís Tinoco vinte e um anos. Era um rapaz de estatura meã1, olhos
vivos, cabelos em desordem, língua inesgotável e paixões impetuosas. Exercia um modesto
emprego no foro, donde tirava o parco sustento, e morava com o padrinho cujos meios de
subsistência consistiam no ordenado da sua aposentadoria. Tinoco estimava o velho Anastácio e
este tinha ao afilhado igual afeição.
Luís Tinoco possuía a convicção de que estava fadado para grandes destinos, e foi esse durante
muito tempo o maior obstáculo da sua existência. No tempo em que o Dr. Lemos o conheceu,
começava arder-lhe a chama poética. Não se sabe como começou aquilo. Naturalmente os
louros alheios entraram a tirar-lhe o sono. O certo é que um dia de manhã acordou Luís Tinoco
escritor e poeta; a inspiração, flor abotoada ainda na véspera, amanheceu pomposa e viçosa. O
rapaz atirou-se ao papel com ardor e perseverança, e entre as seis horas e as nove, quando o
foram chamar para almoçar, tinha produzido um soneto, cujo principal defeito era ter cinco versos
com sílabas demais e outros cinco com sílabas de menos. Tinoco levou a produção ao Correio
Mercantil, que a publicou [...].
Mal dormida, entremeada de sonhos interruptos, de sobressaltos e ânsias, foi a noite que precedeu
a publicação. A aurora raiou enfim, e Luís Tinoco, apesar de pouco madrugador, levantou-se com
o sol e foi ler o soneto impresso. Nenhuma mãe contemplou o filho recém-nascido com mais amor
do que o rapaz leu e releu a produção poética, aliás decorada desde a véspera. Afigurou-se-lhe que
todos os leitores do Correio Mercantil estavam fazendo o mesmo; e que cada um admirava a recente
revelação literária, indagando de quem seria esse nome até então desconhecido. […]

*Vocabulário:
1
meã: média
ASSIS, Machado de. Aurora sem dia. In: ______. Histórias da meia-noite. São Paulo: LEL, [s.d.]. p. 176-246. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000189.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2021. Fragmento. (P111271I7_SUP)

14) (P111271I7) De acordo com esse texto, o personagem Luís Tinoco


A) acreditava que ficaria conhecido por meio da poesia.
B) aguardava a aposentadoria para se dedicar ao ofício de poeta.
C) esperava escrever notícias para o jornal.
D) estava aborrecido com seu chefe no fórum.
E) pretendia sair da casa do padrinho para morar sozinho.

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Leia o texto abaixo.

Tana Kumuera Ymimiua


(nossa língua ancestral)

Não se pode dizer que os Kambeba


Esqueceram a língua Tupi
Ainda existem falantes
Que não a deixam sumir
No ensinamento dos que sabem
Memorizo o que aprendi.

Kumiça yuria! Kumiça ypaçu!


(Fala, mata! Fala, lago!)

May-tini na sua grandeza


Por não conseguir entender
Viu nossa fala com estranheza
Português fez o povo aprender.

Mas os Kambeba com esperteza


Ensinavam em segredo
Superando o que seria
O fantasma do seu medo.

A língua não é determinante


Para se poder dizer
Que um indígena não é Kambeba
Por não saber escrever
Na língua do seu povo
A afirmação está no seu ser.
KAMBEBA, Márcia. Tana Kumuera Ymimiua. In: Revista Acrobata. Disponível em: <https://revistaacrobata.com.br/demetrios/poesia/2-
poemas-de-marcia-kambeba/>. Acesso em: 17 nov. 2020. (P101082I7_SUP)

15) (P101082I7) A característica formadora da cultura brasileira apresentada nesse texto é


A) a bravura do povo indígena em defender seu território.
B) a busca pela valorização da linguagem oral dos indígenas.
C) a importância da medicina natural usada pelos indígenas.
D) a referência à crença religiosa característica do povo indígena.
E) a valorização de produções artísticas tipicamente indígenas.

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Leia o texto abaixo.

De onde vêm os sonhos?

Da nossa mente inquieta e criativa. Quando sonhamos, a parte mais racional do cérebro, que
comanda todo o seu funcionamento e é o verdadeiro “chefão” da nossa massa cinzenta, adormece.
Assim as outras áreas aproveitam para fazer a festa e ficam mais aceleradas. Resultado: partes
do cérebro que nunca entram em contato quando estamos acordados passam a interagir e você
mistura memórias da infância e situações recentes, que viveu naquele dia mesmo. E, como a
parte do cérebro responsável pelos sentimentos também é ativada, é comum você sonhar com
cenas muito alegres e se sentir assim – ou o contrário – ficar apavorada nos pesadelos. Os
sonhos duram cerca de duas horas por noite e podem explicar muita coisa sobre você. Olha só!
Capricho. 1115. ano 60. n. 2. p. 84. (P090703EX_SUP)

16) (P090704EX) O objetivo desse texto é


A) informar o tempo de duração do sonho.
B) explicar a origem dos sonhos.
C) ensinar sobre os pesadelos.
D) descrever como o cérebro funciona.

