Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre
Auditorias
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................4
Apresentação do Professor. . ......................................................................................................................................4
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias.............................................................................................6
Bases Conceituais da Auditoria Governamental. ...........................................................................................6
Accountability....................................................................................................................................................................8
Papel dos Tribunais de Contas de Fortalecer a Accountability, a Transparência e a
Integridade dos Órgãos/Entidades Governamentais................................................................................12
Evolução da Auditoria..................................................................................................................................................12
Auditoria Governamental no Brasil. . ....................................................................................................................18
Auditoria Contábil..........................................................................................................................................................19
Auditoria Financeira.. ....................................................................................................................................................19
Auditoria Orçamentária. . .............................................................................................................................................19
Auditoria Operacional..................................................................................................................................................19
Auditoria Patrimonial.. ................................................................................................................................................20
Auditoria Interna Versus Auditoria Externa (Papéis).............................................................................. 24
Auditoria Interna. . .......................................................................................................................................................... 24
Auditoria Externa..........................................................................................................................................................25
Cooperação entre a Auditoria Externa e a Auditoria Interna. ..............................................................26
Independência. . ................................................................................................................................................................27
Enfoques e Responsabilidade do Auditor....................................................................................................... 28
Extensão dos Trabalhos. . ..........................................................................................................................................30
Metodologia de Trabalho. . .........................................................................................................................................31
Comunicação de Resultados e Relatórios de Auditoria...........................................................................31
Auditorias Interna e Externa Governamental...............................................................................................33
Auditoria Governamental Segundo a Intosai (International Organization of Supreme
Audit Institutions). . .......................................................................................................................................................37
Função Essencial de Uma EFS Segundo a INTOSAI. ..................................................................................39
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 2 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 3 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Apresentação
Olá, concurseiro(a),
Meu nome é Marcelo Aragão, sou professor de auditoria e controle governamental e, em
parceria com o Gran Cursos Online, estamos iniciando o curso de Auditoria Governamental.
Pensando na melhoria contínua de nossos cursos, gostaríamos do seu feedback em rela-
ção à qualidade de nossa aula. Nesse sentido, pedimos que proceda à avaliação das aulas em
nossa plataforma de ensino.
Apresentação do Professor
Inicialmente, peço licença para uma breve apresentação pessoal.
Meu nome é Marcelo Chaves Aragão e sou formado em Administração pela Universidade
Federal Fluminense, com especialização em Administração Pública na Fundação Getúlio Var-
gas e em Auditoria Interna e Controle Governamental no Instituto Serzedello Corrêa.
Possuo experiência de 10 anos de trabalho no setor privado, nas áreas de administração
e finanças, e há aproximadamente 30 anos exerço cargos e funções públicas na área de con-
trole e auditoria governamental.
Em verdade, eu escolhi ser auditor e nesses longos anos de experiência como auditor
governamental participei da realização, da coordenação e da supervisão como gerente de
inúmeros trabalhos de fiscalização, sempre procurando agregar valor à gestão pública.
Meu primeiro concurso público foi em 1992 para o cargo de Analista de Finanças e Con-
trole do Tesouro Nacional, no segundo concurso organizado para a carreira. Como disse, eu
queria ser auditor e os meus conhecimentos de auditoria e de contabilidade fizeram com que
obtivesse êxito logo no primeiro desafio.
Assim, durante 14 anos fui Analista de Finanças e Controle do Sistema de Controle Inter-
no do Poder Executivo Federal, tendo a oportunidade de exercer várias funções de direção na
Secretaria Federal de Controle Interno e na Controladoria-Geral da União. Posso dizer que tive
participação ativa na construção e na consolidação do Sistema de Controle Interno Federal.
Em 2004, em virtude da necessidade de novos desafios e entendendo que a minha missão
no Controle Interno estava cumprida, estabeleci a meta de me tornar auditor governamental
externo do TCU. Eu passei no concurso do Tribunal daquele ano, cheguei a concluir o curso de
formação, mas não pude tomar posse em virtude de um problema familiar.
Após o curso de formação, retornei à Controladoria-Geral da União, mas sem esquecer o
TCU. Em 2006, voltei a fazer o concurso para Auditor de Controle Externo e novamente obtive
êxito no concurso e pude tomar posse sem problemas.
Logo no primeiro ano de Tribunal, fui convidado para participar de um projeto importante
de reestruturação da área técnica. Posteriormente, passei a ocupar funções gerenciais na
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 4 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
casa, sendo as três últimas como Secretário de Controle Externo no Estado de Alagoas, Chefe
de Assessoria da Ouvidoria do TCU e Secretário de Controle Externo na Saúde, função que
ocupo no momento.
Além do exercício da auditoria, sempre gostei de lecionar e de ajudar a formar novos au-
ditores. Sou instrutor formado pela ESAF e pelo ISC/TCU e coordenei a disciplina de auditoria
em cursos de formação e de progressão da carreira de finanças e controle na ESAF.
Iniciei minha trajetória de professor de cursos preparatórios para concursos públicos em
2007, logo depois de ter entrado no TCU. Tenho lecionado as disciplinas de auditoria con-
tábil, auditoria governamental, controle interno e controle externo na administração pública
em várias instituições de ensino. Também ministro aulas em cursos profissionais e de pós-
-graduação.
Tenho dois livros de auditoria publicados pela Editora Método e lancei, recentemente, uma
nova obra em conjunto com professores de outras disciplinas, intitulada Questões Discursi-
vas Comentadas – Tribunal de Contas.
Portanto, essa experiência me credencia a ajudá-lo na preparação para o seu concurso.
Vamos fazer a diferença com o nosso curso!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 5 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 6 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 7 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O Tribunal de Contas da União publicou ao final de 2010 as suas Normas Gerais de Audi-
toria (NAT), mediante a Portaria-TCU 280, de 8/12/2010, que se tornou uma grande referência
normativa para o exercício da auditoria governamental no Brasil.
O referencial normativo do Tribunal apresenta as bases conceituais da auditoria pública,
que passamos a expor a seguir.
Accountability
As normas de auditoria da Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Su-
periores (Intosai) conceituam a accountability pública como a obrigação que têm as pessoas
ou entidades às quais se tenham confiado recursos, incluídas as empresas e corporações
públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes
foram conferidas, e de informar a quem lhes delegou essas responsabilidades. E, ainda, como
obrigação imposta, a uma pessoa ou entidade auditada, de demonstrar que administrou ou
controlou os recursos que lhe foram confiados em conformidade com os termos segundo os
quais lhe foram entregues.
Obs.: O termo accountability, que não possui tradução precisa para o nosso idioma, repre-
senta, segundo definição extraída do Manual de Auditoria Integrada do Escritório do
Auditor-Geral do Canadá (OAG), a obrigação de responder por uma responsabilida-
de outorgada. Pressupõe a existência de pelo menos duas partes: uma que delega
a responsabilidade e outra que a aceita, mediante o compromisso de prestar contas
sobre como essa responsabilidade foi cumprida. O termo sintetiza a preservação dos
interesses dos cidadãos por meio da transparência, responsabilização e prestação de
contas pela administração pública.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 8 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 9 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Perceba que existe na relação de accountability alguém que delega competências, deno-
minado de principal e alguém que aceita a delegação, assumindo as competências, denomi-
nado de agente. Como exemplo de principal tem-se o parlamento ou o núcleo estratégico do
governo. Como agente, existem os gestores públicos.
A auditoria governamental funciona, então, como um instrumento de governança para
reduzir o conflito existente nas relações entre o principal e o agente, denominado de conflitos
de agência. Importante saber que ela é um mecanismo do principal, e não do agente. O princi-
pal, ao fazer uma delegação de recursos, busca na confirmação de um terceiro, independente,
uma asseguração de que tais recursos estão sendo geridos mediante estratégias e ações
adequadas para atingir os objetivos por ele estabelecidos. O principal, portanto, é o cliente da
auditoria.
Na Constituição Federal do nosso país esta relação de accountability está positivada no
art. 70 e seu parágrafo único. É neste último dispositivo que encontramos a essência do ac-
countability, denominado entre nós de princípio da prestação de contas:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 10 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União [...]
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle in-
terno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie, ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Isso decorre da valorização que as normas de auditoria dão a esse termo, que não tem
tradução para a língua portuguesa.
Pode-se afirmar que a accountability representa o compromisso ético e legal de se res-
ponder por uma responsabilidade delegada. Alguns a associam ao dever de prestar contas e
outros apregoam que não é só a obrigação de prestar de contas, mas também de responder
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 11 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
por uma delegação de competência e de assumir boas práticas de gestão dos recursos públi-
cos, de forma transparente e responsável.
Papel
dos Tribunais de Contas de Fortalecer a Accountability, a
Transparência e a Integridade dos Órgãos/Entidades Governamentais
Conforme as normas brasileiras de auditoria no setor público – NBASP, nível 1, os Tri-
bunais de Contas exercem ação independente, por meio de auditorias, de formulação de de-
terminações e recomendações e de outras ações de controle externo, incluindo a aplicação
de sanções.
A atuação dos Tribunais de Contas é instrumento da governança pública cujo objetivo é
assegurar a accountability pública, contribuindo para reduzir as incertezas sobre o que ocor-
re no interior da administração pública, fornecendo à sociedade e ao Poder Legislativo uma
razoável segurança de que os recursos e poderes delegados aos administradores públicos
estão sendo geridos mediante ações e estratégias adequadas para alcançar os objetivos es-
tabelecidos pelo poder público, de modo transparente, em conformidade com os princípios de
administração pública, as leis e os regulamentos aplicáveis.
Os Tribunais de Contas têm a responsabilidade de assegurar que seja cumprido o dever de
prestar contas por parte de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a
Administração responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Além disso, as ações de controle externo apoiam os responsáveis pela governança do se-
tor público no exercício de suas responsabilidades ao monitorar e reportar sobre as medidas
adotadas para sanar falhas, aperfeiçoar atividades e aproveitar oportunidades de melhoria,
assim, completando o ciclo de accountability.
Evolução da Auditoria
Com relação à origem e à evolução da auditoria, normalmente os primeiros capítulos dos
livros fazem referência à origem e ao progresso da auditoria. Importante aqui é que você com-
preenda as razões do surgimento e da valorização da auditoria.
Alguns autores citam passagens bíblicas para afirmar que há muito já existia a auditoria.
Outros vinculam a origem da auditoria às civilizações mais antigas.
Para o concurso, preferimos a orientação de Hilário Franco e Ernesto Marra, em Auditoria
Contábil, que nos ensina que a auditoria, enquanto prática sistematizada surgiu no século
XIX na Inglaterra, à época potência hegemônica do comércio mundial, a partir do advento das
grandes companhias de comércio e do imposto sobre a renda dessas corporações.
