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REPÚBLICA
(1889-2000)
Ibarê Dantas
HISTÓRIA DE SERGIPE:
REPÚBLICA
(1889-2000)
2ª EDIÇÃO
Aracaju, 2022
GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE Coordenador do Programa Editorial da SEDUC
Belivaldo Chagas Silva Sidiney Menezes Gerônimo
CDU: 94(813.7)”1889/2000”
6
Provincial II. São sínteses que cobrem o período colonial e o imperial,
sendo que a História da Educação trata também de parte do século XX
na fase republicana.
Esta fase, aliás, foi objeto de análise aprofundada nas obras do
historiador e cientista político José Ibarê Costa Dantas: O Tenentismo
em Sergipe (Da revolta de 1924 à revolução de 1930), seu livro inaugural,
lançado em 1974; Os partidos políticos em Sergipe (1889-1964); e, por fim,
uma síntese da História de Sergipe: República (1889-2000).
A série de caráter histórico foi enriquecida ainda com duas produ-
ções das mais relevantes para se entender determinados acontecimen-
tos que retardaram a independência de Sergipe em relação à Bahia.
A primeira é a narrativa testemunho de Carlos Cezar Burlamarqui,
intitulado Memória Histórica e Documentada dos Sucessos… Aconteci-
dos em Sergipe Del Rei (1821). Trata-se de um texto autobiográfico que
narra as desventuras do nomeado para ser o primeiro governador de
Sergipe, cuja emancipação política somente se efetiva após a guerra
de Independência do Brasil.
Dessa temática trata também o pesquisador Fernando Afonso
Ferreira Junior em Derrubando os mantos purpúreos e as negras sotainas
(Sergipe del Rey na crise do antigo sistema colonial 1763-1823).
Encerrando a série de obras de autores sergipanos editadas pela
SEDUC em celebração ao Bicentenário da Independência do Brasil,
há o trabalho de Terezinha Alves de Oliva, professora aposentada
da UFS, intitulado: Manoel Bonfim: um intérprete do Brasil. Estudo
derivado de sua tese de doutorado defendida em 1999 ganha agora
o formato de livro, ampliando sua divulgação e o espaço de reflexão
sobre a figura de um dos mais eminentes pensadores nascidos em
Sergipe.
Esse conjunto de obras agora posto à disposição do público leitor,
como se vê, inclui algumas que vêm a lume pela primeira vez e, prin-
cipalmente, obras reeditadas, algumas das quais fora de circulação
há muitas décadas, o que dificultava o acesso aos interessados. Elas
revelam sucessivas gerações de pesquisadores que se debruçaram
sobre Sergipe desde suas origens até os tempos atuais, enquanto
7
outras expressam criações artísticas de diferentes gêneros literários
e de saberes tradicionais marcados pela oralidade, apresentando um
panorama amplo e diverso da gente sergipana.
Publicados agora e distribuídos amplamente, esses livros estarão
também disponíveis em edições digitais para facilitar o acesso e o
conhecimento dessas publicações pelas novas gerações, a fim de que
possam conhecer melhor a história do seu Estado e suas expressões
literárias.
A leitura decerto suscitará muitas questões que devem ser dis-
cutidas com nossa juventude a fim de prepará-la para as mudanças
do novo tempo sem dissociar-se da nossa tradição humanística que
valoriza a convivência enriquecida com a diversidade, permitindo
ações conjugadas mais fecundas e duradouras.
__________________________________
Josué Modesto dos Passos Subrinho
Secretário de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura.
8
A
Ancelmo de Oliveira,
Antônio Carlos Santos e
Itamar Freitas de Oliveira,
companheiros solidários.
9
Nota prévia da segunda edição
E ste livro foi publicado pela primeira vez em 2004 com a proposta
de sintetizar a história republicana até o ano 2000. Nessa nova
edição, permanece com o mesmo propósito.
Apenas vou apontar aqui de forma muito breve três mudanças
ocorridas na esfera política nas duas primeiras décadas do novo
milênio.
A primeira foi a ascensão do Partido dos Trabalhadores à Presidên-
cia da República. Saiu Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e assumiu
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1º de janeiro de 2003. O líder petista
encontrou o Estado reformado com moeda estável e baixa inflação.
Era um momento de valorização dos produtos de exportação e o go-
verno aproveitou para propor programas sociais que melhoraram a
condição das classes subalternas. O desemprego diminuiu, o consumo
aumentou, a inflação permaneceu dentro da meta e o país cresceu
nos oito anos do governo Lula a uma média de 4,13%.
Em Sergipe, o governador Albano Franco (PSDB) foi sucedido por
João Alves (PFL), que, em sua terceira gestão (2003-2006), combateu
a reforma tributária apresentada por Lula. Como efeito, sofreu re-
presália do governo federal, que bloqueou empréstimo, obrigando-o
a reduzir investimentos na infraestrutura do Estado para poder
inaugurar a ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros.
João Alves Filho perdeu a eleição de 2006 para Marcelo Déda
(PT), que, como prefeito de Aracaju (2001-2006), deixou obras bem
recebidas pela população, entre as quais o programa habitacional
que administrou com recursos do governo federal.
No primeiro mandato de governador (2007-2010), o líder petista
conseguiu assegurar operações de crédito que lhe permitiram robus-
tos investimentos na infraestrutura, na saúde, educação, cultura, na
11
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1
Luiz Carlos Bresser Pereira. Folha de S. Paulo, 27.12.2016.
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História de sergipe: república
Julho de 2022.
2
Cf. Agência IBGE. Em 2016, PIB chega a R$ 6,3 trilhões e cai 3,3% em volume. Disponível em:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/
releases/22936-em-2016-pib-chega-a-r-6-3-trilhoes-e-cai-3-3-em-volume
13
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS .................................................................................................................355
1
O termo Estado é grafado sempre com inicial maiúscula utilizado no sentido gramsciano
de sociedade política (momento de coerção), envolvendo governo, administração e órgãos
coercitivos públicos, e também na acepção jurídica institucional de unidade da federação,
incluindo população e território ou no sentido amplo de sociedade política mais sociedade
civil.
17
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2
O manual de L. C. Silva Lisboa (Chorographia do Estado de Sergipe, Aracaju: Imprensa Oficial,
1897) não chegou a cobrir o período colonial.
18
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3
Peter Burke. Cultura Popular na Idade Moderna. São Paulo: Companhia de Letras, 1989, p.15.
19
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20
História de sergipe: república
Aracaju/Se, dezembro/2003.
21
I
O ESTADO LIBERAL-OLIGÁRQUICO E O DOMÍNIO
DOS SENHORES DO AÇÚCAR (1889-1930)
1
Ver O Laranjeirense (1887) e O Republicano (1888-89), Laranjeiras (SE).
23
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2
Josefina Leite Campos. Geografia de Sergipe. Aracaju: L. Regina, 1967; Adelci Figueiredo Santos
e José Augusto Andrade. Geografia de Sergipe. Aracaju: SEC, 1986.
3
Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro: Fundação IBGE, 1967, p. 35-36.
24
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4
Felisbelo Freire. História Constitucional da República dos Estados Unidos do Brasil. Brasília:
EUnB, 1983 e Baltasar Góis. A República em Sergipe (Apontamentos para a história). Aracaju:
Tip. do Correio de Sergipe, 1891.
25
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5
Ver Josué Modesto dos Passos Subrinho. Reordenamento do Trabalho: trabalho escravo e trabalho
livre no Nordeste açucareiro, Sergipe 1850/1930. Aracaju: Funcaju, 2000. p. 207.
6
Cf. Documento do Gabinete do Conselho de Estado de 02.10.1889, citando correspondência
do presidente de Sergipe de 15.07.1889, referindo-se a sérias dificuldades do tesouro da
Província, in Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, cedido gentilmente pela historiadora
Maria Thétis Nunes.
7
Cf. Mons. Olímpio de Souza Campos. Mensagem Apresentada à Assembleia Legislativa do Estado
de Sergipe em 07.09.1902, Aracaju: Empresa do “O Estado de Sergipe”, 1902, p. 22-24.
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História de sergipe: república
8
Clodomir Souza e Silva. Álbum de Sergipe (1820-1920). Aracaju: Estado de Sergipe, 1920.
9
Cf. Laudelino de Oliveira Freire. Quadro Chorographico de Sergipe. Paris: H. Garnier, 2. ed.,
1902.
10
Antônio Samarone de Santana. As Febres do Aracaju (Dos Miasmas aos Micróbios). Dissertação
apresentada ao Núcleo de Ciências Sociais da UFS, Aracaju, 1997, p. 91.
27
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11
Laudelino de Oliveira Freire, em obra citada, lista 12 cidades, mas inclui Riachuelo e Simão
Dias, que se tornaram cidades ao longo do ano de 1890, e Porto da Folha, que somente
deixou de ser vila em 1896. Cf. Clodomir Silva. Álbum de Sergipe (1820-1920). Aracaju: Estado
de Sergipe, 1920.
12
Laudelino de Oliveira Freire. Ob. cit., 1902.
13
Cf. Manoel Curvelo. Uma phase de Laranjeiras, in Almanak Sergipano para o ano de 1899.
Aracaju: Tipografia Comercial, 1899, apud Terezinha Oliva de Souza. Impasses do Federalismo
Brasileiro (Sergipe e a Revolta Fausto Cardoso). Rio de Janeiro: Paz e Terra, UFS, 1985, p. 54.
14
L. C. Silva Lisboa. Chorographia do Estado de Sergipe. Aracaju: Imprensa Oficial, 1897.
15
Ver Philadelplo Jônathas de Oliveira. História de Laranjeiras Católica. Aracaju: Casa Ávila, 1935.
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16
Joel Aguiar. Traços da História de Maruim. Aracaju: Unigráfica, 1987.
29
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17
Sobre Lagarto, além de Laudelino Freire em obra citada, ver L. C. Silva Lisboa. Chorographia do
Estado de Sergipe, Aracaju: Imprensa Oficial, 1897. Vide também Severiano Cardoso in Almanak
Sergipano para o ano de 1899. Aracaju: Tipografia Comercial, 1899.
18
Cf. Carlos Roberto Britto Aragão. Propriá 200 anos. Notas e fotos do bicentenário. Aracaju:
Soc. Semear, p. 20.
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19
Cf. Vladimir Souza Carvalho. A República Velha em Itabaiana. Aracaju: Fundação Oviêdo
Teixeira, 2000, p. 32-39.
20
Laudelino de Oliveira Freire atribui oito cadeiras, mas Armindo Guaraná registra 18. Ver Vladimir
Souza Carvalho. A República Velha em Itabaiana. Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2000, p. 37.
21
Cf. Laudelino de Oliveira Freire. Quadro Chorográgico de Sergipe. Paris: H. Garnier, 2. ed.,
1902. Lembramos que o autor incluiu Porto da Folha entre as cidades e não entre as vilas,
conforme apresentamos. Ver também Clodomir Souza e Silva. Álbum de Sergipe (1820-1920).
Aracaju: Estado de Sergipe, 1920.
22
No início da República apenas os Estados de Goiás, Mato Grosso, Amazonas, Maranhão,
Piauí e Sergipe não eram cortados por ferrovias. Cf. Douglas Aprato Tenório. Capitalismo e
Ferrovias no Brasil. Maceió: HD Livros, 1996, p. 52.
31
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SERGIPE
VEGETAÇÃO PRIMITIVA - CIDADES EM 1889
23
Cf. Laudelino de Oliveira Freire. Ob. cit., 1902, p.72. Sobre o comparecimento ver Mensagens
de José Calazans.
32
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24
Ver Constituição de 1891, artigo 70.
33
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25
Sobre a administração de Felisbelo Freire ver Bonifácio Fortes. Felisbelo Freire, o homem
público, o escritor e o constitucionalista in Revista da Faculdade de Direito de Sergipe, Ano
VI, n. 5, Aracaju: 1958.
34
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26
Ver Francisco Carneiro Nobre de Lacerda. A Década Republicana em Sergipe. Aracaju: Typ.
d’O Estado de Sergipe, 1906.
35
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27
Sobre José Calazans e seu governo, ver José Bonifácio Fortes Neto. “General Calazans, 1º
Presidente Constitucional de Sergipe”, in Revista da Faculdade de Direito da UFS, ano XV, n.
15, Aracaju, 1971, p. 147-172 e Francisco Carneiro Nobre de Lacerda. Ob. cit., 1906.
28
Ver José Calazans. Mensagem lida perante a Assembleia Legislativa. Aracaju: Typ. d’ O
Republicano, 1892.
29
Sobre Valadão, ver João Menezes. Traços biographicos do General Oliveira Valladão. Rio de
Janeiro: Imprensa Nacional, 1920.
36
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30
Sobre esse momento político, consulte-se José Ibarê Costa Dantas. Os Partidos Políticos em
Sergipe - 1889/1964. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
31
Francisco Carneiro Nobre de Lacerda. Ob. cit., 1906, p. 140. Ver também Coronel Manoel P.
de Oliveira Valladão. Mensagem dirigida à Assembleia Legislativa. Aracaju: Typ. do Diário
Oficial, 1895.
