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Boas vindas do Curso

Olá! Bem-vindo ao nosso curso de Legislação Trabalhista. Neste curso você vai conhecer
um pouco sobre o Direito do Trabalho, ficando assim mais preparado para o competitivo
mercado de trabalho. Conhecer nossos direitos e deveres também facilita a vida, a
garantia de nossos direitos e nosso acesso à sociedade. Vamos acompanhar a história de
Renata e seus amigos, interessados em começar a vida profissional. Ela quer começar a
trabalhar, mas percebe que não conhece os direitos dos trabalhadores. Então surge uma
dúvida: será que existem regras e limites para o trabalho? Quais seriam estas regras?
Vamos ver esta interessante história e aprender mais sobre o tema.

Problematização

Quais são os principais direitos trabalhistas de todos os


empregados?

Esta será a problemática central do nosso curso.


É o que pretendemos descobrir. Mas... você já
sabe o que é o Direito do Trabalho? Tudo em
torno de nós possui normas, que são regras para
convivermos melhor entre os diversos grupos
sociais aos quais pertencemos, como nossa casa,
nossa escola, nosso trabalho, etc. Estas regras
mostram nossos direitos e deveres. O trabalho
também possui suas regras, controlando a
relação entre o patrão e o empregado. Direito do
Trabalho, então, é um conjunto de leis e normas
que criam regras para as relações de trabalho,
estabelecendo limites em forma de direitos e deveres. Sua função principal é proteger o
trabalhador para que ele não sofra abusos na relação de trabalho e nem venha exigir
direitos que não possui. Como por exemplo, excesso de horas de trabalho, falta de
descanso, pagamento incorreto, condições inadequadas de trabalho. Tais situações fazem
parte das regras do Direito do Trabalho que auxiliam o empregado a exigir seus direitos no
exercício de suas funções, claro, sem esquecer de seus deveres. Nosso objetivo é conhecer
esses direitos e saber defendê-los.
Desafio 1 - Os trabalhadores podem se organizar para discutir
seus direitos?

Renatinha era uma aluna estudiosa. Estava fazendo o Curso Técnico em Gestão do
Senai porque pretende começar a trabalhar logo para ajudar sua família e
desenvolver uma profissão. Na escola técnica irá começar uma nova disciplina:
Direito Trabalhista. Ela estava muito interessada neste assunto, já que tinha uma
entrevista marcada em uma empresa para concorrer a uma vaga de trabalho que
estava sendo oferecida.

E enquanto estudava, de repente ouviu na tv uma notícia...


Ponto chave 1 - Importância do trabalho como direito social e a
organização social do trabalho.

Pensou Renatinha: “trabalhadores exigindo direitos?”. Ela achou a noticia curiosa.


Não sabia que os empregados poderiam discutir sobre seus direitos dessa forma.
Se lembrou que já possuía a apostila de Direito do Trabalho e então resolveu
pesquisar sobre este assunto. Abriu a apostila, procurou no índice o tema
“sindicatos” e encontrou um texto explicando sobre a organização sindical:
Ponto chave 1 - Importância do trabalho como direito social e a
organização social do trabalho.

Renatinha achou esta informação importante. Poderia ser muito útil a ela, já que
pretendia começar a trabalhar em breve. Como tinha que enviar algumas
pesquisas por e-mail ao seu amigo Bruno, resolveu procurar um pouco mais na
internet sobre os direitos que a Constituição Federal garante aos trabalhadores e
encontrou uma página da Web sobre “Considerações Sobre o Direito Trabalhista”,
ensinando algo mais... Clique aqui
Ponto chave 1 - Importância do trabalho como direito social e a
organização social do trabalho.

No dia seguinte, Renatinha encontra seus amigos na sala de aula. Todos


comentavam como estavam ansiosos para a nova disciplina: Direito do Trabalho.

O Professor explica: Em primeiro lugar vamos entender um pouco sobre a condição do trabalho
na sociedade em que vivemos. Hoje, o trabalho é encontrado em dois contextos: o setor
“formal” e o setor “informal”. No setor formal estão os trabalhadores que são empregados em
empresas e trabalham com carteira assinada, tendo garantidos todos os seus direitos
trabalhistas. Esses trabalhadores têm facilidade em ter seus direitos trabalhistas garantidos, já
que sua situação de emprego é regular. Porém, existem aqueles trabalhadores que
desenvolvem seu trabalho sem ter sua carteira de trabalho assinada por um empregador, e os
que trabalham por conta própria, muitas vezes por não ter um emprego regular. Esses
trabalhadores compõem o grupo do setor informal e podem apresentar maior dificuldade em
ter garantidos os seus direitos trabalhistas, podendo, inclusive, deixar de receber vários desses
direitos, já que estão em situação de trabalho irregular.
Ponto chave 1 - Importância do trabalho como direito social e a
organização social do trabalho.
Professor demonstra: Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas,
através de pesquisa realizada no ano de 2005, 41% dos trabalhadores pertenciam ao setor
formal de emprego e 59% estavam no setor informal. Destes 59%, 38% eram trabalhadores
sem carteira assinada, e 62% eram trabalhadores autônomos. Clique aqui para obter a
fonte.

O professor então finaliza sua aula dizendo: Grande parte dos trabalhadores sem
carteira de trabalho assinada são profissionais sem uma adequada formação escolar.
Assim, consideramos então que a educação, através de cursos regulares ou
profissionalizantes, auxilia o trabalhador a conquistar melhores condições no mercado de
trabalho. Bem, por hoje é só. Não se esqueçam de fazer os exercícios! Até a próxima aula.