Essa visão é compartilhada por Inaldo Araújo em seu livro Introdução à Auditoria, quan-
do afirma que a atividade auditorial, nos moldes que conhecemos nos dias atuais, teve seu
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 12 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
início na Inglaterra nos idos do século XIX, em decorrência da revolução industrial verificada
alguns anos antes. Era necessário auditar as novas corporações que substituíam a produção
artesanal.
De fato, em função do crescimento das empresas, tornou-se impossível que os proprie-
tários realizassem a gestão e controlassem sozinhos todos os atos de seus subordinados,
surgindo daí a necessidade de se confiar a tarefa de gestão e controle a terceiros, administra-
dores profissionais.
Essa delegação a terceiros trouxe outra necessidade que era a de produzir informação
acerca da situação dos negócios e da real situação patrimonial, financeira e econômica da
empresa, como uma forma de prestação de contas aos controladores e proprietários do ca-
pital. Esse importante instrumento de transparência e controle são as demonstrações contá-
beis e financeiras.
Era necessário, contudo, que alguém verificasse a correção e a fidedignidade das demons-
trações financeiras de forma profissional e independente, tarefa que foi confiada a auditores
independentes individuais ou a firmas de auditoria independente.
Veja a seguinte questão acerca da origem e evolução da auditoria.
A origem da auditoria nas empresas está associada ao aumento de seu tamanho e à sua ex-
pansão geográfica, cuja complexidade e ramificações tornam impossível aos próprios acio-
nistas, donos do capital, de controlar a boa gestão dos recursos investidos. Esse cenário
favoreceu o surgimento de administradores profissionais (conselheiros de administração e
executivos), que não se confundem com os próprios acionistas, bem como do auditor externo
e independente, para confirmação dos registros contábeis e proteção ao seu patrimônio.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 13 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Assim, a auditoria externa e contábil passa a ter uma importância muito grande em função
do crescimento das empresas, interessando não só aos sócios proprietários e administrado-
res mas, sobretudo, a terceiros que não participam da gestão das empresas e necessitam de
uma opinião independente e confiável quanto à situação do patrimônio das empresas. Nesse
último grupo – terceiros -, temos os sócios investidores, os credores e o próprio Estado inte-
ressado no resultado das empresas, em função de arrecadação do imposto de renda, além de
outros interesses.
A questão abaixo tratou desse assunto.
A auditoria externa é que oferece mais segurança aos investidores mediante a emissão de
parecer a respeito da adequação das demonstrações contábeis.
Errado.
Portanto, a auditoria externa interessa mais a terceiros que não participam diretamente
da gestão das organizações.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 14 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
E a auditoria interna?
A auditoria interna interessa mais aos administradores, para fins administrativos, inter-
nos, do que para prestação de contas a terceiros. Nada impede que ambas as auditorias se
completem, mas a auditoria interna tem um papel mais gerencial, atendendo a uma neces-
sidade de um controle mais amplo sobre todas as operações de uma entidade, constituindo
uma das formas de controle interno.
A vantagem da auditoria interna é que ela não pretende emitir uma opinião somente sobre
as demonstrações contábeis. Seu propósito é avaliar os sistemas de informação, os proces-
sos e mecanismos de controle de uma organização, auxiliando-a a atingir seus objetivos.
A questão abaixo tratou da origem e dos tipos de auditoria.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 15 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 16 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 17 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Atualmente, a maioria das entidades fiscalizadoras superiores - EFS dos países adota a
definição do termo performance audit (auditoria de desempenho), que abrange o exame dos
três “Es” (eficácia, eficiência e economicidade) de entidades públicas, programas e atividades
governamentais.
O que distingue uma auditoria operacional de uma auditoria financeira ou de conformida-
de é que a operacional, como o próprio nome sugere, relaciona-se com operações não finan-
ceiras e especialmente porque seu foco está voltado para resultados, embora também sejam
examinadas questões de conformidade, principalmente em avaliações de programas.
Em que pese não haver um consenso entre as EFS na definição da auditoria desempenho,
expresso no conceito adotado pela INTOSAI, não se observa a existência de um conjunto de
metodologias e práticas uniformes nos diversos países que praticam a auditoria de desem-
penho e também não existe uma definição única que contemple o significado da auditoria de
desempenho.
Nos tempos atuais, a auditoria governamental constitui-se num importante instrumento
de controle, à medida que possibilita uma melhor alocação de recursos públicos, contribuindo
para detectar e propor correção dos desperdícios de recursos, da improbidade administrativa,
a negligência e a omissão e, principalmente antecipando-se a essas ocorrências, procurando
garantir a observância de normas que regulamentam a aplicação destes recursos, bem como
na busca de garantir os resultados pretendidos, em consonância com as boas práticas de
transparência da administração pública.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 18 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O texto constitucional, no art. 71, inciso IV, elenca cinco tipos de auditoria ou fiscalização:
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.
Auditoria Contábil
A fiscalização contábil está relacionada à aplicação dos recursos públicos conforme as
técnicas contábeis. Tem como propósito verificar se os fatos relacionados com a gestão dos
recursos públicos estão sendo escriturados de acordo com as normas contábeis aplicadas ao
caso. Além da conformidade dos registros, verifica-se a adequada elaboração e divulgação
dos demonstrativos contábeis – balanços.
Auditoria Financeira
A fiscalização financeira está relacionada ao fluxo de recursos (ingressos e saídas) geri-
dos pelo administrador, não importando se são recursos orçamentários ou extraorçamentá-
rios. Constitui objeto da fiscalização financeira a verificação da legalidade e legitimidade na
realização das despesas, observando se o gestor público cumpriu os princípios e as regras
estabelecidas para as aquisições de bens e serviços e de liquidação da despesa pública.
Auditoria Orçamentária
A fiscalização orçamentária está relacionada à aplicação dos recursos públicos, confor-
me as leis orçamentárias, acompanhando a arrecadação dos recursos e a aplicação. Ou seja,
o seu objetivo é verificar se as receitas e despesas públicas guardam conformidade com as
peças orçamentárias: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei do
Orçamento Anual (LOA). Verifica se foram respeitados os limites e destinações estabelecidos
nas leis orçamentárias.
Auditoria Operacional
A fiscalização operacional está relacionada à verificação do bom desempenho (economi-
cidade e eficiência) e do cumprimento de metas e alcance de resultados (eficácia e eficiên-
cia) da gestão dos recursos públicos.
Por meio desta modalidade de fiscalização, é feito o acompanhamento da execução de
programas e projetos governamentais. É um tipo de fiscalização que tem por enfoque orientar
e fornecer apoio aos gestores públicos, de modo que possam otimizar a aplicação dos recur-
sos financeiros para atingimento das metas.
A economicidade é a minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de
uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade. Refere-se à capacidade de
uma instituição gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 19 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
A eficiência é definida como a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por
uma atividade e os custos dos insumos empregados para produzi-los em um determinado
período de tempo, mantidos os padrões de qualidade. Essa dimensão, portanto, relaciona-
-se com o conceito de economicidade e mede o esforço do processo de transformação de
insumos em produtos. Pode ser examinada sob duas perspectivas: minimização do custo
total ou dos meios necessários para obter a mesma quantidade e qualidade de produto; ou
otimização da combinação de insumos para maximizar o produto quando o gasto total está
previamente fixado. Portanto, o conceito de eficiência está relacionado ao de economicidade.
A eficácia é definida como o grau de alcance das metas programadas (de produtos e
serviços) em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados.
O conceito de eficácia diz respeito à capacidade da gestão de cumprir objetivos imediatos,
traduzidos em metas de produção ou de atendimento, ou seja, a capacidade de prover bens
ou serviços de acordo com o estabelecido no planejamento das ações.
A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo.
Refere-se à relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de efei-
tos sobre a população-alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos (impactos es-
perados). Trata-se de verificar a ocorrência de mudanças na população-alvo que se poderia
razoavelmente atribuir às ações do programa avaliado.
Auditoria Patrimonial
A fiscalização patrimonial está relacionada ao controle, salvaguarda, conservação e alie-
nação de bens públicos. Portanto, verifica-se o adequado controle e proteção dos bens públi-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 20 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
cos, incluindo-se a proteção e conservação do meio ambiente. Também constitui objeto des-
sa fiscalização a transferência de bens públicos para o setor privado e a concessão de uso.
No caput do artigo 70 da CF, estão especificados ainda os grandes critérios com que essas
auditorias serão realizadas: legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subven-
ções e renúncias de receitas:
• legalidade – aderência da aplicação dos recursos ao ordenamento jurídico (Constitui-
ção, leis, decretos, normas etc.).
• legitimidade – pressupõe a aderência, além da legalidade, à moralidade e à ética, ou
seja, se atendeu ao interesse público. Nenhum ato pode ser legítimo se não for legal,
porém, pode ser legal e agredir a legitimidade.
• economicidade – minimização dos custos incorridos com os gastos públicos. Deve-
-se observar se os preços dos produtos adquiridos estão de acordo com o preço de
mercado.
• aplicação de subvenções – aplicação dos recursos públicos transferidos a entidades
públicas ou privadas para determinadas despesas ou fins.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 21 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Veja interessante questão da FGV acerca dos critérios adotados no controle e na fiscali-
zação governamental.
Repare que a despesa é legal, pois estava prevista na Lei Orçamentária Anual, mas não atende
ao interesse público, pois o Município está em crise financeira, sem conseguir arcar com os
salários de seus servidores, e os gestores decidem realizar a compra de uma frota de carros
de luxo para os secretários municipais.
Letra b.
• Boa diz respeito aos resultados satisfatórios que devem ser alcançados pela gestão,
cuja aferição é realizada por meio da auditoria operacional (ou de desempenho) e cujos
critérios são, além da economicidade, a eficiência, a eficácia e a efetividade.
• Regular diz respeito à regularidade dos atos de gestão praticados, cuja aferição é rea-
lizada por meio da auditoria de conformidade, cujos critérios são a legalidade e a legi-
timidade.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 22 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Essa classificação converge com a adotada pela Intosai: a performance audit (auditoria de
desempenho ou operacional) e a regularity audit (auditoria de regularidade ou conformidade)
constituem duas partes de um mesmo todo, cujo objetivo é garantir a accountability do setor
público em duas diferentes perspectivas: regularidade e desempenho.
Na auditoria de conformidade, o auditor está preocupado em verificar se o gestor público
agiu conforme os mandamentos legais. Esse tipo de auditoria abrange a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária e patrimonial, quanto à legalidade e à legitimidade.