37
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32
Sobre a Escola Normal, ver Anamaria Gonçalves Bruno de Freitas. “Vestidas de azul e branco”:
um estudo sobre as representações de ex-normalistas (1920-1950). São Cristóvão/SE: GEPHE/
NPGED, 2003.
33
Com o intuito de homenagear Martinho Garcez e ao mesmo tempo desagravá-lo, em face
das críticas dos opositores, Fausto Cardoso organizou livro laudatório, com depoimentos de
vários intelectuais, no qual se destacava sobretudo a figura do jurista. Ver O Vulto Político de
Martinho Garcez. Rio de Janeiro: Casa Mont’Alverne, 1900. Por esse tempo, Garcez recebeu
dos seus patrícios no Rio de Janeiro uma coroa de ouro, cravada de brilhantes e rubis com
a dedicatória de pacificador da família sergipana. Cf. Manuel Armindo Cordeiro Guaraná.
Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro: Pongetti & Cia., 1925. p. 224-225.
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34
Cf. Mons. Olímpio de Souza Campos. Mensagem Apresentada à Assembleia Legislativa do Estado
de Sergipe em 07.09.1902. Aracaju: Empresa de “O Estado de Sergipe”, 1902.
40
História de sergipe: república
35
Cf. Josino Menezes. Mensagem Apresentada à Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe em
07.09.1905. Aracaju: Empresa de “O Estado de Sergipe”, 1905.
36
Ver Antônio Samarone de Santana. As Febres do Aracaju (Dos Miasmas aos Micróbios).
Dissertação apresentada ao Núcleo de Ciências Sociais da UFS, Aracaju, 1997.
41
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37
Ver Leis e Decretos, 1900-1908.
42
História de sergipe: república
38
Cf. Terezinha Oliva de Souza. Impasses do Federalismo Brasileiro (Sergipe e a Revolta Fausto
Cardoso). Rio de Janeiro: Paz e Terra, UFS, 1985, p.190-201.
43
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39
A segunda vítima fatal foi Nicolau dos Santos, um “industrial salineiro”. O farmacêutico
João Marsillac Mota foi ferido, mas sobreviveu. Cf. J. A. Pereira Barreto et alli. O Caso de
Sergipe. Exposição ao Sr. Presidente da República. Rio de Janeiro: Rodrigues & cia, 1906, p. 17.
Ver também Mário Cabral. Roteiro de Aracaju. Aracaju: L. Regina, 1955.
40
Cf. Terezinha Oliva de Souza. Ob. cit., 1985, p. 225.
41
Vladimir Souza Carvalho. A República Velha em Itabaiana. Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira,
2000, p. 300-302.
44
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42
João Rodrigues da Costa Dória. Vida e Trabalhos do Professor Dr. José Rodrigues da Costa Dória.
Aracaju: 1958, p.17.
43
Ver Mensagens Presidenciais de 1905, 1908 e 1911.
44
Cf. José Augusto Araújo. As Escolas de Aprendizes Artífices na Primeira República in Jornal
da Cidade, 24.09.2002.
45
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45
Sobre a Política das Salvações no Estado, ver Josevanda Mendonça Franco. A Política das
Salvações: Um Estudo de Caso. UFS, História I, Trabalho apresentado no Curso de Bacharelado,
1982. (mimeografado).
46
Cf. Antônio Samarone de Santana. Ob. cit., 1997, p. 119.
47
Cf. General José Siqueira de Menezes. Mensagem Apresentada à Assembleia Legislativa do
Estado de Sergipe em 07.09.1912, Aracaju: Empresa de O Estado de Sergipe, 1912, p. 11.
46
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48
Cf. Leis 603 de 24.08.1912 a 627 de 30.10.1912.
47
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49
Cf. Manuel Priscilino de Oliveira Valadão. Mensagem Apresentada à Assembleia Legislativa
do Estado de Sergipe em 07.09.1918, Aracaju: Imprensa Oficial, 1918.
50
Cf. Antônio Samarone de Santana. Ob. cit., 1997, p. 124.
48
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51
Cf. Antônio Samarone de Santana. Ob. cit., 1997, p. 107.
49
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52
Sobre denúncias contra o governo Lobo, ver Jornal do Povo, 1921 e 1922.
53
Sobre a campanha da Reação Republicana em Sergipe, ver Manoel Dantas. Um Político da
“Reação Republicana”. Salvador: Progresso, s/d.
54
Sobre a participação das mulheres sergipanas nos eventos políticos e sociais, ver Maria
Lígia Madureira Pina. A Mulher na História. Aracaju: s/d e Maria Thetis Nunes. História da
Educação em Sergipe. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
50
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55
Os calçamentos a paralelepípedos foram iniciados em 1919. Cf. Fernando de Figueiredo
Porto. Alguns nomes antigos de Aracaju. Aracaju: J. Andrade, 2003, p. 101.
56
Cf. Antônio Samarone de Santana. Ob. cit., 1997.
51
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57
Maurício Graccho Cardoso. Mensagem apresentada à Assembleia Legislativa, em 07.09.1926,
Aracaju: Typ. Instituto Coelho e Campos, 1926, p. 78.
58
Em 1922 havia três grupos na capital, um em Capela e outro em Vila Nova. Cf. Maurício
Graccho Cardoso. Mensagens apresentadas à Assembleia Legislativa, 1924-1925, Aracaju:
Imprensa Oficial.
59
O Instituto Coelho e Campos fora construído na administração de Pereira Lobo graças à
doação de 300 contos de réis do senador Coelho Campos para este fim. Inicialmente foi
oferecido um curso de mecânica prática. Ver Pereira Lobo. Mensagens presidenciais, 1920-
1922.
60
Cf. Maurício Graccho Cardoso. Mensagens presidenciais, 1923-26.
61
Ver Maurício Graccho Cardoso. Ibidem.
52
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62
Cf. Maurício Graccho Cardoso. Mensagens apresentadas à Assembleia Legislativa, em 1925
e 1926 e Josué Modesto dos Passos Subrinho. Reordenamento do Trabalho: trabalho escravo e
trabalho livre no Nordeste açucareiro, Sergipe 1850/1930. Aracaju: Funcaju, 2000. p. 343-365.
63
Por ocasião da eleição da mesa da Assembleia (08/1924), Graccho Cardoso e Lobo, que já
vinham divergindo, não chegaram a um consenso. Decorrido o pleito, a chapa do primeiro
venceu a do ex-presidente por 16 X 7, configurando o rompimento entre as duas lideranças
e enfraquecendo o quadro situacionista.
53
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64
A Junta Governativa era formada pelos seguintes oficiais: cap. Eurípedes Esteves de Lima; 1º
ten. Augusto Maynard Gomes; 1º ten. João Soarino de Melo e Manoel Messias de Mendonça, 2º
tenente. Sobre o assunto, ver José Ibarê Costa Dantas. O Tenentismo em Sergipe (Da Revolta de
1924 à Revolução de 1930). Petrópolis, RJ: Vozes, 1974. Há uma segunda edição da J. Andrade,
promovida pela Funcaju, de 1999.
54
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65
Ver Orlando Vieira Dantas. A Vida Patriarcal de Sergipe. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
55
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66
Cf. Antônio José Nascimento. O “Crash” de 29 e a Economia Sergipana in Newton Pedro da
Silva e Dean Lee Hansen (orgs.). Economia Regional e Outros Ensaios. Aracaju: UFS/Fundação
Oviêdo Teixeira, 2001.
67
Cf. Manoel Corrêa Dantas. Mensagens apresentadas à Assembleia Legislativa, 1927-1930.
Aracaju: Imprensa Oficial, 1927-1930.
56
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57
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58
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68
Cf. Mons. Olímpio de Souza Campos. Mensagem Apresentada à Assembleia Legislativa do Estado
de Sergipe em 07.09.1902. Aracaju: Empresa de “O Estado de Sergipe”, 1902. Se incluirmos
as embarcações pequenas, como canoas, saveiros, jangadas, barcadas, lanchas, patachos,
cluper, iates, vapores, balieiras, botes e logares, somente no porto de Aracaju em 1899 foram
matriculadas 661 unidades. Laudelino de Oliveira Freire. Quadro Chorographico de Sergipe.
Paris: H. Garnier, 2. ed., 1902. p. 67.
69
Ver Josué Modesto dos Passos Subrinho. Reordenamento do Trabalho: trabalho escravo e
trabalho livre no nordeste açucareiro, Sergipe 1850/1930. Aracaju: Funcaju, 2000. p. 209-210.
59
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70
Josué Modesto dos Passos Subrinho. Ob. cit. cap. VII.
60
História de sergipe: república
71
Josué Modesto dos Passos Subrinho. Ob.cit. p. 222.
72
O termo modernização aparece aí como melhoria técnica com consequências sociais.
73
Josué Modesto dos Passos Subrinho. Ob.cit. p. 207.
74
Josué Modesto dos Passos Subrinho. História Econômica de Sergipe (1850-1930). Aracaju: UFS,
Programa Editorial da UFS, 1987, p. 67.
75
Josué Modesto dos Passos Subrinho. Ob. cit., 1987, p. 75.
61
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76
Ver Antônio José Nascimento. A Economia Sergipana e a Integração do Mercado Nacional
(1930-1980). Dissertação de Mestrado apresentada na UNICAMP, Campinas, 1994, p. 20.
62
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Fábricas Têxteis 04 07 11
- Operários 1.288 4.320 -
Fontes: (1) Censo de 1907. (2) Censo de 1920. (3) Armando Barreto (org). Cadastro de Sergipe. Aracaju, 1935.
p.101-07.
77
Josué Modesto dos Passos Subrinho. Ob. Cit., p. 72-92. Quanto aos estabelecimentos industriais
e aos operários, este autor, baseado em outras fontes, encontrou números diferentes.
63
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78
Mário Cabral. Espelho do Tempo: memórias e reflexões. Salvador: Artes Gráficas, 1973.
79
Ver Maria Nely Santos. Associação Comercial de Sergipe. Uma Instituição Centenária
(1873/1993). Aracaju: 1996, p. 22-29.
64
História de sergipe: república
80
Cf. Josino Menezes. Mensagem Apresentada à Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe em
07.09.1905, Aracaju: Empresa de O Estado de Sergipe, 1905, p. 40. e Fábio Maza. As Origens
do Sindicato dos Bancários de Sergipe in Cadernos da UFS: História, São Cristóvão/SE: UFS/
EDUFS, 1996, p. 80 .
81
Cf. Alberto Carvalho. Dispersa Memória, Aracaju: Acê, 2001.
82
Cf. Armando Barreto. Cadastro de Sergipe. 1949/50, n. 3, Aracaju, 1950 e Mensagem apresentada
à Assembleia Legislativa, em 7 de setembro de 1925, ao instalar-se a 3ª sessão ordinária da
15ª Legislatura, pelo Dr. Maurício Graccho Cardoso, Presidente do Estado, Imprensa Oficial,
Aracaju: 1925, p. 124.
83
Ver Edilberto Campos. Crônicas da Passagem do Século, volumes 1/6, 1965-1970.
65
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84
Cf. Sílvio Leite Franco. Comentários sobre o artigo “A usina e o fornecedor”. Jornal da Cidade,
03/1993.
85
Cf. Josué Modesto dos Passos Subrinho. A Indústria Têxtil em Sergipe: Gênese, crescimento
e Limites de uma Indústria Periférica. In: Newton Pedro da Silva e Dean Lee Hanse (Orgs.)
Economia Regional & Outros Ensaios. Aracaju: UFS/Fundação Oviêdo Teixeira, 2001, p.199.
66
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86
Sobre essas greves, ver José Ibarê Costa Dantas. Notícias de Greves em Sergipe (1915-30).
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Aracaju, n. 31, 1992.
67
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87
Quadros Estatísticos de Sergipe, IBGE-Departamento de Estatística Geral e Publicidade. Aracaju:
Imprensa Oficial, 1938, p. 8-10.
88
Cf. Fernando de Figueiredo Porto. Alguns nomes antigos de Aracaju. Aracaju: J. Andrade, 2003,
p. 123 e 183 e Francisco Viana Filho. Futebol Sergipano in Memórias de Sergipe, Correio de
Sergipe, 02.11.2003.
68
História de sergipe: república
89
O primeiro carro foi uma fobica (Ford) de Arnon Coelho. Cf. Mário Cabral. Roteiro de Aracaju.
Aracaju: Livraria Regina Ltda., 1955, p.25 e Fernando de Figueiredo Porto. Ob. cit., 2003, p. 175.
90
Quadros Estatísticos de Sergipe, IBGE. Aracaju: Imprensa Oficial, 1938, p. 28.
91
Mário Cabral. Espelho do Tempo. Salvador: Artes Gráficas, 1973, p. 53-54.
69
Ibarê Dantas
92
Ver Edilberto Campos. Crônicas da Passagem do Século, volume 4, 1969, p. 71-75.
70
História de sergipe: república
93
Enquanto a população passara de 310.926 habitantes (1900) para aproximadamente 527.000
(1930), compondo um índice de crescimento de 69%, o total de matrículas nas escolas públicas
primárias do Estado subiu de 5.146 para 16.864, aumentando 269%. Cf. Maria Thetis Nunes.
Ob. cit., 1984, p. 264.
94
O Grêmio Escolar foi transferido para Aracaju em 1909 e o Tobias Barreto em 1913. Cf. Ester Fraga
Vilas-Boas Carvalho do Nascimento. A Escola Americana de Aracaju in Revista de Aracaju, Ano
LIX, n. 9, 2002, p.63. Há discordâncias sobre a data de criação do Salesiano entre 1909 e 1911.
95
Cf. Maria Thétis Nunes. Ob. cit., 1984, p. 250.
96
Cf. Cristiane Vitório de Souza. A “República das Letras” em Sergipe (1989-1930). São Cristóvão,
UFS, 1998. Monografia apresentada no curso de História da UFS, p. 50.
71
Ibarê Dantas
97
Cristiane Vitório de Souza. Ob. cit., 1998. p. 86-92.
72
História de sergipe: república
98
Ver Maria Thétis Nunes. Ob. cit., 1984. Itamar Freitas. A Casa de Sergipe. Historiografia e
Identidade na Revista do Instituto Histórico Geográfico de Sergipe. Dissertação de Mestrado
na UFRJ, RJ, 2000.
99
Cf. Jackson da Silva Lima. Os Estudos Filosóficos em Sergipe. Aracaju: Sociedade Editorial de
Sergipe, 1995. p. 128-132. Ver também José Calazans. O desenvolvimento cultural de Sergipe na
primeira metade do século XIX. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Aracaju,
n. 26, 1965, p. 123-134.
100
Cf. Péricles Morais de Andrade Júnior. Sob o olhar diligente do pastor: a Igreja Católica em
Sergipe (1831-1926). Dissertação de Mestrado no NPPCS, São Cristóvão/SE, UFS, p. 92-99.
101
Enquanto os evangélicos passaram a atuar em Sergipe em 1884, os batistas chegaram em
1913 e adventistas do sétimo dia em 1923. Cf. Itamar Freitas. Projeto Aracaju que conheço,
Aracaju, 1998, p. 35. (mimeo)
73
Ibarê Dantas
102
Cf. Ester Fraga Vilas-Boas Carvalho do Nascimento. A Escola Americana de Aracaju in Revista
de Aracaju, Ano LIX, n. 9, 2002.
103
Cristiane Vitório de Souza. Ob. cit., 1998.
104
Cf. Cristiane Vitório de Souza. Ob. cit., 1998, p. 33-37.
74
História de sergipe: república
105
Sobre o Instituto, ver Itamar Freitas. Ob. cit., 2000.
106
Clodomir Souza Silva. Ob. cit., 1920, p. 102-105.
107
Ver Cristiane Vitório de Souza. Ob. cit., 1998. p. 41.
75
Ibarê Dantas
108
Sobre o tema, ver Jorge Carvalho do Nascimento e Itamar Freitas. A Revista em Sergipe. In:
Revista de Aracaju, Ano LIX, n. 9, 2002, p. 169-187.
109
Cf. Ana Conceição Sobral de Carvalho. Sergipe Artístico e Monumental. Aracaju: SEC,
Sebrae, Emsetur, BB, BN, 2000. p. 53-54 e Ana Conceição Sobral de Carvalho e Verônica
Maria Menezes Nunes, Horácio Hora. Aracaju: SEC, 1982.
76
História de sergipe: república
110
Ver Oséas Santos. A vida de um pintor. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe,
n. 26A, v. 22, 1962-1965.
111
Ver Jordão de Oliveira. Caminhos Perdidos. Rio de Janeiro: Gráfica Ouvidor, 1975.
112
Ver Corinto Pinto de Mendonça. Tipos populares de Aracaju (sombras que passam). Aracaju:
Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico de Sergipe (DCPH), 1974. 77p.; Praça da
Matriz. Aracaju: 1955. 71p. e Contribuição ao centenário do Aracaju. Aracaju: Escola Industrial
de Aracaju, 1954. 78p.
77
Ibarê Dantas
cana,113 nos terreiros e nas ruas, ora com seus cantos melancólicos,
ora entoando chibas, sambas, lundu ou maxixe com seus batuques
e as gaitas, cantando suas modinhas. Nas comemorações das festas
religiosas, apresentavam-se com seus Reisados, Cacumbis, Cheganças,
Taieira, Lambe-Sujo, São Gonçalo, Guerreiro.
Da fusão das canções europeias com os ritmos africanos, foi-se
gestando, sobretudo no Rio de Janeiro, “a base de uma música po-
pular urbana nos moldes que hoje conhecemos”.114 Mas, em Sergipe,
não encontramos repercussões significativas, durante a Primeira
República, desse movimento em processo na capital federal. Isso
não significa que sergipanos não tenham participado dele, pois a
migração de talentos para o Rio de Janeiro também ocorreu entre os
artistas. Especificamente na música, um dos nomes mais citados é o
de Luís Americano Rego (1900- ?), que nasceu em Aracaju e no início
dos anos vinte foi para o Rio, onde participou da “maior experiência
revolucionária chorística da época”, compondo, integrando memo-
ráveis trios, convivendo com nomes como Pixinguinha e exercitando
suas criações enriquecedoras na música popular.115
Em Sergipe, as filarmônicas ocupavam papel relevante nas mani-
festações musicais. Toda cidade ou vila que se prezava dispunha de
seu conjunto, que era uma verdadeira escola dos artistas de então.
Não era raro existir, num mesmo centro urbano, mais de uma banda
competindo orgulhosamente com suas produções e interpretações.
Nessas povoações, vários nomes vocacionados davam continuidade
aos ensinamentos de mestres do passado. Em Aracaju, há notícias da
Orquestra do Mestre Cula, composta por 12 músicos, incluindo toca-
dores de flauta, violino e saxofone, e da Filarmônica Santa Cecília.116
O ensaísta Prado Sampaio, um dos poucos a tratar das manifestações
artísticas desse tempo, evoca alguns personagens que se destacaram
como compositores, vocalistas, instrumentalistas, flautistas, violo-
113
Cf. Sílvio Romero. Cantos Populares no Brasil. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1954, tomo I, p. 58.
114
Cf. Henrique Cazes. Choro: Do Quintal ao Municipal. São Paulo: Editora 34, 1999, 2. ed., p.17.
115
Cf. Henrique Cazes. Ob. cit., 1999, p. 65-66.
116
Cf. Ariovaldo Figueiredo. História Política de Sergipe, 1955-62, v. 40, 1991, p. 114.
78
História de sergipe: república
117
Prado Sampaio. Sergipe Artístico, Litterário e Scientífico. Aracaju: Imprensa Oficial, 1928, p.
65-74.
118
Cf. Luiz Antônio Barreto. Da arte musical em Sergipe in Gazeta de Sergipe, 17-18.02 e
20.02.2003.
119
Prado Sampaio. Ob. cit., 1928, p. 65-74.
120
Sobre essas festas no início do século XX, ver Corinto Mendonça. Ob. cit., 1955, p. 46-54 e Paulo
Henrique Santos Araújo. Arranca e Filho Baccho. Aracajuanos na folia. São Cristóvão, 1995.
Monografia apresentada no Departamento de História/UFS. Fernando Lins de Carvalho.
Dos Cordovínicos ao Pré-Caju in Jornal da Cidade, 26-27.01.2003 a 2-5.03.2003.
79
Ibarê Dantas
121
Ver Geraldo Henrique dos Santos Prata. Teatro Aracajuano: “Um sonho civilizador” (1855-1910),
S. Cristóvão. 1998. Monografia apresentada no Curso de História da UFS.
122
Virgínia Lúcia Menezes. Levantamento das Manifestações teatrais em Laranjeiras-Sergipe,
Aracaju: Fundesc/Sercore, 1986, p.15. Ver também Gilberto Amado. História da minha infância.
Rio de Janeiro: José Olímpio, 1975.
123
Cf. Jornal da Cidade, 21.06.1996.
124
Corinto Mendonça. Ob. cit., 1955, p. 54. Ver também Ivan Valença. Cine-Teatro Rio Branco.
In Memórias de Sergipe, Correio de Sergipe, 29.06.2003.
80
História de sergipe: república
125
Mário Cabral. Ob. cit., 1955, p. 196.
126
Corinto Mendonça. Ob. cit., 1955, p.55.
127
Fernando Figueiredo Porto. Anotações particulares. Arquivo pessoal no IHGSe.
128
Oito anos depois da primeira exibição em Paris, segundo Melvin L. De Fleur. Teorias de
Comunicação de Massa. Rio de Janeiro: Zahar, 1971, p. 62. Outra informação diz: “Realizou-se
ontem o espetáculo anunciado pelo nosso patrício Pedro Silvino Cortes, e com a exibição do
Cinematógrafo e gramofone”. Teatro São José, 07.09.1901. Anotações do arquivo de Fernando
Porto in Instituto Histórico Geográfico de Sergipe. O Cine-teatro Rio Branco foi a primeira
casa de cinema e teatro de Sergipe. Ver Mário Cabral. Ob. cit., 1955.
129
Cf. Aldaci de Souza, Jornal da Cidade, 24 e 25.06.1992 e Ivan Valença, Jornal da Cidade, 21-
22.11.1999. Sobre a citação de Walter Benjamin ver José Guilherme Merquior. Arte e Sociedade
em Marcuse, Adorno e Benjamin. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969, p. 129.
130
João Costa apud Sueli Carvalho. O Teatro Sergipano. Aracaju Magazine, n. 35, maio/1999.
131
Ver “Uma vida dedicada ao Cine Teatro Rio Branco”. Revista Alvorada, abril/1970, p. 5.
81
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132
Aldaci de Souza, Jornal da Cidade, 24 e 25.06.1992.
133
Cf. Aldaci de Souza, Jornal da Cidade, 24 e 25.06.1992.
134
Cf. Ivan Valença, informações ao autor, em 02.04.2003.
135
Jackson da Silva Lima. História da Literatura Sergipana. Aracaju: Regina, 1971, v. 1, p. 66.
82
História de sergipe: república
136
Cf. Gilfrancisco. A poesia de José Maria Fontes. Jornal da Cidade, 03.01.2002.
83
Ibarê Dantas
137
Cf. Epifânio Dória in Revista da Academia Sergipana de Letras. Aracaju, n. 16, 1952, p. 191.
84
História de sergipe: república
138
Ver Jackson da Silva Lima. Os Estudos Antropológicos, Etnográficos e Folclóricos em Sergipe.
Governo do Estado de Sergipe, Secretaria de Estado da Educação e Cultura, Subsecretaria
de Cultura e Arte, 1984.
139
Cristiane Vitório de Souza. Ob. cit., 1998, p. 169.
85
Ibarê Dantas
140
Cf. Antônio Houaiss. Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa.
141
Órris Soares. Dicionário de Filosofia. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1968, p. 212.
86
História de sergipe: república
142
Cf. Jackson da Silva Lima. Ob. cit., 1995. p. 122-25.
87
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88
História de sergipe: república
89
Ibarê Dantas
90
História de sergipe: república
91
II
O ESTADO INTERVENCIONISTA SOB
DOMÍNIO MILITAR (1930-1945)
93
Ibarê Dantas
1
Diário Oficial, 17.10.31.
94
História de sergipe: república
com a contenção financeira. Mas quinze dias após sua posse, o Diário
Oficial noticiava sua renúncia e sua substituição pelo major Marcelino
José Jorge. Este era também militar reformado, identificado com os
movimentos liberais da campanha pró Rui Barbosa e com a Aliança
Liberal. O novo governante prosseguiu o plano de contenção finan-
ceira de seu antecessor. Expediu decretos de exoneração e dissolveu
a Assembleia Legislativa cinco dias antes do decreto presidencial de
11.11.1930, que institucionalizava o Governo Provisório da República
como uma forma de ditadura.2 Os intendentes foram cassados e
substituídos por outros nomeados para “exercer aí todas as funções
executivas e legislativas”. Ao interventor, nomeado pelo Governo
Provisório, caberia, entre outras coisas, exercer em toda plenitude
não só o Poder Executivo, como também o Legislativo. Quanto ao
Poder Judiciário, prescrevia-se que “continuaria a ser exercido de
conformidade com as leis em vigor, com as modificações que viessem
a ser adotadas”... e mantinha-se o habeas corpus “em favor dos réus ou
acusados em processos de crimes comuns, salvo os funcionários e os
de competência de tribunais especiais”.3 Pouco depois veio novamente
a Sergipe o general Juarez Távora e persuadiu o general José Calazans
a retornar ao governo, mas, seis dias depois, este entregou a direção
do Executivo ao tenente Augusto Maynard Gomes. A partir de então,
o Estado passaria a ter uma administração mais duradoura.4
2
Cf. Diário Oficial, 07.10.30.
3
Edgard Carone. A Segunda República. São Paulo: Difel, 1973, p. 18-19.
4
Para uma versão ampliada desse período, ver José Ibarê Costa Dantas. A Revolução de 1930
em Sergipe: dos tenentes aos coronéis. São Paulo, Aracaju: Cortez, UFS, 1983.
95
Ibarê Dantas
5
Decreto-Lei SE n. 76 de 03.09.1931.
96
História de sergipe: república
6
Ver Armando Barreto (org). Cadastro Industrial e Comercial e Informativo de Sergipe. Aracaju:
Artes Gráficas da Escola de Aprendizes de Artífices, 1933, p. 84 e 146.
