Você está na página 1de 46

GEOGRAFIA DE SERGIPE

Sergipe está localizado na região Nordeste do Brasil e tem como limites Alagoas (NO), Oceano
Atlântico (L) e Bahia (S e O). Ocupa uma área de
21.938,188km² e sua população é de
2.209.558 habitantes (IBGE, CENSO - 2022).
A natureza foi generosa com o Estado, que tem 173 quilômetros de praias com coqueiros,
dunas, florestas virgens e manguezais. Sergipe também tem muita história e abriga a quarta
cidade mais antiga do Brasil, São Cristóvão.
Além dos atrativos naturais, a qualidade de vida é um dos motivos de orgulho para os
sergipanos.

VEGETAÇÃO

A cobertura vegetal está praticamente extinta devido ao desmatamento, desde os tempos de


sua conquista e colonização até os dias atuais, quando, a exemplo de todo o Nordeste, o
homem fez a associação do machado e do fogo para destruir o ambiente natural, a fim de dar
lugar às pastagens e à lavoura, sobretudo da cana-de-açúcar e, depois, do algodão e de outras
culturas. A vegetação nativa, hoje, cobre menos de 5% do território sergipano. Do que resta
merece destaque:
- Vegetação litorânea: formada por campos de dunas, matas de restinga e manguezais.
- Floresta atlântica: aparece nos topos das colinas e sopé das serras, apresentando o extrato
arbóreo, o arbustivo e o herbáceo.
- Mata do agreste: composta por associações vegetais de exuberância bem menor que a
floresta atlântica.
- Caatinga: vegetação típica do semi-árido, com formação arbustiva rala, recobrindo o solo com
plantas adaptadas à seca, formada por cactáceos, poucas árvores e muitos arbustos
retorcidos.

- Cerrado: vegetação de gramíneas, a exemplo do capim de tabuleiro, apresentando manchas


isoladas de árvores e arbustos.

CLIMA
O clima do Estado de Sergipe é controlado pelos sistemas tropical e equatorial. É um domínio
de clima quente, com temperaturas médias mensais superiores a 24 graus centígrados. Os
ventos dominantes são os alísios de sudeste e do nordeste. As chuvas caem em determinada
época do ano, definindo uma estação chuvosa, no período outono-inverno, e uma estação seca
com chuvas de trovoadas, no período primavera-verão. As chuvas são mais abundantes no
litoral. A partir daí vão escasseando até o alto-sertão, onde, via de regra, chove pouco.
RELEVO
Seu relevo é formado pelas seguintes unidades geomorfológicas:
- Planície Litorânea: situada ao longo da costa, é caracterizada por praias e restingas,
apresentando formação de dunas, cuja altitude não ultrapassa trinta metros.
- Tabuleiros Costeiros: localizados após a planície litorânea, no rumo do interior; formam baixo
planalto pré-litorâneo, com altitudes na faixa de cem metros.
- Pediplano Sertanejo: situa-se no oeste do Estado, ocupando áreas aplainadas que variam de
150 a 300 metros; aparecem elevações como a Serra Negra, ponto culminante do estado com
750 m, no município de Poço Redondo.
- Serras Residuais: localizam-se em volta de Itabaiana, na região central do estado, com
destaque para a Serra de Itabaiana com 659m, além das serras Comprida, Cajueiro, Capunga,
Quizongo, Borda da Mata, etc.

- Planalto do Sudoeste e da Serra Negra: constitui um maciço residual de topo aplainado,


possuindo várias elevações em torno de 500m, como as serras do Boqueirão, Cajaíba,
Jabiberi, Macota, Aguilhadas, Palmares,etc, que se estendem pelos municípios de Riachão do
Dantas, Tobias Barreto, Poço Verde e Simão Dias.

HIDROGRAFIA
O Estado é servido por 6 bacias hidrográficas tradicionais e duas recentes
São Francisco: a maior e mais importante, inclusive, pelo seu aproveitamento, servindo a
várias cidades e povoados através de expressivo sistema de adutoras que capta suas águas;
parte de seu curso, que se estende do riacho Xingó à foz, numa extensão de 236 km, percorre
terras sergipanas, dividindo-as com as terras alagoanas.

Japaratuba: é a menor do Estado, tendo 92 Km de extensão. O rio Japaratuba nasce entre os


Municípios de Feira Nova e Graccho Cardoso, possuindo uma planície aluvial onde se
desenvolve a cultura canavieira. Citam-se como principais afluentes: Siriri, Riachão, Lagartixo,
Japaratuba-Mirim e Cajueiro.

Sergipe: a mais importante, depois da bacia do São Francisco, por servir áreas produtoras de
cereais e cana, assim como o criatório de gado. O rio Sergipe nasce na Serra de Boa Vista no
município de Poço Redondo; seu curso possui 150 Km, tornando-se perene a partir do
município de Nossa Senhora das Dores; serve como abastecimento de água para Aracaju,
através dos seus afluentes Poxim e Pitanga. Outros afluentes: Cágado, Ganhamoroba, Caípe,
Paramirim, Salgado, Cotinguiba, Jacarecica, Jacoca, Melancia e Sal.
Outrora, dizia-se que o rio Sergipe nascia na Serra Negra, na Bahia. Com o tempo, os
geógrafos fizeram a devida retificação.
Vaza-Barris: essa bacia compreende terras sergipanas e baianas. O rio Vaza-Barris nasce
próximo a Canudos, na Bahia, e penetra em solo sergipano pelos municípios de Simão Dias e
Pinhão. Seu amplo estuário separa os municípios de Aracaju e Itaporanga d’Ajuda. Afluentes
de destaque: Ribeira, Tejupeba, Xinduba, Salgado, Traíras, Jacoca e Lomba.

Piauí: é a segunda bacia do Estado em extensão, atrás da bacia do São Francisco (não se
deve confundir a extensão da bacia com a extensão do próprio rio). O rio Piauí tem 132 km de
extensão, nascendo em Riachão do Dantas e drenando terras do centro-sul, onde vicejam
plantações de laranja, fumo e maracujá. Principais afluentes: Piauitinga, Fundo, Caiçá, Jacaré,
Machado, Arauá, Indiaroba e Pagão.

Real: apenas a margem esquerda fica em terras sergipanas. O rio Real nasce em Poço Verde,
na divisa com a Bahia. Seus principais afluentes são Jacarezinho, Jabiberi, Paripe e Itamirim.
Deságua no Atlântico juntamente com o rio Piauí, formando imenso estuário, mais conhecido
como estuário do Mangue Seco, imortalizado na literatura de Jorge Amado, famoso escritor
baiano com raízes em solo sergipano.

DICA: Foram incluídas duas novas bacias(Sapucaia e Caueira-Abaís).


Unidades de Conservação Estaduais
São espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder público, com objetivos de
conservação, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas
de proteção (Lei nº. 9.985/2000 – SNUC).

Entre os objetivos das UCs, destacam-se a manutenção da diversidade biológica, a proteção


de espécies e recuperação dos recursos hídricos, bem como a promoção da educação
ambiental, do ecoturismo, a pesquisa científica e a proteção de recursos naturais para
sobrevivência de populações tradicionais.

Apesar de ser o menor Estado em extensão territorial do Brasil, Sergipe apresenta


peculiaridades ecossistêmicas que merecem destaque. Os ecossistemas predominantes são a
mata atlântica e a caatinga. A mata atlântica foi intensamente explorada desde a colonização
do país, e reduzida no estado de Sergipe a 0,1%. A caatinga tem sido intensamente explorada,
com substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens.

No estado de Sergipe existem quinze Unidades de Conservação da natureza, sendo


três particulares, três do governo federal, duas municipais e sete estaduais, sendo que duas
das estaduais está em fase de recategorização.

Para o cumprimento dos objetivos das unidades do estado, a SEMARH fará a implantação do
seu conjunto de UCs, com a recategorização daquelas unidades conflitantes com a legislação
vigente.

Sergipe possui duas Unidades de Conservação de uso sustentável na categoria de Área de


Proteção Ambiental (APA), de âmbito estadual que estão sob a gestão do Governo do Estado
de Sergipe administradas pela SEMARH.

Área de Proteção Ambiental Morro do Urubu

Localizada na área urbana de Aracaju, limita-se ao Norte com o rio do Sal, ao Leste com o rio
Sergipe, e ao Sul e Oeste com as áreas urbanas da zona Norte do município. Trata-se de
região onde originalmente predominava a Mata Atlântica e seus ecossistemas associados,
além de enclaves de Cerrado. Criada e regulamentada pelos Decretos nº 13.713, de 16.06.93,
e nº 15.405, de 14.07.95, a área vem sofrendo pressão urbana e se descaracterizando cada
vez mais. O complexo de vegetação encontra-se hoje bastante comprometido, sobretudo pela
invasão, construção e urbanização das favelas na área.

Área de Proteção Ambiental do Litoral Sul do Estado de Sergipe

Transformada em Unidade de Conservação através do Decreto nº 13.468 de 22 de janeiro de


1993, define a estrutura de ocupação da área compreendida entre a foz do Rio Vaza Barris e a
desembocadura do Rio Real, com cerca de 55,5 km de costa e largura variável de 10 a 12 km,
do litoral para o interior. Abrange os municípios de Itaporanga d’Ajuda, Estância, Santa Luzia
do Itanhy e Indiaroba. Inserem-se nesta APA as praias mais habitadas do Estado, destacando-
se a Caueira, Saco e Abais. Observam-se também as maiores áreas de restingas arbóreas,
manguezais e manchas mais preservadas de Mata Atlântica.

Área de Proteção Ambiental Litoral Norte

Através do Decreto nº 22.995 de 09 de novembro de 2004 foi instituída a Área de Proteção


Ambiental (APA) Litoral Norte. Compreendendo um perímetro de aproximadamente 473,12
km², a unidade situa-se nos municípios de Pirambu, Japoatã, Pacatuba, Ilha das Flores e Brejo
Grande e tem como objetivo geral a promoção do desenvolvimento econômico-social da área,
voltada às atividades que protejam e conservem os ecossistemas ou processos essenciais à
biodiversidade, à manutenção de atributos ecológicos, e à melhoria da qualidade de vida da
população.

Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco

O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, localizado no município de Capela, a 67 km da


capital sergipana, é um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica do Estado, com uma
área total aproximada de 766 ha. Criado através do Decreto 24.944 de 26 de dezembro de
2007, o Refúgio objetiva preservar um fragmento do bioma brasileiro mais afetado pela ação
antrópica, a Mata Atlântica, considerada um dos 34 hotspots mundiais, ou seja, ecossistemas
com elevada biodiversidade e que sofreram severa destruição, correndo risco iminente de
desaparecer.

Registra-se na Mata do Junco, a presença de uma das espécies de primatas mais ameaçadas
de extinção do Brasil, o Callicebus coimbrai, conhecido como guigó-de-Sergipe, espécie de
distribuição geográfica restrita a Sergipe e Norte da Bahia, e que vem sofrendo as
conseqüências da fragmentação da floresta atlântica. Além do macaco guigó, os pesquisadores
revelaram outras riquezas na Mata do Junco, entre elas 114 de plantas arbóreas, excluindo as
gramíneas, bromélias e epífitas, 14 anfíbios, nove répteis, 19 outros mamíferos e 93 espécies
de aves, sendo duas delas classificadas como vulneráveis: o gavião-pombo (Leucopternis
lacernulata) e o sabiá-pimenta (Carpornis melanocephalus). É importante destacar que esta é
apenas uma amostra da riqueza agora protegida no Refúgio, muitas outras espécies ainda
esperam ser reveladas, à medida que novos estudos sejam realizados no local.

Além das espécies da flora e fauna encontradas, foram localizadas na região 14 nascentes,
entre as quais, aquelas que formam o riacho Lagartixo, principal fonte de abastecimento da
população urbana de Capela, reforçado a importância desta ação do Estado de proteger este
reduto.

