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Fortaleza
Realização: Secretaria Municipal da Educação
2021
Prefeitura Municipal de Fortaleza
Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza
FORTALEZA
2021
FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN: 978-65-88819-07-4
CDD 370
FICHA TÉCNICA
Vice-Prefeito
José Élcio Batista
Projeto Gráfico
ASCOM
Revisão
Maria Celça Ferreira dos Santos
COMISSÃO ORGANIZADORA
DISTRITOS DE EDUCAÇÃO
Gláucia Soares Lessa Batista Lima
Supervisora do Núcleo de Desenvolvimento Curricular (D.E. I)
Ana Maria Crispim de Freitas
Supervisora do Núcleo de Desenvolvimento Curricular (D.E. II)
Ana Marcia Maia Gadelha de Andrade
Técnica em Educação (Distrito de Educação II)
Elizangela Silva Mesquita
Supervisora do Núcleo de Desenvolvimento Curricular (D.E. III)
Lea Marilia de Paula Coelho
Supervisora do Núcleo de Desenvolvimento Curricular (D.E. IV)
Thelma Regina Vieira Nogueira
Supervisora do Núcleo de Desenvolvimento Curricular (D.E. V)
Mezia Maria Lemos de Sá
Supervisora do Núcleo de Desenvolvimento Curricular (D.E.VI)
SEARA DA CIÊNCIA
Cleuton Freire
COMISSÃO CIENTÍFICA
A escola com qualidade social que queremos oferecer às crianças, jovens e adultos de
Fortaleza já não é apenas um sonho. Ela começa a se concretizar e está presente nos
trabalhos que nossos estudantes apresentaram na IX Feira Municipal de Ciências e Cultura,
realizada no ano de 2019.
Pelos trabalhos ali expostos, apresentados com clareza e segurança pelos estudantes,
apoiados por seus professores, foi possível observar que a capacidade investigativa,
reflexiva e crítica dos estudantes está sendo desenvolvida, favorecendo significativo salto
de qualidade no processo de ensino e aprendizagem em seu todo. Assim, vem ganhando
maior consistência a ação educativa voltada para o desenvolvimento do pensamento
científico e se fortalecendo a intenção de popularização da ciência, sobretudo
comprometida com o social. Este binômio mereceu a atenção de estudantes e professores
em muitas das experiências da IX Feira Municipal de Ciências e Cultura.
Foi muito gratificante verificar trabalhos abordando temas atuais e de relevância científica,
como por exemplo, “Caracterização marinha associada à presença de foraminíferos”,
“Atipical game”, “Canudos sustentáveis: cuidar do meio ambiente é batata!”, “O poder
feminino da nova geração”, “Trena robótica de medição por roda: uma alternativa para
calcular o perímetro de uma circunferência” e tantos outros que, com focos diversos,
conduzem o olhar dos cidadãos para questões ambientais e sociais que requererem
intervenções, quase sempre inadiáveis, ao mesmo tempo em que abrem portas para a
descoberta e a formação de futuros pesquisadores, que poderão vir a renovar o cenário
da ciência no país.
Organizar uma Feira de Ciências não é fácil, mas os organizadores, depois que a Feira
transcorre com sucesso, percebem que realizaram uma atividade de grande relevância
educativa. Durante o evento, passear pelos estandes, conversar com os estudantes e
orientadores, sentir o clima de entusiasmo e seguir o fluxo de ideias que se difundem pela
Feira é sempre uma experiência gratificante e inspiradora.
Todo ano essa experiência se renova e as novas turmas de expositores seguem com o
mesmo entusiasmo, demonstrando que essa é uma atividade que reúne quase tudo que
se deseja no processo de produção de conhecimento, pois inclui participação ativa dos
estudantes e seus orientadores, espírito de equipe e curiosidade científica. Os jovens
participantes de uma Feira de Ciências têm que se esforçar para entender o que vão
mostrar em seus estandes e precisam aprender como esse entendimento pode ser
transmitido aos visitantes. São processos essenciais para a formação da capacidade
cognitiva e do potencial de iniciativas inovadoras dos estudantes de ciências, além de se
tratar de uma experiência duradoura, que será lembrada com saudade por muito tempo.
É possível, também, observar que o nível dos trabalhos apresentados vem crescendo
continuamente. A diversidade de temas abordados e o esmero na produção do material
apresentado são evidentes. O clima de competição saudável, que é mais um exercício de
cooperação com os colegas, manifesta-se durante a Feira e na ocasião das premiações.
A Seara da Ciência, da Universidade Federal do Ceará, participa desde 2013 da
organização dessa Feira e se orgulha de sediar o evento desde 2012. A Seara contribui
trazendo para a Feira Municipal o prestígio da Universidade Federal e a experiência de
seus professores. A sintonia das equipes da SME com o pessoal da Seara é patente e vem
sendo aprimorada a cada ano.
Resta esperar que a décima edição da Feira e as que se seguirem tenham o mesmo
sucesso das anteriores e alcancem uma participação cada vez mais abrangente, se
depender do esforço e determinação dos organizadores, dos professores e dos jovens
cientistas, temos certeza que essa expectativa será alcançada.
Ilde Guedes
Coordenador da Seara da Ciência - UFC
PREFÁCIO
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria
produção ou a sua construção". Seria injusto prosear sobre a importância do “educar pela
pesquisa” sem fazer alguma alusão ao grande educador Paulo Freire. Afinal, como
educadores que somos, temos a missão de contribuir para que nossas escolas sejam lócus
de livre criação, possibilitando que nossos educandos superem o perigoso carma da mera
reprodução do conhecimento.
Publicações como esta são de suma importância, uma vez que asseguram divulgação
dos trabalhos apresentados em nossas feiras, dando-lhes o mérito de uma maior
visibilidade, de maneira que o conhecimento não fique cerceado aos envolvidos e
participantes do processo ou, ainda, restrito ao pequeno recorte temporal em que a Feira
aconteceu, além de trazer um impacto positivo e direto na autoestima de alunos e
professores, bem como no incentivo ao ato de educar pela pesquisa, objetivando o
letramento científico.
Nosso muito obrigada à exposição Caatinga um novo olhar – entre nesse clima,
que está em cartaz na Seara da Ciência - UFC. Durante os dias da Feira Municipal de
Ciências, 11 e 12 de setembro, os estudantes da rede municipal pública de ensino tiveram
a oportunidade de visitar a Mostra e fortalecer os conhecimentos sobre a biodiversidade
regional, destacando as belezas e curiosidades da flora e da fauna do bioma, além de
estimular a educação ambiental.
Muito obrigada também à toda a equipe da SME Sede e SME Distritos, pelo
trabalho e acompanhamento pedagógico realizado durante o ano letivo, visando o
fortalecimento do letramento científico dos estudantes da rede municipal de ensino e por
toda a dedicação na organização dos momentos de socialização das pesquisas
realizadas.
Agradecemos aos diretores e coordenadores pedagógicos pela parceria realizada
com a SME, ao incentivarem práticas pedagógicas inovadoras nas unidades escolares,
divulgarem o edital da Feira de Ciências nas unidades escolares e incentivarem a
participação dos professores e estudantes e, principalmente, por estarem junto com os
professores da rede municipal, construindo uma nova história na educação pública de
Fortaleza.
Nossa gratidão mais que especial aos professores e estudantes que submeteram
suas pesquisas ao edital da IX Feira Municipal de Ciências e Cultura de Fortaleza e
apresentaram suas pesquisas nas etapas distrital e municipal, momento valioso para o
desenvolvimento e o fortalecimento da curiosidade, da criatividade, da inovação, do
letramento científico, do protagonismo estudantil e de promoção de intercâmbio cultural
e científico.
62 Cinemática e gravidade
78 Efeito estufa
79 Empoderamento feminino: construindo sonhos
80 Energia solar: fonte de energia renovável para todos
81 Energias renováveis e não renováveis
87 Fotomática (Fotografia+Matemática)
88 Horta escolar: educação e sustentabilidade da produção à mesa
89 Horta vertical com garrafas PET: conscientização ambiental e revitalização de
espaço na escola
*Os resumos contidos nessa publicação são de inteira responsabilidade de seus autores.
A ÁFRICA NA ANTIGUIDADE COM ÊNFASE NA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA
A questão do ensino de história da África vem sendo reivindicada por grupos que
buscam o entendimento de sua própria identidade. Por muitos anos a história tradicional
focou no eurocentrismo, subestimando a cultura de povos considerados inferiores.
Compreende-se que é necessário valorizar a cultura do povo africano, de modo a
desmistificar tabus construídos historicamente. Assim, torna-se de suma importância o
reconhecimento, por parte dos alunos, da construção histórica de seus antepassados.
