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CONTROLE NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Auditoria: Finalidades, Formas e Tipos e
Normas de Auditoria
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Auditoria: Finalidades, Formas e Tipos e Normas de Auditoria
Marcelo Aragão
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................4
Auditoria................................................................................................................................................................................6
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Auditoria: Finalidades, Formas e Tipos e Normas de Auditoria
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Auditoria: Finalidades, Formas e Tipos e Normas de Auditoria
Marcelo Aragão
Apresentação
Inicialmente, peço licença para uma breve apresentação pessoal.
Meu nome é Marcelo Chaves Aragão e sou formado em Administração pela Universidade
Federal Fluminense, com especialização em Administração Pública na Fundação Getúlio Var-
gas e em Auditoria Interna e Controle Governamental no Instituto Serzedello Corrêa.
Possuo experiência de 10 anos de trabalho no setor privado, nas áreas de administração
e finanças, e de aproximadamente 30 anos no setor público, na área de controle e auditoria
governamental.
Durante 14 anos fui Analista de Finanças e Controle do Sistema de Controle Interno do Po-
der Executivo Federal, onde exerci várias funções de direção na Secretaria Federal de Controle
Interno e na Controladoria-Geral da União.
Desde 2006, sou Auditor Federal de Controle Externo no Tribunal de Contas da União, já
tendo exercido várias funções gerenciais, as últimas como Secretário do Tribunal de Contas
da União no Estado de Alagoas, Chefe de Assessoria da Ouvidoria do TCU e, atualmente, sou o
Secretário de Controle Externo da Saúde, envolvido no dia a dia com as questões relacionadas
à pandemia.
Sou instrutor formado pela ESAF e pelo ISC/TCU e coordenei a disciplina Auditoria em
cursos de formação e de progressão da carreira de finanças e controle na ESAF. Tenho lecio-
nado as disciplinas Auditoria Pública e Privada, Controle Interno e Controle Externo na Admi-
nistração Pública em cursos preparatórios para concursos públicos em várias instituições de
ensino, bem como cursos de treinamento profissional e de pós-graduação.
Tenho dois livros de Auditoria publicados pela Editora Método e sou autor de outras obras
com professores de outras disciplinas, por algumas editoras.
O presente curso será ministrado em 6 (seis) aulas, contendo os seguintes assuntos, con-
forme o edital do concurso:
AULA CONTEÚDO
Auditoria: finalidades, objetivo, formas, tipos, conceitos relevantes, obrigatoriedade,
legislação aplicável, independência, competência profissional, responsabilidade social,
1
âmbito do trabalho e execução do trabalho. Normas de auditoria: relativas à execução
dos trabalhos, relativas à opinião do auditor, relativas aos relatórios e pareceres.
Normas brasileiras e internacionais para o exercício da auditoria interna:
2 independência, competência profissional, âmbito do trabalho, execução do trabalho,
tipos de pareceres e administração do órgão de auditoria interna.
Técnicas e procedimentos de auditoria: planejamento dos trabalhos, programas de
3
auditoria, papéis de trabalho.
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Auditoria: Finalidades, Formas e Tipos e Normas de Auditoria
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AULA CONTEÚDO
Técnicas e procedimentos de auditoria: testes de auditoria, revisão analítica,
entrevista, conferência de cálculo, confirmação, interpretação das informações,
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observação. Procedimentos de auditoria em áreas específicas das demonstrações
contábeis. eventos e transações subsequentes.
5 Técnicas e procedimentos de auditoria: amostragem estatística em auditoria.
Controle da Administração Pública: controle interno e controle externo; conceito;
abrangência. Sistema de controle externo. Controle externo no Brasil. Controles
externo e interno na Constituição da República Federativa do Brasil. A Constituição
6
e o controle externo: fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial; aspectos da legalidade, legitimidade e economicidade; Decreto-Lei n.
201/1967.
Quanto à metodologia, nosso curso será completo com teoria, dicas importantes e bateria
de questões do IDECAN e de outras bancas, como a FGV, o Cebraspe e a Vunesp.
Para facilitar o aprendizado e a memorização, em cada aula farei a sistematização do
conteúdo utilizando mapas mentais e resumos.
Anoto que ao final desta aula constam as principais referências bibliográficas que utilizei
para elaborar o curso e que, a meu ver, também serão adotadas pela banca examinadora.
Considerando que o controle de qualidade é fundamental para a melhoria contínua de
nossas aulas e o alcance de nossos objetivos em comum, peço que proceda à avaliação da
presente aula em nossa plataforma de ensino. A sua participação é importante!
Feitas as apresentações necessárias, vamos iniciar a nossa aula!
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Auditoria: Finalidades, Formas e Tipos e Normas de Auditoria
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AUDITORIA
Conceito e Definição de Auditoria
Hilário Franco e Ernesto Marra, em Auditoria Contábil, ensinam que a auditoria compreen-
de o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e confir-
mações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensu-
rar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes.
Os mesmos autores consideram que a auditoria é a técnica contábil utilizada para avaliar
as informações relativas à estrutura e à composição do patrimônio de uma entidade e, por-
tanto, apresentam a seguinte definição para auditoria:
A técnica contábil que – através de procedimentos específicos que lhe são peculiares, aplicados
no exame de registros e documentos, inspeções, e na obtenção de informações e confirmações,
relacionados com o controle de patrimônio de uma entidade – objetiva obter elementos de convic-
ção que permitam julgar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios
fundamentais e normas de Contabilidade e se as demonstrações contábeis deles decorrentes re-
fletem adequadamente a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período
administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas.
Logo, podemos concluir que a auditoria é um dos meios de que a contabilidade dispõe
para atingir suas finalidades.
O objeto da contabilidade é o patrimônio administrado. A auditoria, sendo um dos meios
utilizados pela Contabilidade, tem o mesmo objeto: o patrimônio, especificamente no tange
ao seu controle e às informações sobre o seu estado e variações.
Como meios para atingir os seus fins, a Contabilidade utiliza-se das seguintes técnicas
contábeis: a escrituração (registro dos fenômenos patrimoniais), as demonstrações contábeis
(exposição sintética da situação patrimonial e suas variações), a auditoria (técnica auditorial
destinada a comprovar os fatos registrados e suas demonstrações) e a análise de balanços
(permite decompor, comparara e interpretar essas demonstrações contábeis).
A seguinte questão explorou justamente essas técnicas contábeis.
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A literatura especializada não aponta a perícia contábil como uma das técnicas contábeis.
Letra c.
Vale notar que as definições feitas por Franco e Marra referem-se ao conceito de auditoria
em sentido estrito, pois se referem exclusivamente a auditoria contábil (ou financeira), que é
aquela em que o auditor tem por objetivo emitir uma opinião sobre a adequação e correção
das demonstrações contábeis ou financeiras.
William Boynton e outros autores, no livro Auditoria, apresentam uma definição completa
(auditoria em sentido lato), que permite a compreensão do processo de auditoria: “Auditoria é
um processo sistemático de obtenção e avaliação objetivas de evidências sobre afirmações a
respeito de ações e eventos econômicos, para aquilatação do grau de correspondência entre as
afirmações e critérios estabelecidos, e de comunicação dos resultados a usuários interessados”.
Da definição acima, os autores destacam os seguintes atributos:
• Processo sistemático dá uma conotação de uma série de procedimentos lógicos, es-
truturados e organizados, estabelecidos em normas de auditoria;
• Obtenção e avaliação objetivas significa exame da fundamentação das afirmações e
avaliação criteriosa dos resultados, sem preconcepções favoráveis ou desfavoráveis
sobre quem faz as afirmações;
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De acordo com esse conceito amplo, a administração auditada faz afirmações e o auditor
obtém evidência de que essas afirmações estão em conformidade ou não com determinados
critérios, comunicando o resultado dessa avaliação aos usuários interessados.
Conforme pode ser observado no esquema a seguir, auditoria é o processo de confronta-
ção entre uma situação encontrada (condição) com um determinado padrão preestabelecido
(critério), ou seja, a comparação entre o fato ocorrido com o que deveria ocorrer.
Veja que esse conceito amplo de auditoria já foi cobrado em prova do CESPE.
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dos responsáveis pela governança para a finalidade da auditoria; e (iii) acesso irrestrito
às pessoas da entidade das quais o auditor determine ser necessário obter evidências
de auditoria.
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informações a terceiros, a menos que haja algum direito ou dever legal ou profissional
de divulgação, nem usar as informações para obtenção de vantagem pessoal ilícita
pelo auditor ou por terceiros;
• comportamento ou conduta profissional – cumprir as leis e os regulamentos pertinen-
tes e evitar qualquer ação que desacredite a profissão.
Competência Técnico-Profissional
O contador, na função de auditor independente, deve manter seu nível de competência
profissional. Antes de aceitar o trabalho, o auditor deverá obter conhecimento preliminar da
atividade da entidade a ser auditada, de modo a poder avaliar se está capacitado a assumir a
responsabilidade pelo trabalho a ser realizado. Esta avaliação deve ficar evidenciada de modo
a poder ser comprovado o grau de prudência e zelo na contratação dos serviços.
O auditor deve recusar os serviços sempre que reconhecer não estar adequadamente ca-
pacitado para desenvolvê-los. Contudo, pode utilizar especialistas em outras áreas, em face
da especialização requerida e dos objetivos do contratante, como, por exemplo, advogados,
engenheiros, etc.
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O PULO DO GATO
Com relação à competência técnico-profissional, algumas bancas costumam cobrar em pro-
va a definição contida na NBC TA 230 acerca de auditor experiente.
Segundo a referida norma, auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de
auditoria) que possui experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de:
(i) processos de auditoria;
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade.
