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C A D E R N O

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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE ENTRADA
2021
LÍNGUA PORTUGUESA 3ª série do Ensino Médio

Nome da Escola
Nome do Aluno
Data Turma

UTILIZE O LEITOR RESPOSTA ABAIXO DESSA LINHA ENQUADRANDO A CÂMERA APENAS NAS BOLINHAS

A B C D E
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Leia o texto abaixo.

[...] A chuva estava diminuindo e a garota estava caminhando pelo centro da calçada com a
cabeça erguida para que os esparsos pingos de chuva lhe caíssem no rosto. Ela sorriu quando
viu Montag.
– Oi!
Ele respondeu o cumprimento e disse:
– O que você está tramando agora?
– [...] A chuva é tão boa. Adoro andar na chuva.
– Acho que eu não gostaria – disse ele.
– Você gostaria se experimentasse.
– Nunca experimentei.
Ela lambeu os lábios.
– Até o gosto dela é bom.
– O que você faz, fica por aí experimentando de tudo? – perguntou ele.
– Tudo e mais um pouco. – Ela olhava para algo que tinha na mão.
– O que você tem aí? – disse ele.
– Acho que é o último dente-de-leão do ano. Não pensei que pudesse encontrar um ainda,
nesta época do ano. Já ouviu falar que é bom esfregá-lo debaixo do queixo? Assim. – Ela tocou
o queixo com a flor, rindo.
– Por quê?
– Se a flor deixar marca, significa que estou apaixonada. Deixou?
Quase não havia outra coisa a fazer senão olhar.
– E então? – disse ela.
– Você ficou com o queixo amarelo.
– Ótimo! Agora vamos experimentar em você.
– Não vai funcionar em mim.
– Vamos ver. – Antes que ele pudesse se mexer ela havia colocado o dente-de-leão sob seu
queixo. Ele recuou e ela riu. – Não se mexa!
Ela sondou embaixo do queixo dele e franziu o cenho.
– E então? – perguntou ele.
– Que pena – disse ela. – Você não está apaixonado por ninguém. [...]
BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451. São Paulo: Globo, 2012. p. 40-41. (P110822I7_SUP)

01) (P110822I7) Infere-se desse texto que


A) a garota ficou confusa com as estações do ano.
B) a garota sentiu frio ao se molhar com a chuva.
C) Montag e a garota já haviam se encontrado antes.
D) Montag e a garota tinham alergia a dente-de-leão.
E) Montag fica preocupado com a saúde da garota

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Leia o texto abaixo.

Uma dica poderosa para manter a casa limpa… e aprender o tempo todo

Não sei se acontece com você, mas pra mim é um pouco difícil parar de arrumar e faxinar a
casa depois que eu começo. [...]
Depois que começou, você quer mais.
Mas por que, se faxinar não é assim uma atividade inerentemente prazerosa?
Em uma palavra: dopamina.
A espuma das pastas de dente e do shampoo não melhoram a eficácia desses produtos.
Elas simplesmente estão ali para que você veja que ALGO está acontecendo. Um progresso
está sendo feito. Quanto mais você esfrega, mais espuma se acumula.
O ponto é que, quanto mais frequentemente somos capazes de perceber o progresso sendo
feito em qualquer atividade, seja faxinar, escovar os dentes ou lavar o cabelo, mais fácil é se
habituar a ela por causa da liberação de dopamina.
A dopamina, neste sentido, pode ser considerada a “molécula do quero mais”, como diriam
Daniel Lieberman e Michael Long, autores do livro “The Molecule of More”, totalmente dedicado
ao assunto.
Podemos utilizar o poder da dopamina de maneira intencional para realizar o que queremos
em nossas vidas e no nosso aprendizado. Por exemplo: esses dias, finalizei a leitura de um livro
que gerou várias anotações. Em vez de anotar tudo de uma vez só, eu dividi as anotações por
capítulo [...].
Toda vez que eu terminava de ler e fazer anotações de um capítulo, eu sentia uma sensação
de conquista – sinal da dopamina sendo liberada. E isso me estimulava intensamente a ler e
anotar mais. [...]
O melhor é criar rotinas para observar (e celebrar) os pequenos progressos frequentemente.
No fim do dia, manter a casa limpa e arrumada e aprender o tempo todo talvez não sejam
objetivos assim tão diferentes.
BRETAS, Alex. Uma dica poderosa para manter a casa limpa… e aprender o tempo todo. Disponível em: <https://bit.ly/3gpRLtP>.
Acesso em: 3 dez. 2020. Fragmento. (P110815I7_SUP)

02) (P110820I7) Esse texto é


A) um artigo de opinião.
B) um diário.
C) uma carta do leitor.
D) uma notícia.
E) uma resenha de livro.