Já a auditoria operacional se preocupa em verificar o desempenho e os resultados alcan-
çados pelo gestor público, ou seja, a eficácia, a eficiência, a economicidade e a efetividade
da gestão.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 23 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Auditoria Interna
A auditoria interna é uma atividade realizada por empregados de uma organização com o
propósito de assistir à administração no cumprimento de seus objetivos, mediante exames,
análises, avaliações, levantamentos e comprovações para avaliar a integridade, adequação,
eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de con-
troles internos interessados ao ambiente e de gerenciamento de riscos.
A auditoria interna tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresen-
tando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos,
por meio de recomendação de soluções para as não conformidades.
Portanto, diz-se que os trabalhos e os resultados da auditoria interna são de interesse
maior dos administradores da organização, realizada mais para fins administrativos internos.
Os objetivos e o alcance da auditoria interna geralmente incluem as atividades de assuran-
ce (avaliação) e consultoria planejadas para avaliar e aprimorar a eficácia dos processos de
governança, gestão de risco e controle interno da entidade tais como:
• Atividades relacionadas à governança. A auditoria interna pode avaliar o processo de
governança na concretização dos seus objetivos éticos e valores, na gestão do de-
sempenho e prestação de contas (ou accountability) da administração, comunicação
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 24 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Auditoria Externa
A auditoria externa tem por objetivo o exame das demonstrações contábeis e a emissão
de parecer sobre a adequação com que as demonstrações apresentam a posição patrimonial
e financeira, o resultado das operações e as modificações na posição patrimonial e financeira,
de conformidade com princípios contábeis.
A NBC TA 200, norma que trata dos objetivos gerais do auditor independente, define que
o objetivo da auditoria externa é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis
por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes,
em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 25 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O item inverteu os papéis da auditoria interna e da externa. A auditoria externa goza de maior
credibilidade perante os usuários do campo externo da empresa, por conhecer melhor a situa-
ção desta e por dispor de informações mais detalhadas. Em compensação, a auditoria interna
está mais habilitada a perceber as ineficiências de ordem administrativa e operacional.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 26 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
testes segundo a confiança que lhe merecer a auditoria interna, que constitui uma das formas
de controle interno. A permanência de ambos na entidade é garantia de maior controle.
Vale ressaltar que o auditor interno, quando previamente estabelecido com a administra-
ção da entidade em que atua, e no âmbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar,
deve apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cópias,
quando este entender necessário.
A questão a seguir tratou desse assunto.
Segundo a norma profissional do auditor interno vigente à época do concurso, quando pre-
viamente estabelecido com a administração da entidade em que atua, e no âmbito de plane-
jamento conjunto do trabalho a realizar, o auditor interno deve apresentar os seus papéis de
trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cópias, quando este entender necessário.
Certo.
Independência
Uma das características que distingue a auditoria externa da interna é o grau de indepen-
dência que o auditor externo deve manter em relação à entidade auditada. Essa é a caracte-
rística mais abordada pela doutrina, afirmando que a auditoria interna possui menor grau de
independência e a auditoria externa maior grau de independência.
Alguns autores afirmam que, por não pertencem aos quadros da empresa auditada, os au-
ditores externos possuem total independência. Por sua vez, os auditores internos não possuem
independência, por serem empregados da organização e sofrerem algum tipo de influência.
Considerando que as normas profissionais do auditor interno estabelecem que, não obstante
sua posição funcional, o auditor interno deve preservar sua autonomia profissional, diz-se que o
auditor externo possui independência e o interno possui autonomia. Portanto, atenção na prova!
De todo modo, a auditoria interna alcança maior independência em função de status orga-
nizacional, de acordo com o seu posicionamento na estrutura organizacional.
O posicionamento da auditoria interna na organização deve ser suficientemente ele-
vado para permitir-lhe desincumbir-se de suas responsabilidades com abrangência e in-
dependência.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 27 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O gerente da auditoria interna deve reportar-se a uma pessoa com autoridade suficiente
para propiciar independência e assegurar ampla cobertura à auditoria, atenção e considera-
ção adequadas para seus relatórios e providências efetivas para pôr em prática as recomen-
dações apresentadas.
Para poder atuar de fato como uma função de apoio institucional à administração e pre-
servar sua independência profissional, recomenda-se que:
• Nas organizações que contarem com um conselho de administração ou órgão equiva-
lente, a Auditoria Interna seja, sempre que possível, subordinada a esse organismo de
direção.
• Nas organizações que contarem com um comitê de auditoria ou órgão equivalente, o
gerente da Auditoria Interna seja membro, efetivo ou convidado, desse organismo.
• Nas organizações que contarem com um conselho fiscal, que o gerente da Auditoria
Interna participe das reuniões de trabalho desse conselho, voltadas à aprovação das
demonstrações financeiras e demais planos da organização.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 28 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
É de se notar que, diferentemente do item anterior, este item trata das atribuições e responsa-
bilidades dos auditores interno e externo. No caso dos auditores internos, as atribuições ou
obrigações estão fixadas no contrato de trabalho do auditor interno, já que este é empregado
da entidade auditada. No caso dos auditores externos, as atribuições serão fixadas no contra-
to de prestação de serviços com o profissional (auditor independente individual) ou empresa
de auditoria independente. Quanto às responsabilidades, o auditor interno tem responsabili-
dade essencialmente trabalhista e o auditor externo, responsabilidade profissional (perante
os órgãos reguladores), civil (em caso de prejuízos causados a terceiros) e criminal.
Certo.
O auditor interno comunica à Administração indícios ou ocorrência de fraude sempre por escri-
to, já o auditor externo deve comunicar circunstâncias de fraudes, por escrito ou verbal, confor-
me a materialidade ou relevância.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 29 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
011. (CESPE/ANP/2012) O escopo dos trabalhos do auditor interno deve ser fixado pela ge-
rência, contudo o trabalho do auditor externo é predefinido no contrato.
A literatura especializada ensina que o escopo dos trabalhos feitos pelo auditor interno nor-
malmente é determinado pela gerência (administração), enquanto a extensão do exame do
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 30 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
auditor externo é determinada pelas normas usuais reconhecidas no país ou requeridas por
legislação específica. Em função da independência da auditoria externa, não é o contrato en-
tre a entidade contratante e o auditor externo que irá definir o que, quando, como e quanto o
auditor irá examinar; esses aspectos são definidos nas normas de auditoria.
Errado.
Metodologia de Trabalho
Em essência, não obstante as diferenças já apontadas, os trabalhos tanto da auditoria
interna quanto da auditoria externa são efetuados em geral por métodos idênticos. Conforme
nos ensina Crepaldi, o auditor interno segue mais as rotinas de cunho interno, ou seja, obser-
va o cumprimento rígido das normas internas, pois ele tem domínio da cultura da empresa,
enquanto o auditor externo observa mais o cumprimento das normas associadas às leis de
forma bem ampla, ele tem melhor domínio dos aspectos de interesse coletivo.
Os trabalhos de ambos compreendem os mesmos procedimentos básicos de auditoria
para obtenção de evidências, quais sejam: observação, inspeção, cálculo, confirmação e re-
visão analítica.
Por outro lado, tanto uma quanto a outra aplicam os procedimentos básicos para testar
os controles internos, denominados de testes de observância ou de controles, ou para buscar
evidências quanto à validade, suficiência e exatidão das informações divulgadas pela entida-
de auditada, mediante testes substantivos.
Vale ressaltar que a norma de auditoria interna do CFC – a NBC TI 01, define que o auditor
interno utiliza a inspeção, a observação e a investigação e confirmação para aplicar testes de
observância, objetivando testar o funcionamento e a eficácia de controles internos.
Isso não quer dizer que a auditoria interna somente aplique esses três procedimentos bá-
sicos ou que não utilize testes substantivos. Significa apenas que, quando o auditor interno
pretenda testar os controles internos da organização a qual pertença, ele utilizará um ou mais
desses três procedimentos básicos: inspeção, observação e confirmação.
Por fim, anoto que ambas as auditorias podem ser realizadas com base em testes parciais
mediante amostragem estatística ou não estatística. O uso da amostragem em auditoria –
estatística ou não - é facultativo, a depender das circunstâncias e da relação custo/benefício
do trabalho.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 31 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Um relatório por escrito e assinado pelo gerente da auditoria interna deve ser encaminha-
do aos níveis adequados da estrutura organizacional após a conclusão dos exames progra-
mados pela auditoria.
O relatório da auditoria interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho
ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.
A auditoria interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese
de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências ime-
diatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames.
Quanto à auditoria externa, a principal comunicação das descobertas da auditoria está
contida no parecer do auditor sobre as demonstrações contábeis (relatório curto), que, to-
davia, pode ser acompanhado de um relatório em forma longa, contendo a descrição dos
trabalhos realizados ou uma carta-comentário sobre os controles internos, ressaltando as
deficiências e fazendo as recomendações para melhoria desses controles.
Os tipos de opinião ou de parecer na auditoria externa são: parecer sem ressalvas (opinião
não modificada), parecer com ressalvas, parecer adverso e abstenção de opinião.
Os auditores independentes podem apresentar relatórios formais e informações verbais
aos clientes dos trabalhos da auditoria e aos responsáveis pela governança da empresa.
Com relação à descoberta de fraudes, o auditor externo tem responsabilidades pela co-
municação à administração e a outras partes. As principais responsabilidades são:
• Sempre que determinar que existem evidências de fraude, mesmo que irrelevantes,
deve levar o assunto à atenção da administração para adoção das providências de sua
competência;
• Qualquer fraude que envolva a alta administração e qualquer fraude perpetrada em
qualquer nível que gere demonstrações contábeis que contenham distorções relevan-
tes deve ser relatada pelo auditor diretamente ao comitê de auditoria ou ao conselho
de administração.
• Em função de obrigações éticas e legais, o auditor externo está impedido de divulgar
fraudes a partes externas ao cliente. Contudo, a responsabilidade legal do auditor e,
em certas circunstâncias, o dever de confidencialidade pode ser passado por cima por
estatuto, lei ou tribunais de direito (ordem judicial). No Brasil, o auditor de instituição fi-
nanceira tem o dever de relatar a ocorrência de fraude a autoridades de supervisão. Em
outros segmentos o auditor também tem dever de relatar distorções nos casos em que
a administração e os responsáveis pela governança deixam de adotar ações corretivas.
Por fim, cabe consignar que, em condições normais, o parecer do auditor independente é
enviado aos acionistas, membros do conselho de administração e diretores. Em condições
específicas, os pareceres são encaminhados a quem tenha contratado os serviços do auditor
independente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 32 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
AUDITORIA AUDITORIA
ELEMENTOS
INTERNA EXTERNA
A empresa e o público
Interessados no trabalho A administração
em geral
Recomendações de
Parecer sobre as
Relatório principal controle interno e eficiência
demonstrações contábeis
administrativa
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 33 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
TOME NOTA!