Nesse contexto, surge o seguinte questionamento: como o conhecimento da história
africana, mais especificamente do povo egípcio, pode contribuir para o reconhecimento
e a valorização das diferentes culturas de modo a evitar processos discriminatórios? Para
a aquisição de conhecimentos sobre a história antiga da África e o povo egípcio, buscou-
se apoio em obras, como: Brasil afro-brasileiro cultura, História e Brasil indígena afro-
brasileiro, de Manoel Alves de Sousa, histórias da antiguidade Egito Antigo (Stewart
Ross), entre outros. O processo de pesquisa sobre a história antiga dos povos africanos,
especificamente dos povos egípcios, possibilita aos alunos o conhecimento de seus
próprios antepassados. Além disso, o ato investigativo contribui para a autonomia dos
estudantes em relação ao uso de métodos científicos que induzem a uma pesquisa
reflexiva. Desse modo, os estudos exploratórios podem auxiliar os estudantes no
aprofundamento de leituras que sirvam como base ao desenvolvimento de uma
consciência crítica, a qual desmistifique tabus construídos historicamente acerca da
cultura africana. Assim, o envolvimento com a pesquisa proporcionou aos estudantes o
desenvolvimento de momentos de leitura e construção do saber científico, através do
método exploratório. Em contato com os diversos materiais, os alunos conheceram
aspectos da cultura do povo egípcio e sua importância para o desenvolvimento histórico
do continente africano. Desse modo, perceberam a infinidade de riquezas construídas
por esses povos, reconhecendo a importância de sua cultura para a história da
humanidade.
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A COR DA COMIDA: ANÁLISE DE CORANTES ORGÂNICOS E
INORGÂNICOS EM ALIMENTOS COTIDIANOS
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A CULTURA POPULAR DE PLANTAS MEDICINAIS
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A DITADURA DA BELEZA: A AUTOIMAGEM DO ADOLESCENTE
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A FELICIDADE NA PERCEPÇÃO DOS ADOLESCENTES
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A ILUSÃO DO MOVIMENTO NO DESENHO ANIMADO
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A IMPORTÂNCIA DOS BONS HÁBITOS ALIMENTARES NO COTIDIANO
ESCOLAR
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A PRÁTICA TEATRAL COMO METODOLOGIA DE INCLUSÃO PARA
ALUNOS COM AUTISMO
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A PROPOSTA LÚDICA E A TUTORIA DO JOGO QUÍMICA ENGRENADA
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A UTILIZAÇÃO DAS SEMENTES, CASCAS E FOLHAS DOS VEGETAIS NA
NUTRIÇÃO
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ÁGUA - FONTE DE VIDA
Vemos na atualidade crescer cada vez mais o debate sobre a preservação de todos os
recursos naturais, principalmente a água. É fundamental conhecer para preservar. Por
todo o exposto, o presente trabalho vem mostrar a água em todos os seus estados, ciclo
de tratamento, forma de filtragem, além de mostrar sua importância em nossas vidas,
desde vias de transporte até a prática de esportes. Nos últimos meses, o estudo sobre a
água realizado em sala de aula, de acordo com o conteúdo, foi aprofundado. O professor
estimulou os alunos a pesquisar em fontes bibliográficas diversas os estados e a
transformação da água, sobre filtro natural caseiro, vias fluviais no Brasil. Todo o
compilado da pesquisa realizada foi apresentado através de maquetes, cartazes e
banners pelos próprios educandos com método teórico expositivo, formando um corredor
informativo com dois alunos em cada estação. Este trabalho tem um viés informativo,
contribuindo para espalhar de modo pedagógico e científico a informação sobre tudo que
diz respeito à água, sua importância e a necessidade de preservarmos esse bem tão
imprescindível para a vida na Terra. Todos que participam do projeto, sejam as crianças
pesquisadoras, seja o professor, e mesmo as pessoas que têm acesso às informações
passadas são impactadas pelo incentivo à reflexão. As próximas gerações certamente
cuidarão melhor da água e das fontes existentes. A intenção do presente trabalho é
informar e provocar a reflexão. Espera-se que as pessoas que tiverem acesso à exposição
possam sair diferentes, melhores seres humanos, mais preocupados com a preservação.
Nosso futuro necessita e agradece.
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ÁGUA - O BEM MAIS PRECIOSO
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ÁGUA: O MUNDO TEM SEDE DE MUDANÇAS!
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ALAGAMENTO, COM SEGURANÇA
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ALIMENTAÇÃO COLORIDA NA LITERATURA DE CORDEL
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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PELA UTILIZAÇÃO DE UMA PIPOQUEIRA
ECOLÓGICA
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ANÁLISE DAS EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO ATRAVÉS DO USO
DA CALCULADORA AMBIENTAL
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ANSIEDADE E DEPRESSÃO - MEU PROBLEMA É SÉRIO, MAS EU NÃO
ESTOU SOZINHO
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APRENDENDO CIÊNCIAS COM OS VINGADORES
ESCOLA: ESCOLA
ES MUNICIPAL NARCISO PESSOA DE ARAÚJO
PROFESSORA: MICHELE DE ALENCAR LIMA
ESTUDANTES: IGOR GUEDES RODRIGUES/CARLO HENRIQUE DA SILVA OTAVIANO
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APROVEITAMENTO DO RESÍDUO ORGÂNICO DA BANANA
A grande maioria dos alimentos pode ser 100% aproveitada, melhorando, assim, a
sustentabilidade e a diminuição do lixo orgânico, mas grande parte é desperdiçada dentre
os vários caminhos que o alimento percorre. As cascas, sementes e talos podem e devem
fazer parte das receitas por vários motivos, sendo o principal evitar o desperdício e
aproveitar o valor nutricional. O presente trabalho consistiu na aplicação de uma pesquisa
bibliográfica, cujo principal objetivo é desenvolver e aplicar uma abordagem
socioambiental, interdisciplinar e significativa com os alunos para buscarem todos os
benefícios da banana e saberem em quais locais ela atua em nosso corpo. Na segunda
etapa, foi organizada uma oficina culinária sobre os benefícios da banana e o
aproveitamento total da fruta. A socialização ocorreu na Feira de Ciências da EM Frei
Lauro Schwarte, quando foram apresentados os benefícios oferecidos. A importância
deste trabalho consiste em conscientizar e, consequentemente, minimizar a produção do
lixo orgânico (restos de alimentos, cascas, restos de frutos e vegetais, esterco de animais,
restos de culturas agrícolas e outros materiais que se degradam rapidamente na
natureza), produzido diariamente em nossas residências e na escola. Os resíduos
acumulados em céu aberto é a causa de grandes problemas causados ao meio ambiente
e à saúde. Foi desfeito o mito de que a banana serve apenas para câimbra, apresentando
também outros benefícios, como: rica em fibras, potássio, vitamina C e vitaminas B1, B2,
B6, além dos minerais, como magnésio, cobre, manganês, cálcio, ferro e ácido fólico.
Durante as pesquisas, dúvidas foram esclarecidas. Notou-se que a visão dos alunos com
relação à banana no nosso cotidiano foi se expandindo.
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AQUECIMENTO GLOBAL, IMPACTOS E CONSEQUÊNCIAS
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ARTE DE TRANSFORMAR LIXO EM ENERGIA
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ARTE E CIÊNCIA NA ESCOLA: A PRODUÇÃO DE MICROIMAGENS COM UM
MICROSCÓPIO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS
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ARTESANATO COM MATERIAL RECICLÁVEL
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AS CIÊNCIAS DA NATUREZA FORMANDO ALUNOS CRÍTICOS:
RELAÇÕES ENTRE PELE E RACISMO
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ATYPICAL GAME
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BELEZA E SAÚDE VÊM DA NATUREZA
É preciso desenvolver desde cedo hábitos saudáveis nas crianças a fim de proporcionar-
lhes maior longevidade. Vimos que uma forma excelente disso ocorrer é através da
disseminação do conhecimento dos benefícios que os produtos naturais proporcionam ao
corpo humano. Ensinando a criança, teremos adultos saudáveis. É preciso o alerta quanto
às consequências à saúde e à beleza do uso exclusivo de produtos industrializados, à
base de produtos químicos, bem como conscientização quanto aos benefícios do uso de
produtos naturais. E identificar produtos naturais que podem ser usados de forma
alternativa e aspectos comparativos entre o padrão estético atual e o padrão estético de
antigamente, demonstrando que em épocas anteriores as pessoas com sobrepeso eram
modelos de beleza; atentar para os cuidados que se deve ter no alcance desses
“modelos ideais de beleza”, pois o mais importante é que não haja prejuízo à saúde;
desenvolver a capacidade analítica e interpretativa nos alunos, aumentando o vocabulário
e as formas de se compreender a realidade (óticas); coletar embalagens vazias de
produtos de beleza e pesquisar sobre seus ingredientes; apresentar alternativas naturais
que possam substituir parcial ou totalmente os industrializados; transversalmente,
trabalhar com pesquisa de campo e pesquisa online, bem como a diferenciação entre
produto industrializado e produto natural; conscientizar a comunidade escolar acerca do
consumo natural e dos cuidados com a saúde e a beleza.
