Você está na página 1de 248

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

INTRODUÇÃO
Ao final desta disciplina o aluno deve ser capaz de:
Compreender a tributação sobre a renda e características
básicas de alguns tributos para pessoas físicas e jurídicas;
Administrar informações, assessorando as organizações
nas tomadas de decisões estratégicas; Identificar as
condições necessárias para a redução da carga tributária,
por meio de um planejamento tributário, obedecendo as
exigências impostas pela legislação fiscal.
Módulo A – Conceitos iniciais de tributos e de planejamento
tributário.
1.1 Planejamento Tributário - Cenário

ESTADO CONTRIBUINTE

"Na verdade, se fosse bom não seria imposto,


seria voluntário”
Fernando Henrique Cardoso
Tributos... Um outro olhar
"Taxes are what we pay for civilized
society"
Oliver Wendell Holmes Jr.
in Compania General De Tabacos De Filipinas vs.
Collector of Internal Revenue, 275 U.S. 87, 100 (1927).
 

 Mensagem: - Pagando tributos, compramos civilização,


exercemos cidadania.
1.2 - Planejamento Tributário - Conceitos

TRIBUTOS
 Por que TRIBUTO e não
IMPOSTO?
(gênero / espécie)
Origem e Finalidade
(POR QUÊ? - PARA QUÊ?)
 Mundo x Brasil

 CARGA TRIBUTÁRIA (% PIB)


Planejamento Tributário - Conceitos
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Origem: Poder Legislativo
Aplicação: Fiscalização (Fisco) - Auditores
Objeto: Contribuintes
Destino: Administração Pública
Principais profissionais atuantes: Advogados, Juízes e
Promotores; Consultores; Contadores; Administradores
(diretores, controllers, gerentes, analistas, etc.)
Classificação no Direito: Econômico, Financeiro, Tributário.
Planejamento Tributário - Conceitos

“ELI x EVA”

é sinônimo de ELISÃO FISCAL

 é distinto de EVASÃO FISCAL


Planejamento Tributário - Conceitos
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO (ELISÃO)
O planejamento tributário é a busca da redução
da carga tributária dentro da legalidade.
OBS: Bom senso!

CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA (EVASÃO)


OBS: Penalidades pecuniárias e restrições (CND –
Certidão Negativa de Débito)
Planejamento Tributário - Conceitos
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
 Matérias-primas:
Tributos / Legislação / Contabilidade
 Gera economia de caixa
 Dever de diligência do administrador:

Lei 6.404/76 (SA’s), art.153 e


Lei 10.406/02 (CCivil), art.1011
Planejamento Tributário - Conceitos

(*) LC 104/2001, acrescentou ao CTN – Lei 5.172, de 25 de


outubro de 1966

“Art 116. (...)

 Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar


atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de
dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza
dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados
os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. “
Planejamento Tributário X Tecnologia
A TECNOLOGIA
Supercomputadores:
T-rex
Softwares sofisticados:
Harpia

E o futuro… promote mais!

Cruzamento de informações
Convênios entre os Fiscos
Tecnologias Disruptivas
 Tecnologia disruptiva ou inovação disruptiva é um termo que descreve a inovação
tecnológica, produto, ou serviço, com características "disruptivas", que provocam uma
ruptura com os padrões, modelos ou tecnologias já estabelecidos no mercado. O termo é
uma tradução literal do conceito inglês «disrupt» e significa "interromper", "deruir" ou
"desmoronar ou "aquilo que "interrompe o curso normal", cria uma descontinuidade
(estudiosos da língua portuguesa sugerem que sua tradução mais adequada seria
"tecnologia diruptiva"). O tero se popularizou entre os jovens empreendedores do Vale do
Silício[5] e foi apropriado pelas estratégias de marketing e publicidade. Atualmente é
usado para promover produtos ou serviços considerados inovadores nos mais variados
sentidos.

 Nem todas as inovações são disruptivas, mesmo que sejam revolucionárias. Os primeiros
automóveis, no final do século XIX, por exemplo, eram uma grande inovação - todavia
eram itens caros e luxuosos, pouco acessíveis, e não impactaram o mercado de transportes
baseado em tração animal que existia na época. Esse mercado foi transformado apenas em
1908, com a chegada do Ford Model T. A produção em massa de automóveis, com custos
mais baixos, foi uma inovação disruptiva e gerou impactos profundos, alterando os padrões
de locomoção urbana.
Tecnologias Disruptivas
 Ocasionalmente, uma tecnologia aprimorada (e não disruptiva)
passa a dominar um mercado existente, seja preenchendo um
espaço que os modelos antigos não conseguiam atender, ou seja
por um processo de escalada, começando com um produto mais
barato com performance inferior que, através de
aperfeiçoamentos, finalmente acaba por deslocar os líderes do
mercado (como as câmeras digitais substituindo as câmeras por
filme).
 Uma tecnologia evolucionária melhora a performance de produtos
já estabelecidos, geralmente de forma incremental.
 Por contraste, uma tecnologia "disruptiva" introduz produtos com
novas características. Este é o tipo de inovação que mais
frequentemente substitui o modelo vigente no mercado.
Tecnologias Disruptivas

 O termo "tecnologia disruptiva" tem sido usado como sinônimo de


"inovação disruptiva", mas há quem considere o último mais
adequado, pois uma disrupção do mercado não é causada
diretamente pela tecnologia, e sim pelo modo como ela é aplicada.
 O termo "tecnologia disruptiva" foi cunhado por Clayton M.
Christensen, professor da Harvard Business School.

 Foi apresentado primeiramente no artigo "Disruptive Technologies:


Catching the Wave", de 1995, escrito em coautoria com Joseph
Bower. O texto era um artigo de divulgação científica, voltado ao
público executivo, e não um artigo acadêmico stricto sensu.
Tecnologias Disruptivas
 Em seu livro de 1997 intitulado "The Innovator's Dilemma" ele se
aprofunda na descrição do termo. Nesse livro, Christensen compara
o caso da indústria de disquetes e CDs, cujas transformações foram
extremamente rápidas, à indústria de equipamentos de escavação,
na qual a tecnologia hidráulica lentamente substituiu os cabos e
guindastes.

 Posteriormente, Christensen lançou "The Innovator's Solution", em


coautoria com Michael E. Raynor. O autor passa a adotar o termo
"inovação disruptiva", por reconhecer que poucas tecnologias são de
fato disruptivas ou sustentadoras - categorias que descreveu em sua
proposta teórica.
 É a estratégia ou modelo de negócios que a tecnologia aciona que
cria o impacto disruptivo.
Tecnologias Disruptivas
 No livro "The Innovator's Dilemma", Christensen propõe a existência de
inovações tecnológicas "sustentadoras" e "disruptivas". Uma inovação
"sustentadora" (do termo sustaining, em inglês) não afeta de maneira
significativa os mercados existentes. Ela pode ser "evolutiva", aprimorando um
produto já existente a partir das expectativas do consumidor; e também pode
ser "revolucionária", radical, por apresentar uma tecnologia inesperada e nova -
que ainda assim não transforma o mercado por ser exclusiva, inacessível, ou até
mesmo por criar um novo nicho, antes inexistente.
 Uma inovação "disruptiva", por sua vez, suplanta o mercado existente,
reconfigurando suas dinâmicas ou criando novos - e acontece geralmente de
modo inesperado. Ela fornece um novo conjunto de valores e desloca os
produtos, empresas e arranjos líderes ou já consolidados.
 Christensen também distingue a disrupção de baixo espectro, que mira
consumidores que não necessitam de total performance (valorizada pelos
clientes dos mercados de alto espectro), da "disrupção de novo mercado", que
mira consumidores que possuem necessidades previamente não servidas pelos
incumbentes existentes.
Tecnologias Disruptivas

A ferramenta de disrupção de novo mercado ocorre quando um produto que se


encaixa em novos ou emergentes seguimentos do mercado que não é servido pelo
incumbente existente na indústria.
Por exemplo, conforme pesquisa realizada, o sistema operacional Linux quando foi
introduzido tinha performance inferior aos outros sistemas operacionais como
Unix e Windows NT.
Contudo, o sistema Linux era muito mais barato, e depois de anos de melhorias, ele
ameaça deslocar os líderes dos sistemas comerciais Unix.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_disruptiva
Tecnologias Disruptivas
Planejamento Tributário - Conceitos
BALANÇO PATRIMONIAL DRE - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
ATIVO PASSIVO Faturamento Bruto 9.900.000
Circulante Circulante (-) IPI (900.000) In
Receita Bruta de Vendas 9.000.000
Créditos tributários Tributos a pagar
(-) Tributos incidentes sobre a venda (1.687.500)
IRPJ IRPJ a pagar (-) PIS (148.500) Re
CSLL CSLL a pagar (-) COFINS (684.000) Re
PIS PIS a pagar (-) ICMS (810.000) Ci
COFINS COFINS a pagar (-) ISS (45.000) Pr
IPI IPI a pagar (=) Receita Líquida de Vendas 7.312.500
(-) Custo dos produtos vendidos (5.484.375)
ICMS ICMS a pagar
(=) Lucro Bruto 1.828.125
ISS a pagar (-) Despesas administrativas (822.656)
Não Circulante Não Circulante (-) Despesas comerciais (127.969)
Realizável a longo prazo Exigível a longo prazo (-) Demais despesas (731.250)
Investimentos Patrimônio Líquido (+ / -) Resultado Venda Ativos 140.000
Imobilizado Capital Social (+ / -) Resultado Financeiro 350.000
(=) LAIR 636.250
Intangível Reservas
(-) Tributos incidentes sobre o lucro (216.325)
Diferido Ajustes de Avaliação Patrimonial (-) IRPJ (159.063) A
Outras contas (-) CSLL (57.263) A
TOTAL do ATIVO TOTAL do PASSIVO (=) Resultado Líquido do Exercício 419.925
1.3 - Planejamento Tributário – Normas e princípios

NORMAS LEGAIS - HIERARQUIA

Constituição Federal – CF
Lei Ordinária- LO/Lei Complementar– LC
Tratados Internacionais – TI
Medidas Provisórias - MP
Decretos
Instruções Normativas / Portarias
Convênios / Resoluções
Atos Declaratórios
Planejamento Tributário - Normas

NORMAS LEGAIS - exemplos

CTN – Código Tributário Nacional


RIR – Regulamento do Imposto de Renda
RIPI – Regulmento do IPI
RICMS – Regulamento do ICMS
Planejamento Tributário - Normas
NORMAS LEGAIS – utilização

 Vigência: regra geral jurídica, com


exceções do CTN.

 Aplicação: a partir da vigência, exceção


da retroatividade benigna.

 Interpretação e integração: Autoridade


administrativa e judicial.
Planejamento Tributário - Princípios
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS ou
LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
CF – Art. 150
 Legalidade
 Isonomia ou Igualdade
 Irretroatividade
 Anterioridade (*) Diferença com Anualidade (Orç e nãoTrib.)
 Comum
 Nonagesimal (noventena, anterioridade mínima,
anterioridade mitigada, não-surpresa, dupla anterioridade)
(*) Exceções: Alteração de Alíquota de II, IE, IPI, IOF
Planejamento Tributário - Princípios
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS ou
LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
CF – Art. 150

 Reserva de Lei Complementar


 Reserva de Lei para Renúncia Fiscal
 Não – confisco
 Segurança Jurídica
 Capacidade contributiva
Planejamento Tributário - Princípios
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS ou
LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR
CF – Art. 150
 Tipicidade
 Espécies tributárias
 Imunidades
 Não-cumulatividade
 Seletividade
 Progressividade
 Liberdade de tráfego de pessoas ou bens
Momento Peer to Peer

Módulo A

Item 1.4
Módulo B – Competência tributária / Espécies tributárias e classificação dos tributos /
Conceitos complementares relacionados ao planejamento tributário.
Momento TBL

Módulo B

Item 2.1
A questão da competência
tributária: União, Estados e
Distrito Federal e Municípios
2.1 - Competência Tributária

O QUE É ?
Competência tributária é a aptidão para criar
TRIBUTOS “in abstracto”.

É O PODER DE TRIBUTAR !!!


(*) No Brasil está prevista na Constituição Federal
Competência Tributária

MODALIDADES:

 comum
 privativa ou exclusiva
 especial
 residual
 extraordinária
 concorrente (não existente no Brasil)
Competência Tributária
CARACTERÍSTICAS, no Brasil:
 Inalterabilidade;
 Facultatividade; (*) garantem equilíbrio
entre atividades
 Privatividade; tributárias da União,
Estados e Distrito
 Indelegabilidade; Federal e Municípios.

 Irrenunciabilidade;
 Incaducabilidade.
Competência Tributária

DIFERENÇAS:

 competência (CF)

 capacidade tributária ativa (Lei)

“efetivo exercício da competência para


efetivação da tributação”
A Competência da União
(artigo 153, CF)

(*) privativa
• II - Imposto de Importação
• IE - Imposto de Exportação
• IR - Imposto de Renda
• IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados
• IOF - Imposto sobre Operações Financeiras
• ITR - Imposto Territorial Rural
• IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas
A Competência da União
(artigos 149, 148 e 195 CF)

(*) especial
 Contribuições (art 149, CF):
 Sociais (especificadas no art.195,I)
 de Intervenção no Domínio Econômico
 de interesse das categorias profissionais ou econômicas

 Empréstimo Compulsório ( art.148, CF)


A Competência União
(artigo 154, I e II, CF)

(*) residual
 Impostos que sejam não-cumulativos e não
tenham fato gerador ou base de cálculo próprios
dos discriminados na Constituição.