Cuidado, pois as bancas tentam confundir os candidatos quanto aos assuntos ou normas que
um auditor considerado experiente tem que conhecer. Note que a norma considera um auditor
experiente aquele que possua conhecimento razoável dos processos e normas de auditoria e
não de outras normas e assuntos como, por exemplo, normas tributárias, financeiras, deman-
das judiciais etc.
Atenção também quanto ao fato da norma não exigir tempo de experiência e atuação em au-
ditoria para se considerar um auditor experiente.
Embora a ESAF já não mais organize concursos públicos, apresento interessante questão
que caiu na prova de Contador do Ministério da Fazenda, elaborada pela então banca organi-
zadora de concursos para aquela Pasta Ministerial e outras.
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Independência e Objetividade
O auditor deve expressar sua opinião baseado nas evidências obtidas dos exames de au-
ditoria, não se deixando influenciar por fatores estranhos ao trabalho, seja por preconceitos,
fatores materiais ou afetivos que pressuponham perda de sua independência.
Zelo Profissional
O auditor deve aplicar o máximo de cuidado e zelo na realização dos trabalhos e na expo-
sição de suas conclusões e ao opinar sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve ser
imparcial.
O exame das demonstrações contábeis não tem por objetivo precípuo a descoberta de
fraudes. Todavia, o auditor independente deve considerar a possibilidade de sua ocorrência.
Quando eventuais distorções, por fraude ou erro, afetarem as demonstrações contábeis de
forma relevante, cabe ao auditor independente, caso não tenha feito ressalva específica em
seu parecer, demonstrar que seus exames foram conduzidos de forma a atender às Normas
de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis e às normas profissionais
Sigilo Profissional
O Auditor não deve revelar, em nenhuma hipótese, salvo as situações especiais permitidas
na norma e na legislação, as informações que obteve e tem conhecimento em função de seu
trabalho na entidade auditada.
O sigilo profissional do Auditor deve ser observado nas seguintes circunstâncias: na rela-
ção entre o Auditor Independente e a entidade auditada; na relação entre os Auditores Inde-
pendentes; na relação entre o Auditor Independente e os organismos reguladores e fiscaliza-
dores; e na relação entre o Auditor Independente e demais terceiros.
O Auditor Independente, sob pena de infringir o sigilo profissional, somente deve divulgar
a terceiros, informações sobre a entidade auditada ou sobre o trabalho por ele realizado, caso
seja autorizado, por escrito, pela administração da entidade com poderes para tanto, que con-
tenha, de forma clara e objetiva, os limites das informações a serem fornecidas.
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Accountability
As normas de auditoria da Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Su-
periores (Intosai) conceituam a accountability pública como a obrigação que têm as pessoas
ou entidades às quais se tenham confiado recursos, incluídas as empresas e corporações
públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes
foram conferidas, e de informar a quem lhes delegou essas responsabilidades. E, ainda, como
obrigação imposta, a uma pessoa ou entidade auditada, de demonstrar que administrou ou
controlou os recursos que lhe foram confiados em conformidade com os termos segundo os
quais lhe foram entregues.
Obs.: O termo accountability, que não possui tradução precisa para o nosso idioma, repre-
senta, segundo definição extraída do Manual de Auditoria Integrada do Escritório do
Auditor-Geral do Canadá (OAG), a obrigação de responder por uma responsabilida-
de outorgada. Pressupõe a existência de pelo menos duas partes: uma que delega
a responsabilidade e outra que a aceita, mediante o compromisso de prestar contas
sobre como essa responsabilidade foi cumprida. O termo sintetiza a preservação dos
interesses dos cidadãos por meio da transparência, responsabilização e prestação de
contas pela administração pública.
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Perceba que existe na relação de accountability alguém que delega competências, deno-
minado de principal e alguém que aceita a delegação, assumindo as competências, denomi-
nado de agente. Como exemplo de principal tem-se o parlamento ou o núcleo estratégico do
governo. Como agente, existem os gestores públicos.
A auditoria governamental funciona, então, como um instrumento de governança para
reduzir o conflito existente nas relações entre o principal e o agente, denominado de conflitos
de agência. Cabe perceber que ela é um mecanismo do principal, e não do agente. O principal,
ao fazer uma delegação de recursos, busca na confirmação de um terceiro, independente,
uma asseguração de que tais recursos estão sendo geridos mediante estratégias e ações
adequadas para atingir os objetivos por ele estabelecidos. O principal, portanto, é o cliente da
auditoria.
Na Constituição Federal do nosso país esta relação de accountability está positivada no
art. 70 e seu parágrafo único. É neste último dispositivo que encontramos a essência do ac-
countability, denominado entre nós de princípio da prestação de contas:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União [...]
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle in-
terno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie, ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
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Auditoria Contábil
Auditoria Financeira
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Auditoria Orçamentária
Auditoria Operacional
Auditoria Patrimonial
• Boa diz respeito aos resultados satisfatórios que devem ser alcançados pela gestão,
cuja aferição é realizada por meio da auditoria operacional (ou de desempenho) e cujos
critérios são, além da economicidade, a eficiência, a eficácia e a efetividade.
1
Observância de leis e regulamentos aplicáveis.
2
Adequação ao interesse público.
3
Minimização do custo dos recursos na consecução de uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade.
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• Regular diz respeito à regularidade dos atos de gestão praticados, cuja aferição é re-
alizada por meio da auditoria de conformidade, cujos critérios são a legalidade e a
legitimidade.
Essa classificação converge com a adotada pela Intosai: a performance audit (auditoria de
desempenho ou operacional) e a regularity audit (auditoria de regularidade ou conformidade)
constituem duas partes de um mesmo todo, cujo objetivo é garantir a accountability do setor
público em duas diferentes perspectivas: regularidade e desempenho.
Na auditoria de conformidade, o auditor está preocupado em verificar se o gestor público
agiu conforme os mandamentos legais. Esse tipo de auditoria abrange a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária e patrimonial, quanto à legalidade e à legitimidade.
Já a auditoria operacional se preocupa em verificar o desempenho e os resultados alcan-
çados pelo gestor público, ou seja, a eficácia, a eficiência, a economicidade e a efetividade
da gestão.
Saiba mais:
• Legalidade: aderência da aplicação dos recursos ao ordenamento jurídico (Constitui-
ção, leis, decretos, normas etc.).
• Legitimidade: pressupõe a aderência, além da legalidade, à moralidade e à ética, ou
seja, se atendeu ao interesse público.
• Economicidade: minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de
uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade. Refere-se à capaci-
dade de uma instituição gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua
disposição.
• Eficiência: relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e
os custos dos insumos empregados para produzi-los em um determinado período de
tempo, mantidos os padrões de qualidade.
• Eficácia: grau de alcance das metas programadas (de produtos e serviços) em um de-
terminado período de tempo, independentemente dos custos implicados. O conceito de
eficácia diz respeito à capacidade da gestão de cumprir objetivos imediatos traduzidos
em metas de produção ou de atendimento, ou seja, a capacidade de prover bens ou
serviços de acordo com o estabelecido no planejamento das ações.
• Efetividade: diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo.
Refere-se à relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos
de efeitos sobre a população-alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos
(impactos esperados).
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Tomada de Contas Especial - TCE é um processo devidamente formalizado, com rito próprio,
para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal e obten-
ção do devido ressarcimento. O procedimento de TCE tem como objetivos básicos:
a) apurar os fatos que resultaram em prejuízo ao Erário (O QUÊ);
b) identificar e qualificar os agentes causadores do dano (QUEM e COMO); e
c) quantificar o prejuízo sofrido pelos cofres públicos (QUANTO).
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Peter e Machado ensinam que a auditoria governamental tem como finalidade comprovar
a legalidade e legitimidade e avaliar os resultados, quanto à economicidade, eficiência e efi-
cácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nas unidades da administração direta
e entidades supervisionadas da Administração Pública, bem como a aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado, dando suporte ao pleno exercício da supervisão
ministerial.
Essa finalidade foi extraída do art. 74 da Constituição Federal de 1988 que estabelece a
criação de um sistema de controle interno integrado no âmbito de cada Poder e descreve as
suas finalidades, com o desenho que tem hoje:
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orça-
mentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e have-
res da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
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(descumprimento de lei e princípios), praticadas no âmbito dos órgãos e entidades que estão
sob a sua jurisdição, devem de imediato comunicar ao Tribunal de Contas. A omissão não jus-
tificada poderá ensejar a responsabilidade do dirigente de controle interno omisso, de forma
solidária com quem praticou o ato ilícito.
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AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Auditoria: Finalidades, Formas e Tipos e Normas de Auditoria
Marcelo Aragão
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união, mas sim aos licitantes. Como os recursos transitam por conta pública, o gestor deve
prestar contas do que foi recebido a título de caução e o que foi devolvido aos licitantes.
O dever de prestar contas também abrange aqueles que assumem obrigação de natureza
pecuniária em nome da União, como, por exemplo, em uma operação de crédito externa fei-
ta por um ente da federação com o aval da União. Assim, cumpre ao ente prestar contas de
como está cumprindo a obrigação assumida.
Recursos
Estão sujeitos à auditoria no setor público todos os recursos originários da lei orçamen-
tária anual, de créditos adicionais, de operações de crédito da União, assim como as receitas
próprias e as aplicações da Administração Direta e Indireta, inclusive fundos especiais.
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sáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e
patrimonial.
Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias
contábeis ou financeiras.
Assim, caso o Tribunal de Contas pretenda realizar uma auditoria na folha de pagamento
de órgão público, com o objetivo de verificar a regularidade dos pagamentos ou uma auditoria
nos processos de aquisição de bens e serviços do órgão, avaliando a legalidade dos proces-
sos licitatórios e contratuais, realizará uma auditoria de regularidade ou de conformidade.