Tomada de Contas Especial - TCE é um processo devidamente formalizado, com rito próprio,
para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal e obten-
ção do devido ressarcimento. O procedimento de TCE tem como objetivos básicos:
a) apurar os fatos que resultaram em prejuízo ao Erário (O QUÊ);
b) identificar e qualificar os agentes causadores do dano (QUEM e COMO); e
c) quantificar o prejuízo sofrido pelos cofres públicos (QUANTO).
Peter e Machado ensinam que a auditoria governamental tem como finalidade comprovar
a legalidade e legitimidade e avaliar os resultados, quanto à economicidade, eficiência e efi-
cácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nas unidades da administração direta
e entidades supervisionadas da Administração Pública, bem como a aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado, dando suporte ao pleno exercício da supervisão
ministerial.
Essa finalidade foi extraída do art. 74 da Constituição Federal de 1988 que estabelece a
criação de um sistema de controle interno integrado no âmbito de cada Poder e descreve as
suas finalidades, com o desenho que tem hoje:
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orça-
mentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 34 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e have-
res da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 35 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
c) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União.
d) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União.
e) Comprovar a legalidade dos resultados da gestão orçamentária e financeira dos órgãos da
administração federal, quanto à eficácia e à eficiência.
Prevenir fraudes nos sistemas contábeis dos órgãos e entidades da administração federal
não é uma das finalidades do SCI, estabelecidas no art. 74 da CF.
Letra b.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 36 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
a) quem tem a obrigação legal de alertar a autoridade administrativa para que instaure to-
mada de contas especial em relação a irregularidades conhecidas são os órgãos de controle
interno, em apoio ao controle externo.
b) inverteu. O sistema de controle interno é quem realiza auditorias solicitadas pelo tribunal
de contas (controle externo). Só quem pode solicitar a realização de auditorias ao TC é o Po-
der Legislativo.
c) quem estabelece um sistema adequado de controle interno no âmbito da entidade auditada
é a administração; o Tribunal de Contas recomenda ou determina a implantação, de forma
independente.
d) não existe essa regra de envio do relatório de auditoria ao titular do Poder Executivo! O
tribunal de contas envia o relatório de auditoria a quem entender competente para tomar as
decisões, geralmente sendo o gestor e no máximo até o ministro da Pasta.
e) é obrigação dos órgãos de controle externo (tribunais de contas) apresentar recomenda-
ções acerca de controles inadequados ou inexistentes nas entidades auditadas.
Letra e.
Cabe ressaltar que, neste tópico, veremos apenas os principais conceitos ou definições so-
bre auditoria governamental à luz das normas da INTOSAI, lembrando que o edital do concurso
exige ainda o estudo da NBASP 100 (ISSAI 100), que trata dos Princípios Gerais de Auditoria no
Setor Público, que veremos mais à frente nesta aula.
Inicialmente, entendo pertinente que você saiba em que consiste a INTOSAI e as normas
profissionais publicadas pela entidade.
A INTOSAI – The International Organization of Supreme Audit Institutions, ou seja, a Organi-
zação Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores é um organismo autônomo e apo-
lítico que opera como uma organização guarda-chuva para a comunidade de auditoria externa
de governos.
Fundada em 1953, por iniciativa de Emilio Fernandez Camus, então presidente da Entida-
de Superior de Controle de Cuba, quando 34 países, dentre eles o Brasil, se encontraram para
o 1º Congresso da Intosai naquele país. Atualmente a Organização congrega 195 entidades
fiscalizadoras superiores (EFS), 5 organizações associadas e um membro afiliado.
A organização é autônoma, independente e não política. Sua natureza não governamental
lhe permite ter status consultivo especial junto ao Conselho Econômico e Social (ECOSOC)
das Nações Unidas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 37 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Atualmente, o TCU é um dos 21 países que fazem parte do Conselho Gestor da instituição.
Os princípios fundamentais que regem a organização estão consolidados na Declaração de
Lima sobre Diretrizes para Preceitos de Auditoria adotada em outubro de 1977, na IX INCOSAI
realizada em Lima (Peru).
Dentre seus objetivos encontram-se a promoção do desenvolvimento permanente e trans-
ferência de conhecimento, aperfeiçoamento da auditoria governamental de maneira global e
incremento das capacidades profissionais, além de ser um norteador para as EFS em seus
respectivos países para o bom controle de gastos públicos. Para que esses objetivos sejam
alcançados de forma plena, os países membros dividem-se em suas áreas de expertise e
contribuem com o melhor que têm em vários comitês, subcomitês e grupos de trabalho com
o fito de garantir o desenvolvimento almejado.
As normas da INTOSAI, denominadas Normas Internacionais de Auditoria das Entidades
de Fiscalização Superior (ISSAI), formam uma coleção completa e atualizada de normas pro-
fissionais e de melhores práticas para auditores do setor público.
Destinam-se, em princípio, à comunidade de auditoria externa de governos, que, no Brasil,
é composta pelos Tribunais de Contas da União, dos estados, do DF e de municípios. Todavia,
por constituírem boas práticas para auditores do setor público, com orientações técnicas de-
senvolvidas por uma comunidade internacional de auditores governamentais, a sua utilização
pelos demais órgãos de controle da gestão pública é uma prática recomendável que deve ser
fortemente encorajada.
A estrutura das ISSAI é composta de quatro níveis:
NÍVEL 1 CONTEÚDO
NÍVEL 2 CONTEÚDO
NÍVEL 3 CONTEÚDO
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 38 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
NÍVEL 4 CONTEÚDO
Bom, agora que você sabe o que é a INTOSAI, vamos estudar o que a instituição normati-
zou acerca da função das EFS e da auditoria no setor público.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 39 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 40 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
As EFS podem optar por compilar um único documento normativo, uma série de tais do-
cumentos ou uma combinação de documentos normativos e outros documentos oficiais.
As EFS devem declarar quais normas elas aplicam na execução de suas auditorias, e essa
declaração deve ser acessível para os usuários dos seus relatórios. Quando as normas forem
baseadas em várias fontes em conjunto, isso também deve ser declarado. As EFS são enco-
rajadas a tornar essas declarações parte de seus relatórios de auditoria, entretanto formas
mais gerais de comunicação podem ser usadas.
Uma EFS pode declarar que as normas por ela desenvolvidas ou adotadas são baseadas
ou são consistentes com os Princípios Fundamentais de Auditoria somente se essas normas
cumprirem integralmente todos os princípios relevantes.
Os relatórios de auditoria podem incluir uma referência ao fato de que as normas utiliza-
das são baseadas ou são consistentes com a ISSAI ou ISSAI relevantes para o trabalho de
auditoria realizado. Essa referência pode ser feita declarando-se:
“Conduzimos nossa auditoria em conformidade com [normas], que são baseadas em [ou
são consistentes com] os Princípios Fundamentais de Auditoria (ISSAI 100-999) das Normas
Internacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores.”
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 41 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Uma EFS exercerá sua função de auditoria do setor público dentro de um ordenamento
constitucional específico e em virtude de sua missão e mandato, que lhe garantem suficiente
independência e poder discricionário para desempenhar suas atribuições. O mandato de uma
EFS pode definir suas responsabilidades gerais no campo da auditoria do setor público e fazer
disposições adicionais relativamente a auditorias e outros trabalhos a realizar.
As EFS podem ter mandatos para realizar muitos tipos de trabalho sobre qualquer assun-
to de relevância para as responsabilidades da administração e responsáveis pela governança
e do uso apropriado de recursos e bens públicos. A abrangência ou forma desses trabalhos
e dos relatórios deles decorrentes variará segundo o mandato conferida por lei à EFS. No
caso do TCM-SP, a abrangência e o alcance de sua fiscalização serão estabelecidos em sua
lei orgânica.
Em certos países, a EFS é um tribunal, composto por “juízes” (julgadores), com autoridade
sobre os contabilistas do Estado e outros agentes públicos que lhe devem prestar contas.
Nesses casos, existe uma importante relação entre essa função jurisdicional (ou judicante) e
as características da auditoria do setor público. A função jurisdicional requer que a EFS as-
segure que seja responsabilizado quem quer que esteja encarregado de lidar com recursos
públicos, e, nesse sentido, esteja sujeito à sua jurisdição.
Obs.: Quando se afirma que as EFS organizadas em forma de tribunal possuem função juris-
dicional significa que possuem jurisdição (dizer do direito) sobre os atos praticados
pelos gestores públicos, que estão obrigados a lhe prestar contas acerca da boa e
regular aplicação dos recursos públicos, cabendo à EFS o julgamento dessas contas
(função judicante e sancionadora).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 42 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Uma EFS pode tomar decisões estratégicas para cumprir as exigências de seu mandato
e outras exigências legais. Tais decisões podem incluir a definição das normas de auditoria
aplicáveis, os trabalhos a ser realizados e como eles serão priorizados.
Em geral, a auditoria do setor público pode ser descrita como um processo sistemático de ob-
ter e avaliar objetivamente evidência para determinar se a informação ou as condições reais de
um objeto estão de acordo com critérios estabelecidos. Portanto, é um trabalho de verificação
da conformidade do objeto com os critérios utilizados, cujas fontes podem ser a legislação ou
as boas práticas de gestão, dependendo do tipo de auditoria.
A auditoria do setor público é essencial, pois, fornece aos órgãos legislativos e de contro-
le, bem como aos responsáveis pela governança e ao público em geral, informações e avalia-
ções independentes e objetivas acerca da gestão e do desempenho de políticas, programas e
operações governamentais.
Conforme pode ser observado no esquema a seguir, auditoria é o processo de confronta-
ção entre uma situação encontrada (condição) com um determinado padrão preestabelecido
(critério), ou seja, a comparação entre o fato ocorrido com o que deveria ocorrer.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 43 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
As EFS estão a serviço desse objetivo como importantes pilares dos sistemas democrá-
ticos e como mecanismos de governança nacionais, e desempenham um importante papel
no aperfeiçoamento da administração pública ao enfatizar os princípios de transparência,
accountability, governança e desempenho.
As auditorias do setor público partem de objetivos que podem ser distintos, dependendo
do tipo de auditoria que está sendo realizada. No entanto, todas elas contribuem para a boa
governança:
• fornecendo aos usuários previstos, com independência, informações objetivas e con-
fiáveis, conclusões ou opiniões baseadas em evidência suficientes e apropriada, rela-
tivas às entidades públicas;
• aperfeiçoando a accountability e a transparência, promovendo melhorias contínuas e
permanente confiança no uso apropriado de recursos e bens públicos e no desempe-
nho da administração pública;
• fortalecendo a efetividade dos órgãos que, dentro do ordenamento constitucional, exer-
cem funções gerais de controle e correição sobre o governo, bem como dos responsá-
veis pela gestão de atividades financiadas com recursos públicos;
• criando incentivos para mudança ao proporcionar conhecimento, análises abrangentes
e recomendações bem fundamentadas para aprimoramentos.