7
Cf. Diário Oficial, 30.04.1931 e Jornal de Notícias, 14.03.1931.
97
Ibarê Dantas
8
Cf. Diário Oficial, 25.05.1932.
98
História de sergipe: república
99
Ibarê Dantas
chefe do Executivo até 1938, quando deveria haver eleição direta para
presidente. Levantou suspeições, no entanto, à inclusão de artigos
referentes à Segurança Nacional.
Enquanto os parlamentares elaboravam a nova Constituição, os
políticos em Sergipe preparavam-se para o próximo embate eleitoral,
a realizar-se ainda em 1934, quando seria eleita a bancada de deputa-
dos estaduais que haveria de escolher dois senadores e o governador,
revelando-se, assim, um momento dos mais importantes na defini-
ção do quadro dominante internamente. O período que medeia o
primeiro pleito (1933) do outro (1934) seria marcado pela polarização
crescente entre as duas principais forças políticas estaduais: o grupo
situacionista, organizado em torno da interventoria e os conserva-
dores aglutinados na União Republicana de Sergipe (URS). Durante
esse período, foram criadas mais quatro agremiações, o que mostra
a intensidade da rearticulação política em curso.
A primeira foi o Partido Social Democrático de Sergipe (PSD)
sob influência predominante do conhecido líder político Leandro
Maynard Maciel, que antes havia se aliado à interventoria, mas an-
dava insatisfeito. Pouco depois, as principais lideranças políticas que
apoiavam o interventor fundaram o Partido Republicano de Sergipe,
quando se pregou o “fortalecimento da ação do Estado como media-
dora dos interesses coletivos”: a defesa dos direitos dos trabalhado-
res, proteção à infância, assistência sanitária às populações pobres.9
Com a estruturação desse partido, sucedâneo da legenda Liberdade
e Civismo, o grupo situacionista partiria para a campanha, atraindo
outros setores, com vistas a enfrentar os conservadores. Estes, por
sua vez, buscavam também ampliar seu raio de ação envolvendo,
inclusive, os integralistas, que se organizavam em Sergipe. Se, em
fins dos anos vinte, já se tentava divulgar as ideias fascistas no Brasil,
foi nos anos trinta que se propagou o movimento integralista, sob a
liderança do escritor paulista Plínio Salgado. Numa conjuntura de
9
Programa e Estatuto do Partido Republicano de Sergipe. Aracaju: Imprensa Oficial, 1934.
100
História de sergipe: república
10
Sergipe Jornal, 04-06.12.1933 e 03.01.1934.
11
Sobre o tema, ver Ademir da Costa Santos. O Integralismo em Sergipe: os intelectuais e a ação
da Igreja Católica (1933/1938). Monografia apresentada no bacharelado de Ciências Sociais,
Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão/SE, 1996.
101
Ibarê Dantas
12
Foram eleitos Amando Fontes, Barreto Filho e Mesquisedeck Monte pela URS e apenas
Deodato Maria pelo PRS.
102
História de sergipe: república
103
Ibarê Dantas
13
Ver José Ibarê Costa Dantas. Ob. cit., 1983.
14
Cf. Juarez Ferreira de Oliveira. Pão, Terra e liberdade: A Aliança Nacional Libertadora em
Sergipe. São Cristóvão, UFS, 1999. Monografia apresentada no curso de História da UFS,
p. 64.
104
História de sergipe: república
15
“O pretexto para a promulgação da lei é o extremismo, porém a medida não se dirige contra a
Ação Integralista Brasileira e sim contra o movimento operário”. Edgard Carone. A República
Nova. São Paulo: Difel, 1974. p. 334.
16
Diário Oficial, 24.07.1935.
17
Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros. A Derradeira Gesta. Lampião e Nazarennos Guerreando
no Sertão. Rio de Janeiro: FAPERJ, Mauad, 2000, p. 68. Sobre essa cumplicidade de Eronides
de Carvalho com as ações de Lampião, ver ainda: Joaquim Góis. Lampião, o último cangaceiro.
Aracaju: Regina, 1966, p.156 e José Anderson Nascimento. Cangaceiros, Coiteiros e Volantes.
São Paulo: Ícone, 1998.
105
Ibarê Dantas
106
História de sergipe: república
107
Ibarê Dantas
que não eram de sua confiança. Ao lado disso, aposentou civis, refor-
mou militares, considerando tais atos de interesse do serviço público
e foi substituindo-os em geral por seus clientes ou correligionários,
enquanto os grupos oposicionistas praticamente nada podiam fazer.
Entre os mais privilegiados dessa operação estavam os senhores do
açúcar. Alguns deles tornaram-se inclusive prefeitos municipais.
Facultada pelo crescimento, a partir de 1935, das rendas tribu-
tárias, a interventoria pôde realizar várias obras, entre as quais se
destacam as ligadas ao setor de saúde, como o Palácio Serigy, Hospital
Infantil, casa para psicopatas e um centro para menores abandonados
e delinquentes, denotando a preocupação social do momento.18 Ao
lado dessas realizações, ampliou a rede de estradas, construiu escolas
e a Biblioteca Pública foi sediada em prédio novo, para ficar apenas
nas realizações mais significativas.
Sem partidos, com o Legislativo interditado, o Judiciário debilitado
diante de uma legislação que armava o Executivo de poderes amplos,
o circuito do controle parecia fechado. O único setor que não se sub-
metia à interventoria era a guarnição do 28º BC, enquanto esteve sob
o comando de Maynard, que permaneceu no posto até setembro de
1939, incomodando o interventor.
Com os principais redutos oposicionistas extintos, apenas dois
jornais sobreviviam sem compactuar de todo com a situação vigente:
o Correio de Aracaju e o Sergipe Jornal. Apesar de submetidos à censu-
ra, foram mostrando as contradições da administração autoritária.
Cidadãos insatisfeitos também passaram a escrever para autoridades
ligadas ao governo federal, dando conta de mau uso do dinheiro
público. Depoimentos pessoais de Maynard, que continuava com
alguma influência, reforçavam a veracidade das notícias. Diante de
sucessivas acusações, Vargas designou comissão federal que veio a
Sergipe e confirmou várias irregularidades, entre as quais a falsidade
dos orçamentos, a falta de concorrência em obras públicas, o atraso
18
Cf. Diário Oficial, 04.04.1940, 12.11.1940 e 30.03.1941.
108
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19
Cf. Relatório de Sálvio Oliveira de 24.02.1941, fotocópia com o autor, gentilmente cedida pelo
relator.
20
Correio de Aracaju, 30.06.1941.
109
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110
História de sergipe: república
21
Ver Sergipe Jornal, 05 a 28.03.1942, Correio de Aracaju, 28.03.1942. O seu lugar no Tribunal de
Segurança seria ocupado por Eronides Ferreira de Carvalho que mais tarde seria beneficiado
com um Cartório.
111
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22
O Nordeste, 18.05.1942.
112
História de sergipe: república
23
Segundo estudioso do tema, de 15 para 16 de agosto de 1942 teriam sido bombardeados os
navios Baependi com 270 mortes, Aníbal Benévolo com 150 falecimentos e Araraquara com
131 baixas. Pouco depois, foram atingidos na costa da Bahia o Itagiba e o Arará com 36 e 20
mortes respectivamente. Em 31.07.43 foi abatido o Bagé em águas próximas a Sergipe e o
Itapagé, em 26.09.1943, no litoral de Alagoas. Cf. Luiz Antônio Pinto Cruz. Aracaju: Memória
de uma cidade sitiada (1942-1945). São Cristóvão, UFS, 1999. Monografia apresentada no curso
de História da UFS, p.28-29.
24
Alguns empresários foram presos pelo fato de serem italianos, como uma forma de aplacar
a revolta da população. Ver Osmário Santos. Frederico: lenda viva na construção. Jornal da
Cidade, 23 e 24.11.2003.
25
Diário Oficial, 22.03.1944.
113
Ibarê Dantas
26
O Nordeste, julho e agosto de 1942. Este órgão era dirigido por Francisco de Araújo Macedo.
114
História de sergipe: república
27
Ver José Ibarê Costa Dantas. Ob. cit., 1983.
115
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28
Ver José Ibarê Costa Dantas. Ob. cit., 1983.
116
História de sergipe: república
29
Cf. Fernando Barreto Nunes. Entrevista ao autor, em 31.05.1982.
117
Ibarê Dantas
30
Ver Liana Maria Aureliano. No Limiar da Industrialização 1919-37. São Paulo: Brasiliense,
1981.
31
Luiz Rolemberg. In: Anuário açucareiro, transcrito pelo O Estado de Sergipe em 1934. p. 141-2
e Censo de 1940, Série Regional, Parte XI, IBGE, 1952, p. 318-19.
118
História de sergipe: república
32
Manoel Correia de Andrade. A Agro Indústria Canavieira e a organização do Espaço -
Contribuição à História das Usinas de Açúcar de Sergipe. Natal: Cooperativa Cultura
Universitária do Rio Grande do Norte Ltda, 1990, p. 28-30.
33
Orlando Vieira Dantas. O Problema Açucareiro de Sergipe. Aracaju: Livraria Regina Ltda., 1944,
p. 28.
34
Francisco de Oliveira. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977, p. 61.
35
Sergipe Econômico e Financeiro. Aracaju: IBGE, 1953, p. 153.
119
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36
Censo de 1940.
37
Proposta Orçamentária para 1948. Aracaju: Secretaria da Fazenda, Produção e Obras Públicas,
1947. p. 48. Ver quadro in José Ibarê Costa Dantas. Ob. cit., 1983.
120
História de sergipe: república
38
Armando Barreto (org). Cadastro Industrial e Comercial e Informativo de Sergipe. Aracaju: Artes
Gráficas da Escola de Aprendizes Artífices de Sergipe, 1933, p. 456.
39
Proposta Orçamentária para 1948. Secretaria da Fazenda, Produção e Obras Públicas, Aracaju:
1947, v. III, p. 53 (dat).
121
Ibarê Dantas
havia também movimento através das barras dos rios Piauí e São Fran-
cisco, em menores proporções, sobre o qual não dispomos de dados.
Outro aspecto que ilustrava o crescimento comercial era o movi-
mento bancário. Enquanto o volume de depósitos ascendia de 22.170
(1931) para 199.522 (1945), os empréstimos passavam de 18.000 (1931)
para 283.551 (1945).40 Esse aumento pode ainda ser observado pelas
alterações no número de estabelecimentos, que teria evoluído de três
(Mercantil Sergipense, Banco de Crédito Popular e Banco do Brasil)
em 1930 para quatro empresas e sete agências em 1940,41 indicando a
diversificação dos investimentos. Portanto, embora o perfil da econo-
mia de exportação se mantivesse de uma década a outra, houve perda
relativa do setor exportador e variação dos investimentos no setor
comercial. No conjunto o quadro sofreu algumas alterações. O açúcar
continuou perdendo posição, o plantio de algodão caiu, a produção
de tecidos cresceu, assim como a pecuária, enquanto paulatinamente
a economia diversificava-se.
No Nordeste, incluindo Sergipe, o problema mais grave era, por-
tanto, a permanência do perfil agrário-exportador. Os municípios
aproximavam-se pelo desenvolvimento dos transportes, mas a eco-
nomia estadual tornava-se ainda mais distanciada e dependente do
Sudeste, que progredia com outro padrão tecnológico.
Durante essa fase, alguns empresários de maior projeção nos anos
vinte continuavam pontificando, como Antônio Franco e Gonçalo
Rolemberg do Prado, enquanto outros ascendiam, entre os quais os
quatro irmãos Franco (José, Walter, Augusto e Flávio). Estes criaram
em 1939 o Banco Comércio e Indústria de Sergipe, fundaram em 1941,
sob a proteção da interventoria, a Cia Industrial S. Gonçalo S/A, na
cidade S. Cristóvão, e ainda no início dos anos quarenta, Walter do
40
Até 1935 em contos de réis, de 1939 em diante em mil cruzeiros. Cf. Quadro Estatístico de
Sergipe. Aracaju, 1938, p. 30 e Sergipe Econômico e Financeiro. Aracaju: IBGE, 1953, p. 195-6.
41
Armando Barreto (org). Ob. cit. p. 181; Censo de 1940 e Proposta Orçamentária para 1948, p. 51.
Ernani Freire criou a Casa Bancária Dantas Freire (1933), vendeu-a em 1944 e fundou a Freire
Silveira. Cf. Manoel Cabral Machado. Brava Gente Sergipana e Outros Bravos. Aracaju: UFS/
BICEN, 1998, p.125-127.
122
História de sergipe: república
42
Diário Oficial do Estado de Sergipe, 06.04.1934.
123
Ibarê Dantas
43
Cf. José Nunes da Silva, entrevista ao autor, em 25.01.1978.
124
História de sergipe: república
44
José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil: longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2001, p.123.
125
Ibarê Dantas
45
Sobre os costumes desse tempo em Aracaju, ver Dilton Maynard. Em tempo de guerra:
Aspectos do cotidiano em Sergipe durante a II Guerra mundial (1939/45), Caderno do
Estudante, São Cristóvão, UFS/Cimpe, v. 2, 1999.
46
O Censo de 1940 registrou a existência em Sergipe de 1.398 domicílios com rádios, 308 com
telefones e 192 com automóveis.