Renatinha estava muito interessada. Não deixaria por nada de participar das
aulas.
Desafio 2 - Quais são os tipos de trabalhadores e as formas de
contratação?

Após a aula, Renatinha foi para a biblioteca fazer seus exercícios. Quando já
estava terminando, seu amigo Jeffs entrou e sentou-se com ela. Ela sabe que Jeffs
já trabalha em uma empresa e começou o curso para conquistar melhores posições
no seu trabalho. Então, logo fez algumas perguntas a Jeffs.
Jeffs continua: O objetivo do estágio é “propiciar a complementação do ensino e da
aprendizagem do aluno, só que acontecendo de fato no ambiente empresarial”. Assim,
estágio é o período de aprendizado que o aluno vivencia dentro de uma empresa,
executando na prática os conhecimentos adquiridos na Escola. É, sem dúvida, uma ótima
oportunidade do estudante ir se adaptando com o ambiente de trabalho, se relacionando
profissionalmente com as pessoas e ao mesmo tempo ampliando sua formação profissional
e o seu aperfeiçoamento técnico, cultural e científico. Deve estar cursando regularmente
uma instituição de ensino em nível médio ou superior.

Como não é empregado, não possui direitos garantidos pela CLT, mas sim pela Lei N.
11.788, de 25 de Setembro de 2008, que regula a relação de estágio. A jornada de
atividade em estágio será de 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso
de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade profissional de educação de jovens e adultos e 6 (seis) horas diárias e 30
(trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação
profissional de nível médio e do ensino médio regular.

O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão
programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais,
desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos
períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade,
segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do
estudante.

A duração do estágio, na mesma empresa, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto
quando se tratar de estagiário portador de deficiência. O estagiário poderá receber bolsa
ou outra forma de remuneração que venha a ser combinado, sendo obrigatório o seu
pagamento, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. A
eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre
outros, não caracteriza vínculo empregatício, ou seja, não deixa de ser estágio. Se
desejar, o estagiário poderá se inscrever e contribuir para com o INSS como facultativo do
Regime Geral de Previdência Social.

É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um)
ano, período de férias de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas
férias escolares. Neste período deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa
ou outra forma de pagamento. Os dias de recesso serão concedidos de maneira
proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
Ao estagiários aplica-se também a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho.
Também não é necessário o registro na CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Caso a empresa prefira efetuar o registro, deve fazê-lo apenas no capítulo Anotações
Gerais.
Ponto chave 2 - Tipos de trabalhadores e formas de contratação.

Jeffs responde: Não, Renatinha, os direitos são bem diferentes. O contrato de aprendizagem é
um contrato especial de trabalho, com carteira assinada, de no máximo “dois anos”. Os jovens
e adolescentes, entre 14 e 24 anos, contratados por empresas como aprendizes devem estar
matriculados em cursos de aprendizagem, em instituições como o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), o
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), o Serviço Nacional de Aprendizagem do
Transporte (SENAT), e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), ou
em escolas técnicas de educação, responsáveis por esse tipo de curso. Através dessa forma de
contratação, inclusive “assinada em carteira de trabalho”, permite a essas pessoas iniciarem
uma atividade remunerada já aprendendo na prática um ofício. Ao aprendiz será garantido ao
menos o percentual do salário mínimo por hora trabalhada, INSS, FGTS de 2%, férias, 13º
salário e vale-transporte (residência-empresa-instituição de ensino).
Ponto chave 2 - Tipos de trabalhadores e formas de contratação.

Jeffs responde: O empregado efetivo ou comum, também chamado de urbano, é todo aquele
que possui vínculo de emprego com um empregador por prazo indeterminado, sem limite de
prazo. Essa é a forma normal de contratação. A legislação trabalhista permite algumas
exceções, como estas que estamos conversando. Nessa forma, o empregado tem todos os
direitos trabalhistas que estão na CLT garantidos. O mais importante é que, caso ele seja
demitido sem ser por justa causa ele é indenizado pelo empregador. Quer dizer, por esse
motivo ele receberá o aviso prévio e um acréscimo de mais 40% do valor que está depositado
em sua conta de FGTS além dos seus direitos trabalhistas comuns, pagos em caso de término do
contrato de trabalho. A maioria das empresas primeiro contrata o empregado por um período
chamado “experiência”. Então, o contrato de experiência é feito quando o empregado começa
a trabalhar na empresa. Ele é um teste para verificar se o empregado serve para aquela
função, se vai se adaptar à empresa e até mesmo seu desejo de permanecer ou não. Pode ser
feito por um prazo de no máximo 90 dias. Dentro desses 90 dias, o contrato pode ser renovado
por uma única vez, mas sem ultrapassar os 90 dias. Por exemplo: o empregado pode ser
contratado por 45 dias de experiência e ter este contrato renovado por mais 45 dias, chegando
num total de 90 dias. Após esse prazo, caso a empresa não dispense o empregado ou ele não
queira sair da empresa, ele passará a ser empregado efetivo. Esse prazo poderá ser inferior a
90 dias. O importante é saber que, caso ele seja demitido assim que terminar o período de
experiência, a empresa não será obrigada a realizar o pagamento do aviso prévio e da multa de
40% de acréscimo sobre o valor do FGTS, embora receba todos os outros direitos trabalhistas.
Ponto chave 2 - Tipos de trabalhadores e formas de contratação.