As auditorias do setor público podem ser classificadas em um ou mais de três tipos princi-
pais: auditorias de demonstrações financeiras, auditorias de conformidade e auditorias ope-
racionais. Os objetivos de cada auditoria irão determinar as normas que lhe são aplicáveis.
Como vimos, os três tipos principais de auditoria do setor público são definidos como segue:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 44 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
As normas de auditoria da Intosai estabelecem que as EFS podem realizar três tipos de audito-
ria no setor público, conforme os objetivos do trabalho, que são a auditoria financeira, a audito-
ria operacional e a auditoria de conformidade. As normas preveem ainda que as EFS abordem
em um único trabalho de auditoria aspectos financeiros, operacionais e/ou de conformidade.
Veja uma interessante questão acerca dos tipos de auditoria governamental definidos na
ISSAI 100.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 45 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Conforme a ISSAI 100, refere-se à auditoria operacional, que tem como foco determinar se
intervenções, programas e instituições estão operando em conformidade com os princípios
de economicidade, eficiência e efetividade, bem como se há espaço para aperfeiçoamento.
As letras a, b e d referem-se à auditoria de conformidade. Quanto à letra e, embora se apro-
xime mais da auditoria financeira, as informações contidas na alternativa “e” não permitem
identificar com precisão o tipo de auditoria governamental.
Letra c.
As Três Partes
As auditorias do setor público envolvem pelo menos três partes distintas: o auditor, uma
parte responsável e os usuários previstos. A relação entre as partes deve ser vista no contexto
específico do ordenamento constitucional para cada tipo de auditoria.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 46 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
A questão abaixo tratou das três partes das auditorias no setor público.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 47 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Nas auditorias do setor público são consideradas envolvidas ao menos três partes distintas,
quais sejam: o auditor, uma parte responsável e os usuários previstos.
Letra a.
Tipos de Trabalho
Os trabalhos de auditoria no setor público podem ser classificados em dois tipos diferen-
tes: trabalhos de certificação e trabalhos de relatório direto.
Nos trabalhos de certificação a parte responsável mensura o objeto de acordo com os crité-
rios e apresenta a informação do objeto, sobre a qual o auditor então obtém evidência de audito-
ria suficiente e apropriada para proporcionar uma base razoável para expressar uma conclusão.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 48 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Nos trabalhos de relatório direto é o auditor quem mensura ou avalia o objeto de acordo
com os critérios. O auditor seleciona o objeto e os critérios, levando em consideração risco e
materialidade. O resultado da mensuração do objeto de acordo com os critérios é apresen-
tado no relatório de auditoria na forma de achados, conclusões, recomendações ou de uma
opinião. A auditoria do objeto pode também proporcionar novas informações, análises ou
novas perspectivas.
As auditorias financeiras são sempre trabalhos de certificação, uma vez que são basea-
das em informações financeiras apresentadas pela parte responsável. As auditorias opera-
cionais são, normalmente, trabalhos de relatório direto. As auditorias de conformidade podem
ser trabalhos de certificação, de relatório direto ou ambos ao mesmo tempo.
A questão abaixo tratou do assunto.
De acordo com a ISSAI 100, os trabalhos de auditoria no setor público podem ser classifi-
cados em dois tipos diferentes: trabalhos de certificação e trabalhos de relatório direto. As
auditorias financeiras são sempre trabalhos de certificação, uma vez que são baseadas em
informações financeiras apresentadas pela parte responsável. As auditorias operacionais
são, normalmente, trabalhos de relatório direto. As auditorias de conformidade podem ser
trabalhos de certificação, de relatório direto ou ambos ao mesmo tempo. Nos trabalhos de
certificação, a parte responsável mensura o objeto de acordo com os critérios e apresenta a
informação do objeto, sobre a qual o auditor então obtém evidência de auditoria suficiente e
apropriada para proporcionar uma base razoável para expressar uma conclusão.
Logo, existe erro na assertiva quando afirma que, na auditoria financeira, o auditor seleciona
o objeto e os critérios a serem adotados no exame a ser realizado.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 49 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Como visto antes, constituem o objeto ou a informação sobre o objeto nos três tipos de
auditoria cobertos pelos ISSAI os seguintes:
Auditoria financeira: o objeto de uma auditoria financeira é a posição financeira, o desem-
penho, o fluxo de caixa ou outros elementos que são reconhecidos, mensurados e apresen-
tados em demonstrações financeiras. A informação sobre o objeto são as demonstrações
financeiras.
Auditoria operacional: o objeto de uma auditoria operacional é definido pelos objetivos e
questões de auditoria. Os objetos podem ser programas específicos, entidades, fundos ou cer-
tas atividades (com seus produtos, resultados e impactos), situações encontradas (incluindo
causas e efeitos), assim como informações financeiras ou não financeiras sobre qualquer um
desses elementos. O auditor mensura ou avalia o objeto para avaliar a extensão na qual os
critérios estabelecidos foram ou não atendidos.
Auditoria de conformidade: o objeto de uma auditoria de conformidade é definido pelo
escopo da auditoria. Podem ser atividades, transações financeiras ou informações.
Em trabalhos de certificação sobre conformidade, o auditor foca na informação sobre o
objeto, que pode ser uma declaração de conformidade com uma estrutura de relatório esta-
belecida e padronizada.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 50 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 51 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Níveis de Asseguração
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 52 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 53 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Princípios Gerais
Ética e independência:
Os auditores devem cumprir exigências éticas relevantes e ser independentes.
Princípios éticos devem estar incorporados ao comportamento profissional do auditor.
As EFS devem ter políticas abordando exigências éticas e enfatizando a necessidade de seu
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 54 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Ceticismo profissional não é uma atitude de descrença e contestação. Significa manter dis-
tanciamento profissional e uma atitude alerta e questionadora quando avalia a suficiência
e adequação da evidência obtida ao longo da auditoria. Também significa manter a mente
aberta e receptiva a todos os pontos de vista e argumentos.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 55 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Controle de qualidade:
Os auditores devem realizar a auditoria em conformidade com normas profissionais de
controle de qualidade.
As políticas e os procedimentos de controle de qualidade de uma EFS devem estar em
conformidade com normas profissionais, a fim de assegurar que as auditorias sejam realiza-
das com um nível de qualidade consistentemente elevado. Os procedimentos de controle de
qualidade devem abranger questões tais como a direção, revisão e supervisão do processo
de auditoria e a necessidade de consulta a fim de alcançar decisões em assuntos difíceis ou
controversos.
www.grancursosonline.com.br 56 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Risco de auditoria:
Os auditores devem gerenciar os riscos de fornecer um relatório que seja inadequado nas
circunstâncias da auditoria.
O risco de auditoria é o risco de que o relatório de auditoria possa ser inadequado. O au-
ditor executa procedimentos para reduzir ou administrar o risco de chegar conclusões inade-
quadas, reconhecendo que as limitações inerentes a todas as auditorias significam que uma
auditoria nunca pode fornecer absoluta certeza da condição objeto.
Quando o objetivo é fornecer asseguração razoável, o auditor deve reduzir o risco de audi-
toria a um nível aceitavelmente baixo, dadas as circunstâncias da auditoria. A auditoria pode
também visar fornecer asseguração limitada, caso em que o risco aceitável de não confor-
midade com critérios é maior do que em uma auditoria de asseguração razoável. A auditoria
de asseguração limitada fornece um nível de asseguração que, no julgamento profissional do
auditor, será significativo para os usuários previstos.
Materialidade:
Os auditores devem considerar a materialidade durante todo o processo de auditoria.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 57 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
A materialidade é relevante em todas as auditorias. Uma questão pode ser julgada material
se o seu conhecimento é suscetível de influenciar as decisões dos usuários previstos.
Determinar a materialidade é uma questão de julgamento profissional e depende da in-
terpretação do auditor acerca das necessidades dos usuários. Esse julgamento pode se rela-
cionar a um item individual ou a um grupo de itens, tomados em conjunto. A materialidade é
muitas vezes considerada em termos de valor, mas também tem aspectos quantitativos, bem
como qualitativos. As características inerentes a um item ou grupo de itens podem tornar
uma questão material por sua própria natureza. Uma questão pode, também, ser material por
causa do contexto em que ela ocorre.
As considerações sobre materialidade afetam as decisões relativas à natureza, época e
extensão dos procedimentos de auditoria, e a avaliação dos resultados da auditoria. Essas
considerações podem incluir preocupações das partes interessadas, interesse público, exi-
gências regulatórias e consequências para a sociedade.
Documentação:
Os auditores devem preparar documentação de auditoria que seja suficientemente deta-
lhada para fornecer uma compreensão clara do trabalho realizado, da evidência obtida e das
conclusões alcançadas.
A documentação de auditoria deve incluir uma estratégia de auditoria e um plano de audi-
toria. Deve registrar os procedimentos executados e a evidência obtida e apoiar a comunica-
ção dos resultados da auditoria.
A documentação deve ser suficientemente detalhada para permitir a um auditor experien-
te, sem nenhum conhecimento prévio da auditoria, entender a natureza, a época, o escopo e
os resultados dos procedimentos executados, a evidência obtida para apoiar as conclusões e
recomendações da auditoria, o raciocínio por trás de todas as questões relevantes que exigi-
ram o exercício do julgamento profissional e as respectivas conclusões.
Comunicação:
Os auditores devem estabelecer uma comunicação eficaz durante todo o processo de
auditoria.
É essencial que a entidade auditada seja mantida informada de todas as questões rela-
cionadas com a auditoria. Esta é a chave para o desenvolvimento de uma relação de trabalho
construtiva.
A comunicação deve incluir a obtenção de informação relevante para a auditoria e a dis-
ponibilização oportuna de observações e achados de auditoria à administração e aos respon-
sáveis pela governança durante o trabalho.
O auditor também pode ter a responsabilidade de comunicar fatos relacionados à audito-
ria a outras partes interessadas, tais como órgãos legislativos e de controle.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 58 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 59 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 60 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Relatando e Monitorando
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 61 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
evidência de auditoria suficiente e apropriada. Devem, ainda, assegurar que os achados sejam
colocados em perspectiva e dentro do contexto.
A forma e o conteúdo de um relatório dependerão da natureza da auditoria, dos usuários
previstos, das normas aplicáveis e dos requisitos legais. O mandato da EFS e outras leis ou
regulamentos aplicáveis podem especificar o formato e a redação dos relatórios, que podem
ser de forma longa ou forma curta.
