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Semana 3

CONTABILIDADE E
GESTÃO DE CUSTOS
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

PROFA. LEIZIANE NEVES DE AZARA


leiziane.azara@ifsuldeminas.edu.br

PROEAD - 2022
24
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Semana 3
Custos: conceitos, classificações e terminologia

Objetivos da Semana

1. Conhecer sobre os fundamentos da contabilidade de custos e suas funções

2. Estudar sobre o processo de formação dos custos e as terminologias utilizadas

3. Identificar os itens referentes à classificação e à nomenclatura ados gastos, assim como


os elementos que compõem os custos

Material Didático

3.1 Introdução à gestão de Custos

Como ponto de partida, vale ressaltar que a contabilidade é uma ciência com o objetivo
de mensurar, registrar, interpretar e avaliar as mudanças que possam vir a ocorrer na estrutura
patrimonial de uma organização. Isso significa dizer que a contabilidade fornece aos seus
usuários dados e informações sobre a situação econômica e financeira da empresa.

O que de concreto pode trazer a contabilidade de custos afinal? Em termos objetivos, a


contabilidade de custos aborda: o dimensionamento dos custos de insumos no processo de
produtivo; a apuração dos custos nas diversas áreas nas organizações; o fluxo de operação; o
suporte nas diretrizes de redução de gastos; a elaboração dos orçamentos.

Muitas vezes termos como custo, despesas, gastos, investimentos são vistos como não
dissociados, ou seja, são tratados como se fossem a mesma coisa. Afinal, a empresa não terá
que pagar por tudo isso? Mas com a contabilidade de custos a proposta é separar esses termos,

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pois ao final isso vai influenciar nas decisões gerenciais. Vamos lá descobrir o que significa
cada um?

Gastos se refere aos desembolsos necessários para se adquirir um bem ou um serviço, ou até
mesmo realizar investimentos. Em linhas gerais, toda a saída de dinheiro do “bolso” da empresa se
caracteriza como gasto.

O custo, por sua vez, se caracteriza como um gasto necessário para se produzir um produto ou
serviço, ou seja, são gastos que estão envolvidos diretamente na concepção do produto da empresa.
Por exemplo, a matéria-prima no setor de produção: para produzir o produto, é necessário que haja
essa matéria-prima, a qual, portanto, será um custo, pois é essencial para que o produto possa
existir.

O desembolso se refere ao pagamento propriamente dito da aquisição do bem ou serviço. Esse


fato pode ocorrer antes ou depois da utilização do bem ou do serviço.

No tocante às perdas, podem ser definidas como uma anormalidade decorrente de um processo
executado de forma errônea, que pode gerar um gasto inesperado, como, por exemplo, mercadorias
vencidas no estoque. É um bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.

A despesa, por sua vez, são os gastos que a empresa possui, mas não estão envolvidos diretamente
com a produção, e sim, com o funcionamento da empresa e os gastos que ela terá para vender seus
produtos. Por exemplo as despesas com material de escritório são características de setores que não
estão diretamente ligados ao processo produtivo. Ou ainda as despesas com marketing e
progaganda.

Os investimentos também são definidos como um gasto. Entretanto, gastos dessa natureza são
destinados para estruturação da empresa, bens com durabilidade maior, não sendo adquiridos com
a finalidade de venda no curto prazo, como ocorre com os estoques da empresa.

EXEMPLO 1

Acompanhe a seguir alguns gastos típicos industriais. Considerem que a empresa é um pequeno
fabricante de calçados. O objetivo, então, é classificar os gastos industriais em Custo (C),
Investimento (I) e Despesas (D), que são os seguintes:

• Couro (C)

• Material de escritório (D)

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• Solas (C)

• Linhas para costuras (C)

• Serviços bancários (D)

• Pregos (C)

• Salário da secretária (D)

• Máquina e equipamentos (I)

• Embalagem (C)

Para facilitar o processo, tenha sempre em mente duas


perguntas básicas:
O que a empresa faz? O gasto é necessário para fazer o
produto de que a empresa precisa?

>>> Tomando os gastos elencados no exemplo, temos: a) O que a empresa faz? Sapatos; então
ela precisa do couro para fazer os sapatos? Sim! Logo, o couro é um custo. Se tomarmos o
exemplo do salário da secretária, a dica será a mesma: b) O que a empresa faz? Sapatos; então
ela precisa da secretária para fazer os sapatos? Não! Logo, o salário da secretária será uma
despesa.

