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HISTÓRICO:
• Desde 2005, na RMR, tem sido observado um
percentual extremamente elevado de fissuração
em blocos de coroamento em edifícios
Recomendações para especificação e execução
de concretos em elementos massivos de • Esse observação é fruto de uma mudança de
fundações de edifícios na RMR cultura de inspeção em estruturas de concreto
em nossa região
QUAIS
OS PRINCIPAIS MECANISMOS
DE DETERIORAÇÃO
NOS BLOCOS DE COROAMENTO
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MECANISMO FÍSICO
• Tensões térmicas
MECANISMOS FÍSICO/QUÍMICOS
TENSÕES TÉRMICAS
• Armadura
• Corrosão
• Concreto
• Reação álcali agregado
• Formação de etringita tardia
Tadm EXEMPLO
Tmáx
ΔTH ΔT ΔTadm
Temperatura oC
V = 11,5m3
ΔTadm = limite de gradiente térmico para geração
de tensão térmica crítica
ΔT ≤ ΔTadm
TLC
TE
Tempo (dias)
TLC = Temperatura de lançamento
ΔTH = Aumento da temperatura devido a hidratação do cimento
Tmáx = Temperatura máxima atingida pelo concreto
TE = Temperatura de equilíbrio (igual a temperatura média ambiente
ΔT = diferença entre a temperatura máxima atingida e a temperatura ambiente
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RESTRIÇÃO EXTERNA
σtérmica = E x α x ΔT x Cr x Cf
L
Estaca
•σ é a tensão de tração desenvolvida
desenvolvida;;
• α é o coeficiente de dilatação do
Ae ≈ 0,18Ab concreto 10-5/oC;
• E é o módulo de deformação do concreto
C em um determinado instante (30 GPa aos
Bloco
28 dias
dias);
);
H C. Magro
• Cr é o coeficiente de restrição
restrição;;
• Cf é o coeficiente de fluência
fluência..
Solo
1 ACI 207.2R-95
Cr =
1+Ag . Ec
Af . Ef
Cr ? Ec – Módulo de deformação do concreto;
EF – Módulo de deformação do elemento da
fundação;
Ag – Área de contato da peça de concreto;
AF – Área da fundação.
RESTRIÇÃO EXTERNA
EXEMPLO
Admitindo que o concreto magro possui baixa
rigidez (pequena espessura e baixo módulo)
para restringir a movimentação do bloco, a
restrição estará no contato das estacas com
fundo do bloco
1 1
Cr = = = 0,15 RESTRIÇÃO INTERNA
1+Ag . Ec 1+ 1
Af . Ef 0,18
σtérmica = 30.000MPa x 10-5/oC x 47,3oC =14,2MPa
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RECOMENDAÇÕES
• Não se deve elevar o fck do concreto de fundações
para valores acima 30MPa, pensando no conceito de
durabilidade;
REAÇÃO ÁLCALI AGREGADO
• Dimensionamento com fck´s elevados
obrigatoriamente levam a redução da relação a/c e o
aumento do consumo de cimento
TRÍPLICE ALIANÇA
Agregado Disponibilidade
reativo de álcalis
RAS
Umidade
5
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RECOMENDAÇÕES
0,240
0,220
0,3 0,200
0,180
EXPANSÃO %
0,25 0,160
0,2 0,140
0,120
0,15 0,100
0,080
0,1 0,060
0,040
0,05 0,020
0,000
0
-0,020 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 -0,040
DIAS
Idade (dias)
6
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TEMPERATURA TEMPERATURA
< 60oC > 60oC
C3A + SO4-2 + H20 C3A + H2O
(imediata) (imediata)
FORMAÇÃO DE ETRINGITA
TARDIA
C3A.3C.S.32H C4AHx
(lenta) (lenta)
SO4-2
C3A.CS.xH + C4AHx C3A.3C.S.32H
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• Ações conjugadas para limitar essa temperatura: fck 30 ou 35MPa Quanto maior o fck, maior
• Monitoramento da temperatura; tendência ao consumo de
cimento
• Concretagem em camadas;
CPIII, CPIV ou qualquer São cimentos ou cimento
• Emprego de sistema de pré refrigeração; Tipo de cimento outro tipo de cimento com com adições que possuem
• Gelo adição mineral (sílica ativa capacidade de mitigar
• Nitrogênio líquido ou metacaulim) tanto RAA quanto DEF