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BLOG ESCOLAR - GAZETA BILÍNGUE: NOVAS TECNOLOGIAS ALIADAS À
EDUCAÇÃO BILÍNGUE
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BULLYING CONTRA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
Muitas são as vítimas de bullying, mas demos voz aos alunos com deficiência através de
uma pesquisa com os seguintes questionamentos: você já sofreu bullying? Que tipo?
Algum profissional da escola percebeu? Tomou alguma atitude? Como você se comporta
e age? O que você sugere para quem passa por essa situação? Trazemos o olhar dos
alunos entrevistados, retratando como estes reagem diante de situações de bullying,
visando conscientizar os alunos da EM Santos Dumont e comunidade escolar sobre a
importância do respeito ao próximo e da necessidade de combater qualquer tipo de
bullying, especialmente contra alunos com algum tipo de deficiência. O trabalho justifica-
se pela escola ter um elevado número de alunos atendidos no AEE (33) e por
percebermos que nem sempre encontram acolhimento por parte de alguns colegas. A
escolha desses alunos deve-se à reflexão promovida no “I Conscientizar” (ação bimestral
de conscientização promovida pelo AEE da escola), que nos alertou sobre o quanto
ignoramos esse problema. Os objetivos foram: conhecer a realidade dos alunos com
deficiência da escola; promover a conscientização sobre o respeito ao próximo,
independentemente de suas limitações; promover uma reflexão sobre o quanto o bullying
sofrido impacta alunos com deficiência e o quanto a comunidade escolar deve se
comprometer no combate a essa prática tão maléfica para esses alunos. Para o alcance
desses objetivos, fizemos uma pesquisa bibliográfica de modo a dialogar com autores da
área, pesquisa de campo com alguns alunos atendidos pelo AEE e escrita de um diário de
campo contemplando todo o processo. A realização deste estudo ampliou nosso olhar
sobre o tema bullying, principalmente aquele praticado contra alunos com deficiência.
Esperamos promover uma mudança de postura de todos os atores escolares no sentido
de que o bullying seja combatido em todos os lugares, principalmente no ambiente
educacional.
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BULLYING: UM INIMIGO DA SAÚDE MENTAL E DA APRENDIZAGEM
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CAFÉ COM GEOGRAFIA: UM OLHAR CRÍTICO DA REALIDADE
O projeto “Café com Geografia”, já no seu segundo ano de execução, tem como
propósito confrontar ideias a partir de debates entre alunos, levando-os a compreender
o espaço geográfico numa perspectiva social, econômica, cultural e territorial, e ainda
promover a construção de trabalhos científicos. A metodologia do trabalho constitui-se
da organização das turmas em equipes para elaboração de trabalhos escritos de cunho
científico, de pesquisas em livros e sites, culminando com o debate em grupo. Conclui-se,
portanto, que a difusão da educação e da ciência como política se justifica visando à
transformação da realidade. À medida que o aluno desenvolve pensamento crítico em
um determinado contexto, ele constitui saber acerca não apenas dessa realidade, mas
também de si como sujeito de uma realidade. Assim, o projeto busca desenvolver no
aluno o pensamento científico, dinamizando a produção de conhecimento no ensino
básico.
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CANTAR A HISTÓRIA: ANÁLISE SÓCIO-HISTÓRICO-CULTURAL DO PAÍS
ATRAVÉS DE SUAS MÚSICAS
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CANUDOS SUSTENTÁVEIS: CUIDAR DO MEIO AMBIENTE É BATATA!
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CARACTERIZAÇÃO MARINHA ASSOCIADA À PRESENÇA DE
FORAMINÍFEROS
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CARREGADOR SOLAR
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CHARGES E HQs EM UM PAPO COM A QUÍMICA
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CIÊNCIAS E BRINQUEDOS, FERRAMENTA DIDÁTICA PARA A CULTURA
DE PAZ E APRENDIZADO CIENTÍFICO
Problematização: é notório que a violência tem se agravado nas escolas. Entende-se que
a cultura da paz é o caminho para superação desse flagelo e que o brincar é uma ação
atraente para esse caminho. Metodologia: estabeleceu-se como área de estudo a EM
Maria Zélia Correia de Souza. A pesquisa foi desenvolvida pelos alunos do 9” ano B
manhã e como público alvo as turmas dos 6” e 7” anos do turno da manhã. Estimulou-se
a confecção de brinquedos com a utilização em parte de materiais recicláveis.
Estabeleceram-se encontros de discussões sobre as metodologias dos projetos, sendo a
culminância na quadra, onde os pesquisadores e participantes puderam se divertir com
as produções e promover a cultura de paz. Realizou-se um momento de avaliação verbal
quando os participantes puderam discutir e julgar as ações e resultados do projeto.
Relevância do projeto/pesquisa: o processo de confecção de brinquedos promoveu a
autonomia do estudante e a conscientização ambiental e estimulou o desejo pelo
conhecimento científico. Além disso, tiveram que aprender a lidar com conceitos físicos
básicos como: velocidade média, as leis de Newton e pressão hidráulica. Os
conhecimentos adquiridos foram além das ciências exatas, chegando ao campo
socioemocional dos alunos. Considerações finais: “o momento da brincadeira é uma
oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende,
experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais” (LOPES, 2019). Na avaliação
realizada, todos os integrantes confirmaram a importância dos brinquedos na construção
da cultura de paz. Notou-se melhora no comportamento das crianças e o resgate por
uma infância com mais brincadeiras e menos violência.
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CINEMÁTICA E GRAVIDADE
Problematização: o ensino de Física, como se sabe, sofre com diversas dificuldades, entre
elas a falta de motivação do aluno, a dificuldade de abstração da problematização
envolvida ou linguagem matemática e o distanciamento existente entre o que é lecionado
dentro de sala e o mundo exterior a ela. Segundo especialistas, as aulas expositivas e que
se restringem em apresentar os assuntos por meio de problemas e do uso da linguagem
matemática, sem motivar/explicar o porquê e/ou como utilizar a Matemática são as
causas de certo distanciamento entre o aluno e os conhecimentos da Física; tais fatos
contrariam a definição da Física como ciência investigativa (FERREIRA, 2000) e ao que foi
proposto no PCN. Neste contexto investigativo e experimental, um grupo de alunos do 8”
ano decidiu através de experimentação e teoria, explicar conceitos referentes aos
movimentos e gravidade. Metodologia: o trabalho foi realizado em etapas: levantamento
bibliográfico do assunto, montagem dos experimentos. Relevância do projeto: o ensino de
Física deve ser feito de forma a mostrar aos alunos que essa ciência está presente no
nosso cotidiano, que ela é nossa companheira. Mostrar essa relação prática e teoria
motiva o aluno a tomar gosto pela matéria e entender o mundo que o cerca.
Considerações finais: o trabalho possibilitou aos alunos do 8” ano investigar e explicar o
fenômeno da gravidade que será vista por eles no 9” ano.
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COLOQUE FLORES! LIXO NÃO!
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COMPOSTAGEM DO LIXO ORGÂNICO: O CASO DA ESCOLA GERARDO
MILTON DE SÁ
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CONSTRUÇÃO DE MODELOS EDUCACIONAIS PARA FACILITAÇÃO DA
APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
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COURO VEGANO: PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, PROTOCOLO DE
CULTIVO, BIOPROSPECÇÃO E ANÁLISES INICIAIS
A humanidade explora animais para diversos fins como, por exemplo, alimentação, testes
industriais, produção de objetos de couro, entre outros (BORGES, 2016). Partindo da
importância da preservação da biodiversidade, temos como objetivo geral a redução da
exploração animal, por meio da produção do couro vegano, a partir do SCOBY da
Kombucha. A Kombucha, conforme Zanin (2019), é um chá fermentado pela cultura
simbiótica entre bactérias e leveduras – SCOBY (Symbiotic Culture of Bacteria and Yearst).
Para isso, realizamos o protocolo de higienização do laboratório e dos equipamentos,
utilizando água sanitária e álcool e, para correção do pH, vinagre. Posteriormente,
preparamos dois protocolos de cultivo, ambos com 250 g de chá-mate em 4 l de água
fervida; diferenciamos em gamelas distintas duas quantidades de açúcar, 5 e 10 xícaras,
pois acreditávamos que o aumento do nutriente resultaria na produção de um SCOBY
mais espesso, e finalizamos o cultivo vedando as gamelas com TNT de microfibra, para
aeração e fita gomada. Após 15 dias, abrimos e retiramos os SCOBY para a desidratação
na estufa por três ciclos de 30 min, a 50” C, esperando resfriar, entre cada ciclo, durante
30 min. Em seguida, deixamos curando em um lugar bastante iluminado pelo Sol por dois
dias. Observamos que o SCOBY cultivado com mais açúcar resultou num couro menos
espesso que o cultivado em mais açúcar, devido à desidratação em solução
supersaturada, e após a desidratação na estufa, resultou em um couro fino, craquelado e
grudento. Enquanto o SCOBY cultivado com menos açúcar, resultou em um couro
espesso, maleável e liso, que usamos para produção de uma pulseira de couro vegano e
de baixo custo. Por fim, apesar do êxito na produção inicial de couro vegano,
consideramos necessária a continuidade da pesquisa para analisar durabilidade e
resistência, antes de uma produção em larga escala.