126
História de sergipe: república
47
Sobre a discussão da época, ver Helvécio Andrade. A Escola e a Nacionalidade. Aracaju: Typ.
D’O Lutador, 1931. Os professores que estiveram no Rio de Janeiro e São Paulo foram José
Augusto de Rocha Lima, Franco Freire e Penélope Magalhães. Cf. Jorge Carvalho. Cinform,
01.07.2002.
48
Jorge Carvalho do Nascimento, citando Ester Vilas-Boas, in Visões da Modernidade. Pedagogos
sergipanos em São Paulo. Informe UFS, 04.09.2001.
127
Ibarê Dantas
49
Cf. Estatísticas do Século XX. Rio de Janeiro, IBGE, 2003, p. 294 e José Antonio Nunes Mendonça.
A Educação em Sergipe. Aracaju: Livraria Regina, 1958, p. 172.
50
Fernando de Azevedo. A Cultura Brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1964, p. 683.
51
A atenção ao ensino técnico materializou-se na criação do SENAI (1942) e na edição da Lei
Orgânica do Ensino Industrial (1942) e na Lei Orgânica do Ensino Comercial em 1943. Ver
Murilo Badaró. Gustavo Capanema. A Revolução na Cultura. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2000.
52
Entre os intelectuais que assessoravam o ministro Gustavo Capanema, são citados Rodrigo
Melo Franco, Mário de Andrade e Carlos Drummond de Andrade. Alceu Amoroso Lima
também era muito ouvido. Ver Murilo Badaró. Ob. cit., 2000.
128
História de sergipe: república
53
Foram instalados o Museu da Inconfidência, o Imperial de Petrópolis e o de Belas Artes no
Rio de Janeiro. Outra obra inovadora foi o prédio do Ministério da Educação. Ver Murilo
Badaró. Ob. cit., 2000.
54
José Reginaldo Santos Gonçalves. A Retórica da Perda. Rio de Janeiro: UFRJ/MINC-IPHAN,
1996, p. 45.
55
Cf. Ângela de Castro Gomes. História e historiadores. Rio de Janeiro: FGV, 1996, p. 126.
129
Ibarê Dantas
56
Entre os jornais catequéticos são registrados: Boletim Paroquial (1931), A Ordem (1931), Monitor
Cristão (1931), A Boa Nova (1931-1933), Lírio Mariano (1933), Boletim Vitalista (1933-1946). Ver
Jackson da Silva Lima. Os Estudos Filosóficos em Sergipe. Aracaju: Sociedade Editorial de
Sergipe, 1995, p. 131-133.
130
História de sergipe: república
57
Ver Itamar Freitas. A Casa de Sergipe. São Cristóvão/SE: Ed.UFS, F. Oviêdo Teixeira, 2003.
131
Ibarê Dantas
132
História de sergipe: república
58
Ver Beatriz Góis Dantas. Vovó Nagô e Papai Branco: Usos e abusos da África no Brasil. Rio de
Janeiro: Graal, 1988 e “De Feiticeiros a Comunistas - Acusações sobre o Candomblé”. Comunicação
apresentada na XXXIV Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC,
UNICAMP, 1982.
59
Ver Dilton Cândido Santos Maynard. Microfones e Bastidores: aspectos da radiodifusão e da
propaganda política em Sergipe durante o Estado Novo. São Cristóvão, UFS, 2000. Monografia
apresentada no curso de História da UFS.
60
Cf. Diário Oficial do Estado de Sergipe, 23.06.1938.
61
Waldefrankly Rolim de Almeida Santos. “Fragmentos de uma Modernidade”: Art Déco na
Paisagem Urbana de Aracaju: 1930-1945. Monografia apresentada no Departamento de
História da UFS, São Cristóvão, Se, 2002, p. 40-44.
133
Ibarê Dantas
62
Ver José Inácio. Aracaju: Sec. de Turismo, J. Andrade, 2001.
63
Leozírio F. Guimarães. Panorama da Música em Sergipe. Arte de Jovens, Aracaju, Jovreu, Ano
4, n. 20, 1970, p. 16.
134
História de sergipe: república
64
Cf. Leozírio F. Guimarães. Ob. cit., 1970, p. 17.
65
Cf. João Mello, depoimento ao autor, em 02.10.2001. Dilton Cândido Santos Maynard. Ob. cit.,
2000.
135
Ibarê Dantas
66
Virgínia Lúcia Menezes. Levantamento das Manifestações teatrais em Laranjeiras-Sergipe.
Aracaju: Fundesc/Sercore, 1986, p. 15.
67
Cf. Ivan Valença, declaração ao autor, em 26.09.2001.
68
Ver José Sampaio. Poesia & Prosa. Aracaju: Soc. Editorial de Sergipe, 1992.
69
Ver Gilfrancisco. O poeta Enoch Santiago Filho. Jornal da Cidade, 30 e 31.10.2001.
136
História de sergipe: república
70
Amando Fontes nasceu em Santos (SP). Aos cinco anos, veio para Aracaju onde viveu até
1930, passando a ser considerado sergipano. Depois, passou a morar no Rio de Janeiro, onde
escreveu seus dois livros, frutos da vivência em Sergipe.
71
Sobre os intelectuais de Sergipe que emigraram, ver Luiz Antonio Barreto. Singularidades
Sergipanas (Final) in Gazeta de Sergipe, 12.07.2001.
137
Ibarê Dantas
138
História de sergipe: república
72
Ver Jackson da Silva Lima. Os Estudos Filosóficos em Sergipe. Aracaju: Sociedade Editorial de
Sergipe, 1995, p. 139.
73
Luiz Antônio Barreto. Centro democrático Artur Fortes in Gazeta de Sergipe, 21.08.2003.
139
Ibarê Dantas
140
História de sergipe: república
141
Ibarê Dantas
142
III
O ESTADO POPULISTA E O DOMÍNIO DOS
PECUARISTAS (1946-1964)
143
Ibarê Dantas
1
Para versão ampliada desse período, ver José Ibarê Costa Dantas. Os Partidos Políticos em
Sergipe -1889/1964. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1989.
144
História de sergipe: república
145
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146
História de sergipe: república
2
Ver Diário da Justiça, 19.03.1947.
3
Cf. José Rolemberg Leite. Mensagem que apresentou, por ocasião da abertura da sessão legislativa
de 1950, à Assembleia Legislativa Estadual. Aracaju: Imprensa Oficial, 1950.
4
Ver José Rolemberg Leite. Ob.cit., 1950.
147
Ibarê Dantas
5
Cf. Leôncio Basbaum. História Sincera da República (1930/60). São Paulo, Alfa ômega, 1976,
p. 188-192.
6
Cf. José Rosa de Oliveira. Depoimento ao autor em 19.08.1985 e Pires Wynne. História de Sergipe,
1930-1972. Rio de Janeiro: Pongetti, 1973, p. 172-3.
148
História de sergipe: república
149
Ibarê Dantas
7
Ver Décio Saes. Classe Média e Sistema Político no Brasil. São Paulo: T. A. Queiroz, 1985.
8
Arnaldo Rolemberg Garcez nasceu em 1911 em Itaporanga d’Ajuda (SE). Proprietário rural
com trânsito na política, foi eleito deputado à constituinte estadual, atuou na Assembleia
até novembro de 1937, quando ocorreu o golpe. Posteriormente, como ex-membro da União
Republicana de Sergipe (URS), e ligado ao interventor Eronildes Ferreira de Carvalho, integrou,
em 1940, o Conselho Administrativo do Estado por cerca de um ano.
9
Cf. Dilson Menezes Barreto. A Construção do Desenvolvimento de Sergipe e o Papel do Condese
(1964-1982). Dissertação de mestrado apresentada ao DCS da UFS. São Cristóvão, 2003,
(digitada), p. 69.
150
História de sergipe: república
10
Cf. Nelson Werneck Sodré. História Militar do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1965, p. 304-326.
11
Ver Mauro do Carmo Alves. Na Mira do Exército. Monografia apresentada ao Departamento
de História da UFS. São Cristóvão (SE), (Digitada), 2002.
151
Ibarê Dantas
12
Cf. José Rosa de Oliveira Neto, declaração ao autor, em 19.08.1985. O deputado Orlando Dantas
pronunciou-se contra as prisões.
152
História de sergipe: república
13
Ver Correio de Aracaju, 27.06.1953.
14
Cf. Correio de Aracaju, 19.01.1954.
15
José Silvério Leite Fontes, entrevista ao autor, em 24.06.1985.
153
Ibarê Dantas
16
Leôncio Basbaum. Ob. cit., p. 207.
154
História de sergipe: república
17
Cf. Israel Beloch e Alzira Alves de Abreu (coords). Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro,
1930-1983. Rio de Janeiro: Forense Universitária: FGV/CPDOC; FINEP, 1984, v. 1, p. 415.
155
Ibarê Dantas
18
Ver Leandro Maciel. Mensagem apresentada por ocasião da abertura da sessão ordinária de
1958. s/d.; Prestação de Contas. Diário Oficial do Estado de Sergipe, 30.01.59; Correio de Aracaju,
1955-58.
19
Cf. Correio de Aracaju, 21.05.1955.
156
História de sergipe: república
157
Ibarê Dantas
20
Cf. Seixas Dória. Eu, réu sem crime. Rio de Janeiro: Equador, s/d, p. 93.
21
Cf. Correio de Aracaju, 11.04.1959.
158
História de sergipe: república
22
Ver Míriam Limoeiro Cardoso. Ideologia do Desenvolvimento no Brasil: JK-JQ. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1977, p. 157-8.
23
Cf. João Manuel Cardoso de Melo e Luís Gonzaga de Melo Beluzzo. Reflexão sobre a crise
atual in Escrita Ensaio. SAFA LTDA, Ano I, n. 2, 1977, p. 19.
159
Ibarê Dantas
24
Nascido em 1910, filho de um tabelião do município de Rosário do Catete (SE), Luiz Garcia
vinha de uma família de classe média. Ascendeu auxiliado por Leandro Maciel e fez carreira
política como seu aliado leal. Em 1934, participou da fundação do PSD de Sergipe e, neste
mesmo ano, foi eleito deputado à constituinte estadual. Durante o Estado Novo esteve à
frente do Correio de Aracaju.
25
O termo modernização aparece aí como processo de transformação, compreendido por
mobilização social, diferenciação e laicização, afetando costumes e modificando valores. Cf.
Lia Pinheiro Machado. Alcance e limites das teorias da modernização in José Carlos Garcia
Durand e Lia Pinheiro Machado. Sociologia do Desenvolvimento II. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
160
História de sergipe: república
26
João Nunes da Silva afirmou: “O Centro Operário Sergipano sente-se honrado em homenagear
um governador democrático, humano e justo”. A seguir enumerou entre suas realizações: a)
liberdade de ação dos trabalhadores, b) criação de escolas de corte, costura e bordados. Por
fim, concluiu: “Os trabalhadores sergipanos reconhecem em Luiz Garcia um seu verdadeiro
amigo”. Correio de Aracaju, 02.05.1962.
161
Ibarê Dantas
162
História de sergipe: república
163
Ibarê Dantas
27
Sobre esses episódios, ver José Lopes Bragança. Sergipe por um óculo. Belo Horizonte: Carneiro
e Cia, s/d.
28
Participaram das discussões: Leandro Maciel, presidente da UDN de Sergipe e os
governadores Luiz Garcia (SE), Cid Sampaio (PE), Dinarte Mariz (RN), Juracy Magalhães
(BA), Magalhães Pinto (MG), então presidente nacional da UDN, o presidente da UDN da
Bahia, Albérico Fraga e Jânio Quadros. Ver foto dos participantes na Revista da Associação
Sergipana de Imprensa, Aracaju, 31.12.60, n. 3, p. 92.
164
História de sergipe: república
165
Ibarê Dantas
166
História de sergipe: república
167
Ibarê Dantas
29
Cf. Wanderley Guilherme dos Santos. Sessenta e quatro: Anatomia da Crise. São Paulo: Vértice,
1986, p. 62.
30
Nascido no município de Propriá, em 1917, Seixas Dória como estudante foi simpatizante
do integralismo. Formou-se em direito, ocupou a Secretaria da administração financeira
da Prefeitura durante a interventoria do coronel Freitas Brandão, logo após o Estado Novo.
Eleito deputado estadual por duas legislaturas consecutivas (1947-1951), foi líder da UDN na
Assembleia por um quatriênio e dirigiu o Correio de Aracaju durante oito anos. Destacando-
se como parlamentar e jornalista atuante, candidatou-se a deputado federal em 1954. Na
Câmara dos Deputados, prosseguiu em sua carreira ascensional, combinando o dinamismo
ao engajamento na campanha nacionalista em expansão.
31
Sobre essa questão, consultar Gazeta de Sergipe, 19.2.1963 e 30.3.1963.
32
Ver J. Pires Wynne. História de Sergipe (1930- 1972). Rio de Janeiro: Pongetti, 1973, p. 267.
168
História de sergipe: república
33
Gazeta de Sergipe, 02.03. 1963, 27.04.1963, 05.01.1964.
34
Cf. Luís Rabelo Leite, depoimento ao autor, em 26.06.1988.
