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EM
MOSAICO
A extensão universitária
como parte do fazer acadêmico
VESTÍGIOS
EM
MOSAICO
A extensão universitária
como parte do fazer acadêmico
Vice-reitor
José Vieira da Cruz
Diretora da Edufal
Elvira Simões Barretto
Inclui bibliografia.
ISBN:978-85-5913-173-4.
CDU: 36
APRESENTAÇÃO............................................................................ 7
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APRESENTAÇÃO
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Maria Ester Ferreira da silva Viegas, Saulo Luders Fernandes, Virginia da Silva Santos, Cicero Ferreira de Albuquerque (Organizadores)
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Os Organizadores.
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A PRESENÇA DO NEGRO NA
FORMAÇÃO DO CAMPESINATO DO
SEMIÁRIDO ALAGOANO1
Cicero Ferreira de Albuquerque
1. ESCLARECIMENTOS INICIAIS
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As mulheres tiveram um papel destacado na sociedade quilombola dos palmares. Conforme Lindoso
(2011b, p. 21), a mulher quilombola [...] “não só dirigia os trabalhos agrícolas executados pelos
maridos na parcela recebida, como também vigiava a defesa do quilombo a que pertencia, e avaliava,
diante do Conselho de cada mocambo, a produtividade do trabalho de seus maridos, entregava a
produção da colheita e formava com eles, o grupo de defesa da cerca real”.
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Nessa época, a grande resistência dos índios do Semiárido já tinha sido quebrada, as forças de Domingos
Jorge Velho só desceram para enfrentar os quilombolas após submeterem os povos indígenas. Muitos
índios, inclusive, serviram na luta contra os negros, eles foram decisivos para o triunfo branco.
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Os remanescentes quilombolas tomaram dois destinos. O primeiro e mais difícil foi tentar sobreviver
nas matas da região norte da província e para a fronteira Agreste de Pernambuco. Esse movimento vai
ser decisivo para a eclosão da Guerra dos Cabanos, 1832-1850, em territórios de Alagoas e Pernambuco
(ver Andrade, 2005; Lindoso, 2005). O outro, certamente o mais intenso, foi o Semiárido e os vales do
São Francisco.
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Uma pequena, mas importante observação cabe nesse instante. Ao identificar passagens da obra de
Manuel Correia de Andrade e ao expô-las de forma ácida, não estou desconhecendo a sua contribuição
para a boa compreensão do mundo rural e do campesinato nordestino. Na verdade, estou chamando a
atenção para o vigor que tem a tese da “civilização do couro” e para os seus limites.
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fica bem delineado o que Lindoso pensa: “Quem não deixou o negro
entrar no sertão não foi a terra, mas os currais de boi. No sertão o negro
não foi vaqueiro” (LINDOSO, 2011a, p. 152) e também
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5. CONCLUSÃO
Por ser tão diversa na sua origem e por resultar de tantos e tão
intensos conflitos, a sociedade do Semiárido encerra em si grandes temas
para a investigação histórica e sociológica, mas esse não é um exercício
fácil. Apesar, por exemplo, da ausência de informações fundamentais
sobre o tamanho da migração negra ocorrida por causa da destruição dos
quilombos e comunidades mucambeiras no final do século XVII, sobre
o volume de trabalho escravo na região no período da escravidão, o fluxo
de migração negra após o fim da escravidão para o Semiárido, e outros,
13
A separação desses fenômenos acontece porque entendo que a ocupação realizada pelos marginalizados
foi um processo que ocorreu à revelia do Estado português e das autoridades coloniais, enquanto que
a colonização se definia como uma ação política de Estado, um processo organizado de domínio e de
utilização do espaço.
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6. REFERÊNCIAS
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TERRITÓRIO: SOBREVIVÊNCIA
MATERIAL E CULTURAL DE UM POVO
Maria Ester Ferreira da Silva Viegas
1. INTRODUÇÃO:
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A lenda fala do amor impossível entre o índio Tilixi e a índia Txiliá, a qual era prometida do cacique
Etafé. Quando o cacique descobriu o amor entre os dois, encheu-se de ciúmes condenando o jovem
apaixonado a morte de fome e sede e matou Txiliá com uma flecha certeira em seu coração. No lugar
onde morreram, nasceu uma palmeira frondosa. Assim, essa lenda dá origem ao nome da cidade.
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Sobre esse fato social que nos últimos vinte anos vem se impondo como característico do lado indígena
do Nordeste denominado pela literatura antropológica de “processo de etnogênese” que abrange tanto
a emergência de novas identidades como a invenção de etnias já conhecidas, ver: OLIVEIRA, João
Pacheco (org.). A viagem da volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena.
Contra Capa Livraria, 1999. Rio de Janeiro-RJ.
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Recentemente uma equipe multinstitucional formada por FUNASA (Fundação Nacional da Saúde),
FUNAI e MPF (Ministério Público Federal), realizou um recenseamento dos povos indígenas
de Alagoas apontando para 12 grupos indígenas, onde já está incluído o novo grupo faccional
Xukuru=Palmeira.
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7. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Luiz Sávio de (Org.). Dois dedos de prosa com os Karapotó. Maceió,
EDUFAL, 1998.
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TORRES, Luiz B. A Terra de Tilixi e Txiliá: Palmeira dos Índios dos séculos
XVIII e XIX. Maceió, Sergasa.
______. Os Índios Xukuru e Kariri em Palmeira dos Índios. Palmeira dos Índios
–AL, Indusgraf, 1972.
RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
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FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM
SERVIÇO SOCIAL E A RELAÇÃO
ENTRE TEORIA E PRÁTICA
MEDIADA PELA PESQUISA.
Érika Flávia Soares da Costa.
1. INTRODUÇÃO
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vigente. Neste sentido, não é difícil de perceber que esse vem sendo
tratado como um dos tantos outros investimentos que objetivam tão
somente adequarem-se às propostas lançadas pelo mercado. Para que
isso fique mais evidente, basta observar para quais áreas são dispensados
maiores recursos no que toca ao financiamento de projetos de pesquisa,
como exemplo podemos citar as áreas das ciências da natureza e
desenvolvimento tecnológico2.
A categoria que forma o Serviço Social tem lutado historicamente
para não cair no enquadramento proposto pelo capital e para que isso
continue ocorrendo é preciso que as universidades se centrem numa
formação profissional possuidora de competência teórica, que possibilite
uma visão de mundo ampla (ANUNCIAÇÃO; DAMASCENA;
OLIVA, 2006). Muito disso pode ser desempenhado quando se busca
a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, pois ao
manter-se tal tripé articulado, estimula-se o espírito crítico durante
a elaboração e apropriação do conhecimento, tanto por parte dos
docentes quanto dos discentes.
Quando notada a composição das Diretrizes Curriculares do
Serviço Social (1996), assim como o próprio Código de Ética (1993)
e a Lei de regulamentação da Profissão (1993), fica evidente que sua
formação generalista pauta-se nas competências teórico-metodológica,
técnico-operativa, ético-política e formativa (GUERRA, 2000)
construídas historicamente pelo Serviço Social e que desempenham
função essencial em contribuir para a consolidação do projeto ético-
político que tem orientado e direcionado o trabalho profissional, bem
como o seu processo de formação. Portanto, considerar as modificações
ocorridas no currículo da profissão em determinados períodos é
perceber que essa não ocorrera de forma aleatória e sem abstração e
maturação teórica, ao contrário, exigiu-se postura comprometida por
2
Tal observação não se ampara em dados estatísticos, apenas em observações empíricas a partir da
inserção em grupos de pesquisas e vivências acadêmicas que proporcionaram acesso à tal percepção.
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um perfil pesquisador para o assistente social, uma vez que este esteja
submetido à prática. Sem a pesquisa como parte fundamental da
intervenção profissional, torna-se impossível que o assistente social
compreenda a realidade na qual está inserido.