Jeffs explica: o empregado temporário é aquele contratado por uma empresa, chamada
terceirizada, para trabalhar em outra empresa que contrata a terceirizada para lhe fornecer
trabalhadores por um período de tempo determinado. A Lei nº 6.019/74, e a Constituição
Federal de 1988 tratam dessa modalidade de trabalho. A lei só permite esse tipo de
contratação em situações temporárias de substituição de seus funcionários, como por exemplo,
férias ou ampliação do quadro de funcionários quando tem um aumento inesperado de serviço,
mas todos limitados a até 90 dias de contrato, podendo ser prorrogado por igual período se
tiver autorização do Ministério do Trabalho e Emprego. Esse empregado terá os mesmos
direitos que os empregados da empresa onde está prestando seus serviços possuem. Devendo
ter sua carteira de trabalho assinada, e ao final do contrato, poderá sacar os valores
depositados no seu FGTS, porém não terá direito a multa de 40% e nem aviso prévio. Existe
ainda o empregado por prazo determinado. Ele também possui seu contrato de trabalho apenas
por um certo prazo, porém, não é igual ao temporário. Esse empregado é contratado para
efetuar uma determinada tarefa na empresa e seu prazo não pode exceder a 2 (dois) anos,
podendo ser prorrogado uma vez sem ultrapassar os 2 (dois) anos. Imagine uma grande empresa
montando um novo e complexo setor industrial. Precisará de um especialista para executar
essa tarefa, mas apenas enquanto o setor está sendo criado, não sendo mais necessária sua
presença após esse período. Outro exemplo é o empregado horista. Esse empregado possui
todos os direitos trabalhistas, só que o cálculo de seu pagamento será feito pela quantidade de
horas que ele trabalhou no mês. Os professores da rede privada de ensino, normalmente são
contratados dessa forma. O nosso professor de direito, provavelmente, é horista!
Ponto chave 2 - Tipos de trabalhadores e formas de contratação.

Jeffs sorri e responde: boa pergunta! Considera-se empregado(a) doméstico(a) aquele(a)


maior de 18 anos que presta serviços de natureza contínua (freqüente, constante) e de
finalidade não-lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas. Assim, o traço
diferenciador do emprego doméstico é o caráter não-econômico da atividade exercida no
âmbito residencial do(a) empregador(a). Nesses termos, integram a categoria os(as)
seguintes trabalhadores(as): cozinheiro(a), governanta, babá, lavadeira, faxineiro(a),
vigia, motorista particular, jardineiro(a), acompanhante de idosos(as), entre outras. O(a)
caseiro(a) também é considerado(a) empregado(a) doméstico(a), quando o sítio ou local
onde exerce a sua atividade não possui finalidade lucrativa.

A Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, regulamentada pelo Decreto nº 71.885, de 9


de março de 1973, dispõe sobre a profissão do(a) empregado(a) doméstico(a),
conceituando e atribuindo- lhe direitos. A Constituição Federal de 1988, por sua vez,
concedeu outros direitos sociais aos(as) empregados(as) domésticos(as), tais como:
salário- mínimo; irredutibilidade salarial; repouso semanal remunerado; gozo de férias
anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário normal; licença à
gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 120 dias; licença-
paternidade; aviso-prévio; aposentadoria e integração à Previdência Social.

Com a edição da Lei n.º 11.324, de 19 de julho de 2006, que alterou artigos da Lei n.º
5.859, de 11 de dezembro de 1972, os trabalhadores domésticos firmaram direito a férias
de 30 dias, obtiveram a estabilidade para gestantes, direito aos feriados civis e religiosos,
além da proibição de descontos de moradia, alimentação e produtos de higiene pessoal
utilizados no local de trabalho.

Outra mudança significativa para incrementar a formalização dos vínculos dos empregados
domésticos foi a dedução no Imposto de Renda Pessoa Física de 12% do Instituto Nacional
de Seguridade Social (INSS). Esta dedução é garantida sobre o valor do recolhimento
referente a um salário mínimo mensal de um doméstico, incluindo a parcela de 13º e 1/3
de férias.

Também permitiu ao empregador recolher a contribuição referente a competência de


novembro de cada ano até o dia 20 de dezembro, juntamente com a contribuição
referente ao 13º salário, utlizando-se de um único documento de arrecadação (GPS).
Decreto que lista as piores formas de trabalho infantil passa a vigorar - O Decreto nº
6.481, que trata da proibição das piores formas de trabalho infantil, já está em vigor.
Assinado pelo presidente Lula no dia 12 de junho - data em que foi celebrado o Dia
Mundial de Combate ao Trabalho Infantil e Dia Nacional - o decreto regulamenta a
Convenção 182, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil. Ele
entrou em vigor 90 dias após publicação no Diário Oficial da União (DOU), em 13 de junho.
O decreto atualizou a lista de atividades econômicas consideradas insalubres e perigosas
para o trabalho de menores de 18 anos. Pelo decreto, fica proibido o trabalho do menor
de dezoito anos - por força de dispositivo da Constituição Federal (art. 7º, XXXIII) - em 94
tipos de atividades, entre elas, trabalhos prejudiciais à moralidade e o trabalho
doméstico.