169
Ibarê Dantas
35
Cf. Gazeta de Sergipe, 06.2.1963.
36
Cf. Gazeta de Sergipe, 13.8.1963.
37
Ver José Ibarê Costa Dantas. Coronelismo e Dominação. Aracaju: Diplomata/UFS, 1987.
170
História de sergipe: república
38
Eduardo J. Viola, Formas de Estado e Formas de Regime no Capitalismo Periférico. Dissertação
de Mestrado. Campinas, S. Paulo, UNICAMP, 1978 (mimeografada), p. 244.
171
Ibarê Dantas
39
Cf. José Silvério Leite Fontes, depoimento ao autor, 01.06.1988.
40
Sobre o projeto de Colonização, ver Gazeta de Sergipe, 14.01.64. Quanto à questão da Fazenda
Bica, consultar: Seixas Dória. Eu, Réu sem Crime. Rio de Janeiro: Equador, s/d., p. 92-93 e Gazeta
de Sergipe, 10.1.1964 e 21.1.1964.
172
História de sergipe: república
41
Ver José Onias de Carvalho. Memórias de um Matuto Sertanejo. Recife: Inojosa, s/d, p. 57-58.
173
Ibarê Dantas
42
Gazeta de Sergipe, 17.03.1964.
43
Gazeta de Sergipe, 29.02.1964.
44
Israel Beloch e Alzira Alves de Abreu (coords). Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, 1930-
1983. Rio de Janeiro: Forense Universitária, FGV/CPDOC, FINEP, 1984, v. 2, p. 1.604. Sobre a
Ação Democrática Parlamentar e seu representante em Sergipe, ver René Armand Dreifuss.
1964: A Conquista do Estado - Ação Política, Poder e Golpe de Classe. Petrópolis, RJ: Vozes, 1981,
p. 319-322.
174
História de sergipe: república
45
Seixas Dória. Ob. cit., p. 48.
46
Gazeta de Sergipe, 02.04.1964.
175
Ibarê Dantas
47
Cf. Antônio José Nascimento. A Economia Sergipana e a Integração do Mercado Nacional (1930/1980).
Dissertação de Mestrado apresentada na UNICAMP, Campinas, 1994, quadro 9.
48
Manoel Correia de Andrade. A Agro Indústria Canavieira e a organização do Espaço
- Contribuição à História das Usinas de açúcar de Sergipe. Natal: Cooperativa Cultura
Universitária do Rio Grande do Norte Ltda, 1990, p. 28-30.
176
História de sergipe: república
49
Cf. Antonio José Nascimento. Ob. cit., 1994, quadro 17.
50
Cf. Bonifácio Fortes. Democracia de Poucos. Aracaju: Regina, 1963, p. 20.
51
Por ocasião da XIV Exposição Agro-Pecuária, alguns nomes foram citados como pioneiros.
Além de Felisberto Freire, que vinha criando gado desde o século XIX e comemorava-se o seu
centenário, foram lembrados: Dr. Antonio Militão T. Bragança (Laranjeiras), José do Prado
Franco (Laranjeiras), Silvio Garcez (Itaporanga) e Bento Aguiar (Neópolis). Mas, por esse
tempo, outros também pontificavam como Acrísio d’ Ávila Garcez (Lagarto), Thomé Dantas
da Costa (Tobias Barreto), José Dória de Almeida (Simão Dias), Edmundo Freire (Riachão do
Dantas), Antônio Torres Neto (Canhoba), Martinho Almeida (Lagarto), Jacomildes Barreto
(Boquim), os Garcez e os Sobral (Itaporanga,) os Calumby Barreto e Murilo Dantas em outros
municípios.
177
Ibarê Dantas
52
Cf. Antônio José Nascimento. Ob. cit., 1994, p. 192.
178
História de sergipe: república
53
Em 1955 Sergipe dispunha apenas de um potencial instalado de 8.890 Kw. Problemas de Base
do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, 1965, Vol. II, p. 300-302.
54
Censo de 1960.
55
Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, 1965, v. II. p. 300-302.
179
Ibarê Dantas
56
O percurso de Aracaju a Propriá era feito em cinco horas e trinta minutos. Para Pedra Azul
em Minas Gerais (1.300 km) chegava a levar 90 dias. Problemas de Base do Estado de Sergipe.
Aracaju: FIES/Condese, 1965, v. II, p.270.
57
Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, 1965, v. II, p. 283.
58
Ver Neuza Maria Góis Ribeiro. Transformações do Espaço Urbano: o Caso de Aracaju. Recife:
FUNDAJ/Massangana, 1989 e Vera Lúcia Alves França. Aracaju: estado e metropolização. São
Cristóvão/SE: Editora da UFS/ Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 1999.
59
Ricardo Lacerda. Geração de Emprego e Renda. In: José Fernandes de Lima e Afonso
Nascimento (orgs). Pensar Sergipe, São Cristóvão/SE: UFS, 2000, v. II, p. 24.
180
História de sergipe: república
181
Ibarê Dantas
60
Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, 1965, v. II, p. 510.
182
História de sergipe: república
61
Rosemiro Magno da Silva e Eliano Sérgio Azevedo Lopes. Conflitos de Terra e Reforma Agrária
em Sergipe. Aracaju: UFS/EDUFS, Secretaria do Estado da Irrigação e Ação Fundiária, 1996,
p. 97.
62
O número de propriedades agrícolas passou de 42.769 (1950) para 65.491 (1960) unidades
agrícolas. Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, 1965, v. II, p. 461.
63
Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, 1965, v. II, p. 510.
183
Ibarê Dantas
64
Cf. Gazeta de Sergipe, 20.02.1964 e Octávio Iani. O Colapso do Populismo no Brasil. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1968, p. 82.
65
Ver Gilvânia da Conceição Santos. Organização Sindical dos Trabalhadores Rurais em Sergipe
(1962/1964). Monografia apresentada no Departamento de História da UFS, Aracaju, 1997,
p. 32.
66
Gazeta de Sergipe, 25.02.1964.
184
História de sergipe: república
67
A Verdade, 23.12.1950.
68
Cf. Maria da Conceição Almeida Vasconcelos. Ação Político-sindical dos Petroleiros SE/AL nos
anos 80. Aracaju, Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais da UFS, 1999, p. 75-76.
69
Entre esses líderes, destacaram-se: Manoel Vicente do Nascimento, Manoel Francisco de
Oliveira, presidente do Sindicato dos Estivadores, Manoel Franco Freire, Manuel Messias dos
Santos, presidente do CGT em Sergipe, José Nunes da Silva, presidente do Centro Operário
Sergipano, Agonaldo Pacheco, presidente da ASPES.
185
Ibarê Dantas
70
Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, 1965, v. II, p. 512.
186
História de sergipe: república
71
Jackson da Silva Lima. Os Estudos Filosóficos em Sergipe. Aracaju: Sociedade Editorial de
Sergipe, 1995, p. 95.
72
A Faculdade de Ciências Econômicas foi criada pela Lei 73 de 12.11.48 e começou a ensinar
em 1950. Cf. José Rolemberg Leite. Mensagem apresentada à Assembleia Legislativa. Aracaju,
1949, p. XV.
73
A Escola Superior de Química foi criada pela Lei 26 de 25.11.48. Cf. José Rolemberg Leite.
Mensagem apresentada à Assembleia Legislativa. Aracaju, 1949, p. XV.
187
Ibarê Dantas
74
Por esse tempo 2/3 das matrículas do ensino fundamental estavam localizadas nos colégios
particulares, num total de 7.037, enquanto as federais eram de 507 e as estaduais de 3.138
alunos. As Municipais cobriam apenas 208. Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju:
FIES/Condese, 1965, v. II. p. 410-411.
75
Ver Luiz Garcia. Mensagem à Assembleia Legislativa. Aracaju: Imprensa Oficial, 1962.
188
História de sergipe: república
189
Ibarê Dantas
76
Austragésilo Santana Porto. O Realismo Social na Poesia em Sergipe. Aracaju: Livraria Regina,
1960.
77
Segundo autora que estudou o tema, o movimento chegou a publicar 43 obras. Cf. Verônica
dos Reis Mariano Souza. O Movimento Cultural de Sergipe. In: Cinform, Cultura & Variedades,
19 a 25.08.2002, p. 7.
190
História de sergipe: república
78
Ver Luiz Antonio Barreto. Singularidades Sergipanas (Final). Gazeta de Sergipe, 12.07.2001.
79
Ver José Inácio. Aracaju: SECT/J. Andrade, 2001.
80
Florival Santos. Texto de Alberto Carvalho. Aracaju: Habitacional Construções, 1995.
81
Ver Clara Angélica Porto e Paulo Lobo (orgs). Pintores Sergipanos, Aracaju: Funcaju, s/d.
191
Ibarê Dantas
82
Cf. Verônica Nunes, declarações ao autor, em 18.09.2001.
83
Cf. Clara Angélica Porto e Paulo Lobo (orgs). Pintores Sergipanos. Aracaju: Funcaju, s/d.
84
Cf. Luiz Antônio Barreto in Brasil/Arte do Nordeste/Art of the Northeast. Rio de Janeiro: Impinta/
Spala/CNI, s/d.
192
História de sergipe: república
ainda mais o gosto pela boa música.85 A SCAS firmou convênio com
entidade da Bahia e, desde então, os conjuntos que lá chegavam passa-
ram a estender sua turnê pela capital de Sergipe.86 Famosos pianistas,
violinistas e violoncelistas, corais e quartetos, grandes orquestras,
cantores líricos e grupos de teatro, de dança e de canto de vários países
do mundo encantaram o público de Aracaju, graças à iniciativa de
intelectuais e ao apoio de políticos e do MEC. Nos primeiros tempos,
as exibições aconteciam ou no Rio Branco, um ambiente pequeno, ou
no salão do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, sem a acústica
adequada. Diante dessa carência, o governo do Estado promoveu a
construção do auditório do Colégio Atheneu, inaugurado em 1954,
que haveria de figurar como a principal casa de espetáculos do Es-
tado até depois do ano 2000. Além de trazer para Sergipe nomes de
expressividade mundial e grupos artísticos nacionais consagrados, a
SCAS mantinha intercâmbio com vários Estados e estimulava outras
artes, entre as quais o teatro, que ganhou vida nova nos anos 50. Ao
grupo intitulado Teatro Universal, seguiu-se o Teatro de Amadores
de Sergipe (TAS), criado em 1956, que, por sua vez, foi sucedido pelo
Teatro Universitário de Sergipe (TUS), ambos representando várias
peças.87 A SCAS contribuiu também para a formação e manutenção
do Teatro Cultura Artística (TECA), que encenou alguns textos, tais
como Chuva, Dias Felizes e Natal na Praça, revelando o nível elevado
das apresentações e o talento dos artistas sergipanos.88
Ao lado desse grande incentivo à música e ao teatro, a Sociedade
de Cultura Artística promovia publicações de livros e contribuía
para ampliar a educação artística da elite. Dentro desse movimento
sem precedentes em Sergipe, essa associação chegou a possuir cerca
85
Participavam desse grupo: Felte Bezerra, Alberto Carvalho, Bonifácio Fortes, José Carlos
Teixeira, João Costa, entre outros.
86
Sobre a atuação da SCAS, ver João Costa. A Sociedade de Cultura Artística de Sergipe (SCAS),
Revista de Aracaju. Aracaju: Sercore/ Prefeitura de Aracaju, ano 43, n. 8, 1985, p. 25-27.
87
Ver João Costa. O Teatro em Sergipe. Sergipe Artístico e Monumental. Aracaju: SEC, Sebrae,
Emsetur, Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, 2000, p. 48 e Sueli Carvalho. O Teatro
Sergipano. Aracaju Magazine, n. 35, maio/1999.
88
Cf. José Melchíades. José Carlos Teixeira e a SCAS. Revista de Aracaju, Aracaju: Sercore/
Prefeitura de Aracaju, ano 43, n. 8, 1985, p.131-132.
193
Ibarê Dantas
89
Cf. José Carlos Teixeira, Jornal da Cidade, 16.06.2001.
90
Um dos poucos que conseguiu gravar foi João Melo, facilitado por sua estada no Rio de Janeiro.
91
Cf. Murilo Melins. Aracaju romântica que vi e vivi. Aracaju: UNIT, 2000, p. 92.
194
História de sergipe: república
Nos clubes, nas boates, nos bares, nas ruas, intérpretes da música
popular animavam as noites de Sergipe. Em Aracaju, dois conjun-
tos se destacavam. O Regional de Carnera92 e a Rádio Orquestra de
Pinduca. Esta, composta de cerca de uma dúzia de artistas trajados
a caráter, tocava tanto canções brasileiras quanto estrangeiras,
inclusive americanas (swings, blues e jazz), que iam se tornando
populares no país em face da influência dos filmes produzidos em
Hollywood (EUA).93
O Conservatório de Música de Sergipe, que fora inaugurado em
28.11.1945,94 formando gerações sucessivas, ficaria necessitando de
sede mais ampla, o que seria alcançado nos anos setenta.