Desta forma
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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avançar nos campos de atuação e, para que isso aconteça, sugere-se que
se insiram nos programas de pós-graduação na própria produção do
conhecimento, apropriando-se dos princípios éticos.
Incansavelmente fala-se em novos tempos, em seguir avante na luta
por maior reconhecimento da própria profissão, porém há que se colocar
em questão um fator que depende de vários fatores externos, entretanto,
em grande medida depende também da própria categoria, que é o assumir
a postura investigativa – a pesquisa propriamente dita – como elemento
imprescindível ao cotidiano do Serviço Social, e é essa tomada de atitude
que fará com que seja impressa e consolidada cada vez mais fortemente a
marca da competência do exercício profissional do assistente social.
5. REFERÊNCIAS
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QUESTÃO AGRÁRIA E “QUESTÃO SOCIAL”:
APONTAMENTOS E RELAÇÕES
DE SUAS RAÍZES HISTÓRICAS
E TEÓRICAS-CONCEITUAIS.
Karina Lima Duarte Neves Rocha
1. INTRODUÇÃO
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A utilização de aspas duplas na palavra “questão social”, neste trabalho, será adotada sempre que citada,
na intenção de identificá-la no contraponto à concepção conservadora.
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5. À GUISA DE CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
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Outra reflexão que podemos levantar é a impossibilidade de “solução” destas duas ‘questões’, neste
modo de produção, visto que, ambas estão estritamente ligadas a ‘lei geral’ e esta por sua vez, ganha
“novas dimensões e expressões à medida que avança a acumulação e o próprio capitalismo experimenta
mudanças.” (NETTO; BRAZ, 2006, p. 139). Ver também a discussão de MARTINS, José de Souza.
Reforma agrária: o impossível diálogo. São Paulo, EDUSP, 2000.
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O PROCESSO DE ADOÇÃO NO BRASIL
E SEUS REFLEXOS NO AUMENTO DA
“ADOÇÃO À BRASILEIRA”.
Francyneide Sobreira de Souza
1. INTRODUÇÃO
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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4. REFERÊNCIAS
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A PSICOLOGIA ENQUANTO
CIÊNCIA E PROFISSÃO NO
SEMIÁRIDO BRASILEIRO E A
RECASA COMO EXPERIÊNCIA.
Clariana Rodrigues Trabuco,
Tatiana Henrique Santos,
Antônio César de Holanda Santos
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2. A PSICOLOGIA E O SEMIÁRIDO
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Em 2008, a escola foi uma das vencedoras do concurso “Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais”,
promovido pela revista Fórum e a Fundação Banco do Brasil. Como prêmio deste concurso, a diretora
da escola, Edinalva Pinheiro, ganhou a participação no Fórum Social Mundial realizado em 2009 na
Amazônia, para apresentar as ações desenvolvidas na escola. O Fórum Social Mundial é um evento
que reúne movimentos sociais, ONGs e demais organizações da sociedade civil para compartilhar
experiências, debater ideias e fomentar propostas diante das problemáticas sociais decorrentes do
sistema capitalista. A escola também conquistou o prêmio Victor Valla de Educação Popular em Saúde,
promovido pelo Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde.
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Segundo Edinalva Pinheiro, idealizadora do projeto na escola, a dificuldade no acesso aos serviços de
saúde foi uma das razões que motivaram a criação do projeto.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
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5. REFERÊNCIAS
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ACESSO À SAÚDE NOS QUILOMBOS
DO BRASIL E EM ALAGOAS:
DESAFIOS À IMPLEMENTAÇÃO DA
POLÍTICA DE ATENÇÃO BÁSICA NAS
COMUNIDADES QUILOMBOLAS
Saulo Luders Fernandes.
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4.
FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA NOS
TERRITÓRIOS QUILOMBOLAS: AVANÇOS E DESAFIOS NO
ACESSO À SAÚDE NOS QUILOMBOS
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6. REFERÊNCIAS
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A RECONSTRUÇÃO DE LIMA BARRETO
NA ESCRITA DE CEMITÉRIO DOS VIVOS:
QUANDO A OBRA É, AO MESMO TEMPO,
FRUTO DE EXCLUSÃO E ENFRENTAMENTO
Anne Karolina Fernandes Cavalcante Maia
1. INTRODUÇÃO
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M. J. Gonzaga de Sá; no entanto, parecia que sua vida não tinha mais
jeito: já não suportava mais a burocracia do Estado, as alucinações do
pai, a incompreensão de sua literatura que tinha o objetivo de, acima
de tudo, dizer a verdade e ser sincera. Foi internado pela primeira
vez em 1914 com alucinações alcoólicas. Entregava-se à bebida e em
5 anos fora novamente internado no hospício. Durante esse período,
estudou e publicou em jornais contra o regime de Hermes da Fonseca,
apresentando incansavelmente ideias revolucionárias sobre fatos
nacionais e internacionais. Aposentou-se em 1919 e tentou um lugar à
Academia Brasileira de Letras, sem sucesso, após a publicação de Vida e
Morte de M. J. Gonzaga de Sá.
Internado em 1919 com o mesmo motivo de sua primeira
internação, permaneceu alguns dias na Seção Pinel e depois na Seção
Calmeil. Ao escrever Diário do Hospício, sob a colaboração do Dr.
Humberto Gatuzzo, médico que deixara expressar conflitos e memórias
que o abalariam durante a estadia no Hospital Nacional dos Alienados,
na praia vermelha. Cemitério dos Vivos foi publicado apenas depois
de sua morte, com um capítulo impresso na Revista Souza Cruz, em
janeiro de 1921. Escreveu sobre o “Destino da Literatura”, publicado
em novembro de 1921 na mesma revista, como que um testemunho,
um testamento. No ano de sua morte, 1922, o Brasil comemorava o
centenário da independência, vivenciava a Semana de Arte Moderna
e a eleição de Artur Bernardes para presidente. Escreveu apenas dois
capítulos de Cemitério dos Vivos. Isolado, morreu no dia 1º de novembro
de 1922 de colapso cardíaco em sua casa.
Escreveu cinco romances em vida, duas sátiras, dois contos,
inúmeros artigos para jornais, além de Diário íntimo, Cemitério dos
Vivos, Impressões de Leitura e Correspondência ativa e passiva. Foi um
escritor que ansiava pela autenticidade e militância. Homem infeliz,
católico devoto, não se via entre a elite hipócrita de sua época, tampouco
sentia-se à vontade na comunidade mulata ou humildade da cidade.
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Cemitério dos Vivos, cujos trechos são quase idênticos aos do Diário,
mudando apenas personagens ou locais. Foi para conseguir driblar a
vigilância e o caos silencioso da instituição por excelência que retirava
sua autonomia e liberdade de ser. Essa experiência dá subsídios para a
análise crítica e sarcástica de Lima em O Cemitério dos Vivos, descrita
por Alfredo Bosi como testemunho e ficção:
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6. REFERÊNCIAS
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DO EMOCIONAL AO ELETRÔNICO:
OS MÚLTIPLOS SUPORTES EM
CUIDE DE VOCÊ, DE SOPHIE CALLE
Virginia da Silva Santos Amaral e Gilda Vilela Brandão
La règle du jeu:
2
« Dans les annés 1960, à une époque où les recherches formalistes irriguent la littérature comme les
arts (théâtre, musique, peinture, sculpture…), des écrivains, des intellectuels, des poètes et même des
mathématiciens, unis par des intérêts communs autour d’une certaine conception de l’écriture, ont
l’idée de créer « l’Ouvroir de littérature potentielle » (en abrégé Oulipo). Mais qu’est-ce que l’Oulipo ?
Ni un mouvement littéraire – il ne vise pas à promouvoir des oeuvres particulières – ni une académie,
ni même un groupe de recherche scientifique. Il s’agit de la réunion, autour de nouvelles règles et
jeux d’écriture, d’écrivains comme François Le Lionnais, Raymond Queneau, Italo Calvino, Jacques
Roubaud ou encore Georges Perec et Marcel Bénabou. Les créateurs de l’Oulipo s’adonnent ainsi à une
exploration méthodique des potentialités de la langue, pour la sortir de son fonctionnement routinier
et en révéler les ressources cachées. » (LE PAPE, 2017, p. 1).
[Durante os anos de 1960, em uma época que os pesquisadores formalistas irrigavam a literatura
como as artes (teatro, música, pintura, escultura...), os escritores, os intelectuais, os poetas e mesmo os
matemáticos, unidos pelos interesses comuns ao redor de uma certa concepção de escritura, tiveram
a ideia de criar “l’Ouvroir de littérature pontentielle” (abreviado em Oulipo). Mas o que é o Oulipo?
Nem um movimento literário – ele não visa promover obras particulares – nem acadêmico, nem
mesmo um grupo de pesquisas cientificas. Ele gira em torna uma reunião ao redor de novas regras e
jogos de escritura, de escritores como François Le Lionnais, Raymond Queneau, Ítalo Calvino, Jaques
Roubaud ou ainda Georges Perec e Marcel Bénabou. Os criadores do Oulipo se entregaram, assim, a
uma exploração metodológica dos potencias da língua, para tirar a linguagem de seu funcionamento
rotineiro e revelar seus recursos escondidos – tradução nossa]
3
Nessa edição, estão reunidas as seguintes obras: De l’obéissance, Le rituel d’anniversaire, Les Panoplies, A
suivre..., L’Hôtel, Le carnet d’adresses, Gotham Handbook.
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Maria Ester Ferreira da silva Viegas, Saulo Luders Fernandes, Virginia da Silva Santos, Cicero Ferreira de Albuquerque (Organizadores)
5
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qXPnkQFWPsQ Acesso em 2 de maio de 2017.
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6
Temos consciência de que Zumthor, ao falar de performance, se refere a performance não veiculada
por algum tipo de mídia, seja sonora ou visual, porém, o próprio autor afirma que a tecnologia em
nada interfere na natureza da performance em si: “É verdade que a tecnologia de nosso século de algum
modo perturbou o esquema que eu esboço assim: a introdução dos meios auditivos e audiovisuais, do
disco à televisão, modificou consideravelmente as condições de performance. Mas eu não creio que
essas modificações tenham tocado na natureza própria desta” (ZUMTHOR, 2007, p. 51). Sendo
assim, compreendemos que podemos fazer uso das propostas de Zumthor neste artigo, mesmo se
tratando de performances que são veiculadas através de mídias visuais, não tendo sido vistas ao vivo.
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Maria Ester Ferreira da silva Viegas, Saulo Luders Fernandes, Virginia da Silva Santos, Cicero Ferreira de Albuquerque (Organizadores)
[...] parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar,
pensar mais devagar, olhar mais devagar, e escutar mais
devagar; parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-
se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo,
suspender a vontade, suspender o automatismo da
ação, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e
os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a
lentidão, escutar aos outros, cultivar a arte do encontro,
calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço
(LARROSA, 2002, p. 24).
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Para ler, é preciso usar o corpo. Não apenas os olhos para ver as
palavras, ou as mãos para segurar o papel (ou para tatear os caracteres,
como no braile). Para ler, é preciso usar o corpo todo, mesmo que
seja uma leitura silenciosa. Mesmo lendo de uma maneira totalmente
imóvel, o meu corpo se mexe ao inalar e exalar o ar e ao bombear sangue
para todo o meu corpo. Essa ideia de ler com o corpo é proposta por
Paul Zumthor:
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Maria Ester Ferreira da silva Viegas, Saulo Luders Fernandes, Virginia da Silva Santos, Cicero Ferreira de Albuquerque (Organizadores)
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Madelon8
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Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=fQ18SyG6PrY Acesso em 2 de maio de 2017.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Grégoire Bouillier e Sophie Calle se conheceram em umas das festas de aniversário que a autora fez e
que se tornaram material para a sua obra Le rituel d’anniversaire. Outro fato interessante é que não foi
apenas Bouillier que serviu de “inspiração” para a obra de Calle, pois O convidado surpresa (2004), obra
de Grégoire, narra o encontro do autor com a artista francesa.