É claro que em alguns casos essa dica pode não ser aplicada em razão da multiplicidade
dos serviços prestados, bem como da complexidade dos processos envolvidos nas atividades
operacionais da empresa. Para esses casos, o mais acertado é buscar o melhor sistema de
classificação, aquele mais adequado à realidade da organização.
.

EXEMPLO 2

Você é proprietário de um Centro Automotivo especializado em funilaria. Para definir o preço do


produto, é preciso saber quais são os custos que estão envolvidos no processo de elaboração
do serviço. Os gastos foram levantados para que você possa chegar ao custo unitário por
atendimento. São eles:
• Material (tintas) R$ 15.400,00.

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• Funileiro R$ 2.700,00.
• Salários (adm.) R$ 9.200,00.
• Material de limpeza (adm.) R$ 1.500,00.
• Brindes R$ 1.600,00.
• Suprimentos (café) R$ 850,00.
• Telefone R$ 450,00.
• Capô com antenas R$ 1.100,00.
• Para-lama R$ 300,00.

Separe os custos das despesas e determine o valor unitário do custo do serviço sabendo que
para esses gastos o número de atendimentos será de 35 veículos.

Resolução:
 Custos do Serviço
Material (tintas) R$ 15.400,00
Funileiro R$ 2.700,00
Capô com antenas R$ 1.100,00
Para-lama R$ 300,00
Total R$ 19.500,00
 Volume de atendimentos 35
Custo Unitário por Veículo = 19500/35 = R$ 557,14

3.2 Classificação dos Custos e das Despesas

Começaremos então a abordagem referente à nomenclatura e à classificação dos custos.


Você sabe que, para que um produto ou um serviço existam, é preciso gerar um gasto a eles
associado. Normalmente esses gastos se referem ao “fazer” e também ao “processo” de fazer o
produto. A contabilidade de custos faz exatamente essa distinção.

Pode-se citar o custo de produção, que consiste na composição do custo direto e do custo
indireto necessários no processo de produção ou elaboração do produto. Para entender essa
questão, imagine que, para se fazer um produto, existem itens sem os quais o produto não
existiria; por outro lado, há custos que são parte componente do processo de elaboração, pois
referem-se a itens que incorrem de maneira indireta – que não têm uma participação direta no
fazer, embora ajudem a fazer o referido produto.

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Vamos, então, definir o custo direto e o custo indireto?

O custo direto se refere ao gasto necessário para se produzir


ou elaborar o produto ou o serviço. Em outras palavras, são os
“ingredientes” fundamentais que sem os quais o produto não
existiria.
Incluem bens físicos e uma parte não física, como, por exemplo,
o funcionário que atua diretamente para elaborar o produto.

O custo indireto se define como aquele gasto não


associado diretamente à elaboração do produto em si,
sendo, no entanto, parte do processo de elaboração.
Pense, por exemplo, na área de controle de qualidade, que é
um serviço de apoio à produção e que não atua no “fazer”
diretamente, embora ajude com a validação ou não do
produto. Isso o caracteriza como um custo indireto, pois
não está diretamente alocado ao produto ou ao serviço.

EXEMPLO 1

A seguir, temos os gastos gerais de uma empresa. Inicialmente é necessário fazer a separação
entre custos e despesas. Depois disso, iremos classificar os custos em diretos e indiretos.
Gasto Valores ($)
Matéria-prima 341.600,00
Engenharia (produção) 84.900,00
R.H. 67.100,00
Financeiro 69.300,00
Serviços públicos(produção) 9.600,00
Mão de obra (produção) 94.600,00
Embalagem 78.600,00
Comissões sobre vendas 21.600,00
Controle de qualidade 86.600,00
Bônus (diretoria) 34.600,00
Depreciação (produção) 12.600,00
Seguro 17.600,00
Material de escritório 4.600,00
PCP (produção) 75.380,00
Brindes promocionais 13.600,00
Vendas/Marketing 104.200,00

Vamos responder a seguinte pergunta: o gasto faz parte do processo de produção? Se a resposta
for positiva, ele será considerado gasto de produção. Se a resposta for negativa, vamos
considerá-lo despesa das áreas de apoio, certo?