03) (P110815I7) Qual trecho apresenta a informação principal desse texto?


A) “Não sei se acontece com você, mas pra mim é um pouco difícil parar de arrumar e faxinar a casa...”.
(1º parágrafo)
B) “A espuma das pastas de dente e do shampoo não melhoram a eficácia desses produtos.”. (5º parágrafo)
C) “Podemos utilizar o poder da dopamina de maneira intencional para realizar o que queremos...”.
(8º parágrafo)
D) “Em vez de anotar tudo de uma vez só, eu dividi as anotações...”. (8º parágrafo)
E) “E isso me estimulava intensamente a ler e anotar mais.”. (9º parágrafo)

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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/2034513.jpeg>. Acesso em: 15 dez. 2020. (P110823I7_SUP)

04) (P110823I7) Nesse texto, a palavra “caidinho”, no primeiro quadrinho, foi utilizada para
A) evidenciar que Chico havia se perdido.
B) indicar que Chico estava abatido.
C) mostrar que Chico sofreu uma queda.
D) revelar que Chico estava apaixonado.
E) sugerir que Chico havia se machucado.

Leia o texto abaixo.

Olha-me!

Olha-me! O teu olhar sereno e brando


Entra-me o peito, como um largo rio
De ondas de ouro e de luz, límpido, entrando
O ermo de um bosque tenebroso e frio.

Fala-me! Em grupos doudejantes, quando


Falas, por noites cálidas de estio,
As estrelas acendem-se, radiando,
Altas, semeadas pelo céu sombrio.

Olha-me assim! Fala-me assim! De pranto


Agora, agora de ternura cheia,
Abre em chispas de fogo essa pupila...

E enquanto eu ardo em sua luz, enquanto


Em seu fulgor me abraso, uma sereia
Soluce e cante nessa voz tranqüila!
BILAC, Olavo. Disponível em: <https://www.culturagenial.com/olavo-bilac-poemas/>. Acesso em: 30 nov. 2020.
Mantida ortografia original do texto. (P110829I7_SUP)

05) (P110829I7) Uma característica do Parnasianismo presente nesse texto é


A) a menção à cultura grega.
B) a representação de um fato histórico.
C) a valorização de bens materiais.
D) o rigor da formação dos versos em soneto.
E) o tom contido do eu lírico. BL01P11
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Leia os textos abaixo.


Texto 1 Texto 2
Vestígios divinos [...] Viajei no tempo
(Na Serra de Marumbi) E fui buscar a razão do meu viver
Houve deuses aqui, se não me engano; No Olimpo renascer
Novo Olimpo talvez aqui fulgia; Encontrei-me com Afrodite
Zeus agastava-se, Afrodite ria, 5 Uma deusa acredite
Juno toda era orgulho e ciúme insano. Por ela me apaixonei

5 Nos arredores, na montanha ou plano, Oh! Que lindo Deméter


Diana caçava, Actéon a perseguia. É o milagre da fertilização
Espalhados na bruta serrania, Ensinou fazer o pão
Inda há uns restos da forja de Vulcano. 10 Perdido no labirinto me achei...
Flechas no meu coração
Por toda esta extensíssima campina
10 Andaram Faunos, Náiades e as Graças, Trovejou, brilhou Zeus ordenou!
E em banquete se uniu a grei divina. Chegou a hora da festa começar

Os convivas pagãos ainda hoje os topas Foi até o sol raiar [...]
Mudados em pinheiros, como taças, 15 Posseidon trouxe um mar de harmonia
No hurra festivo erguendo no ar as copas. Pra mostrar sem fantasia
Que lindo é viver pra se amar.
OLIVEIRA, Alberto de. Vestígios Divinos. In: Academia
XAVIER, Dudu; PIMENTA, João. In: Geocities.
Brasileira. Disponível em: <https://bit.ly/2QlHJy6>. Disponível em: <https://bit.ly/33qZEZN>.
Acesso em: 17 mar. 2020. Acesso em: 17 mar. 2020. Fragmento.
(P110697I7_SUP)