Monumento Natural Grota do Angico

O Monumento Natural Grota do Angico, unidade de conservação estadual criada através do


Decreto 24.922 de 21 de dezembro de 2007, está situada no Alto Sertão Sergipano, a cerca de
200 km de Aracaju, entre os municípios de Poço Redondo e Canindé de São Francisco, às
margens do Rio São Francisco. A região abriga remanescentes florestais da Caatinga, bioma
exclusivamente brasileiro e quase em sua totalidade nordestino.

Com uma área total de aproximadamente 2.183 hectares, o Monumento Natural Grota do
Angico guarda uma biodiversidade bastante significativa, como observado pelos pesquisadores
durante expedição ao local entre 13 e 15 de maio de 2007. Durante dois dias e meio, os
estudiosos encontraram 63 espécies de plantas, 10 de abelhas, 14 anfíbios (sapos, rãs e
pererecas), nove répteis (entre lagartos e serpentes), e 21 espécies de mamíferos, entre elas
algumas espécies classificadas como vulneráveis. Segundo os pesquisadores, em todos os
grupos estudados existe uma expectativa de ampliação da lista de espécies, o que atesta a
grande biodiversidade preservada nesse reduto da Caatinga.

Porém, sua importância não se deve apenas pela sua riqueza biológica. A Grota do Angico
possui valor histórico e cultural para o sertão sergipano e para o Nordeste. A região foi alvo da
rota do Cangaço e foi o cenário da morte do maior ícone deste movimento, Virgolino Ferreira, o
Lampião, além de sua companheira Maria Bonita e outro nove cangaceiros, em 28 de julho de
1938 pela polícia volante de Alagoas.

A proteção desse sítio ecológico e histórico representa um grande avanço do Estado rumo à
conservação da Caatinga, bioma historicamente pouco estudado, mas que hoje tem
reconhecida sua riqueza, em especial por se tratar de um remanescente cercado de
importância histórica para Sergipe, tornando-se um exercício único de conservação ambiental e
valorização cultural.
Aspectos gerais da população de Sergipe

Localizado na região Nordeste, o Sergipe limita-se com o estado da Bahia (ao sul e a oeste) e
com Alagoas (ao norte), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (a leste). O território do
estado sergipano é o menor em extensão territorial do Brasil – 21.918,354 quilômetros
quadrados –, correspondendo a 0,26% da área total do país.

Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE), Sergipe totaliza 2.068.031 habitantes, distribuídos em 75 municípios. A
densidade demográfica é de 94,3 habitantes por quilômetro quadrado; o crescimento
demográfico é de 2% ao ano. A população total do Sergipe corresponde a 1,05% dos
habitantes brasileiros.
A composição étnica da população é a seguinte:
Negros: 5%
Pardos: 63%
Brancos: 30%
Índios: 1%
Outros: 1%

Os serviços de saneamento ambiental são insuficientes: 88,4% dos domicílios possuem acesso
a água; 74,7% das residências apresentam rede de esgoto. Esse déficit de saneamento
ambiental interfere diretamente na taxa de mortalidade infantil estadual – 32,6 a cada mil
nascidos vivos, uma das médias mais altas do país.
A expectativa de vida da população sergipana, assim como em todo o Brasil, está
apresentando aumento a cada ano, atualmente é de 70,3 anos. O analfabetismo atinge 16,9%
da população. O índice de homicídio é de 27 por mil habitantes.

ANOTAÇÕES

A economia do Estado de Sergipe

Sergipe é uma das nove unidades federativas que integram a Região Nordeste. Com
extensão territorial de 21.918,354 quilômetros quadrados, o estado possui 2.068.031
habitantes, conforme dados divulgados, em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).

Durante séculos, a economia de Sergipe foi totalmente dependente do cultivo de cana-de-


açúcar, no entanto, a partir da década de 1990, houve uma diversificação das atividades.
Através de incentivos fiscais, do seu potencial energético, gerado pela usina de Xingó, e pela
exploração de petróleo e gás natural, ocorreu um aumento considerável na produção industrial.

Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) sergipano atingiu a marca de aproximadamente 16,9
bilhões de reais, contribuindo com 0,6% para o PIB brasileiro; no âmbito regional, sua
participação foi de 4,8%, sendo a segunda menor. Somente o estado do Piauí teve contribuição
inferior: 4,1%.

A composição do seu PIB é a seguinte:

Agropecuária: 6,4%.
Indústria: 29%.
Serviços: 64,6%.
A agricultura tem na cana-de-açúcar o principal produto. Outros cultivos importantes são:
laranja, coco-da-baía, mandioca, milho, feijão, arroz, batata-doce, abacaxi, maracujá, banana,
limão, entre outros.

A pecuária, por sua vez, não é muito expressiva, sendo composta por rebanhos bovinos,
caprinos e criações de aves.

O estado possui recursos minerais importantes, como por exemplo: petróleo, gás natural,
calcário e potássio. A exploração de petróleo e gás natural tem impulsionado o setor industrial.

A indústria responde por 30,6% do PIB sergipano. Os principais segmentos industriais são os
de alimentos, produtos de couro, mobiliário, extração de petróleo e produtos minerais. Aracaju,
capital estadual, é a cidade com maior concentração industrial.

O setor de serviços e comércio é impulsionado pelo turismo. Sergipe possui um belo litoral,
com destaque para Aracaju, onde vários turistas podem desfrutar de praias como Atalaia,
Aruana, Náufragos, Refúgio, Robalo, entre outras. Outro destaque desse setor da economia é
a cidade de Itabaiana, famosa pelo comércio de ouro e joias preciosas.

Dados da exportação e importação do estado de Sergipe:

Exportações – 111,6 milhões de dólares.


Suco de laranja: 42%.
Cimento: 28%.
Calçados: 13%.
Açúcares: 6%.
Outros sucos: 3%.
Outros: 8%.

Importações – 203,6 milhões de dólares.


Adubos e fertilizantes: 29%.
Trigo: 21%.
Coque de petróleo: 10%.
Máquinas e equipamentos: 10%.
Fios e tecidos: 9%.
Máquinas têxteis: 5%.
Outros: 16%.

SETORES ECONÔMICOS

Minero-químico
Sergipe possui um solo rico em petróleo, gás e recursos minerais. Recentemente foi
descoberto o poço de Piranema o óleo leve, considerado o mais valorizado do mercado.

Petróleo e gás – O segmento é responsável por cerca de 16% do Produto Interno Bruto de
Sergipe. Com a operação do Poço de Piranema, localizado no litoral sul do Estado, ainda em
2007, Sergipe aumenta a produção anual, passando de 30 mil para 76 mil barris de petróleo
por ano. O óleo encontrado é considerado o mais valorizado do mercado pela qualidade do
produto.

Minerais não metálicos – Matérias primas como enxofre, gás natural, , salvinita(cloreto de
potássio e sódio), calcário e carnalita(cloreto de magnésio). Também são registradas reservas
de taquiditra, dolomita, salgema, argila vermelha (que pode ser empregada tanto na fabricação
de produtos de cerâmica estrutural – blocos e telhas, como na produção de pisos e
revestimentos cerâmicos), água mineral e petróleo. Há ocorrências ainda de areia quartzoza,
cobre, rochas ornamentais(granitos e mármores) e turfa.

Fertilizantes- Matérias primas como silvinita, carnalita e gás natural, O estado produz o
nitrogênio(proveniente da Fábrica de Fertilizantes do Nordeste-FAFEN) e o
potássio(proveniente da Companhia Vale do Rio Doce -CVRD). Com a importação de
fósforo(P),elabora o composto NKP para atender parcela expressiva do mercado nacional.

Agronegócio-Com um clima altamente favorável para o agronegócio e recursos hídricos


abundantes, destacam-se os setores de fruticultura, aqüicultura, leite e seus derivados.

Fruticultura - Segundo maior produtor de laranja do Brasil possui um Pólo Citrícola que ocupa
uma área de 8.345 km com o cultivo de laranja e outros cítricos. Grande parte de sua produção
in natura é exportada para outros Estados do Nordeste e a parte industrializada é exportada
para os Estados Unidos e Europa. Ao norte do Estado, o platô de Neópolis conta com canais
de irrigação com capacidade de abastecer 7,3 mil hectares. Manga, maracujá, banana, coco-
anão e os citros são cultivados na região.

Aqüicultura - O estado possui 6 bacias hidrográficas estuarinas, com temperatura adequada à


maricultura, 574 ha de estuários com excelentes condições para engorda da ostra do mangue,
com potencial de produção em torno de 29 milhões de dúzias por ano. Sergipe dispõe de 14 mil
ha irrigados em áreas adaptáveis à aqüicultura , 1400 ha de barragens em águas interiores,
110 embarcações de arrasto de camarões e 6 mil ha propícios à carcinicultura marinha. Existe
ainda uma unidade de beneficiamento de pescado em Neópolis, sete estações de piscicultura
com capacidade instalada de mais de 40 milhões de alevinos/ano e uma indústria de ração
para camarão em própria,com capacidade para produzir 10 toneladas/turno.

Leites e derivados – Localizada nas áreas semi-áridas, sertão e agreste a produção de leite
no Estado atingiu 189,3 milhões de litros em 2005 e apresenta potencial de grande crescimento
a partir da implantação de unidades de beneficiamento.

Têxtil, confecções e calçados- A cadeia têxtil-confecção passou por forte processo de


modernização, com aquisição de novos equipamentos para ficar compatível para a competição
do mercado internacional. O setor têxtil em Sergipe conta com 104 empresas e emprega mais
de 8 mil pessoas, concentrado em três pólos principais: grande Aracaju, Itabaianinha e Tobias
Barreto. Os principais produtos são tecidos de algodão, fio de algodão, elastano, poliéster,
tecidos de malha, calça, camisa, fardamentos, bermudas, entre outros. O setor calçadista de
Sergipe conta com empresas de grande importância nacional, como a Dakota e a Azaléia, que
tem quatro unidades implantadas no Estado.

Construção Naval - Sergipe conta com dois estaleiros : um especializado em reformas de


embarcações e outro especializado na construção de veleiros que contam com financiamentos
do BNDS/FMM para expansão e modernização.

Turismo – Natureza, cultura e 163 km de praias, fazem de Sergipe um Estado com grande
potencial turístico. Novos hotéis e resorts estão sendo construídos estimulando principalmente
o Turismo de Negócios. As cidades históricas de Laranjeiras e São Cristóvão(quarta mais
antiga do país), tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional, contam com uma grande riqueza
arquitetônica e cultural . A Reserva Biológica de Santa Isabel, o Parque Nacional Serra de
Itabaiana , o pantanal nordestino e a região do Xingo, com o quinto maior Canyon navegável do
mundo, mostram a diversidade de paisagens para o Ecoturismo.

Perímetros Irrigados

PERÍMETRO IRRIGADO PIAUÍ


HISTÓRICO
Os estudos iniciais de viabilidade econômico e social foram realizados em 1984. O projeto
executivo de irrigação ficou concluído 1985 iniciando-se em seguida, a implantação da obra,
que foi inaugurada em 1987. O projeto foi implantado sem intervenção fundiária, aproveitando a
estrutura existente, sendo mantidos os produtores ali instalados.

LOCALIZAÇÃO
O perímetro irrigado Piauí está localizado no município de Lagarto, no Território Centro Sul,
distando 69 Km de Aracaju, 6 Km da sede municipal e 93 Km para o Porto.

CULTURAS EXPLORADAS
Batata Doce, Inhame, Mandioca, Repolho, Pimenta Malagueta e Jalapenã, Pimentão,
Quiabo,Tomate, Maracujá, Amendoim, Mamão, Laranja e Mudas Citrícolas.
AGRONEGÓCIO - O agronegócio da pimenta partiu da iniciativa da COHIDRO junto ao grupo
Maratá para negociar um contrato de compra e venda da produção com valores pré-
estabelicidos e destinação assegurada da produção. Desde 25 de setembro de 2007 existem
contratos para mais de 200 produtores cadastrados.

FEIRA AGROECOLÓGICA-Também foi criada uma associação visando a agricultura orgânica.


Hoje já comercializa com muito sucesso através da Feira Agroecológica iniciada em 2007, no
centro da cidade de Lagarto duas vezes por semana.