Entre as atividades elencadas, estão as que se referem aos serviços domésticos. Isso
porque os jovens que trabalham nestas atividades estão sujeitos, por exemplo, a esforços
físicos intensos; isolamento; abuso físico, psicológico e sexual; longas jornadas de
trabalho; trabalho noturno; calor; exposição ao fogo, posições antiergonômicas e
movimentos repetitivos, podendo comprometer o processo de formação social e
psicológica. O trabalho a partir de 16 anos fica autorizado apenas em situações onde os
adolescentes não estejam expostos a riscos comprometedores à saúde, à segurança e à
moral. Portanto, a faixa entre 16 e 18 anos, que antes podia trabalhar como doméstico,
fica proibida a partir deste decreto presidencial.
Desafio 3 - Quais elementos compõem o processo de
contratação de empregado?

No dia seguinte, Renatinha foi para aula logo cedo. No caminho pensava sobre o
que seu amigo Jeffs havia lhe ensinado, sobre os vários tipos de trabalhadores e as
formas de contratação. Sabia que o estágio era muito importante para a sua
formação, mas já sonhava em ser uma empregada efetiva de alguma empresa,
assim como Jeffs. Passou em frente a uma agência do Ministério do Trabalho e
Emprego e se lembrou que ainda não tinha Carteira de Trabalho. Renatinha sabia
que quem emite a Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, documento
necessário de todo trabalhador, é o Ministério do Trabalho e Emprego.
Ponto chave 3 - Elementos de contratação de empregado

Já na sala de aula, o professor iniciava novas explicações.

O Professor explica: o contrato de trabalho é a combinação feita entre o patrão e o


empregado estabelecendo as regras de como será a relação de trabalho entre eles.
Concordando com o contrato, o empregado se compromete a prestar seu serviço pessoalmente,
de acordo com o que foi combinado e seguindo as regras da empresa. Essas regras não podem
ser contra as regras da CLT. De outro lado, o patrão, ou seja, o empregador, se compromete a
fazer o pagamento como combinado e a criar as condições necessárias para que o trabalho seja
feito. Segundo a CLT, o contrato pode ser só combinado (verbal) ou escrito. Porém, deve-se
sempre dar preferência pelo escrito, já que na falta deste, fica muito mais difícil cobrar os
direitos e deveres de cada um se não tiver nada escrito. O contrato de trabalho deverá conter
os dados do empregador e do empregado, o local de trabalho, a função que o empregado irá
desempenhar, a remuneração que ele receberá por esse trabalho, o horário de trabalho, e as
demais informações que o empregado e o empregador combinarem. Ele não possui uma forma
fixa. Deve apenas conter as informações necessárias dessa relação. Cada um deve ficar com
uma cópia assinada pelo outro, para poder cobrar o que foi combinado, se for necessário.

Ponto chave 3 - Elementos de contratação de empregado

Continuando sua explicação, o professor diz: outro elemento importante é a


assinatura da Carteira de Trabalho, a CTPS. Este documento é obrigatório sempre
que for trabalhar, mesmo no período de experiência ou no caso de temporário.
Não existe nenhuma situação em que o trabalhador poderá trabalhar sem ter sua
Carteira de Trabalho assinada pelo empregador.

Professor exclama: atenção turma! A Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS – é


o documento do trabalhador e deve ser utilizada pelo trabalhador nas suas relações de
trabalho. A CTPS é um documento obrigatório para toda pessoa que venha prestar algum
tipo de serviço a outra pessoa, seja na indústria, no comércio, na agricultura, na pecuária
ou mesmo de natureza doméstica. A única exceção é o estagiário, que não possui sua
Carteira de Trabalho assinada. Como é de uso obrigatório, o empregador terá que
“sempre” assinar a carteira do empregado desde o primeiro dia de trabalho. Deverá
também colocar na carteira as informações da sua relação de emprego como dados do
empregador, salário, período de experiência (se houver), férias, entre outras.
O professor então responde: não podemos esquecer de determinar qual será a jornada de
trabalho do empregado. Jornada de Trabalho é o tempo que o empregado fica à disposição do
empregador para desenvolver seu trabalho. A jornada de trabalho comum é de 8 (oito) horas
diárias, limitada a 44 (quarenta e quatro) horas semanais. Se a empresa não funcionar nos
finais de semana, as 4 (quatro) horas que faltariam para completar a carga de trabalho
semanal, poderão ser distribuídas nos dias durante a semana. Caso o empregado trabalhe mais
que o limite de horas terá direito ao pagamento de horas-extras pelo empregador. O regime de
tempo parcial é a jornada de trabalho de apenas 5 (cinco) horas diárias e 25 (vinte e cinco)
horas semanais. Nesse caso, não poderá haver hora-extra. Existe ainda a jornada de 6 (seis)
horas diárias e 36 horas semanais, permitido para o trabalho realizado em empresa que
desenvolve turnos de revezamento, nos períodos de manhã, tarde e noite. Bem, pessoal, todos
entenderam? Então vamos aos exercícios.
Desafio 4 - O empregado possui direitos garantidos?

Depois da aula, Renatinha foi fazer uma entrevista para estágio. Já na empresa,
todos os candidatos aos diversos cargos foram reunidos em uma sala. Lá, a Sra.
Sônia, assistente de Recursos Humanos, veio dar as boas vindas aos candidatos e
explicar quais são os direitos garantidos que todos os funcionários da empresa
receberão. Renatinha sabe que os estagiários são os únicos que não têm direito a
esses valores, mas mesmo assim quis ouvir as explicações.
Ponto chave 4 - Direitos devidos ao empregado durante seu
contrato de trabalho.