06) (P110697I7) Apesar de pertencerem a épocas distintas, uma característica do Texto 1 que permanece no
Texto 2 é
A) a exaltação de elementos da natureza.
B) a idealização do pensamento positivo.
C) a referência a deuses da mitologia grega.
D) a relevância dos trabalhos artesanais.
E) a valorização das festividades religiosas.
Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://bit.ly/2DYO6EP>. Acesso em: 19 ago. 2020. (P100931I7_SUP)

07) (P100931I7) Nesse texto, a forma verbal “desligue” foi usada para
A) expressar uma ordem.
B) formalizar um convite.
C) marcar uma advertência.
D) mostrar uma súplica.
E) reforçar um alerta. BL02P11
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Leia o texto abaixo.

O desapego necessário para a mudança essencial

Todos nós temos uma natureza particular, uma visão de mundo individual determinada por
nossos modelos mentais. Agimos e pensamos de acordo com nossas crenças e valores e para cada
um de nós, nossa maneira habitual de agir e pensar é o certo. Mas em determinadas situações,
nossos modelos mentais não são suficientes ou adequados para dar conta das respostas que
precisamos dar às situações especificas da vida. [...] Particularmente penso que, muitas vezes,
essas justificativas estão relacionadas com algo ainda mais profundo e que raramente paramos
para refletir. O quanto estamos apegados a padrões habituais de pensar e agir? [...]
Muitas vezes somos apegados a crenças e pensamentos, mesmo aos pensamentos negativos
e disfuncionais. Quantas vezes você já se pegou incomodado por causa de um pensamento
sem querer tê-lo? Parece que ele tem vontade própria e insiste em permanecer na mente. De
fato, tudo é desenvolvido na mente e o que importa é ter a noção de que você não é o seu
pensamento. Seja capaz de não se identificar com os “pensamentos intrusos” que te incomodam
e não se deixar perturbar, principalmente os pensamentos que não estão de acordo com os seus
valores e propósitos de vida. [...] Com essa prática você irá perceber que, ao mesmo tempo em
que você observa os seus pensamentos e os sentimentos, alguém observa sua experiência e
esse alguém é você mesmo. [...]
O processo de melhoria e crescimento pessoal passa primeiro pela reflexão e observação de
nós mesmos. A primeira mudança é no pensar, é no agir e até mesmo na percepção e perspectiva
de como avaliamos os acontecimentos da vida. Não se trata de fazer um esforço para mudar
internamente, mas sim saber observar o que o limita, o que lhe dificulta a obtenção dos objetivos e
sonhos, e em seguida, a mudança começará a expressar-se sem que você negue a si mesmo. [...]
Desapegue-se, para ser cada vez melhor.
Disponível em: <http://www.carloslegal.com.br/2015/05/22/artigo-o-desapego-necessario-para-a-mudanca-essencial/>.
Acesso em: 4 dez. 2020. Fragmento. (P110826I7_SUP)

08) (P110826I7) Nesse texto, nos trechos “... por causa de um pensamento sem querer tê-lo?” (2° parágrafo)
e “... o que lhe dificulta a obtenção dos objetivos...” (3° parágrafo), há predominância da linguagem
A) arcaica.
B) coloquial.
C) padrão.
D) regional.
E) técnica.

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Leia o texto abaixo.

O cortiço
III

[...] O zunzum chegava ao seu apogeu. A fábrica de massas italianas, ali mesmo da vizinhança,
começou a trabalhar, engrossando o barulho com o seu arfar monótono de máquina a vapor. As
corridas até à venda reproduziam-se, transformando-se num verminar constante de formigueiro
assanhado. Agora, no lugar das bicas apinhavam-se latas de todos os feitios, sobressaindo as
de querosene com um braço de madeira em cima; sentia-se o trapejar da água caindo na folha.
Algumas lavadeiras enchiam já as suas tinas; outras estendiam nos coradouros a roupa que ficara
de molho. Principiava o trabalho. Rompiam das gargantas os fados portugueses e as modinhas
brasileiras. Um carroção de lixo entrou com grande barulho de rodas na pedra, seguido de uma
algazarra medonha algaraviada pelo carroceiro contra o burro.
E, durante muito tempo, fez-se um vaivém de mercadores. Apareceram os tabuleiros de
carne fresca e outros de tripas e fatos de boi; só não vinham hortaliças, porque havia muitas
hortas no cortiço. Vieram os ruidosos mascates, com as suas latas de quinquilharia, com as suas
caixas de candeeiros e objetos de vidro e com o seu fornecimento de caçarolas e chocolateiras
de folha-de-flandres. Cada vendedor tinha o seu modo especial de apregoar, destacando-se o
homem das sardinhas, com as cestas do peixe dependuradas, à moda de balança, de um pau
que ele trazia ao ombro. Nada mais foi preciso do que o seu primeiro guincho estridente e gutural
para surgirem logo, como por encanto, uma enorme variedade de gatos, que vieram correndo
acercar-se dele com grande familiaridade, roçando-se-lhe nas pernas arregaçadas e miando
suplicantemente. O sardinheiro os afastava com o pé, enquanto vendia o seu peixe à porta das
casinhas, mas os bichanos não desistiam e continuavam a implorar, arranhando os cestos que
o homem cuidadosamente tapava mal servia ao freguês. Para ver-se livre por um instante dos
importunos era necessário atirar para bem longe um punhado de sardinhas, sobre o qual se
precipitava logo, aos pulos, o grupo dos pedinchões.
AZEVEDO, Aluísio de. O cortiço. In: Domínio público. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00021a.pdf>.
Acesso em: 27 nov. 2020. Fragmento. (P110816I7_SUP)

09) (P110817I7) O objetivo comunicativo desse texto é


A) anunciar um produto.
B) dar uma instrução.
C) expor uma opinião.
D) narrar uma história.
E) relatar um fato.

10) (P110816I7) Esse texto tem como contexto social


A) a herança de hábitos característicos da vida rural.
B) a importância da pesca para a economia local.
C) a representação do crescimento da classe comerciante.
D) o consumo de arte pelas classes populares.
E) o fluxo migratório resultante da construção de ferrovias.

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Leia os textos abaixo.

Texto 1
A gente não precisa de muito para ser feliz

Mudei de casa, de emprego e de vida: hora de repensar coisas e sentimentos acumulados


para garantir espaço para o que realmente importa. Nunca gostei de ter mais do que o necessário
para viver – apesar de às vezes achar que erro a mão com roupas e caderninhos de anotação,
mas percebi que ainda havia muito a reduzir.
Cresci com ensinamentos constantes sobre a importância de olhar para a necessidade do
outro. Meus pais sempre me estimularam a doar brinquedos, livros e até um pouco do meu
tempo para alguém que precisasse. Ter “demais” passou a incomodar muito. Arrumo meu armário
constantemente e sigo o seguinte critério: se não usei determinada peça de roupa durante uma
estação inteira, é o momento para direcioná-la para alguém que faça melhor uso. [...]
Com os sentimentos, idem.
Sabe aquela frase “onde não puderes amar não te demores”? Pois bem. Deixando de lado
toda a discussão sobre sua autoria (Frida Kahlo, Augusto Branco ou Eleonora Duse?), é a mais
pura verdade! Não dá para acumular sentimentos sem reciprocidade, não dá para ser sempre a
pessoa que se desdobra pelos outros.
A gente não precisa de muito para ser feliz. Mesmo.

DIAS, Débora. A gente não precisa de muito para ser feliz. In: Medium. Disponível em: <https://bit.ly/39J6AX1>. Acesso em
3 dez. 2020. Fragmento.

Texto 2
Estudantes mineiras criam projeto de arrecadação e doação de livros estudantis

Duas estudantes mineiras criaram um projeto de arrecadação e doação de livros e apostilas


estudantis, [...]. A ideia é conectar pessoas que podem doar a aquelas que precisam receber o
material, [...].
A iniciativa partiu da estudante de farmácia Maria Victória de Almeida Chaves, 20, de Sabará,
na região metropolitana, que queria doar os materiais que usou no pré-vestibular. Ela postou a
intenção [...], mas percebeu que a demanda foi muito maior do que imaginava. “Eu falei para a
minha amiga Camila, e ela sugeriu nos juntarmos e fazermos algo maior, para ajudar mais gente”,
conta Maria.
As duas, então, uniram forças e criaram o projeto que, em menos de um mês, já ajudou mais
de 40 pessoas. Elas recolhem os livros de quem se dispõe a doar [...] e repassam para quem
precisa. “A gente entrega na casa das pessoas ou elas mesmas buscam, é tudo conversado”,
explica Maria Victória.
Ela desenvolve a iniciativa em Sabará, e a parceira, Camila Barbosa,19, em Belo Horizonte.
Mas a ideia deu tão certo que as duas já receberam propostas de ampliação do projeto em outras
cidades, como Juiz de Fora, na Zona da Mata, e São Paulo.

MANSUR, Rafaela. Estudantes mineiras criam projeto de arrecadação e doação de livros estudantis. In: O Tempo. Disponível em:
<https://bityli.com/RD0Np>. Acesso em: 22 dez. 2020. Fragmento.
(P121030I7_SUP)

11) (P121040I7) Esses textos são semelhantes porque


A) abordam projetos de apoio à educação.
B) discutem a respeito da organização de objetos.
C) expõem a importância da troca de sentimentos.
D) mostram formas de conexão entre as pessoas.
E) tratam da doação de bens a quem precisa.

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Leia novamente os textos “A gente não precisa...” e “Estudantes mineiras criam...” para responder
às questões abaixo.

12) (P121033I7) No Texto 1, no trecho “... para garantir espaço...” (1º parágrafo), a palavra destacada foi
escolhida para
A) expressar condição.
B) indicar causa.
C) marcar finalidade.
D) mostrar comparação.
E) sugerir proporção.

13) (P121030I7) No Texto 1, no segundo parágrafo, a autora apresenta a sua argumentação baseando-se em
A) citação de autoridade.
B) dados de pesquisa.
C) experimento científico.
D) fatos históricos.
E) relato pessoal.

14) (P121038I7) O Texto 2 foi escrito para


A) divertir o leitor.
B) descrever uma cena.
C) ensinar um procedimento.
D) narrar uma história.
E) informar o leitor.

Leia o texto abaixo.

Morangos

– Você sabe onde ficam as sementes dos morangos? – ela perguntou.


– Algum lugar em seu interior? – ele respondeu.
– Não. São os pontinhos amarelos que ficam do lado de fora, aqui ó – ela disse, apontando
cuidadosamente para os pontos de um morango quase maduro.
– Se a semente é algo tão importante, porquê elas não [...] ficam protegidas dentro do morango,
como em outras frutas?
Ela o olhou pensativa por uns instantes.
– Talvez o morango seja uma fruta otimista.
MASCARENHAS, Estevão. Morangos. In: Medium. Disponível em: <https://medium.com/carta-sem-resposta/morangos-a8227439cf45>.
Acesso em 27 nov. 2020. Fragmento. (P121041I7_SUP)

15) (P121041I7) Nesse texto, infere-se que o morango é uma fruta otimista porque
A) amadurece com facilidade.
B) apresenta um tamanho pequeno.
C) as suas sementes ficam expostas.
D) as suas sementes são amareladas.
E) possui uma textura delicada.

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Leia o texto abaixo.

O mar dentro da concha


E as frustrações da vida adulta.

A gente acredita em cada coisa quando é pequeno, né? Quando eu era criança, minha mãe
tinha uma concha no criado mudo. Ela comprou em alguma lojinha de praia, era daquelas bem
grandes, lindas, que dizem que dá pra ouvir o mar.
Eu sempre ficava no quarto dela, deitada na cama e morrendo de vontade de pegar escondido
pra ouvir o mar naquela concha. Minha mãe não gostava que eu mexesse muito nas coisas pra
não quebrar. Eu pensava como isso era possível, ouvir o mar dentro de uma concha, se eu estava
bem longe da praia. [...] A espécie da concha fazia barulho? Uma passagem secreta bem pequena
que levava direto pro mar? Ou tinha um pouco de mar bem no fundo dela? Nunca soube, mas eu
chutava qualquer um desses. Eu acreditava que aquele barulho era do mar mesmo e ninguém
me convenceria do contrário.
Na escola eu fui aprender que era um fenômeno da física, alguma coisa de onda, eco, sei lá.
[...] Aliás, por culpa da física, essa concha perdeu o encanto pra mim. A “concha mágica” virou só
uma mentira que eu acreditei a vida toda. Me senti enganada, afinal o mar estava longe mesmo
e ela era só uma concha, como outra qualquer.
É isso que acontece quando a gente cresce. Pra quase tudo que você acredita, a vida tem mil
teorias, estudos ou fatos pra te provar que não é real. E é por isso que os adultos são tão mais
chatos do que as crianças. A vida poda a gente.
Talvez eu fosse muito mais feliz se eu tivesse uma conchinha do lado da minha cama pra ouvir
o barulho do mar quando precisasse me acalmar.
Hoje em dia, eu não colocaria uma concha dessas no ouvido porque sei que é mentira. Mas
vivo escutando vídeos de barulho de mar [...]
Grande hipócrita1.