PERÍMETRO IRRIGADO JACARECICA I


HISTÓRICO:
Os estudos iniciais para a implantação do perímetro foram realizados em 1983, o estudo de
viabilidade social e econômica em 1984, tendo o projeto executivo de irrigação sido concluído
em março de 1987, quando entrou em operação. O projeto foi implantado com intervenção
fundiária, desapropriando um total de 70 propriedades localizadas na área da bacia hidráulica
da barragem e área de irrigação.

LOCALIZAÇÃO:
O perímetro está localizado no município de ltabaiana, Território Agreste Central.

Envolve terras que margeiam o rio Jacarecica, a oeste da serra de ltabaiana e leste da sede
municipal. Distante 65 km de Aracaju, 6 km da cidade de ltabaiana e 90 km para o Porto.

PRINCIPAIS CULTURAS
Batata-doce, alface, milho-doce, quiabo, coentro, pepino, maxixe, pimentão e amendoim.

PERÍMETRO IRRIGADO JACARECICA II

HISTÓRICO
Para implantação do projeto foi dasapropriada uma área com 1998 ha. A área foi originalmente
dividida em 76 lotes para pequenos agricultores e 17 lotes destinados a empresários agrícolas,
com indicação para exploração de fruteiras, hortaliças e pecuária de leite, gerando com isso
820 empregos diretos e 1600 indiretos.
A área do Projeto encontra-se hoje dividida em lotes empresariais, lotes cedidos em
comodato a Associações de Produtores e Trabalhadores Rurais que foram assentados sob
responsabilidade de MST e FETASE.
Através da DESO, o sistema de abastecimento de água para o consumo humano atende aos
municípios de Areia Branca-Sede, Rio das Pedras, Itabaiana-sede (parcialmente), Queimadas,
Terra Dura, e Sitio Porto, com uma populaçao atendida no total de 63.840 habitantes, existindo
uma previsão futura de aumento de consumo, para uma população aproximada de 105.600
habitantes.

LOCALIZAÇÃO
Está situado às margens do Rio Jacarecica, abrangendo os municípios de Malhador
Areia Branca e Riachuelo, nos territórios Agreste Central e Grande Aracaju. A área do
perímetro está totalmente contida na bacia do rio Jacarecica, a barragem tem capacidade de
acumulação de 30.4000.00 m 3.

CULTURAS EXPLORADAS
Batata-doce, mandioca, macaxeira, inhame, milho, pimentão, repolho, tomate, mamão,
maracujá, banana e coco.

PERÍMETRO IRRIGADO JABIBERI


HISTÓRICO:
A decisão de implantação do Perímetro Irrigado Jabiberi foi motivada em razão do
aproveitamento das potencialidades da região em termos de solo e água, tendo em vista as
condições propícias para a prática da agricultura irrigada, numa área tipicamente de pecuária,
cobrindo dessa forma a carência da região em produtos agrícolas. Aliou-se a esta razão
necessidade de implementação de ações efetivas para o combate a seca.
O Perímetro Irrigado Jabiberi é um projeto do tipo irrigação pública estadual, irrigada por
gravidade. Os seus estudos iniciais de viabilidade econômico-social foram realizados em 1984.
O projeto executivo de irrigação ficou concluído em março de 1985 iniciando-se em seguida, a
implantação da obra, que foi inaugurada em 1987.
Trata-se de um projeto com intervenção fundiária, ou seja, com desapropriação da área de
interesse.

LOCALIZAÇÃO:

O Perímetro Irrigado Jabiberi localiza-se na região Sul do Estado de Sergipe, no município de


Tobias Barreto, Território Centro Sul, distando 123 Km de Aracaju, 23 Km da sede municipal e
149 Km para o Porto.

CULTURAS EXPLORADAS
A exploração dos lotes está baseada, principalmente, na pecuária leiteira. Há também cultivo
de hortaliças e de grãos, com destaque para o milho, além da caprinocultura e ovinocultura de
corte.

PERÍMETRO IRRIGADO CALIFÓRNIA


HISTÓRICO:
O Perímetro Irrigado Califórnia é constituído por duas antigas fazendas, Cuiabá e Califórnia,
desapropriadas pelo governo do Estado em 1984. Sua construção foi iniciada em julho de
1985, e concluída em março de 1987, quando entrou em operação.

Foi planejado para ser o modelo de exploração racional de solo e água no semi-árido
nordestino.

Dentro dos 3.980 ha do projeto funcionam de maneira interdependente e complementar, as


duas formas de exploração agrícola recomendadas para região semi-árida; a agricultura
irrigada e de sequeiro, resistente à seca.

LOCALIZAÇÃO:
O perímetro localiza-se no município de Canindé do São Francisco, no extremo Noroeste do
Estado de Sergipe, no Território do Alto Sertão, distando 213 Km de Aracaju, 183 Km para o
Porto.

PRINCIPAIS CULTURAS EXPLORADAS:


Acerola, banana, goiaba, manga, graviola, abóbora, aipim, amendoim, feijão de corda, milho,
quiabo, tomate.
PERÍMETRO IRRIGADO POÇÃO DA RIBEIRA
HISTÓRICO
O Perímetro Irrigado Poção da Ribeira é um projeto do tipo irrigação pública estadual, sem
intervenção fundiária. Os estudos iniciais e o de viabilidade econômico e social da área foi
realizada em 1984. O projeto executivo de irrigação ficou concluído em 1985, iniciando-se em
seguida a implantação de obra que foi inaugurada em 1987.

LOCALIZAÇÃO
O perímetro localiza-se no município de Itabaiana, no Território Agreste Central, distando 50
km de Aracaju, 13 km da sede municipal 75 km para o Porto. O município de Itabaiana é
considerado um grande centro produtor e distribuidor de hortigranjeiros.

CULTURAS EXPLORADAS
Batata Doce, Coentro, Cebolinha, Pimentão, Tomate, Couve, Amendoim, Berinjela, Alface,
Feijão, Vagem.

Indicadores Técnicos

Fruticultura

Abacaxi

Área geográfica:
Cultura concentrada nas microrregiões do litoral sul sergipano e de Nossa Senhora das Dores,
sendo os principais produtores os municípios de Estância, Japoatã, Aquidabã e Riachão. Os
municípios que apresentam maior potencial para expansão da cultura são: Arauá, Capela,
Cristinápolis, Dores, Itaporanga D’ajuda, Itabaianinha, Lagarto e Salgado.
Banana

Área geográfica:
A cultura está disseminada em todo o estado. Porém ocorre em maior concentração nas
microrregiões do Agreste de Lagarto, Litoral Sul Sergipano e Cotinguiba. Os principais
municípios produtores: Arauá, Capela, Estância, Dores, Lagarto, Malhador, Propriá (Perímetros
Irrigados), Santo Amaro e Siriri.

Os principais municípios com potencial de expansão são: Cristinapólis, Itaporanga D’ajuda,


Itabaianinha, Japoatã, Lagarto, Neopólis, Salgado.
Côco

Área geográfica:
Situa-se predominantemente ao longo da faixa litorânea do estado, registrando-se também
pequenos plantios em outras áreas. Os perímetros irrigados apresentam maior potencial para
expansão da cultura no estado.
Laranja

Área geográfica:
A citricultura sergipana encontra-se disseminada principalmente em 14 municípios das
microrregiões homogêneas do Litoral Sul Sergipano, Sertão do Rio Real e Agreste de Lagarto.
São eles: Arauá, Boquim, Cristinapólis, Estância, Itaporanga D’ajuda, Itabaianinha, Indiaroba,
Lagarto, Pedrinhas, Riachão, Salgado, Santa Luzia, Tomar do Geru e Umbaúba. Os municípios
com maior potencial de expansão são: Areia Branca, Capela, Dores, Japoatã e Neópolis.
Mamão

Área geográfica:
Os municípios de Lagarto, Salgado e Umbaúba concentram mais de 97% da produção
estadual. Os principais municípios com potencial de expansão são: Cristinápolis, Capela,
Estância, Neópolis e as áreas dos Perímetros Irrigados.
Mangaba

Área geográfica:
No estado de Sergipe, ocorre principalmente nas áreas de Tabuleiros Costeiros e Baixadas
Litorâneas.

Maracujá

Área geográfica:
O município de Lagarto, com mais de 75% da produção é o maior produtor estadual. Também
se destacam os municípios de Salgado, Estância e Neópolis. Os municípios que apresentam
maior potencial para expansão são: Aquidabã, Arauá, Cristinapólis, Capela, Dores, Japaratuba,
Maruim.
Pecuária

Área geográfica:
A avicultura está disseminada em todas as microrregiões do estado. Os municípios com maior
produção são: Areia Branca, Itabaiana, Lagarto, Siriri, Japoatã, Laranjeiras, Aracaju, São
Cristóvão e Itaporanga D’ajuda.

Bovinocultura de Corte

Área geográfica:
A bovinocultura no estado de Sergipe desenvolveu-se na chamada região da Contiguiba,
abrangendo os municípios de Carmópolis, Divina Pastora, Japaratuba, Laranjeiras, Maruim,
Nossa Senhora do Socorro, Rosário do Catete, Santa Rosa e Siriri.

Além dos municípios da Contiguiba, também se destacam os seguintes municípios: Lagarto,


Riachão do Dantas, Simão Dias, Pinhão, Pedra mole, Aquidabã, Própria, Frei Paulo, Carira,
Nossa Senhora das Dores, Cumbe, Feira Nova e Ribeirópolis.

Bovinocultura Leiteira

Área geográfica:
A bovinocultura de leite desenvolveu-se em Sergipe na região do semi-árido, sendo o município
de Nossa Senhora da Glória o maior produtor estadual. Os municípios circunvizinhos à Glória
também apresentam produção destacada.
Caprinocultura

Área geográfica:
A maior concentração de rebanhos de caprinos está localizada nas microrregiões homogêneas
sergipana do sertão do São Francisco, Agreste de Lagarto e sertão do rio Real. No conjunto
essas regiões abrigam algo em torno de 75% do rebanho sergipano.
Ovinocultura

Área geográfica:
A maior concentração de ovinos no estado concentra-se nas microrregiões homogêneas
sergipana do sertão do São Francisco, Agreste de Lagarto, Boquim e sertão do rio Real, essa
última com aproximadamente 47% do rebanho total. As regiões citadas perfazem 88% do
efetivo estadual.
Suinocultura

Área geográfica:
A região de Nossa Senhora da Glória é hoje a maior criadora de suínos do estado de Sergipe,
em decorrência do aproveitamento dos resíduos da indústria queijeira para a alimentação
desses reb
anho
s.

Aqüicultura

Área geográfica:
A aqüicultura está presente em praticamente todas as microrregiões de Sergipe, apresentando
os mais diversos níveis de tecnificação.

Apresentam potencial para desenvolvimento da Aqüicultura, áreas em todo o estado, mas,


preferencialmente, aqueles municípios localizados às margens do Rio São Francisco (Canindé
do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Gararu, Amparo do São Francisco, Nossa
Senhora de Lourdes, Propriá, Neópolis, Brejo Grande e Ilha das Flores). Também se podem
destacar os distritos de irrigação e perímetros irrigados, além das áreas estuarinas com
potencial para carcinicultura e ostreicultura.
INFA-ESTRUTURA

Rodovias
Duas rodovias federais cortam o Estado: a BR-101 (sentido norte-sul) e a BR-235 (sentido
leste/oeste). As rodovias estaduais, ou SEs, interligam-se com as BRs. A Linha Verde é outra
via de acesso a Salvador; margeando o litoral ela vai de Pirambu até a capital baiana. Todas as
sedes municipais têm pavimentação asfáltica, interligando-se.

Portos
O porto de Sergipe está localizado a 15 km de Aracaju, no município de Barra dos Coqueiros,
interligado com a BR-101. Seus modernos equipamentos permitem que ele opere com preços
que estão entre os mais baixos do País

Aeroporto
O Aeroporto Santa Maria é de categoria internacional e possui modernas instalações sobre
8.000 m² de área construída.