No cinema, neste período houve algumas tentativas no terreno
da produção. É verdade que eram experiências de iniciantes ama-
dores, mas foi uma novidade. As primeiras notícias de filmagens em
Sergipe remetem a Estância. Nesse município, Clemente de Freitas
(1899-1974) teria documentado “festas populares, festas cívicas, as-
pectos paisagísticos” e “enchentes do Rio Piauitinga”. Outro nome
lembrado é Evaldo Costa, que registrou cenas do cotidiano.95 Mas
ninguém conseguiu tanto como o maruinense Wilson Silva, que foi
para o Rio de Janeiro e produziu películas memoráveis sem perder
contato com sua terra. Neste período, produziu Eles não Voltaram e
Nordeste Sangrento, este último filmado em Sergipe.96 Por esse tempo,
destacava-se como ator no Rio de Janeiro o sergipano Carlos Aqui-
no. Enquanto isso, em Aracaju, o interesse pelo estudo do cinema
crescia. Foi criado o Clube de Cinema de Aracaju (Cicla), que teria
perdurado de 1952 a 1956, incentivado pela SCAS. Esta sociedade
criou um departamento dedicado à sétima arte e “lançava prati-
camente a cada semana um novo título em exibição no Cinema de
92
O Regional de Carnera era composto de dois violões, um cavaquinho, um clarinete e um
pandeirista. Cf. João Mello, depoimento ao autor, em 02.10.2001.
93
Cf. Murilo Melins. Aracaju romântica que vi e vivi. Aracaju: UNIT, 2000, p. 96.
94
Cf. Correio de Sergipe, 22.07.2001.
95
Djaldino Mota Moreno. Cinema Sergipano Catálogo de Filmes. Aracaju: Banese, 1988, p. 19.
96
Cf. Ivan Valença. Informações ao autor, em 02.04.2003.
195
Ibarê Dantas
97
Ilma Fontes. Memória do cinema sergipano. Aracaju Magazine, n. 54, dezembro/2000. Os
maiores entusiastas da sétima arte, segundo a autora, eram José Carlos Teixeira, Ivan Valença
e José Carlos Monteiro.
98
Cf. Walmir Almeida, informações ao autor, em 27.11.2001.
99
Sueli Bispo da Silva. “O fim do sonho”: A morte do cine Vera Cruz e a crise do cinema de
bairro em Aracaju (dos anos 45 aos 90). São Cristóvão, Monografia orientada por Antônio
Fernando de A. Sá, apresentada ao Departamento de História, UFS, 2000.
100
Cf. Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, v. II, 1965.
196
História de sergipe: república
101
Cf. Revista da Associação Sergipana de Imprensa, n. 3, Aracaju, 31.12.1960, p. 116.
102
Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, v. II, 1965, p. 511.
197
Ibarê Dantas
103
Calcula-se que o MEB atingiu “cerca de 12.000 pessoas, em perto de 460 localidades e 57
municípios” e contou “com quase 550 monitores orientados por 19 supervisores”. FIES/
Condese. Problemas de Educação de Base, p. 409. Ver também Maria Aparecida Farias.
Movimento de educação da base em Sergipe – MEB – 1964/1970. São Cristóvão, 1996. Monografia
(Licenciatura em História) – Departamento de História, Universidade Federal de Sergipe.
104
Ver Luiz Garcia. Mensagem à Assembleia Legislativa. Aracaju: Imprensa Oficial, 1962.
198
História de sergipe: república
105
Marilena Chauí. Seminários. São Paulo, Brasiliense, 1983, p. 95-96.
106
Sobre o assunto, ver José Vieira da Cruz, O engajamento político-cultural dos estudantes
sergipanos no início dos anos 60, Caderno do Estudante. São Cristóvão, UFS/Cimpe, v. 2, 1999.
107
Ver João Costa. Aspectos do Teatro em Sergipe. Palestra patrocinado pelo FUNDESC no Centro
de Criatividade, em 24.08.1992. Cópia datilografada.
199
Ibarê Dantas
200
História de sergipe: república
201
Ibarê Dantas
202
IV
O ESTADO AUTORITÁRIO E A ASCENSÃO DOS
EMPRESÁRIOS URBANOS (1964-1982)
1
Para uma versão ampliada deste capítulo, ver José Ibarê Costa Dantas. A Tutela Militar em
Sergipe - 1964/1984. (Partidos e Eleições num Estado Autoritário). Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1997.
203
Ibarê Dantas
2
Ver Seixas Dória. Eu, Réu Sem Crime. Rio de Janeiro: Equador, s/d.
3
Os deputados cassados foram Cleto Maia (PRT), Viana de Assis (PR), Nivaldo Santos (PR) e
Balthazar Santos (PSD).
204
História de sergipe: república
4
Cf. Sebastião Celso de Carvalho. O Destino Acontece. Aracaju: Livraria Regina, s/d.
5
General Gustavo Moraes Rego. Depoimento in Maria Celina D’Araujo- et ali... (Introdução e
Organização). Visões do Golpe. A memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará,
1994, p.54.
205
Ibarê Dantas
6
Ver Diário da Justiça Eleitoral, 26.05.1966.
7
Participaram da discussão: Leandro Maynard Maciel, Heribaldo Dantas Vieira e Lourival
Batista (ex-UDN), Júlio Cézar Leite e Godofredo Gonçalves Diniz (ex-PR), José Rollemberg
Leite e Sebastião Celso de Carvalho (ex-PSD).
206
História de sergipe: república
8
Empenharam-se em organizar o MDB: José Carlos Teixeira, Walter Batista, Ariosto Amado,
Otávio Penalva, entre outros.
9
A Diretoria incluiu José Carlos Teixeira como presidente, Walter Batista como vice, na 1ª
vice-presidência Ariosto Mesquita Amado e na 2ª vice-presidência Eraldo Machado Lemos.
Antônio Tavares ficou na Secretaria geral e Umberto Mandarino como tesoureiro. Cf. Diário
da Justiça Eleitoral, 26.05.1966.
10
O AI-3 prescrevia que os prefeitos das capitais seriam indicados pelo governador.
11
Na votação, Leandro Maciel saiu em primeiro lugar com 26 votos, seguido de Augusto do Prado
Franco com 22 votos e, por fim, no terceiro lugar, Arnaldo Rolemberg Garcez com 19 votos.
207
Ibarê Dantas
12
Versão muito corrente na época e confirmada pelo ex-governador Celso de Carvalho. Cf.
Depoimento ao autor em 12.12.1990.
208
História de sergipe: república
13
Bonifácio Fortes. Democracia de Raros in Revista Brasileira de Estudos Políticos. Belo Horizonte/
MG, UFMG, 1968.
209
Ibarê Dantas
14
Cf. Sebastião Celso de Carvalho. O Destino Acontece. Aracaju: Livraria Regina, s/d.
210
História de sergipe: república
211
Ibarê Dantas
15
Bonifácio Fortes. Ob.cit., 1968, p.114.
16
Ver José Willington Germano. Estado Militar e Educação no Brasil (1964/1985). São Paulo:
Cortez/UNICAMP, 1992, p.106-156.
212
História de sergipe: república
213
Ibarê Dantas
Congresso, por 216 x 141 votos, negou a licença para cassá-lo. No dia
seguinte o marechal Costa e Silva, após a reunião com o Conselho de
Segurança Nacional, sob a pressão das Forças Armadas, especialmente
da sua linha dura, editou o AI-5, marcando o início de nova fase do
Estado Autoritário.
4.1.2 O AI-5 e o Novo Ciclo Repressivo. De Lourival Batista a Paulo Barreto (1969-1973)
214
História de sergipe: república
17
Sobre a relação dos punidos e para mais informações, ver José Ibarê Costa Dantas. A Tutela
Militar em Sergipe - 1964/1984 (Partidos e Eleições num Estado Autoritário). Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1997, p. 100-103.
215
Ibarê Dantas
18
Os novos cassados, por razões diversas, foram os deputados estaduais Rozendo Ribeiro Filho
e Jayme Araújo de Andrade, bem como o deputado federal João Machado Rolemberg.
19
Cf. Manoel Pascoal Nabuco D’Ávila. Entrevista a Osmário Santos, Jornal da Cidade, 07.10.1991.
20
Ver Processo 59/67 da Auditoria da 6a Circunscrição Judiciária Militar. Arquivo do DOPS,
dossiê 747 in Arquivo Público do Estado de Sergipe (APES).
216
História de sergipe: república
21
Sobre as ações dos militares, ver Elio Gaspari. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia
de Letras, 2002.
217
Ibarê Dantas
22
Ver Fernando Henrique Cardoso. Os Impasses do Regime Autoritário: o caso brasileiro. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1980, Estudos Cebrap, n. 26. Thomas Skidmore. Brasil: de Castelo a Tancredo, 1964/1985.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
23
Os nomes eram os seguintes: Paulo Barreto de Menezes, senador Júlio César Leite, Manoel
Conde Sobral, Augusto do Prado Franco, José Passos Porto, Raimundo Menezes Diniz, Murilo
Dantas e Djenal Tavares de Queiroz. Leandro Maciel declarou que abdicou de concorrer em
face de compromissos com Manoel Conde Sobral. Cf. Diário de Aracaju, 15-16.02.1970.
24
Diário de Aracaju, 12.05.1970.
218
História de sergipe: república
25
Foram assassinados o líder do ex-PSD de Itabaiana, Manoel Teles de Mendonça (08.1967), e
o deputado estadual da ex-UDN, então na ARENA, Antônio Tôrres Júnior (12.1967).
219
Ibarê Dantas
26
Cf. João Andrade Garcez, depoimento ao autor em 30.11.1995. Sobre a lista tríplice, ver Diário
de Aracaju, 30.05.1970, 02.06.1970, 05.06.1970.
27
Cf. João Andrade Garcez, depoimento ao autor em 30.11.1995. Sobre seu currículo, ver Gazeta
de Sergipe, 30.05.1970. Seu vice Manoel do Prado Vasconcelos era comerciante de Riachuelo,
mais conhecido por Reizinho e também sem militância político-partidária.
220
História de sergipe: república
28
Cf. João Andrade Garcez, depoimento ao autor em 30.11.1995.
29
Cf. José Carlos Teixeira, depoimento ao autor em 13.12. 1977.
221
Ibarê Dantas
30
Diário de Aracaju, 18.08.1970.
31
Idem, 10.11. 1970.
222
História de sergipe: república
32
Idem, 08 a 10.12. 1973.
33
Compartilhavam dessa ideia vários técnicos da esfera federal e local, bem como
economistas de projeção nacional. Ver Rômulo de Almeida. Perspectiva de um Complexo
de Indústria de Base em Sergipe. In: Governo do Estado de Sergipe, Condese, Palestra no 1o
Ciclo de Estudos sobre o Aproveitamento dos Recursos Minerais de Sergipe, Aracaju: J.
Andrade, 1972.
34
Sobre o processo de abertura, ver Suzeley Kalil Mathias. Distensão no Brasil: O Projeto Militar
(1973-1979). Campinas/SP: Papirus, 1995, p. 39.
223
Ibarê Dantas
35
Jornal da Cidade, 24 e 25.03.1974.
224
História de sergipe: república
36
David Fleischer in Gláucio Ary Dillon Soares e Maria Celina D’Araujo (orgs); [et al.]. 21 Anos de
Regime militar: Balanços e Perspectivas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1994, p. 175.
37
Cf. José Rolemberg Leite, depoimentos ao autor em 02.03.94. Everaldo Aragão Prado,
depoimentos ao autor em 13.08.96.
225
Ibarê Dantas
38
Sobre a Operação Cajueiro, ver José Ibarê Costa Dantas. A Tutela Militar em Sergipe - 1964/1984.
(Partidos e Eleições num Estado Autoritário). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997, p. 181-186.
39
Os candidatos podiam apenas mencionar seu nome, o número e um condensado currículo.
Na TV podiam ainda apresentar sua foto.
226
História de sergipe: república
40
Cf. Leopoldo Souza in Gazeta de Sergipe, 11.09. 1976.
41
Ver José Amaral Argolo et alii... A Direita Explosiva no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 1996.
42
Ver Jornal do Brasil, 17.12.1976.
227
Ibarê Dantas
43
Ver Margaret E. Keek. O “novo sindicalismo” na transição Brasileira. In: Alfredo Stepan (org).
Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
44
Sobre a guerra de bastidores nesse momento, ver Elio Gaspari. A ditadura derrotada. São
Paulo: Companhia de Letras, 2003.
228
História de sergipe: república
45
Governo do Estado de Sergipe. Secretaria do Planejamento, Instituto de Economia e Pesquisas
(INEP). Indicadores Sociais de Sergipe. Aracaju, v. 3, 1981, p.181.
229
Ibarê Dantas
46
Cf. Jornal da Cidade, 02.03.1978.
47
Fernando Henrique Cardoso. Os Impasses do Regime Autoritário: o caso brasileiro. In: Estudos
Cebrap, n. 26. São Paulo, Brasiliense, 1980, p. 186.
230
História de sergipe: república
48
Sobre a conversão da esquerda à democracia e à campanha pela defesa dos direitos humanos,
ver Luciano Oliveira. Imagens da Democracia: Os Direitos Humanos e O pensamento Político
de Esquerda no Brasil. Recife: Pindorama, 1995, p. 77-90.
49
Cf. Gazeta de Sergipe, 02 e 03. 09.1979.
231
Ibarê Dantas
50
Ver Gazeta de Sergipe, 01 a 03.1979.