A auditoria operacional é utilizada para avaliar o desempenho dos órgãos e entidades ju-
risdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades governamentais,
quanto aos aspectos de economicidade, eficiência, eficácia e efetividade dos atos praticados.
Enquanto a auditoria de regularidade verifica se o gestor público cumpriu os mandamen-
tos legais e a legitimidade e a probidade dos atos administrativos, a auditoria operacional se
preocupa em verificar o desempenho e os resultados alcançados pelo gestor público, ou seja,
a eficácia, a eficiência, a economicidade e a efetividade da gestão.
A auditoria operacional tem por objetivo examinar a economicidade, eficiência, eficácia
e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de
promover o aperfeiçoamento da gestão pública.
O gráfico abaixo demonstra de forma comparativa os aspectos abordados em um e outro
tipo de auditoria dos TC’s:
Note que não é a área a ser auditada que define se auditoria é do tipo regularidade/con-
formidade ou operacional, mas o objetivo que mais prevalece no trabalho. Contudo, sabemos
que a auditoria de conformidade é muito utilizada para auditoria em licitações e contratos,
aposentadorias, setores de patrimônio e folhas de pagamento.
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O tipo de auditoria que tem por objetivo verificar se na implementação de uma política pública
foram observados os princípios da eficácia, economicidade, eficiência, equidade e efetividade
é a auditoria operacional.
Letra b.
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AUDITORIAS DE AUDITORIAS
REGULARIDADE OPERACIONAIS
Objetivam avaliar a legalidade e a legitimidade Tem a finalidade de promover o
dos atos de gestão. aperfeiçoamento da gestão pública.
Maior flexibilidade na escolha de temas,
Adotam padrões relativamente fixos, ou seja,
objetos de auditoria, métodos de trabalho
os métodos são mais tradicionais. Os critérios
e forma de comunicar as conclusões de
utilizados estão previstos nas normas.
auditoria.
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AUDITORIAS DE AUDITORIAS
REGULARIDADE OPERACIONAIS
O enfoque dos exames é no passado. O enfoque é voltado para o presente e futuro.
Em função de sua especificidade, necessitam
Menor necessidade de conhecimentos
de conhecimentos especializados e abordagem
especializados.
diferenciada.
As conclusões assumem a forma de opinião
O relatório trata da economicidade e da
concisa e de formato padronizado sobre
eficiência na aquisição e aplicação dos
demonstrativos financeiros e sobre a
recursos, assim como da eficácia e da
conformidade das transações com leis
efetividade dos resultados alcançados. Tais
e regulamentos, ou sobre temas como a
relatórios podem variar consideravelmente em
inadequação dos controles internos, atos
escopo e natureza.
ilegais ou fraude.
O exame da materialidade está diretamente A materialidade é uma questão mais subjetiva
relacionado ao montante de recursos e pode basear-se em considerações sobre a
envolvidos. natureza ou o contexto do objeto auditado.
A participação do gestor e de sua equipe é
O gestor não participa dos trabalhos de
fundamental em várias etapas do ciclo de uma
auditoria.
auditoria operacional.
Mapa Mental
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Auditoria Operacional
O principal objetivo da auditoria operacional é promover, construtivamente, a governança
econômica, efetiva e eficaz. Ela também contribui para a accountability e transparência.
A auditoria operacional promove a accountability ao ajudar aqueles com responsabilidades
de governança e supervisão a melhorar o desempenho. Isso é feito ao examinar se as decisões
tomadas pelo legislativo ou pelo executivo são formuladas e implementadas de forma eficiente e
eficaz e se os contribuintes ou cidadãos têm recebido em retorno o valor justo dos tributos pagos.
Não se trata de questionar as intenções e decisões do legislativo, mas examinar se alguma de-
ficiência nas leis e nos regulamentos ou na sua forma de implementação esteja impedindo que os
objetivos especificados sejam alcançados. A auditoria operacional foca em áreas nas quais pode
agregar valor para os cidadãos e que têm o maior potencial para aperfeiçoamento. Ela proporcio-
na incentivos construtivos para que as partes responsáveis desenvolvam as ações apropriadas.
A auditoria operacional promove a transparência ao proporcionar ao parlamento, aos con-
tribuintes e a outras fontes de financiamento, àqueles que são alvo das políticas de governo e à
mídia, uma perspectiva sobre a gestão e os resultados de diferentes atividades governamentais.
Desse modo, contribui diretamente para fornecer ao cidadão informações úteis e, ao mes-
mo tempo, serve de base para aprendizado e melhorias. Na auditoria operacional, as EFS são
livres para decidir, dentro de seu mandato, o quê, quando e como auditar, e não devem ser
impedidas de publicar seus achados.
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A eficiência é definida como a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por
uma atividade e os custos dos insumos empregados para produzi-los em um determinado
período de tempo, mantidos os padrões de qualidade. Essa dimensão, portanto, relaciona-se
com o conceito de economicidade e mede o esforço do processo de transformação de insu-
mos em produtos.
A eficácia é definida como o grau de alcance das metas programadas (de produtos e ser-
viços) em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados. O
conceito de eficácia diz respeito à capacidade da gestão de cumprir objetivos imediatos tra-
duzidos em metas de produção ou de atendimento, ou seja, a capacidade de prover bens ou
serviços de acordo com o estabelecido no planejamento das ações.
A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo.
Refere-se à relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de efei-
tos sobre a população-alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos (impactos es-
perados). Trata-se de verificar a ocorrência de mudanças na população-alvo que se poderia
razoavelmente atribuir às ações do programa avaliado.
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Além das quatro dimensões de desempenho examinadas, outras, a elas relacionadas, po-
derão ser explicitadas em razão de sua relevância para a delimitação do escopo das audito-
rias operacionais. Aspectos como a qualidade dos serviços; o grau de adequação dos resul-
tados dos programas às necessidades das clientelas (geração de valor público); e a justiça
na distribuição dos serviços e dos seus custos econômicos, sociais e políticos (equidade)
podem ser tratados em auditorias operacionais com o objetivo de subsidiar a accountability
de desempenho da ação governamental.
O exame da equidade, que pode ser derivado da dimensão de efetividade da política pú-
blica, baseia-se no princípio que reconhece a diferença entre os indivíduos e a necessidade
de tratamento diferenciado. Promover a equidade é garantir as condições para que todos
tenham acesso ao exercício de seus direitos civis (liberdade de expressão, de acesso à infor-
mação, de associação, de voto, igualdade entre gêneros), políticos e sociais (saúde, educação,
moradia, segurança). Portanto, as políticas públicas de proteção e de desenvolvimento social
têm papel fundamental na construção da equidade.
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Veja a seguir uma questão do IDECAN acerca dos tipos de auditoria no setor público.
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Embora a questão faça menção à antiga IN SFC 1, de 2001, você já sabe quais são os tipos de
auditoria governamental existentes no Brasil. Das alternativas da questão, o único tipo inexis-
tente é a auditoria de fiscalização da gestão.
Letra c.
Pela relevância do tema, veja mais uma questão interessante, de autoria da FGV, acerca da
auditoria operacional e demais tipos de auditoria no setor público.
Com o apoio de uma tabela, vamos correlacionar os objetivos aos tipos de auditoria no se-
tor público:
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RESUMO
Livre Acesso
O auditor governamental, no exercício de suas funções, terá livre acesso a todas as de-
pendências do órgão/entidade examinada, assim como a documentos, valores e livros con-
siderados indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições, não lhe podendo ser sonega-
do, sob qualquer pretexto, nenhum processo, documento ou informação, devendo o servidor
guardar o sigilo das informações caso elas estejam protegidas legalmente.
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Quando houver limitação da ação, o fato deverá ser comunicado, de imediato, por escrito,
ao dirigente do órgão ou da entidade examinada, solicitando as providências necessárias.
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Obtenção de Evidências
Em atendimento aos objetivos da atividade, o auditor deve realizar, na extensão julgada
necessária, os testes adequados nas circunstâncias, para obter evidências qualitativamente
aceitáveis que fundamentem, de forma objetiva, seu trabalho.
I – Finalidade da evidência - consiste na obtenção suficiente de elementos para sustentar
a emissão de sua opinião, permitindo chegar a um grau razoável de convencimento da reali-
dade dos fatos e situações observadas, da veracidade da documentação examinada, da con-
sistência da contabilização dos fatos e fidedignidade das informações e registros gerenciais
para fundamentar, solidamente, seu trabalho. A validade do seu trabalho depende diretamente
da qualidade das evidências que é considerada satisfatória quando reúne as características
de suficiência, adequação e pertinência.
a) Suficiência da evidência – ocorre quando, mediante a aplicação de testes que resultem
na obtenção de uma ou várias provas, o servidor do Sistema de Controle Interno do Poder
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Vale notar que a busca de impropriedades ou de irregularidades não é objetivo primordial das
atividades do Sistema de Controle Interno (auditoria governamental). É uma consequência do
trabalho e não um fim.
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Note que os tipos de opinião (certificado) da auditoria governamental sobre a gestão pú-
blica são diferentes dos tipos de opinião (parecer) do auditor independente sobre a adequa-
ção das demonstrações contábeis.
