Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
éticas e metodológicas
na pesquisa
LUCIANA SANTANA
DEISE JULIANA FRANCISCO
(ORG.)
Maceió, 2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Editora afiliada
Direitos desta edição reservados à
Edufal - Editora da Universidade Federal de Alagoas
Av. Lourival Melo Mota, s/n - Campus A. C. Simões, Prédio do CIC
Cidade Universitária, Maceió/AL Cep.: 57072-970
Contatos: www.edufal.com.br | contato@edufal.com.br | (82) 3214-1111/1113
Autores
Governador Diretor-presidente
José Renan Vasconcelos Calheiros Filho Marcos José Dantas Kummer
Vice-governador Diretor administrativo-financeiro
José Luciano Barbosa da Silva Jarbas Pereira Ricardo
Secretário-chefe do Gabinete Civil Diretor comercial e industrial
Fábio Luiz Araújo Lopes de Farias José Otílio Damas dos Santos
Secretário de Estado do Coordenadora editorial
Planejamento, Gestão e Patrimônio Patrycia Monteiro
Fabrício Marques Santos Editor de arte
Fernando Rizzotto
Capa
Thiago Oliveira Conselho editorial
Diagramação Enio Lins de Oliveira, Carlos Barros Méro, Celso
Keyla Pugliesi Quintela Brandão, Cicero Péricles de Oliveira
Carvalho, Clébio Correia de Araújo, Marcos José
Dantas Kummer, Carmen Lúcia Tavares Almeida
Dantas e Laura Cristiane de Souza
CF Constituição Federal
EC Estudo de Caso
NO Norma Operacional
TABELA 1 Dados referentes a projetos aprovados com seres humanos e animais do CEP-San,
e reuniões realizadas em 10 anos de existência.
Apresentação ............................................................................................................................................................................................. 17
1 Introdução
3 A gênese da Bioética
6 Considerações finais
7 Referências
REICH, W.T. The word “bioethics”: its birth and the legacies of those who
shaped it. Kennedy Institute of Ethics Journal. Ano 4. vol. 4. p. 319-333,
1994.
Lucila Pesce
Claudia Barcelos de Moura Abreu
1 Introdução
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Para uma filosofia do ato. São Carlos: Pedro e João
Editores, 2010.
1 Introdução
3 Princípio de justiça
4 Princípio de beneficência
5 Princípio da autonomia
KANT, Imannuel. Crítica da Razão Pura. Trad. Alex Marins. São Paulo:
Martin Claret, 2001. p 284.
1 Introdução
1. Res. 466/2012, IV - O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe com
consentimento livre e esclarecido dos participantes, indivíduos ou grupos que, por si e/ou por seus
representantes legais, manifestem a sua anuência à participação na pesquisa.
2. Res. 466/2012, II.5 - consentimento livre e esclarecido - anuência do participante da pesquisa e/ou
de seu representante legal, livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação
ou intimidação, após esclarecimento completo e pormenorizado sobre a natureza da pesquisa, seus
objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar;
3. Res. 466/2012, II.2 - assentimento livre e esclarecido - anuência do participante da pesquisa, criança,
adolescente ou legalmente incapaz, livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, su-
bordinação ou intimidação. Tais participantes devem ser esclarecidos sobre a natureza da pesquisa,
seus objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa lhes
acarretar, na medida de sua compreensão e respeitados em suas singularidades;
4. O item IV da Res. 466/2012 traz a regulamentação jurídica do TCLE, enfatizando a necessidade de
uma fase inicial de “esclarecimento ao convidado a participar da pesquisa”, onde o pesquisador de-
verá obedecer a três critérios (vide item IV.1) visando à proteção do participante. Passada essa fase,
o pesquisador deverá formalizar o aceite do sujeito da pesquisa através do TCLE que, obrigatoria-
mente deverá prever expressamente oito requisitos (vide item IV.3)
5. Os danos são previstos na Resolução 466/2012 como o “dano associado” ou “decorrente da pes-
quisa”, assim entendido como “agravo imediato ou posterior, direto ou indireto, ao indivíduo ou à
coletividade, decorrente da pesquisa” (item II.6).
Código Civil.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negli-
gência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. [...]
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo (BRASIL, ano, p. ).
6. O termo “culpa” foi utilizado no sentido lato, abrangendo tanto o dolo, quando o agente tem a in-
tenção de agir para causar determinado resultado, e a culpa em sentido estrito, quando o agente
produz o resultado sem
Código Civil
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a
gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitati-
vamente, a indenização.
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o
evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em
conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor
do dano (BRASIL, ano, p. ).