(*) extraordinária
 Impostos Extraordinários em casos de guerra.
A Competência dos Estados e do Distrito
Federal (artigo 155, CF)
(*) privativa
• ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços de Transportes Interestadual, Intermunicipal
e de Comunicação.

• IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veículos


Automotivos.

• ITCMD – Imposto sobre Transmissão “causa mortis”


e doação, de quaisquer bens ou direitos.
A Competência dos Municípios
(artigo 156, CF)
(*) privativa
 ISSQN – Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza.
 IPTU – Imposto sobre Propriedade Territorial
Urbana
 ITBI - Transmissão “inter-vivos”, a qualquer título
por ato oneroso, de bens imóveis ou acessão física, e
de direitos reais sobre imóveis, exceto os de
garantia, bem como cessão de direitos a sua
aquisição (antigo SISA).
A Competência da União, dos Estados e
Distrito Federal e dos Municípios
(artigo 156, CF)
(*) comum
 Taxas
Podem ser cobradas em razão do exercício do poder de
polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados a
contribuintes ou postos a sua disposição.
As taxas não poderão ter base de cálculo própria de
impostos.

 Contribuições de Melhoria
Decorrentes de obras públicas
Competência Tributária

“Quem tem competência para tributar, tem


competência para conceder renúncia fiscal”.

Renúncia Fiscal: benefícios para redução ou não


pagamento dos tributos, pagamento postergado, etc.
Espécies Tributárias
e
Classificação dos Tributos
2.2 - Espécies Tributárias

CONCEITO PRINCIPAL e BÁSICO: TRIBUTO

“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em


moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e
celebrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada”. (CTN – art. 3º)
Espécies Tributárias
Constituição Federal - CF:
“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão instituir os seguintes tributos:
I – impostos;
II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a
sua disposição;
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
(...) “
Espécies Tributárias

Código Tributário Nacional - CTN:


Art. 5º. – Os tributos são impostos,
taxas e contribuições de melhoria.
Espécies Tributárias

• Impostos (art. 145, I, CF)


• Taxas (art. 145, II, CF)
• Contribuições de Melhoria (art.145, III, CF)
Espécies Tributárias

IMPOSTO: “é o tributo cuja obrigação


tem por fato gerador uma situação
independentemente de qualquer
atividade específica, relativa ao
contribuinte” (CTN – Art. 16)
Espécies Tributárias

TAXA: “As taxas são cobradas pela União, pelos Estados,


pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício
regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato
gerador idênticos aos que correspondem a imposto nem ser
calculada em função do capital das empresas.” (CTN – art.77)
Espécies Tributárias

CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: “A contribuição


de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras de
que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a
despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor
que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.” (CTN – art.
81)
Espécies Tributárias

• INSS, PIS, COFINS, CSLL - ????

• OUTROS - ????
Espécies Tributárias

• CONTRIBUIÇÕES (CF – Art. 149)

(a) Contribuições Sociais (CF – Art. 195)

(b) Contribuições de Intervenção no Domínio


Econômico

(c) Contribuições de interesse das categorias


profissionais ou econômicas.
Espécies Tributárias
• CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (CF – Art. 195)

(a) Folha de salários e demais rendimentos do


trabalho pagos ou creditados a qualquer título, à
pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem
vínculo empregatício. Ex: INSS

(b) Receita ou Faturamento. Ex: PIS, COFINS

(c) Lucro. Ex: CSLL


Espécies Tributárias
• Contribuições de Intervenção no
Domínio Econômico - CIDE

Não incidem sobre exportação


Podem incidir sobre importação de petróleo e seus
derivados, gás natural e seus derivados e álcool
combustível

Ex: CIDE – royalties


(uso e transferência de tecnologia do exterior)

CIDE – combustíveis
(importar e comercializar combustíveis)
Espécies Tributárias
• Contribuições de Interesse das
Categorias Profissionais e Econômicas
 custeiam os órgãos responsáveis (que são
autarquias federais) pela habilitação, registro e
fiscalização de profissões regulamentadas.

Ex: OAB, CRC, CREA.


Espécies Tributárias
• EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO (CF – Art. 148)

(a) Despesas extraordinárias, decorrentes de


calamidade pública, de guerra externa ou sua
iminência

(b) Investimento público de caráter urgente e de


relevante interesse nacional

(*) aplicação dos recursos vinculada à despesa que


fundamentou sua criação.
2.3 - Classificação Econômica dos Tributos

Diretos: Não tem repercussão, recaem diretamente sobre


o contribuinte (na prática o próprio contribuinte de direito
fica sendo o que arca com o custo do tributo).
Exemplo: IR

Indiretos: Tem repercussão, repassam o custo tributário a


cada etapa econômica (na prática os contribuintes
repassam o custo do tributo e quem arca com ele é o
consumidor final).
Exemplo: IPI e ICMS
Classificação Econômica dos
Tributos
Arrecadatórios - Exemplo: IR, ICMS
Regulatórios - Exemplo: IPI, II, IE, IOF, CPMF
ou
Fiscal – só tem função arrecadatória
Parafiscal – tem função arrecadatória, mas para cumprir
funções paralelas (ex: INSS - previdência)
Extrafiscal – não tem função arrecadatória mas sim de
controle da economia.
==xx==

Cumulativos - Exemplo: IR (*)


Não-cumulativos - Exemplo: IPI, ICMS (*)
(*) Especificidade: Pis e Cofins – cumulativos e não-cumulativos
Classificação Econômica dos
Tributos
Privativos – competência privativa de um ente público.
Ex: Federal: IR, IPI, II, IE, IOF
Estadual: ICMS, IPVA, ITCMD
Municipal: ISS, IPTU, ITBI

Comuns – qualquer ente público pode instituir


Ex: taxas e contribuições de melhoria
==xx==

Vinculados - há contraprestação imediata.


Ex: taxas e contribuições de melhoria

Não-vinculados – não depende de contra-


partida específica do Estado.
Classificação Econômica dos
Tributos
De acordo com os efeitos sobre as atividades operacionais:
Faturamento – Sobre as vendas da empresa
Ex: PIS e COFINS (*)

Valor agregado – Sobre o que se acresce em termos de


valor sobre os insumos utilizados para
produção ou prestação de serviços.
Ex: ICMS e IPI

Resultado - Sobre o lucro da empresa


Ex: IRPJ e CSLL
(*) Especificidade: Pis e Cofins – cumulativos e não-cumulativos
Outras classificações dos tributos

Renda - Exemplos: IRPJ e IRPF


Patrimônio - Exemplos: IPTU e ITR
Operações Mercantis - Exemplos: ICMS e ISS
==xx==

Reais - Exemplo: IPTU


Pessoais - Exemplo: ISS
==xx==

Progressivos - Exemplo: IPTU


Fixos - Exemplo: ISS com valor fixo
Conceitos
Complementares relacionados
ao Planejamento Tributário
Elementos Fundamentais
do Tributo
 Hipótese de Incidência – Fato Gerador
 Contribuinte ou Responsável
 Base de Cálculo
 Alíquota / Adicional / Prazo de Pagamento
Conceitos Importantes
NÃO INCIDÊNCIA IM
UN
INCIDÊNCIA ID
AD
ISENÇÃO ES
ALÍQUOTA ZERO

SUSPENSÃO

DIFERIMENTO
SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA
Conceitos Importantes
 NÃO – INCIDÊNCIA = fora do campo de incidência.

 ISENÇÃO = dispensa legal da incidência do tributo.


Exceção onde se suprime a hipótese de incidência.
Tem norma tributando mas exclui a incidência para a
operação definida como isenta.

 ALÍQUOTA 0% = há incidência mas a alíquota é


zero.
Conceitos Importantes
Não cumulatividade x Isenção
x Não-incidência
x Alíquota 0%

A problemática dos créditos!


 Entradas Isentas, NT, 0% > não geram créditos
 Saídas Isentas, NT > não geram débitos e obrigam
que créditos na mesma proporção sejam estornados
(exceto saídas de exportação).
Conceitos Importantes

 SUSPENSÃO = Ocorrência do fato gerador tributário com


responsabilidade de recolhimento pelo próprio contribuinte
mas com um adiamento do momento desse recolhimento.

(*) o momento do lançamento do imposto é adiado mas a


responsabilidade não é transferida.
Conceitos Importantes

 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA = ocorrência de fato gerador


tributário com atribuição a terceiro da responsabilidade
pelo cálculo e/ou quitação do tributo. Pode ser:
a) Para frente / progressive

b) Para trás / regressiva


Conceitos Importantes
(a) ST para frente (progressiva): o contribuinte anterior na
cadeia produtiva já calculou e recolheu o tributo devido
pelo(s) contriuinte(s) seguinte (s);

O SUBSTITUTO recolhe o tributo da sua própria


operação e também da operação de terceiro(s), que
é(são) o(s) SUBSTITUÍDO(S), e estão nas fases
subsequentes da cadeia produtiva.
Conceitos Importantes
Na ST para frente (progressiva), o valor a ser recolhido
pelas fases subsequentes da cadeia produtiva podem ser
apurados de algumas formas:

 margem de valor agregado sugerida;

 preços finais únicos ou máximos sugeridos por


entidades idôneas e competentes da administração
pública (pauta fiscal).
Conceitos Importantes
(b)Para atrás (regressiva): sinônimo de DIFERIMENTO;
postergação no momento do recolhimento do tributo;
ocorre fato gerador mas quem recolhe o tributo é quem
adquire o produto/serviço.

(*) o momento do lançamento do imposto é adiado e a


responsabilidade é transferida.
Conceitos Importantes

 IMUNIDADE = tipo especial de não-incidência


prevista na Constituição Federal.

 Certos fatos, situações ou pessoas não podem ser


tributados por expressa determinação da CF.
Conceitos Importantes
 CF – art. 150, inc. VI e os E-readers
Seção II - DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:


a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

b) templos de qualquer culto;

c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas


fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições
de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei;

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.


Conceitos Importantes
§ 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda
e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

§ 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao


patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades
econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em
que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem
exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao
bem imóvel.

§ 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o


patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das
entidades nelas mencionadas.
Conceitos Importantes
 Formas de QUITAÇÃO/LIQUIDAÇÃO de débitos tributários:
• Pagamento >> Guias de recolhimento
• Compensação >> Créditos

Exemplos de tipos de créditos:


• Pagamento indevido ou a maior
• Saldos Negativos de IRPJ e CSLL
• IPI e ICMS apurados na Escritutação Fiscal (tributos não
cumulativos)
Conceitos Importantes
 Prazos para pagamento de tributos
 Até a data do vencimento > Valor principal do
tribute

 Após a data do vencimento:


 Espontaneamente: Valor principal, juros (Selic) e multa
moratória (0,33% a.d. até max. 20%)
 Em função de autuações: Valor principal, juros (Selic) e
multa punitiva (75%, 150% - evidente intuito de fraude,
etc.)
Conceitos Importantes
 Anistia: perdão de penalidades pecuniárias
estabelecidas em lei.

Ex: parcelamentos de tributos tais como: REFIS, PAES,


PAEX, REFIS da CRISE, ICMS-RJ 2010, ICMS-SP 2009,
ISS-CPS 2008
Conceitos Importantes
Discussões Tributárias – ADMINISTRATIVAS
 Soluções de Consulta
 Soluções de Divergência
 Notificações
 Autos de Infração
 Manifestações de Inconformidade
 Delegacias de Julgamento
 Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF,
antigo CC – Conselho de Contribuintes)
Conceitos Importantes
Discussões Tributárias – JUDICIAIS

 Teses Jurídicas: insconstitucionalidades e


ilegalidades; afronta às limitações do poder
tributario

 Questão da morosidade

 Instâncias: Tribunais Federais, Superior Tribunal


de Justica – STJ, Supremo Tribunal Federal - STF
Conceitos Importantes

Discussões Tributárias – JUDICIAIS


• Execução Fiscal
• Repetição de Indébito
• Ordinárias
• Mandados de Segurança (liminar)
(*) Nota: Depósitos Judiciais
Conceitos Importantes
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

 São causas de extinção do crédito tributário ( CTN, art. 156,


inciso V)

 Prazo de 5 (cinco) anos (CTN art. 173 e 174)


Conceitos Importantes
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
Decadência: perda do DIREITO por inércia de seu
titular.
• Direito do fisco de acionar o contribuinte para
cobrar tributos não pagos (efetuar o ato jurídico
administrativo do lançamento)
• Direito do contribuinte solicitar restituição de
tributos pagos indevidamente (informar a
adminstração do direito ao crédito, elaborar pedido
de restituição)
Conceitos Importantes
Prescrição: perda do prazo para exercício do DIREITO
de AÇÃO (acionamento judicial), por inércia de seu
titular.
• Direito do fisco cobrar através de processos os
tributos não pagos (ingressar em juízo com a ação de
execução)
• Direito do contribuinte acionar através de processo o
fisco para restituição de tributos pagos
indevidamente (ingressar em juízo com ação de
restituição de indébito)
Conceitos Importantes
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
 Decadência – Desaparecimento do Direito de Constituição, por parte da
Fazenda Pública, do Crédito Tributário, através do seu Lançamento;
 Lançamento – Ato Administrativo que torna Exigível o Crédito Tributário;
 Prescrição – Desaparecimento do Direito de Ação, por parte da Fazenda
Pública, para a Cobrança do Crédito Tributário (Execução Fiscal).

DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO
Lançamento
Fato Gerador Execução
Momento Peer to Peer

Módulo B

Item 2.4
Módulo C – DIRPF.
Momento TBL

Módulo C

Item 3.1
3.1 - DIRPF
I - DIRPF:
I.I) quem está obrigado a entregar a DIRPF?
I.II) quem não está obrigado a entregar, tem outra obrigação perante
a RFB?
Nota: tipos de declaração: completa e simplificada!

II – FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DA RENDA


• Rendimentos Tributáveis – retenção por terceiros (ANTECIPAÇÃO)
• Rendimentos Tributáveis – recolhimento pelo próprio contribuinte
(ANTECIPAÇÃO)
• Rendimentos Isentos ou Não-tributados (ISENÇÃO)
• Rendimentos Tributados Exclusivamente na Fonte (TRIBUTAÇÃO
EXCLUSIVA)
DIRF 2020
 Quem está obrigado a entregar a DIRF 2020?
 Estão obrigadas a apresentar a DIRF 2020 as pessoa
físicas e as jurídicas, que pagaram ou creditaram
rendimentos em relação aos quais tenha havid
retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Font
(IRRF), ainda que em um único mês do ano
calendário, por si ou como representantes d
terceiros.
As orientações para prestar contas ao governo já estão disponíveis na
Instrução Normativa n° 1.915, de 27 de novembro de 2019, publicada
no Diário Oficial da União.
DIRF 2020
 Ainda que não tenha retenção de imposto, deverão enviar a DIRF 2020 os órgãos
entidades da administração pública federal que efetuaram pagamento à
entidades imunes ou às isentas pelo fornecimento de bens e serviços; o
candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes; e as pessoas físicas
jurídicas residentes e domiciliadas no país que efetuaram pagamento, crédit
entrega, emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliad
no exterior.
 Para o envio da DIRF 2020, as pessoas físicas e as pessoas jurídicas optantes pe
Simples Nacional estão dispensadas do uso do Certificado Digital.

Qual é o prazo de entrega da DIRF 2020?


A DIRF 2020, relativa ao ano-calendário 2019, deverá ser entregue até as 23h59min59s (horário
de Brasília) do dia 28 de fevereiro de 2020.
DIRF 2020
 Logo, o objetivo da declaração é informar à Secretaria da Receita Federal do Bra
os seguintes rendimentos:

 Rendimentos pagos a pessoas físicas domiciliadas no Brasil, inclusive isentos e nã


tributáveis
 Valor do imposto sobre a renda e/ou contribuições retidos na fonte, assim com
rendimentos pagos ou creditados aos beneficiários
 Pagamentos, créditos, entregas ou remessas a residentes e domiciliados n
exterior, mesmo que não tenha ocorrido a retenção do imposto
 Pagamentos a planos de assistência médica (coletivo empresarial).

Em resumo, a DIRF serve para evitar a sonegação fiscal de


pessoas jurídicas e físicas.
DIRPF
III – ALGUNS TERMOS IMPORTANTES:
 
• CARNÊ-LEÃO
• MENSALÃO
• GANHO DE CAPITAL
• DECLARAÇÃO FINAL DE ESPÓLIO
• ATIVIDADE RURAL
3.2 - Partes importantes da DIRPF

IV – Partes importantes da DIRPF:


•BENS e DIREITOS:
que tipo de informações são incluídas?
com o preenchimento dela, o que se torna possível para o
fisco identificar?
•DÍVIDAS e ÔNUS REAIS:
que tipo de informações são incluídas?
•PAGAMENTOS e DOAÇÕES EFETUADOS:
que tipo de informações são incluídas?
para que servem as informações?
existe algum benefício ou algum risco em incluir essas
informações?
existe nos dois tipos de DIRPF ? Por que?
3.3 - Balanço Patrimonial e Cálculos e documentos

V - BALANÇO PATRIMONIAL DA PESSOA FÍSICA


• Bens e Direitos
• Dívidas e Ônus Reais
• Rendimentos (tributados e isentos)
• Pagamentos e doações
 
VI – CÁLCULOS e DOCUMENTOS
REMUNERAÇÃO 1: Gerente Financeiro de uma empresa – salário mensal R$ 15.000,00, com
13º salário

REMUNERAÇÃO 2: Professor de MBA – salário mensal R$ 2.000,00, com 13º salário

REMUNERAÇÃO 3: Sócio de loja no shopping – pro labore mensal R$ 1.000,00 (sem uma 13ª
remuneração) e um percentual dos lucros da empresa tributada pelo Lucro Presumido uma
vez por ano que, em 2010, foi R$ 50.000,00
DIRPF
MENSAL ANUAL

INSS INSS
PERÍODO: a partir de 01/01/2010 PERÍODO: a partir de 01/01/2010
Salário de Contribuição Salário de Contribuição
Alíquota Alíquota
(R$) Contribuição (R$) Contribuição
até 1.024,97 8,00% Máxima até 12.299,64 8,00% Máxima
de 1.024,98 até 1.708,27 9,00% de 12.299,65 até 20.499,25 9,00%
de 1.708,28 até 3.416,54 11,00% 375,82 de 20.499,26 até 40.998,48 11,00% 4.509,83
PERÍODO: a partir de 16/06/2010 PERÍODO: a partir de 16/06/2010
Salário de Contribuição Salário de Contribuição
Alíquota Alíquota
(R$) Contribuição (R$) Contribuição
até 1.040,22 8,00% Máxima até 12.482,64 8,00% Máxima
de 1.040,23 até 1.733,70 9,00% de 12.482,65 até 20.804,40 9,00%
de 1.733,71 até 3.467,40 11,00% 381,41 de 20.804,52 até 41.608,80 11,00% 4.576,97

IRRF IRRF
PERÍODO: Janeiro a Dezembro 2010 PERÍODO: Janeiro a Dezembro 2010
Parcela a Parcela a
Base de Cálculo Base de Cálculo
Alíquota Deduzir do IR Alíquota Deduzir do IR
(R$) (R$)
(R$) (R$)
Até 1.499,15 - - Até 17.989,80 - -
De 1.499,16 até 2.246,75 7,5% 112,43 De 17.989,81 até 26.961,00 7,5% 1.349,36
De 2.246,76 até 2.995,70 15% 280,94 De 26.961,01 até 35.948,40 15% 3.371,28
De 2.995,71 até 3.743,19 22,5% 505,62 De 35.948,41 até 44.918,28 22,5% 6.067,44
Acima de 3.743,19 27,5% 692,78 Acima de 44.918,28 27,5% 8.313,36
DIRPF
REMUNERAÇÃO MENSAL - Janeiro a Junho 2010
Atividade Remunerada Diretor Financeiro Professor MBA Sócio Loja Shopping TOTAL
Valor da Remuneração

INSS
Base de Cálculo do INSS
Alíquota INSS
Valor do INSS
Nota:

IRRF
Remuneração
(-) INSS
Base de Cálculo do IRRF
Alíquota IRRF
Base de Cálculo x Alíquota
Parcela a Deduzir
Valor do IRRF

REMUNERAÇÃO LÍQUIDA
Remuneração Bruta
(-) INSS
(-) IRRF
Remuneração Líquida
DIRPF
REMUNERAÇÃO MENSAL - Julho a Dezembro 2010
Atividade Remunerada Diretor Financeiro Professor MBA Sócio Loja Shopping TOTAL
Valor da Remuneração

INSS
Base de Cálculo do INSS
Alíquota INSS
Valor do INSS
Nota:

IRRF
Remuneração
(-) INSS
Base de Cálculo do IRRF
Alíquota IRRF
Base de Cálculo x Alíquota
Parcela a Deduzir
Valor do IRRF

REMUNERAÇÃO LÍQUIDA
Remuneração Bruta
(-) INSS
(-) IRRF
Remuneração Líquida
DIRPF
13º SALÁRIO
Atividade Remunerada Diretor Financeiro Professor MBA Sócio Loja Shopping TOTAL
Valor da Remuneração

INSS
Base de Cálculo do INSS
Alíquota INSS
Valor do INSS
Nota:

IRRF
Remuneração
(-) INSS
Base de Cálculo do IRRF
Alíquota IRRF
Base de Cálculo x Alíquota
Parcela a Deduzir
Valor do IRRF

REMUNERAÇÃO LÍQUIDA
Remuneração Bruta
(-) INSS
(-) IRRF - TRIB. EXCLUSIVA
Remuneração Líquida
DIRPF
REMUNERAÇÃO - ANUAL
Atividade Remunerada Diretor Financeiro Professor MBA Sócio Loja Shopping TOTAL
Valor da Remuneração
Lucro distribuído

INSS
Base de Cálculo do INSS
Alíquota INSS
Valor do INSS
Nota:

IRRF
Remuneração
(-) INSS
Base de Cálculo do IRRF
Alíquota IRRF
Base de Cálculo x Alíquota
Parcela a Deduzir
Valor do IRRF

REMUNERAÇÃO LÍQUIDA
Remuneração Bruta
(-) INSS
(-) IRRF
Remuneração Líquida
DIRPF
INFORME DE RENDIMENTOS
REMUNERAÇÃO 1 REMUNERAÇÃO 2 REMUNERAÇÃO 3
(cópia das principais informações)

1. Fonte Pagadora
Nome - CPF/CNPJ EMPRESA MBA LOJA

2. Pessoa Física Beneficiária


Nome - CPF
Natureza so Rendimento

3. Rendimentos Tributáves, Dedulções e Imposto Retido na Fontes


01. Total dos Rendimentos (inclusive férias)
02. Contribuição Previdenciária Oficial - -
03. Contribuição Previdenciária Prvada e FAPI - - -
04. Pensão Alimentícia - - -
05. Imposto de Renda Retido -
DIRPF
4. Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
01. Parcela Isenta Aposentadoria (65 anos ou mais) - - -
02. Diárias e Ajudas de Custo - - -
Pensão, Aposentadoria (moléstia e acidente em
03. - - -
serviço)
Lucro e Dividendo Apurado a partir de 1996
04. pago por PJ (Lucro Real, Presumido, - -
Arbitrado)
05. Valores pagos ao titular de ME ou EPP - - -
06. Indenizações por rescisão de contrato de trabalho - - -
07. Outros (especificar) - - -

5. Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva (Rendimento Líquido)


01. Décimo Terceiro Salário -
02. Outros - - -

6. Informações Complementares

7. Responsável pelas Informações


Nome - Data
Momento Peer to Peer

Módulo C

Item 3.4
Módulo D – IRPJ e CSLL / PIS e COFINS
Momento TBL

Módulo D

Item 4.1
Imposto de Renda Pessoa
Jurídica (IRPJ)
e
Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido – (CSLL)
4.1 - IRPJ e CSLL – Legislação Vigente

 Constituição Federal - CF
IRPJ - Art. 153, III
CSLL - Arts. 149 e 195, I, “c”
Código Tributário Nacional - CTN
IRPJ - Art. 43, 44 e 45
LEGISLAÇÃO CSLL – Art.217, V
 Leis: 7.689/88 - 9.242/95 - 9.430/96
Outras:
IRPJ - Decreto nº 9.580 de 2018
e;
CSLL – IN – Instrução Normativa
RFB Nº 1700, de 14 de Março de
2017
IRPJ e CSLL
Relembrando:
IRPJ CSLL
IMPOSTO CONTRIBUÇÃO SOCIAL
UNIÃO UNIÃO
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA/PRIVATIVA COMPETÊNCIA ESPECIAL
SEM DESTINAÇÃO ESPECÍFICA DESTINADA À SEGURIDADE SOCIAL

Regras gerais:
IRPJ CSLL
depende do Lucro REAL - LAIR (+) Adições (-) Exclusões
Base de
REGIME DE Lucro PRESUMIDO - Receita Bruta x % Presunção (+) Outras receitas
Cálculo
APURAÇÃO Lucro ARBITRADO Receita Bruta x % Presunção c/incremento de 20% (+) Outras receitas
15% +
Alíquota 9%
10% (adicional, para BC acima de R$ 20 mil por mês)
depende do Lucro REAL - Anual (Lucro ou Faturamento) ou Trimestral
Período de
REGIME DE Lucro PRESUMIDO - Trimestral
Apuração
APURAÇÃO Lucro ARBITRADO - Trimestral
Vamos calcular o IRPJ e CSLL?
DRE Trimestre
TOTAL Receita Bruta de Vendas 150.000
(-) Devoluções e Cancelamentos (5.000)
(-) Tributos incidentes sobre a venda (47.000)
(=) Receita Líquida de Vendas 98.000
(-) TOTAL Custo dos itens vendidos (57.000)
(=) Lucro Bruto 41.000
(-) Despesas administrativas (45.600)
(-) Demais despesas (35.000)
(+ / -) Resultado Equivalência Patrimonial 30.000
(+ / -) Resultado Financeiro 60.000
(+ / -) Resultado Venda Ativos 2.000
(=) LAIR 52.400
(-) IRPJ -
(-) CSLL -
(=) Resultado Líquido do Exercício 52.400
Vamos calcular o IRPJ e CSLL?
DRE Trimestre
TOTAL Receita Bruta de Vendas 150.000
Rec. Bruta Comercialização - Mercado Externo 50.000
Rec. Bruta Comercialização - Mercado Interno 70.000
Rec. Bruta Prestação de Serviços - Mercado Interno 30.000
(-) Devoluções e Cancelamentos (5.000)
(-) Tributos incidentes sobre a venda (47.000)
(=) Receita Líquida de Vendas 98.000
(-) TOTAL Custo dos itens vendidos (57.000)
Custo Mão de obra e encargos (18.000)
Custo Matéria Prima (15.000)
Custo Energia elétrica (3.000)
Custo Aluguel pago a pessoa jurídica (4.000)
CustoLeasing de maquinário (7.000)
Custo Serviços de manutenção pagos a pessoa física (1.000)
Custo Depreciação de maquinário próprio (8.000)
Custo Outros (1.000)
(=) Lucro Bruto 41.000
Vamos calcular o IRPJ e CSLL ?
(-) Despesas administrativas (45.600)
Aluguel residencial - diretoria (7.000)
Leasing Carros - diretoria (2.000)
Outras (36.600)
(-) Demais despesas (35.000)
Multa Auto de Infração (5.000)
Provisão Processos Trabalhistas (10.000)
Provisão Devedores Duvidosos (4.000)
Tributos c/ exigibilidade suspensa (IPTU em discussão) (13.000)
Outras (3.000)
(+ / -) Resultado Equivalência Patrimonial 30.000
(+ / -) Resultado Financeiro 60.000
Receitas Aplicação Financeira 90.000
Despesas de Juros de Financiamentos (30.000)
(+ / -) Resultado Venda Ativos 2.000
(=) LAIR 52.400
(-) IRPJ -
(-) CSLL -
(=) Resultado Líquido do Exercício 52.400
4.2 - Obrigação principal e obrigação acessória