Ferrovia
O sistema ferroviário é explorado pela Ferrovia Centro Atlântico e interliga Aracaju a Salvador,
Maceió e Recife. Atualmente é mais utilizado para transportar cimento, combustíveis e uréia,
havendo a possibilidade ainda de o percurso ser explorado turisticamente.

Energia Elétrica
Contando com um sistema gerado pela Chesf, da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, Sergipe
passou também a dispor da Hidrelétrica de Xingó, localizada no mesmo rio São Francisco,
entre Sergipe e Alagoas, aumentando consideravelmente a disponibilidade deste insumo. As
distribuidoras de energia no Estado são a Energisa e a Sulgipe, ambas privadas.

Abastecimento de Água
Dos 75 municípios sergipanos, 70 possuem sistemas operados pela Companhia de
Saneamento de Sergipe. Os outros cinco possuem autarquias municipais gerenciadas pela
Fundação Nacional de Saúde. Todos são abastecidos com regularidade por meio de 1.155 km
de dutos, além de poços, fontes, rios e barragens.

Telecomunicações
Sergipe é servido por duas empresas de telefonia fixa (Telemar e Vésper) e quatro de telefonia
móvel (Tim, Vivo, Claro e Oi). Possui seis emissoras de TV, das quais duas são locais.

PSDI

Sergipe foi pioneiro na região Nordeste na adoção de uma política de organização do espaço
urbano para a implantação de projetos industriais.

A implantação de Distritos Industriais foi a estratégia utilizada pelo poder público para
consecução de sua política de atração de investimentos para o território sergipano.

Além do Distrito Industrial de Aracaju, o Estado possui distritos implantados nos municípios de
Nossa Senhora do Socorro, Estância, Propriá, Boquim, Itabaiana, Tobias Barreto, Lagarto,
Maruim, Itaporanga D’Ajuda e Carmópolis.
ANEXOS

O PAPEL DA AGRICULTURA NA ECONOMIA E NO MERCADO DE TRABALHO EM


SERGIPE

A agricultura tem um importante papel na estrutura econômica do Brasil. Movimentou cerca de


R$ 157 bilhões em 2013, o que representou 3,5% do Produto Interno Bruto-PIB
(IBGE/SEPLAG, 2013). Mas, se analisado o papel da agricultura, ampliando a perspectiva para
o agronegócio e excluindo a pecuária, estes valores chegam a 16% do PIB (CEPEA-USP/
CNA, 2015) e a, aproximadamente, 35% da exportação brasileira (MDIC, 2016). Somente a
cultura de soja movimenta cerca de US$ 28 bilhões em exportações ao ano. Além disso, mais
de 14 milhões de pessoas tinham ocupação direta em atividades agrícolas em 2014, sem
contar aquelas em atividades de beneficiamento dos produtos agrícolas. Em Sergipe, a
agricultura representou 4,2% do PIB de 2013 (IBGE/SEPLAG, 2013) e também tem grande
impacto nas exportações sendo que, mais de 80% delas são decorrentes da produção de suco
de laranja, óleo cítrico, abacaxi, açúcar e afins (MDIC, 2016). Segundo dados da PNAD 2014
(IBGE, 2014), em Sergipe mais de 254 mil pessoas estão ocupados em atividade agrícola,
representando, aproximadamente, 12% da população sergipana, isso sem contar toda a cadeia
do agronegócio. Segundo a PAM 2016, a agricultura sergipana produziu, em 2015, mais de 1,1
bilhões de reais, sendo que, 61,3% desse valor decorrem de lavoura temporária e 38,7% da
lavoura permanente. Os dez maiores municípios produtores do estado (Tabela 1) produziram
juntos mais de R$ 542 milhões, representando 48,4% de toda produção de Sergipe, com
destaque: Lagarto (R$ 106,6 milhões), Simão Dias (R$ 85,2 milhões), Carira (R$ 64,8 milhões),
e Estância (R$ 59,4 milhões).

Das 31 culturas temporárias pesquisadas na PAM, 12 são produzidas no estado. Quanto as


permanentes, das 36 culturas, 9 são produzidas em Sergipe. As 10 principais culturas
representam juntas 93,9% de todo o valor produzido em Sergipe, em 2015. Tendo destaque o
volume da produção de milho (em grão), com R$ 269,8 milhões; de cana-de-açúcar, com R$
189,7 milhões; de laranja, com R$ 184,2 milhões; de coco-da-baía, com 142,6 milhões; e de
mandioca, com R$ 140,8 milhões1 (Tabela 2).
AS PRINCIPAIS CULTURAS AGRÍCOLAS EM SERGIPE

Neste tópico descrevem-se as principais culturas de lavouras temporária e permanente, tendo


como base a distribuição espacial das culturas, a produção, o rendimento (R$), a produtividade
alcançada em 2015.

LAVOURAS TEMPORÁRIAS

ABACAXI
Riachão do Dantas é o maior produtor do estado, gerando R$ 8,360 milhões.

Sergipe ocupa a 15ª posição na produção de abacaxi, em nível nacional e 6ª no Nordeste, com
18.531.000 frutos. O valor da produção foi de R$ 21.095.000, em 2015. Os municípios
sergipanos maiores produtores de abacaxi são Riachão do Dantas, (8.800 mil frutos) e
Aquidabã (5.980 mil frutos), representando cerca de 80% da produção do estado.

AMENDOIM (EM CASCA)


Sergipe se destaca na produção regional

Sergipe é o 2º maior produtor de amendoim do Nordeste e o 7º maior do Brasil, com 1.912


toneladas produzidas, representando 18,1% da produção da região, ficando atrás da Bahia,
com 6.123 toneladas. O município de Itabaiana é o 2º maior produtor de amendoim do
Nordeste (690 t), ficando atrás de Maragogipe – BA (1.920 t). O valor da produção sergipana
de amendoim foi de pouco mais de R$ 3.4 milhões. Em 2015, os principais municípios
produtores de amendoim foram Itabaiana (690 t) e Moita Bonita (288 t), os quais representam
juntos, 51% de toda produção estadual.

ARROZ (EM CASCA)


Sergipe é o quarto estado de maior produtividade de arroz do país
Com 25.164 toneladas e valor da produção de R$ 16.831.000, Sergipe é o 3º maior produtor de
arroz do Nordeste, e o 14º do Brasil. O estado se destaca como o quarto mais produtivo do
país, com uma produção de 6,1toneladas por hectare, ficando atrás dos estados do Rio Grande
do Sul (7,7 t/ha), Santa Catarina (7,2 t/ha) e Roraima (6,6 t/ha). Em Sergipe a produção está
totalmente concentrada no Território do Baixo do São Francisco Sergipano, notadamente nos
municípios de Propriá (2.354 t), Neópolis (5.726 t), Brejo Grande (7.626 t) e Ilha das Flores
(8.136 t), Os dois últimos municípios representam 62,6% de toda produção estadual.

BATATA-DOCE
Itabaiana é o maior produtor nacional de batata-doce

Em 2015, Sergipe foi destaque na produção de batata doce no Nordeste e no Brasil. Com uma
produção de 36.868 toneladas, ou seja, 24,3% de toda produção nordestina, o estado foi o
maior produtor da região Nordeste e o 5º maior do Brasil, tendo seu valor de produção
estimado em R$ 28,511 milhões. A cultura da batata-doce ocorreu em 19 municípios,
destacando-se Itabaiana e Moita Bonita com 20.700 toneladas e 11.550 toneladas, ocupando
as posições de maior produtor e o quinto maior produtor nacional, respectivamente. Estes
municípios representam 87,4% do total da produção de batata-doce em Sergipe.

CANA-DE-AÇÚCAR
Sergipe é o sexto maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste

Apesar de a cana-de-açúcar ter um peso relativo (18,0%) no setor agrícola do estado (Tabela
2), Sergipe fica em sexta colocação em produção no nordeste. A produção de cana-de-açúcar,
em 2015, foi de 3.220.415 toneladas, gerando um valor de R$ 189,66 milhões. São vinte e um
municípios produtores de cana-de-açúcar em Sergipe. A maioria deles localiza-se na zona da
mata sergipana, com destaque para Japaratuba (658.464 t), Laranjeiras (484.928 t), Capela
(388.300 t) e Neópolis (277,620 t) que representam 52,8% da produção estadual.

FEIJÃO (EM GRÃO)


93% dos municípios sergipanos produzem feijão

Embora o feijão seja cultivado em 92% dos municípios sergipanos o valor gerado por essa
cultura ocupa a 12ª posição. Sergipe produziu 7.992 toneladas, em 2015, o que proporcionou
pouco mais de R$11 milhões. Entre os 69 municípios produtores de feijão os que mais se
destacaram foram: Poço Verde (1.790 t), Lagarto (973 t), Poço Redondo (913 t) e Tobias
Barreto (520 t), representando, assim, 52,5% de toda produção de feijão no estado.

FUMO (EM FOLHA)


Sergipe é o sexto Estado maior produtor de fumo no Brasil

Com produção de 467 toneladas, Sergipe é 3º maior produtor de fumo do Nordeste, ficando
atrás de Alagoas e Bahia. Em nível nacional, Sergipe ocupa a sexta posição. A produção de
fumo gerou um valor de R$ 2,2 milhões para Sergipe, sendo os municípios de Lagarto (R$ 1,13
milhões) e Riachão do Dantas (R$ 980 milhões) os responsáveis por 93,9% de toda produção
estadual. O estado foi o 6º mais produtivo do Brasil e o terceiro do Nordeste, com 1,3 toneladas
de fumo por hectare.

MANDIOCA
O Município de Lagarto, em Sergipe, é o maior produtor de mandioca do Nordeste

Sergipe é o 4º maior produtor de mandioca do Nordeste e o 14º do país, com 380.182


toneladas produzidas, gerando um valor superior a R$ 140 milhões. O estado apresentou a
maior produtividade da região, com 15,5 toneladas de mandioca por hectare. A cultura é
amplamente difundida e distribuída em 67 municípios. Lagarto é o maior produtor do Nordeste
e o 13º maior do país, com uma produção de 155.560 toneladas (com valor de R$ 54,48
milhões), o que representa 38,68% da produção estadual. Também se destacam nesse cultivo
os municípios de: Itabaiana (28.800 t), Campo do Brito (15.480 t) e Pacatuba (11.726 t), que
juntos com Lagarto, representam 55,6% da produção estadual.

MILHO (EM GRÃO)


Sergipe tem a maior produtividade de milho do Nordeste

Com uma produção de 495.729 toneladas, Sergipe é o 4º maior produtor de Milho (em grão) do
Nordeste e o 16º do Brasil. O valor da produção foi de R$ 269,8 milhões e o estado detém a
maior produtividade do Nordeste, com 3,28 toneladas por hectare. O milho é produzido em 71
dos 75 municípios sergipanos, sendo uma cultura que se adapta muito bem as características
do agreste e do sertão. Simão Dias, Carira e Frei Paulo são os municípios que mais se
destacam, com produções de R$ 83,412 milhões, R$ 64,462 milhões e 30,212 milhões,
respectivamente, as quais representam 65,9% da produção estadual.

LAVOURAS PERMANENTES
BANANA (CACHO)
Com 3. 440 toneladas, Propriá é o maior produtor de banana do estado

Sergipe, com uma produção de 29.337 toneladas, é o 24º maior produtor nacional e o menor
regional. A cultura da banana, em 2015, gerou 27,5 milhões de reais, e teve produtividade de
13,1 toneladas por hectare. A cultura está difundida em 49 municípios, com destaque para:
Propriá (3.440 t), Malhador (2.220 t), Japoatã (2.051t), Santa Rosa de Lima (1.833 t), Lagarto
(1.675 t), Neópolis (1.647 t), Riachão do Dantas (1.248 t) e Santana do São Francisco (977 t). A
banana colhida nesses municípios equivaleu a 51,6% de toda produção desse fruto no estado,
sendo que Propriá representa, sozinho, 14,3% da mesma.