Nos trabalhos de certificação, o relatório de auditoria pode expressar uma opinião quanto
a estar a informação sobre o objeto, em todos os aspectos relevantes, livre de distorções ou
se o objeto está em conformidade, em todos os aspectos relevantes, com os critérios esta-
belecidos. Em um trabalho de certificação, o relatório é, geralmente, chamado de Relatório
do Auditor.
Nos trabalhos de relatório direto, o relatório precisa declarar os objetivos da auditoria e
descrever como eles foram abordados na auditoria. Isso inclui os achados e as conclusões
sobre o objeto e pode também incluir recomendações. Informações adicionais sobre critérios,
metodologia e fontes de dados podem também ser incluídas, e quaisquer limitações ao esco-
po da auditoria devem ser descritas.
O relatório de auditoria deve explicar como a evidência obtida foi utilizada e justificar as
conclusões que foram alcançadas. Isso permitirá que o relatório de auditoria proporcione aos
usuários previstos o grau de confiança necessário.
Veja uma interessante questão acerca dos relatórios de auditoria.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 62 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
c) monitoramento;
d) relatório direto;
e) revisão analítica.
Um relatório de auditoria em que o auditor pode expressar uma opinião se o objeto está em
conformidade, em todos os aspectos relevantes, com os critérios estabelecidos é emitido em
trabalhos de certificação.
Letra b.
Opinião
Quando uma opinião de auditoria é utilizada para transmitir o nível de asseguração, a opi-
nião deve ser em um formato padronizado. A opinião pode ser não modificada ou modificada.
Uma opinião não modificada é usada tanto para asseguração razoável como para assegura-
ção limitada. Uma opinião modificada pode ser:
• qualificada (exceto por) – quando o auditor discorda com, ou é incapaz de obter evi-
dência de auditoria suficiente a apropriada acerca de, certos itens do objeto que são ou
podem ser relevantes mas não generalizados;
• adversa – quando o auditor, após ter obtido evidência de auditoria suficiente e apro-
priada, conclui que desvios ou distorções, quer individualmente ou no agregado, são
relevantes e generalizados;
• abstenção – quando o auditor é incapaz de obter evidência de auditoria suficiente e
apropriada, devido a uma incerteza ou limitação de escopo que é tanto relevante quan-
to generalizada.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 63 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
a) modificada adversa;
b) modificada com abstenção;
c) modificada qualificada (exceto por);
d) não modificada;
e) não modificada qualificada.
Conforme a ISSAI 100, quando o auditor for incapaz de obter evidência de auditoria suficiente
e apropriada acerca de certos itens do objeto auditado, que podem ser relevantes, mas não
generalizados, ele deve emitir uma opinião modificada qualificada (exceto por).
Letra c.
Monitoramento
As EFS têm um papel no monitoramento das ações tomadas pela parte responsável em
resposta às questões levantadas em um relatório de auditoria. O foco do monitoramento está
em verificar se a entidade auditada deu tratamento adequado às questões levantadas, in-
cluindo quaisquer implicações mais amplas. Ações insuficientes ou insatisfatórias por parte
da entidade auditada podem exigir um relatório adicional por parte da EFS.
Concluímos a parte teórica desta primeira aula do nosso curso.
Veja a seguir um resumo da aula e uma relação de questões que selecionei e preparei para
você. Resolva e compare com o gabarito ao final.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 64 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
RESUMO
Surgimento e Evolução da Auditoria
Nesta aula, aprendemos que o surgimento da auditoria governamental, embora que em-
piricamente, está associada à prática que a administração pública exercia no controle da
arrecadação de tributos. Vimos que o primeiro tipo de auditoria no setor público foi a audi-
toria contábil, evoluindo para a auditoria de regularidade (contábil + legalidade dos atos de
gestão). A partir da evolução da auditoria financeira tradicional, em função da necessidade
de informações sobre a eficácia e a eficiência das organizações, originou-se o conceito de
performance audit, denominada no Brasil de auditoria operacional.
Conceito de Auditoria
Você aprendeu ainda que a auditoria governamental pode ser conceituada de forma am-
pla como o exame independente e objetivo de uma situação ou condição, em confronto com
um critério ou padrão preestabelecido, para que se possa opinar ou comentar a respeito para
um destinatário predeterminado.
AUDITORIA AUDITORIA
ELEMENTOS
INTERNA EXTERNA
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 65 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
AUDITORIA AUDITORIA
ELEMENTOS
INTERNA EXTERNA
A empresa e o público
Interessados no trabalho A administração em geral
• Todas as auditorias do setor público são trabalhos de asseguração, cujo relatório des-
tina-se a aumentar a confiança dos usuários sobre o resultado da mensuração ou ava-
liação de um objeto em relação a critérios. Tal relatório pode ser de forma longa ou
curta, mas deve expressar uma conclusão geral ou opinião do auditor acerca da men-
suração ou avaliação do objeto, bem como transmitir claramente o nível de assegura-
ção fornecido.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 66 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 67 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
• Nos trabalhos de relatório direto é o auditor quem mensura ou avalia o objeto de acordo
com os critérios. O auditor seleciona o objeto e os critérios, levando em consideração
risco e materialidade. O resultado da mensuração do objeto de acordo com os critérios
é apresentado no relatório de auditoria na forma de achados, conclusões, recomenda-
ções ou de uma opinião. A auditoria do objeto pode também proporcionar novas infor-
mações, análises ou novas perspectivas.
Níveis de Asseguração
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 68 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 69 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Planejamento
Execução
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 70 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Relatório
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 71 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 72 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
011. (CESPE/ANP/2012) O escopo dos trabalhos do auditor interno deve ser fixado pela ge-
rência, contudo o trabalho do auditor externo é predefinido no contrato.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 73 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
c) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União.
d) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União.
e) Comprovar a legalidade dos resultados da gestão orçamentária e financeira dos órgãos da
administração federal, quanto à eficácia e à eficiência.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 74 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 75 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
EXERCÍCIOS
021. (CESPE/FUNASA/ATIVIDADES INTELECTUAIS/2013) Cabe aos tribunais de contas o
exercício da fiscalização por meio de controle externo no que diz respeito à legalidade, à legi-
timidade, à economicidade e à aplicação das subvenções e renúncia de receitas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 76 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 77 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
029. (INÉDITA/2022) Acerca dos papéis da auditoria interna e externa, é incorreto afirmar que
a) as funções da auditoria externa incluem o monitoramento do controle interno e o exame
das informações contábeis e operacionais da organização.
b) embora a auditoria externa tenha a obrigação de emitir opinião sobre as demonstrações
financeiras, ela tem como dever assessorar a administração no trabalho de prevenção de
fraudes e erros.
c) tanto na auditoria externa, quanto na interna, há a possibilidade de se contar com o traba-
lho de especialistas.
d) o risco da auditoria interna está relacionado à possibilidade de não se atingir, de forma sa-
tisfatória, o objetivo dos trabalhos, enquanto o risco de auditoria externa é expressar opinião
inadequada acerca das demonstrações financeiras auditadas.
e) a responsabilidade do auditor interno é para com a gerência, enquanto a responsabilidade
do auditor independente geralmente é mais ampla.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 78 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
c) Patrimonial
d) Operacional
e) Econômica
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 79 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 80 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 81 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
055. (INÉDITA/2022) Com relação aos princípios gerais aplicáveis às auditorias no setor pú-
blico definidos na ISSAI 100, é correto afirmar que
a) as normas e princípios estabelecidos pela Intosai são de cumprimento obrigatório pelas EFS.
b) as auditorias do setor público são classificadas em auditorias de demonstrações financei-
ras, auditorias operacionais e auditorias integradas.
c) as auditorias no setor público envolvem somente duas partes: o auditor e a parte respon-
sável pela informação.
d) o objeto da auditoria refere-se à informação, condição ou atividade que é mensurada ou
avaliada de acordo com certos critérios
e) todas as auditorias no setor público são consideradas trabalhos de certificação.
057. (INÉDITA/2022) Considere que está sendo realizada uma auditoria em um programa de
governo, com o objetivo de avaliar se as ações governamentais estão aderentes aos critérios
estabelecidos para uma execução eficiente. Considere ainda que a equipe de auditoria desig-
nada pelo Tribunal de Contas tenha mantido postura questionadora e, ao desconfiar da con-
fiabilidade de informação obtida junto à administração, adotou procedimento de confirmação
da informação junto a uma fonte independente. Nesse caso, de acordo com as normas de au-
ditoria da Intosai, o tipo de auditoria e o requisito profissional adotado foram, respectivamente
a) auditoria operacional e ceticismo profissional.
b) auditoria de conformidade e julgamento profissional.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 82 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
059. (INÉDITA/2022) O trabalho de auditoria operacional que tem como foco investigar se os
recursos têm sido utilizados de forma ótima ou satisfatória, ou se resultados iguais ou seme-
lhantes em termos de quantidade, qualidade e prazo de entrega poderiam ser alcançados com
menos recursos é uma auditoria de
a) economicidade
b) efetividade
c) equidade
d) qualidade
e) eficiência
061. (INÉDITA/2022) Quanto aos padrões de auditoria da Intosai, é correto afirmar que
a) a auditoria operacional é o exame independente, objetivo e confiável que analisa se progra-
mas, atividades ou organizações do governo estão funcionando de acordo com os princípios
de legalidade e economicidade.
b) as auditorias no setor público podem ser realizadas em conformidade tanto com as Dire-
trizes Gerais de Auditoria estabelecidas nas ISSAI como com normas provenientes de outras
fontes, mesmo que haja contradições.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 83 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
062. (INÉDITA/2022) O tipo de auditoria em que o objeto é definido pelo escopo da auditoria,
podendo ser atividades, transações financeiras ou informações e, em trabalhos de certifica-
ção, o auditor foca na informação sobre o objeto, que pode ser uma declaração de conformi-
dade com uma estrutura de relatório estabelecida e padronizada é a auditoria
a) auditoria financeira.
b) auditoria de conformidade.
c) auditoria operacional.
d) auditoria integrada.
e) auditoria combinada.
063. (INÉDITA/2022) De acordo com a ISSAI 100, o risco de auditoria em trabalho de assegu-
ração razoável deve ser reduzido a um nível
a) aceitável.
b) limitado.
c) quase nulo.
d) aceitavelmente baixo.
e) reduzido.
064. (INÉDITA/2022) Segundo as ISSAI 100, quando o auditor discorda ou é incapaz de obter
evidência de auditoria suficiente a apropriada acerca de, certos itens do objeto que são ou
podem ser relevantes mas não generalizados, deve expressar uma opinião
a) adversa.
b) pela irregularidade.
c) qualificada.
b) não modificada.
e) com abstenção.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 84 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
065. O nível de independência dos auditores externos é maior que o dos auditores internos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 85 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
GABARITO
1. C 37. C
2. C 38. C
3. C 39. E
4. E 40. C
5. a 41. C
6. E 42. E
7. b 43. E
8. E 44. E
9. C 45. C
10. C 46. E
11. E 47. E
12. b 48. E
13. e 49. d
14. c 50. e
15. a 51. d
16. E 52. E
17. E 53. E
18. C 54. C
19. b 55. d
20. c 56. d
21. C 57. a
22. a 58. c
23. d 59. e
24. e 60. a
25. c 61. d
26. E 62. b
27. E 63. b
28. C 64. c
29. b 65. C
30. C 66. E
31. c
32. a
33. c
34. E
35. E
36. C
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 86 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
GABARITO COMENTADO
021. (CESPE/FUNASA/ATIVIDADES INTELECTUAIS/2013) Cabe aos tribunais de contas o
exercício da fiscalização por meio de controle externo no que diz respeito à legalidade, à legi-
timidade, à economicidade e à aplicação das subvenções e renúncia de receitas.
De acordo com o art. 70 c/c o art. 71 da CF, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto
à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
será exercida pelo Congresso Nacional, apoiado pelo TCU, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 87 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
c) a auditoria governamental do ponto de vista da gestão pública diz respeito à atuação das
controladorias e dos tribunais de contas e visa à comprovação da legalidade e legitimidade,
adequação dos sistemas de controles internos e dos resultados obtidos quanto aos aspectos
da economicidade, eficiência e eficácia da aplicação dos recursos públicos.
d) o aspecto da economicidade refere-se à ocorrência de resultados que demonstram a mi-
nimização dos custos incorridos a à capacidade da organização de gerir, adequadamente, os
recursos postos à disposição. A eficiência é medida pela relação entre os produtos (bens e
serviços) gerados e os custos dos insumos empregados para produzi-los, em determinado
período de tempo, mantidos os padrões de qualidade.
e) os Tribunais de Contas têm a responsabilidade de assegurar que seja cumprido o dever de
prestar contas por parte de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a
Administração responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Letra a.
Nos termos do caput do art. 70 da CF, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, opera-
cional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta será exercida
pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de
cada Poder.
Letra d.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 88 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
A única alternativa incorreta é a que afirma ter o controle assistemático a premissa da exis-
tência de um processo detalhado de planejamento como base para deflagração das ações do
controle. Em verdade, a então vigente IN SFC 1, de 2001, estabelecia que o Controle Sistemá-
tico tem como premissa a existência de um processo detalhado de planejamento como base
para deflagração das ações do controle. O planejamento adotado pressupõe obrigatoriamen-
te o conhecimento amplo do problema, a definição de uma estratégia de atuação focada nos
pontos críticos do processo de execução e o estabelecimento de cronologias, formas e ins-
trumentos de atuação capazes de garantir um padrão de cobertura e segurança compatíveis
com as características e especificidades do objeto controlado.
As demais alternativas correspondem a características da auditoria governamental realizada
pelo sistema de controle interno do Poder Executivo Federal.
Letra e.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 89 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
d) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria interna, sob pena de ser indu-
zida em seus exames e perder a desejável independência.
e) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente, exercendo um controle
prévio, concomitante e consequente.O 58
Inicialmente, anoto que não é papel dos auditores independentes prestar assessoramento ao
conselho fiscal ou a qualquer outro agente de governança da organização auditada. As res-
ponsabilidades do auditor externo restringem-se ao cumprimento das normas de auditoria,
com o intuito de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis e comunicar à administra-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 90 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
ção e aos responsáveis pela governança a ocorrência de erros e fraudes. Já o auditor interno,
na execução do seu programa de auditoria na área contábil, tem a responsabilidade de exa-
minar sistemas, critérios e procedimentos contábeis adotados pela organização, a eficácia
e qualidade da estrutura de controles internos, bem como sua observância. Dentre outras
atribuições e competências, nesse sentido, o auditor interno deve estar capacitado a prestar
o apoio necessário ao Conselho Fiscal ou a órgãos equivalentes, no tocante à explanação,
comparação, análise, avaliação e opinião sobre os dados, cifras e fatos gerados pela organi-
zação e fornecidos a esse conselho. Logo, cabe ao auditor interno, quando solicitado, prestar
assessoria ao conselho fiscal ou a órgãos equivalentes.
Errado.
Embora a independência do auditor interno seja menor do que a esperada de um auditor ex-
terno, a independência é um requisito fundamental para o exercício de qualquer auditoria, seja
interna ou externa e independentemente se o auditor é terceiro contratado ou servidor público.
Certo.
029. (INÉDITA/2022) Acerca dos papéis da auditoria interna e externa, é incorreto afirmar que
a) as funções da auditoria externa incluem o monitoramento do controle interno e o exame
das informações contábeis e operacionais da organização.
b) embora a auditoria externa tenha a obrigação de emitir opinião sobre as demonstrações
financeiras, ela tem como dever assessorar a administração no trabalho de prevenção de
fraudes e erros.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 91 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
a) Certa. São funções do auditor interno, entre outras, o monitoramento do controle interno,
o exame das informações contábeis e operacionais, a revisão das atividades operacionais; a
revisão da conformidade com leis e regulamentos.
b) Errada. Quem tem o papel e o dever de assessorar a administração no trabalho de preven-
ção de fraudes e erros é a auditoria interna
c) Certa. Tanto na auditoria externa quanto na auditoria interna, há a possibilidade de se con-
tar com o trabalho de especialistas, havendo previsão normativa nesse sentido.
d) Certa. A análise dos riscos da auditoria interna deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objeti-
vo dos trabalhos. Já a NBC TA 200 define que o risco da auditoria externa e independente é o
risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstra-
ções contábeis contiverem distorção relevante.
e) Certa. A responsabilidade do auditor interno é para com a gerência (realizada para fins ad-
ministrativos), enquanto a responsabilidade do auditor independente geralmente é mais am-
pla, como forma de prestação de contas para terceiros, sendo vários os usuários do relatório
do auditor (acionistas, investidores, mercado, Fisco etc.).
Letra b.
Um dos objetos que fazem parte do escopo da auditoria são os controles internos; cabe ao
auditor interno proceder ao exame, avaliação e monitoramento da adequação e efetividade
dos controles internos.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 92 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
a) Errada. Segundo a ISSAI 100, a asseguração pode ser limitada ou razoável, apresentando
conclusões negativas ou positivas, respectivamente.
b) Errada. Na auditoria do setor público, as principais responsabilidades são determinadas
pelo ordenamento constitucional ou legal. As partes responsáveis podem ser responsáveis
pela elaboração da informação do objeto, pela gestão do objeto ou por atender recomenda-
ções acerca do objeto, e podem ser pessoas ou organizações.
c) Certa. O objeto de auditoria refere-se à informação, condição ou atividade que é mensurada
ou avaliada de acordo com certos critérios. Pode assumir várias formas e ter diferentes ca-
racterísticas, dependendo do objetivo da auditoria.
d) Errada. Inverteu. Os critérios são as referências usadas para avaliar o objeto.
e) Errada. Os usuários previstos da auditoria no setor público são as pessoas, organizações
ou grupos destas para quem o auditor elabora o relatório de auditoria. Os usuários previs-
tos podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis pela governança ou o públi-
co em geral.
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 93 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
O item 22 da ISSAI 100 trata dos tipos de auditoria no setor público. A auditoria de conformi-
dade foca em determinar se um particular objeto está em conformidade com normas iden-
tificadas como critérios. A auditoria de conformidade é realizada para avaliar se atividades,
transações financeiras e informações cumprem, em todos os aspectos relevantes, as normas
que regem a entidade auditada. Essas normas podem incluir regras, leis, regulamentos, reso-
luções orçamentárias, políticas, códigos estabelecidos, acordos ou os princípios gerais que
regem a gestão financeira responsável do setor público e a conduta dos agentes públicos.
Letra a.
Segundo a INTOSAI, pode haver, na prática, uma sobreposição entre as auditorias de regula-
ridade e de desempenho e, neste caso, a classificação da auditoria dependerá de seu objetivo
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 94 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Para preservar a independência da EFS, os auditores não devem ocupar-se em instruir fun-
cionários da entidade fiscalizada sobre seus deveres. Nos casos em que a EFS decida esta-
belecer um “escritório” dentro da entidade fiscalizada com a finalidade de facilitar o exame
continuado de suas operações, programas e atividades, os auditores ou funcionários da EFS
não devem participar de nenhum processo de tomada de decisões ou de aprovação que se
considere reponsabilidade da direção da entidade fiscalizada.
Errado.
Apesar de um pouco confusa a definição, ela está certa quanto à descrição da auditoria fi-
nanceira. Corresponde à realização de avaliação independente com o objetivo de obter-se
garantia razoável de opinião (com risco baixo), de que a informação financeira (estrutura de
relatório financeiro) reflete adequadamente a situação patrimonial, financeira, os resultados e
o uso de recursos da entidade examinada.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 95 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
No momento em que o auditor define o objeto da auditoria que será realizada, ele define o tipo
de auditoria e, por conseguinte, quais as normas que serão aplicadas (ISSAI 200: financeira;
300: operacional; ou ISSAI 400: conformidade). Diferentemente dos princípios fundamentais
aplicáveis à auditoria do setor público, previstos na ISSAI 100, que são gerais e se aplicam a
qualquer tipo de auditoria e, portanto, independem do contexto da auditoria.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 96 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
rios adequados, e as causas de desvios desses critérios ou outros problemas são analisa-
dos. O objetivo é responder a questões-chave de auditoria e apresentar recomendações para
aperfeiçoamento.
Certo.
De acordo com as ISSAI, a integridade é um princípio ético fundamental a ser respeitado pelo
auditor, que significa agir honestamente, confiavelmente, de boa fé e no interesse público.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 97 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Segundo a ISSAI 100, todas as auditorias do setor público contribuem para a boa governança,
mas elas partem de objetivos que podem ser distintos, dependendo do tipo de auditoria que
está sendo realizada: financeira, operacional e de conformidade. Conforme o escopo ou obje-
tivo do trabalho a normas a ser aplicada será específica.
Errado.
De acordo com as ISSAI, cabe aos tribunais de contas garantir procedimentos suficientes de
prestação de contas e instrumentalização do controle social, devendo observar as normas e
técnicas próprias da contabilidade aplicada ao setor público.
Errado.
Quando os auditores estão autorizados a fornecer assessoria ou serviços que não sejam de
auditoria a uma entidade auditada, todos os cuidados devem ser tomados para que esses
serviços não resultem em conflitos de interesses. Em particular, os auditores devem assegu-
rar que essas assessorias ou serviços não incluam responsabilidades ou poderes de gestão,
que devem permanecer firmemente com a administração da entidade auditada.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 98 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
Para o sucesso de uma auditoria governamental, não é suficiente que a entidade de fiscali-
zação não sofra influências externas e que seus membros e diretores sejam independentes
da entidade auditada, pois o trabalho tem que ser realizado por pessoal competente e com a
máxima qualidade.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 99 de 110
AUDITORIA GOVERNAMENTAL
Conceito, Evolução. Distinção entre Auditorias
Marcelo Aragão
a) Errada. São cinco as exigências éticas para o exercício profissional do auditor: integrida-
de; independência e objetividade; competência, conduta profissional e confidencialidade e
transparência.
b) Errada. O parecer pleno será emitido pelo auditor quando julgar que as demonstrações
refletem adequadamente a situação patrimonial, financeira e econômica da entidade. Incer-
tezas geralmente levam o auditor a modificar a sua opinião, como, por exemplo, uma absten-
ção de opinião, que será emitida quando o auditor é incapaz de obter evidência de auditoria
suficiente e apropriada, devido a uma incerteza ou limitação de escopo que é tanto relevante
quanto generalizada.
c) Errada. O auditor deverá emitir o parecer com abstenção de opinião quando restrições à
execução de sua atividade o impedirem de obter evidências suficientes acerca da veracidade
das demonstrações contábeis.
d) Certa. A integridade constitui um dos princípios de conduta do profissional de auditoria
previstos no Código de Ética do Auditor Governamental, que deve valer-se de honradez e im-
parcialidade na execução de seu trabalho.
e) Errada. Em auditoria financeira, existe o chamado parágrafo de ênfase, quando o auditor
quer chamar a atenção dos usuários para um assunto ou assuntos apresentados ou divul-
gados nas demonstrações contábeis, de tal relevância que são fundamentais para o enten-
dimento das demonstrações contábeis. As normas de auditoria não preveem o parágrafo
de epíteto.
Letra d.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Os objetivos da auditoria interna são diferentes daqueles da auditoria externa. Não obstan-
te, tanto a auditoria interna quanto a externa governamental promovem boa governança ao
contribuírem para a transparência e accountability pelo uso de recursos públicos, assim como
para a economia, eficiência e efetividade na administração pública. Isso oferece oportuni-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A materialidade é muitas vezes considerada em termos de valor, mas também tem aspectos
quantitativos, bem como qualitativos. As características inerentes a um item ou grupo de
itens podem tornar uma questão material por sua própria natureza. Uma questão pode, tam-
bém, ser material por causa do contexto em que ela ocorre (ISSAI 100, 41).
Errado.
055. (INÉDITA/2022) Com relação aos princípios gerais aplicáveis às auditorias no setor pú-
blico definidos na ISSAI 100, é correto afirmar que
a) as normas e princípios estabelecidos pela Intosai são de cumprimento obrigatório pelas EFS.
b) as auditorias do setor público são classificadas em auditorias de demonstrações financei-
ras, auditorias operacionais e auditorias integradas.
c) as auditorias no setor público envolvem somente duas partes: o auditor e a parte respon-
sável pela informação.
d) o objeto da auditoria refere-se à informação, condição ou atividade que é mensurada ou
avaliada de acordo com certos critérios
e) todas as auditorias no setor público são consideradas trabalhos de certificação.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
b) Errada. As auditorias do setor público podem ser classificadas em um ou mais de três tipos
principais: auditorias de demonstrações financeiras, auditorias de conformidade e auditorias
operacionais.
c) Errada. As auditorias envolvem sempre três partes: o auditor, a parte responsável, os usu-
ários previstos (as três partes da auditoria).
d) Certa. O objeto refere-se à informação, condição ou atividade que é mensurada ou avaliada
de acordo com certos critérios.
e) Errada. Os trabalhos de auditoria no setor público podem ser classificados em dois tipos
diferentes: trabalhos de certificação e de relatório direto.
Letra d.
Segundo a ISSAI 100, todas as auditorias do setor público possuem os mesmos elementos
básicos: auditor – pessoa que tem a responsabilidade pela auditoria ou as pessoas a quem é
delegada a tarefa de conduzir auditorias; parte responsável – aquela que tem a incumbência
de gestão do objeto, de elaboração da informação sobre o objeto ou de atender recomen-
dações e cumprir determinações acerca do objeto, e podem ser pessoas ou organizações;
usuários previstos – pessoas, organizações ou grupos destas para quem o auditor elabora o
relatório de auditoria; objeto – refere-se à informação, condição ou atividade que é mensura-
da ou avaliada de acordo com certos critérios; critérios – referências usadas para avaliar ou
mensurar o objeto; informação do objeto – resultado da avaliação ou mensuração do objeto
de acordo com os critérios aplicáveis.
Letra d.
057. (INÉDITA/2022) Considere que está sendo realizada uma auditoria em um programa de
governo, com o objetivo de avaliar se as ações governamentais estão aderentes aos critérios
estabelecidos para uma execução eficiente. Considere ainda que a equipe de auditoria desig-
nada pelo Tribunal de Contas tenha mantido postura questionadora e, ao desconfiar da con-
fiabilidade de informação obtida junto à administração, adotou procedimento de confirmação
da informação junto a uma fonte independente. Nesse caso, de acordo com as normas de au-
ditoria da Intosai, o tipo de auditoria e o requisito profissional adotado foram, respectivamente
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
059. (INÉDITA/2022) O trabalho de auditoria operacional que tem como foco investigar se os
recursos têm sido utilizados de forma ótima ou satisfatória, ou se resultados iguais ou seme-
lhantes em termos de quantidade, qualidade e prazo de entrega poderiam ser alcançados com
menos recursos é uma auditoria de
a) economicidade
b) efetividade
c) equidade
d) qualidade
e) eficiência
A auditoria de eficiência tem como foco investigar se os recursos têm sido utilizados de for-
ma ótima ou satisfatória, ou se resultados iguais ou semelhantes em termos de quantidade,
qualidade e prazo de entrega poderiam ser alcançados com menos recursos.
Letra e.
Ao fornecer uma asseguração limitada, a conclusão da auditoria afirma que, com base nos
procedimentos executados, nada veio ao conhecimento do auditor para fazê-lo acreditar que
o objeto não está em conformidade com os critérios aplicáveis. Os procedimentos executa-
dos em uma auditoria de asseguração limitada são limitados em comparação com os que são
necessários para obter asseguração razoável, mas é esperado que o nível de asseguração,
baseado no julgamento profissional do auditor, seja significativo para os usuários previstos.
As alternativas “b”, “c” e “d” referem-se a um trabalho de asseguração razoável.
Letra a.
061. (INÉDITA/2022) Quanto aos padrões de auditoria da Intosai, é correto afirmar que
a) a auditoria operacional é o exame independente, objetivo e confiável que analisa se progra-
mas, atividades ou organizações do governo estão funcionando de acordo com os princípios
de legalidade e economicidade.
b) as auditorias no setor público podem ser realizadas em conformidade tanto com as Dire-
trizes Gerais de Auditoria estabelecidas nas ISSAI como com normas provenientes de outras
fontes, mesmo que haja contradições.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
062. (INÉDITA/2022) O tipo de auditoria em que o objeto é definido pelo escopo da auditoria,
podendo ser atividades, transações financeiras ou informações e, em trabalhos de certifica-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
ção, o auditor foca na informação sobre o objeto, que pode ser uma declaração de conformi-
dade com uma estrutura de relatório estabelecida e padronizada é a auditoria
a) auditoria financeira.
b) auditoria de conformidade.
c) auditoria operacional.
d) auditoria integrada.
e) auditoria combinada.
063. (INÉDITA/2022) De acordo com a ISSAI 100, o risco de auditoria em trabalho de assegu-
ração razoável deve ser reduzido a um nível
a) aceitável.
b) limitado.
c) quase nulo.
d) aceitavelmente baixo.
e) reduzido.
O risco de auditoria é o risco de que o relatório de auditoria possa ser inadequado. Quando
o objetivo é fornecer asseguração razoável, o auditor deve reduzir o risco de auditoria a um
nível aceitavelmente baixo, dadas as circunstâncias da auditoria. A auditoria pode também
visar fornecer asseguração limitada, caso em que o risco aceitável de não conformidade com
critérios é maior do que em uma auditoria de asseguração razoável. A auditoria de assegura-
ção limitada fornece um nível de asseguração que, no julgamento profissional do auditor, será
significativo para os usuários previstos.
Letra b.
064. (INÉDITA/2022) Segundo as ISSAI 100, quando o auditor discorda ou é incapaz de obter
evidência de auditoria suficiente a apropriada acerca de, certos itens do objeto que são ou
podem ser relevantes mas não generalizados, deve expressar uma opinião
a) adversa.
b) pela irregularidade.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
c) qualificada.
b) não modificada.
e) com abstenção.
Se a opinião é qualificada (exceto por), quando o auditor discorda com, ou é incapaz de obter
evidência de auditoria suficiente a apropriada acerca de, certos itens do objeto que são ou
podem ser relevantes, mas não generalizados, ela é modificada.
Letra c.
065. O nível de independência dos auditores externos é maior que o dos auditores internos.
Por não terem qualquer vínculo com a entidade, o nível de independência dos auditores exter-
nos é maior do que os auditores internos.
Certo.
Fim.
Bons estudos e até a próxima aula.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
REFERÊNCIAS
BARRETO, D.; GRAEFF, F. Auditoria. Teoria e Exercícios Comentados. 2. ed. São Paulo: Editora
Método, 2011.
BOYTON, W.C.; JOHNSON, R.N.; KELL, W.G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.
CREPALDI, S. A. Auditoria contábil – teoria e prática. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
FRANCO, H.; MARRA, E. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo, Atlas, 2001.
Marcelo Aragão
Auditor Federal de Controle Externo do TCU desde 2006. Foi Analista de Finanças e Controle do Sistema
de Controle Interno do Poder Executivo Federal (SCI) durante 14 anos. No Tribunal, exerce atualmente
a função de Ouvidor e já ocupou, entre outras, as funções de assessor do Secretário-Geral de Controle
Externo, coordenador do projeto Controle Externo do Mercosul, chefe do Serviço de Coordenação de
Redes de Controle, coordenador das Ações de Controle sobre os projetos da Copa do Mundo FIFA 2014 e
secretário de Controle Externo no estado de Alagoas. É professor das disciplinas Controle Interno e Externo
e Auditoria Geral e Governamental em diversas instituições de ensino. Além disso, é autor de dois livros
de auditoria pela editora Método. Graduado em Administração pela Universidade Federal Fluminense,
possui especialização em Administração Pública (FGV) e Auditoria Interna e Controle Governamental
(ISC/CEFOR).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.