A seguir, a título de comparação, apresentamos os tipos de opinião do auditor indepen-
dente e do auditor público:
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AUDITORIA CONTABIL
AUDITORIA DE GESTÃO
(Com base nas novas normas de
(Com base nas normas de opinião dos
opinião e emissão de relatório – NBC
órgãos de controle)
TA 700 e 750)
I – Relatório sem ressalva (ou opinião não
modificada) - é a opinião expressa pelo auditor I – Certificado de Regularidade - será emitido
quando ele conclui que as demonstrações quando o Órgão ou Unidade de Controle
contábeis são elaboradas, em todos os formar a opinião de que na gestão dos recursos
aspectos relevantes, de acordo com a públicos foram adequadamente observados
estrutura de relatório financeiro aplicável. os princípios da legalidade, legitimidade e
II – Opinião com ressalva - quando o economicidade.
auditor, tendo obtido evidência de auditoria II – Certificado de Regularidade com Ressalvas
apropriada e suficiente, conclui que as - será emitido quando o Órgão ou Unidade
distorções, individualmente ou em conjunto, de Controle constatar falhas, omissões
são relevantes, mas não generalizadas nas ou impropriedades de natureza formal
demonstrações contábeis; ou ele não consegue no cumprimento das normas e diretrizes
obter evidência apropriada e suficiente governamentais, quanto à legalidade,
de auditoria para suportar sua opinião, legitimidade e economicidade e que, pela
mas ele conclui que os possíveis efeitos de sua irrelevância ou imaterialidade, não
distorções não detectadas, se houver, sobre caracterizem irregularidade de atuação dos
as demonstrações contábeis poderiam ser agentes responsáveis.
relevantes, mas não generalizados. III – Certificado de Irregularidade - será
III – Opinião adversa – quando o auditor, emitido quando o Órgão ou Unidade de
tendo obtido evidência de auditoria Controle verificar a não observância da
apropriada e suficiente, conclui que as aplicação dos princípios de legalidade,
distorções, individualmente ou em conjunto, legitimidade e economicidade, constatando
são relevantes e generalizadas para as a existência de desfalque, alcance, desvio
demonstrações contábeis. de bens ou outra irregularidade de que
IV – Abstenção de opinião - é aquele em que resulte prejuízo quantificável para o erário
o auditor deixa de emitir opinião sobre as e/ou comprometam, substancialmente, as
demonstrações contábeis, por não ter obtido demonstrações financeiras e a respectiva
comprovação suficiente para fundamentá-la gestão dos agentes responsáveis, no período
ou em circunstâncias extremamente raras ou exercício examinado.
envolvendo diversas incertezas.
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para o cumprimento de diligência pelo órgão ou entidade examinados, quando então, median-
te novos exames, o órgão de auditoria emitirá o competente Certificado.
Neste caso, quando sobrestado o exame, o órgão do Sistema de Controle Interno deve dar
ciência da ocorrência ao Tribunal de Contas.
O Parecer do dirigente do órgão de controle interno é peça compulsória a ser inserida nos
processos de tomada e prestação de contas, que serão remetidos ao Tribunal de Contas. O
parecer constitui-se na peça documental que expressa a avaliação conclusiva do órgão de
controle sobre a gestão examinada, para que os autos sejam submetidos à autoridade minis-
terial que se pronunciará sobre as contas.
O parecer consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando as me-
didas adotadas para corrigir as falhas identificadas, bem como avaliará a eficiência e a eficá-
cia da gestão, inclusive quanto à economia na utilização dos recursos públicos.
Portanto, além do certificado de auditoria, o órgão de controle interno responsável pela
auditoria de gestão emite ainda um parecer assinado pelo seu dirigente de controle (titular do
órgão ou unidade) onde:
(1) expressa a sua avaliação conclusiva sobre a gestão examinada; e
(2) indica as medidas adotadas para corrigir as falhas e irregularidades identificadas.
A Nota é o documento destinado a dar ciência ao gestor/administrador da área examina-
da, no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregularidades constatadas ou apuradas
no desenvolvimento dos trabalhos. Tem a finalidade de obter a manifestação dos agentes
sobre fatos que resultaram em prejuízo à Fazenda Pública ou de outras situações que neces-
sitem de esclarecimentos formais.
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• Relatório adverso:
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Relato em que o profissional de auditoria governamental deixa de emitir uma opinião so-
bre os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados, os registros e
demonstrações contábeis, o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações
governamentais, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la, havendo in-
certezas ou restrições ao escopo da auditoria tão fundamentais que tornem inadequada a
emissão de um parecer com ressalvas.
A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade de o profissional de auditoria go-
vernamental mencionar, no relatório, qualquer desvio ou reserva relevante que possa influen-
ciar a decisão do usuário das peças examinadas.
Quando o profissional de auditoria governamental se abstiver de dar sua opinião, ele deve
mencionar, em parágrafo(s) intermediário(s) específico(s), todas as razões importantes para
assim proceder e revelar quaisquer outras reservas que ele tenha a respeito dos princípios,
métodos e normas adotados.
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Repare que, além da conclusão do auditor de que os eventos, as transações e os demais atos
de gestão pública examinados não estavam em conformidade com a legislação e as nor-
mas específicas, constatou-se ainda que as demonstrações contábeis não representavam
adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado.
Logo, as contas apresentam distorções relevantes e de efeito generalizado, devendo ser ob-
jeto de parecer adverso.
Letra c.
Normas de Relatório
Segundo as normas nacionais e internacionais (normas da Intosai), o relatório é o instru-
mento formal e técnico por intermédio do qual a equipe de auditoria comunica aos leitores:
• o objetivo e as questões de auditoria;
• o escopo e as limitações de escopo;
• a metodologia utilizada;
• os achados de auditoria;
• as conclusões; e
• as propostas de encaminhamento.
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Para cada auditoria, os auditores devem preparar um relatório por escrito, em linguagem
impessoal, cujo conteúdo deve ser objetivo, convincente, construtivo, útil e de fácil compreen-
são, isento de imprecisões e ambiguidades, incluindo apenas informações relevantes para os
objetivos da auditoria, devidamente apoiadas por evidências adequadas e pertinentes.
Os relatórios devem ser minuciosamente revisados pelo coordenador da equipe de audi-
toria e pelo auditor responsável pela supervisão do trabalho, com vistas a assegurar o atendi-
mento dos requisitos apontados anteriormente e, ainda, que as conclusões e as propostas de
encaminhamento são aderentes e decorrem logicamente dos fatos apresentados.
De maneira geral, os relatórios de auditoria devem contemplar:
• a deliberação que autorizou a auditoria e as razões que motivaram a deliberação, se
necessário;
• uma declaração de conformidade com as normas de auditoria;
• o objetivo e as questões de auditoria;
• a metodologia da auditoria, o escopo e as limitações de escopo;
• a visão geral do objeto da auditoria, revisada após a execução;
• os resultados da auditoria, incluindo os achados, as conclusões, os benefícios estimados
ou esperados, o volume de recursos fiscalizados e as propostas de encaminhamento;
• a natureza de qualquer informação confidencial ou sensível omitida, se aplicável.
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AUDITORIA E CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Auditoria: Finalidades, Formas e Tipos e Normas de Auditoria
Marcelo Aragão
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c) Os relatórios devem ser emitidos tempestivamente para que tenham utilidade para os des-
tinatários, particularmente para aqueles que devem tomar as providências necessárias.
d) Os relatórios devem ser apresentados de forma equilibrada em termos de conteúdo e tom.
e) Os relatórios devem incluir todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos da
auditoria, permitindo a correta compreensão dos fatos e das situações relatadas.
Com o apoio de uma tabela, vamos correlacionar cada assertiva com os respectivos requisi-
tos de qualidade do relatório:
Caraterística Requisito
a) Os relatórios, em face dos objetivos da auditoria, devem expor
RELEVÂNCIA
apenas o que tem importância dentro do contexto.
b) Os relatórios devem apresentar as evidências necessárias para
sustentar seus achados e conclusões, não deixando espaço para EXATIDÃO
contra-argumentos.
c) Os relatórios devem ser emitidos tempestivamente para que
tenham utilidade para os destinatários, particularmente para aqueles TEMPESTIVIDADE
que devem tomar as providências necessárias.
d) Os relatórios devem ser apresentados de forma equilibrada em
OBJETIVIDADE
termos de conteúdo e tom.
e) Os relatórios devem incluir todos os elementos necessários
para satisfazer os objetivos da auditoria, permitindo a correta COMPLETUDE
compreensão dos fatos e das situações relatadas.
Letra a.
Dando prosseguimento, anoto que o relatório deve estar estruturado nas seguintes seções:
a) Folha de Rosto;
b) Resumo;
c) Sumário;
d) Listas de figuras e tabelas, se houver;
e) Apresentação, se houver;
f) Introdução;
g) Achados de Auditoria (situação encontrada, critério, causa, efeito, evidência, responsá-
vel, manifestação da área auditada/responsável, análise da manifestação, conclusão e enca-
minhamento);
h) Achados não decorrentes da investigação de questões de auditoria, se houver;
i) Conclusão;
j) Proposta de Encaminhamento;
l) Anexos do Relatório, se houver.
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De acordo com as normas de auditoria, os auditores devem relatar seus achados numa
perspectiva de descrever a natureza e a extensão dos fatos e do trabalho realizado que resul-
tou na conclusão. Para dar ao leitor uma base para avaliar a importância e as consequências
de seus achados, os auditores devem, conforme aplicável, relatar as situações encontradas
em termos da população ou do número de casos examinados e quantificar os resultados em
termos de valor monetário ou de outras medidas, conforme o caso. Se não puder mensurar,
os auditores devem limitar adequadamente suas conclusões.
Em auditorias operacionais, a forma de apresentação dos achados pode diferir da utiliza-
da em auditorias de conformidade, podendo, inclusive, variar entre um e outro trabalho.
Os capítulos principais do relatório compõem-se do relato articulado e argumentado sobre
os achados de auditoria, que devem ser apresentados em ordem decrescente de relevância,
isto é, inicia-se pelo tema que se revelou mais importante. O mesmo aplica-se à apresentação
dos achados dentro de cada capítulo, em subtítulos apresentados em ordem decrescente de
relevância.