Sônia informa: primeiro vamos falar da “remuneração”. Remuneração é o valor


pago diretamente pelo empregador ao empregado pelo serviço prestado.

Sônia então explica: a CLT diz que remuneração é não só o valor combinado entre o
empregado e o empregador no contrato de trabalho, mas também as “parcelas salariais”
que são as gorjetas, comissões, percentagens, gratificações combinadas, diárias para
viagens e abonos pagos pelo empregador. Porém, não se incluem nos salários as ajudas de
custo e as diárias para viagem que não sejam maiores do que 50% (cinqüenta por cento) do
salário do empregado.

Além do pagamento em dinheiro, também é considerado salário a alimentação, habitação,


vestuário ou outras prestações chamadas "in natura" que a empresa forneça
freqüentemente ao empregado.

Ponto chave 4 - Direitos devidos ao empregado durante seu


contrato de trabalho.
Sônia continua: A CLT diz que “Férias” é o período de descanso, sem prestar nenhum
serviço à empresa, mas recebendo sua remuneração, aquela a que todo empregado tem
direito e que adquire a cada ano trabalhado na mesma empresa. A cada mês trabalhado, o
empregado adquire 1/12 desse direito. Isso é chamado de “período aquisitivo”. Completos
os 12 meses, o empregado tem o direito às férias. A empresa deverá conceder as férias ao
empregado nos próximos 12 meses após a aquisição do seu direito. Isso é chamado de
“período concessivo”. Se acontecer da empresa deixar que as férias se acumulem, ou seja,
nem gozou uma e já adquiriu o direito a outra, a empresa será penalizada, sendo obrigada
a pagar as férias atrasadas do empregado em dobro. Outro detalhe é que a empresa tem
que pagar 1/3 a mais do valor do pagamento quando o empregado receber o valor das
férias. A CLT também diz que, em algumas situações, o empregado poderá gozar suas
férias dividas em até 2 (duas) vezes, sendo que cada vez não pode ser inferior a 10 dias. É
também direito do empregado converter 10 dias das suas férias em dinheiro. Ou seja, se o
empregado desejar, poderá “vender” 10 dias das suas férias à empresa, que o pagará à
parte por isso. Sendo assim, o empregado tem direito a gozar apenas 20 dias de férias, e
receberá 10 dias a mais de em forma de pagamento. Isso se chama “abono de férias” e
terá que ser solicitado pelo empregado ao empregador até 15 antes do final do seu
período aquisitivo.

Ponto chave 4 - Direitos devidos ao empregado durante seu


contrato de trabalho.
Sônia exemplifica: por exemplo, Dirce, funcionária do Supermercado Galinos, vai gozar
suas férias em agosto. Sua remuneração devida nessa época é de R$ 750,00 + 1/3 desse
valor, R$ 250,00, sua remuneração de férias será = a R$ 1.000,00. Caso Dirce tivesse
remuneração variável, como por peça ou só comissão, o valor será calculado pela média
dos últimos 12 meses. O restante do calculo será igual. Pode ocorrer do empregado ter
diminuído seus dias de férias por causa de “faltas injustificadas” durante o período
aquisitivo na seguinte proporção (segundo a CLT):

 até 5 (cinco) faltas não há alteração;


 de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas: férias de 24 (vinte e quatro) dias;
 de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas: férias de 18 (dezoito) dias;
 de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas: férias de 12 (doze) dias, sempre
em dias corridos.

Claro que isso é um direito da empresa e não um dever. A empresa pode desconsiderar
essas faltas na fixação dos dias de férias, se desejar. Algumas empresas descontam as
faltas do empregado ao serviço direto no período de férias. Isso é proibido. Outro
benefício pago ao empregado é a gratificação natalina, ou 13º (décimo-terceiro) salário. O
13º salário é o pagamento de um salário a mais ao empregado por ano, no valor de sua
remuneração devida na época do seu pagamento. Deverá ser pago em duas parcelas: a
primeira até o mês de novembro e a segunda até o dia 20 dezembro. O empregado adquire
seu direito em 1/12 a cada mês trabalhado na empresa. Ao final recebe estes 1/12 por
cada mês trabalhado.

Ponto chave 4 - Direitos devidos ao empregado durante seu


contrato de trabalho.

Sônia pergunta aos candidatos: vocês sabiam que o vale-transporte é um direito


do empregado e dever do empregador?

Sônia explica: o vale-transporte é um benefício concedido a todo empregado para que


possa se deslocar de sua casa ao trabalho e de volta do trabalho para sua casa, utilizando
o sistema de transporte coletivo público de sua região. Essa é a única finalidade do vale-
transporte. Seu pagamento é feito em forma de vales e não em dinheiro. Algumas cidades
adotaram o uso de cartões magnéticos próprios ao invés de vales.