COCO-DA-BAÍA
Estância é o terceiro maior produtor de coco-da-baía do país

Com uma produção de mais de 240.203 toneladas, Sergipe é o 3º maior produtor de coco-da-
baía, em nível nacional e o 2º regional. Em 2015, o valor da produção foi pouco mais de R$
142,66 milhões, sendo, ainda, o 6º estado mais produtivo do Nordeste, com 6.381 frutos por
hectare. A produção sergipana de coco-da-baía concentra-se no Litoral e tem como destaques
os municípios de Estância (78.625 mil frutos) e Santa Luzia do Itanhy (46.650 mil frutos), que
juntos representaram 52% da produção estadual. Estância ocupa a posição do 3º maior
produtor do Brasil, sendo superado por Rodelas – BA (85.450 mil frutos) e Moju – PA (80.000
mil frutos).

GOIABA
Sergipe é o 8º maior produtor de goiaba do Brasil

Com 8.446 toneladas, Sergipe é o 4º maior produtor de goiaba do Nordeste e o 10º do Brasil. O
valor da produção foi de R$ 7.761.000,00 com produtividade de 18.009 quilogramas por
hectare. A produção dos municípios de Poço Redondo (4.800 t) e Canindé de São Francisco
(3.500 t) estão na 4ª e 7ª colocação dos maiores produtores do Nordeste. Esses municípios,
juntos, somam 98,2% da produção sergipana. Entretanto, em 2015, três municípios do Baixo
São Francisco também produziram goiaba. Foram eles: Japoatã (90 t), Neópolis (35 t) e Propriá
(21 t).

LARANJA
Sergipe é o quinto maior produtor nacional de laranja

Sergipe é o 5º maior produtor de Laranja do Brasil e o 2º maior do Nordeste. A produção foi de


522.817 toneladas e o rendimento foi de R$ 184.229.000. Com uma produtividade de 11.607
quilogramas por hectare, Sergipe foi, em 2015, o 5º mais produtivo do Nordeste. A produção de
laranja concentra-se na região Sul e Centro Sul do estado, sendo destaques os municípios de
Cristinápolis (64.740 t), Itabaianinha (63.965 t), Salgado (53.780 t), Arauá (52.366 t) e Lagarto
(53.030 t) que juntos representam 52,0% da produção sergipana. Cristinápolis e Itabaianinha
ocupam a 3ª e a 4ª posição entre os maiores produtores do Nordeste, respectivamente.

LIMÃO
Japoatã responde por 36% do limão produzido em Sergipe

Em 2015, Sergipe produziu 11.492 toneladas de limão, ficando assim, entre os nove maiores
produtores em nível nacional e o 2º em nível regional. O valor produzido foi de 9,6 milhões de
reais, com produtividade de 10.770 quilogramas por hectare. Apenas 13 municípios produziram
limão, em 2015, destacando-se: Japoatã (4.216 t), Itabaianinha (2.295 t), Neópolis (1.880 t) e
Santana do São Francisco (1.728 t), que juntos responderam por 88% da produção estadual.
Japoatã sozinho produz 36,6% do limão do estado.

MAMÃO
Lagarto é o maior produtor de mamão do estado
Com 10.014 toneladas de mamão produzidas, Sergipe é o 8º maior produtor do Nordeste e o
10º maior do país. O valor da produção de mamão foi de R$ 9.339.000, com produtividade de
26.353 quilogramas por hectare. Lagarto obteve uma produção de 5.540 toneladas, o que
representa 55,3% da produção estadual, sendo o 29º maior produtor do Nordeste e 45º do
país.

MANGA
Neópolis é o maior produtor estadual de manga

Sergipe é o 5º maior produtor de manga do Nordeste e o 7º maior do Brasil, com uma produção
de 22.188 toneladas. Em 2015, o valor da produção foi de R$ 18.254.000,00. O estado se
destaca como o 2º mais produtivo do país, com 20.583 quilogramas por hectare, ficando atrás
do estado de Pernambuco (com 21.461 quilogramas por hectare). A região do Baixo São
Francisco e o Sul sergipano concentram os principais produtores, sendo os municípios de
Neópolis (9.917t), Santana do São Francisco (2.950 t) Estância (2.520 t), Japoatã (1.662 t) e
Propriá (1.386 t) os destaques, cujos valores gerados foram de R$ 9,4 milhões, de R$2,7
milhões, R$ 1,4 milhões, R$1,6 milhões, e de R$ 779 mil reais, respectivamente. Estes
municípios representaram 69,7% da produção estadual de manga.

MARACUJÁ
Sergipe é o nono maior produtor nacional, com destaque para Lagarto

Com uma produção de 29.246 toneladas, Sergipe é o 9º maior produtor de maracujá do país e
o 4º maior do Nordeste. O rendimento dessa lavoura no estado, em 2015, foi de R$ 29,2
milhões, com uma produtividade de 9,5 toneladas por hectare. O maracujá é cultivado,
preponderantemente, nas regiões sul e centro sul de Sergipe. Lagarto se destaca, com 20.670
toneladas produzidas, o que o coloca entre os oito maiores produtores de maracujá do Brasil e
entre os sete maiores do Nordeste. Sozinho o município representa 70,6% da produção
sergipana de maracujá.

TANGERINA
Itabaianinha e Cristinápolis são os grandes produtores estaduais

Sergipe, com uma produção de 7.124 toneladas, é o 3º maior produtor de tangerina do


Nordeste, e o 11º do Brasil. O valor da produção, em 2015, ficou em R$ 4.772.000 e a
produtividade em 17,9 toneladas por hectare, tendo sido a 2ª maior do Nordeste. O cultivo da
Tangerina se concentra na região Sul de Sergipe, onde os principais municípios produtores
estão entre os 10 maiores do Nordeste: Itabaianinha (5ª posição), Cristinápolis (8ª posição) e
Umbaúba (10ª). Esses municípios representaram 66,2% de toda produção do estado.

EXTRATIVISMO

MANGABA (FRUTO)
Sergipe foi o segundo maior produtor de mangaba do país, em 2015.

A mangaba é predominantemente um fruto de extração vegetal, típica do Nordeste. Sergipe é o


2º maior produtor de mangaba do país, com 219 toneladas, representando, assim, metade da
produção nordestina e, por conseguinte, 33% da produção nacional. O valor da produção ficou
em 424 mil reais, em 2015. A mangabeira é uma planta típica de ecossistemas litorâneos,
presentes nos Tabuleiros Costeiros e Baixadas Litorâneas, e por isso, produzida em somente
11 municípios em Sergipe. Os municípios maiores produtores são: Pirambu (49 t) Itaporanga
d'Ajuda (45 t), Estância (40 t) e Indiaroba (39 t).

CONCLUSÃO
Esta Nota Técnica mostrou a pujança e versatilidade da agricultura sergipana. Muita além das
culturas tradicionais, como o milho, a cana-de-açúcar e a laranja, há uma farta produção de
coco-da-baía, mandioca, banana, maracujá, batata-doce, abacaxi e muito outras culturas. Em
algumas delas, como a batata-doce e mangaba, Sergipe tem expressividade nacional.
As aptidões agrícolas dos diferentes municípios sergipanos, descritas ao longo do texto, foram
sintetizadas no Cartograma 20. Por meio do Cartograma dos principais produtores e dos
demais cartogramas apresentados ao longo do texto demonstram-se a pluralidade de culturas
em Sergipe e as potencialidades dos diferentes ecossistemas.
Na região do Semi-Árido ou do Sertão sergipano a agricultura pode ser uma forte fonte de
renda, como comprovam Simão Dias e Carira – duas das cidades que mais geram riqueza na
agricultura.
Desse modo, tanto o Sertão sergipano quanto as demais regiões do estado, como o Baixo São
Francisco, o Sul sergipano ainda podem ter seu potencial agrícola bem mais explorado. Para
tanto, a continuidade, o melhoramento e as inovações técnicas conduzidas por órgãos como a
EMDAGRO, COHIDRO e EMBRAPA são fundamentais.
A terceira safra do milho, os experimentos pilotos de cultivo de mangaba, os perímetro irrigados
da COHIDRO, dentre outras experiências, são exemplos de que essa evolução e
aperfeiçoamento da agricultura são possíveis e viáveis em Sergipe.

Mês de outubro teve o segundo melhor resultado do ano nas exportações sergipanas

As exportações sergipanas em outubro apresentaram o segundo melhor resultado do ano até o


momento. Foram contabilizando US$ 13,3 milhões, inferior apenas ao mês de agosto. A
análise, que tem como base os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio
Exterior e Serviços (MDIC) e que como referência o mês de outubro último, aponta que o valor
somado foi 10,1% superior ao mês de setembro e 7,9% maior do que o resultado obtido em
outubro de 2015. No acumulado de 2016 as exportações somam US$88,7 milhões, valor 13,9%
superior ao resultado do mesmo período do ano anterior.

Já as importações, ao contrário das exportações, apresentaram retração em outubro, atingindo


o resultado mais baixo do ano. No total, foram somados US$7,3 milhões, valor 63,9% inferior a
setembro e 62% inferior ao resultado de outubro do ano anterior. No acumulado do ano as
importações somam US$ 120,8 milhões, apresentando retração de 33% em relação ao valor
somado de janeiro a outubro de 2015.

Segundo a análise, no mês de outubro a balança comercial sergipana retomou a tendência de


crescimento apresentada de junho a agosto, apresentando um superávit de US$ 6 milhões.
Entretanto, no acumulado do ano, a balança comercial do estado ainda apresenta um déficit de
US$32,1 milhões. “De fato, a nossa balança comercial ainda é deficitária, porém o déficit
apresentado de janeiro a outubro deste ano é muito menor do que o déficit apresentado de no
mesmo período do ano passado, de US$102,5 milhões”, afirmou Caio Lucas de Moura Morais,
analista de comércio exterior da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da
Ciência e Tecnologia (Sedetec).

Sobre a pauta de exportação, em outubro foram exportados 34 produtos, com destaque para o
setor de sucos, que liderou a pauta mais uma vez mais uma vez. As exportações de suco de
laranja somaram US$7,3 milhões, apresentando uma alta de 3,6% em relação a setembro e de
15,5% em relação a outubro de 2015. O produto correspondeu a 54,9% do total exportado no
mês e seus compradores foram Países Baixos (88,6%), Irlanda (3,0%), EUA (2,3%), Itália
(2,1%), Suíça (1,9%), Nova Zelândia (1,4%) e Canadá (0,7%).

Além do suco de laranja, a pauta ainda foi composta por: sucos de abacaxi, que somaram
US$2 milhões (14,8%); óleos essenciais de laranja, com US$1 milhão (7,9%); recipientes
tubulares de alumínio de capacidade não superior a 300 litros, com US$765,4 mil (5,8%);
calçados com parte superior de plástico ou borracha, que somaram US$573,2 mil (4,3%); e
outros produtos variados como couro, outros tipos de calçados, alimentos em geral,
cosméticos, aquecedores, produtos de higiene pessoal, tecidos, componentes para a indústria
automobilística, componentes elétricos, entre outros.

Ao todo Sergipe exportou para 28 países, sendo os dez principais responsáveis por 90,5%.
São eles: Países Baixos (61,8%), Colômbia (6,4%), EUA (4,6%), Espanha (4,6%), Alemanha
(3,1%), Irlanda (2,7%), Bélgica (2,5%), Reino Unido (1,9%), Peru (1,5%) e Hong Kong (1,4%).
Já a pauta de importação foi composta majoritariamente por bens intermediários e de capital
que se caracterizam como insumo para indústria sergipana. Em outubro o estado importou de
37 países, sendo os dez principais: Marrocos (21,7%), China (13,1%), EUA (10%), Índia
(9,2%), Bélgica (9%), Alemanha (7,7%), Itália (7,6%), Peru (3,5%), Indonésia (2,7%) e Espanha
(2,1%).
Para o secretário Chico Dantas (Sedetec), é muito satisfatório ver Sergipe crescer nas
exportações. “Esses números são um bom sinal para a economia do Estado. Eles refletem
também que as ações do Governo têm possibilitado mudanças e melhorias no processo de
internacionalização das empresas sergipanas. Neste sentido, a Sedetec trabalha para fomentar
cada vez mais o comércio exterior em Sergipe”, concluiu.