Obrigação Principal
FATO GERADOR: Art. 43 CTN

BASE DE CÁLCULO: Depende do regime de apuração

ALÍQUOTAS:
IRPJ - 15% e
Adicional 10% (p/ base de cálculo superior a 20.000 por mês)
CSLL – 9%

PRAZO DE PAGAMENTO: Depende do regime de apuração

(*) Formas de pagamento: guia de recolhimento denomiada Documento de Arrecadação de Tributos Federais – DARF
ou compensação com créditos federais através de documento elaborado em programa da RFB denominado Pedido
Eletrônico de Restiuiçào, Ressarcimento e da Declaração de Compensação – PER/DCOMP
IRPJ e CSLL
Obrigação Principal

Conceito Legal - Artigo 43 do CTN


“O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de
qualquer natureza, tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade
econômica ou jurídica:
I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da
combinação de ambos;
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendido os acréscimos
patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.”
§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do
rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da
origem e da forma de percepção.”
§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei
estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade,
para fins de incidência do imposto referido neste artigo.
IRPJ e CSLL
Obrigações Acessórias

 Declaração de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Jurídica -


DIPJ

 Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR Eletrônico – e-Lalur


Regimes de Apuração e Periodicidade

(*) Igual para IRPJ e CSLL

Lucro Real (trimestral ou anual)

Lucro Presumido (trimestral)

Lucro Arbitrado (trimestral)

Notas: Simples e Empreendedor Individual


IRPJ e CSLL
Regimes de Apuração e Periodicidade
IMPORTANTE:
 Para cálculo do IRPJ e CSLL avaliamos o período que se inicia em
1º de janeiro e finda em 31 de dezembro de cada ano.
 Portanto temos:
4 períodos de apuração (regime trimestral – Lucro Real,
Presumido ou Arbitrado); ou
1 período de apuração (regime anual – Lucro Real)

LEMBRANDO DIFERENÇAS:
 Período de Apuração: Espaço de tempo que a lei tributária adota como
parâmetro para apuração dos resultados tributáveis.
 Exercício Social: Período fixado nos atos constitutivos da empresa para
apuração dos resultados econômicos, exclusivamente para fins societários.
IRPJ e CSLL
Lucro Real
Como apurar a BASE DE CÁLCULO?

 Nome “Real”- com base no resultado efetivo da DRE

 Complementado por ajustes chamados de Adições e


Exclusões

Real Trimestral: resultado acumulado de cada trimestre


1º Trimestre = Resultado (Jan/Fev/Mar) + Adições – Exclusões
2º Trimestre = Resultado (Abr/Mai/Jun) + Adições - Exclusões
3º Trimestre = Resultado (Jul/Ago/Set) + Adições – Exclusões
4º Trimestre = Resultado (Out/Nov/Dez) + Adições - Exclusões
IRPJ e CSLL
Lucro Real

Real Anual: resultado acumulado do ano


Resultado do ano(Jan a Dez) + Adições – Exclusões

Observações:
 Mas o fisco não espera somente dezembro para “receber”.
 São devidas antecipações a cada mês.
 E no final do ano é feito o cálculo definitivo do Lucro Real
Anual.
 Compara-se o que já pagou com a apuração definitiva: se
pagou menos complementa a diferença devida, se pagou mais
fica com crédito.
IRPJ e CSLL
Lucro Real
Como se apuram as BASES DE CÁLCULO das antecipações a cada mês?

De duas formas:
I) Com base no Balanço de Redução e Suspensão:

A cada mês, a partir do resultado acumulado naquele mês, com os


ajustes das adições e exclusões.
IRPJ e CSLL
Lucro Real
Anual – Antecipações - Balanço de Redução e Suspensão:
Janeiro = Resultado Jan + adições – exclusões
Fevereiro = Resultado Acumulado (Jan a Fev) + adições – exclusões
Março = Resultado Acumulado (Jan a Mar) + adições – exclusões
Abril = Resultado Acumulado (Jan a Abr) + adições – exclusões
Maio = Resultado Acumulado (Jan a Mai) + adições – exclusões
Junho = Resultado Acumulado (Jan a Jun) + adições – exclusões
Julho = Resultado Acumulado (Jan a Jul) + adições – exclusões
Agosto = Resultado Acumulado (Jan a Ago) + adições – exclusões
Setembro = Resultado Acumulado (Jan a Set) + adições – exclusões
Outubro = Resultado Acumulado (Jan a Out) + adições – exclusões
Novembro = Resultado Acumulado (Jan a Nov) + adições – exclusões
Dezembro = Resultado Acumulado (Jan a Dez) + adições – exclusões
IRPJ e CSLL
Lucro Real

Afinal, o que são as tais adições e exclusões que ajustamos no lucro


contábil para calcular a base de Cálculo do IRPJ e da CSLL?

Vamos relembrar como é composto o resultado:

(+) Receitas
(-) Despesas
(=) Resultado
IRPJ e CSLL
Lucro Real
As ADIÇÕES:
• São despesas (reduzem o resultado) mas que a legislação do IRPJ e
da CSLL entendem que não podem reduzir a base de cálculo desses
tributos.
• Para eliminar essa redução quando apuramos a base de cálculo nós
somamos essas despesas.

Portanto ADIÇÕES na base de cálculo do IRPJ e da CSLL são DESPESAS


INDEDUTÍVEIS.

Adicionando as DESPESAS INDEDUTÍVEIS no resultado, eliminamos


seu efeito.
IRPJ e CSLL
Lucro Real
ADIÇÕES
São consideradas DESPESAS INDEDUTÍVEIS aquelas que não sejam
gastos necessários para o desenvolvimento do negócio da empresa.

Ex: Despesas com:


• Aluguel pago ao diretor, mensalidade da escola dos filhos de diretor
• Leasing ou Financiamento de carros de luxo para diretores
• Multas por infrações (são chamadas de punitivas)
• Brindes
• Provisões - constituições (*) Exceções
IRPJ e CSLL
Lucro Real
As EXCLUSÕES:
• São receitas (reduzem o resultado) mas que a legislação do IRPJ e
da CSLL entendem que não precisam ser tributadas.
• Para eliminar esse aumento quando apuramos a base de cálculo
nós subtraímos essas despesas.

Portanto EXCLUSÕES na base de cálculo do IRPJ e da CSLL são


RECEITAS NÃO TRIBUTÁVEIS.

Excluindo as RECEITAS NÃO TRIBUTÁVEIS no resultado, eliminamos


seu efeito.
IRPJ e CSLL
Lucro Real
EXCLUSÕES

São consideradas RECEITAS NÃO TRIBUTÁVEIS aquelas isentas do


pagamento de IRPJ e CSLL por determinação legal

Ex: Receitas de:


 Equivalência Patrimonial - é o lucro registrado na DRE porque a
empresa é sócia/acionista de outra empresa e esta outra empresa
obteve lucro.

 Provisões - reversões (*)


IRPJ e CSLL
Lucro Real
ADIÇÕES e EXCLUSÕES - É importante também sabermos:

(*) Adições e Exclusões podem ser temporárias e permanentes.

Temporárias: são feitas num período de apuração e afetam somente a


apuração do IPRJ e da CSLL daquele período.

Permanentes: são feitas num período de apuração mas afetam também a


apuração do IPRJ e da CSLL de outros períodos de apuração subsequentes.

(*) A legislação pode também determinar que sejam adicionados e excluídos na


base de cálculo do IRPJ e da CSLL alguns valores que não sejam despesas e
receitas. Eles são calculados de formas diferentes. Um exemplo é o cálculo
de Preços de Transferência que pode gerar uma adição.
IRPJ e CSLL
Lucro Real
II) Com base na Receita Bruta de Vendas

A cada mês, a partir do faturamento somente daquele mês.

Sobre esse faturamento é aplicado um percentual (%) que estima um


lucro

Esse percentual depende da atividade da empresa. Ex: Prestadora de


Serviços – 32%, Comércio – 8%

São somados ainda outras receitas da empresa, estas com seu valor
total (100%). Ex: Receitas Financeiras, Receita de Venda de Ativos,
etc.
IRPJ e CSLL
Lucro Real
Anual – Antecipações - Receita Bruta de Vendas
Janeiro = Resultado Jan x % para presumir lucro + outras receitas
Fevereiro = Resultado Fev x % para presumir lucro + outras receitas
Março = Resultado Mar x % para presumir lucro + outras receitas
Abril = Resultado Abr x % para presumir lucro + outras receitas
Maio = Resultado Mai x % para presumir lucro + outras receitas
Junho = Resultado Jun x % para presumir lucro + outras receitas
Julho = Resultado Jul x % para presumir lucro + outras receitas
Agosto = Resultado Ago x % para presumir lucro + outras receitas
Setembro = Resultado Set x % para presumir lucro + outras receitas
Outubro = Resultado Out x % para presumir lucro + outras receitas
Novembro = Resultado Nov x % para presumir lucro + outras receitas
Dezembro = = Resultado Dez x % para presumir lucro + outras receitas
E/OU
Dezembro (Apuração Definitiva) = Resultado Acumulado (Jan a Dez) +
adições – exclusões
IRPJ e CSLL
Lucro Real
Anual – Antecipações
A cada mês é possível escolher para o pagamento das
antecipações de IRPJ e CSLL entre o cálculo com base na Receita
Bruta ou com base no Balancete de Redução e Suspensão.

ATENÇÃO:
Antecipações com base na Receita Bruta de Venda
Þ Corresponde ao resultado só do mês
Þ Recolhimento é do valor total calculado
Antecipações com base no Balanço de Redução e Suspensão
Þ É correspondente ao resultado acumulado até o mês
Þ Recolhimento é apenas a diferença entre o valor calculado e os
valores já pagos nos meses anteriores
IRPJ e CSLL
Lucro Presumido
Como apurar a BASE DE CÁLCULO?

 Nome “Presumido”- presume-se um lucro – Como?

 Através da aplicação de um percentual (%) sobre o


faturamento (receita da operação).

 além disso soma-se 100% do valor de outras receitas, tais


como Receitas Financeiras e Receitas de Venda de Ativos
Imobilizados (receitas que não são da operação principal).
IRPJ e CSLL
Lucro Presumido

Como sabemos que % aplicar sobre o faturamento?

 A legislação determina esse % (para o IRPJ e para a CSLL)

Ele depende da atividade que a empresa exerce

 Se a empresa exercer mais de uma atividade, para cada


faturamento da atividade específica utiliza-se o %
correspondente.
IRPJ e CSLL
Lucro Presumido
Natureza de receita % Presunção Lucro
IRPJ CSLL
Indústria e Comércio 8% 12%
Serviço de Transporte de Cargas 8% 12%
Serviços Hospitalares 8% 12%
Serviço de Transporte de Passageiros 16% 12%
Prestação de Serviços em Geral 32% 32%
Revenda de Combustíveis 1,60% 12%
Construção por Empreitada com material 8% 12%
Construção por Empreitada unicamente com mão-de-obra 32% 32%
Prestação de Serviços, até R$ 120mil, exceto regulamentadas 16% 12%
IRPJ e CSLL
Lucro Presumido

Trimestral: Faturamento acumulado de cada trimestre x %


presunção de lucro + outras receitas

1º Trimestre = Faturamento (Jan/Fev/Mar) x % + Outras receitas


2º Trimestre = Faturamento (Abr/Mai/Jun) x % + Outras receitas
3º Trimestre = Faturamento (Jul/Ago/Set) x % + Outras receitas
4º Trimestre = Faturamento (Out/Nov/Dez) x % + Outras receitas
IRPJ e CSLL
Lucro Arbitrado

Como apurar a BASE DE CÁLCULO?