O empregador descontará o valor do vale-transporte no pagamento do empregado, porém


limitado a 6% do salário ou o próprio valor do vale, aquele que der o menor valor.
Considera-se, para esse fim, salário como sendo o valor básico da remuneração do
empregado, não inclusos quaisquer acréscimos. Caso a empresa esteja em local de difícil
acesso e sem transporte coletivo público, ela deverá fornecer transporte próprio aos
funcionários. O vale-transporte não é considerado parcela salarial e sim um benefício ao
trabalhador. Vou dar um exemplo: Sr. Silva recebe como salário básico R$ 650,00 + R$
100,00 de comissões + R$ 50,00 de gratificações. Seu vale-transporte será calculado
apenas sobre R$ 650,00, que é a remuneração do Sr. Silva sem os acréscimos. Vamos
considerar que ele gaste R$ 92,40 de passagens em transporte para o trabalho e de volta
para casa. Já que o desconto do vale-transporte é de no máximo 6%, o cálculo será de 6%
de R$ 650,00 = R$ 39,00. O restante do valor que falta é custeado pela própria empresa.
Lembre-se que será descontado 6% do salário ou o próprio valor do vale, dos dois o que for
o menor valor.
Desafio 4 - Exercício de Passagem 1

Desafio 5 - O que o empregado receberá na rescisão de seu


contrato de trabalho?
E o professor inicia sua aula: oi turma, tudo bem? Hoje
vamos falar sobre a rescisão do contrato de trabalho.
Rescisão é o encerramento do contrato do trabalho,
seja por parte do empregador, seja por parte do
empregado. Quer dizer que, quando o empregado pede
demissão da empresa em que trabalha ou é demitido
pelo seu empregador é feita então a rescisão do
contrato de trabalho. Claro, se acontecer uma ou outra
forma, os direitos mudam um pouco.

Vamos primeiro falar da situação em que o empregado


pede demissão. Nesse caso ele terá direito a receber os
seguintes valores: “saldo de salário, proporcional de
13º (décimo-terceiro) salário e férias proporcionais com
1/3 de acréscimo”.Nesse caso, o empregado não terá
direito a sacar os valores depositados na sua conta do FGTS.

Ponto chave 5 - Direitos do empregado na rescisão do contrato


de trabalho.

O professor responde: “saldo de salário” são os dias já trabalhados no mês que pediu a
demissão. Calcula-se dividindo a remuneração por 30 (dias do mês) e multiplicando pelo
número de dias trabalhados no mês. Se ele pediu demissão no dia 20 de maio, terá direito
a 20 dias de remuneração. “Proporcional de 13º (décimo-terceiro)” é o valor referente a
1/12 da remuneração do empregado por mês trabalhado no ano. Então, se o empregado
pede demissão no dia 20 de maio, ele trabalhou 5 meses, referentes a janeiro até maio.
Assim, divide-se a remuneração por 12 (número de meses no ano) e multiplica-se por 5,
que é o número de meses trabalhados neste ano. O resultado é o valor do proporcional de
13º. “Férias proporcionais” é o valor referente a 1/12 de férias para cada mês trabalhado
dentro do período aquisitivo. Período aquisitivo de férias é a data que teve direito a férias
pela última vez ou a data da contratação, se tem menos de um ano de contrato de
trabalho. Para calcular o valor, divide-se o valor da remuneração do empregado por 12, e
multiplica-se pelo número de meses dentro do período aquisitivo. Se caso o empregado
tiver mais de 1 (um) ano de contratação e ainda não gozou suas férias, então tem direito
também às férias vencidas, equivalentes a 1 (um) mês de sua remuneração. Todos os
valores de férias são acrescidos de 1/3.
Ponto chave 5 - Direitos do empregado na rescisão do contrato
de trabalho.

O professor continua dizendo: agora vou explicar a situação do empregado quando


é demitido da empresa...

O professor então ressalta: caso o empregado seja “demitido” pela empresa, ele terá
direito aos mesmos valores além de outros dois itens: direito ao “aviso prévio e ao saque
do FGTS já acrescido de 40%”. Vou explicar o que é o “Aviso Prévio”. Quando o empregado
ou empregador pretendem encerrar o contrato de trabalho, um deve informar ao outro
sua intenção com 30 dias de antecedência. Caso o empregado peça demissão, deverá
trabalhar por mais 30 dias para cumprir o período de aviso prévio. Se o empregado não
quiser cumprir o aviso prévio, então o empregador terá direito a descontar seu valor (um
mês de remuneração do empregado) dos valores que o empregado tem a receber em sua
rescisão do contrato de trabalho.

Caso o empregado seja demitido, o empregador pode exigir que ele cumpra o período de
aviso prévio ou indenizá-lo, que é pagar mais um mês de remuneração ao empregado a
título de aviso prévio, sem ele trabalhar. O aviso prévio passa a ser dispensado se no
decorrer do seu cumprimento o empregado for contratado por outro empregador. Durante
o aviso prévio, no caso do empregado ser demitido, ele tem direito de sair 2 (duas) horas
mais cedo do trabalho ou trabalhar 7 dias a menos. Se sua jornada de trabalho for inferior
a 8 (oito) horas diárias, essa redução será proporcional à jornada.
Professor responde: Celi, FGTS é o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Foi criado
para auxiliar o trabalhador demitido sem justa causa. A empresa deposita na Caixa, todo
mês, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário numa conta
especialmente para esta finalidade. Esse valor é pago pela própria empresa.
O FGTS então é constituído pelo total desses depósitos mensais. Os valores do FGTS
pertencem exclusivamente ao empregado que, em situações específicas, pode sacar o
total depositado em seu nome. O Banco Caixa Econômica Federal pode informar quais são
todas as situações em que o empregado pode sacar o FGTS (consulte a Caixa), inclusive
sem ser demitido. Na demissão, o empregador é obrigado a depositar 40% a mais do valor
que já está no FGTS a título de indenização em favor do empregado (demissão sem justa
causa).
Ao empregado doméstico, o FGTS é facultativo. Outro direito importante do empregado
que foi demitido sem justa causa, é o “seguro-desemprego”. Seguro-desemprego é um
benefício assistencial pago pela Previdência Social ao trabalhador nas seguintes condições:
ser demitido sem justa causa; estiver desempregado, ter recebido salários consecutivos,
no período de 6 meses anteriores à data de demissão; ter sido empregado por pelo menos
6 meses nos últimos 36 meses; não possuir renda própria para o seu sustento e de sua
família e não estiver recebendo benefício de prestação continuada da Previdência Social,
exceto pensão por morte ou auxílio-acidente. A quantidade de parcelas depende da
quantidade de meses trabalhados, na seguinte proporção: 3 parcelas para quem trabalhou
de 6 a 11 meses; 4 parcelas para quem trabalhou de 12 a 23 meses; e 5 parcelas para
quem trabalhou de 24 a 36 meses. O valor de cada parcela depende da remuneração do
empregado e seu cálculo deverá ser realizado fazendo referência à tabela própria para
esse fim. (vá ao site da Caixa e veja mais informações)