*Vocabulário:
1
hipócrita: falso.
COHENE, Vitória Castilho. O mar dentro da concha. In: Revista subjetiva. Disponível em: <https://medium.com/revista-subjetiva/o-mar-
dentro-da-concha-e2898a7ae000>. Acesso em: 26 nov. 2020. Fragmento. (P080763I7_SUP)

16) (P080763I7) Nesse texto, a terminação -inha na palavra “lojinha” (1º parágrafo) foi usada para
A) indicar infantilidade.
B) marcar intensidade.
C) reforçar deboche.
D) sugerir simplicidade.

17) (P080768I7) Nesse texto, no trecho “A gente acredita em cada coisa quando é pequeno, né?” (1º
parágrafo), a palavra destacada foi usada para
A) demonstrar condição.
B) destacar causa.
C) indicar tempo.
D) marcar comparação.

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Leia o texto abaixo.


As lanternas chinesas
Quem nunca viu uma foto de uma lanterna vermelha e não relacionou com a China
imediatamente? [...]
Quase tão antigas quanto a história da China, as lanternas chinesas devem datar de
antes de 250 AC, e são um dos mais importantes símbolos chineses [...].
5 As lanternas mais comuns são as vermelhas e ovais, decoradas com amarelo ou
dourado, que representam a prosperidade e boa sorte. [...]
Só que nem sempre a lanterna foi usada para decoração e atrair prosperidade nas
festividades chinesas, como o Ano Novo. Ela se originou como uma melhoria para manter
o fogo usado como iluminação, já que o papel protegia a chama de ser apagada pelo vento
10 e ainda oferecia uma forma mais difusa de luz. [...]
Hoje em dia, apesar de não haver mais a necessidade prática para as lanternas chinesas,
elas ainda são usadas e apreciadas pelo povo chinês, que continuam a ser um meio de
expressão artística, tanto em termos de funcionalidade como em decoração. [...]
E são lindas mesmo! Adoro… Principalmente quando são colocadas em tons degradê [...].
MAROTE, Christine. As lanternas chinesas. In: China na minha vida. 2019. Disponível em: <https://bit.ly/30PLmAW>.
Acesso em: 7 jan. 2020. Fragmento. (P070158I7_SUP)
18) (P070158I7) Qual trecho desse texto apresenta uma opinião?
A) “... tão antigas quanto a história da China,...”. (ℓ. 3)
B) “As lanternas mais comuns são as vermelhas...”. (ℓ. 5)
C) “... continuam a ser um meio de expressão artística,...”. (ℓ. 12-13)
D) “E são lindas mesmo! Adoro…”. (ℓ. 14)
Leia o texto abaixo.
Trópicos da Terra
Os trópicos são um conjunto de linhas imaginárias presentes no planeta Terra, também
conhecidos como paralelos. Esses paralelos são determinantes no mundo inteiro, pois diferenciam
suas zonas climáticas. No total são dois, sendo um presente no Hemisfério Norte – Trópico de
Câncer – e outro no Hemisfério Sul – Trópico de Capricórnio.
Os trópicos cortam a Terra no sentido Leste-Oeste e não se encontram entre si. Além de terem
função relacionada às zonas térmicas da Terra, também influenciam nas estações do ano com a
presença dos solstícios e equinócios. [...]
O Brasil é um país continental, por esse motivo, conta com dois paralelos cruzando o seu
território, sendo eles a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio. O trópico passa por três
estados brasileiros, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. A linha imaginária determina no
país as zonas climáticas, interferindo diretamente na divisão climática característica da zona
temperada, pois é onde ocorrem estações do ano diferentes do restante do país.
Nos três estados do Sul brasileiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é comum
observarmos a presença das quatro estações do ano bem definidas, com características próprias,
sendo o inverno bastante rigoroso, a primavera com árvores coloridas, com flores, o outono com
árvores que perdem a folhagem, e o verão quente, o que pode ser bastante incomum no restante
do território.
MENDONÇA, Gustavo Henrique. Trópicos da Terra. In: Escola Kids. Disponível em: <https://escolakids.uol.com.br/geografia/tropicos-da-terra.htm>.
Acesso em: 30 nov. 2020. Fragmento. (P080728I7_SUP)
19) (P080732I7) Nesse texto, no trecho “... sendo eles a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio.” (3º
parágrafo), o termo destacado retoma
A) equinócios.
B) paralelos.
C) solstícios.
D) trópicos.
20) (P080728I7) A linguagem utilizada nesse texto é comum em
A) bate-papos entre amigos.
B) bilhetes de familiares.
C) livros didáticos.
D) mensagens virtuais. BL05P12
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Leia os textos abaixo.