5 Considerações finais
Referências
Tabela 1 – Dados referentes aos projetos aprovados com seres humanos e animais do CEP-San, e reuniões
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total
Projetos
aprovados 666 128 129 138 160 146 66 148 113 128 1222
Humanos
Projetos
aprovados 08 03 03 - - 01 - - - - 15
Animais
Reuniões 13 14 13 18 16 19 21 27 23 28 192
Fonte: Dados do CEP-San.
Referências
1 Introdução
Referências
MIRANDA, V.C. et al. Como consentir sem entender? Rev Assoc Med
Bras. v.55, n.3, p.328-34, 2009.
1 Introdução
Escolha do tema/ problema Ética quanto à necessidade social, científica, institucional e do pesquisador
Considerações
Referências
1 Introdução
2 Banco de dentes
Eu, ________ RG no. ___ CPF no. ___ Prontuário no. ___________
Telefone ____________________
( ) sim ( ) não
Disciplina: ________________________________
Professor: _________________ CRO: __________
Testemunha: ________________RA:___________
__________________________
Assinatura do professor
1 Introdução
2 A Ética e a Bioética
A ética é uma palavra de origem grega éthos que pode ser traduzida
por caráter. Pelo exposto, a ética tem sido entendida como a “ciência
da moral” ou “filosofia da moral”, representando o conjunto de prin-
cípios morais que regem os direitos e deveres de cada pessoa, sendo
A Resolução 466/12 prevê, em seu item XIII.5, que “Os aspectos pro-
cedimentais e administrativos do Sistema CEP/CONEP serão tratados
em Norma Operacional do CNS”. Sendo assim, para embasar nossas
discussões sobre seleção da população e amostra, utilizaremos como
referência a primeira e última Norma Operacional emitida pelo CO-
NEP, a NO001/13. No 6º item da NO001/13, as seguintes recomen-
dações são feitas aos pesquisadores:
7 Considerações finais
Referências
GOOD, P.I.; HARDIN, J.W. Common Errors in Statistics (and How to Avoid
Them), 4th Edition. John Wiley & Sons, Inc., Hoboken, New Jersey: 2012.
1 Introdução
10. Roberto Amorim contribuiu com a experiência desenvolvida sobre a aplicabilidade no uso do ques-
tionário online.
Referências
SANTOS, Adriana Paula Nogueira dos; SILVA, Jacqueline Felix da. Ética
na pesquisa online: as concepções de alunos de Mestrado em Educação.
Disponível em: <http://dmd2.webfactional.com/media/anais/ETICA-NA-
PESQUISA-ONLINE-AS-CONCEPCOES-DE-ALUNOS-DE-MESTRADO-EM-
EDUCACAO.pdf> Acesso em 23 Mai. 2014.
Sítio Consultado:
1 Introdução
11. Este texto foi elaborado a partir de um recorte da tese de doutoramento em Educação junto ao Pro-
grama de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas.
Referências
Luciana Santana
Amandio Aristides Rihan Geraldes
1 Introdução
NÃO EXPERIMENTAIS
- Descritivos
-Levantamentos
- Outros
3 Características do EC
6 Usos e abusos do EC
Referências
YIN, R.K. Applications of case study research (3rd ed.). Thousand Oaks,
CA: Sage, 2012.
Luciana Santana
Professora adjunta de Ciência política no Instituto de Ciências So-
ciais da UFAL. Graduada em História, é Mestre e Doutora em Ciência
Política pelo DCP/UFMG, com instância sanduíche na Universidade
de Salamanca. É coordenadora do curso de Ciências Sociais da UFAL
na modalidade a distancia. Líder do grupo de pesquisa “Instituições,
comportamento político e democracia”. É membro do Comitê de ética
em Pesquisa da UFAL desde 2011, ocupando, atualmente, a função
de coordenadora.
Lucila Pesce
Doutora (2003) e mestre (1999) em Educação: Currículo, pela Ponti-
fícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), com pós-douto-
rado (2007) em Filosofia e História da Educação, pela Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP); bacharel e licenciada em Letras
- Português e Inglês (1985), pela Universidade Presbiteriana Macken-
zie (UPM). Professora do Departamento de Educação da Universida-
de Federal de São Paulo (UNIFESP); professora credenciada no Pro-
grama de Pós-Graduação em Educação da UNIFESP.
Ursula Blattmann
Atua como Professora Associada II no Departamento de Ciência da
Informação da Universidade Federal de Santa Catarina. Pós-doutora
pela Universidade Federal de Pernambuco (2015), no Programa de
Pós-Graduação em Ciência da Informação. Possui graduação em Bi-
blioteconomia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
(1986), mestrado em Biblioteconomia pela Pontifícia Universidade
Católica de Campinas (1994) e doutorado em Engenharia de Produ-
ção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001).
Maceió, 2017
Impresso e diagramado
: por: