Você está na página 1de 186

CAPA SIMULADO

CONTRACAPA
ORIENTAÇÕES
INFORMAÇÕES SOBRE O SIMULADO EXCLUSIVO:

1 - Este simulado conta com questões focadas na PF e PRF;


2 - A prova contém 60 itens que abordam conhecimentos cobrados nos últimos editais da PF
e PRF, com base no edital de janeiro 2021;
3 - A maioria das questões são no perfil da banca organizadora Cespe/Cebraspe, do tipo
CERTO ou ERRADO;
4 - Este PDF é exclusivo para alunos do Curso de Elite e Clube para Área Policial.
5 - Marque seu tempo para poder medir sua evolução nos próximos simulados.
6 - Primeiro teremos as perguntas SEM respostas para você simular seus conhecimentos.
7 - A Correção do Simulado com comentário de todas as questões está na segunda parte
desse PDF.
QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA
1 21 41
2 22 42
3 23 43
4 24 44
5 25 45
6 26 46
7 27 47
8 28 48
9 29 49
10 30 50
11 31 51
12 32 52
13 33 53
14 34 54
15 35 55
16 36 56
17 37 57
18 38 58
19 39 59
20 40 60
1 - (CESPE / SEDF / 2017 - ADAPTADA)
Os vocábulos “qualidade”, “perspectiva”, “essas”, “conjunto” e “chamada”
contêm grupos de duas letras que representam um só fonema, constituindo o
que se denomina dígrafo ou digrama.
2 - (CESPE / SEE AL / PROFESSOR / 2013 - ADAPTADA)
Os vocábulos “professor”, “portuguesa”, “caminha”, “corredores”,
“maquiagem”, “palhaço”, “caprichada” e “ensino” contêm grupos de duas
letras que representam um só fonema, constituindo o que se denomina
dígrafo, ou digrama.
3 - (CESPE / POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS / 2018)
O emprego do acento gráfico nas palavras “Dói”, “só” e “nós” justifica-se pela
mesma regra de acentuação.
4 - (CESPE / BNB / 2018)
Os vocábulos “trás”, “é” e “nós” recebem acento gráfico em obediência à
mesma regra de acentuação.
5 - (CESPE / PC-GO / 2016)
Julgue: As formas verbais “torná-la” e “fazê-la” recebem acentuação gráfica
porque se devem acentuar todas as formas verbais combinadas a pronome
enclítico.
6 - (CESPE / PC-GO / 2016)
Julgue: A mesma regra de acentuação justifica o emprego de acento em “à” e
“é”.
7 - (CESPE / TELEBRÁS / 2015)
A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que
determina o emprego do acento no vocábulo “três”.
8 - (CESPE / IBAMA / 2012)
As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas de acordo com a mesma regra
de acentuação gráfica.
9 - (CESPE / PF / PAPILOSCOPISTA / 2018)
Julgue o item quanto à sua correção gramatical.
“Nessas situações, procura-se então utilizar a medicina dentária forense como
técnica primária de identificação dos corpos.”
10 - (CESPE / PRF / 2013)
O emprego do acento nas palavras “ciência” e “transitório” justifica-se com
base na mesma regra de acentuação.
11 - (CESPE / Polícia Federal – 2018)
As redes de computadores podem ser classificadas, pela sua
abrangência, em LAN (Local Area Network), MAN (Metropolitan Area
Network), e WAN (Wide Area Network).
12 - (CESPE / STJ – 2015)
A topologia física de uma rede representa a forma como os computadores
estão nela interligados, levando em consideração os tipos de computadores
envolvidos. Quanto a essa topologia, as redes são classificadas em
homogêneas e heterogêneas.
13 - (CESPE / Câmara dos Deputados – 2012)
Uma rede local (LAN — Local Area Network) é caracterizada por abranger uma
área geográfica, em teoria, ilimitada. O alcance físico dessa rede permite que os
dados trafeguem com taxas acima de 100 Mbps.
14 - (CESPE / ANATEL – 2009)
Uma rede residencial de computadores, que atende aos moradores de uma
residência e está conectada à Internet, por meio de acesso ADSL, denomina-se
PAN (Personal Area Network).
15 - (CESPE / Polícia Federal – 2018)
PAN (Personal Area Network) são redes de computadores destinadas a
ambientes com acesso restrito, seja por limitações físicas ou por definições de
segurança.
16 - (CESPE / CADE – 2014)
Tamanho físico, tecnologia de transmissão e topologia são critérios utilizados
para classificar as redes de computadores.
17 - (CESPE / CADE – 2014)
Para que uma rede de computadores seja classificada de acordo com o
modelo cliente/servidor, faz-se necessário que tanto o cliente quanto o
servidor estejam fisicamente no mesmo local.
18 - (CESPE / TELEBRÁS – 2015)
Redes de comunicação do tipo ponto a ponto são indicadas para conectar, por
exemplo, matriz e filiais de uma mesma empresa, com altas taxas de
velocidade de conexão.
19 - (CESPE / MJ – 2013)
Uma rede local (LAN) permite conectar um número reduzido de
computadores entre si, uma vez que ela é usada para comunicação em uma
área geograficamente pequena. A recomendação técnica é de que esse
número não ultrapasse cem computadores.
20 - (CESPE / TELEBRÁS – 2015)
As redes locais (LANs) são aquelas instaladas em grandes cidades de regiões
metropolitanas, para a interconexão de um grupo grande de usuários.
21 - (CESPE – 2019 – CGE-CE – AUDITOR DE CONTROLE INTERNO - ADAPTADA)
O desvio punível não é o que, por características intrínsecas ou ontológicas, é
reconhecido em cada ocasião como imoral, como naturalmente anormal,
como socialmente lesivo ou coisa semelhante. É aquele formal e previamente
indicado pela lei como pressuposto necessário para a aplicação de uma pena.
É correto afirmar que, o texto precedente faz referência, principalmente, aos
princípios penais da legalidade e da anterioridade.
22 - (CESPE – 2019 – TJ-DFT – TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTROS - REMOÇÃO)
Aplicado no direito penal brasileiro, o princípio da alteridade assinala que,
para haver crime, a conduta humana deve colocar em risco ou lesar bens de
terceiros, e é proibida a incriminação de atitudes que não excedam o âmbito
do próprio autor.
23 - (CESPE – 2019 – PRF – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL)
O art. 1.º do Código Penal brasileiro dispõe que “não há crime sem lei anterior
que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”.
Considerando esse dispositivo legal, bem como os princípios e as
repercussões jurídicas dele decorrentes, julgue o item que se segue.
O presidente da República, em caso de extrema relevância e urgência, pode
editar medida provisória para agravar a pena de determinado crime, desde
que a aplicação da pena agravada ocorra somente após a aprovação da
medida pelo Congresso Nacional.
24 - (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – PERITO CRIMINAL FEDERAL)
A fim de garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs
piratas para posteriormente revendê-los. Certo dia, enquanto expunha os
produtos para venda em determinada praça pública de uma cidade brasileira,
Pedro foi surpreendido por policiais, que apreenderam a mercadoria e o
conduziram coercitivamente até a delegacia.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
O princípio da adequação social se aplica à conduta de Pedro, de modo que se
revoga o tipo penal incriminador em razão de se tratar de comportamento
socialmente aceito.
25 - (CESPE – 2018 – PC-MA - INVESTIGADOR DE POLÍCIA - ADAPTADA)
O princípio da legalidade compreende:
A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal
e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.
26 - (CESPE – 2018 – PC-SE - DELEGADO)
Julgue o item seguinte, relativo aos direitos e deveres individuais e coletivos e
às garantias constitucionais.
O princípio da individualização da pena determina que nenhuma pena
passará da pessoa do condenado, razão pela qual as sanções relativas à
restrição de liberdade não alcançarão parentes do autor do delito.
27 - (CESPE – 2018 – PC-SE - DELEGADO)
Julgue o item seguinte, relativo aos direitos e deveres individuais e coletivos e
às garantias constitucionais.
Em razão do princípio da legalidade penal, a tipificação de conduta como
crime deve ser feita por meio de lei em sentido material, não se exigindo, em
regra, a lei em sentido formal.
28 - (CESPE – 2018 – STJ – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA)
Tendo como referência a jurisprudência sumulada dos tribunais superiores,
julgue o item a seguir, acerca de crimes, penas, imputabilidade penal,
aplicação da lei penal e institutos.
É possível a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a
administração pública, desde que o prejuízo seja em valor inferior a um
salário mínimo.
29 - (CESPE – 2017 – PC-MT – DELEGADO DE POLÍCIA)
De acordo com o entendimento do STF, a aplicação do princípio da
insignificância pressupõe a constatação de certos vetores para se caracterizar
a atipicidade material do delito. Tais vetores incluem o(a)
a) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento.
b) desvalor relevante da conduta e do resultado.
c) mínima periculosidade social da ação.
d) relevante ofensividade da conduta do agente.
e) expressiva lesão jurídica provocada.
30 - (CESPE – 2016 – DPU – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO)
João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si
uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes. Marcos pretendia doá-las a
instituição de caridade. João foi perseguido e preso em flagrante delito por
policiais que presenciaram o ato. Instaurado e concluído o inquérito policial, o
Ministério Público não ofereceu denúncia nem praticou qualquer ato no prazo
legal.
Considerando a situação hipotética descrita, julgue o item a seguir.
O fato de a vítima ser juiz de direito demonstra maior reprovabilidade da
conduta de João, o que impede o reconhecimento do princípio da
insignificância.
31 - (CESPE – 2019 – TJAM – ANALISTA)
Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-
se a participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua
prisão temporária.
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item
seguinte.
Como Lúcio está solto, o inquérito policial não terá prazo para ser concluído.
32 - (CESPE – 2019 – TJAM – ASSISTENTE)
A respeito de ação penal e do disposto na Lei de Juizados Especiais Cíveis e
Criminais (Lei n.º 9.099/1995), julgue o item seguinte.
O inquérito policial é dispensável para a promoção da ação penal desde que a
denúncia esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos em
lei.
33 - (CESPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ/ADAPTADA)
O IP, por consistir em procedimento indispensável à formação da opinio
delicti, deverá acompanhar a denúncia ou a queixa criminal.
34 - (CESPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ/ADAPTADA)
Não poderá haver restrição de acesso, com base em sigilo, ao defensor do
investigado, que deve ter amplo acesso aos elementos de prova já
documentados no IP, no que diga respeito ao exercício do direito de defesa.
35 - (CESPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ/ADAPTADA)
A autoridade policial não poderá determinar o arquivamento dos autos de IP,
salvo na hipótese de manifesta atipicidade da conduta investigada.
36 - (CESPE – 2019 – MPE-PI – PROMOTOR/ADAPTADA)
O Ministério Público, em razão de seu poder investigatório, pode instaurar
procedimento investigatório, realizar diligências e, ainda, presidir inquérito
policial.
37 - (CESPE – 2018 – MPU – ANALISTA)
Em relação a inquérito policial, ação penal e competência, julgue o próximo
item, de acordo com o entendimento da doutrina majoritária e dos tribunais
superiores.
É de seis meses o prazo para que o ministro da Justiça requeira a instauração
de inquérito policial em crime de ação penal pública condicionada. Findo esse
prazo, opera-se a decadência do direito de ação.
38 - (CESPE – 2018 – PC-SE – DELEGADO)
No âmbito do inquérito policial, cuja natureza é inquisitiva, não se faz
necessária a aplicação plena do princípio do contraditório, conforme a
jurisprudência dominante.
39 - (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO)
Em cada item seguinte, é apresentada uma situação hipotética seguida de
uma assertiva a ser julgada com relação à competência para requerer o
arquivamento de autos de IP e às consequências da promoção desse tipo de
arquivamento. Relatado o IP, sob a tese de atipicidade penal do fato, o MP
requereu o arquivamento dos autos, o que foi determinado pelo competente
juízo, em acolhimento à tese do MP. Nessa situação, o arquivamento dos
autos nos termos do requerimento do MP impede a reabertura das
investigações pela autoridade policial.
40 - (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO)
João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e
armazenar, vende, clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas
de determinada cidade brasileira.
A partir dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
Caso haja indício de transnacionalidade no crime de contrabando praticado, a
competência para apurar e julgar o delito é da justiça federal e, se João estiver
preso, a Polícia Federal deverá concluir o inquérito em até dez dias.
41 - (Cespe/MPE PI – 2018)
Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de assegurada a
supremacia do interesse público sobre o privado, à administração pública é
vedado ter privilégios não concedidos a particulares.
42 - (Cespe/IPHAN - 2018- ADAPTADA)
Dado o princípio da legalidade, um funcionário do IPHAN, só pode fazer o que
lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente.
43 - (Cespe/IPHAN - 2018)
Mesmo pertencendo ao quadro da administração indireta, o IPHAN deve
obedecer aos preceitos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade e da eficiência.
44 - (Cespe/PGE PE - 2018)
Considerando a doutrina e o entendimento jurisprudencial dos tribunais
superiores acerca do regime jurídico-administrativo e do princípio
constitucional da legalidade na administração pública, é correto afirmar que:
O princípio da legalidade veda à administração a prática de atos inominados,
embora estes sejam permitidos aos particulares.
45 - (Cespe/PGE PE - 2018)
Considerando a doutrina e o entendimento jurisprudencial dos tribunais
superiores acerca do regime jurídico-administrativo e do princípio
constitucional da legalidade na administração pública, é correto afirmar que:
Apesar de estar submetida à legalidade estrita, a administração pública poderá
interpretar normas de maneira extensiva ou restritiva com relação aos direitos
dos particulares quando não existir conteúdo legal expresso.
46 - (Cespe/PC MA - 2018)
No exercício do cargo, o servidor público, quando decide entre o honesto e o
desonesto, vincula sua decisão à
a) ética.
b) impessoalidade.
c) conveniência.
d) eficiência.
e) legalidade.
47 - (Cespe/Polícia Federal - 2018)
A administração pública, além de estar sujeita ao controle dos Poderes
Legislativo e Judiciário, exerce controle sobre seus próprios atos. Tendo como
referência inicial essas informações, julgue o item a seguir, acerca do controle
da administração pública.
O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos
discricionários exarados pela administração pública, devendo, no entanto,
restringir-se à análise da legalidade desses atos.
48 - (Cespe/PM AL - 2018)
Em respeito ao princípio da publicidade, campanhas de órgãos públicos
devem ser realizadas em caráter informativo, educativo ou de orientação
social, não podendo nelas constar imagens que possam configurar promoção
pessoal de autoridades ou de servidores públicos, sob pena de violação do
princípio da impessoalidade.
49 - (Cespe/TCE PB - 2018-ADAPTADA)
A administração pública pode anular e revogar os seus atos,
independentemente de solicitação ao Poder Judiciário. Esse poder-dever está
consagrado na Súmula n.º 346 do STF, que afirma que a administração pública
pode declarar a nulidade dos seus próprios atos, e na Súmula n.º 473 do STF,
que afirma que a administração pode anular os seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornem ilegais, ou revogá-los, por motivo de
conveniência e oportunidade.
O poder-dever descrito anteriormente corresponde ao princípio da
autotutela.
50 - (Cespe/STJ - 2018)
A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a decisão
administrativa de realizar contratação por dispensa de licitação é suficiente
para satisfazer o princípio da motivação.
51 - (CESPE / MPE-RR – 2017)
É possível a realização de controle de constitucionalidade das normas
constitucionais originárias em razão de princípios de justiça substantiva
subjacentes ao texto constitucional.
52 - (CESPE / ANVISA – 2016)
À luz do princípio da dignidade humana, a CF estabelece que, após a
aprovação por qualquer quórum durante o processo legislativo, todos os
tratados e convenções sobre direitos humanos subscritos pelo Brasil passem a
ter o status de norma constitucional.
53 - (CESPE / Instituto Rio Branco – 2016)
Sendo as leis estaduais inferiores às leis federais e, portanto, a elas
subordinadas, os conflitos entre ambos os tipos de lei são resolvidos pelo
critério hierárquico.
54 - (CESPE / DPU – 2016)
Para que direitos e garantias expressos em tratados internacionais ratificados
pelo Brasil sejam formalmente reconhecidos no sistema jurídico brasileiro, é
necessária a aprovação de cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
por três quintos dos votos dos respectivos membros.
55 - (CESPE / MEC – 2015)
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as normas
decorrentes de tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos,
regularmente internalizadas no ordenamento jurídico brasileiro, apresentam
status supralegal, ainda que não tenham sido aprovadas segundo o rito
previsto para o processo legislativo das emendas à Constituição.
56 - (CESPE / FUB – 2015)
As normas que integram uma constituição escrita possuem hierarquia entre
si, de modo que as normas materialmente constitucionais ostentam maior
valor hierárquico que as normas apenas formalmente constitucionais.
57 - (CESPE / TRF 1ª Região – 2015)
As normas presentes no ato das disposições constitucionais transitórias, pelo
seu caráter temporário, são dispositivos hierarquicamente inferiores às
normas constantes do corpo principal da CF.
58 - (CESPE / AGU – 2015)
Considerando-se que a emenda constitucional, como manifestação do poder
constituinte derivado, introduz no ordenamento jurídico normas de
hierarquia constitucional, não é possível a declaração de
inconstitucionalidade dessas normas. Assim, eventuais incompatibilidades
entre o texto da emenda e a CF devem ser resolvidas com base no princípio
da máxima efetividade constitucional.
59 - (CESPE / TCU – 2015)
Embora leis complementares não sejam consideradas inconstitucionais pelo
simples fato de veicularem matérias reservadas a leis ordinárias, os
dispositivos desse tipo de lei que não tratem de assunto próprio de lei
complementar ficam sujeitos a modificações posteriores promovidas por lei
ordinária.
60 - (CESPE / TJ-SE – 2014)
A repartição de competências entre os entes federativos atribui à União
competência ampla e, aos estados, competência residual, motivo por que lei
federal é hierarquicamente superior a lei estadual.
1 - (CESPE / SEDF / 2017 - ADAPTADA)
Os vocábulos “qualidade”, “perspectiva”, “essas”, “conjunto” e “chamada”
contêm grupos de duas letras que representam um só fonema, constituindo o
que se denomina dígrafo ou digrama.
1 - (CESPE / SEDF / 2017 - ADAPTADA)
Os vocábulos “qualidade”, “perspectiva”, “essas”, “conjunto” e “chamada” contêm grupos
de duas letras que representam um só fonema, constituindo o que se denomina dígrafo ou
digrama.

Comentário: Item ERRADO.


A questão traz a definição correta de “DÍGRAFO” (duas letras que representam um único
som).
Formam DÍGRAFOS: “essas”, “conjunto” e “chamada”.

NÃO formam dígrafos a palavra: “pers-pec-ti-va” e “qualidade”,


“pers-pec-ti-va”: “RS” não é dígrafo, não forma um som único.
“qualidade”, o “QU” não é dígrafo, não é pronunciado com um som único. O “qUA” traz um
ditongo (dois sons UA).
2 - (CESPE / SEE AL / PROFESSOR / 2013 - ADAPTADA)
Os vocábulos “professor”, “portuguesa”, “caminha”, “corredores”,
“maquiagem”, “palhaço”, “caprichada” e “ensino” contêm grupos de duas
letras que representam um só fonema, constituindo o que se denomina
dígrafo, ou digrama.
2 - (CESPE / SEE AL / PROFESSOR / 2013 - ADAPTADA)
Dispostos no primeiro parágrafo do texto, os vocábulos “professor”,
“portuguesa”, “caminha”, “corredores”, “maquiagem”, “palhaço”,
“caprichada” e “ensino” contêm grupos de duas letras que representam um só
fonema, constituindo o que se denomina dígrafo, ou digrama.

Comentários: Item CORRETO.

O CESPE apresenta definição e exemplos de DÍGRAFOS:


“professor”, “portuguesa”, “caminha”, “corredores”, “maquiagem”,
“palhaço”, “caprichada” e “ensino”
Obs.: en é dígrafo vocálico ou nasal.
3 - (CESPE / POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS / 2018)
O emprego do acento gráfico nas palavras “Dói”, “só” e “nós” justifica-se pela
mesma regra de acentuação.
3 - (CESPE / POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS / 2018)
O emprego do acento gráfico nas palavras “Dói”, “só” e “nós” justifica-se pela
mesma regra de acentuação.

Comentários: Item ERRADO.

“Dói” → regra específica dos monossílabos tônicos terminados em DITONGO


ABERTO.
“só” e “nós” → regra geral dos MONOSSÍLABOS TÔNICOS.

Obs.: acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em A(s), E(s), O(s). São


regras diferentes.
4 - (CESPE / BNB / 2018)
Os vocábulos “trás”, “é” e “nós” recebem acento gráfico em obediência à
mesma regra de acentuação.
4 - (CESPE / BNB / 2018)
Os vocábulos “trás”, “é” e “nós” recebem acento gráfico em obediência à
mesma regra de acentuação.

Comentários: Item CORRETO.

“TRÁS”, “É” e “NÓS” estão na regra geral dos MONOSSÍLABOS TÔNICOS.


5 - (CESPE / PC-GO / 2016)
Julgue: As formas verbais “torná-la” e “fazê-la” recebem acentuação gráfica
porque se devem acentuar todas as formas verbais combinadas a pronome
enclítico.
5 - (CESPE / PC-GO / 2016)
Julgue: As formas verbais “torná-la” e “fazê-la” recebem acentuação gráfica
porque se devem acentuar todas as formas verbais combinadas a pronome
enclítico.

Comentários: item ERRADO.

“TORNÁ" e “FAZÊ” Recebem acento por serem oxítonas terminadas em A e E,


dentro da REGRA GERAL DAS OXÍTONAS.

Obs.: PRONOMES “COLADOS” NOS VERBOS devem ser ignorados na análise da


tonicidade.
6 - (CESPE / PC-GO / 2016)
Julgue: A mesma regra de acentuação justifica o emprego de acento em “à” e
“é”.
6 - (CESPE / PC-GO / 2016)
Julgue: A mesma regra de acentuação justifica o emprego de acento em “à” e
“é”.

Comentários: Item ERRADO.

“É” recebe acento pela REGRA DO MONOSSÍLABO TÔNICO


TERMINADO em A, E ou O.

“À” recebe ACENTO GRAVE, que MARCA A FUSÃO DE “A + A”,


fenômeno chamado “CRASE”.
7 - (CESPE / TELEBRÁS / 2015)
A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que
determina o emprego do acento no vocábulo “três”.
7 - (CESPE / TELEBRÁS / 2015)
A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que
determina o emprego do acento no vocábulo “três”.

Comentários: Item ERRADO.

“TRÊS” é MONOSSÍLABO TÔNICO TERMINADO em “E”.

“ESTÁ” é uma OXÍTONA TERMINADA em “A”.

Logo, são acentuadas, mas por regras DIFERENTES.


8 - (CESPE / IBAMA / 2012)
As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas de acordo com a mesma regra
de acentuação gráfica.
8 - (CESPE / IBAMA / 2012)
As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas de acordo com a mesma regra
de acentuação gráfica.

Comentários: Item ERRADO.

“PÓ” e “SÓ” estão na regra básica dos monossílabos tônicos (terminação em


A(s), E(s), O(s)).

“CÉU” é acentuada por terminar em ditongo aberto “ÉU”, logo, está na regra
dos monossílabos tônicos, uma regra DIFERENTE.
9 - (CESPE / PF / PAPILOSCOPISTA / 2018)
Julgue o item quanto à sua correção gramatical.
“Nessas situações, procura-se então utilizar a medicina dentária forense como
técnica primária de identificação dos corpos.”
9 - (CESPE / PF / PAPILOSCOPISTA / 2018)
Julgue o item quanto à sua correção gramatical.
“Nessas situações, procura-se então utilizar a medicina dentária forense como
técnica primária de identificação dos corpos.”

Comentários: Item CORRETO.

A grafia está correta:


“den-tá-ria” e “pri-má-ria” são acentuadas por serem paroxítonas
terminadas em ditongo.

“Téc-ni-ca” recebe acento porque todas as proparoxítonas são acentuadas.


10 - (CESPE / PRF / 2013)
O emprego do acento nas palavras “ciência” e “transitório” justifica-se com
base na mesma regra de acentuação.
10 - (CESPE / PRF / 2013)
O emprego do acento nas palavras “ciência” e “transitório” justifica-se com
base na mesma regra de acentuação.

Comentários: Item CORRETO.

“CIÊNCIA” e “TRANSITÓRIO” são paroxítonas terminadas em ditongo,


logo, são acentuadas pela mesma regra.
11 - (CESPE / Polícia Federal – 2018)
As redes de computadores podem ser classificadas, pela sua
abrangência, em LAN (Local Area Network), MAN (Metropolitan Area
Network), e WAN (Wide Area Network).
11 - (CESPE / Polícia Federal – 2018)
As redes de computadores podem ser classificadas, pela sua
abrangência, em LAN (Local Area Network), MAN (Metropolitan Area Network), e WAN
(Wide Area Network).

COMENTÁRIO: Item CORRETO.

As redes de computadores PODEM ser classificadas em LAN, MAN e WAN.

Ex.:
PAN: Rede de computadores pessoal;
LAN: Rede de computadores de lares, escritórios, prédios.
MAN: Rede de computadores entre uma matriz e filiais em uma cidade.
WAN: Rede de computadores entre cidades, países ou até continentes.
12 - (CESPE / STJ – 2015)
A topologia física de uma rede representa a forma como os computadores
estão nela interligados, levando em consideração os tipos de computadores
envolvidos. Quanto a essa topologia, as redes são classificadas em
homogêneas e heterogêneas.
12 - (CESPE / STJ – 2015)
A topologia física de uma rede representa a forma como os computadores
estão nela interligados, levando em consideração os tipos de computadores
envolvidos. Quanto a essa topologia, as redes são classificadas em
homogêneas e heterogêneas.

Comentários: Item ERRADO.

A topologia FÍSICA NÃO leva em consideração os tipos de computadores


envolvidos, mas o layout físico dos links e nós da rede, ou seja, como os cabos
estão dispostos.
Quanto a topologia FÍSICA, as redes são classificadas em: Barramento, Anel,
Estrela, Malha, entre outras.
13 - (CESPE / Câmara dos Deputados – 2012)
Uma rede local (LAN — Local Area Network) é caracterizada por abranger uma
área geográfica, em teoria, ilimitada. O alcance físico dessa rede permite que os
dados trafeguem com taxas acima de 100 Mbps.
13 - (CESPE / Câmara dos Deputados – 2012)
Uma rede local (LAN — Local Area Network) é caracterizada por abranger uma
área geográfica, em teoria, ilimitada. O alcance físico dessa rede permite que os
dados trafeguem com taxas acima de 100 Mbps.

Comentários: Item ERRADO.

A LAN é caracterizada por abranger uma área geográfica bastante LIMITADA.


A WAN (Wide Area Network) seria uma rede que não possui uma abrangência
geográfica muito definida.
Obs.: O alcance físico de uma rede local não tem relação com sua taxa de
transmissão de dados. É possível ter redes locais com taxas acima de 100 Mbps.
14 - (CESPE / ANATEL – 2009)
Uma rede residencial de computadores, que atende aos moradores de uma
residência e está conectada à Internet, por meio de acesso ADSL, denomina-se
PAN (Personal Area Network).
14 - (CESPE / ANATEL – 2009)
Uma rede residencial de computadores, que atende aos moradores de uma
residência e está conectada à Internet, por meio de acesso ADSL, denomina-se
PAN (Personal Area Network).

Comentários: Item ERRADO.

Trata-se de uma LAN (Local Area Network).


A PAN (Personal Area Network) atende a uma única pessoa e geralmente está
conectada via Bluetooth.
15 - (CESPE / Polícia Federal – 2018)
PAN (Personal Area Network) são redes de computadores destinadas a
ambientes com acesso restrito, seja por limitações físicas ou por definições de
segurança.
15 - (CESPE / Polícia Federal – 2018)
PAN (Personal Area Network) são redes de computadores destinadas a
ambientes com acesso restrito, seja por limitações físicas ou por definições de
segurança.

Comentários: Item ERRADO.

É possível conectar computadores por meio da PAN, MAS esse NÃO é seu
intuito principal.

A PAN, na verdade, é uma rede voltada para a conexão de dispositivos


centrados em uma pessoa e, não, um conjunto de computadores.
16 - (CESPE / CADE – 2014)
Tamanho físico, tecnologia de transmissão e topologia são critérios utilizados
para classificar as redes de computadores.
16 - (CESPE / CADE – 2014)
Tamanho físico, tecnologia de transmissão e topologia são critérios utilizados
para classificar as redes de computadores.

Comentários: Item CORRETO.

É possível classificar redes de computadores de diversas formas, dentre elas:


TAMANHO FÍSICO, TECNOLOGIA DE TRANSMISSÃO OU TOPOLOGIA.
17 - (CESPE / CADE – 2014)
Para que uma rede de computadores seja classificada de acordo com o
modelo cliente/servidor, faz-se necessário que tanto o cliente quanto o
servidor estejam fisicamente no mesmo local.
17 - (CESPE / CADE – 2014)
Para que uma rede de computadores seja classificada de acordo com o
modelo cliente/servidor, faz-se necessário que tanto o cliente quanto o
servidor estejam fisicamente no mesmo local.

Comentários: Item ERRADO.

Pelo contrário, tanto o CLIENTE, quanto SERVIDOR, podem estar em qualquer


lugar do planeta, respondendo a requisições remotamente.
Para que uma rede de computadores seja classificada de acordo com o modelo
CLIENTE/SERVIDOR é necessário que tenhamos máquinas diferentes que
exercem o papel de CONSUMIR SERVIÇOS (CLIENTE) e máquinas que fazem o
papel de OFERECER SERVIÇOS (SERVIDORES).
18 - (CESPE / TELEBRÁS – 2015)
Redes de comunicação do tipo ponto a ponto são indicadas para conectar, por
exemplo, matriz e filiais de uma mesma empresa, com altas taxas de
velocidade de conexão.
18 - (CESPE / TELEBRÁS – 2015)
Redes de comunicação do tipo ponto a ponto são indicadas para conectar, por
exemplo, matriz e filiais de uma mesma empresa, com altas taxas de
velocidade de conexão.

Comentários: Item CORRETO.

Uma das vantagens de redes PONTO-A-PONTO ou PAR-A-PAR é que elas


possibilitam ALTAS TAXAS DE VELOCIDADES DE CONEXÃO, uma vez que os
dados NÃO passam por INTERMEDIÁRIOS.
19 - (CESPE / MJ – 2013)
Uma rede local (LAN) permite conectar um número reduzido de
computadores entre si, uma vez que ela é usada para comunicação em uma
área geograficamente pequena. A recomendação técnica é de que esse
número não ultrapasse cem computadores.
19 - (CESPE / MJ – 2013)
Uma rede local (LAN) permite conectar um número reduzido de
computadores entre si, uma vez que ela é usada para comunicação em uma
área geograficamente pequena. A recomendação técnica é de que esse
número não ultrapasse cem computadores.

Comentários: Item ERRADO.

A classificação da rede como Rede Local trata de sua abrangência geográfica e,


NÃO da quantidade de computadores. Além disso, NÃO existe recomendação
técnica que limite a quantidade de computadores conectados em uma Rede
Local.
20 - (CESPE / TELEBRÁS – 2015)
As redes locais (LANs) são aquelas instaladas em grandes cidades de regiões
metropolitanas, para a interconexão de um grupo grande de usuários.
20 - (CESPE / TELEBRÁS – 2015)
As redes locais (LANs) são aquelas instaladas em grandes cidades de regiões
metropolitanas, para a interconexão de um grupo grande de usuários.

Comentários:
Item ERRADO.

São as redes metropolitanas (MAN) que são instaladas em grandes cidades de


regiões metropolitanas, para a interconexão de um grupo grande de usuários.
21 - (CESPE – 2019 – CGE-CE – AUDITOR DE CONTROLE INTERNO - ADAPTADA)
O desvio punível não é o que, por características intrínsecas ou ontológicas, é
reconhecido em cada ocasião como imoral, como naturalmente anormal,
como socialmente lesivo ou coisa semelhante. É aquele formal e previamente
indicado pela lei como pressuposto necessário para a aplicação de uma pena.
É correto afirmar que, o texto precedente faz referência, principalmente, aos
princípios penais da legalidade e da anterioridade.
21 - (CESPE – 2019 – CGE-CE – AUDITOR DE CONTROLE INTERNO - ADAPTADA)
O desvio punível não é o que, por características intrínsecas ou ontológicas, é reconhecido em cada ocasião
como imoral, como naturalmente anormal, como socialmente lesivo ou coisa semelhante. É aquele formal e
previamente indicado pela lei como pressuposto necessário para a aplicação de uma pena.
É correto afirmar que, o texto precedente faz referência, principalmente, aos princípios penais da legalidade e
da anterioridade.

COMENTÁRIO:
Item CORRETO.

O texto se refere ao princípio da legalidade, ao estabelecer que o fato punível


criminalmente NÃO é aquele que, por sua natureza, é reconhecido como imoral ou
fora do padrão, ou ainda socialmente danoso, mas necessariamente aquele que é
PREVISTO LEGALMENTE como uma infração penal. Tal fato deve ser assim
considerado PREVIAMENTE à prática da conduta, motivo pelo qual também se
menciona o princípio da anterioridade da lei penal.
22 - (CESPE – 2019 – TJ-DFT – TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTROS - REMOÇÃO)
Aplicado no direito penal brasileiro, o princípio da alteridade assinala que,
para haver crime, a conduta humana deve colocar em risco ou lesar bens de
terceiros, e é proibida a incriminação de atitudes que não excedam o âmbito
do próprio autor.
22 - (CESPE – 2019 – TJ-DFT – TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E REGISTROS - REMOÇÃO)
Aplicado no direito penal brasileiro, o princípio da alteridade assinala que,
para haver crime, a conduta humana deve colocar em risco ou lesar bens de
terceiros, e é proibida a incriminação de atitudes que não excedam o âmbito
do próprio autor.

COMENTÁRIO:
Item CORRETO.

O princípio da alteridade estabelece que, para que haja crime, a conduta


humana deve colocar em risco ou lesar bens de terceiros, sendo VEDADA a
criminalização de atitudes que não excedam o âmbito do próprio autor.
23 - (CESPE – 2019 – PRF – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL)
O art. 1.º do Código Penal brasileiro dispõe que “não há crime sem lei anterior
que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal”.
Considerando esse dispositivo legal, bem como os princípios e as
repercussões jurídicas dele decorrentes, julgue o item que se segue.
O presidente da República, em caso de extrema relevância e urgência, pode
editar medida provisória para agravar a pena de determinado crime, desde
que a aplicação da pena agravada ocorra somente após a aprovação da
medida pelo Congresso Nacional.
23 - (CESPE – 2019 – PRF – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL)
O art. 1.º do Código Penal brasileiro dispõe que “não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena
sem prévia cominação legal”.
Considerando esse dispositivo legal, bem como os princípios e as repercussões jurídicas dele decorrentes,
julgue o item que se segue.
O presidente da República, em caso de extrema relevância e urgência, pode editar medida provisória para
agravar a pena de determinado crime, desde que a aplicação da pena agravada ocorra somente após a
aprovação da medida pelo Congresso Nacional.

COMENTÁRIOS
Item ERRADO.

Pelo princípio da reserva legal, derivação do princípio da legalidade, somente


lei em sentido estrito pode criminalizar condutas e cominar penas, sendo
VEDADA a criação de tipos penais (ou agravamento de pena) por meio de, por
exemplo, medida provisória.
24 - (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – PERITO CRIMINAL FEDERAL)
A fim de garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs
piratas para posteriormente revendê-los. Certo dia, enquanto expunha os
produtos para venda em determinada praça pública de uma cidade brasileira,
Pedro foi surpreendido por policiais, que apreenderam a mercadoria e o
conduziram coercitivamente até a delegacia.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
O princípio da adequação social se aplica à conduta de Pedro, de modo que se
revoga o tipo penal incriminador em razão de se tratar de comportamento
socialmente aceito.
24 - (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – PERITO CRIMINAL FEDERAL)
A fim de garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs piratas para
posteriormente revendê-los. Certo dia, enquanto expunha os produtos para venda em
determinada praça pública de uma cidade brasileira, Pedro foi surpreendido por policiais,
que apreenderam a mercadoria e o conduziram coercitivamente até a delegacia.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
O princípio da adequação social se aplica à conduta de Pedro, de modo que se revoga o
tipo penal incriminador em razão de se tratar de comportamento socialmente aceito.

COMENTÁRIOS: Item ERRADO.

O STJ sumulou entendimento AFASTANDO a possibilidade de aplicação do


princípio da adequação social à conduta de expor à venda CDs e DVDs
pirateados. Trata-se de conduta típica, prevista no art. 184, §§ 1º e 2º do CP
25 - (CESPE – 2018 – PC-MA - INVESTIGADOR DE POLÍCIA - ADAPTADA)
O princípio da legalidade compreende:
A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal
e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.
25 - (CESPE – 2018 – PC-MA - INVESTIGADOR DE POLÍCIA - ADAPTADA)
O princípio da legalidade compreende:
A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal
e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

COMENTÁRIOS
Item CORRETO.

O princípio da legalidade está relacionado à obediência às formas e aos


procedimentos exigidos na criação da lei penal (somente lei formal pode criar
figuras criminosas, cominar penas e, de qualquer modo, agravar a situação de
uma criminalização já existente) e também à elaboração de seu conteúdo
normativo (a norma penal deve ser clara, taxativa, delimitando exatamente a
conduta criminalizada).
26 - (CESPE – 2018 – PC-SE - DELEGADO)
Julgue o item seguinte, relativo aos direitos e deveres individuais e coletivos e
às garantias constitucionais.
O princípio da individualização da pena determina que nenhuma pena
passará da pessoa do condenado, razão pela qual as sanções relativas à
restrição de liberdade não alcançarão parentes do autor do delito.
26 - (CESPE – 2018 – PC-SE - DELEGADO)
Julgue o item seguinte, relativo aos direitos e deveres individuais e coletivos e às garantias
constitucionais.
O princípio da individualização da pena determina que nenhuma pena passará da pessoa
do condenado, razão pela qual as sanções relativas à restrição de liberdade não alcançarão
parentes do autor do delito.

COMENTÁRIOS: Item ERRADO.

O princípio que diz que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, razão
pela qual as sanções relativas à restrição de liberdade não alcançarão parentes do
autor do delito, é o princípio da INTRANSCENDÊNCIA DA PENA.
O PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO da pena está relacionado à necessidade de
que a pena corresponda o mais precisamente possível ao fato praticado,
considerando-se as particularidades do caso e do infrator em si.
27 - (CESPE – 2018 – PC-SE - DELEGADO)
Julgue o item seguinte, relativo aos direitos e deveres individuais e coletivos e
às garantias constitucionais.
Em razão do princípio da legalidade penal, a tipificação de conduta como
crime deve ser feita por meio de lei em sentido material, não se exigindo, em
regra, a lei em sentido formal.
27 - (CESPE – 2018 – PC-SE - DELEGADO)
Julgue o item seguinte, relativo aos direitos e deveres individuais e coletivos e
às garantias constitucionais.
Em razão do princípio da legalidade penal, a tipificação de conduta como
crime deve ser feita por meio de lei em sentido material, não se exigindo, em
regra, a lei em sentido formal.

COMENTÁRIOS: Item ERRADO.

O princípio da legalidade estabelece, dentre outras coisas, que a tipificação de


uma conduta deve se dar por lei formal, ou seja, lei em sentido estrito, e NÃO
qualquer diploma legislativo.
28 - (CESPE – 2018 – STJ – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA)
Tendo como referência a jurisprudência sumulada dos tribunais superiores,
julgue o item a seguir, acerca de crimes, penas, imputabilidade penal,
aplicação da lei penal e institutos.
É possível a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a
administração pública, desde que o prejuízo seja em valor inferior a um
salário mínimo.
28 - (CESPE – 2018 – STJ – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA)
Tendo como referência a jurisprudência sumulada dos tribunais superiores,
julgue o item a seguir, acerca de crimes, penas, imputabilidade penal,
aplicação da lei penal e institutos.
É possível a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a
administração pública, desde que o prejuízo seja em valor inferior a um
salário mínimo.

COMENTÁRIOS: Item ERRADO.

Atualmente o tema se encontra SUMULADO pelo STJ (súmula 599 do STJ), no


sentido da IMPOSSIBILIDADE de aplicação de tal princípio aos crimes contra a
administração pública.
29 - (CESPE – 2017 – PC-MT – DELEGADO DE POLÍCIA)
De acordo com o entendimento do STF, a aplicação do princípio da
insignificância pressupõe a constatação de certos vetores para se caracterizar
a atipicidade material do delito. Tais vetores incluem o(a)
a) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento.
b) desvalor relevante da conduta e do resultado.
c) mínima periculosidade social da ação.
d) relevante ofensividade da conduta do agente.
e) expressiva lesão jurídica provocada.
29 - (CESPE – 2017 – PC-MT – DELEGADO DE POLÍCIA)
De acordo com o entendimento do STF, a aplicação do princípio da insignificância pressupõe a constatação de
certos vetores para se caracterizar a atipicidade material do delito. Tais vetores incluem o(a)
a) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento.
b) desvalor relevante da conduta e do resultado.
c) mínima periculosidade social da ação.
d) relevante ofensividade da conduta do agente.
e) expressiva lesão jurídica provocada.

COMENTÁRIOS: Gabarito: LETRA A.

Os requisitos para a caracterização do princípio da insignificância são:


• Mínima ofensividade da conduta;
• Ausência de periculosidade social da ação;
• Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
• Inexpressividade da lesão jurídica.
30 - (CESPE – 2016 – DPU – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO)
João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si
uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes. Marcos pretendia doá-las a
instituição de caridade. João foi perseguido e preso em flagrante delito por
policiais que presenciaram o ato. Instaurado e concluído o inquérito policial, o
Ministério Público não ofereceu denúncia nem praticou qualquer ato no prazo
legal.
Considerando a situação hipotética descrita, julgue o item a seguir.
O fato de a vítima ser juiz de direito demonstra maior reprovabilidade da
conduta de João, o que impede o reconhecimento do princípio da
insignificância.
30 - (CESPE – 2016 – DPU – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO)
João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola
de roupas usadas a ele pertencentes. Marcos pretendia doá-las a instituição de caridade.
João foi perseguido e preso em flagrante delito por policiais que presenciaram o ato.
Instaurado e concluído o inquérito policial, o Ministério Público não ofereceu denúncia
nem praticou qualquer ato no prazo legal.
Considerando a situação hipotética descrita, julgue o item a seguir.
O fato de a vítima ser juiz de direito demonstra maior reprovabilidade da conduta de João,
o que impede o reconhecimento do princípio da insignificância.

COMENTÁRIOS: Item ERRADO.

O fato de a vítima ser juiz de direito não tem qualquer relevância para fins de
aplicação, ou não, do princípio da insignificância.
31 - (CESPE – 2019 – TJAM – ANALISTA)
Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-
se a participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua
prisão temporária.
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item
seguinte.
Como Lúcio está solto, o inquérito policial não terá prazo para ser concluído.
31 - (CESPE – 2019 – TJAM – ANALISTA)
Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-
se a participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua
prisão temporária.
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item
seguinte.
Como Lúcio está solto, o inquérito policial não terá prazo para ser concluído.

COMENTÁRIOS: Item ERRADO.

Estando o indiciado SOLTO o IP deverá ser CONCLUÍDO no PRAZO


DE 30 DIAS, conforme art. 10 do CPP.
32 - (CESPE – 2019 – TJAM – ASSISTENTE)
A respeito de ação penal e do disposto na Lei de Juizados Especiais Cíveis e
Criminais (Lei n.º 9.099/1995), julgue o item seguinte.
O inquérito policial é dispensável para a promoção da ação penal desde que a
denúncia esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos em
lei.
32 - (CESPE – 2019 – TJAM – ASSISTENTE)
A respeito de ação penal e do disposto na Lei de Juizados Especiais Cíveis e
Criminais (Lei n.º 9.099/1995), julgue o item seguinte.
O inquérito policial é dispensável para a promoção da ação penal desde que a
denúncia esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos em
lei.

COMENTÁRIOS: Item CORRETO.

O IP é DISPENSÁVEL para o ajuizamento da ação penal, logo a ação penal


poderá ser VALIDAMENTE ajuizada mesmo SEM um IP PRÉVIO, desde que o
titular da ação penal já possua os elementos necessários ao ajuizamento da
ação penal (prova da MATERIALIDADE e INDÍCIOS suficientes de autoria).
33 - (CESPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ/ADAPTADA)
O IP, por consistir em procedimento indispensável à formação da opinio
delicti, deverá acompanhar a denúncia ou a queixa criminal.
33 - (CESPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ/ADAPTADA)
O IP, por consistir em procedimento indispensável à formação da opinio
delicti, deverá acompanhar a denúncia ou a queixa criminal.

COMENTÁRIOS:
Item ERRADO.

O IP é DISPENSÁVEL para o ajuizamento da ação penal, logo a ação penal


poderá ser VALIDAMENTE ajuizada mesmo SEM um IP PRÉVIO, desde que o
titular da ação penal já possua os elementos necessários ao ajuizamento da
ação penal (prova da MATERIALIDADE e INDÍCIOS suficientes de autoria).
34 - (CESPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ/ADAPTADA)
Não poderá haver restrição de acesso, com base em sigilo, ao defensor do
investigado, que deve ter amplo acesso aos elementos de prova já
documentados no IP, no que diga respeito ao exercício do direito de defesa.
34 - (CESPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ/ADAPTADA)
Não poderá haver restrição de acesso, com base em sigilo, ao defensor do
investigado, que deve ter amplo acesso aos elementos de prova já
documentados no IP, no que diga respeito ao exercício do direito de defesa.

COMENTÁRIOS: Item CORRETO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 14: “É direito do DEFENSOR, no interesse do
representado, ter ACESSO AMPLO aos elementos de prova que, JÁ
DOCUMENTADOS em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, DIGAM RESPEITO AO EXERCÍCIO DO DIREITO
DE DEFESA”. MAS, o defensor NÃO terá acesso aos elementos de prova que
ainda NÃO tenham sido documentados nos autos do IP, como é o caso de uma
interceptação telefônica ainda em curso e que NÃO foi juntada ao IP.
35 - (CESPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ/ADAPTADA)
A autoridade policial não poderá determinar o arquivamento dos autos de IP,
salvo na hipótese de manifesta atipicidade da conduta investigada.
35 - (CESPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ/ADAPTADA)
A autoridade policial não poderá determinar o arquivamento dos autos de IP,
salvo na hipótese de manifesta atipicidade da conduta investigada.

COMENTÁRIOS:
Item ERRADO.

A autoridade policial NUNCA poderá mandar arquivar os autos do IP.


NÃO existe a exceção que o CESPE apresenta.
36 - (CESPE – 2019 – MPE-PI – PROMOTOR/ADAPTADA)
O Ministério Público, em razão de seu poder investigatório, pode instaurar
procedimento investigatório, realizar diligências e, ainda, presidir inquérito
policial.
36 - (CESPE – 2019 – MPE-PI – PROMOTOR/ADAPTADA)
O Ministério Público, em razão de seu poder investigatório, pode instaurar
procedimento investigatório, realizar diligências e, ainda, presidir inquérito
policial.

COMENTÁRIOS:
Item ERRADO.

O MP, segundo o STF, deverá INVESTIGAR por MEIOS PRÓPRIOS (através


de procedimentos internos, instaurados no âmbito do próprio MP, os chamados
PIC´s).

O MP NÃO pode instaurar NEM conduzir o inquérito policial.


37 - (CESPE – 2018 – MPU – ANALISTA)
Em relação a inquérito policial, ação penal e competência, julgue o próximo
item, de acordo com o entendimento da doutrina majoritária e dos tribunais
superiores.
É de seis meses o prazo para que o ministro da Justiça requeira a instauração
de inquérito policial em crime de ação penal pública condicionada. Findo esse
prazo, opera-se a decadência do direito de ação.
37 - (CESPE – 2018 – MPU – ANALISTA)
Em relação a inquérito policial, ação penal e competência, julgue o próximo
item, de acordo com o entendimento da doutrina majoritária e dos tribunais
superiores.
É de seis meses o prazo para que o ministro da Justiça requeira a instauração
de inquérito policial em crime de ação penal pública condicionada. Findo esse
prazo, opera-se a decadência do direito de ação.

COMENTÁRIOS: Item ERRADO.

NÃO há prazo DECADENCIAL para que o MINISTRO DA JUSTIÇA


encaminhe REQUISIÇÃO de instauração do IP nos CRIMES DE AÇÃO PENAL
PÚBLICA CONDICIONADA À REQUISIÇÃO DO MJ.
38 - (CESPE – 2018 – PC-SE – DELEGADO)
No âmbito do inquérito policial, cuja natureza é inquisitiva, não se faz
necessária a aplicação plena do princípio do contraditório, conforme a
jurisprudência dominante.
38 - (CESPE – 2018 – PC-SE – DELEGADO)
No âmbito do inquérito policial, cuja natureza é inquisitiva, não se faz
necessária a aplicação plena do princípio do contraditório, conforme a
jurisprudência dominante.

COMENTÁRIOS:
Item CORRETO.

NÃO há, no INQUÉRITO POLICIAL, a observância do CONTRADITÓRIO


PLENO, como há no processo penal.
O IP é um PROCEDIMENTO de CARÁTER INQUISITORIAL.
39 - (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO)
Em cada item seguinte, é apresentada uma situação hipotética seguida de
uma assertiva a ser julgada com relação à competência para requerer o
arquivamento de autos de IP e às consequências da promoção desse tipo de
arquivamento. Relatado o IP, sob a tese de atipicidade penal do fato, o MP
requereu o arquivamento dos autos, o que foi determinado pelo competente
juízo, em acolhimento à tese do MP. Nessa situação, o arquivamento dos
autos nos termos do requerimento do MP impede a reabertura das
investigações pela autoridade policial.
39 - (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO)
Em cada item seguinte, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a
ser julgada com relação à competência para requerer o arquivamento de autos de IP e às
consequências da promoção desse tipo de
arquivamento. Relatado o IP, sob a tese de atipicidade penal do fato, o MP requereu o
arquivamento dos autos, o que foi determinado pelo competente juízo, em acolhimento à
tese do MP. Nessa situação, o arquivamento dos autos nos termos do requerimento do MP
impede a reabertura das investigações pela autoridade policial.

COMENTÁRIOS: Item CORRETO.

A jurisprudência se posiciona no sentido de que o ARQUIVAMENTO, neste


caso, FAZ COISA JULGADA MATERIAL, IMPEDINDO a retomada futura das
investigações, ainda que haja o surgimento de novas provas.
40 - (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO)
João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e
armazenar, vende, clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas
de determinada cidade brasileira.
A partir dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
Caso haja indício de transnacionalidade no crime de contrabando praticado, a
competência para apurar e julgar o delito é da justiça federal e, se João estiver
preso, a Polícia Federal deverá concluir o inquérito em até dez dias.
40 - (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO)
João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e armazenar, vende, clandestinamente,
cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira.
A partir dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes.
Caso haja indício de transnacionalidade no crime de contrabando praticado, a competência para apurar e
julgar o delito é da justiça federal e, se João estiver preso, a Polícia Federal deverá concluir o inquérito em até
dez dias.

COMENTÁRIOS: Item ERRADO.


O prazo para conclusão do IP, neste caso, será de 15 dias.
Art. 66. O prazo para conclusão do inquérito policial será de QUINZE DIAS,
quando o indiciado estiver PRESO, podendo ser prorrogado por mais quinze
dias, a pedido, devidamente fundamentado, da autoridade policial e deferido
pelo Juiz a que competir o conhecimento do processo.
41 - (Cespe/MPE PI – 2018)
Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de assegurada a
supremacia do interesse público sobre o privado, à administração pública é
vedado ter privilégios não concedidos a particulares.
41 - (Cespe/MPE PI – 2018)
Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de assegurada a
supremacia do interesse público sobre o privado, à administração pública é
vedado ter privilégios não concedidos a particulares.

Comentários: Item ERRADO.

A SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO fundamenta a existência das


PRERROGATIVAS ou PODERES ESPECIAIS da Administração Pública
(VERTICALIDADE nas relações entre a Administração e o particular).
Logo, a SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO é o princípio
que LEGITIMA a Administração Pública a ter os PRIVILÉGIOS NÃO concedidos
aos particulares, desde que o objeto final seja o interesse público.
42 - (Cespe/IPHAN - 2018- ADAPTADA)
Dado o princípio da legalidade, um funcionário do IPHAN, só pode fazer o que
lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente.
42 - (Cespe/IPHAN - 2018- ADAPTADA)
Dado o princípio da legalidade, um funcionário do IPHAN, só pode fazer o que
lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente.

Comentários:
Item CORRETO.

Um SERVIDOR DA IPHAN, deve OBEDECER ao PRINCÍPIO da


LEGALIDADE, previsto na CF, ART. 37.
De acordo com esse princípio, a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA somente
poderá AGIR quando houver LEI DETERMINANDO ou AUTORIZANDO a
sua atuação.
43 - (Cespe/IPHAN - 2018)
Mesmo pertencendo ao quadro da administração indireta, o IPHAN deve
obedecer aos preceitos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade e da eficiência.
43 - (Cespe/IPHAN - 2018)
Mesmo pertencendo ao quadro da administração indireta, o IPHAN deve
obedecer aos preceitos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade e da eficiência.

Comentários: Item CORRETO.

O IPHAN é uma AUTARQUIA, pertence a administração INDIRETA e assim,


se enquadra nos requisitos da CF, art. 37:
“A administração pública DIRETA e INDIRETA de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE,
PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA.”
44 - (Cespe/PGE PE - 2018)
Considerando a doutrina e o entendimento jurisprudencial dos tribunais
superiores acerca do regime jurídico-administrativo e do princípio
constitucional da legalidade na administração pública, é correto afirmar que:
O princípio da legalidade veda à administração a prática de atos inominados,
embora estes sejam permitidos aos particulares.
44 - (Cespe/PGE PE - 2018)
Considerando a doutrina e o entendimento jurisprudencial dos tribunais superiores acerca
do regime jurídico-administrativo e do princípio constitucional da legalidade na
administração pública, é correto afirma que:
O princípio da legalidade veda à administração a prática de atos inominados, embora estes
sejam permitidos aos particulares.

Comentários: Item CORRETO.


Princípio da legalidade: A Administração só poderá realizar os atos que possuem previsão
legal.
Ato “nominado” = ato que possui previsão em lei, estando apto a alcançar determinado fim.
Ato “Inominado” = ato que NÃO possui previsão em lei, NÃO estando apto a alcançar
determinado fim.
É VEDADO à Administração praticar atos Inominados, isto é, atos SEM previsão em lei.
MAS, ao particular, é possibilitado fazer tudo o que a lei NÃO proíbe.
45 - (Cespe/PGE PE - 2018)
Considerando a doutrina e o entendimento jurisprudencial dos tribunais
superiores acerca do regime jurídico-administrativo e do princípio
constitucional da legalidade na administração pública, é correto afirmar que:
Apesar de estar submetida à legalidade estrita, a administração pública poderá
interpretar normas de maneira extensiva ou restritiva com relação aos direitos
dos particulares quando não existir conteúdo legal expresso.
45 - (Cespe/PGE PE - 2018)
Considerando a doutrina e o entendimento jurisprudencial dos tribunais
superiores acerca do regime jurídico-administrativo e do princípio
constitucional da legalidade na administração pública, é correto afirmar que:
Apesar de estar submetida à legalidade estrita, a administração pública poderá
interpretar normas de maneira extensiva ou restritiva com relação aos direitos
dos particulares quando não existir conteúdo legal expresso.

Comentários: Item ERRADO.


A INTERPRETAÇÃO, em relações a direitos, NÃO pode ocorrer de forma
RESTRITIVA, pois estaria LIMITANDO um aspecto definido em lei e, em regra,
também NÃO pode ocorrer de forma AMPLIATIVA, em virtude da
INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO.
46 - (Cespe/PC MA - 2018)
No exercício do cargo, o servidor público, quando decide entre o honesto e o
desonesto, vincula sua decisão à
a) ética.
b) impessoalidade.
c) conveniência.
d) eficiência.
e) legalidade.
46 - (Cespe/PC MA - 2018)
No exercício do cargo, o servidor público, quando decide entre o honesto e o desonesto,
vincula sua decisão à
a) ética. b) impessoalidade. c) conveniência. d) eficiência. e) legalidade.

Comentários: Gabarito é a letra “A”

Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:


(...) II - O servidor público NÃO poderá jamais desprezar o elemento ÉTICO de sua
conduta.
Logo: NÃO terá que decidir somente entre o LEGAL e o ILEGAL, o JUSTO e o INJUSTO,
o CONVENIENTE e o INCONVENIENTE, o OPORTUNO e o INOPORTUNO, mas
principalmente entre o HONESTO e o DESONESTO, com base nas regras contidas no
art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. No contexto em tela, o servidor
vinculará sua decisão à ética.
47 - (Cespe/Polícia Federal - 2018)
A administração pública, além de estar sujeita ao controle dos Poderes
Legislativo e Judiciário, exerce controle sobre seus próprios atos. Tendo como
referência inicial essas informações, julgue o item a seguir, acerca do controle
da administração pública.
O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos
discricionários exarados pela administração pública, devendo, no entanto,
restringir-se à análise da legalidade desses atos.
47 - (Cespe/Polícia Federal - 2018)
A administração pública, além de estar sujeita ao controle dos Poderes
Legislativo e Judiciário, exerce controle sobre seus próprios atos. Tendo como
referência inicial essas informações, julgue o item a seguir, acerca do controle
da administração pública.
O Poder Judiciário tem competência para apreciar o mérito dos atos
discricionários exarados pela administração pública, devendo, no entanto,
restringir-se à análise da legalidade desses atos.

Comentários: Item ERRADO.

O Poder Judiciário NÃO pode apreciar MÉRITO dos atos DISCRICIONÁRIOS.


Obs.: NÃO há análise de MÉRITO quando se analisa a LEGALIDADE.
48 - (Cespe/PM AL - 2018)
Em respeito ao princípio da publicidade, campanhas de órgãos públicos
devem ser realizadas em caráter informativo, educativo ou de orientação
social, não podendo nelas constar imagens que possam configurar promoção
pessoal de autoridades ou de servidores públicos, sob pena de violação do
princípio da impessoalidade.
48 - (Cespe/PM AL - 2018)
Em respeito ao princípio da publicidade, campanhas de órgãos públicos
devem ser realizadas em caráter informativo, educativo ou de orientação
social, não podendo nelas constar imagens que possam configurar promoção
pessoal de autoridades ou de servidores públicos, sob pena de violação do
princípio da impessoalidade.

Comentários: Item CORRETO.


Conforme, CF/88, art. 37, § 1º:
“A PUBLICIDADE dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela
NÃO podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.
49 - (Cespe/TCE PB - 2018-ADAPTADA)
A administração pública pode anular e revogar os seus atos,
independentemente de solicitação ao Poder Judiciário. Esse poder-dever está
consagrado na Súmula n.º 346 do STF, que afirma que a administração pública
pode declarar a nulidade dos seus próprios atos, e na Súmula n.º 473 do STF,
que afirma que a administração pode anular os seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornem ilegais, ou revogá-los, por motivo de
conveniência e oportunidade.
O poder-dever descrito anteriormente corresponde ao princípio da
autotutela.
49 - (Cespe/TCE PB - 2018-ADAPTADA)
A administração pública pode anular e revogar os seus atos, independentemente de solicitação
ao Poder Judiciário. Esse poder-dever está consagrado na Súmula n.º 346 do STF, que afirma
que a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos, e na Súmula n.º
473 do STF, que afirma que a administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornem ilegais, ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade.
O poder-dever descrito anteriormente corresponde ao princípio da autotutela.

Comentários: Item CORRETO.

PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA: A ADM. PÚBLICA POSSUI O PODER DE


CONTROLAR OS SEUS PRÓPRIOS ATOS, ANULANDO-OS QUANDO ILEGAIS ou
REVOGANDO-OS QUANDO INCONVENIENTES OU INOPORTUNOS.
Logo, a Administração NÃO precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os
seus atos, podendo fazê-lo diretamente.
50 - (Cespe/STJ - 2018)
A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a decisão
administrativa de realizar contratação por dispensa de licitação é suficiente
para satisfazer o princípio da motivação.
50 - (Cespe/STJ - 2018)
A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a decisão
administrativa de realizar contratação por dispensa de licitação é suficiente
para satisfazer o princípio da motivação.

Comentários: Item ERRADO.

Lei 9.784/99, art. 50: “Os ATOS ADMINISTRATIVOS que DISPENSEM ou


DECLAREM a INEXIGIBILIDADE de processo LICITATÓRIO deverão ser
MOTIVADOS com INDICAÇÃO dos FATOS e dos FUNDAMENTOS jurídicos.”

Conclusão: a indicação dos fundamentos jurídicos NÃO é suficiente, sendo


necessário INDICAR OS FUNDAMENTOS FÁTICOS também.
51 - (CESPE / MPE-RR – 2017)
É possível a realização de controle de constitucionalidade das normas
constitucionais originárias em razão de princípios de justiça substantiva
subjacentes ao texto constitucional.
51 - (CESPE / MPE-RR – 2017)
É possível a realização de controle de constitucionalidade das normas
constitucionais originárias em razão de princípios de justiça substantiva
subjacentes ao texto constitucional.

Comentários:
Questão ERRADA

O poder constituinte originário é ILIMITADO e INCONDICIONADO.


NÃO há que se falar em controle de constitucionalidade das normas
constitucionais originárias.
52 - (CESPE / ANVISA – 2016)
À luz do princípio da dignidade humana, a CF estabelece que, após a
aprovação por qualquer quórum durante o processo legislativo, todos os
tratados e convenções sobre direitos humanos subscritos pelo Brasil passem a
ter o status de norma constitucional.
52 - (CESPE / ANVISA – 2016)
À luz do princípio da dignidade humana, a CF estabelece que, após a aprovação por qualquer quórum
durante o processo legislativo, todos os tratados e convenções sobre direitos humanos subscritos pelo Brasil
passem a ter o status de norma constitucional.

Comentários:
Questão ERRADA.

Segundo a jurisprudência do STF, os tratados internacionais de direitos


humanos podem ocupar duas posições hierárquicas distintas no ordenamento
jurídico:
Hierarquia CONSTITUCIONAL e Hierarquia SUPRALEGAL
Logo, NEM todos os tratados internacionais de direitos humanos têm status
constitucional.
Estudante Estuda uestões
53 - (CESPE / Instituto Rio Branco – 2016)
Sendo as leis estaduais inferiores às leis federais e, portanto, a elas
subordinadas, os conflitos entre ambos os tipos de lei são resolvidos pelo
critério hierárquico.
53 - (CESPE / Instituto Rio Branco – 2016)
Sendo as leis estaduais inferiores às leis federais e, portanto, a elas
subordinadas, os conflitos entre ambos os tipos de lei são resolvidos pelo
critério hierárquico.

Comentários:
Questão ERRADA.

NÃO há hierarquia entre leis federais, leis estaduais e leis municipais. Todas
estão no mesmo patamar hierárquico.

Eventual conflito entre lei federal e lei estadual será resolvido avaliando-se a
repartição constitucional de competências.
54 - (CESPE / DPU – 2016)
Para que direitos e garantias expressos em tratados internacionais ratificados
pelo Brasil sejam formalmente reconhecidos no sistema jurídico brasileiro, é
necessária a aprovação de cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
por três quintos dos votos dos respectivos membros.
54 - (CESPE / DPU – 2016)
Para que direitos e garantias expressos em tratados internacionais ratificados pelo Brasil sejam formalmente
reconhecidos no sistema jurídico brasileiro, é necessária a aprovação de cada Casa do Congresso Nacional,
em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.

Comentários:
Questão ERRADA.

Qualquer que seja o rito de aprovação, o tratado de direitos humanos será


formalmente reconhecido no sistema jurídico brasileiro. O rito de aprovação
influencia somente na posição hierárquica do tratado. Assim, caso o tratado
internacional de direitos humanos seja aprovado na forma do art. 5º, § 3º,
CF/88, ele terá equivalência de emenda constitucional. Por outro lado, se for
aprovado pelo rito ordinário, terá status supralegal.
55 - (CESPE / MEC – 2015)
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as normas
decorrentes de tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos,
regularmente internalizadas no ordenamento jurídico brasileiro, apresentam
status supralegal, ainda que não tenham sido aprovadas segundo o rito
previsto para o processo legislativo das emendas à Constituição.
55 - (CESPE / MEC – 2015)
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as normas
decorrentes de tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos,
regularmente internalizadas no ordenamento jurídico brasileiro, apresentam
status supralegal, ainda que não tenham sido aprovadas segundo o rito
previsto para o processo legislativo das emendas à Constituição.

Comentários:
Questão CORRETA.

Os tratados de direitos humanos que forem aprovados pelo rito ordinário terão
status supralegal.
56 - (CESPE / FUB – 2015)
As normas que integram uma constituição escrita possuem hierarquia entre
si, de modo que as normas materialmente constitucionais ostentam maior
valor hierárquico que as normas apenas formalmente constitucionais.
56 - (CESPE / FUB – 2015)
As normas que integram uma constituição escrita possuem hierarquia entre
si, de modo que as normas materialmente constitucionais ostentam maior
valor hierárquico que as normas apenas formalmente constitucionais.

Comentários:
Questão ERRADA.

Todas as normas constitucionais apresentam a MESMA HIERARQUIA, sejam


elas MATERIALMENTE ou apenas FORMALMENTE constitucionais.
57 - (CESPE / TRF 1ª Região – 2015)
As normas presentes no ato das disposições constitucionais transitórias, pelo
seu caráter temporário, são dispositivos hierarquicamente inferiores às
normas constantes do corpo principal da CF.
57 - (CESPE / TRF 1ª Região – 2015)
As normas presentes no ato das disposições constitucionais transitórias, pelo
seu caráter temporário, são dispositivos hierarquicamente inferiores às
normas constantes do corpo principal da CF.

Comentários:
Questão ERRADA.

As normas presentes no ADCT possuem a mesma hierarquia das normas


constantes do corpo principal da CF/88.
58 - (CESPE / AGU – 2015)
Considerando-se que a emenda constitucional, como manifestação do poder
constituinte derivado, introduz no ordenamento jurídico normas de
hierarquia constitucional, não é possível a declaração de
inconstitucionalidade dessas normas. Assim, eventuais incompatibilidades
entre o texto da emenda e a CF devem ser resolvidas com base no princípio
da máxima efetividade constitucional.
58 - (CESPE / AGU – 2015)
Considerando-se que a emenda constitucional, como manifestação do poder
constituinte derivado, introduz no ordenamento jurídico normas de
hierarquia constitucional, não é possível a declaração de
inconstitucionalidade dessas normas. Assim, eventuais incompatibilidades
entre o texto da emenda e a CF devem ser resolvidas com base no princípio
da máxima efetividade constitucional.

Comentários:
Questão ERRADA.
Emendas constitucionais podem, sim, ser declaradas INCONSTITUCIONAIS,
caso sejam INCOMPATÍVEIS com as normas constitucionais originárias.
59 - (CESPE / TCU – 2015)
Embora leis complementares não sejam consideradas inconstitucionais pelo
simples fato de veicularem matérias reservadas a leis ordinárias, os
dispositivos desse tipo de lei que não tratem de assunto próprio de lei
complementar ficam sujeitos a modificações posteriores promovidas por lei
ordinária.
59 - (CESPE / TCU – 2015)
Embora leis complementares não sejam consideradas inconstitucionais pelo simples fato de veicularem
matérias reservadas a leis ordinárias, os dispositivos desse tipo de lei que não tratem de assunto próprio de
lei complementar ficam sujeitos a modificações posteriores promovidas por lei ordinária.

Comentários:
Questão CORRETA.

De fato, as leis complementares podem tratar de tema reservado às leis


ordinárias. Se a CF/88 exige lei ordinária (cuja aprovação é mais simples!) para
tratar de determinado assunto, NÃO há óbice a que uma lei complementar
regule o tema. MAS, caso isso ocorra, a lei complementar será considerada
materialmente ordinária; essa lei complementar poderá, então, ser revogada
ou modificada por simples lei ordinária.
60 - (CESPE / TJ-SE – 2014)
A repartição de competências entre os entes federativos atribui à União
competência ampla e, aos estados, competência residual, motivo por que lei
federal é hierarquicamente superior a lei estadual.
60 - (CESPE / TJ-SE – 2014)
A repartição de competências entre os entes federativos atribui à União
competência ampla e, aos estados, competência residual, motivo por que lei
federal é hierarquicamente superior a lei estadual.

Comentários:
Questão ERRADA.

NÃO há hierarquia entre leis federais e leis estaduais. Na hipótese de conflito


entre estas normas, a resolução NÃO será pelo critério hierárquico, MAS de
acordo com a competência atribuída pela Constituição Federal ao ente
federado.

Você também pode gostar