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CREME DENTAL SUSTENTÁVEL
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DA DEPRESSÃO AO SUICÍDIO: UM CAMINHO SEM VOLTA
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DA LEITURA À SAÚDE MENTAL ATRAVÉS DA DANÇA
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DEPRESSÃO NA ESCOLA: CAUSA E CONSEQUÊNCIAS
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DEPRESSÃO: O MAL DO SÉCULO?
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DESCOBRINDO E VIVENCIANDO AS BRINCADEIRAS INDÍGENAS
Através de uma atividade em sala de aula, a professora Hugue Jane viu despertar nos
alunos o interesse por brincadeiras que os índios gostavam. A partir desse desejo da
turma, a professora, junto com os alunos, resolveu pesquisar a fundo sobre o tema
proposto. A partir de aula expositiva, a professora colocou o tema e foi elaborada
pesquisa sobre como os indígenas se divertiam enquanto criança. A partir da pesquisa,
foram vivenciadas brincadeiras através da construção de brinquedos como peteca,
chocalho e outros. Importância: as práticas aqui relacionadas têm importância à medida
em que o educando se apropria da cultura indígena incorporando na sua vida os vários
aspectos da vida infantil indígena, relacionando-os a sua vida. Considerações finais:
espera-se que após o projeto as crianças passem a valorizar mais os hábitos saudáveis
das antigas brincadeiras dos povos de outrora. Os alunos do 5 ano, turma da manhã,
participaram de uma atividade envolvendo brincadeiras indígenas, uma ação do projeto
vivenciando brincadeiras indígenas. Em um primeiro momento, os alunos analisaram o
histórico das brincadeiras dos povos indígenas enquanto criança. Em um segundo
momento, após estudar a sua origem, eles tiveram contato através de vivências com as
várias brincadeiras alvo do projeto. Os alunos tiveram acesso à música e à confecção de
brinquedos como peteca, chocalhos, dentre outros.
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DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA ATRAVÉS DO GÊNERO
TEXTUAL RECEITA EM TURMA DE EJA III DA ESCOLA
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DESODORANTES VEGANOS: CUIDANDO DA HIGIENE, DA SAÚDE E DO
MEIO AMBIENTE SEM FAZER MAL A NINGUÉM!
Veganismo é o modo de vida que busca eliminar toda e qualquer forma de exploração
animal, não apenas na alimentação, mas também em outros setores que movem a
sociedade. É uma atitude na qual tudo gira em torno do respeito à vida. Os cosméticos
veganos são aqueles cosméticos que não utilizam ingredientes de origem animal, sendo
também cruelty-free, ou seja, não são testados em animais. Realizou-se um
levantamento bibliográfico para que nos apropriássemos do tema. Em seguida,
elaboramos e aplicamos um questionário com fins científicos para que averiguássemos o
quanto os jovens da nossa escola sabem sobre o tema. Em seguida, confeccionamos
dois tipos de desodorantes veganos e testamos a sua eficiência quando comparados a
um desodorante convencional. Sabendo que a adolescência é uma fase de
transformações corporais, descobertas e dúvidas, pensamos em buscar alternativas que
sensibilizassem os jovens dessa faixa etária sobre a necessidade de mudança de hábitos
que preze pela sustentabilidade e o respeito à vida e ao meio ambiente. Os
desodorantes veganos mostraram-se uma opção interessante e sustentável aos
desodorantes convencionais. Além de eficiente, ajudam-nos a promover um novo estilo
de vida que só vem a contribuir com o futuro do planeta.
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DESPOLUIÇÃO E REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA
Problematização: a água é um recurso limitado e cada vez mais disputado nos locais onde
sua escassez é pronunciada. O Nordeste brasileiro é, sabidamente, uma dessas regiões.
Nos últimos anos, vários estados enfrentaram períodos de estiagem, que prejudicou
safras e criações de animais, tendo impacto direto na economia e, por conseguinte, na
vida das pessoas. O manejo da água e seu bom aproveitamento é, assim, fundamental
para a dignidade e a qualidade de vida humana. Metodologia: ao pesquisar os tipos de
poluição, os alunos escolheram a da água para apresentar uma solução sustentável. O
envolvimento da equipe foi motivado pela percepção da importância do consumo
consciente de um recurso vital, porém escasso. Após pesquisa e discussão do tema com
foco definido na água, os discentes desenvolveram experimento de baixo custo que visa
auxiliar na diminuição do desperdício de água, ao mesmo tempo em que a descontamina.
O sistema consiste num conjunto de etapas de filtração, que conta com materiais
acessíveis (areia, brita, carvão, algodão). Assim, a água poluída é descontaminada e pode
ser reutilizada para fins não potáveis. Relevância do projeto: o sistema desenvolvido pelos
alunos, além de ótimo projeto educacional, promove a sustentabilidade ambiental e
econômica, pois pode ser aproveitado por famílias periféricas e sertanejas, dada a
simplicidade de sua construção. Ao ser adaptado para maior escala, o protótipo permite a
reutilização da água nas residências e na lavoura, reduzindo o consumo. Considerações
finais: o projeto despertou nos alunos interesse pela preservação dos recursos naturais. É
uma eficiente ferramenta pedagógica de educação ambiental e de grande aplicabilidade,
não apenas em sala de aula, mas em prol da comunidade, beneficiando os próprios
alunos. Este trabalho demonstra que o conhecimento acadêmico pode ser convertido em
melhorias factíveis para o meio ambiente e para a população.
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DIETA BALANCEADA E ESTILO DE VIDA
A preocupação com a boa forma e estilo de vida saudável são temas constantes para
grande parte das pessoas. Muitos fatores podem contribuir positivamente como: dieta
alimentar balanceada, prática de atividades físicas e lazer. No entanto, a busca por um
“estilo de vida saudável” não é uma tarefa fácil. Atualmente, muito se discute sobre dieta
e estilo de vida saudável, portanto muitas dúvidas podem surgir. Assim, faz-se necessário
o desenvolvimento de ações nas escolas para maiores esclarecimentos. Observarmos
apatia, desânimo, desarranjo intestinal, muitos casos de obesidade e desnutrição devido à
preferência de muitos estudantes da EJA por lanches industrializados, com excesso de
sódio e gorduras trans. Diante do exposto, a EM Paulo Sarasate desenvolveu o projeto
interdisciplinar dieta alimentar e estilo de vida saudável que se apoia na perspectiva
colaborativa de aprendizagem tendo como foco atender todas as turmas da EJA, sendo
os protagonistas os estudantes da EJA IV. Eles participaram de reflexões, planejaram e
desenvolveram ações interdisciplinares sobre dieta alimentar e estilo de vida saudável;
apoiando-se na aprendizagem cooperativa para uma aprendizagem mais ativa por meio
do estímulo ao pensamento crítico; ao desenvolvimento de capacidades de interação,
negociação de informações e resolução de problemas; ao desenvolvimento da
capacidade de autorregulação do processo de ensino-aprendizagem. Objetivamos
despertar em nossos estudantes a consciência de que a dieta alimentar e o estilo de vida
saudável podem ser alcançados em casa e na escola e que essa dieta pode apresentar
sabor agradável ao paladar, através da promoção de uma aprendizagem mais ativa, por
meio de estímulos e interações.
76
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DIMINUIR O CALOR EM SALA DE AULA E
AUMENTAR O RENDIMENTO ESCOLAR
77
EFEITO ESTUFA
78
EMPODERAMENTO FEMININO: CONSTRUINDO SONHOS
79
ENERGIA SOLAR: FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL PARA TODOS
Nos tempos atuais está cada vez mais difícil não depender de energia elétrica, no entanto,
o custo/benefício é alto e o impacto ambiental também é grande se essa energia não vier
de fontes renováveis. Por isso, cada vez mais se estuda e se busca novas fontes de
energia utilizando meios mais econômicos e sustentáveis. Os alunos envolvidos no
projeto de Ciências da EM Professora Maria José Macário Coelho montaram um
painel solar com materiais caseiros, usando capa de caderno, LED de alto brilho
encontrados em pisca-pisca e um pequeno capacitor, em que os LEDs capturavam os
raios solares, mandavam-nos para o capacitor e assim conseguiram fazer funcionar uma
pequena calculadora de mão. Esse trabalho tenta mostrar que qualquer família,
independente do poder aquisitivo, até mesmo aquelas que moram em lugares sem
energia elétrica, pode ter acesso à energia solar, contribuindo assim com o meio
ambiente, uma vez que a energia solar é fonte inesgotável de energia, podendo ser
economicamente acessível à população se forem usados materiais caseiros. A experiência
realizada pelos alunos despertou curiosidade e interesse pelo assunto, fazendo com que
percebessem a importância de cuidar do meio ambiente e de mostrar que a energia solar
pode ser acessível a todos.