Ponto chave 5 - Direitos do empregado na rescisão do contrato


de trabalho.

Professor adverte: lembrem-se que, na rescisão do contrato de trabalho, o empregador


tem que fornecer toda a documentação necessária para que o empregado possa sacar o
FGTS e solicitar o seguro-desemprego.O pagamento dos valores da rescisão deverá ser
feito até o 1º dia útil imediato ao término do contrato ou até o 10º dia, contado da data
da notificação da demissão nos casos de ausência de aviso-prévio, indenização deste ou
dispensa de seu cumprimento. Caso o empregador não faça o pagamento no período
correto, ele deverá pagar uma multa ao empregado equivalente ao valor de sua
remuneração. Lembrando que os empregados também sofrem descontos como a
contribuição ao INSS – Previdência Social , e ao IRPF- Imposto de Renda de Pessoa Física.
Bom pessoal, vou ficando por aqui, um bom final de semana para todos.
Ponto chave 5 - Direitos do empregado na rescisão do contrato
de trabalho.

Após a aula, todos se reuniram na sorveteria da esquina do colégio para


conversarem um pouco e trocar idéias sobre suas intenções com os conhecimentos
que adquiriram.

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Créditos
SENAI - DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica - UNIEP

Paulo Rech
Gerente-Executivo

Paula Martini
Gestora da Rede SENAI de Educação a Distância

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FIEMG

Robson Braga de Andrade


Presidente da FIEMG

SENAI – MINAS GERAIS

Petrônio Machado Zica


Gestor do SENAI
Alexandre Magno Leão dos Santos
Diretor Regional do SENAI e
Superintendente de Conhecimento e Tecnologia

Edmar Fernando de Alcântara


Gerente de Educação e Tecnologia

Gabrielle N. Paixão Araújo


Orientação Pedagógica

Anderson Wanderley Casorla Pereira da Cunha


Elaboração

AM2 COMUNICAÇÃO
Projeto Gráfico, Editoração, Revisão Gramatical e Ortográfica

Marcelo Ramos Pereira


Ilustrações

A empresa Chocolates de Páscoa Ltda, contratou Abelardo por 90 dias, apenas para auxiliar
no repentino aumento de produção que ocorreu em decorrência da Páscoa. Já Cristina foi
contratada para trabalhar na área administrativa da empresa, para cobrir a vaga que outro
empregado demitido ocupava, já que era formada como Técnica em Gestão de Empresas.
Diante da situação, responda as atividades de 1 a 3:

Que tipo de empregado Abelardo será?

Escolher uma resposta.

a.Aprendiz Aprendiz é aquele matriculado em um curso de


aprendizagem e que é contratado para aprender
na prática aquilo que estuda. Não é caso de
Abelardo.

b. Efetivo Não está correto. O empregado efetivo é aquele


contratado sem prazo determinado.
c.Temporário Muito bem. Os empregados temporários são
aqueles contratados por até 90 dias (renovável
por igual período) em situações temporárias de
substituição de seus funcionários, ou ampliação
da quantidade de funcionários quando se tem um
aumento inesperado no serviço.
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question2
Que tipo de empregado Cristina será?

Escolher uma resposta.

a.Estagiária Não é o correto. Estágio é o período de aprendizado


que o aluno vivencia dentro de uma empresa,
executando na prática os conhecimentos adquiridos na
Escola. Não é o caso da Cristina.

b. Efetiva Isso mesmo. Aqueles contratados para ocuparem


vagas regulares dentro da empresa são os funcionário
efetivos.

c. Rural Não é o corrreto. Rural é aquele que presta seu serviç


em propriedade rural ou prédio rústico, de forma
contínua a empregador que explore atividade
agroeconômica. Não é o caso de Cristina.
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question3
Ambos pertencem a qual setor de trabalho?

Escolher uma resposta.

a. Setor formal Parabéns. O dois trabalham com carteira


assinada, sendo empregados do setor formal

b. Nenhuma das anteriores Você se enganou. Uma das outras duas


respostas estão corretas. Leia a questão com
atenção e estude novamente o desafio 1 para
saber a resposta correta.

c. Setor informal O empregado do setor informal é aquele que


trabalha sem carteira assinada. Não é o caso
de Cristina e Aberlardo.

Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question4

Alice é nova funcionária de uma empresa e trabalha na contratação de empregados. Ela está
contratando empregados para várias funções. Baseando-se nesse contexto, responda as
atividades de 4 a 6:

Quais elementos compõem o contrato de trabalho que Alice deverá apresentar ao empregado?
Escolher uma resposta.

a. Dados do empregador e do empregado, Estes também são elementos importantes, ma


local de trabalho, salário e horário de não só estes.
trabalho.

b. Dados do empregador e do empregado, Muito bem. São estes os elementos que devem
local de trabalho, função, salário e horário de constar no contrato de trabalho. Poderão have
trabalho. outros, mas estes não podem faltar.

c. Dados do empregador e do empregado, Nem todas as informações aqui descritas


local de trabalho, função, salário e horário de devem ser colocadas no contrato de trabalho.
trabalho, formação escolar.
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question5

Se a empresa não desenvolver atividades aos sábados, qual deve ser a jornada de trabalho
diária que quem trabalha no escritório da empresa irá cumprir?

Escolher uma resposta.

a. 9 horas diárias Se o empregado trabalhar 9 horas diárias de segunda a sexta


no final da semana ele terá trabalhado 45 horas, excedendo
assim o limite de 44 horas semanais.

b. 8:48 horas diárias Exato. O Limite de 44 horas semanais corresponde a jornada


de trabalho normal de um empregado. Se a empresa não
trabalha aos sábados, estas horas poderão divididas durante
os dias da semana (segunda a sexta), compondo um
acréscimo de 48 minutos a mais por dia para sua
compensação.

c. 8 horas As 8 horas diárias são para aqueles que trabalham de


segunda a sábado, sendo que no sábado, normalmente, a
carga horária é de 4 horas. Já que a empresa não trabalha as
sábados você deve distribuir estas horas na carga horária
comum da semana.
Errado
Notas relativas a este envio: 0/1.
Question6
E quanto ao empregado que irá trabalhar das 7:00 às 12:00 h. Qual será sua jornada de
trabalho?

Escolher uma resposta.

a. Regime de tempo parcial Está correto. Das 7 as 12 h, serão 5 horas d


trabalho. Então quem trabalha até 25horas
semanais, cumpre a jornada de trabalho de
tempo parcial.

b. Nenhuma das anteriores. Este empregado se encaixa em uma das


jornadas descritas nas outras respostas.

c. Jornada comum de trabalho O Limite de 44 horas semanais corresponde


a jornada de trabalho normal de um
empregado. Não é este o caso.
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question7

Beto trabalha como funcionário de uma empresa há 1 ano e 2 meses. Sua remuneração é o
salário básico de R$ 850,00 mais comissão (em média de R$ 127,50). Ele gasta R$ 125,30 de
transporte coletivo público por mês. Baseando-se na situação de Beto responda as atividades
de 7 a 9:

Quais dos itens apresentados abaixo, a empresa também é obrigada a prestar ao empregado?

Escolher uma resposta.

a. Férias e plano de saúde. Férias é um direito dos empregados e deve


da empresa, mas plano de saúde não.
Plano de saúde é um benefício que alguma
empresas concedem aos empregados, ma
não é uma obrigação.

b. 13º salário e refeição. O vale-transporte é um direito dos


empregados e dever da empresa em
prestar, mas a refeição não. Refeição é um
benefício que algumas empresas concedem
aos empregados, mas não é uma
obrigação.
c. Vale-transporte e descanso semanal Correto. O vale-transporte e o descanso
remunerado. semanal remunerado são mesmo direitos
dos empregados, ou seja, obrigações que
empresa terá que conceder.
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question8
Qual será o valor referente às férias que Beto irá receber?

Escolher uma resposta.

a. R$ 977,50 Não é isto. Você somou o salário mais a comissão


mas se esqueceu de acrescentar 1/3 deste valor
correspondente ao adicional de férias.

b. R$ 1.303,33 Muito bem. O valor de férias é a soma do salário mais


a média anual das comissões, acrescidos de 1/3. Voc
acertou.

c. R$ 1.533,33 Este cálculo não corresponde a nenhum dos valores


envolvidos neste exemplo.
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question9
Quanto a empresa poderá lhe descontar de vale-transporte?

Escolher uma resposta.

a. R$ 125,30 Esta resposta não está correta. Este é o valor completo d


vale-transporte de Beto. A empresa só poderá descontar
6% do salário básico ou o próprio valor do vale-transporte
dos dois o menor valor. Neste caso, o menor valor é o qu
corresponde a 6% do salário básico.

b. R$ 74,30 Não, este é o valor que a empresa terá que custear.

c. R$ 51,00 Isto mesmo. A empresa só poderá descontar 6% do


salário básico ou o próprio valor do vale-transporte, dos
dois o menor valor. No caso do Beto, como o vale é R$
125,30, o menor valor é o R$ 51,00 que corresponde aos
6%.
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question10

Marina foi demitida de seu primeiro emprego no dia 22 de julho. Seu ganho mensal era no total
de R$ 590,00. Já trabalhava na empresa a 5 meses. Seu chefe disse que ela não precisava
mais voltar ao trabalho desde aquele dia. Baseando-se nessa situação responda à questão a
seguir:

Qual será o valor do “saldo de salário” que Marina irá receber?

Escolher uma resposta.

a. R$ 432,67 Exato. Marina tem direito a 22 dias de saldo de salário, que


são seu salário (R$ 590,00) dividido por 30 e multiplicado
pelo número de dias trabalhados (22 dias).

b. R$ 590,00 Não está correto. Este é o valor total da remuneração de


Marina, e não o proporcional pelos dias trabalhados.

c. R$ 325,34 Este cálculo não corresponde a nenhum dos valores


envolvidos neste exemplo.
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.

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