 Igual a do Lucro Presumido mas com uma penalidade : 20%


sobre as alíquotas de presunção de lucro
 Através da aplicação de um percentual (%) , majorado em
20%, sobre o faturamento (receita da operação)
 além disso também soma-se 100% do valor de outras
receitas, tais como Receitas Financeiras e Receitas de Venda
de Ativos Imobilizados (receitas que não são da operação
principal).
Casos: contabilidade imprestável, caos fortuítos de destruição
da contabilidade
IRPJ e CSLL
Lucro Arbitrado
% Presunção Lucro
IRPJ CSLL
Natureza de receita
Para Lucro Para Lucro Para Lucro Para Lucro
(+) 20% (+) 20%
Presumido ARBITRADO Presumido ARBITRADO
Indústria e Comércio 8% 1,6% 9,6% 12% 2,4% 14,4%
Serviço de Transporte de Cargas 8% 1,6% 9,6% 12% 2,4% 14,4%
Serviços Hospitalares 8% 1,6% 9,6% 12% 2,4% 14,4%
Serviço de Transporte de Passageiros 16% 3,2% 19,2% 12% 2,4% 14,4%
Prestação de Serviços em Geral 32% 6,4% 38,4% 32% 6,4% 38,4%
Revenda de Combustíveis 1,60% 0,32% 1,92% 12,00% 2,40% 14,4%
Construção por Empreitada com material 8% 1,6% 9,6% 12% 2,4% 14,4%
Construção por Empreitada unicamente com mão-de-obra 32% 6,4% 38,4% 32% 6,4% 38,4%
Prestação de Serviços, até R$ 120mil, exceto regulamentadas 16% 3,2% 19,2% 12% 2,4% 14,4%
IRPJ e CSLL
Lucro Real x Presumido x Simples

Empresas obrigadas ao Lucro Real:

• Empresas com receita superior a R$ 48 milhões/ano

• Instituições financeiras em geral e factorings

• Empresas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de


capital oriundos do exterior

• Que usufruam de incentivos fiscais de isenção ou redução do


imposto sobre a renda
IRPJ e CSLL
Lucro Real x Presumido x Simples
Empresas que podem optar pelo Simples:

• Faturamento até R$ 2.400 mil

• Atividades permitidas (lei lista as proibidas)

• Outras restrições
Contribuições sociais
Contribuições Sociais
RELEMBRANDO:
Sobre o que incide:
• Sobre lucro (CSSL) – já estudamos junto com IRPJ
• Sobre receita (PIS e COFINS)
• Sobre folha de salários (INSS)
• Movimentações Financeiras (CPMF) – extinta a partir de 2008

A que se destina:
Financiar a Seguridade Social
• saúde
• previdência social
• seguro desemprego
4.3 - PIS e COFINS – Hipótese de incidência
tributária

Hoje são dois dos tributos mais complexos para


serem analisados nas empresas;

 Existem regras gerais e também muitas


especificidades;

Vale lembrar que pode ser extinto pela Reforma


tributária
Projeto inicial da Reforma tributária de Guedes unifica PIS e Confins
na reforma tributária

Na última terça-feira (Julho,21), o ministro Paulo Guedes, apresentou


um projeto de unificação do Cofins e do PIS que são de
responsabilidade da União e se assemelha ao Imposto sobre Valor
Agregado (IVA) de cunho federal.

Guedes entregou a primeira fase da reforma ao Congresso e que a


princípio a proposta do Executivo não está incluindo os municípios e
estados devido à consideração respeitosa com os governos regionais que
devem adquirir uma posição ao que diz respeito aos seus tributos.

Fonte:br.blastingnews.com/economia/2020/07/reforma-tributaria-guedes-e-governadores-
negociam-fonte-de-recursos-para-ampliacao-
PIS e COFINS
Um breve resumo de todos os regimes:

I. Regime de incidência  cumulativa Regra


II. Regime de incidência não cumulativa Geral
III. Regimes especiais (*)

(*) A característica comum é alguma diferenciação em relação à apuração da base de


cálculo e/ou alíquota.

A maioria dos regimes especiais se refere a incidência especial em relação ao tipo de


receita e não a pessoas jurídicas.

Mantém sobre demais receitas regime não-cumulativo ou cumulativo


PIS e COFINS
III. Regimes especiais (*)

A. Base de cálculo e alíquotas diferenciadas


1. Instituições financeiras (4% Cofins) 
2. Entidades sem fins lucrativos: (1% s/ Fopag Pis e cooperativas) 
3. Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno: (Pis BC especial – Cofins não)

B. Base de cálculo diferenciada


1. As empresas de fomento comercial (factoring)
2. Operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil
3. Receitas relativas às operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda;
4. As operações de compra e venda de energia elétrica, no âmbito do Mercado Atacadista
de Energia Elétrica (MAE)
PIS e COFINS
III. Regimes especiais (*)
C. Substituição Tributária
Obs: receitas não são alcançadas pela incidência não-cumulativa
1. Cigarros: preço venda varejo x 1,98 – Cofins e x 1,69 - Pis
2. Veículos: códigos 8432.30 e 87.11 da TIPI
 
D. Alíquotas diferenciadas
(Alíquotas concentradas = MONOFÁSICO e Alíquotas reduzidas).
Obs: receitas são alcançadas pela incidência não-cumulativa

D.I - Alíquotas Concentradas (IN SRF nº 594, de 2005) = MONOFÁSICO - Produtor ou


importador com alíquotas diferenciadas concentradas e demais itens da cadeia sujeitos a 0%
ou não incidência.

D.II - Alíquotas Reduzidas – Inferiores a 3,65% e normalmente 0%


PIS e COFINS
D.II - Alíquotas REDUZIDAS
D.I - Alíquotas CONCENTRADAS 1. Nafta
2. Papel imune, destinado á impressão de
1. Combustíveis periódicos
2. Querosene de aviação 3. Papel destinado à impressão de jornais
3. Produtos farmacêuticos 4. Papel destinado à impressão de periódicos
4. Veículos e pneus novos de 5. Produtos hortícolas e frutas  
borracha 6. Aeronaves, suas partes, peças etc.
7. Semens e embriões
5. Bebidas 
8. Zona Franca de Manaus (ZFM)
6. Embalagens 9. Concessionários de veículos 
(p/envazamento de 10. Fertilizantes, defensivos agrícolas
bebidas) 11. Gás natural canalizado  
7. Biodiesel - Ex: 6,15% e 12. Carvão mineral
28,32% e fixados por metro 13. Produtos químicos e farmacêuticos
cúbico do produto. 14. Livros - 0% 
15. Combustíveis, bebidas e embalagens
16. Receitas financeiras
17. Programa de Inclusão Digital
PIS e COFINS

Resumindo:
CUMULATIVO
NÃO-CUMULATIVO
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
REGIMES DE Alteração nas BASES DE CÁLCULO
INCIDÊNCIA Alteração nas BASES DE CÁLCULO e ALÍQUOTAS
REGIMES ESPECIAIS
CONCENTRADAS
Alteração nas ALÍQUOTAS (= MONOFÁSICO )
REDUZIDAS
PIS e COFINS – Regra Geral
LEGISLAÇÃO

 Constituição Federal – CF
PIS e COFINS - Arts. 149 e 195, I, “b”

 Leis: 9.718/98 – PIS e COFINS cumulativos


10.637/02 – PIS não-cumulativo
10.833/03 - COFINS não-cumulative
10.865/04 - PIS e COFINS Importação e

Cumulativo: Alíquotas Pis - 0,65%


Cofins – 3%

Não-cumulativo: Alíquotas Pis - 1,65%


Cofins – 7,6%
NOVA LEGISLAÇÃO

IN. 1911/2019: Regulamenta a apuração, a cobrança,


a fiscalização, a arrecadação e a administração da
Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da
Cofins-Importação.
PIS e COFINS – Regra Geral
Correlação entre tributação de IRPJ e CSLL e de PIS e
COFINS

Cumulativo x Lucro Presumido

Não-cumulativo x Lucro Real

Exemplos de EXCEÇÕES:
Monofásicos; e
Atividades específicas que mesmo no Lucro Real tem Pis
e Cofins no regime cumulativo (ex: transporte de
passageiros, construção civil)
PIS e COFINS – Regra Geral
Base de Cálculo: receita bruta
[ totalidade das receitas auferidas – (*) ]
Deduções: Vendas canceladas, descontos
incondicionais, IPI
Não incide sobre exportações (CF art.149)

(*) regime cumulativo [STF e Lei 11.941/09] x


regime não cumulativo
PIS e COFINS – Regra Geral
 Receitas que não integram a base de cálculo:
vendas de bens do ativo permanente,
participações societárias e reversão de provisões.

 Receitas financeiras
Não integram mais a BC no regime cumulative

São alíquota 0% no regime não-cumulativo


Exceção: receita de Juros sobre o Capital Próprio
(JCP), que é financeira, e de hedge, que são
tributadas no regime não-cumulativo.
Contribuições Sociais - INSS
INSS Patronal:
•Base de Cálculo: Folha de pagamento de funcionários
Aquilo que compreende remuneração.

•Alíquota:
20% - básica
(+) - contribuições à entidades relacionadas ao setor de
atuação da empresa (Sesi, Sesc, Senat, Senai, etc.)

•Resultado, em média, é de 27% a 28%


Contribuições Sociais - INSS
O que é e o que não é salário:
Lei 8.212/91 – Art. 28 - § 9º
Alguns exemplos:
Vale-transporte
 Vale-refeição
 Vale-combustível
 Diária de viagem
 Reembolsos de Educação
 Serviços Médicos e Odontológicos
 Previdência Privada
 Vestuário
 Reembolso de Despesas
Consolidação do Aprendizado
e Cálculos Gerenciais

IRPJ - CSLL
PIS - COFINS
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS
DRE
Ano 1 Ano 2
Receita Bruta de Vendas - Mercado Interno (Revenda Livros) PIS e COFINS
700.000 1.300.000
Receita Bruta de Vendas - Mercado Interno (Consultoria) 1.500.000 2.500.000
(-) Tributos incidentes sobre a venda Regime CUMULATIVO
(520.000) (625.000)
Receita Líquida de Vendas 1.680.000 3.175.000
Regime NÃO CUMULATIVO
(-) Custo dos itens vendidos (c) (440.000) (1.746.250)
(=) Lucro Bruto 1.240.000 1.428.750
(-) Despesas administrativas (a) (280.000) (400.000)
(-) Demais despesas (b) (60.000) (99.000)
(+/-) Resultado de Equivalência Patrimonial 300.000 (250.000)
(+ / -) Resultado Financeiro 200.000 20.000
IRPJ e CSLL
(+ / -) Resultado não operacional 55.000 45.000
(=) LAIR 1.455.000 744.750
(-) IRPJ Regime LUCRO REAL
(-) CSLL
Regime
(=) Resultado Líquido doLUCRO
Exercício PRESUMIDO 1.455.000 744.750
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS
IRPJ e CSLL
Regime LUCRO REAL
=> com base no LAIR (+) Adições (-) Exclusões

Regime LUCRO PRESUMIDO


=> com base na Receita Bruta

PIS e COFINS

Regime CUMULATIVO => Receita Bruta

Regime NÃO CUMULATIVO => Receita Bruta (-) Créditos


IRPJ – CSLL – PIS - COFINS

REGRA GERAL de INCIDÊNCIA

IRPJ e CSLL PIS e COFINS


Lucro REAL Regime NÃO-CUMULATIVO
Lucro PRESUMIDO Regime CUMULATIVO
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS

IRPJ => 15% + Adicional 10% (acima R$ 20.000 mês)


CSLL => 9%

Cumulativo Não-cumulativo

PIS => 0,65% 3%


COFINS => 1,65% 7,6%
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS
(a)
Despesa com multa de auto de infração 25.000
Despesa com aluguel de moradia para diretores 72.000
(b)
Despesa com provisão de processos trabalhista 60.000

(c) Ano 1
Custo itens vendidos - valor total (M.Int e M.Ext) 100% 440.000
Custos - Composição analítica
Mão de obra e encargos 36% 158.400
Matéria Prima 30% 132.000
Energia elétrica 3% 13.200
Aluguel pago a pessoa jurídica 7% 30.800
Leasing de maquinário 12% 52.800
Serviços de manutenção pagos a pessoa física 2% 8.800
Depreciação de maquinário próprio 5% 22.000
Outros custos 5% 22.000

(*) Base de Cálculo dos Créditos de Pis e Cofins - Sistemática não-cumulativa


Descrição Valor
Matéria Prima 132.000
Energia elétrica 13.200
Aluguel pago a pessoa jurídica 30.800
Leasing de maquinário 52.800
Depreciação de maquinário próprio 22.000
Total 250.800
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS

Ano 1
Lucro Real Lucro Presumido IRPJ CSLL
Lair 1.455.000 Faturamento 1.500.000 1.500.000
Adições 97.000 L Presumido - % 8% 12%
Exclusões (300.000) L Presumido 120.000 180.000
Lucro Real 1.252.000 (+) Outras Receitas 255.000 255.000
BC 375.000 435.000
IRPJ - 15% 187.800 IRPJ - 15% 56.250
IRPJ - 10% 101.200 IRPJ - 10% 13.500
Total IRPJ 289.000 Total IRPJ 69.750
CSLL - 9% 112.680 CSLL - 9% 39.150
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS

Ano 1
Não-Cumulativo Cumulativo
Faturamento 1.500.000 Faturamento 1.500.000
Pis - 1,65% 24.750
Cofins - 7,6% 114.000 PIS - 0,65% 9.750
COFINS - 3% 45.000
BC Créditos (*) (250.800)
Pis - 1,65% (4.138)
Cofins - 7,6% (19.061)

PIS 20.612
COFINS 94.939

Alíquota Efetiva
Pis Cofins Pis + Cofins
BC Débitos 1.500.000 1.500.000 1.500.000
Valor Final Devido 20.612 94.939 115.551
Alíquota Efetiva 1,37% 6,33% 7,70%
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS

Exercícios: premissas
Características SITUAÇÃO 1 SITUAÇÃO 2 SITUAÇÃO 3
Prestadora de Serviços
Consultoria
Ramo de Atividade Prestadora de Serviços
Indústria +
da Empresa Transporte de Passageiros
Comércio
Revende livros tributários
IRPJ e CSLL
Opção pelo Lucro REAL ou Possível Possível Possível
Lucro PRESUMIDO
PIS e COFINS
Regime diferenciado Não Sim Não
para apuração
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS

IRPJ e CSLL
Importante avaliar:
 Empresas obrigadas ao LUCRO REAL (+ R$ 48 milhões)
 Possibilidade de optar pelo SIMPLES (até R$ 2,4 milhões)
 Adições e Exclusões – conceitos e principais exemplos
 Percentuais de presunção de Lucro
 Pejuízo Fiscal e Base Negativa de CSLL
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS

IRPJ e CSLL - Lucro Presumido


% Presunção Lucro
Natureza de receita
IRPJ CSLL
Indústria e Comércio 8% 12%
Serviço de Transporte de Cargas 8% 12%
Serviços Hospitalares 8% 12%
Serviço de Transporte de Passageiros 16% 12%
Prestação de Serviços em Geral 32% 32%
Revenda de Combustíveis 1,60% 12%
Construção por Empreitada com material 8% 12%
Construção por Empreitada unicamente com mão-de-obra 32% 32%
Prestação de Serviços, até R$ 120mil, exceto regulamentadas 16% 12%

IMPORTANTE: Comparar com a margem de lucro real da empresa!