80
ENERGIAS RENOVÁVEIS E NÃO RENOVÁVEIS
81
ENSINO DE FUNÇÕES COM USO DO GEOGEBRA
82
ESCULTURAS SONORAS EM SABÃO
83
FILTRO DE ÁGUA ARTESANAL: ALTERNATIVA SAUDÁVEL PARA A
COMUNIDADE
A água é uma das substâncias imprescindíveis e vitais em nossas vidas. Porém, sabemos
das dificuldades enfrentadas pela população para a obtenção de água livre de impurezas,
principalmente nas comunidades mais carentes. Muitos não têm acesso a essa substância
tratada, potável e de qualidade, visto que, além da própria falta de saneamento básico, a
poluição urbana também afeta a qualidade da água. Comumente, a aquisição torna-
se difícil e o líquido encontrado é composto de vários resíduos – restos de materiais
nocivos e prejudiciais à saúde. Logo, como solucionar esse problema quando não se
possui um filtro industrializado ou água tratada pela rede de abastecimento da
cidade? De que forma minimizar essa problemática e obter uma água em
condições de utilização domiciliar? Foi com base nesses questionamentos e
discussões que os alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA III – da EM
Hilberto Silva desenvolveram uma pesquisa para a construção de um filtro de água
caseiro que aproveitasse materiais de baixo custo. O trabalho resultou na confecção de
cartazes e um filtro com uma tecnologia bastante fácil e inovadora, com uso de cascalho,
pedrisco/pedregulho, areia grossa, areia fina, algodão e garrafa PET cortada. Durante o
experimento, foi usada água com terra e resíduos e realizada uma filtração em
camadas dos materiais citados. Assim, a partir de uma simples filtragem, obtivemos
uma água limpa e utilizável. Concluímos que o conhecimento se construiu com
uma nova forma de fazer, com a conscientização dos alunos no que se refere à
importância do tratamento da água para a saúde de todos, visto ser um bem
essencial para a humanidade. Verificamos, ainda, a aproximação da tecnologia na vida
cotidiana dos estudantes, após a produção alternativa para solução de problemas como a
aquisição e o consumo da água na comunidade.
84
FONTES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
A sociedade atual está sofrendo uma crise energética sem precedentes, em que as
principais fontes de obtenção de energia estão causando diversos problemas ambientais
e sociais, visto a disponibilidade limitada e sua concentração na mão de poucos países
que usam sua posse para exercer poder e dominância local e global. O desenvolvimento
de fontes renováveis, como energia solar e eólica, democratizará e trará desenvolvimento
a países que gastam seus poucos recursos para obter energia caríssima, de baixa
qualidade e poluente. A montagem de maquetes, com pequenos painéis e pequenos
aerogeradores de demonstração, exibe a simplicidade e a eficiência da microgeração de
energia, mostrando as vantagens e as possibilidades de uso. A demonstração lúdica
desenvolvida pelos alunos com maquete de casas com painel solar no seu telhado ligado
às lâmpadas da casa e a um aerogerador próximo, que acende luzes da rua, trará o
esclarecimento do método barato, eficiente e ecológico de obtenção de energia.
85
FORMAS DE TRATAMENTOS NOMINAIS: USO DE VOCATIVOS POR
ALUNOS DO 6” AO 8” ANO DA ESCOLA MOREIRA CAMPOS
86
FOTOMÁTICA (FOTOGRAFIA+MATEMÁTICA)
Antes de apertar o botão da câmera fotográfica, um fotógrafo precisa ter uma noção de
frações (velocidade do obturador), área do círculo (abertura do diafragma da lente),
sequência Fibonacci (para se ter uma composição harmoniosa), entre outros conceitos
matemáticos. A fotografia faz parte da vida da maioria dos adolescentes e jovens, pois,
em sua grande maioria, possuem celular para fotografar algum evento, selfies, ambientes
e até mesmo animais, mas não têm o conhecimento de que a Matemática está presente
o tempo todo para auxiliar. Esse projeto contempla vários objetivos, sendo que um deles
é o de contextualizar as atividades realizadas em sala de aula, uma vez que se faz
necessário desenvolver outras capacidades dos/as estudantes, que vão além dos
conceitos trabalhados numa sala de aula regular. A proposta principal foi a de relacionar
conceitos matemáticos com o meio ambiente, utilizando-se da fotografia para fazer esse
entrelaçamento. Assim sendo, além de trabalhar habilidades matemáticas, mais
especificamente as do eixo espaço e forma, o professor interventor terá a oportunidade
de promover reflexão dos(as) estudantes sobre a relação do indivíduo com o meio no
qual está inserido. Nesse processo os alunos serão avaliados pela percepção visual das
fotografias tiradas, verificando e buscando formas matemáticas, comparando como
pode se usar a matemática no cenário encontrado, contextualizando para soluções de
problemas, como também a sua participação durante a execução do projeto e sugestões
dadas para uma melhoria continua deste projeto.
87
HORTA ESCOLAR: EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO À
MESA
88
HORTA VERTICAL COM GARRAFAS PET: CONSCIENTIZAÇÃO
AMBIENTAL E REVITALIZAÇÃO DE ESPAÇO NA ESCOLA
89
HOSPITAL DAS PALAVRAS
90
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL: PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E
OBESIDADE EM DOCENTES DA ESCOLA FREI TITO
91
INFLUÊNCIA DAS CORES DE LUZ NO CRESCIMENTO DAS PLANTAS
92
INVESTIGAÇÃO DO POTENCIAL DE ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE
EXTRATO BRUTO DO ALECRIM PIMENTA
93
LABORATÓRIO MÓVEL DE MATEMÁTICA: APRENDENDO COM O
LÚDICO
O ensino da Matemática é uma das grandes discussões feitas por professores, gestão
escolar e Secretaria Municipal de Educação. O aprendizado e a compreensão dos
conteúdos matemáticos necessitam de melhorias e mudanças no decorrer do tempo, de
forma a contemplar as diferentes gerações. As aulas teóricas precisam de um auxílio
para o sucesso na assimilação dos conteúdos e resolução de problemas. Verificamos na
escola que a proficiência em Matemática na avaliação do SPAECE, nos últimos anos, não
apresentou resultados satisfatórios. Logo, precisamos trazer novas soluções para que os
alunos possam estar motivados nas aulas de Matemática e resolver problemas que
envolvam essa área de conhecimento. O projeto foi desenvolvido na EM Marieta Guedes
Martins, nas turmas de 9” ano, com a colaboração do professor de Matemática. Durante
as aulas, surgiu a ideia de criar um laboratório onde os conteúdos vistos em sala
poderiam ser aplicados. Assim, os alunos construíram materiais lúdicos, jogos e objetos
de medição com material reciclável, relacionados aos descritores do SPAECE de
Matemática, juntando todos esses recursos e construindo um laboratório, no qual
pudemos trabalhar várias situações na prática. O laboratório pode ser utilizado em
qualquer sala, pois o objetivo é compartilhá-lo com todas as turmas. O projeto contribui
na construção do conhecimento, no rendimento das aulas e instiga os alunos a praticar
cálculo mental e resolução de situações do cotidiano. O laboratório feito com material da
reciclagem também proporciona a vivência com a ecologia e desenvolvimento em
pesquisa científica. Após a utilização do laboratório e seus recursos, houve maior
rendimento nas aulas, pois os alunos perceberam que a Matemática é aplicada em várias
situações, principalmente na resolução de problemas do cotidiano.
94
LEAFPACK: UMA IDEIA SUSTENTÁVEL
Problematização: pesquisas apontam que até 2050 haverá mais plástico (em peso) nos
mares que peixes (WEF, 2016). Portanto, a busca por alternativas sustentáveis que
minimizem a utilização de embalagens plásticas é um desafio mundial. Porém, uma
possibilidade pode ser encontrada no Brasil: a folha da bananeira. Geralmente esquecida
e descartada, a folha da bananeira surge como aliada na substituição de embalagens
plásticas, tão nocivas ao meio ambiente. Metodologia: o projeto surgiu a partir de uma
roda de conversa durante as aulas de Ciências sobre ideias inovadoras para a
preservação ambiental. Visto que o plástico é um potencial poluidor foram feitas
pesquisas de materiais biodegradáveis de fácil acesso que pudessem substituí-lo.