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Gasto Valores (R$) Pergunta Resposta Classificação


Matéria-prima 341.600,00 É parte do processo Sim Custo
de produção?
Engenharia (produção) 84.900,00 É parte do processo Sim Custo
de produção?
R.H. 67.100,00 É parte do processo Não Despesa
de produção?
Financeiro 69.300,00 É parte do processo Não Despesa
de produção?
Serviços públicos(produção) 9.600,00 É parte do processo Sim Custo
de produção?
Mão de obra (produção) 94.600,00 É parte do processo Sim Custo
de produção?
Embalagem 78.600,00 É parte do processo Sim Custo
de produção?
Comissões sobre vendas 21.600,00 É parte do processo Não Despesa
de produção?
Controle de qualidade 86.600,00 É parte do processo Sim Custo
de produção?
Bônus (diretoria) 34.600,00 É parte do processo Não Despesa
de produção?
Depreciação (produção) 12.600,00 É parte do processo Sim Custo
de produção?
Seguro 17.600,00 É parte do processo Não Despesa
de produção?
Material de escritório 4.600,00 É parte do processo Não Despesa
de produção?
PCP (produção) 75.380,00 É parte do processo Sim Custo
de produção?
Brindes promocionais 13.600,00 É parte do processo Não Despesa
de produção?
Vendas/Marketing 104.200,00 É parte do processo Não Despesa
de produção?

Ao fazer essa primeira separação dos gastos com produção das despesas com as áreas de
apoio, então, perceberemos que, ao considerarmos como custo de produção aqueles gastos que
fazem parte do processo de elaboração do produto ou serviço, as despesas se referem apenas
aos departamentos que estão fora do setor de produção.

O segundo passo que devemos tomar é classificar os custos de produção em diretos ou


indiretos. É preciso saber o gasto essencial para “fazer” o produto propriamente dito e o gasto
para “ajudar a fazer” o produto. Perceba: uma coisa é “fazer” e outra é “ajudar a fazer”. Os gastos
essenciais para fazer o produto consideraremos “custos diretos”; aqueles gastos que ajudam a
fazer o produto, por sua vez, consideraremos “custos indiretos”.

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Nesta etapa poderemos então direcionar a pergunta para: o gasto é para fazer o produto ou
para ajudar a fazê-lo? Vamos considerar que, quando o gasto for para fazer o produto, vamos
classificá-los de custo direto. Por outro lado, quando o gasto for para ajudar a fazer o produto,
vamos considerá-lo como custo indireto, certo?
Custo Valores (R$) Pergunta Resposta Classificação
Matéria-prima 341.600,00 É para fazer o produto? Sim Custo Direto
Engenharia (produção) 84.900,00 É para fazer o produto? Não Custo Indireto
Serviços 9.600,00 É para fazer o produto? Não Custo Indireto
públicos(produção)
Mão de obra (produção) 94.600,00 É para fazer o produto? Sim Custo Direto
Embalagem 78.600,00 É para fazer o produto? Sim Custo Direto
Controle de qualidade 86.600,00 É para fazer o produto? Não Custo Indireto
Depreciação 12.600,00 É para fazer o produto? Não Custo Indireto
(produção)
PCP (produção) 75.380,00 É para fazer o produto? Sim Custo Direto

Assim, os dados referentes aos custos diretos e indiretos ficaram:


Custo Direto Valores (R$) Custo Indireto Valores (R$)
Matéria-prima 341.600,00 Engenharia 84.900,00
(produção)
Mão de obra 94.600,00 Serviços 9.600,00
(produção) públicos(produção)
Embalagem 78.600,00 Controle de qualidade 86.600,00
PCP (produção) 75.380,00 Depreciação 12.600,00
(produção)
Total Custos Diretos 590.180,00 Total Custos 193.700,00
Indiretos

ATENÇÃO!
Custos de Produção: consiste na composição do custo direto e do custo indireto
necessários no processo de produção ou elaboração do produto.
Custos Diretos: referem-se aos gastos necessários para se produzir ou
elaborar o produto ou o serviço.
Custos Indiretos: definem-se como aqueles gastos não associados à elaboração do produto
em si, mas que são parte processo de elaboração.

ATENÇÃO!
Se o gasto for necessário para “fazer” o produto, ele será caracterizado como custo direto.
Itens como matéria-prima, energia elétrica, embalagem são típicos gastos relacionados ao
custo direto.
Se o gasto for necessário para “ajudar” a fazer o produto, ele será caracterizado como custo
indireto. Itens como setores de apoio à produção, ou seja, de planejamento, controle de

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qualidade e engenharia de produção, são típicos custos indiretos, visto que não fazem o
produto diretamente, embora contribuam através de seus serviços para “ajudar” a fazê-lo.