Margem > % presunção => Vantagem Lucro Presumido
Margem < % presunçào => Desvantagem Lucro Presumido
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS
IRPJ e CSLL
PREJUÍZO FISCAL e BASE NEGATIVA de CSLL
LUCRO LUCRO PREJUÍZO PREJUÍZO
Resultado Contábil 3.000 3.000 (3.000) (3.000)
(+) Adições 2.000 1.000 1.000 5.000
(-) Exclusões (1.000) (5.000) (2.000) (1.000)
Resultado Fiscal 4.000 (1.000) (4.000) 1.000
Lucro Prejuízo Prejuízo Lucro
Real Fiscal Fiscal Real
Base de Base Base Base de
Cálculo Negativa Negativa de Cálculo
da CSLL de CSLL CSLL da CSLL
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS
Períodos
Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5
anteriores
30 % de 5.000 = 1.500 3.000
Resultado Contábil 3.000 (2.000) (3.000) 2.000
(+) Adições 4.000 2.000 8.000 5.000 2.000
Estoque:
(-) Exclusões apenas 1.200 (1.000) (6.000) (1.000) (1.000) (7.000)
Resultado Fiscal 6.000 (1.000) 5.000 1.000 (3.000)
(-) Compesação de LIMITE:
Prejuízo Fiscal e 30% da Base (1.800) - (1.200) - -
Base Negativa de CSLL Positiva Gerada

Resulta Fiscal após


compensação de Prejuízo
4.200 (1.000) 3.800 1.000 (3.000)
Fiscal e Base Negativa de
CSLL

Controle / Saldo / Estoque


Prejuízo Fiscal - Sd. Inicial 2.000 200 1.200 - -
(-) consumiu (1.800) - (1.200) - -
(+) gerou - 1.000 - - 3.000
Prejuízo Fiscal - Sd. Final 2.000 200 1.200 - - 3.000

Base Neg. CSLL - Sd. Inicial 2.000 200 1.200 - -


(-) consumiu (1.800) - (1.200) - -
(+) gerou - 1.000 - - 3.000
Base Neg. CSLL - Sd. Final 2.000 200 1.200 - - 3.000
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS
PIS e COFINS
 Não incidência sobre EXPORTAÇÕES

 Tributação de Outras Receitas e Receitas Financeiras


PIS e COFINS x IRPJ e CSLL
PIS e COFINS => Cumulativo x Não-cumulativo

 Regra Geral x Exceções


(muda Base de Cálculo ou % em função da natureza da receita)

 Alíquota Efetiva => Regime Não-cumulativo


IRPJ – CSLL – PIS - COFINS
Receitas Financeiras e Outras Receitas
Tributa ? IRPJ e CSLL PIS e COFINS
Natureza de Receita L. Real e L. Presumido Reg. Cumulativo e Reg. Não-cumulativo
Não
Exportações Sim
NT
R.Cumulativo
Não
(A partir de maio/09, revogou
NT
§ 1º do Art. 3º da Lei 9.718/98)
Receitas Financeiras Sim R.Não-Cumulativo
(A partir de ago/04 - Decreto Não
5.164/04 e 5.630/05 com 0%
exceções p/ Hedge e JCP)
R.Cumulativo Não
(inciso IV do § 1º do Art. 3º da Lei
Venda Ativo Isenção
9.718/98)
Permanente Sim
R.Não-Cumula
(imobilizado) Não
(inciso II do § 3º do Art. 1º das
Isenção
Leis 10.637/02 e 10.833/03)
R.Cumulativo
Não
(A partir de maio/09, revogou § 1
Outras Receitas Sim NT
do Art. 3º da Lei 9.718/98)
R.Não-Cumulativo Sim
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS
PIS e COFINS
 Exceções importantes:

 Monofásicos (famacêuticos, pneus, bebidas, combustíveis)

 Substituição Tributária (cigarros e veículos)

 Alíquota Zero (hortifruti)

Não geram créditos nas aquisições nem integram a base


de cálculo nas vendas / revendas.
IRPJ – CSLL – PIS - COFINS
PIS e COFINS – Exceções

Mesmo se IRPJ e CSLL são Lucro Real apuram PIS e COFINS


Reg. Cumulativo

 transporte de passageiros  correios


 construção civil  parques temáticos
 Telecomunicações  agência de viagem
 call center / telemarketing  consessionária de rodovia
 escola educação infantil,  informática,
 serviços médicos e laboratoriais  etc.
 hotelaria

Nota: Vide art. 10 da Lei 10.833/03


Momento Peer to Peer

Módulo D

Item 4.4
Módulo E – IPI, ICMS e ISSQN / Importação e exportação – aspectos
tributários / Obrigações acessórias / Planejamento tributário.
Momento TBL

Módulo E

Item 5.1
Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI)

Impostos sobre a Circulação de Mercadorias


a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS)

Imposto sobre Serviços de Qualquer


Natureza (ISSQN)
5.1 – Tributos da União, Estado e Municípios

União – IPI – Industrialização

Estados – ICMS - Comercialização

Minicípios – ISSQN – Prestação de Serviços


DRE - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Faturamento Bruto
(-) IPI
9.900.000
(900.000)
Cálculo
Receita Bruta de Vendas 9.000.000 “por fora”
(-) Tributos incidentes sobre a venda (1.687.500)
(-) PIS (148.500)
(-) COFINS (684.000)
(-) ICMS (810.000) Cálculo
(-) ISS
(=) Receita Líquida de Vendas
(45.000)
7.312.500
“por dentro”
(-) Custo dos produtos vendidos (5.484.375)
(=) Lucro Bruto 1.828.125
(-) Despesas administrativas (822.656)
(-) Despesas comerciais (127.969)
(-) Demais despesas (731.250)
(+ / -) Resultado Venda Ativos 140.000
(+ / -) Resultado Financeiro 350.000
(=) LAIR 636.250
(-) Tributos incidentes sobre o lucro (216.325)
(-) IRPJ (159.063)
(-) CSLL (57.263)
(=) Resultado Líquido do Exercício 419.925
IPI - Impostos sobre Produtos
Industrializados
LEGISLAÇÃO
Constituição Federal – CF
Art. 153, IV
Código Tributário Nacional – CTN
Art. 46
 Regulamento do IPI alterado.
Decreto 4.544/02 (Leis Federais consolidadas)

 Tabela do IPI - TIPI


Atual Regulamento do IPI

 Decreto 7.212/2010, foi regulamentada a cobrança


fiscalização, arrecadação e administração do
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.
 Esta nova norma, apelidada de RIPI/2010, vigora a
partir de 16.06.2010, substituindo o regulamento
anterior (vigente desde 2002)
IPI - Impostos sobre Produtos
Industrializados
FATO GERADOR:

 Produto submetido às qualquer operação que lhe


modifique a natureza ou a finalidade, ou o
aperfeiçoe para o consumo – INDUSTRIALIZAÇÃO

 Desembaraço aduaneiro – IMPORTAÇÃO

 Arrematação em leilão
IPI - Impostos sobre Produtos Industrializados
INDUSTRIALIZAÇÃO – O QUE É: NOVA
classificação
 TRANSFORMAÇÃO = fiscal
obtenção de espécie nova sobre
matérias-primas ou produtos intermediários.
MESMA
 BENEFICIAMENTO =   modificar, aperfeiçoar, alterar o
classificação
funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência
fiscal
do produto.
 MONTAGEM = reunião de produtos, peças ou partes e de que
resulte um novo produto ou unidade autônoma.
 ACONDICIONAMENTO / REACONDICIONAMENTO = alterar a
apresentação do produto, pela colocação da embalagem.
 RENOVAÇÃO / RECONDICIONAMENTO =renove ou restaure
o produto usado ou parte remanescente de produto
deteriorado ou inutilizado
IPI - Impostos sobre Produtos Industrializados

INDUSTRIALIZAÇÃO – O QUE NÃO É:

 Manipulação de produtos em farmácia


 Preparo de produtos alimentares
 Elaboração de artesanato
 Confecção de vestuário
 Montagem de óculos
 Moagem de café
 Mistura de tintas
 etc.
IPI - Impostos sobre Produtos
Industrializados

BASE DE CÁLCULO, na:

IMPORTAÇÃO: preço + II e outras taxas

INDUSTRIALIZAÇÃO: valor da operação de saída

ARREMATAÇÃO: valor da arrematação


IPI - Impostos sobre Produtos
Industrializados
ALÍQUOTAS: Conforme TIPI (Tabela do IPI)

 Caráter extrafiscal = permite ao Poder


Executivo , através de Decretos, aumentar ou
diminuir alíquotas
 Seletividade em Função da Essencialidade

PRAZO DE PAGAMENTO: 25º dia do mês


subsequente ao fato gerador
IPI - Impostos sobre Produtos
Industrializados
ALÍQUOTAS: Tabela do IPI - TIPI
Exemplo do conteúdo:
►Seção I - Animais Vivos E Produtos Do Reino Animal (Cap.: 1 A 5)
►Seção II - Produtos Do Reino Vegetal (Cap.: 6 A 14)
►Seção III - Gorduras E Óleos Animais Ou Vegetais; Produtos Da Sua
Dissociação; Gorduras Alimentares Elaboradas; Ceras De Origem Animal
Ou Vegetal (Cap.: 15)
►Seção IV - Produtos Das Indústrias Alimentares; bebidas, Líquidos
Alcoólicos E Vinagres; Fumo (Tabaco) E Seus Sucedâneos Manufaturados
(Cap.: 16 A 24)
►Seção V - Produtos Minerais (Cap.: 25 A 27)
►Seção VI - Produtos Das Indústrias Químicas Ou Das Indústrias Conexas
(Cap.: 28 A 38)
►Seção VII - Plásticos E Suas Obras; Borracha E Suas Obras (Cap.: 39 A 40)
IPI - Impostos sobre Produtos
Industrializados
TIPI
► Seção VIII - Peles, Couros, Peleteria (Peles Com Pêlo) E Obras Destas
Matérias; Artigos De Correeiro Ou De Seleiro; Artigos De Viagem, Bolsas E
Artefatos Semelhantes; Obras De Tripa (Cap.: 41 A 43)
► Seção IX - Madeira, Carvão Vegetal E Obras De Madeira; Cortiça E Suas
Obras; Obras De Espartaria Ou De Cestaria (Cap.: 44 A 46)
► Seção X - Pastas De Madeira Ou De Outras Matérias Fibrosas Celulósicas;
Papel Ou Cartão De Reciclar (Desperdícios E Aparas); Papel Ou Cartão E
Suas Obras (Cap.: 47 A 49)
► Seção XI - Matérias Têxteis E Suas Obras (Cap.: 50 A 63)
► Seção XII - Calçados, Chapéus E Artefatos De Uso Semelhante, Guarda-
chuvas, Guarda-sóis, Bengalas, Chicotes, E Suas Partes; Penas Preparadas
E Suas Obras; flores Artificiais; obras De Cabelo
(Cap.: 64 A 67)
IPI - Impostos sobre Produtos
Industrializados
TIPI
►Seção XIII - Obras De Pedra, Gesso, Cimento, Amianto, Mica Ou De
Matérias Semelhantes; Produtos Cerâmicos; Vidro E Suas Obras (Cap.: 68 A
70)
►Seção XIV - Pérolas Naturais Ou Cultivadas, Pedras Preciosas Ou
Semipreciosas E Semelhantes, Metais Preciosos, Metais Folheados Ou
Chapeados De Metais Preciosos, e Suas Obras; bijuterias; moedas
(Cap.: 71)
►Seção XV - Metais Comuns E Suas Obras (Cap.: 72 A 83)
►Seção XVI - Máquinas E Aparelhos, Material Elétrico, E Suas Partes;
Aparelhos De Gravação Ou De Reprodução De Som, Aparelhos De
Gravação Ou De Reprodução De Imagens E De Som Em Televisão, E Suas
Partes E Acessórios (Cap.: 84 A 85)
IPI - Impostos sobre Produtos
Industrializados
TIPI
►Seção XVII - Material De Transporte (Cap.: 86 A 89)
►Seção XVIII - Instrumentos E Aparelhos De Ótica, Fotografia Ou
Cinematografia, Medida , Controle Ou De Precisão; Instrumentos E
Aparelhos Médicos-cirúrgicos; Aparelhos De Relojoaria; Instrumentos
Musicais; Suas Partes E Acessórios (Cap.: 90 A 92)
►Seção XIX - Armas E Munições; suas Partes E Acessórios (Cap.: 93)
►Seção XX - Mercadorias E Produtos Diversos (Cap.: 94 A 96)
►Seção XXI - Objetos De Arte, De Coleção E Antiguidades (Cap.: 97)
IPI - Impostos sobre Produtos
Industrializados
ALÍQUOTA
NCM DESCRIÇÃO
Capítulo 94
(%)
Móveis; mobiliário médico-cirúrgico; colchões, almofadas e semelhantes;
94.01 Assentos (exceto os da posição 94.02), mesmo transformáveis
aparelhos de iluminação não especificados nem compreendidos
em camas, e suas partes.
em outros
9401.10 Capítulos;
-Assentos anúncios,
dos tipos cartazes
utilizados ou tabuletas
em veículos aéreos e placas indicadoras,
9401.10.10 luminosos
Ejetáveis e artigos semelhantes; construções pré-fabricadas 10
Notas.
9401.10.90 Outros 10
1.- O presente Capítulo não compreende:
9401.20.00 -Assentos dos tipos utilizados em veículos automóveis 15
a) os colchões, travesseiros e almofadas, infláveis com ar (pneumáticos) ou com
Ex 01 - De ônibus 4
água, dos Capítulos 39, 40 ou 63;
Ex 02
b) os espelhos - De
para caminhões
apoiar no solo (psichês, por exemplo) (posição 70.09); 4
c) os artigosExdo03Capítulo
- De tratores
71; agrícolas ou de colheitadeiras 4
Ex 04 - De ferro ou aço, dos tipos
(…) usados em colheitadeiras 4
9401.30 -Assentos giratórios, de altura ajustável
9401.30.10 De madeira 10
9401.30.90 Outros 10
IPI - Impostos sobre Produtos
Industrializados
Alguns comentários:

 Erros nas alíquotas: erros e “erros”

 Tributo calculado “por fora” Pagamento a maior –


direito de restituição é do adquirente

 Acúmulo de Crédito para exportadores


ICMS - Impostos sobre a Circulação de Mercadorias
a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal

LEGISLAÇÃO
Constituição Federal – CF
Art. 155, II
 Leis Complementares 87/1996 e 102/2000
 Leis Estaduais
 Regulamentos do ICMS (26 Estados)
Em SP - Decreto 45.490/2000
ICMS - Impostos sobre a Circulação de Mercadorias
a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

 FATO GERADOR:

 Circulação Mercadoria
 Prestação de serviços:
 Transporte (entre Estados e entre Municípios -
Rodoviário, Ferroviários, Aéreo, Aquaviário, Marítimo)
 De Comunicação
 Fonecimento de Energia Elétrica
 As outras não sujeitas ao ISS
 Importação
ICMS - Impostos sobre a Circulação de Mercadorias
a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

 BASE DE CÁLCULO:

Valor da mercadoria + demais custos + próprio ICMS

Valor do serviços demais custos + próprio ICMS

Valor de Importação + tributos incidentes e custos de


desembaraço
ICMS
Base de Cálculo do ICMS: o que integra:
 O preço da mercadoria: na composição do preço temos custos,
despesas e tributos;

 O montante do próprio imposto (cálculo por dentro);

 Seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas


bem como os descontos concedidos sob condição.

 Frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou


por sua conta e ordem e seja cobrado em separado.

 O IPI quando o produto vendido não se destina a produção ou


comercialização.
ICMS - Impostos sobre a Circulação de Mercadorias
a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

 BASE DE CÁLCULO: depois de calculado o ICMS


deve restar o valor/preço da mercadoria ou
serviço.

VALOR NF – (% ICMS x VALOR NF) = VALOR da


Mercadoria ou Serviço

Ex: ICMS 18% / Valor merc./serv. R$ 100

R$ 121,95 – R$ 21,95 = R$ 100,00


ICMS - Impostos sobre a Circulação de Mercadorias
a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

Fórmula: Valor merc. / serv.


( 1 - % ICMS)

100__ = 100__ = 121, 95


(1 – 0,18) (0,82)

R$ 121,95 – (18% x R$ 121,95) =


R$ 121,95 – R$ 21,95 =
R$ 100,00
ICMS - Impostos sobre a Circulação de Mercadorias
a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

Fórmula: Valor merc. / serv.


( 1 - % ICMS)

CALCULAR ICMS sobre:

• Sua conta de telefone celular – serviços


de comunicação alíquota é de 25%
• Serviços de Transporte – alíquota 12%
• Cesta básica – alíquota de 7%
ICMS - Impostos sobre a Circulação de Mercadorias a
Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação
INDÚSTRIA
(ou equiparado a industrial) Valor do IPI
VENDE PARA integra a base
COMPRADOR de cálculo do
não contribuinte do IPI ICMS
(é custo)
(ou p/uso e consumo
de contribuinte do IPI)

Fórmula Valor merc. / serv.


p/ calcular 1 - ( % ICMS x [ 1+ % IPI ] )
ICMS:
ICMS - Impostos sobre a Circulação de Mercadorias
a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

Finalidade da REVENDA USO/


Mercadoria
CONSUMO

Valor da 100,00 100,00


Mercadoria

IPI 10% 10,00 10,00

Valor da NFF 110,00 110,00

ICMS destacado 18,00 19,80


na Nota Fiscal
ICMS - Impostos sobre a Circulação de Mercadorias
a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

 ALÍQUOTA:
INTERESTADUAIS: Competência do Senado Federal
• Saídas da Região Sul, Sudeste PARA
as Regiões Sul e Sudeste: 12%
• Saídas da Região Sul, Sudeste PARA
as Regiões Norte,Nordeste,
Centro Oeste e ES: 7%
INTERNAS: Competência dos Estados
• Aplicação do Princípio da Seletividade
• Não podem ser inferiores as alíquotas interestaduais
ICMS - Impostos sobre a Circulação de Mercadorias
a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal

 ALÍQUOTA:

Internas – Exemplos:

• Produtos da Cesta Básica: 7%


• Energia Elétrica: 12%
• Cosméticos: 25%
• Serviços de Transporte: 12%
• Serviços de Telecomunicações: 25%
Nota Fiscal
Modelo 1A
Nota Fiscal
Eletrônica
ICMS
Contribuintes:

 Industrias
 Comércio Atacadista e Varejista
 Produtores Rurais
 Empresas de Telecomunicações
 Geradoras e Distribuidoras de Energia Elétrica
 Empresas de Transporte
 Produtoras e Distribuidoras de Combustíveis
 Mineradoras
ICMS
Não Cumulatividade:

Compensação do ICMS que é devido em cada operação


com o ICMS cobrado nas anteriores pelo mesmo ou
outro Estado ou pelo Distrito Federal.
ICMS: não-cumulatividade
ENTRADAS SAÍDAS
COMPRA DE VENDA DE PRODUTO
MATÉRIA-PRIMA 1 ELABORADO 1
VALOR DA NF 1100 VALOR DA NF 3800 Compensação do
ICMS 100 ICMS 300 ICMS que é
COMPRA DE
MATÉRIA-PRIMA 2
VENDA DE PRODUTO
ELABORADO 2 devido em cada
VALOR DA NF 1500 VALOR DA NF 5000 operação com o
ICMS
Crédito do ICMS
150 ICMS
Débito do ICMS
250
ICMS cobrado nas
ICMS MP 1 100 ICMS Prod. 1 300 anteriores pelo
ICMS MP 2 150 ICMS Prod. 2 250 mesmo ou outro
Soma 250 Soma 550
Estado ou pelo
APURAÇÃO DO ICMS Distrito Federal.
Total de Débitos 550
Total de Créditos 250
Valor a recolher 300
ICMS
Não Cumulatividade: Créditos Fiscais:
 Matérias-primas
 Materiais de embalagem
 Materiais intermediários da produção
 Energia elétrica
 Serviços de telecomunicação (*)
 Serviços de transporte (**)
 Combustíveis
 Bens do ativo imobilizado (1/48 mês)

(*) mesma operação de saída, proporcional às exportações e


utilizado no processo produtivo.
(**) mesma operação de saída e proporcional às exportações.
ICMS
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA:
• Atribuição da responsabilidade pelo cálculo e recolhimento
do ICMS de terceiros;

• Objetivo foi de facilitar a fiscalização e evitar sonegação;

• Inicialmente compreendia alguns produtos: cimento,


refrigerante, pneus, combustíveis, tintas, sorvetes, automóveis,
cigarro, energia elétrica.
• A partir de 2008/2009 aumentou a quantidade de produtos
sujeitos a esta sistemática: medicamentos, bebidas alcoólicas,
perfumaria , higiene pessoal, ração, produtos de limpeza, autopeças,
pilhas e baterias, lâmpadas, papel, alimentos, material de construção,
ferramentas, bicicletas, instrumentos musicais, binquedos, produtos de
papelaria, artefatos domésticos, produtos elétricos e eletrônicos.
ICMS
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA:

Cálculo:
1o.) ICMS próprio => alíquota indicendente na operação sobre o
preço de venda
2o.) ICMS ST:
a) alíquota incidente na operação sobre:
(i) a pauta fiscal do produto; ou
(ii) o resultaldo da aplicação da Margem de Valor Agregado
(MVA) sobre o preço de venda.
b) Subtrair desse ICMS calculado no item “a” o valor do ICMS
próprio. O resultado é o ICMS ST.
ICMS
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: Cálculo
Cálculo do ICMS Próprio:
Valor Total da Venda (250 unidades x R$ 20,00): R$ 5.000,00
ICMS - 18% R$ 900,00
IPI - 20% R$ 1.000,00

Cálculo do ICMS ST - MVA - 40%


Base de Cálculo (Valor Total NF x MVA) R$ 8.400,00
ICMS - 18% R$ 1.512,00
Valor ICMS calculado s/valor pauta fiscal R$ 1.512,00
Valor do ICMS próprio R$ 900,00
ICMS - ST R$ 2.412,00
ICMS
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: Cálculo
Cálculo do ICMS Próprio:
Valor Total da Venda (250 unidades x R$ 20,00): R$ 5.000,00
ICMS - 18% R$ 900,00
IPI - 20% R$ 1.000,00

Cálculo do ICMS ST - PAUTA FISCAL - R$ 44,00


Base de Cálculo (pauta x quantidade vendida) R$ 11.000,00
ICMS - 18% R$ 1.980,00
Valor ICMS calculado s/valor pauta fiscal R$ 1.980,00
Valor do ICMS próprio -R$ 900,00
ICMS - ST R$ 1.080,00
ICMS
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: Aspectos controvertidos

 Aumento no custo administrativo: Incremento


significativo dos controles e da necessidade de mão de
obra e da possibilidade de parametrização de sistemas
contábies e fiscais para absorver a nova forma de
tributação.