Escolhida a folha de bananeira como uma boa opção, realizaram-se testes e
observações que permitissem seu uso de diversas formas. Compartilhou-se a pesquisa
com outros estudantes e, por fim, promoveu-se uma exposição na escola de
embalagens feitas de folha de bananeira pelos próprios alunos. Relevância do projeto/
pesquisa: a educação ambiental é fundamental em todos os níveis da sociedade e a
escola desempenha um papel essencial na reflexão de atitudes que transformem o
planeta em lugar sustentável. O crescente uso de embalagens plásticas e suas
consequências para o meio ambiente motivou os estudantes a buscarem formas de
fazer a diferença nessa questão ao produzir conhecimento e adquirir novos hábitos.
Considerações finais: buscar soluções para um problema ambiental proporcionou aos
estudantes não apenas a prática da pesquisa científica, mas também abriu a
possibilidade da substituição de embalagens plásticas, estimulou a curiosidade, a
criatividade e os transformou em multiplicadores de uma nova consciência ambiental,
contribuintes para a construção de um planeta melhor.
95
LENDAS E PERSONALIDADES DO NORDESTE
96
LIMPEZA URBANA
97
LOCAL DE FALA: MULHERES QUE FIZERAM A HISTÓRIA CEARENSE
98
MICROPARTÍCULAS DO LCC NO COMBATE ÀS LARVAS DO MOSQUITO
AEDES AEGYPTI
Problematização: nos últimos anos, o mosquito Aedes aegypti está sendo o maior
responsável por arboviroses (dengue, zika e chikungunya) no Brasil. O uso de inseticidas/
larvicidas sintéticos por longos períodos acarretou uma forte resistência por parte dos
mosquitos. Diante disso, o líquido da casca da castanha de caju (LCC), subproduto da
agroindústria das castanhas de caju, surge como alternativa viável de combate a este
vetor, pois é uma fonte rica em compostos bioativos e tem se mostrado um eficiente
biolarvicida. A microencapsulação do LCC tem o objetivo de controlar a liberação do
biolarvicida e facilitar seu manuseio. Metodologia: o LCC natural foi fornecido pela
Amêndoas do Brasil®. As micropartículas de LCC foram obtidas em matriz de pectina cítrica
pela técnica de emulsificação, através do gotejamento da emulsão em uma solução
reticulante de cloreto de cálcio. Para verificação da atividade larvicida, o LCC foi testado
em 50 ml de água, contendo 30 larvas do Aedes aegypti no terceiro estágio. O mesmo
procedimento foi realizado com o material microencapsulado. Em seguida, o número de
larvas mortas foi contado. Relevância do projeto: a utilização de um subproduto
agroindustrial no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti, apresenta-se como uma
alternativa eficaz no combate a doenças e desempenha um papel conscientizador nos
estudantes, pois desenvolve a educação científica, possibilitando a formação do senso
crítico e a participação social. Considerações finais: foi possível comprovar a atividade
larvicida do LCC natural com 100% de mortalidade das larvas em apenas 10 minutos.
Quando microencapsulado, apresentou uma mortalidade controlada das larvas, devido à
liberação lenta do larvicida. O presente trabalho apresentou uma alternativa viável no
combate ao Aedes aegypti, valorizando um produto da biomassa nordestina e
despertando nos alunos o interesse pela investigação científica.
99
MULTILETRAMENTO: UMA LEITURA DA REALIDADE POR TIRINHAS EM
QUADRINHOS
100
MUSEU AFETIVO
Em uma era de cultura digital, onde o novo parece ser a principal marca da sociedade,
na qual tudo envelhece rapidamente para ser superado e substituído, faz-se cada vez
mais necessário aproximar o aluno do papel do historiador, da importância do ensino de
História e de alguns conceitos básicos como patrimônio, memória e fontes históricas.
Então, em busca de estabelecer esses conceitos antes mencionados, desenvolvi o
projeto e, como trabalho do primeiro bimestre, a experiência do “Museu Afetivo” nas
turmas de 6” ao 9” ano, no qual os alunos iriam pesquisar em meio ao patrimônio
familiar, objetos para uma exposição. A metodologia utilizada no primeiro momento foi
explicar o que é um museu, o seu funcionamento, os tipos de museus e o papel
sociocultural destes; explicar o processo de curadoria e identificação dos objetos
escolhidos e depois orientar os alunos que produzissem uma ficha com as informações
dos seus objetos para a exposição na escola, onde cada turma iria receber a visitação
de outras salas e com isso trabalhar o respeito pelo patrimônio uns dos outros. A
exposição foi de 1” a 05 de abril deste ano, nos dois turnos. A experiência foi muito
positiva com a interação e um envolvimento crescente por parte das turmas. Houve
respeito às apresentações e às falas de cada colega em relação aos objetos expostos,
gerando curiosidade a cada dia pelos trabalhos das outras turmas.
101
O ABRACADABRA DA QUÍMICA
102
O APROVEITAMENTO DA CASCA DA BANANA NA CULINÁRIA
103
O PODER FEMININO DA NOVA GERAÇÃO
104
OS ARTISTAS DA COMUNIDADE
A arte e a cultura local devem ser apreciadas e valorizadas por todos. No entanto,
muitas pessoas não conhecem os artistas e os eventos culturais da sua comunidade e
acabam perdendo a oportunidade de enriquecerem culturalmente seus conhecimentos
e vivenciarem experiências educativas a respeito do local onde vivem. A partir dessa
problemática, surgiu o interesse de pesquisar sobre os artistas do bairro Conjunto
Ceará, visto que o tema proposto pela EM Edilson Brasil Soarez, referente à IX Feira
Municipal de Ciências e Cultura de Fortaleza, foi “a comunidade em que vivo”. Como
recurso metodológico, os alunos realizaram pesquisa de campo e pesquisa
bibliográfica, sendo analisados vários materiais de consulta, como publicações literárias
e jornalísticas divulgadas em meio eletrônico. O projeto desenvolvido com os alunos
do 9 ano A, turno manhã, foi bastante relevante, pois além de estudarem sobre os
principais nomes artísticos e as atividades culturais da comunidade deles, os discentes
produziram diversas manifestações de arte, como: poemas, desenhos e repentes,
abordando a temática em questão. As produções dos alunos foram apresentadas na
culminância do projeto por meio de um sarau, que teve como destaque a presença
do humorista mais famoso do Conjunto Ceará, Luan Damasceno, engrandecendo o
evento e despertando nos participantes grande entusiasmo e prazer pela arte. O
trabalho realizado proporcionou muitas aprendizagens, desenvolveu práticas de leitura
e de escrita e promoveu a interação, a criatividade e a atuação dos estudantes,
mostrando a importância de enaltecer e conhecer as atividades culturais que fazem
parte do contexto social, no qual eles estão inseridos, contribuindo, assim, para a
formação da identidade dos discentes.
105
OS EFEITOS DA QUADRA CHUVOSA PARA OS MORADORES DO
JANGURUSSU E CONJUNTO PALMEIRAS
106
PERSONALIDADES DA CULTURA CEARENSE
107
PILHA DE LIMÃO E UMA CALCULADORA FUNCIONANDO
108
PIPAS LITERÁRIAS
109
POESIA AMBIENTAL: OFICINA DE HAICAI
110
POLUIÇÃO SONORA
O intenso barulho das cidades não deixa que as pessoas descansem o tempo
necessário, o que acaba causando irritabilidade e fadiga mental. Ao longo do tempo, isso
pode causar doenças, já que o corpo tem diminuído sua resistência física. Há dias em que
ficamos irritados, com dor de cabeça, e não sabemos os motivos. Esse mal-estar pode
ser causado pela poluição sonora barulhos e excessos de ruídos a que ficamos
expostos. Essa exposição à poluição sonora acaba causando uma das maiores doenças
da humanidade moderna, sendo considerada um caso de saúde pública, o estresse. Hoje,
a maioria da população mora em locais com muito barulho, seja de trânsito, músicas
altas, serviços feitos na rua, o que desencadeia um alto nível de irritabilidade e baixa
concentração. Em casa, os barulhos também estão presentes nos eletrodomésticos
(liquidificador, secador de cabelo, televisão, telefone, aparelho de som e outros), que são
grandes produtores de ruídos. Na escola temos equipamentos, conversas em
atendimentos, telefones, sirene, agitação normal das crianças. Tudo isso, em conjunto,
pode prejudicar a saúde dos alunos e professores que com o passar do tempo podem
ter sua audição diminuída. Após os alunos fazerem um estudo e pesquisa sobre o tema
proposto e se apropriarem das consequências da poluição sonora, a turma será
encarregada de produzir cartazes, bem como adereços que demonstrem o mau uso do
som e como ele pode prejudicar a população. Fazer com que os alunos compreendam
que devemos ter cautela no uso dos eletroeletrônicos domésticos e que a longo prazo
podem perder a audição de forma irreversível. Dessa maneira, consideramos o trabalho
muito significativo na mudança de comportamento dos alunos e suas famílias.