Texto 1
É fada
Sem fantasia
Fenômeno na internet brasileira, Kéfera Buchmann chega agora aos cinemas nacionais
com “É Fada”, comédia inspirada no livro “Uma fada veio me visitar”, de Thalita Rebouças.
[...] Não está em julgamento a atuação de personalidade em seu dia a dia, mas sim a
qualidade narrativa do longa como obra cinematográfica. E neste sentido, “É Fada” falha de
5 forma incontestável. [...]
Luna (Klara Castanho) é uma adolescente que foi criada pelo pai (Silvio Guindane) e que
acaba de trocar de colégio. Ela tem dificuldades em lidar com os novos colegas. Um dia,
recebe a visita de uma fada madrinha (Kéfera), que passará a ajudá-la no dia a dia da escola.
A fada bola um plano perfeito para Luna adquirir uma fama maior no colégio [...]. A garota
10 deve mudar toda sua personalidade e agir como todas as outras pessoas do local. [...] É
verdade que o filme oferece [...] seu momento de redenção, em que a jovem diz com todas
as letras que todos devem ser do jeito que são. Tal momento, no entanto, é rápido [...].
Dentre os poucos pontos positivos destacam-se a trilha sonora e o elenco. Sim, os atores
não comprometem e mesmo Kéfera mostra uma boa presença em cena. Eles só mereciam
15 uma trama melhor e mais original. [...]
SALGADO, Lucas. Disponível em: <http://zip.net/bltvnW>. Acesso em: 20 out. 2016. *Adaptado para fins didáticos. Fragmento.

Texto 2
O filme não deixa nada a desejar. Ótima comédia adolescente. Ri muito! A Kéfera é linda,
arrasou na atuação bem como a Klara Castanho, que é uma ferinha!!
Polyana L.
Disponível em: <http://zip.net/bhtv14>. Acesso em: 26 out. 2016.
(P121230H6_SUP)
21) (P121230H6) Com relação ao filme “É fada”, os autores desses textos
A) apresentam uma crítica negativa sobre o filme.
B) avaliam o filme com opiniões distintas.
C) defendem posições complementares.
D) destacam que o filme tem ideias confusas.
E) produzem uma análise incoerente sobre o filme.
Leia o texto abaixo.
Uma breve história da estereoscopia
Camadas de história constroem o atual sucesso do 3D no cinema e seu ingresso nas salas
de estar, com os aparelhos de televisão. Nossos bisavós, a partir de meados do século XIX
e início do XX, já namoravam a tecnologia, hoje redescoberta. Em 1833, o inglês Charles
Wheatstone construiu um aparelho de espelhos muito simples, mas engenhoso, por meio do
5 qual se visualizavam desenhos tridimensionais “em relevo”. Um olho mirava uma foto, o outro
sua equivalente, sua quase gêmea, e no cérebro se dava a fusão mágica. Esse aparelho – o
estereoscópio –, ainda hoje encontrado nas feiras de antiguidade, foi o precursor do 3D. Ao
casar-se com a fotografia, invenção ainda na infância, detonou uma explosão de imagens
tridimensionais, que se valiam da riqueza de detalhes que surgiam espetacularmente dos
10 retratos de famílias e de paisagens. Essa combinação, a união de duas tecnologias ainda
imberbes, fez expandir o consumo de imagens que pareciam brotar da superfície.
Veja, 15 dez. 2010. Fragmento. (P120739ES_SUP)
22) (P120739ES) O tema desse texto é
A) a expansão da tecnologia 3D.
B) a influência da tecnologia 3D.
C) a origem da tecnologia 3D.
D) o resultado da tecnologia 3D.
E) o sucesso da tecnologia 3D. 11
BL09P12
P1201

Leia o texto abaixo.