 Valores devidos ou créditos a recuperar de ICMS: ICMS


é pago sobre um valor estimado e a venda efetiva
pode ocorrer em valor superior ou inferior aquele
sobre o qual se pagou o imposto.
Cálculo do ICMS ST - PAUTA FISCAL - R$ 44,00

ICMS – ST: Base de Cálculo (pauta x quantidade vendida)


ICMS - 18%
R$ 11.000,00
R$ 1.980,00

Aspectos Valor ICMS calculado s/valor pauta fiscal


Valor do ICMS próprio
R$
-R$
1.980,00
900,00

controvertidos ICMS - ST R$ 1.080,00

 Venda por valor superior ao recolhido = DÉBITO


VENDA PREÇO SUPERIOR Unidade 250 unidades
Valor Final de venda conforme ICMS-ST R$ 44,00 R$ 11.000,00
Valor Final de venda EFETIVO MAIOR R$ 49,00 R$ 12.250,00
Diferença R$ 5,00 R$ 1.250,00
ICMS devido sobre diferença - 18% R$ 0,90 R$ 225,00

 Venda por valor inferior ao recolhido = CRÉDITO


VENDA PREÇO INFERIOR Unidade 250 unidades
Valor Final de venda conforme ICMS-ST R$ 44,00 R$ 11.000,00
Valor Final de venda EFETIVO MENOR R$ 38,00 R$ 9.500,00
Diferença -R$ 6,00 -R$ 1.500,00
Crédito de ICMS sobre diferença - 18% -R$ 1,08 -R$ 270,00
Cálculo do ICMS ST - MVA - 40%
ICMS – ST: Base de Cálculo (Valor Total NF x MVA)
ICMS - 18%
R$
R$
8.400,00
1.512,00
Aspectos Valor ICMS calculado s/valor pauta fiscal
Valor do ICMS próprio
R$
R$
1.512,00
900,00

controvertidos ICMS - ST R$ 2.412,00

 Venda por valor superior ao recolhido = DÉBITO


VENDA PREÇO SUPERIOR Unidade 250 unidades
Valor Final de venda conforme ICMS-ST R$ 33,60 R$ 8.400,00
Valor Final de venda EFETIVO MAIOR R$ 36,00 R$ 9.000,00
Diferença R$ 2,40 R$ 600,00
ICMS devido sobre diferença - 18% R$ 0,43 R$ 108,00

 Venda por valor inferior ao recolhido = CRÉDITO


VENDA PREÇO INFERIOR Unidade 250 unidades
Valor Final de venda conforme ICMS-ST R$ 25,00 R$ 6.250,00
Valor Final de venda EFETIVO MENOR R$ 30,00 R$ 7.500,00
Diferença R$ 5,00 R$ 1.250,00
Crédito de ICMS sobre diferença - 18% R$ 0,90 R$ 225,00
ISSQN - Impostos sobre Serviços de
Qualquer Natureza
LEGISLAÇÃO
Constituição Federal – CF
Art. 156, III
Emenda Constituicional 37/02 (alíquota mínima)

Código Tributário Nacional – CTN


Art. 68
 Lei Complementar Federal 116/2003
 Legislação dos municípios
(5.564 Municípios)
ISSQN - Impostos sobre Serviços de
Qualquer Natureza

 Fato Gerador:

Prestação de Serviços que:


(i) não são FG do ICMS
(ii) previstos na lista taxativa (LC 116/03) atualizada
pela Lei Complementar nº 157 de 2016;
 Base de Cálculo:
O valor dos serviços que inclui custos, despesas e
tributos.
Lei Complementar do ISS

Lei Complementar nº 157 de 2016, altera a Lei Complementar no 116, de 31 de


julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza, a Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992 (Lei de Improbidade
Administrativa), e a Lei Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990, que
“dispõe sobre critérios e prazos de crédito das parcelas do produto da
arrecadação de impostos de competência dos Estados e de transferências por
estes recebidos, pertencentes aos Municípios, e dá outras providências”.
ISSQN - Impostos sobre Serviços de
Qualquer Natureza

 Alíquota:
(i) Mínima – 2%
(ii) Máxima – 5%
(ii) Valor fixo, p/ profissionais liberais

(*) São definidas por cada Município


Ex: Advocacia
Campinas – 5%
Nova Odessa – 3%
ISSQN - Impostos sobre Serviços de
Qualquer Natureza
 Incentivos Fiscais:
Ex: Barueri – “guerra com SP”
Campinas

Discussões: esse serviço é tributável?


Locação de Bens Móveis (obrigação de dar)
Franquias
Leasing
 Tecnologia:
• Declarações Eletrônica de ISS
• Emissão de NF’s diretamente no site da Prefeitura
Nota Fiscal
Eletrônica
Importação e exportação -
aspectos tributários
5.2 – Exportação e Importação.
Aspectos Tributários

 IMPORTAR e EXPORTAR afetam diretamente a


balança comercial brasileira e o PIB.

 CARACTERÍSTICAS, que permitem aumentar a


balança comercial:

• Desonerar EXPORTAÇÕES
• Onerar IMPORTAÇÕES
EXPORTAÇÃO e IMPORTAÇÃO
Aspectos Tributários
 Tributos relacionados operações comerciais:

• Diretamente: II, IE,


IPI, ICMS, ISS,
PIS, COFINS
• Indiretamente: IRPJ e CSLL.

 Tributos relacionados operações financeiras:


IRRF, CIDE, IOF
EXPORTAÇÃO – Aspectos Tributários
 Desoneração:

IE – praticamente inexistente
IPI – não incidência
ICMS – não incidência
PIS e COFINS – não incidência
ISS – não incidência
IMPORTAÇÃO – Aspectos Tributários
 Tributação

II – praticamente inexistente
IPI – incidência
ICMS – incidência
PIS e COFINS Importação – incidência
ISS – Incidência
IMPORTAÇÃO – Aspectos Tributários

 Tributação – a base de cálculo

VALOR ADUANEIRO
II
IPI
PIS
COFINS
ICMS
IMPORTAÇÃO e EXPORTAÇÃO
Aspectos Tributários
 PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA
 O que são?
 Para que servem?
 Quem precisa calcular?
 Cálculo é feito para que período?
 Afetam que tributos?
 Como fazer?
 O que são preços praticados?
 O que são preços parâmetros?
 Quais os métodos?
 O que são safe harbours?
 O que é margem de divergência?
IMPORTAÇÃO e EXPORTAÇÃO
Aspectos Tributários

 PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA

 Brasil x Exterior

 IRPJ e CSLL: Lucro Real e Lucro Presumido


IMPORTAÇÃO e EXPORTAÇÃO
Aspectos Tributários
 Benefícios Fiscais

 Drawback (suspensão, isenção, restituição e


integrado)

 Ex-tarifário (bens de capital e inovação


tecnológica)

 Back to back (importação e exportaçào sem


trânsito no território nacional)
Obrigações acessórias
5.3 – Obrigações acessórias e comentários
gerais acerca de planejamento tributário

Programas Pessoa Jurídica – Receita Federal do Brasil

 CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica


 CPMF - Declarações da Contribuição Provisória Sobre Movimentação
Financeira
 Dacon - Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais
 DBF - Declaração de Benefícios Fiscais
 DCP - Demonstrativo do Crédito Presumido
 DCRE - Demonstrativo do Coeficiente de Redução do Imposto de
Importação
 DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
 DE - Demonstrativo de Exportação
 Decred - Declaração de Operações com Cartões de Crédito
 Derc - Declaração de Rendimentos Pagos a Consultores por Organismos
Internacionais
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

 Derex - Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda


Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações
 DIF - Bebidas
 DIF - Cigarros - Declaração Especial de Informações Fiscais relativas à
Tributação de Cigarros
 DIF - Papel Imune
 Dimob - Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias
 Dimof - Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira
 Dipi - Declaração do Imposto Sobre Produtos Industrializados
 DIPJ - Declaração de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Jurídica
 Dirf - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte
 DITR - Declaração do Imposto Territorial Rural
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
 DNF - Demonstrativo de Notas Fiscais
 DOI - Declaração Sobre Operações Imobiliárias
 DPREV -  Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos
Previdenciários
 DSPJ - Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (Simples e
Empresas Inativas)
 DSTA - Declaração de Substituição Tributária do Setor Automotivo
 DTTA - Declaração de Transferência de Titularidade de Ações
 GFIP/SEFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à
Previdência Social
 PA-RMF - Programa de Atendimento à Requisição de Informações
sobre movimentação Financeira
 PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento e da
Declaração de Compensação
 Receitanet
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Sicalc - Auto Atendimento - Cálculo e Preenchimento de Darf
Sinco - Sistema Integrado de Coleta
Siscomex Importação
Sistema de Auditorias Internacionais - Audin
Sisobra-Pref - Sistema de Gerenciamento de Obras (Módulo Prefeitura)
Sped - Sistema Público de Escrituração Digital
SVA - Sistema Validador e Autenticador de Arquivos Digitais
ZFM - Declaração - Siscomex Internação

TOTAL: 38 Programas correspondentes a obrigações


acessórias
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
PRINCIPAIS Documentos Pessoa Jurídica – RFB:

• DCTF – Informação sobre os valores devidos de todos os


tributos e a forma de quitação dos mesmos

• DACON – Informação da apuração dos valores de PIS e COFINS


(Regimes Cumulativo e Não-Cumulativo)

• DIPJ – Informação da apuração do IRPJ e da CSLL (Regimes


Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado)

• DIRF - Informação de todos os valores retidos de terceiros


(IRRF salário, IR, CS, PIS, COFINS de NF de Serviços)
                   
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
• PERDCOMP – Permite: (i) informar quitação de tributos
através da compensação com créditos; (ii) solicitar restituição
de tributos

• DARF – Documento a ser preenchido para pagamento dos


tributos federais, distintos da contribuiçào ao INSS

• SICALC – Permite realizar:


(i) preenchimento de DARF’s para pagamento de tributos;
(ii) cálculos de juros e multa pelo pagaemento em atraso; ou
(iii) atualização de créditos.
      
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

• GFIP – Documento de recolhimento do FGTS e informações à


Previdência Social.

• GPS – Documento a ser preenchido para pagamento da


contribuição ao INSS.
                        
             

• RECEITANET – Permite a transmissão dos dados preenchidos


nas diversas obrigaçòes acessórias à RFB.
                                                                                                                                                       
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
 SPED – Sistema Público de Escrituração Digital

 Instituído pelo Decreto n º 6.022, de 22 de janeiro de 2007


 Integra o PAC 2007-2010 (Programa de Aceleração do
Crescimento)
OBJETIVO: avanço na informatização da relação entre o fisco e
os contribuintes.

 CONCEITO: modernização da sistemática atual do cumprimento


das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às
administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se
da certificação digital para fins de assinatura dos documentos
eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos
apenas na sua forma digital.                                                                                                
                                                               
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

 É composto por três grandes subprojetos:


(i) Escrituração Contábil Digital,
(ii) Escrituração Fiscal Digital e
(iii) NF-e - Ambiente Nacional.

 Iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas


governamentais: federal, estadual e municipal

 Mantém parceria com 20 instituições, entre órgãos públicos, conselho de


classe, associações e entidades civis, na construção conjunta do projeto.         
     
                                                                           
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

(i) Escrituração Contábil Digital:


a) livro Diário e seus auxiliares, se houver;
b) livro Razão e seus auxiliares, se houver;
c) livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos
assentamentos neles transcritos.

(ii) Escrituração Fiscal Digital :


a) Registro de Entradas;
b) Registro de Saídas;
c) Registro de Inventário;
d) Registro de Apuração do IPI;
e) Registro de Apuração do ICMS;

(iii) NF-e - Ambiente Nacional: NF S-e; CT-e; etc.                


                                                                                               
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Nos Estados, DF e Municípios

• GIA - Guia de Informação e Apuração do ICMS

• SINTEGRA – Sistema Integrado de Informações sobre


Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços

• DFMS - Declaração Fiscal Mensal de Serviços


Planejamento tributário
Planejamento Tributário
É o planejamento do negócio objetivando a menor
carga tributária e observando os limites da lei.

 O planejamento tributário pode alcançar:


 Operações mercantis;
 Operações financeiras;
 Remunerações de dirigentes;
 Aspectos de estruturação societária;
 Planejamentos das atividades operacionais (industrial,
comercial, serviços);
 Aquisições, fusões, incorporações e cisões de empresas.
Planejamento Tributário

A escrituração dos fatos econômicos e


financeiros tem grande relevância no
planejamento tributário:

contábil ou societário >>> efeitos fiscais


Planejamento Tributário
TRIBUTOS INDIRETOS: ICMS e IPI
(aquele cujo ônus financeiro é repassado ao consumidor)

 Pontos para atenção:


 Créditos fiscais: em razão da sistemática de não-cumulatividade
do ICMS e do IPI.

CUDADOS: alterações na legislação e parametrização dos


sistemas informatizados das empresas.
Planejamento Tributário
TRIBUTOS INDIRETOS: ICMS e IPI
(aquele cujo ônus financeiro é repassado ao consumidor)

 Base de cálculo e alíquotas: bases de cálculo reduzidas,


diferenças entre as alíquotas interestaduais, substituição
tributária.

 Local das operações: em função das isenções, desembaraço de


importações, Zona Franca de Manaus.

 Prazos de aquisição e venda: créditos e débitos – fluxo de caixa.


Planejamento Tributário
INSS - IRPJ – CSLL– IRRF

 Remuneração de dirigentes, quando sócios;

Notas:

 Pro-labore: remuneração do dirigente sócio


 Distribuição de Lucros / Dividendos: existencia de lucros
 Custos:
 Empresa: INSS patronal
 Sócio: IRRF e INSS (questão da aposentadoria)
Planejamento Tributário
IRPJ – CSLL – PIS e COFINS:
 Juros sobre o Capital Próprio (JCP-TJLP)
 Distribuição de Lucros (=dividendos) x JCP

 Previsão no Contrato Social / Estatuto

 Na proporção de participação no Capital Social / Estatuto –


crédito individualizado por sócio/acionista

 Cálculo (TJLP s/ Patriônio Líquido > cuidado alterações ao


longo do ano)

 Limites (50% dos Lucros Acumulados ou do Exercício)

 Regime de tributação IRPJ e CSLL e vantagens


Planejamento Tributário
IRPJ – CSLL – PIS e COFINS:
 Juros sobre o Capital Próprio (JCP-TJLP)
 Pis e Cofins para sócia/acionista Pessoa Jurídica

 Prejuízos Acumulados e Dividendos

 IRRF para Paraísos Fiscais

 Crédito x Pagamento Cálculo retroativo


(benefícios x riscos)
 Aumento de Capital e efeitos jurisprudência
Planejamento Tributário
IRPJ – CSLL – PIS e COFINS:
 Criação de Holdings (grandes grupos empresariais e
empresas familiares)

Notas:
 Pis e Cofins e Juros s/ o Capital Prório – Brasil
 Holdings familiares e imóveis de uso particular
 Termos equivocados: blindagem patrimonial
 Rateio de custos:
>> Receita da Holding (Pis e Cofins)
>> Despesa da Investida (IRPJ e CSLL)
>> Exterior (IRRF, CIDE, PIS e COFINS Importação, ISS)
Momento Peer to Peer

Módulo E

Item 5.4

Você também pode gostar