Acreditamos na mudança de vida e de hábitos.
111
POSSÍVEIS EFEITOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS ÁGUAS
ADICIONADAS DE SAIS
112
PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, ATRAVÉS DO ALUMÍNIO E ÁGUA
SALGADA
113
PRODUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS A PARTIR
DE MATERIAIS RECICLADOS
114
PRODUÇÃO E USO DE BIOFERTILIZANTES NO CULTIVO DE HORTALIÇAS
E ÁRVORES NO ESPAÇO ESCOLAR
115
PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIOS NA ESCOLA
116
QUASE UMA LÂMPADA DE LAVA
117
QUE RAIVA É ESSA? TEM CURA?
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda que ataca mamíferos, inclusive o homem.
Essa enfermidade pode ser veiculada ao homem pelo contato da saliva de animais
infectados com o vírus, através, principalmente, de mordidas, arranhões e até mesmo
lambidas desses animais. A raiva humana, também conhecida como hidrofobia, é uma
enfermidade mortal, e antes da vacina ser descoberta por Louis Pasteur, no final do
século XIX, representava sentença de morte em, praticamente, 100% dos casos.
Atualmente, após os sintomas aparecerem, a pessoa raramente sobrevive à doença,
mesmo com o tratamento. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar quais os
avanços no tratamento contra a raiva humana. A pesquisa se faz necessária, uma vez
que se trata de uma doença endêmica no Brasil, no qual as regiões Norte e Nordeste
registram maior número de casos dessa doença. Apesar dos métodos preventivos
serem eficientes nos ciclos urbano e rural, o ciclo silvestre ainda apresenta importantes
reservatórios de transmissão dessa doença. Contudo, apesar de procedimento
experimental ter salvado cinco pessoas no mundo, a cura ainda não é uma certeza e, até
o momento, ocasiona óbito. A pesquisa se concentra em quatro etapas: primeira etapa,
fazer um levantamento sobre as características e os ciclos de transmissão da doença;
segunda etapa, analisar a profilaxia, pré-infecção em humanos e animais; terceira etapa,
avaliar a profilaxia pós-infecção; quarta etapa, estudar o protocolo de tratamento
experimental que salvou cinco pessoas no mundo. Portanto, muitos desafios necessitam
ser superados antes de considerar esse protocolo de tratamento como medida padrão
para cura da raiva humana, pois ainda depende do desempenho do sistema imunológico
de cada paciente. Entretanto, a cura de cinco pacientes torna-se um ponto inicial para
um procedimento universal de cura.
118
QUEM DISSE QUE A MATEMÁTICA NÃO DÁ SABOR, NEM DÁ DINHEIRO?
A Matemática é vista como uma ciência abstrata e totalmente fora da realidade das
pessoas. Contudo, essa disciplina pode ser aplicada na prática, para alunos do ensino
fundamental de uma escola pública municipal, com a ajuda da culinária e da matemática
financeira. Segundo Almeida (1998), “a cozinha é um grande e divertido laboratório
científico, e conhecê-lo em detalhes pode ser uma viagem fascinante”. Além de que, os
produtos que forem feitos podem ser vendidos, gerando assim uma renda extra.
Encontrar resposta para essas perguntas é a problemática desse trabalho, que tem
como objetivos: empregar os conhecimentos matemáticos, como medidas, em situações
práticas, concretas e palpáveis do cotidiano, despertando o prazer pela Matemática;
adquirir conhecimentos sobre alimentação e nutrição, valorizando e adotando hábitos
saudáveis; apresentar a culinária, através de aulas expositivas teóricas e práticas, com o
auxílio de videoaulas demonstrativas; preparar algumas receitas e, se for possível, fazer
um livro de receitas produzido pelos discentes, com as receitas, as medidas e figuras
ilustrativas. Para mostrar a questão da proporcionalidade, a receita padrão deverá ser
alterada no intuito de mostrar aos alunos que quando aumentamos ou diminuímos a
quantidade de pessoas, devemos aumentar ou diminuir os ingredientes de forma
proporcional. Nesse trabalho, queremos verificar se dá para unir a Matemática e a
culinária, ou seja, unir o útil ao agradável. Durante a realização do projeto, os alunos
estudarão conceitos matemáticos de fração, números decimais, unidades de medidas,
entre outros, além de contribuir para a aplicação prática desses conhecimentos.
119
RAZÃO E PROPORÇÃO
120
RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO: A MODA SUSTENTÁVEL
Nossa sociedade cada vez mais alimenta uma cultura de consumo e descarte. A
quantidade de material que desperdiçamos é absurda e o problema atravessa as mais
diferentes áreas. O projeto surgiu a partir da observação do lixo produzido na escola,
levantando os problemas de descarte, bem como elencando soluções que
despertassem interesse e conscientização. Começamos a discutir sobre os problemas do
consumismo e a geração de resíduos sólidos, levando-os a perceber que a produção de
produtos aumentou muito, sendo um motivo de preocupação sobre o descarte
desenfreado, desencadeando sérios prejuízos ambientais. Dessa forma, trazemos como
objetivos identificar os tipos de resíduos e reconhecer sua reutilização. Reconhecendo a
importância da redução do consumo, os alunos passaram a ter um olhar sobre os
resíduos na escola e em espaços do cotidiano. Realizamos uma aula de campo na Praia
do Futuro, nas proximidades da escola, realizando coleta de materiais descartados e
verificando como as barracas tratam a produção de lixo. Passamos a juntar diversos
tipos de materiais para serem estudados. Foram construídas propostas coletivas para um
consumo mais consciente, descarte adequado e ampliação de hábitos de reutilização e
reciclagem de materiais. Uma das propostas seria a de construção de objetos
decorativos, roupas e acessórios com os materiais coletados pelos alunos. Foi realizada
uma pesquisa sobre marcas que utilizam a ideia de sustentabilidade na moda, com
iniciativas de reaproveitamento de materiais e redução do consumo de água. Assim,
após o estudo, foram confeccionadas várias peças de vestuário e decoração. Realizamos
um desfile dessas peças, chamando a atenção para a reutilização dos materiais como
alternativa de reinvenção da moda. Acreditamos que essa seja uma solução em que a
moda direciona a sustentabilidade. O desperdício é uma desconexão nossa com a
natureza e com a responsabilidade que temos sobre o que produzimos, consumimos e
descartamos.
121
RECICLAR É BOM, REUTILIZAR É ÓTIMO E REDUZIR É MELHOR AINDA
122
REDESCOBRINDO A MÚSICA CEARENSE
A globalização no mundo traz diversos pontos positivos, entre eles pode-se citar o
acesso a tecnologias e a culturas diferentes da nossa. Entretanto, vale destacar o
processo de homogeneização cultural como um aspecto negativo. Esse processo faz
com que as pessoas passem a valorizar mais as culturas de outras localidades,
esquecendo, assim, de sua cultura. O intuito deste projeto é promover ações dentro da
EM Cláudio Martins que possibilitem aos alunos conhecer e valorizar artistas da música
local. Para a realização deste projeto, realizou-se um questionário inicial pelo qual
percebeu-se que os alunos não conhecem quase nenhum intérprete, compositor ou
autor de músicas locais. Para solucionar este problema, iniciou-se uma série de
ações, que é o estudo mensal de um cantor da cultura local, contando a sua história de
vida e falando de suas músicas com um grupo de 20 alunos. Esses alunos são
replicadores para passar as informações nas suas turmas. Durante os intervalos, foram
colocadas músicas de cantores cearenses. Artistas foram convidados e dois já
estiveram presentes em nossa escola para falar de suas músicas e carreira. O tema
do sarau literário da escola será a temática deste projeto. Cada uma das salas irá falar de
um cantor, dentre estes, pode-se citar Fagner, Ednardo, Belchior, Lorena Nunes.
Espera-se, com este projeto, ampliar a divulgação da cultura local, despertando o
interesse dos alunos da escola para a valorização da cultura local.
123
REFRIGERADOR SUSTENTÁVEL
124
REUTILIZAR PARA TRANSFORMAR
125
ROBÓTICA NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL
DE FORTALEZA
126
ROBÓTICA SUSTENTÁVEL: DO LIXO PARA O CONHECIMENTO
127
ROBÓTICA UTILIZANDO LIXO ELETRÔNICO COMO FERRAMENTA DE
APRENDIZAGEM
128
SE LIGA NA CONVIVÊNCIA!