Sergipe registra aumento nas vagas de emprego em outubro


Sergipe gerou 1.932 postos de trabalho com carteira assinada no mês de outubro. O dado foi
apresentado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quinta-
feira, 24, e demonstra que a diferença registrada entre o número de contratações e demissões
no período foi positiva. O saldo foi o terceiro melhor do país e o segundo do Nordeste, e os
setores responsáveis pelo desempenho superavitário foram a agropecuária (com 1.448 de
variação absoluta) e a indústria de alimentos, bebidas e álcool etílico (1.873 de diferença).

De acordo com o assessor econômico do governo, professor Ricardo Lacerda, no mês de


outubro deste ano empregou-se mais do que em 2014 e 2015. Ele explica que o dado é
positivo, principalmente se levar em consideração o momento de crise o qual o país enfrenta e
os problemas encarados pelo mercado de trabalho.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec),


Francisco Dantas, ressalta que o Governo de Sergipe atrai cada vez mais empreendimentos
para o estado e realiza parcerias no sentido de garantir o emprego e a renda à população
sergipana. “Tem sido uma das maiores preocupações do governador Jackson Barreto atrair
novos investimentos e acompanhar os projetos que já estão implantados. Eles são
fundamentais para a manutenção dos atuais empregos, bem como na geração de novos”,
ressalta.
Investimentos

Dentre os novos investimentos em Sergipe, estão os do setor atacadista, através da instalação


da Jomart Atacado e Assaí Atacadista, que geram mais de 200 empregos diretos e mais de
360 indiretos. Ambas foram inauguradas em outubro e investiram mais de R$ 60 milhões.

A primeira loja do Jomart Atacado, em Aracaju, conta com 12 check-outs e 2.500 m² de área de
vendas, onde trabalham mais de 130 pessoas, além de gerar aproximadamente 360 empregos
indiretos. Localizada na avenida Maranhão, Zona Norte da capital sergipana, a mais nova
unidade do Grupo Vieira trabalha com mix de aproximadamente sete mil itens.

Ocupando a posição de segunda maior rede de atacado do país, o Assaí Atacadista inaugurou
em Aracaju, no último dia 20 de outubro, sua centésima loja, sendo a primeira de Sergipe.
Presente em 15 estados brasileiros, o grupo investiu R$ 40 milhões no empreendimento de
quase 13 mil m² de área construída, sendo 5.300 m² de área de vendas, 386 vagas de
estacionamento e 28 caixas. Localizada no bairro José Conrado de Araújo, a nova loja do
Assaí Atacadista gerou 120 empregos diretos e outras centenas de novos postos de trabalho
de forma indireta.

Outro grande investimento, e o maior privado já realizado em Sergipe, é a Usina Termoelétrica


(UTE) Porto de Sergipe I. Orçado em R$ 5 bilhões, o empreendimento da GG Power fornecerá
1,5 mil megawatts de energia, tornando-se a maior usina termoelétrica da América Latina. Todo
o complexo poderá gerar 3 mil megawatts de energia. A previsão é que as obras durem 36
meses, gerando 1.700 empregos diretos e indiretos neste período, para estar em plena
operação em janeiro de 2020.

“Quando começarem a contratar para trabalhar na construção da termoelétrica Porto de


Sergipe I, certamente serão gerados muitos empregos. E nesse momento de dificuldade, todas
as oportunidades de geração de postos de trabalho são muito importantes”, destacou o
professor Ricardo Lacerda.

Uma Análise do PIB de Sergipe - 2014


Artigo do economista Saumíneo Nascimento *

O Produto Interno Bruto (PIB) é o somatório de todos os bens e serviços finais produzidos
dentro do território nacional, num dado período, sem levar em considerações se os fatores de
produção são de propriedade de residentes ou não-residentes. Neste artigo irei analisar alguns
fatores da evolução do PIB do estado de Sergipe no ano de 2014, conforme dados divulgados
recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. O PIB de Sergipe no
ano de 2014 ficou em R$ 37.472 milhões; já a Região Nordeste no mesmo período, o PIB ficou
em R$ 805.099 milhões e o PIB do Brasil ficou em R$ 5.778.953 milhões.

O crescimento do PIB de Sergipe no período de 2010/2014, foi de 7,9%, percentual inferior ao


crescimento da Região Nordeste que foi de 13,6% e de que o Brasil, cujo crescimento foi de
9,7%. Em termos de Região Nordeste, o crescimento do PIB de Sergipe no período de
2010/2014 foi o menor da Região. O PIB sergipano em termos de Brasil ficou em 24º lugar do
ponto de vista de crescimento no período 2010/2014.

Um dado importante para o estado de Sergipe é que ele continua tendo o maior PIB per capita
da Região Nordeste, R$ 16.882,71, enquanto que o PIB per capita do Nordeste é de R$
14.329,13 e o do Brasil é de R$ 28.500,24. O PIB per capita Sergipano é 59% do PIB
Brasileiro, enquanto que o PIB per capita do Nordeste representa 50% do PIB per capita do
Brasil. Temos o maior PIB per capita porque temos a menor população da Região Nordeste, a
população de Sergipe em 2014 era de 2.220 mil habitantes, enquanto os nossos vizinhos Bahia
tinha 15.16 mil habitantes e Alagoas 3.322 mil habitantes. Cabe destacar que o PIB é uma
variável tão importante porque representa uma aproximação do nível de bem estar de uma
determinada sociedade. Mais precisamente o PIB per capita (PIB dividido pelo número de
habitantes do país) faz esse papel, já que representa o nível de renda médio por habitante em
um dado país, região ou estado. A variável em questão pode até ser uma aproximação um
tanto quanto falha do nível de bem estar de uma sociedade, uma vez que não considera
concentração de renda, níveis de poluição, condições de trabalho, condições de lazer, etc.
Porém, não é uma variável de todo rejeitável.

Uma família com renda per capita alta, mas que passa horas presa no trânsito, respira altos
níveis de poluição e não tem tempo de lazer juntos, não é a imagem típica de uma família feliz.
Porém, uma família com mais dinheiro tem melhores condições de saúde, lazer, educação e
menos preocupações com a sobrevivência material de seus integrantes do que uma família que
vive na extrema pobreza. Não seria uma afirmativa forte dizer que, em média, um cidadão
americano tem um nível de bem estar mais alto do que um cidadão somali. Assim, o PIB não
deixa de ser uma variável muito útil para nós economistas, no entendimento das necessidades
da sociedade.

O PIB de Sergipe representa 0,6% do PIB do Brasil e é o 22o PIB do Brasil, já o PIB da Região
Nordeste representa 13,9% do PIB brasileiro. Analisando o peso da economia sergipana no
Brasil, esta base de 2014, revela que na agricultura o peso de Sergipe é de 0,8%; na pecuária
o peso é de 0,6%; na produção florestal/pesca e aquicultura o peso é de 0,3%; na indústria
extrativa é de 1,3%; na indústria de transformação o peso é de 0,4%; na construção civil de
0,8%; na produção e distribuição de gás e eletricidade, água, esgoto e limpeza urbana é de
1,2%; no comércio e serviços de manutenção e reparação é de 0,6%; serviços de alojamento e
alimentação o peso é de 0,6%; em transportes, armazém e correio é de 0,4%; serviços de
informação é 0,3%; intermediação financeira 0,3%; serviços prestados a família e associações,
o peso é de 0,5%; serviços prestados às empresa, de 0,4%; atividade imobiliária e aluguéis, o
peso é de 0,6%; atividades científicas o peso é de 0,5%; em administração, saúde e educação
públicas e seguridade social o peso de Sergipe é de 1,1%; saúde e educação mercantis com
0,9%; arte e cultura o peso é de 0,5%, serviços domésticos, 0,7%.
Do ponto de vista das atividades econômicas, a configuração da participação relativa do PIB
sergipano sofre alterações que indicam a mudança na dinâmica da economia do estado. A
agropecuária que no ano 2010 representava 6,4% do PIB sergipano, em 2014, representava
apenas 5,2%, tendo tido uma queda na sua participação relativa, face uma nova dinâmica
vocacional de Sergipe para atividades industriais e comerciais, consequência do processo de
urbanização em um estado com pouca área disponível para o setor primário. O setor primário
de Sergipe está assim distribuído ( agricultura 3,7%, pecuária 1,3% e floresta e pesca 0,2%).

O somatório das atividades industriais (indústria extrativa, indústria de transformação e setor


energético) totalizam um percentual de 24,6%; e por fim, o PIB sergipano concentra-se nas
atividades comerciais e de serviços 70,1%, dentro de uma lógica que caminha o mundo
desenvolvido para um peso maior nestes setores. Isto vai refletir também nas finanças
públicas, pois os tributos oriundos de tais atividades serão os mais representativos na formação
da renda interna da economia sergipana.

Além de medir a riqueza e mostrar a evolução dos agregados econômicos, institucionalmente o


PIB serve como um dos parâmetros para a distribuição dos Fundos de Participação dos
Estados e dos Municípios (FPE e FPM). Esse fato explica a defasagem temporal de cerca de
dois anos para a divulgação definitiva de resultados dos PIBs estaduais. É um indicador de
grande importância para a elaboração de políticas públicas e como fonte de informações para
pesquisadores e acadêmicos. Vale ressaltar que o PIB é calculado pela ótica da produção, o
que significa tratar-se do resultado da diferença entre o valor bruto da produção e o respectivo
consumo intermediário, mais os tributos indiretos, menos serviços de intermediação financeira
indiretamente medidos.

Esta breve análise teve a finalidade de concentrar-se na exposição de alguns números da


riqueza sergipana medida pelo seu PIB. Com isso, espera-se que a sociedade entenda e
reflita, mas numa perspectiva de melhoria da nossa situação social.

(*) Economista, Mestre e Doutor em Geografia e tem Pós-Doutorado em Ciências da


Propriedade Intelectual

http://www.observatorio.se.gov.br/images/PIB_Estadual/Relatorio_PIB_Estadual_2014_vf.pdf

1 – (UFS-2003) Analise as afirmações sobre a geografia de Sergipe.

0 0 - Dentre os recursos minerais encontrados em território sergipano destacam-se o cloreto de


potássio, utilizado para produção de fertilizantes, o calcário, utilizado na indústria de cimento e
o petróleo extraído da plataforma continental.

1 1 - Os cultivos comerciais, com maiores produtividades, ocupam os melhores solos. A


pecuária bovina desenvolve-se no interior do Estado.

2 2 - Grande parte da cobertura vegetal original do Estado está preservada; tal como os
mangues, a mata atlântica e a mata do agreste, ficando a caatinga e o cerrado como exceções.

3 3 - Grande parte das chuvas do litoral tropical ocorre graças à penetração da frente polar.

4 4 - O relevo sergipano é relativamente homogêneo e não apresenta grandes altitudes; o


ponto mais elevado do Estado está situado em sua porção sul.

2 - (CONSULPLAN) Analise abaixo os pontos extremos do estado de Sergipe e marque o


INCORRETO:

A) Ao Norte – Barra do Rio Xingó, em Canindé do São Francisco.

B) Ao Sul – Curva do Rio Real, no povoado Barbeiro em Cristianópolis.


C) Ao Leste – Barra do Rio São Francisco, ilha do Arambipe, em Brejo Grande.

D) Ao Oeste – Curva do Rio Real, no povoado Terra Vermelha em Poço Verde.

E) Ao Sudeste – Barra do Rio Xingó em Graccho Cardoso.

3 - (FAPESE) Segundo a geografia de Sergipe (SANTOS e ANDRADE), o clima abaixo


citado é encontrado a partir do litoral numa faixa de 20 a 40 quilômetros de largura, sendo a
parte sul mais larga que a norte. Compreende todos os municípios litorâneos:

(A) Subúmido

(B) Transição semi-árido

(C) Semi-árido brando

(D) Úmido

(E) Semi-árido acentuado

4 - (FCC-SEED/SE 2003) Observe o gráfico.