17) (P090705EX) Nesse texto, a expressão “fazer a festa” significa


A) agitar o corpo humano.
B) entrar em ação.
C) preparar um festejo.
D) provocar pesadelo.

Leia o texto abaixo.

DAVIS, Jim.Garfield – O rei da preguiça. Porto Alegre: L&PM, 2012. p. 53. (P090512F5_SUP)

18) (P090031H6) De acordo com esse texto, o gato é


A) curioso.
B) pontual.
C) preguiçoso.
D) responsável.

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Leia o texto abaixo.

A forma mais usada no mundo é o “hahaha”, que simula o som produzido pela risada. Suas
variações, como o “hehehe”, também são bastante disseminadas. Isso não impede que alguns
países tenham sua própria versão, como jajaja (nações de língua espanhola), (Grécia) e wakaka
(Indonésia), dependendo de como pronunciam o som de “R”. Em alguns lugares, é importante
que a risada seja precedida de uma ou duas outras letras: “ahaha” na Itália, [...] e na Ucrânia, por
exemplo. Países de língua inglesa também usam o LOL, que significa “laughing out loud” (“rindo
alto”). A sigla foi utilizada pela primeira vez nos anos 80.
FESCINA, Daniela. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-se-ri-na-internet-em-outros-paises>.
Acesso em: 21 mar. 2014. Fragmento. (P090280F5_SUP)

19) (P090281F5) Em qual país o som da risada é representado por “wakaka”?


A) Grécia
B) Indonésia.
C) Itália.
D) Ucrânia.

Leia o texto abaixo.

Aula de boas maneiras

Numa aula de boas maneiras, a professora argumentava com seus alunos:


“Joãozinho, suponha que somos convidados para almoçar na casa de um amigo. Acabado o
almoço, o que devemos dizer?”
Diz o menino: “Cadê a sobremesa?”
Disponível em: <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/piadas-infantis-criancas-na-escola.htm>. Acesso em: 24 nov. 2014. (P090087H6_SUP)

20) (P090087H6) Esse texto é engraçado porque


A) a professora argumentava com seus alunos.
B) a professora dá aula de boas maneiras.
C) o menino dá uma resposta inesperada.
D) o menino supôs um almoço com um amigo.

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Leia o texto abaixo.


Não basta a chuva? Raios!
O local mais seguro para se abrigar durante uma tempestade com raios é dentro de
um veículo de transporte fechado, como um carro ou um ônibus. Mesmo que o raio caia
diretamente sobre o veículo, a corrente elétrica não consegue penetrar em seu interior. Ela
fica circulando pela lataria até se dissipar. Trata-se do efeito conhecido como “gaiola de
5 Faraday”, descoberto pelo físico inglês Michael Faraday, no século XIX: os campos elétricos
são nulos no interior de objetos eletrificados. Os aviões também são muito seguros, lembra
o professor Junior: “Cada um desses grandes jatos comerciais [...] é atingido, em média,
por três raios por ano. Não acontece absolutamente nada com quem está dentro [...]”.
Mas é bom fazer um alerta: ficar perto de um carro ou de um pequeno avião, só que do
10 lado de fora, durante uma tempestade é perigosíssimo. Como eles têm grande massa de
material metálico, que conduz eletricidade, atraem raios – que podem afetar quem estiver
nas redondezas.
A situação em que alguém está mais suscetível a ser atingido por um raio é um campo
aberto. Quando uma pessoa está num terreno vasto e descampado, torna-se o alvo perfeito
15 para raios, por ser o ponto mais alto das imediações. Sempre que se começa a ouvir o som
dos relâmpagos [...], o melhor é procurar um abrigo em um carro ou em uma construção. [...]
Tomar medidas como essas não configura nenhum exagero, em especial no Brasil, onde
caem 57 milhões de raios por ano – número mais alto que o de qualquer outro país.
Veja. 10 fev. 2010. Fragmento. (P120296B1_SUP)