Eu sei, mas não devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.


A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que
não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque
5 não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se
acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar
o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder
o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho
10 porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado
sem ter vivido o dia. [...]
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir
para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto
ser visto.
COLASANTI, Marina. Disponível em: <http://www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp>. Acesso em: 24 fev. 2011. Fragmento. (P121009ES_SUP)

23) (P121013ES) No trecho “Eu sei que a gente se acostuma.” (ℓ. 1), a palavra destacada é exemplo da linguagem
A) coloquial.
B) culta.
C) jornalística.
D) regional.
E) técnica.

Leia o texto abaixo.

Panda dá à luz trigêmeos na China

Devido à baixa taxa de reprodução dos pandas, o nascimento de um filhote já é motivo


de alegria. E o nascimento de três, de uma vez só? O Zoológico de Chimelong, em
Guangzhou, na China, está em festa. Isso porque a panda-gigante Juxiao, de 12 anos, deu
à luz (raríssimos) trigêmeos.
5 Os filhotinhos nasceram no dia 29 de julho [...]. Pequeninos, frágeis e quase sem pelos,
os filhotes passaram os primeiros dias de vida numa incubadora. Visitavam a mãe para
mamar e receber carinhos. [...]. De acordo com o jornal britânico The Guardian, os filhotes
nasceram pesando entre 83 e 124 gramas. Segundo os veterinários que acompanharam o
parto, eles mediam menos que a palma de uma mão.
10 Apesar de já terem 15 dias de vida, os filhotes ainda não podem ser considerados
“oficialmente” sobreviventes – isso só acontece ao atingirem os seis meses. “São os únicos
trigêmeos pandas nascidos em cativeiro que sobreviveram tanto tempo”, afirma o zoo em
comunicado. “Estes pandas são uma nova maravilha do mundo.”
Disponível em: <https://goo.gl/fGQHnD>. Acesso em: 2 out. 2015. Fragmento. (P120420H6_SUP)

24) (P120563H6) Esse texto é


A) um artigo científico.
B) um relato de viagem.
C) um verbete enciclopédico.
D) uma crônica.
E) uma notícia.
BL09P12
12
P1201

Leia o texto abaixo

Capítulo III – Helena

Era uma moça de dezesseis anos, delgada sem magreza, estatura um pouco acima
de mediana, talhe elegante e atitudes modestas. A face, de um moreno-pêssego, tinha a
mesma imperceptível penugem da fruta de que tirava a cor; naquela ocasião tingiam-na
uns longes cor-de-rosa, a princípio mais rubros, natural efeito do abalo. As linhas puras e
5 severas do rosto pareciam que as traçara a arte religiosa. Se os cabelos, castanhos como
os olhos, em vez de dispostos em duas grossas tranças lhe caíssem espalhadamente sobre
os ombros, e se os próprios olhos alçassem as pupilas ao céu, disséreis um daqueles
anjos adolescentes que traziam a Israel as mensagens do Senhor. Não exigiria a arte maior
correção e harmonia de feições, e a sociedade bem podia contentar-se com a polidez de
10 maneiras e a gravidade do aspecto. Uma só causa pareceu menos aprazível ao irmão:
eram os olhos, ou antes o olhar, cuja expressão de curiosidade sonsa e suspeitosa reserva
foi o único senão que lhe achou, e não era pequeno.
ASSIS, Machado. Helena. São Paulo: Ática, 1997. Fragmento. (P120671ES_SUP)

25) (P120674ES) No trecho “... se os próprios olhos alçassem as pupilas ao céu,...” (ℓ. 7), a conjunção
destacada expressa
A) causa.
B) concessão.
C) condição.
D) conformidade.
E) consequência.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://blogueirashame.files.wordpress.com/2012/12/e9783-capturadetela2012-12-05acc80s10-43-59.png?w=584>.


Acesso em: 4 nov. 2015. (P110057H6_SUP)

26) (P110059H6) Nesse texto, no trecho “Pessoal, tomem cuidado,...”, a forma verbal destacada indica
A) um alerta.
B) um convite.
C) um pedido.
D) uma instrução.
E) uma ordem.
BL09P12
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ANOTAÇÕES

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