A observação do gráfico e seus conhecimentos sobre as atividades rurais de Sergipe permitem


afirmar que

(A) no estado, todas as terras agrícolas são intensamente ocupadas.

(B) embora ocupando pequena área, as lavouras permanentes têm alta produtividade.

(C) cerca de 1/3 das terras agrícolas do estado são ocupadas por matas.

(D) as lavouras temporárias concentram-se no agreste e ocupam cerca de 25% da área do


estado.

(E)) mais da metade das terras agrícolas sergipanas destinam-se à pecuária.

5 – (FCC-SEED/SE 2003) Observe o mapa das unidades geomorfológicas de Sergipe.


Assinale a alternativa que identifica as unidades geomorfológicas 1 e 3 do mapa.

6 – (FUNCAB-2011) O primeiro a propor o horário de verão foi William Willett, em 1907,


membro da Sociedade Astronômica Real, que iniciou uma campanha para que a Inglaterra o
adotasse. O argumento, na época, era que as pessoas teriam mais tempo para lazer, haveria
menor criminalidade e redução do consumo de luz. O Brasil adota sistematicamente o horário
de verão, contudo, nem todas as regiões necessitam deste sistema para economizar energia.
Como ocorrido nos últimos anos, nos meses em que o horário de verão é adotado no Brasil,
quando são 10h00min em Brasília, em Aracaju será:

A) 8h00min

B) 9h00min

C) 10h00min

D) 11h00min

E) 12h00min

7 – (FUNCAB-2011) A imagem a seguir, representa a organização histórica da cidade de


Aracaju e é denominada de “Tabuleiro de Xadrez”. Tal organização está relacionada ao
seguinte fato:
A) Verticalização das construções.

B) Novos sistemas de transportes.

C) Urbanização projetada.

D) Formação de periferias.

E) Economia agrária exportadora.

8 – (FUNCAB-2011) Leia a reportagem a seguir.

Uma chuva forte e constante está provocando alagamentos em Aracaju nesta terça-feira (24).
A chuva começou na madrugada e em 14 horas foram registrados 130 milímetros, quase
metade do esperado para todo o mês de maio. Canais transbordaram e os carros quase não
conseguiam trafegar. Em uma creche, as águas

tomaram a frente do prédio, impedindo a saída das crianças. A Marinha emitiu um alerta de
mar agitado e a orientação é para que as embarcações evitem a navegação. Segundo a
meteorologia, as chuvas intensas devem continuar até quinta-feira (26).

O aeroporto de Aracaju foi reaberto na tarde desta terça-feira, depois de ficar fechado durante
a maior parte da tarde. Quatro voos foram cancelados. Chuva causa alagamentos em
Aracaju Em 14 horas foi registrado quase metade do esperado para todo o mês.
Aeroporto ficou fechado durante a tarde. (Fonte: G1, com informações do Globo Notícia –
24/05/2011 - 17h 58min)

O episódio registrado na reportagem está corretamente justificado na seguinte afirmativa:

A) O período com maior índice pluviométrico na cidade é o inverno/primavera.

B) O relevo montanhoso da cidade facilita a ocorrência de alagamentos.

C) O período com maior índice pluviométrico na cidade é o outono/inverno.

D) O relevo montanhoso da cidade facilita a ocorrência de deslizamentos.

E) O período com maior índice pluviométrico na cidade é o verão/outono.


9 – (FUNCAB-2011) No estado de Sergipe, “os principais manguezais se encontram na foz do
Rio São Francisco e seus afluentes da foz; na foz do Rio Japaratuba e Rio Siriri, seu afluente;
foz do Rio Sergipe; Rio Vaza Barris; Rio Real e Rio Piauí.”
(Fonte:http://sirhse.semarh.se.gov.br/sirhse/index.php/macropla
amento/bacias_hidrograficas/estadoUsoDaTerra/estado)

O processo de degradação destes manguezais encontra-se em estágio acelerado, colocando


em risco a importância deste ecossistema para a região.

O principal benefício ecológico dos manguezais e a principal causa da sua destruição são,
respectivamente:

A) produção de produtos da maricultura / pesca predatória.

B) manutenção das costas marítimas / fragilidade da legislação ambiental.

C) fornecimento de madeira para lenha / derramamento de esgoto.

D) contribuição na culinária local / intensificação do setor turístico.

E) berçário natural de espécies aquáticas / especulação imobiliária.

10 – (FUNCAB-2011) Em 1820, o rei D. João VI assinou um Decreto que isolou Sergipe da


Bahia. O brigadeiro Carlos César Burlamárqui foi nomeado, então, o primeiro governador do
Estado, apesar dos contínuos conflitos com os baianos. Com a Independência do
Brasilem1822, a situação de autonomia do estado de Sergipe consolidou-se, possibilitando o
desenvolvimento da região. Em 1855, a capital sergipana foi transferida para o povoado de
Santo Antônio de Aracaju, que foi elevada à condição de cidade. Esta transferência é um
marco da história do Estado, bem como da cidade de Aracaju. A cidade que perdeu o status de
capital do estado de Sergipe e o motivo da transferência da capital estão apontados
corretamente em:

A) São Cristóvão / escoamento da produção açucareira.

B) Barra dos Coqueiros / extração de petróleo e gás natural.

C) Nossa Senhora do Socorro / proteção através de fortificações.

D) Laranjeiras / beneficiamento da produção de cítricos.

E) Estância / infraestrutura para a produção têxtil.

33 – (FUNCAB) O conflito conhecido como Guerra de Canudos é encarado pelos historiadores


como um dos mais sangrentos conflitos que marcam o período entre a queda da monarquia e a
instalação do regime republicano no Brasil. Esse episódio teve como cenário um rio que corta o
Estado da Bahia e de Sergipe. O rio em questão é o:

A) São Francisco.
B) Sergipe.
C) Japaratuba.
D) Piauí.
E) Vaza Barris.

11 – (FUNCAB) A densidade demográfica define-se pela medida expressa na relação entre a


população e a superfície do território. Na região Nordeste, o Estado de Sergipe
é o que apresenta o menor número de habitantes, mas sua densidade demográfica:
A) é menor do que a da Bahia.
B) é maior do que a de Alagoas.
C) é menor do que a do Maranhão.
D) é igual a do Piauí.
E) é maior do que a da Paraíba.

12 – (FUNCAB) O Estado de Sergipe é dividido em três mesorregiões. São elas:

A) Litoral, Interior e Sertão.


B) Agreste, Norte e Interior.
C) Norte, Sul e Oeste.
D) Sertão, Agreste e Leste.
E) Leste, Oeste e Litoral.

13 – (FUNCAB) Entre os municípios a seguir, aquele que fazia parte De Aracaju e foi
desmembrado é:

A) Barra dos Coqueiros.


B) Laranjeiras.
C) Areia Branca.
D) Riachuelo.
E) Nossa Senhora das Dores.

14 – (IFS) Nascido em Japaratuba, foi diagnosticado como esquizofrênico e internado na


colônia Juliano Moreira em Jacarepaguá no Rio de Janeiro onde viveu por cinco décadas até
sua morte em julho de 1989. Suas obras surpreendentes: pintura, escultura, bordados e
colagens, foram descobertas no início dos anos 80 e tiveram repercussão internacional.
Estamos falando do sergipano:

a) Arthur Bispo do Rosário;


b) Leonardo Alencar;
c) Álvaro Santos;
d) Inácio;
e) Joel Dantas.

15 – (IFS) Município sergipano onde estão localizadas a Reserva Biológica Santa Isabel e o
Projeto Tamar, de proteção das tartarugas marinhas, criado em 1980 pelo IBAMA – Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente:
a) Barra dos Coqueiros;
b) Japaratuba;
c) Pirambu;
d) Estância;
e) Brejo Grande.

16 – (IFS) Para tomar posse das terras indígenas, a política indianista do Império do Brasil,
durante o século XIX, promoveu a extinção de muitos aldeamentos nas províncias de Sergipe,
Pernambuco e Alagoas e outras regiões. No Estado de Sergipe, atualmente, podemos
considerar como único grupo remanescente indígena:

a) Os índios Cariri, na Ilha de São Pedro situada no município de Pacatuba;


b) Os índios Serigi, na Ilha de São João situada no município de Tomar do Geru;
c) Os índios Xokó, na Ilha de São Mateus situada no município de Japoatã;
d) Os índios Siriri, na Ilha de Santa Rosa situada no município de Porto da Folha;
e) Os índios Xokó, na Ilha de São Pedro situada no município de Porto da Folha.

17 – (IFS) O território sergipano apresenta uma grande potencialidade de produção e


exploração mineral de Potássio, Sal-gema e Carnatila, minerais utilizados na produção de
fertilizantes. Recentemente foi descoberta uma considerável jazida deste mineral localizada
entre dois municípios sergipanos. São eles:

a) Capela e Japaratuba;
b) Aracaju e Carmópolis;
c) Areia Branca e Itabaiana;
d) Lagarto e Ribeirópolis;
e) Pirambu e Japaratuba.

18 – (IFS) A respeito das bacias hidrográficas em Sergipe, Aracaju está localizada:

a) Na bacia do rio Piauí.


b) Na bacia do rio Cotinguiba.
c) Na bacia do rio Pomonga.
d) Entre as bacias dos rios Vaza Barris e Sergipe.
e) Na bacia do rio Japaratuba.

19 – (IFS) De fundamental importância para a comunidade, as Unidades de Conservação são


espaços e recursos naturais de limites definidos e instituídos por lei, com o objetivo de
administrar e garantir sua proteção. Sobre as unidades de conservação do território sergipano,
não é correto afirmar:
a) A Reserva Biológica de Santa Isabel, é uma unidade que engloba os ecossistemas costeiros
dos municípios de Pirambu e Pacatuba;
b) O Parque Nacional Serra de Itabaiana, é uma unidade de conservação federal que abrange
os municípios de Itabaiana, Campo do Brito, Areia Branca e Itaporanga D’Ajuda;
c) A Floresta Nacional do Ibura (Horto Florestal do Ibura), localiza-se no povoado Estiva, no
município de Estância;
d) De acordo com o Projeto Tartaruga Marinha (TAMAR), a praia de pirambu é uma das áreas
de maior incidência de desova de tartaruga marinha;
e) O pantanal de Pacatuba, localizado na Área de Proteção Ambiental (APA – Litoral Norte),
tem sido bastante visitado pela população do próprio Estado e por turistas. Diante da
fragilidade dos recursos naturais e das interferências humanas, essa área necessita de atenção
para garantia do equilíbrio ecológico.

20 – (IFS) Sobre as paisagens naturais, a dinâmica populacional e as atividades econômicas


desenvolvidas em Sergipe, observe o mapa abaixo e assinale a alternativa correta:

a) A região “1” apresenta a maior concentração populacional e alta produtividade industrial.


b) A região “2” apresenta a maior concentração populacional e se destaca como a área com
maior atividade comercial de Sergipe.
c) A região “2” é caracterizada pela vegetação da Caatinga com folhas caducifólias e pela
indústria aeronáutica.
d) A região “1” é caracterizada pela vegetação da Caatinga, e nos anos 1990 foram instaladas
indústrias do ramo de cervejarias.
e) A região “1” apresenta indústria petrolífera e se destaca pela vegetação da Caatinga.

21 – (IFS) O estado de Sergipe apresenta paisagens culturais que se distinguem, resultantes


da ocupação humana sobre o espaço geográfico. Sobre as paisagens sergipanas, assinale a
afirmativa correta:

a) O município de Canindé de São Francisco/SE, destaca-se pela conurbação que apresenta


com o município de Aracaju/SE.
b) Nos municípios de Brejo Grande/SE e Ilha das Flores/SE, destacam-se extensas áreas com
o cultivo de uva, facilitada pela disponibilidade de água do Rio São Francisco.
c) O município de Aracaju/SE, localizado no litoral sergipano, destaca-se por estar em via de
conurbação com São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro.
d) O município de Estância/SE está localizado no semi-árido sergipano, destacando-se pelo
cultivo de maçãs.
e) O município de Tobias Barreto/SE se destaca pela secular cultura da cana-de-açúcar.