21) (P120297B1) Em relação aos cuidados para evitar ser atingido por raios, qual é o trecho que apresenta
uma opinião do autor desse texto?
A) “... a corrente elétrica não consegue penetrar em seu interior.”. ( . 3)
B) “... os campos elétricos são nulos no interior de objetos eletrificados.”. ( . 5-6)
C) “‘Não acontece absolutamente nada com quem está dentro...’”. ( . 8)
D) “... atraem raios – que podem afetar quem estiver nas redondezas.”. ( . 11-12)
E) “Tomar medidas como essas não configura nenhum exagero,...”. ( . 17)
22) (P120298B1) No trecho “Como eles têm grande massa de material metálico,...” ( . 10-11), a conjunção
destacada introduz uma circunstância de
A) causa.
B) comparação.
C) concessão.
D) condição.
E) consequência.
Leia o texto abaixo.
Minha cidade
Eu sou estas casas
encostadas
cochichando umas com as outras.
Eu sou a ramada
dessas árvores,
sem nome e sem frutos,
de que gostam
a gente cansada e os pássaros vadios.
CORALINA, Cora. Minha cidade. In: Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. Rio de Janeiro: José Olympio, 1965. p.18. (P100043E4_SUP)

23) (P100043E4) Nesse texto, o eu lírico se identifica com coisas


A) antigas.
B) naturais.
C) simples.
D) urbanas.
E) velhas. 13
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Leia o texto abaixo.

Um pedido de casamento pode ser simples ou grandioso, e quem planeja fazer do pedido um
gesto espetacular procura o cenário perfeito para realizá-lo.

Quando o fotógrafo australiano Dale Sharpe decidiu pedir a mão de sua amada Karlie Russel,


ele decidiu mirar alto, e foi ao encontro da maior produtora de espetáculos visuais, sonoros e
sensoriais do planeta: a própria natureza. Dale pediu a mão de Karlie em casamento sob as
incríveis luzes da aurora boreal da Noruega, no Círculo Polar Ártico.

A natureza fez a parte dela, conforme o combinado, e ofereceu um incrível show de luzes
para o pedido de Dale – que fingiu para Karlie que ia simplesmente tirar uma selfie, para salvar a
espontaneidade de sua reação na hora em que se ajoelhou e lhe ofereceu o anel.

Curiosamente, essa foi a segunda tentativa de Dale sob as luzes de tal cenário, mas na
primeira vez, por conta do excesso de bagagem, Karlie jogou no lixo um vidro de creme para as
mãos, que continha dentro, escondido, um anel [...].

O fotógrafo sabia que não podia estragar a surpresa e, então, engoliu a frustração, sem contar
nada para Karlie – que também é fotógrafa – e juntou dinheiro para comprar um novo anel. O casal,
então, agendou outra viagem pela Islândia, Noruega e Finlândia. Quando as luzes pareceram
perfeitas para a foto e para o pedido, Dale sacou o novo anel da bolsa de medicamentos que
trazia consigo, e ajoelhou-se. Karlie respondeu que sim, e ambos voltaram da viagem não só com
fotografias maravilhosas, mas com todo um novo futuro pela frente.
Disponível em: <https://goo.gl/Qoji3k>. Acesso em: 10 mar. 2017. Fragmento. (P121291H6_SUP)

24) (P121296H6) No trecho “... e juntou dinheiro para comprar um novo anel.” (5º parágrafo), o termo em
destaque estabelece uma relação de
A) causa.
B) comparação.
C) condição.
D) finalidade.
E) tempo.

25) (P121293H6) Qual trecho desse texto apresenta uma marca de opinião?
A) “... o fotógrafo australiano Dale Sharpe decidiu pedir a mão...”. (2º parágrafo)
B) “... e ofereceu um incrível show de luzes para o pedido...”. (3º parágrafo)
C) “... Karlie jogou no lixo um vidro de creme para as mãos,...”. (4º parágrafo)
D) “... juntou dinheiro para comprar um novo anel.”. (5º parágrafo)
E) “... então, agendou outra viagem pela Islândia, Noruega...”. (5º parágrafo)

26) (P121292H6) Qual trecho desse texto apresenta uma relação de causa e consequência?
A) “Um pedido de casamento pode ser simples ou grandioso,...”. (1º parágrafo)
B) “... quem planeja fazer do pedido um gesto espetacular procura o cenário perfeito para realizá-lo.”.
(1º parágrafo)
C) “Curiosamente, essa foi a segunda tentativa de Dale...”. (4º parágrafo)
D) “... por conta do excesso de bagagem, Karlie jogou no lixo um vidro de creme para as mãos,...”. (4º parágrafo)
E) “... Dale sacou o novo anel da bolsa de medicamentos que trazia consigo, e ajoelhou-se.”. (5º parágrafo)

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