Um dos modos mais efetivos para assegurar que um relatório seja imparcial, objetivo e
completo é submeter o relatório preliminar para obtenção de comentários por parte dos diri-
gentes da entidade auditada. A inclusão desses comentários no relatório final resulta em um
documento que não só apresenta os achados, as conclusões e as propostas da equipe, mas
também a perspectiva dos dirigentes da entidade e as ações corretivas que pretendem tomar.
Nas auditorias operacionais, a regra é submeter o relatório preliminar aos comentários
dos gestores, inclusive os achados, as conclusões e as propostas de encaminhamento for-
muladas pela equipe.
Nas demais auditorias, o encaminhamento do relatório preliminar aos gestores é obriga-
tório se houver achados de alta complexidade ou de grande impacto, e opcional nas demais
situações, a critério do dirigente da unidade técnica. Nessas auditorias, em regra, o relatório
preliminar a ser encaminhado deve conter os achados e as conclusões da equipe, cabendo
ao titular da unidade decidir quanto à necessidade, oportunidade e conveniência de incluir as
propostas de encaminhamento formuladas pela equipe. Em todos os casos, as propostas de
encaminhamento não devem ser incluídas no relatório preliminar a ser comentado caso a sua
divulgação coloque em risco os objetivos da auditoria.
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O relatório preliminar a ser submetido aos gestores deve ser antes revisado pelo super-
visor e deve ser remetido por intermédio de ofício da unidade técnica, estipulando-se prazo
reduzido, porém factível, para que os gestores encaminhem seus comentários. O ofício deve
informar que a obtenção desses comentários não representa abertura do contraditório e, por-
tanto, não significa exercício de direito de defesa, o qual, se necessário, poderá ser exerci-
do nas etapas processuais posteriores. Deve, ainda, esclarecer que a não apresentação dos
comentários, no prazo estipulado, não impedirá o andamento normal do processo nem será
considerada motivo de sanção.
Os comentários dos gestores devem, sempre que possível, ser incorporados, de forma
resumida, no relato dos achados e serão analisados pela equipe juntamente com os de-
mais fatos.
Os resultados das auditorias só podem ser divulgados após a apreciação pela direção do
órgão. No caso dos tribunais de contas, só depois da apreciação dos colegiados, salvo ex-
pressa autorização do relator ou dos próprios colegiados.
Os resultados de uma auditoria podem ser comunicados com variações na forma e no
conteúdo, dependendo dos destinatários e da finalidade da divulgação, bem como do público
alvo que deve ser informado a respeito, cabendo a normas específicas dispor acerca de co-
municações por outros meios, que não o relatório.
Como alertei no início da aula, embora o edital exija o estudo da auditoria no setor público,
por prudência, entendo também importante que você estude o relatório da auditoria contábil,
com base nas normas de auditoria independente das demonstrações contábeis editadas pelo
Conselho Federal de Contabilidade (NBC TA), seguindo as normas internacionais.
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O auditor deve formar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Estrutura de relatório financeiro para fins gerais é a estrutura de relatório financeiro ela-
borada para satisfazer as necessidades de informações financeiras comuns de ampla gama
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de usuários. A estrutura de relatório financeiro pode ser uma estrutura de apresentação ade-
quada ou uma estrutura de conformidade.
O termo “estrutura de apresentação adequada” é usado para se referir à estrutura de rela-
tório financeiro que exige conformidade com as exigências dessa estrutura e:
• reconhece explícita ou implicitamente que, para se obter a apresentação adequada das
demonstrações contábeis, pode ser que a administração tenha que fornecer divulga-
ções além das especificamente exigidas pela estrutura; ou
• reconhece explicitamente que pode ser que a administração tenha que se desviar de
uma exigência da estrutura para obter a apresentação adequada das demonstrações
contábeis. Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas em circunstâncias
extremamente raras.
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Note que a avaliação de que as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação ade-
quada é obrigatória apenas para demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a es-
trutura de apresentação adequada. Não há a obrigação desta a avaliação para estruturas de
conformidade!
Tipos de Opinião
Os tipos de opinião do auditor sobre as demonstrações são:
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opinião não modificada, também denominada de opinião sem ressalvas, cuja conclusão é que
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo
com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
De uma forma geral, as seguintes situações exigem que o auditor modifique a opinião no
seu relatório de auditoria:
• se concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações con-
tábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes, como, por exemplo,
discordância junto à administração quanto a procedimentos contábeis de efeitos re-
levantes nas demonstrações; descumprimento de princípio contábil; erros e fraudes
relevantes etc. Nesse caso, a opinião será modificada, sendo com ressalva ou adversa.
• se não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se
as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções rele-
vantes, em virtude de limitação no escopo e na extensão dos trabalhos. Nesse caso, a
opinião será modificada, contendo o relatório ressalva ou abstenção de opinião.
A NBC TA 705 estabelece três tipos de opinião modificada, a saber: opinião com ressalva,
opinião adversa e abstenção de opinião. A decisão sobre que tipo de opinião modificada é
apropriado depende da:
• natureza do assunto que deu origem à modificação, ou seja, se as demonstrações con-
tábeis apresentam distorção relevante ou, no caso de impossibilidade de obter evidên-
cia de auditoria apropriada e suficiente, podem apresentar distorção relevante; e
• opinião do auditor sobre a disseminação dos efeitos ou possíveis efeitos do assunto
sobre as demonstrações contábeis.
A tabela a seguir mostra como a opinião do auditor sobre a natureza do assunto que gerou
a modificação, e a disseminação de forma generalizada dos seus efeitos ou possíveis efeitos
sobre as demonstrações contábeis, afeta o tipo de opinião a ser expressa.
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O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando obtém evidência e conclui
que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas NÃO generalizadas
nas demonstrações contábeis.
Outra hipótese em que o auditor expressa uma opinião com ressalva é quando ele não
consegue obter evidência de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os pos-
síveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas NÃO generalizados.
Opinião Adversa
O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de audi-
toria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
Abstenção de Opinião
O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência
de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam
ser relevantes e generalizadas.
O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extrema-
mente raras envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter
obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é
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possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível intera-
ção das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.
Chamo a sua atenção para o fato de que a abstenção de opinião não elimina a responsa-
bilidade do auditor de mencionar, no relatório, os desvios relevantes que normalmente seriam
incluídos como ressalvas.
Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração im-
pôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar
na necessidade de expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opi-
nião sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a
limitação.
No caso de a administração se recusar a retirar a limitação, o auditor deve comunicar o
assunto aos responsáveis pela governança, assim como determinar se é possível executar
procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.
Se persistir a limitação e o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente
de auditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue:
a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre
as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve
emitir uma opinião com ressalva; ou
b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre
as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma res-
salva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve:
• renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível, de acordo com as leis
ou regulamentos aplicáveis; ou
• se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório de auditoria
independente não for viável ou possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as
demonstrações contábeis.
Se o auditor renunciar ao trabalho, antes da renúncia, ele deve comunicar aos responsá-
veis pela governança quaisquer assuntos relativos a distorções identificadas durante a audi-
toria que dariam origem a uma opinião modificada.
Quando o auditor considera necessário expressar uma opinião adversa ou abster-se de
expressar opinião sobre as demonstrações contábeis como um todo, o seu relatório não deve
incluir, também, uma opinião não modificada com relação à mesma estrutura de relatório
financeiro sobre quadro isolado das demonstrações contábeis ou sobre um ou mais elemen-
tos, contas ou itens específicos da demonstração contábil.
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Mapa Mental
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Parágrafos de Ênfase
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Além dos assuntos indicados acima, existem ainda mais duas situações que ensejam a
adição de parágrafo de ênfase no relatório do auditor que já foram explorados em prova.
A primeira é quando as demonstrações financeiras são elaboradas para propósitos espe-
ciais, devendo o relatório conter o objetivo das demonstrações de uso especial ou se referir à
nota que o descreve, assim como deve conter um alerta (parágrafo de ênfase) de que essas
demonstrações foram preparadas de acordo com uma estrutura de propósito especial e que
pode não servir para outras finalidades.
A outra situação é quando existem diferenças entre as práticas contábeis adotadas no
Brasil e as práticas/normas internacionais de contabilidade: IFRS. Esse é o caso da avaliação
dos investimentos em controladas, coligadas e empreendimentos controlados em conjunto
pelo método de equivalência patrimonial e à manutenção do diferido nas demonstrações con-
tábeis individuais.
Conforme ensina Gonçalo Longo, na prática, tem sido bastante comum a inclusão de uma
informação adicional no Parecer do Auditor para destacar um aspecto relacionado com o
trabalho. O autor destaca que a situação mais comum é quando ocorreu a substituição do au-
ditor e o auditor atual adiciona, em parágrafo próprio, a informação de que as demonstrações
financeiras do exercício anterior, apresentadas para fins de comparação, foram examinadas
por outros auditores independentes, que emitiram opinião sem ressalvas (ou outro tipo de
opinião) na data X.
Outro aspecto comumente relatado em parágrafo de outros assuntos é o exame da De-
monstração do Valor Adicionado (DVA), cuja apresentação é requerida pela legislação socie-
tária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS (nor-
mas internacionais).
De acordo com as atuais normas de auditoria, essas informações passam a fazer parte de
uma seção específica do relatório, cuja localização depende da natureza das informações a
serem comunicadas e do julgamento do auditor sobre a relevância dessas informações para
os usuários previstos em comparação com outros elementos que devam ser incluídos no
relatório. Assim como ocorre com a ênfase, a situação informada nos parágrafos de outros
assuntos não constitui ressalva, mas apenas informação relevante!