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Essa afirmativa da autora está presente no artigo de Camila Molina para o jornal O Estadão de São
Paulo. Disponível em: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,carta-de-ex-namorado-motiva-
exposicao-de-sophie-calle-em-sp,400772 Acesso em 2 de maio de 2017.
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7. REFERÊNCIAS:
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ANEXO
Anexo 1:
Sophie,
Há algum tempo venho querendo lhe escrever e responder ao seu
último e-mail. Ao mesmo tempo, me pareceria melhor conversar com você
e dizer o que tenho a dizer de viva voz. Mas pelo menos será por escrito.
Como você pôde ver, não tenho estado bem ultimamente. É
como se não me reconhecesse na minha própria existência. Uma espécie
de angústia terrível, contra a qual não posso fazer grande coisa, senão
seguir adiante para tentar superá-la, como sempre fiz. Quando nos
conhecemos, você impôs uma condição: não ser ver as “outras”, não
achando obviamente um meio de vê-las, sem fazer de você uma delas.
Achei que isso bastasse; achei que amar você e o seu amor seriam suficientes
para que a angústia que me faz sempre querer buscar outros horizontes
e me impede de ser tranquilo e, sem dúvida, de ser simplesmente feliz e
“generoso”, se aquietasse com o seu contato e na certeza de que o amor
que você tem por mim foi o mais benéfico para mim, o mais benéfico
que jamais tive, você sabe disso. Achei que a escrita seria um remédio,
que meu “desassossego” se dissolveria nela para encontrar você. Mas não.
Estou pior ainda; não tenho condições sequer de lhe explicar o estado em
que me encontro. Então, esta semana, comecei a procurar as “outras”.
E sei bem o que isso significa para mim e em que tipo de ciclo estou
entrando. Jamais menti para você e não é agora que vou começar. Houve
uma outra regra que você impôs no início de nossa história: no dia em
que deixássemos de ser amantes, seria inconcebível para você me ver
novamente. Você sabe que essa imposição me parece desastrosa, injusta
(já que você ainda vê B., R.…) e compreensível (obviamente…); com
isso, jamais poderia me tornar seu amigo. Mas hoje, você pode avaliar a
importância da minha decisão, uma vez que estou disposto a me curvar
diante da sua vontade, pois deixar de ver você e de falar com você, de
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apreender o seu olhar sobre as coisas e os seres e a doçura com a qual você
me trata são coisas das quais sentirei uma saudade infinita. Aconteça o
que acontecer, saiba que nunca deixarei de amar você da maneira que
sempre amei, desde que nos conhecemos, e esse amor se estenderá em
mim e, tenho certeza, jamais morrerá. Mas hoje, seria a pior das farsas
manter uma situação que você sabe tão bem quanto eu ter se tornado
irremediável, mesmo com todo o amor que sentimos um pelo outro. E é
justamente esse amor que me obriga a ser honesto com você mais uma
vez como última prova do que houve entre nós e que permanecerá único.
Gostaria que as coisas tivessem tomado um rumo diferente.
Cuide de você.
X
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OUTRA FORMA
DE COMPREENDER O TDAH:
UM OLHAR ANALÍTICO-
COMPORTAMENTAL
Lucas Costa Neves Rocha.
1. INTRODUÇÃO
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5. REFERÊNCIAS
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Formato: 155mm x 213mm
Tipologia: texto Adobe Garamond Pro, títulos Museo Sans
Papel miolo: Off-set 75g/m²
Papel capa: Cartão Supremo 250g/m²
Tiragem: 100 exemplares
Impresso em 2019.