129
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: UMA GUERRA PARA
NÃO SE ESQUECER
Mais de 60 anos após o seu fim, a Segunda Guerra Mundial é um tema que ainda desperta
interesse, devido aos seus desdobramentos com reflexos no mundo atual. Esses reflexos
ainda provocam discussões em vários aspectos da sociedade quando se fala em
democracia, direitos humanos, cultura de paz e outros temas. Em sala de aula, o debate
despertou a curiosidade dos alunos. Nossa metodologia consistiu em fazer com que os
alunos obtivessem, através da pesquisa, a ampliação do conhecimento sobre o assunto.
Entendemos também que a aprendizagem sobre o tema fez despertar nos alunos a
vontade de buscar mais informações sobre temas relacionados. Acreditamos que a
relevância do tema está nas discussões que ele ainda desperta, especialmente após os
recentes acontecimentos sociais e políticos no país, visto que a discussão sobre os
acontecimentos da Segunda Guerra Mundial desperta temáticas como a do preconceito e
do ódio. Esperamos com este projeto despertar a comunidade escolar para a
disseminação de uma cultura de paz, para que as ideologias que pregam o ódio sejam
esquecidas de uma vez por todas. Esse projeto foi feito a partir das vivências em sala de
aula. Esperamos que com ele possamos ampliar as discussões sobre os acontecimentos
da humanidade e seu impacto nas nossas vidas.
130
SUSTENTABILIDADE E ROTINA ESCOLAR: UMA MANEIRA
LÚDICA DE APRENDER
Docentes do ano final do ensino fundamental têm se preocupado com o ensino da Química
pelo fato de ser o primeiro contato do estudante com essa disciplina. O ensino atual da
Química se limita à utilização de livros, apostilas, resolução de problemas e exercícios, com
pouca ou nenhuma aula. A experimentação no ensino se faz necessária para aproximar os
alunos dos fenômenos ensinados nas aulas teóricas, que seria fundamental, pois a Química é
uma ciência experimental. Segundo Silva (2012), para que o discente consiga compreender
todos os conhecimentos que a Química é capaz de proporcionar, esta deve relacionar-se
com seu cotidiano, todavia isso não acontece, na maioria das vezes. Diante desses
argumentos, o objetivo deste trabalho foi elaborar uma “oficina de sabão” com a pesquisa de
procedimentos de preparação dos produtos de higiene e limpeza, como uma prática de
aprendizagem empreendedora, tendo como foco o seu desenvolvimento científico, técnico
e social, que consiste na produção de diversos produtos de higiene e limpeza, sendo a
preparação de sabões e outros, a partir de óleo de cozinha reciclado, prática de
aprendizagem e de consciência ecológica, evitando que o seu descarte represente risco de
poluição. A oficina mostra medidas socioambientais, que visam a conscientização para as
práticas preservacionistas que precisam ser consideradas concomitantemente com as
ações geradoras de renda. Além disso, os produtos fabricados pelos estudantes serão
utilizados na própria instituição de ensino, enfatizando a importância da sustentabilidade,
além de iniciá-los em práticas de empreendedorismo. A aplicação dessa oficina permitirá a
iniciação do aluno em técnicas e metodologias geradoras de um senso crítico, sobretudo
através do desenvolvimento de uma oficina dinâmica, que visa relacionar o ambiente de
ensino e aprendizagem, estimulando os alunos para práticas sustentáveis.
131
TÉCNICAS DOMÉSTICAS PARA A REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE RESÍDUOS
DE AGROTÓXICOS EM VEGETAIS
Os agrotóxicos estão sendo cada vez mais utilizados na agricultura. São compostos
químicos especialmente empregados pelo homem para destruir, repelir ou mitigar pragas
(CABRERA, et al.). São utilizados em larga escala para aumentar a produção global de
alimentos, que segue linear ao crescente aumento da população mundial. Eles se
diferenciam quanto sua físico-química, que muda de acordo com a biologia e estrutura
química do organismo vivo ao qual quer exterminar. O número de produtores que usam
pesticidas na plantação cresceu 20% nos últimos 10 anos, segundo o IBGE, enquanto a
aprovação para comercialização dos químicos subiu 135% em uma década, conforme
mostrado nos novos registros publicados pelo Ministério da Agricultura. Apenas este
ano, a pasta aprovou 169 novos produtos agrotóxicos e publicou a liberação de outros
197 registros. Hoje são 2.263 produtos agrotóxicos no mercado e um uso anual de mais
de 500 mil toneladas, segundo o IBAMA. Com o aumento de sua utilização na agricultura,
torna-se importante o uso de técnicas para a redução da concentração de resíduos em
frutas e verduras e assim diminuir possíveis efeitos de intoxicação em humanos e danos
a efluentes e ao solo. O seguinte trabalho visa a demonstração de técnicas domésticas
acessíveis para que haja a diminuição na administração desses resíduos no organismo
humano, visto que a consequência de danos no nosso organismo por estes produtos
ainda está sendo estudada, não existindo dados positivos a curto, nem a longo prazo.
Algumas das técnicas são a lavagem com compostos a base de bicarbonato de sódio, o
descascamento de vegetais e o cozimento. Os efeitos dessas técnicas de prevenção são
positivos na redução dos resíduos e, consequentemente, na melhoria da saúde. Essas
técnicas foram pesquisadas e estudadas junto a alunas do EJA 3, como tema transversal
em sala de aula.
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TODOS CONTRA O MOSQUITO
Justificativa: foram identificados nesta escola vários casos das doenças causadas pelo
mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya. Com base nesse quadro,
consideramos de alta relevância a execução deste projeto. Problematização: as
pesquisas confirmam que o mosquito Aedes aegypti pode ser mais perigoso, pois além
das doenças já conhecidas causadas por ele, há a possibilidade de o Zika vírus estar
relacionado com a síndrome de Guillain-Barré, que é uma fraqueza muscular de
aparecimento súbito, causada pelo ataque do sistema imunitário ao sistema nervoso
periférico. Metodologia: realizamos com os alunos do 5” ano uma proposta que implica
na concepção de que o combate ao mosquito transmissor da dengue, Zika vírus e
chikungunya não pode parar; exibição de vídeos sobre o tema, a fim de esclarecer sobre
a doença e incentivar o trabalho a ser desenvolvido; estudos de gráficos e tabelas;
confecção de cartazes, jingles, desenhos e maquetes; mutirão do lixo; campanha com a
vizinhança para acondicionar o lixo em sacos plásticos; evitar lixos nas esquinas e
calçadas do entorno da escola; produção de textos e relatórios que serão apresentados
no dia da feira. Além de conscientizar a comunidade da necessidade de continuar
evitando a proliferação do mosquito, buscou-se oportunizar aos alunos a leitura de
textos sobre o assunto, bem como a produção de frases, textos, slogan e a interação de
todos na luta pelo bem comum. Sendo desenvolvido também a oralidade dos alunos e o
domínio das suas emoções ao falar em público ao exporem os trabalhos confeccionados.
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TRANSFORMANDO MATERIAIS E RECICLANDO POSTURAS
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TRENA ROBÓTICA DE MEDIÇÃO POR RODA: UMA ALTERNATIVA PARA
CALCULAR O PERÍMETRO DE UMA CIRCUNFERÊNCIA
135
UM OLHAR ESPECIAL PARA O BANHEIRO FEMININO
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USANDO MORINGA NA LIMPEZA DA ÁGUA DA CHUVA
137
USO DO CELULAR: FINALIDADE, FREQUÊNCIA E HÁBITOS DE
ESTUDANTES DO 6º AO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
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UTILIZAÇÃO DO LIXO ELETRÔNICO PARA A PRODUÇÃO DE MATERIAIS
DIDÁTICOS
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VASSOURA AUTOMÁTICA DE MATERIAL REUTILIZADO
Objetivo: produzir uma vassoura automática com material reutilizado para ajudar na
limpeza da EM Santa Tereza. Problematização: a produção de lixo é inerente à existência
humana. A escola como local educativo trabalha para combater os maus hábitos em
relação ao descarte de materiais, despendendo esforço por parte do setor de limpeza
para manter o ambiente limpo. Material: caixa de papelão, garrafas PET com tampa, motor
drive de DVD, fios de cobre do drive de DVD, pilha de bateria de notebook, canudos,
palitos de churrasco e picolé. Metodologia: fazer a coleta prévia do material reciclável
citado acima, medir o tamanho da caixa, produzir as cerdas da vassoura, prendê-las à
caixa, produzir rodas e rolamentos com as tampas de garrafa PET, canudos e palitos de
churrasco. Colocar o motor de drive de DVD acoplado às rodas, fazer ligação do motor de
DVD na pilha de notebook para que funcione. Considerações finais: a vassoura automática
não recolhe sujeiras menores como poeira e areia, mas é eficaz no recolhimento de
resíduos maiores e leves como papéis de bombons e bolinhas de papel. Além disso, por
ser um objeto com custo quase zero, torna-se um incentivo para os alunos.
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VIDA VERDE
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VOCÊ ENXERGA TODAS AS CORES?
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