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RESUMO
Tipos de Auditoria Governamental
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AUDITORIA DE AUDITORIA
REGULARIDADE OPERACIONAL
Objetivam avaliar a legalidade e a legitimidade Tem a finalidade de promover o
dos atos de gestão. aperfeiçoamento da gestão pública.
Maior flexibilidade na escolha de temas,
Adotam padrões relativamente fixos, ou seja,
objetos de auditoria, métodos de trabalho
os métodos são mais tradicionais. Os critérios
e forma de comunicar as conclusões de
utilizados estão previstos nas normas.
auditoria.
O enfoque dos exames é no passado. O enfoque é voltado para o presente e futuro.
Em função de sua especificidade, necessitam
Menor necessidade de conhecimentos
de conhecimentos especializados e abordagem
especializados.
diferenciada.
As conclusões assumem a forma de opinião
O relatório trata da economicidade e da
concisa e de formato padronizado sobre
eficiência na aquisição e aplicação dos
demonstrativos financeiros e sobre a
recursos, assim como da eficácia e da
conformidade das transações com leis
efetividade dos resultados alcançados. Tais
e regulamentos, ou sobre temas como a
relatórios podem variar consideravelmente em
inadequação dos controles internos, atos
escopo e natureza.
ilegais ou fraude.
O exame da materialidade está diretamente A materialidade é uma questão mais subjetiva
relacionado ao montante de recursos e pode basear-se em considerações sobre a
envolvidos. natureza ou o contexto do objeto auditado.
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AUDITORIA DE AUDITORIA
REGULARIDADE OPERACIONAL
A participação do gestor e de sua equipe é
O gestor não participa dos trabalhos de
fundamental em várias etapas do ciclo de uma
auditoria.
auditoria operacional.
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Formas de Execução
• Livre acesso: o auditor governamental terá livre acesso a todas as dependências do ór-
gão ou entidade examinados, assim como a documentos, valores e livros considerados
indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições, não lhe podendo ser sonegado,
sob qualquer pretexto, nenhum processo, documento ou informação, devendo o servi-
dor guardar o sigilo das informações caso elas estejam protegidas legalmente. Quando
houver limitação da ação, o fato deverá ser comunicado, de imediato, por escrito, ao
dirigente do órgão ou da entidade examinada, solicitando as providências necessárias.
• Planejamento dos trabalhos: O trabalho de auditoria deve ser adequadamente plane-
jado, compreendendo as seguintes atividades: o exame preliminar e a elaboração do
programa de trabalho.
• Prevenção de impropriedades e irregularidades: Os sistemas de controle interno ad-
ministrativo, instituídos em uma unidade ou entidade, devem conter procedimentos,
mecanismos e diretrizes que prevejam ou minimizem o percentual de impropriedades
ou irregularidades. Um bom sistema de controle interno administrativo reduz a proba-
bilidade de ocorrer tais impropriedades ou irregularidades, ainda que não possa evitá-
-las totalmente.
• Supervisão das atividades de controle e de auditoria: Todo trabalho de auditoria, desde
seu planejamento até a emissão do parecer, deve ser adequadamente supervisiona-
do pela chefia ou por auditor a quem a função for formalmente delegada. O grau de
intensidade da supervisão exercida sobre a equipe está diretamente relacionado aos
seguintes fatores: conhecimento e capacidade profissional dos membros da equipe; o
grau de dificuldade previsível dos trabalhos; e alcance de prováveis impropriedades ou
irregularidades a detectar no órgão ou entidade examinada.
• Obtenção de evidências: Em atendimento aos objetivos da atividade, o auditor deve
realizar, na extensão julgada necessária, os testes ou provas adequadas nas circuns-
tâncias, para obter evidências qualitativamente aceitáveis que fundamentem, de forma
objetiva, seu trabalho. Na obtenção da evidência, o auditor deve guiar-se pelos critérios
de importância relativa e de níveis de riscos prováveis. A importância relativa refere-se
ao significado da evidência no conjunto de informações. Os níveis de riscos prováveis
referem-se à probabilidade de erro na obtenção e comprovação da evidência.
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Distorções
• Distorções relevantes ensejam opinião com ressalva ou adversa. A opção pela ressalva
ou opinião adversa depende da generalização dos efeitos.
• Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de
uma demonstração contábil relatada (divulgada nas demonstrações) e o valor, a classi-
ficação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo
com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
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• Não confundir parágrafo de ênfase com principais assuntos de auditoria e com pará-
grafo de outros assuntos;
• Localização do § de ênfase no relatório do auditor: depende da natureza das informa-
ções a serem comunicadas e do julgamento do auditor sobre a relevância das informa-
ções para os usuários.
A seguir, listamos as questões vistas nesta aula e comentamos questões adicionais sobre
os assuntos estudados.
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Auditoria: Finalidades, Formas e Tipos e Normas de Auditoria
Marcelo Aragão
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a) Acompanha ações gerenciais, avalia a eficácia dos resultados em relação aos recursos
disponíveis e auxilia a administração na gerência e nos resultados, por recomendações que
visem aprimorar os procedimentos.
b) Obtém elementos comprobatórios que permitem opinar se os registros contábeis foram
efetuados de acordo com os princípios e se as demonstrações deles originárias refletem,
adequadamente, a situação do patrimônio.
c) Examina fatos ou situações consideradas relevantes, incomuns ou extraordinárias, para
atender determinação do Prefeito do Município, do Controlador Geral, dos Secretários Muni-
cipais ou de outras autoridades.
d) Acompanha, examina e avalia a execução dos programas e projetos governamentais, bem
como a aplicação de recursos descentralizados.
e) Assegura a adequação, a privacidade dos dados e as informações oriundas de processa-
mento de dados, observando a legislação específica.
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EXERCÍCIOS
011. (FGV/CI/PE/ANALISTA/2009) O conjunto de procedimentos de auditoria aplicados com
o objetivo avaliar o desempenho e a eficácia/efetividade das operações, dos sistemas de in-
formação e dos métodos de administração, é denominado:
a) auditoria especial.
b) auditoria contábil.
c) auditoria externa.
d) auditoria operacional.
e) auditoria estratégica operacional.
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a) avaliar a execução dos programas de governo, dos contratos, convênios, acordos, ajustes
e outros instrumentos congêneres.
b) gerenciar os sistemas de informações e a utilização dos recursos computacionais das uni-
dades da administração direta e entidades supervisionadas.
c) observar o cumprimento, pelos órgãos e entidades, dos princípios fundamentais de plane-
jamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.
d) avaliar o desempenho administrativo e operacional das unidades da administração direta
e entidades supervisionadas.
e) verificar o controle e a utilização dos bens e valores sob uso e guarda dos administradores
ou gestores.
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c) operacional.
d) de sistema.
e) interna.
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a) Certificado.
b) Parecer de Auditoria.
c) Nota.
d) Registro das Constatações.
e) Solicitação de Auditoria.
034. (INÉDITA/2019) Acerca da supervisão das auditorias realizadas no setor público federal,
é possível afirmar que
a) o titular do órgão de auditoria deve supervisionar, pessoalmente, todas as atividades que
envolvem a execução do trabalho, não podendo delegar parte das tarefas a supervisores.
b) quanto maior o risco de prováveis impropriedades ou irregularidades, menor será o grau de
intensidade da supervisão exercida sobre a equipe.
c) o grau de intensidade da supervisão independe da capacidade profissional dos membros
da equipe.
d) as evidências da supervisão exercida deverão ficar registradas somente nos relatórios de
auditoria.
e) a supervisão deve abranger a verificação da fiel observância dos objetivos estabelecidos no
programa de auditoria e do cumprimento das normas e dos procedimentos de aplicação geral.
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escrito), incluindo suas responsabilidades como administradores sobre a preparação das de-
monstrações financeiras, o auditor deverá
a) cancelar o contrato com o cliente.
b) incluir um parágrafo de ênfase.
c) exigir que o assunto seja incluído em nota explicativa.
d) abster-se de emitir uma opinião.
e) emitir um relatório não modificado.
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tábeis e que seja relevante para o melhor entendimento da auditoria pelos usuários. Caso o
tópico não tenha sido destacado como principal assunto de auditoria nem se tenha exigido
modificação de opinião, o auditor deverá incluir em seu relatório um(a)
a) parágrafo de outros assuntos.
b) parágrafo de ênfase.
c) parágrafo de opinião.
d) seção de incerteza relevante.
e) seção de responsabilidade do auditor.
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Unitário em em R$
Preço de venda 100,00
Custo variável 25,00
Despesa variável 35,00
Global em R$
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Unitário em em R$
Custo fixo 170.000,00
Despesa fixa 130.000,00
Quantidade de unidades produzidas no período 10 000
Capacidade de produção 12 000
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GABARITO
1. c 37. c
2. C 38. a
3. d 39. b
4. b 40. d
5. c 41. b
6. C 42. c
7. c 43. e
8. a 44. e
9. c 45. c
10. a 46. e
11. d 47. e
12. d 48. c
13. e 49. a
14. a 50. e
15. c 51. b
16. d 52. e
17. c 53. d
18. e 54. b
19. d 55. c
20. b 56. d
21. d 57. a
22. a 58. a
23. e 59. b
24. c 60. c
25. a 61. c
26. c 62. e
27. d 63. d
28. a 64. a
29. d 65. d
30. e 66. e
31. b 67. b
32. c 68. b
33. b
34. e
35. d
36. d
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GABARITO COMENTADO
011. (FGV/CI/PE/ANALISTA/2009) O conjunto de procedimentos de auditoria aplicados com
o objetivo avaliar o desempenho e a eficácia/efetividade das operações, dos sistemas de in-
formação e dos métodos de administração, é denominado:
a) auditoria especial.
b) auditoria contábil.
c) auditoria externa.
d) auditoria operacional.
e) auditoria estratégica operacional.