EXEMPLO 2

A rede de lavanderia “Clean Master” precisa organizar as suas informações gerenciais. Para
tanto, os gastos de operação precisam ser identificados e classificados. Como primeiro passo,
você levantou os dados referentes aos gastos do empreendimento, listados a seguir:
• Energia R$ 2.400,00 (produção).
• Telefone (adm.) R$ 350,00.
• Salário (adm.) R$ 6.200,00.
• Materiais e insumos para lavar roupas R$ 12.600,00.
• Brindes e desconto fidelidade R$ 1.200,00.
• Transporte R$ 2.500,00.
• Despesa financeira R$ 860,00.
• Água R$ 990,00 (produção).
• Mão de obra direta R$ 9.700,00.
• Cabides descartáveis R$ 570,00.
• Embalagem R$ 190,00.
• Aluguel R$ 3.500,00.
• Material de escritório R$ 250,00
A expectativa do proprietário é que haja um volume de 1.200 peças a serem lavadas e passadas.
Diante dos dados expostos, pede-se para:
a) Separar os custos das despesas.
b) Classificar os custos em diretos e em indiretos.
c) Determinar o custo unitário direto e indireto.
d) Determinar o custo unitário (direto + direto).

RESOLUÇÃO
a) Separar os custos das despesas
Pergunta: o gasto faz parte do processo de produção ou elaboração? Se sim, será um custo. Se
não, será uma despesa.
Energia => é parte do processo de produção ou elaboração – (Custo).
Telefone=> não é parte do processo de produção ou elaboração – (Despesa).
Salário => não é parte do processo de produção ou elaboração –(Despesa).

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Materiais e insumos => são parte do processo de produção ou elaboração – (Custo).
Brindes e descontos => não são parte do processo de produção ou elaboração – (Despesa).
Transporte => é parte do processo de produção ou elaboração – (Custo).
Despesa financeira=> não é parte do processo de produção ou elaboração – (Despesa).
Água => é parte do processo de produção ou elaboração – (Custo).
Mão de obra => é parte do processo de produção ou elaboração – (Custo).
Cabides descartáveis=> são parte do processo de produção ou elaboração – (Custo).
Embalagem => é parte do processo de produção ou elaboração – (Custo).
Aluguel => não é parte do processo de produção ou elaboração – (Despesa).
Material de escritório => não é parte do processo de produção ou elaboração – (Despesa).
b) Classificar os custos em diretos e em indiretos
Pergunta: o gasto é para fazer o produto ou para ajudar a fazê-lo? Se o custo for para fazer
o produto, vamos classificá-los de custo direto. Se for para ajudar a fazer o produto, vamos
considerá-los custo indireto.
Custos
Energia => Para fazer (Custo direto).
Materiais e insumos=> Para fazer (Custo direto).
Água => Para fazer (Custo direto).
Mão de obra => Para fazer (Custo direto).
Transporte => Para ajudar a fazer (Custo indireto).
Cabides descartáveis=> Para ajudar a fazer (Custo indireto).
Embalagem => Para ajudar a fazer (Custo indireto).
c) Custo direto unitário
Custo direto
Energia R$ 2.400,00
Materiais e insumos R$ 12.600,00
Água R$ 990,00
Mão de obra R$ 9.700,00
Total R$ 25.690,00
Custo direto unitário => Custo direto / volume de produção
Custo direto unitário => R$ 25.690,00 / 1.200
Custo direto unitário => R$ 21,41
Custo Indireto unitário
Cabides descartáveis => R$ 570,00

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Transportes => R$ 2.500,00
Embalagem => R$ 190,00
Total R$ 3.260,00
Custo indireto unitário => Custo indireto / volume de produção
Custo indireto unitário => R$ 3.260,00 / 1.200
Custo indireto unitário => R$ 2,72
d) Custo unitário (direto + indireto)
Custo unitário = R$ 21,41 + R$ 2,72
Custo unitário = R$ 24,13

Videoaula(s) da Semana

Vídeo Aula 1: Terminologia Contábil Básica de Custos - Parte 1- https://youtu.be/w_i2M2ASNzE


Vídeo Aula 2: Terminologia Contábil Básica de Custos Parte 2 https://youtu.be/mqQLNX_5BE4
Vídeo Aula 3 - Classificação dos Custos: https://youtu.be/Uz1EEcREjqQ

Resumo do conteúdo apresentado na semana

Você aprendeu sobre os fundamentos da contabilidade de custos, suas funções, a formação dos
custos, as terminologias utilizadas no setor industrial bem como no setor de serviços.
Desenvolveram as competências no que concerne à classificação, à nomenclatura dos gastos,
aos elementos que compõem os custos, como: material direto, mão de obra direta, custos
indiretos de produção e as despesas de operação, além dos fatores que podem alterar o valor de
compra e venda dos materiais.

Bibliografia da semana
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. A contabilidade empresarial (slides de apoio ao
livro). São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PAIM, Wilson Moisés. Análise de Custos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,
2016.

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