22 – (UFS) O Estado de Sergipe tem o seu território drenado por seis bacias hidrográficas com
papel importante no desenvolvimento de atividades econômicas e no abastecimento humano.
Observe no mapa abaixo a distribuição espacial das bacias hidrográficas e marque a afirmativa
correta

A) As Bacias do Rio Japaratuba juntamente com a Bacia do Rio Vaza-Barris contribuem para o
desenvolvimento de projetos de irrigação voltados para a produção de cana-de-açúcar.
B) A Bacia do Rio Sergipe atravessa o Estado no sentido sul-norte e concentra grandes
propriedades com o cultivo da laranja.
C) A Bacia do Rio Piauí drena o Centro-Sul do Estado e apresenta trechos encachoeirados,
sendo este potencial utilizado na produção de energia elétrica e eólica.
D) A Bacia do Rio Real atravessa o sul do Estado e juntamente com o Rio Piauí deságua no
Oceano Atlântico, formando o estuário de Mangue Seco, entre os municípios de Itaporanga
d’Ajuda (Sergipe) e Esplanada (Bahia).
E) A Bacia do Rio São Francisco é a mais importante, pois fornece água para a produção de
energia que abastece todo o Estado, para projetos de irrigação, além do abastecimento
humano de grande número de municípios, inclusive da Grande Aracaju.

23 – (FUNCAB) Entre os municípios do Estado de Sergipe a seguir, o que possui limites com o
Estado da Bahia é:

A) Capela.
B) Gararu.
C) Itabi.
D) Pedrinhas.
E) Carira.

24 – (FUNCAB) No censo demográfico realizado, em 2010, pelo Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE), registrou-se a seguinte característica sobre os indicadores
sociais da população do Estado de Sergipe:

A) menos de 10%da população possui idade inferior a 25 anos.


B) a maioria dos habitantes vive e trabalha nas zonas rurais.
C) cerca de 80% da população do Estado não sabe ler nem escrever.
D) a população masculina é bem mais numerosa que a feminina.
E) mais de 70% da população possui situação de domicílio nas áreas urbanas.

25 – (FUNCAB) O planejamento urbano é uma marca da organização espacial de Aracaju. O


centro do poder político-administrativo onde, atualmente, se localiza a praça Fausto Cardoso,
foi o ponto de partida do crescimento da cidade. Na origem do planejamento urbano, a cidade
de Aracaju foi organizada, a partir do centro, da seguinte maneira:

A) foram construídos círculos concêntricos a partir do edifício sede do governo.


B) a cidade foi planejada para evitar o contato com o Rio Sergipe por causa das enchentes.
C) as ruas foram arrumadas, geometricamente, para desembocar no Rio Sergipe.
D) foram construídas grandes vias rodoviárias, resultando em áreas com funções definidas.
E) ocupação dos bairros mais populares e, na periferia, os bairros mais nobres.

26 – (FUNCAB) Entre os municípios sergipanos a seguir, o que possui limites com os Estados
da Bahia e de Alagoas é:

A) Canhoba.
B) Tobias Barreto.
C) Simão Dias.
D) Ribeirópolis.
E) Poço Redondo.

27 – (FUNCAB) Sergipe possui duas Unidades de Conservação de uso sustentável na


categoria de Área de Proteção Ambiental (APA), administradas pela SEMARH: Área de
Proteção Ambiental Morro do Urubu e Área de Proteção Ambiental do Litoral Sul. Sobre a APA
do Litoral Sul pode-se afirmar que:

A) define a ocupação da área compreendida entre a foz do Rio Vaza Barris e a desembocadura
do Rio Real.
B) organiza a região litorânea com a menor ocupação populacional, tais como Caueira, Saco e
Abais.
C) a fiscalização da unidade de conservação é de responsabilidade única do governo federal.
D) abrange as áreas urbanizadas dos municípios de Aracaju e de Nossa Senhora do Socorro.
E) preserva as praias entre a foz do Rio São Francisco e o centro da Região Metropolitana de
Sergipe.
28 – (FUNCAB) A cidade de Aracaju possui características geomorfológicas típicas do litoral
brasileiro, principalmente da Região Nordeste. Entre as alternativas a seguir, a que caracteriza
o relevo de Aracaju é:

A) planície fluviomarinha.
B) depressão absoluta.
C) planalto dissecado.
D) derramamentos vulcânicos.
E) chapadas litorâneas.

29 – (ADVISE) “O estado de Sergipe apresenta três faixas climáticas no sentido Leste-Oeste


do seu território, com chuvas concentradas nos meses de outono-inverno e temperaturas
amenas que raramente ultrapassam a faixa de 30 graus centígrados.”Fonte: Secretaria de
Agricultura e do Desenvolvimento Agrário do estado de Sergipe.
Conforme o texto leia a classificação das faixas climáticas abaixo e assinale a alternativa que
aponta exclusivamente as faixas climáticas presentes no estado de Sergipe:
I. Faixa litorânea: que se estende de Norte a Sul com largura de 50 a 60 Km.
II. Faixa central: é a zona de transição climática e apresenta largura próxima à da litorânea. A
precipitação pluviométrica anual se situa em torno de 1.000 mm.
III. Faixa Climática Oeste: está localizada a região semi-árida do estado, com largura variável,
em razão da conformação irregular do território. Nesta região, a precipitação pluviométrica se
situa em torno dos 600 mm anuais, concentrada no outono-inverno.
IV. Faixa climática de baixa latitude: os raios solares incidem de forma transversal, diante
desse fator as temperaturas são elevadas em média sempre acima de 20ºC, no entanto, os
índices pluviométricos possuem um grande contraste, uma vez que há regiões com chuvas
acima dos 2.000mm ao ano, já em outros lugares não ultrapassam 25 mm.

Alternativas:

A) se todas as afirmações estão corretas.


B) se todas as afirmações estão incorretas.
C) se apenas a afirmação I está correta.
D) se apenas as afirmações I, II e III estão corretas.
E) se apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.

30 – (FCC) A leste do principal eixo rodo-ferroviário predomina um domínio natural onde os rios
são:

a) temporários e chove principalmente no outono-inverno


b) perenes e chove principalmente no outono-inverno
c) temporários e chove principalmente no inverno
d) perenes e chove principalmente no verão
e) perenes e chove bastante em todos os meses do ano

31 – (FCC) Na fachada litorânea de Sergipe, a maior concentração das chuvas no trimestre


maio/julho pode ser associada:

a) A influência da frente polar atlântica


b) A penetração da massa de ar tropical continental
c) Ao avanço da massa de ar equatorial continental
d) As perturbações provocadas pelos alísios de nordeste
e) Influência das brisas marítimas

32 – (CEFET-MG) Considere as características a seguir:

- zona de transição entre o litoral e o sertão.


- faixa de clima semi-úmido, identificada economicamente por cultivos alimentares e pela
criação de gado.
- estrutura fundiária marcada pelo minifúndio e densidades demográficas elevadas.
Elas referem-se a seguinte sub-região do Complexo Regional do Nordeste:

a) Agreste
b) Meio-Norte.
c) Zona da Mata.
d) Região litorânea.

33 – (CONSULPLAN) A vegetação do Estado é formada de:

A) Planícies e planaltos.
B) Reservas florestais e Mata Atlântica.
C) Mangues, floresta tropical e caatinga.
D) Serras e florestas.
E) N.R.A

34 – (CONSULPLAN) Ao norte do Estado do Sergipe, o ponto extremo está localizado em:

A) Curva do Rio Real (Cristinápolis).


B) Curva do Rio Real (Poço Verde).
C) Barra do Rio São Francisco (Brejo Grande).
D) Barra do Rio Xingó (Canindé).
E) N.R.A.

35 – (CONSULPLAN) Analise as assertivas abaixo:

I. Sergipe possui importantes bacias hidrográficas o que explica a afixação de cinco estrelas no
retângulo da bandeira do estado, como representação das mesmas.
II. A estreita faixa do Agreste é uma evidência da transição da floresta tropical para a caatinga
(mata branca), vegetação típica do Sertão.
III. A maior porção do Nordeste Sergipano é formada pelo semi-árido, constituído de rochas
cristalinas.
IV. A vegetação original da zona da mata era a floresta tropical, hoje bastante devastada pela
exploração econômica predatória.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) assertiva(s):
A) I
B) IV
C) I e II
D) I, II e IV
E) II, III e IV

36 – (CONSULPLAN) A bandeira de Sergipe é constituída de duas faixas verdes e duas


amarelas, alternando-se em sentido vertical. Há um retângulo azul com cinco estrelas em
branco, que apresentam as(os) principais:

A) Bacias hidrográficas do estado.


B) Formas de vegetação do estado.
C) Economias e culturas do estado.
D) Relevos e climas do estado.
E) Nenhuma das respostas anteriores.
37 – (FUNCAB-2011) A Área de Proteção Ambiental Morro do Urubu – APA Morro do Urubu –
está localizada na zona Norte de Aracaju e caracteriza-se por uma Unidade de Conservação de
uso sustentável. Um dos motivos que a enquadrou na categoria de Unidade de Conservação
de uso sustentável, através do Decreto nº 13.713, de 14 de junho de 1993, é que, na capital
sergipana, a área constitui um dos últimos remanescentes de:

A) Restinga.
B) Caatinga.
C) Manguezais.
D) Vegetação de dunas.
E) MataAtlântica.

38 – (FUNCAB-2011) Leia a reportagem a seguir.

Uma chuva forte e constante está provocando alagamentos em Aracaju nesta terça-feira (24).
A chuva começou na madrugada e em 14 horas foram registrados 130 milímetros, quase
metade do esperado para todo o mês de maio. Canais transbordaram e os carros quase não
conseguiam trafegar. Em uma creche, as águas tomaram a frente do prédio, impedindo a saída
das crianças. A Marinha emitiu um alerta de mar agitado e a orientação é para que as
embarcações evitem a navegação. Segundo a meteorologia, as chuvas intensas devem
continuar até quinta-feira (26).
O aeroporto de Aracaju foi reaberto na tarde desta terça-feira, depois de ficar fechado durante
a maior parte da tarde. Quatro voos foram cancelados. Chuva causa alagamentos em Aracaju
Em 14 horas foi registrado quase metade do esperado para todo o mês. Aeroporto ficou
fechado durante a tarde. (Fonte: G1, com informações do Globo Notícia – 24/05/2011 - 17h
58min)
O episódio registrado na reportagem está corretamente justificado na seguinte afirmativa:
A) O período com maior índice pluviométrico na cidade é o inverno/primavera.
B) O relevo montanhoso da cidade facilita a ocorrência de alagamentos.
C) O período com maior índice pluviométrico na cidade é o outono/inverno.
D) O relevo montanhoso da cidade facilita a ocorrência de deslizamentos.
E) O período com maior índice pluviométrico na cidade é o verão/outono.

39 – (FUNCAB-2011) No estado de Sergipe, “os principais manguezais se encontram na foz do


Rio São Francisco e seus afluentes da foz; na foz do Rio Japaratuba e Rio Siriri, seu afluente;
foz do Rio Sergipe; Rio Vaza Barris; Rio Real e Rio Piauí.”
(Fonte:http://sirhse.semarh.se.gov.br/sirhse/index.php/macropla
amento/bacias_hidrograficas/estadoUsoDaTerra/estado)
O processo de degradação destes manguezais encontra-se em estágio acelerado, colocando
em risco a importância deste ecossistema para a região.
O principal benefício ecológico dos manguezais e a principal causa da sua destruição são,
respectivamente:

A) produção de produtos da maricultura / pesca predatória.


B) manutenção das costas marítimas / fragilidade da legislação ambiental.
C) fornecimento de madeira para lenha / derramamento de esgoto.
D) contribuição na culinária local / intensificação do setor turístico.
E) berçário natural de espécies aquáticas / especulação imobiliária.

Você também pode gostar