A auditoria que dá ênfase em avaliar aos controles utilizados nas diversas atividades desen-
volvidas pelo ente público, com base no levantamento das rotinas e procedimentos adotados
e na realização de exames para validar os controles existentes e identificar a necessidade de
aperfeiçoamento ou implementação de outros controles é a auditoria operacional.
O escopo de uma auditoria operacional é muito extenso, abrangendo não só a verificação do
desempenho e dos resultados alcançados por um órgão, entidade, programa etc, mas tam-
bém os seguintes objetivos: comprovar a conformidade às diretrizes, políticas, estratégias e
ao universo normativo; avaliar os controles internos; identificar procedimentos desnecessá-
rios ou em duplicidade e recomendar sua correção; identificar as áreas críticas e riscos po-
tenciais, proporcionado as bases para sua eliminação ou redução; melhorar o desempenho e
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aumentar o êxito das organizações; avaliar as medidas adotadas para a preservação dos ati-
vos e do patrimônio para evitar o desperdício de recursos; aferir a confiabilidade, a segurança,
a fidedignidade e a consistência dos sistemas administrativos, gerenciais e de informação;
avaliar o alcance dos objetivos e metas identificando as causas dos desvios, quando houver;
identificar áreas que concorrem para aumento e/ou diminuição de custos e/ou receitas; reco-
mendar e assessorar a implantação de mudanças.
Letra d.
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A alternativa incorreta é a que diz que deve ser declarado no relatório que o exame foi efetu-
ado em toda sua extensão, sem destacar o risco e a amostragem utilizada. O risco e a amos-
tragem devem sim ser relatados.
Letra d.
Mais uma questão acerca dos tipos de auditoria governamental, com foco na auditoria opera-
cional. A auditoria que possui a finalidade de aperfeiçoar a gestão pública, promove o exame
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Entendo desnecessário tecer maiores comentários acerca da solução desta questão. Você já
sabe quais são os objetivos e objetos da auditoria operacional!
Letra e.
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c) Errada. A letra “c” apresenta incorreção, na medida em que maximizar o uso do relatório de
auditoria, fornecendo informações relevantes a tempo de responder às necessidades legíti-
mas dos gestores da entidade, autoridades do legislativo e outros usuários corresponde ao
requisito da relevância.
d) Certa. Completude corresponde a um relatório que contém evidências suficientes e apro-
priadas, necessárias para satisfazer os objetivos da auditoria e promover o entendimento das
questões relatadas.
e) Errada. A letra “e” também está incorreta, pois a objetividade significa a harmonização do
relatório em termos de conteúdo e tom, assegurando-se a credibilidade do relatório mediante
a apresentação das evidências de forma imparcial. Os aspectos apontados na assertiva mais
se aproximam da exatidão.
Letra d.
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nistrativa e dos resultados alcançados nas ações de governo; confirmar dados constantes
do processo de Tomada de Contas Especial em apoio ao Tribunal de Contas; e examinar os
procedimentos administrativos e os controles internos dos órgãos da administração direta,
no papel equivalente à auditoria interna empresarial.
Logo, verifica-se que não constitui atividade básica da auditoria governamental gerenciar os
sistemas de informações e a utilização dos recursos computacionais das unidades da admi-
nistração direta e entidades supervisionadas. Essa é uma atividade que compete a cada gestor.
Letra b.
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Uma auditoria realizada com o objetivo de examinar se os recursos estão sendo usados de
forma econômica, eficiente, eficaz e/ou efetiva é denominada de auditoria operacional.
Letra c.
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Quando o trecho do artigo expõe que os serviços que os TCs prestam representam uma análi-
se precisa das políticas públicas, o que lhes dá a honrosa missão de zelar pelos direitos mais
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A auditoria que avalia o desempenho real, em confronto com o esperado, seguida da apre-
sentação de recomendações para melhoria do desempenho da organização é a operacional.
Letra e.
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Trata-se da Nota ou Nota de Auditoria, que é o documento destinado a dar ciência ao gestor/
administrador da área examinada, no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregulari-
dades constatadas no desenvolvimento dos trabalhos.
Letra c.
034. (INÉDITA/2019) Acerca da supervisão das auditorias realizadas no setor público federal,
é possível afirmar que
a) o titular do órgão de auditoria deve supervisionar, pessoalmente, todas as atividades que
envolvem a execução do trabalho, não podendo delegar parte das tarefas a supervisores.
b) quanto maior o risco de prováveis impropriedades ou irregularidades, menor será o grau de
intensidade da supervisão exercida sobre a equipe.
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A opinião do órgão ou Unidade de Controle Interno designado para o exame deve ser expres-
sa por meio de certificado pela regularidade, regularidade com ressalvas ou irregularidade.
Quando se verificar a não observância da aplicação dos princípios de legalidade, legitimidade
e economicidade, constatando-se a existência de desfalque ou alcance, que resulte prejuí-
zo quantificável para a fazenda e/ou comprometa, substancialmente, as demonstrações fi-
nanceiras e respectiva gestão dos agentes responsáveis, no período examinado o certificado
conterá opinião pela irregularidade das contas.
Letra a.
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Os tipos de parecer ou de opinião do auditor independente são: sem ressalva, com ressalva,
adverso e com abstenção de opinião.
Letra b.
Quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente e conclui que as dis-
torções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstra-
ções contábeis, ele deverá expressar opinião adversa.
Letra d.
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O auditor deve expressar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elabora-
das, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório finan-
ceiro aplicável.
Letra b.
Questão difícil! Segundo a NBC TA 700 (formação da opinião do auditor), o auditor deve con-
cluir que as demonstrações contábeis não apresentam distorções relevantes. Essa conclusão
deve considerar, se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente e se as distorções
não corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto.
Nas demais alternativas, há incorreções sutis, que somente seriam identificadas por candida-
to bem preparado e atento, quais sejam:
a) Errada. O auditor verifica se as informações apresentadas nas demonstrações contábeis
são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis.
b) Errada. As demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções rele-
vantes não corrigidas, com base em evidência de auditoria obtida.
d) Errada. As demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam as tran-
sações e eventos de modo a revelar uma apresentação adequada.
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a) Errada. A opinião será sem ressalva, quando for possível obter evidência apropriada para
suportar a opinião da auditoria e o auditor conclui que as demonstrações contábeis estão
livres de distorção relevante.
b) Errada. A opinião será com ressalva, quando as demonstrações contábeis apresentarem
distorções relevantes, mas não generalizadas.
c) Errada. A opinião será com ressalva, quando as distorções existentes são relevantes e não
generalizadas para as demonstrações contábeis.
d) Errada. A opinião será adversa, quando for possível obter evidência apropriada e suficiente
e o auditor concluir que as demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes e
generalizadas.
e) Certa. A opinião do auditor no Relatório de Auditoria será adversa, quando o auditor obtiver
evidências de que há distorções relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
Letra e.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
c) abstenção de opinião.
d) sem ressalva.
e) com ressalva.
A questão foi elaborada com base nas NAGs – Normas de Auditoria Governamental aplicáveis
ao Controle Externo brasileiro. Segundo as NAGs, relatório com ressalvas é o relato emitido
quando o profissional de auditoria governamental conclui que o efeito de qualquer discordân-
cia ou dúvida quanto a um ou mais elementos específicos que sejam relevantes, assim como
a restrição na extensão ou limitação ao escopo de um trabalho, não é de tal magnitude que re-
queira parecer adverso ou abstenção de opinião. O conjunto das informações sobre o assunto
objeto da ressalva deve permitir aos usuários claro entendimento de sua natureza e de seus
efeitos em relação aos eventos, às transações e demais atos examinados, aos registros e
demonstrações contábeis, à posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente
auditado, e ao desempenho da gestão e resultados produzidos pelas ações governamentais.
Letra e.
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Questão polêmica! Entre as alternativas da questão, a única que poderia ser relacionada à in-
clusão de um parágrafo de ênfase no relatório do auditor é a que afirma que o auditor está sa-
tisfeito com seu trabalho e não identificou qualquer limitação a ele. Isso porque um parágrafo
de ênfase não corresponde a uma limitação ou mesmo distorção. Vale notar, contudo, que o
enunciado solicita que se identifique a alternativa em que o auditor deve incluir um parágrafo
de ênfase em seu relatório, sendo que, na prática, o auditor pode estar satisfeito com o seu
trabalho e não identificar qualquer limitação a ele e mesmo assim não precisar enfatizar ne-
nhuma informação relevante em seu relatório. A banca não foi feliz na elaboração da questão,
que merecia ser anulada. De todo modo, as demais alternativas da questão não têm qualquer
relação com o parágrafo de ênfase.
Letra e.
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A banca entendeu que a letra c está correta, em função do que dispõe a NBC TA 700, em seu
item 24. De acordo com a NBC TA 700, a seção “Opinião” do relatório do auditor, que é a pri-
meira seção do relatório, também deve: identificar a entidade cujas demonstrações contábeis
foram auditadas; afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; identificar o títu-
lo de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis; fazer referência às notas
explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis; e especificar a data ou o
período de cada demonstração que compõe as demonstrações contábeis.
Ocorre que com o advento da nova NBC TA 700, republicada em junho de 2016 (Resolução
de 17 de junho de 2016), modificou-se a estrutura do relatório do auditor e excluiu-se o pará-
grafo introdutório, estabelecendo em seu lugar a seção de opinião. Agora, existe uma seção
intitulada de “Opinião”, cujo primeiro parágrafo apresenta as informações previstas no item
24 da NBC TA 700 e o segundo parágrafo a opinião do auditor.
Logo, a meu ver, não existe mais o chamado parágrafo introdutório do Relatório do Auditor.
Provavelmente a banca se baseou na estrutura de relatório antiga. De todo modo, as demais
alternativas estão incorretas, como veremos a seguir.
a) Errada. A conclusão do auditor não se restringe à obtenção de evidência de auditoria apro-
priada (aspecto qualitativo), pois ela também tem que ser suficiente (quantidade).
b) Errada. A adequação das demonstrações é um aspecto fundamental e obrigatório caso a
estrutura de relatório financeiro aplicável seja de apresentação adequada. Isso porque existe
a estrutura de conformidade e, nesse caso, a avaliação da adequação não seria obrigatória.
De acordo com o item 19 da NBC TA 700, quando as demonstrações contábeis são elabora-
das de acordo com a estrutura de conformidade, o auditor não precisa avaliar se as demons-
trações contábeis atingem uma apresentação adequada.
d) Errada. O relatório do auditor independente será sempre emitido por escrito, seja na forma
impressa ou eletrônica.
e) Errada. O relatório do auditor deve ser endereçado aos acionistas, à administração da enti-
dade auditada ou, excepcionalmente, ao contratante dos serviços.
Letra c.
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A obtenção de evidência quanto à existência de distorções relevantes, mas cujos efeitos não
são generalizados ou a não obtenção de evidências cujo possível efeito seria relevante, mas
não generalizado, fará com que o auditor emita uma conclusão ou opinião com ressalvas em
seu relatório.
Letra a.
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a) Errada. O profissional responsável pela auditoria redige o parecer de acordo com uma es-
trutura ou modelo pré-fixado em norma.
b) Certa. Apesar do item limitar um pouco as informações contidas no parecer do auditor, cujo
conteúdo foi bem ampliado com a revisão das normas de auditoria ocorrida em 2016, pode-se
considerar como correta a afirmação de que ele se estrutura em três pontos: identificação das
demonstrações contábeis e definição das responsabilidades da administração e dos audito-
res; extensão dos trabalhos; e a opinião sobre as demonstrações contábeis.
c) Errada. O parecer restringe-se às demonstrações contábeis e não aborda aspectos da ges-
tão da entidade.
d) Errada. Um dos aspectos verificados na auditoria das demonstrações contábeis é se elas
foram elaboradas de acordo com o pressuposto da continuidade operacional, mas o parecer
não aborda especificamente as previsões de fluxos de caixa para a entidade; a probabilidade
de continuidade da entidade para o próximo período e os cenários econômicos para o ramo
de negócios da entidade auditada. As notas explicativas devem destacar esses aspectos re-
lacionados à incerteza quanto à continuidade e o auditor eventualmente pode enfatizar em
seu relatório.
e) Errada. O parecer emitido pelo auditor é o produto do trabalho que é realizado para as em-
presas de capital aberto. Não há obrigação do auditor de abordar os cenários econômicos
para o ramo de negócios; a previsão de fluxos de caixa para a entidade e sua probabilidade de
ocorrência e, principalmente, aspectos de governança corporativa relacionados.
Letra b.
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Como o auditor constatou que registros e demonstrações contábeis não estão em conformi-
dade com as normas e princípios contábeis, levando a uma representação inadequada da po-
sição contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, isso o leva a expressar opinião com
ressalva ou adversa sobre as demonstrações, dependendo da magnitude da distorção. Se-
gundo as normas de auditoria governamental, o auditor emitirá relatório com ressalva quanto
ao referido item, desde que considere que a extensão do efeito da referida inconsistência não
é de magnitude suficiente para ensejar parecer adverso.
Letra e.
a) Errada. O parecer com ressalva não implica a total rejeição das demonstrações contábeis
e tampouco será confirmado por revisão pelos pares com parecer com abstenção de opinião.
Se a revisão externa pelos pares confirmar o parecer com ressalva, o parecer como resultado
da revisão por outrso auditores será sem ressalva.
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b) Errada. O parecer com abstenção de opinião está relacionado à ausência de evidências que
impedem o auditor de expressar sua opinião; não implica a ausência de aspectos de controles
internos a ressaltar.
c) Errada. O parecer sem ressalvas implica que não há distorções relevantes nas demonstra-
ções financeiras; não é objeto do parecer opinar sobre os controles internos.
d) Certa. O parecer adverso deve ser redigido quando o auditor verificar a existência de efeitos,
do ponto de vista de distorções provocadas, ou apresentação incompleta que sejam de tal
relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis. A opinião adversa
está relacionada a ocorrência de distorções não corrigidas que sejam relevantes e de efeito
generalizado sobre as demonstrações financeiras.
e) Errada. A letra “e” confunde os tipos de pareceres. Os pareceres são sem ressalvas, com
ressalvas, com opinião adversa ou com abstenção de opinião.
Letra d.
Se o auditor encontrou distorções relevantes, mas cujo efeito sobre as demonstrações contá-
beis não foi generalizado, o parecer/opinião será com ressalva.
Letra b.
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O auditor deve acrescentar um parágrafo de ênfase em seu relatório para chamar a atenção
para uma informação que está devidamente divulgada nas demonstrações financeiras, geral-
mente em notas explicativas. Note que o sinistro em uma das unidades de armazenamento
da empresa auditada e que ocasionou a perda de estoques foi relatado em notas explicativas.
Logo, a alternativa que satisfaz o enunciado é a letra “a”. As demais alternativas ou consti-
tuem uma distorção nas demonstrações ou uma limitação na extensão da auditoria, ensejan-
do, portanto, uma modificação da opinião do auditor e não uma ênfase.
Letra a.
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e) Errada. Como a distorção tem impacto ou efeito sobre parcela substancial das demonstra-
ções financeiras, isso sugere opinião adversa.
Letra a.
Trata-se do parágrafo de ênfase, no qual o auditor chama a atenção para fato relevante devi-
damente divulgado nas demonstrações financeiras.
Letra b.
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já que existem distorções relevantes e de efeito generalizado, que fazem com que as demons-
trações sejam enganosas.
Letra c.
A não obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opi-
nião implica que o auditor expressa uma opinião modificada, que será com ressalva, caso o
auditor conclua que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstra-
ções contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados, ou com abstenção de opi-
nião, caso entenda que os possíveis efeitos de distorções não detectadas seriam relevantes
e generalizados.
A alternativa correta é a que afirma ser a opinião com ressalva, se concluir também que os
possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis poderiam
ser relevantes, mas não generalizados.
Letra c.
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Um relatório de auditoria com opinião modificada compreende um relatório com opinião com
ressalva, adversa e abstenção de opinião.
Letra e.
A questão tenta confundir o candidato logo no início de seu anunciado informando que um
auditor independente obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma
das incertezas encontradas em seu trabalho. Contudo, esclarece a seguir que ele concluiu
não ser possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível
interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contá-
beis. Logo, o relatório do auditor deve ser com abstenção de opinião.
O item 10 da NBC TA 705 estabelece que o auditor deve se abster de expressar uma opinião
quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, concluir que,
independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada
uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contá-
beis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas
demonstrações contábeis.
Letra d.
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Quando o auditor modifica a opinião sobre as demonstrações contábeis, ele deve, além dos
elementos específicos requeridos pela NBC TA 700, alterar o título “Base para opinião” reque-
rido pelo item 28 da NBC TA 700 para “Base para opinião com ressalva”, “Base para opinião
adversa” ou “Base para abstenção de opinião”, conforme apropriado; e nessa seção, incluir a
descrição do assunto que deu origem à modificação.
Letra a.
Unitário em em R$
Preço de venda 100,00
Custo variável 25,00
Despesa variável 35,00
Global em R$
Custo fixo 170.000,00
Despesa fixa 130.000,00
Quantidade de unidades produzidas no período 10 000
Capacidade de produção 12 000
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Note que não há reparo na afirmação da letra “d”. Quando o auditor se abstém de expressar
uma opinião devido à impossibilidade de se obter evidência de auditoria, ele não expressa
opinião sobre as demonstrações contábeis.
Quanto às demais alternativas, na letra “a”, haveria abstenção de opinião em vez de opinião
adversa. Na letra “b”, opinião modificada compreende “Opinião com ressalva”, “Opinião adver-
sa” ou “Abstenção de opinião” sobre as demonstrações contábeis. Na letra “c”, o auditor deve
especificar os motivos na seção “Base para abstenção de opinião”. Na letra “e”, o auditor deve
solicitar que a administração retire a limitação.
Letra d.
Se o auditor considera necessário chamar a atenção dos usuários para um assunto apre-
sentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é de tal
importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações con-
tábeis, ele deve incluir um parágrafo de ênfase no seu relatório.
Letra e.
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BIBLIOGRAFIA
BARRETO, Davi e GRAEFF, Fernando. Auditoria. Teoria e Exercícios Comentados. 2ª ed. São
Paulo: Editora Método, 2011.
BOYTON, W.C.; JOHNSON, R.N.; KELL, W.G. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria Contábil – Teoria e Prática. 8ª ed. São Paulo: Atlas,
2012.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 31ª ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2017.
CHAVES, Francisco Eduardo Carrilho. Controle Externo da Gestão Pública. 2ª edição. Niterói-
-RJ: Editora Impetus, 2009.
PETER, Maria da Glória Arrais e MACHADO, Marcus Vinícius Veras. Manual de auditoria gover-
namental. 2. Ed, São Paulo: Atlas, 2014.
PISCITELLI, Roberto Bocaccio e Timbó, Maria Zulene Farias. Contabilidade pública. Uma abor-
dagem da Administração Financeira Pública. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Fim da aula.
Bons estudos e até a próxima aula!
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