232
História de sergipe: república
51
Newton Pedro da Silva. Estado e Região: Contribuição ao Estudo da “Modernização
Autoritária” do Nordeste Brasileiro. Aracaju, 1994 - Tese de Doutoramento em Economia,
UNICAMP, p. 18-20.
52
Ressalve-se que houve concurso realizado pela Secretaria de Educação.
53
Segundo dados da propaganda do governo, as matrículas teriam se ampliado de 116.756 (1979)
para condições de oferta de 202.000 (1982). Ver Três Anos que Mudaram o Curso da História.
Aracaju, 1982.
54
Cf. Everaldo Aragão Prado, depoimento ao autor em 13.08.1996 e Gazeta de Sergipe, 27.05.1982.
233
Ibarê Dantas
55
Ver Gazeta de Sergipe, 01.12.1981.
56
Cf. Manuela Carneiro da Cunha in Beatriz Góis Dantas e Dalmo Dallari. Terra dos Índios
Xocó. São Paulo: Comissão Pró-Índio, 1980.
234
História de sergipe: república
57
Ver José Ibarê Costa Dantas. Ob. cit., 1997.
235
Ibarê Dantas
58
Diário Oficial do Estado de Sergipe, 06.08.1964.
59
Idem, 06.08.1964.
236
História de sergipe: república
60
Ver Ildácio Viana Guimarães e Neide Santana. Evolução das Finanças Públicas do Estado de
Sergipe, 1977-1981 in Governo do Estado de Sergipe - Secretaria do Planejamento, Instituto
de Economia e Pesquisas (INEP). Indicadores da Conjuntura Sergipana. Aracaju, v. 6, 1982, p.
183-201.
237
Ibarê Dantas
61
Sinopse preliminar do Censo Agropecuário. Fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. Rio de Janeiro: IBGE, 1982, p. 68.
62
IAA Apud Manoel Correia de Andrade. A Agro Indústria Canavieira e a organização do
Espaço - Contribuição à História das Usinas de açúcar de Sergipe. Natal: Cooperativa Cultura
Universitária do Rio Grande do Norte Ltda, 1990, p. 28-30.
63
Ver Ana Maria dos Santos. Indústria e Agricultura de Cítricos no Brasil. O Caso de Sergipe
1960-1989. Aracaju: Fundação Augusto Franco, 1990.
238
História de sergipe: república
64
Wanderley Guilherme dos Santos (coord.). Que Brasil é Este? Manual de Indicadores Políticos
e Sociais. Rio de Janeiro, IUPERJ/Vértice, 1990 p. 126-128.
65
Governo do Estado de Sergipe. I Plano de Desenvolvimento Econômico e Social: 1976-79. Salvador:
Condese /Bureau Gráfica Editora, s/d, p. 311.
239
Ibarê Dantas
66
Ver Aloísio de Campos. Jornal de Sergipe, 10 e 11.10.1982. Ver também Jornal da Cidade,
19.12.1973.
67
Cf. Paulo Manoel Mendes Mendonça. Contribuição da Petrobras para o Desenvolvimento do
Estado de Sergipe. Palestra no ciclo de conferências Pensar Sergipe III, UFS, novembro/2001.
240
História de sergipe: república
Quadro VIII. Variação Anual do Produto Interno Bruto (Sergipe, Nordeste e Brasil - 1971-1982)
ANO PIB SERGIPE1 PIB NORDESTE1 PIB BRASIL2
1971 19,3% 25,4% 11,3%
1972 10,9% 5,9% 12,1%
1973 21,6% 11,3% 14,0%
1974 0,5% 1,6% 9,0%
1975 8,5% 8,5% 5,2%
1976 9,0% 7,0% 9,8%
1977 13,1% 8,9% 4,6%
1978 6,6% 10,5% 4,8%
1979 10,7% 7,2% 7,2%
1980 3,6% 2,9% 9,1%
1981 3,2% -0,7% -3,1%
1982 11,9% 10,5% 1,1%
Média 9,90% 7,5% 7,09%
Fontes: (1) Boletim Conjuntural do Nordeste do Brasil, n. 2, Recife: SUDENE; FUNDAJ, 1994, p. 242. (2) Marcelo
de Paiva Abreu (org). A Ordem do Progresso: Cem Anos de Política Econômica Republicana, 1889/1989. Rio de
Janeiro: Campus, 1992, p. 408.
68
Cf. Dados elaborados para a pesquisa “Desenvolvimento Capitalista no Nordeste Brasileiro.
Estudo Comparativo das Trajetórias Estaduais” por Ricardo Oliveira Lacerda de Melo, com
base em dados do DPG/SUDENE.
241
Ibarê Dantas
69
Wanderley Guilherme dos Santos (coord.). Que Brasil é este: Manual de Indicadores Políticos
e Sociais. São Paulo: Vértice/ Rev. Tribunais, 1990, p. 106-128.
70
Governo do Estado de Sergipe. Secretaria do Planejamento, Instituto de Economia e Pesquisas
(INEP). Indicadores Sociais de Sergipe. Aracaju, v. 3, 1981, p. 152.
71
Cf. J. Ricardo de Santana. Crescimento Econômico e Distribuição de Renda em Sergipe: 1970-88.
Aracaju, UFS. Dados dos Censos Demográficos 1970, 1980 e PNAD de 1988.
242
História de sergipe: república
72
Cf. Censos de 1970 e 1980.
243
Ibarê Dantas
244
História de sergipe: república
73
Wanderley Guilherme dos Santos (coord.). Que Brasil é este: Manual de Indicadores Políticos
e Sociais. São Paulo: Vértice/ Revista dos Tribunais, 1990, p. 32 e 34.
74
Ver Censos, 1970 e 1980.
245
Ibarê Dantas
75
Cf. Maria Luisa Souza. Movimentos Sociais em Sergipe nas Décadas de 60, 70 e 80. In:
Movimentos. Aracaju, ano 1, n. 1, julho/1995, p. 10; Rosemiro Magno da Silva e Eliano Sérgio
Azevedo Lopes. Ob. Cit., 1996, p. 98; Alexandre Diniz. A Condição Camponesa em Sergipe.
Desigualdade e Persistência da Agricultura Familiar. Aracaju: NPGEO/UFS, 1996, p. 55.
76
Ver Beatriz Góis Dantas e Dalmo Dallari. Terra dos Índios Xocó. São Paulo: Comissão Pró-Índio,
1980.
77
Cf. Governo de Sergipe. Seplan/INEP. Indicadores Sociais de Sergipe. 1981. Aracaju, v. 3, 1981,
p. 180.
246
História de sergipe: república
247
Ibarê Dantas
78
Ver Gazeta de Sergipe, 16.05.1968.
248
História de sergipe: república
79
Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, 1965, v. II. p. 407-411 e Dados
fornecidos pela UFS.
80
Problemas de Base do Estado de Sergipe. Aracaju: FIES/Condese, 1965, v. II. p. 407-411 e
Indicadores Sociais de Sergipe. Aracaju, v. 7, INEP, 1985, p. 21-23. Observe-se, no entanto, que
o contingente do segundo grau não chegava a 9% do primeiro grau, indicando como era
restrita a formação dos jovens ainda na década de 1980.
249
Ibarê Dantas
81
Cf. Roberto Schwarz. O Pai de Família e outros Estudos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
250
História de sergipe: república
82
Ver Governo de Sergipe. Plano Estadual de Educação e Cultura (1971-1974). Aracaju: SEC, 1970.
83
Ver Sérgio Miceli (org). Estado e Cultura no Brasil. São Paulo: Difel, 1984.
84
Cf. levantamento promovido pelo Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico de
Sergipe, 1970.
251
Ibarê Dantas
85
O Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico (DCPH) foi criado pelo Decreto-Lei
número 405 de 08.04.1970. Cf. Diário Oficial do Estado de Sergipe, 10.04.1970.
86
Cf. Verônica Maria Meneses Nunes. Laranjeiras: de cidade histórica a encontro cultural. Busca
de elementos para integração da ação cultural. Dissertação de Mestrado em Administração
de Centros Culturais da Universidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1993, anexo 9A, p.
118-122.
252
História de sergipe: república
87
Ver Terezinha Alves de Oliva (Coord). Manifestações da Lúdica Folclórica em Sergipe. Aracaju:
SEC/DCPH, 1975.
253
Ibarê Dantas
88
Ver Antônio Fernando de Araujo Sá. O I FASC e a Política Cultural do Estado Autoritário.
Cadernos da UFS. História 1. Aracaju, UFS, Dep. de História/EDUFS, 1995.
254
História de sergipe: república
89
Cf. Maria de Andrade Gonçalves. O Processo de Formação e as Manifestações Culturais.
In: Diana Maria de Faro Leal Diniz (coord). Textos para a História de Sergipe. Aracaju: UFS/
Banese, 1991, p. 282.
90
Cf. Leozírio F. Guimarães. Panorama da Música em Sergipe. Arte de Jovens, Aracaju, Jovreu,
Ano IV, n. 20, 1970, p. 19.
91
Cf. Leozírio F. Guimarães. Ob. cit., 1970, p. 19.
92
A repercussão assumiu maiores dimensões a partir do festival de 1966, quando duas músicas
de protesto Disparada e Para Não Dizer Que Não Falei das Flores ganharam a simpatia do
público, mas não venceram, gerando debate generalizado.
255
Ibarê Dantas
93
Cf. Antônio Alves do Amaral e Wellington dos Santos (irmão). Alguns Aspectos Sobre a
Música Popular Sergipana. Sergipe Artístico e Monumental. Aracaju: SEC, Sebrae, Emsetur,
Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, 2000. p. 43-46.
94
Cf. Antônio Alves do Amaral e Wellington dos Santos (irmão). Ob. cit., p. 43-46.
95
Antes de 1965, a iniciativa registrada no ensino da dança foi o Curso de Desenvolvimento
Artístico, criado por Neyde de Albuquerque Mesquita, que também ministrava aulas de
teatro, poesia e música. Cf. Dorinha Teixeira Machado. Dança em Sergipe. Sergipe Artístico
e Monumental. Aracaju: SEC, Sebrae, Emsetur, Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil,
2000, p. 49.
256
História de sergipe: república
96
Dorinha Teixeira Machado. Ob. cit., p. 49.
97
Ver Arquivos do FASC in Cultart. UFS.
98
Ver Sueli Carvalho. O Teatro Sergipano. Aracaju Magazine, n. 35, maio/1999.
99
Sueli Carvalho. O Teatro Sergipano. Aracaju Magazine, n. 36, junho/1999.
257
Ibarê Dantas
100
Cf. Djaldino Mota Moreno. Cinema Sergipano Catálogo de Filmes. Aracaju: Banese, 1988 e Ilma
Fontes. Memória do cinema sergipano. Aracaju Magazine, n. 54, dezembro/2000.
101
Cf. Djaldino Mota Moreno. Ob. Cit., 1988 e Ilma Fontes. Ob. cit., dezembro/2000.
258
História de sergipe: república
102
Cf. Ana Conceição Sobral de Carvalho. Artes Plásticas em Sergipe. Sergipe Artístico e
Monumental. Aracaju: SEC, Sebrae, Emsetur, Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil,
2000, p. 53-54.
259
Ibarê Dantas
103
Cf. relação fornecida pela Livraria Regina ao Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico
(DCPH).
260
História de sergipe: república
104
Cf. Em Tela. Galeria José Inácio, Aracaju, s/d.
261
Ibarê Dantas
262
História de sergipe: república
263
Ibarê Dantas
264
V
O ESTADO LIBERAL-DEMOCRÁTICO EM
CONSTRUÇÃO (1983-2000)
1
O pleito de 1965 reduziu-se a poucos Estados.
265
Ibarê Dantas
2
Ver Jornal de Sergipe, 29.02.1984.
3
Ver Jornal do Brasil, 24.06.1984.
266
História de sergipe: república
4
Cf. Jornal de Sergipe, 16.01. 1985.
267
Ibarê Dantas
5
Sobre João Alves Filho ver José Ibarê Costa Dantas. A Tutela Militar em Sergipe – 1964/1984
(Partidos e Eleições num Estado Autoritário). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997, p. 266.
6
Sobre a administração de Augusto do Prado Franco, ver José Ibarê Costa Dantas, ob. cit., 1997,
p. 232-264.
7
Sobre o secretariado do governo João Alves Filho, ver Jornal de Sergipe, 12.03.1983.
268
História de sergipe: república
8
Ver Jornal de Sergipe, 09.03.1985.
9
Ver Jornal de Sergipe, 04.06.1985. Adversários do prefeito davam conta que em inícios de
agosto de 1985 cerca de dez comunistas já haviam tomado posse em cargos da Prefeitura.
Cf. Jornal da Cidade, 09 e 10.08.1985.
269
Ibarê Dantas
10
Mais informações sobre este pleito, ver José Ibarê Costa Dantas. Eleições em Sergipe –
1985/2000. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002.
270
História de sergipe: república
11
Por que João Alves (Livreto de propaganda do governo João Alves, distribuído por ocasião das
eleições de 1990).
12
Cf. João Gomes Cardoso Barreto, depoimento ao autor, em 02.02.1999. Entre os críticos, ver
Gazeta de Sergipe, 11 e 12.05.1986.
271
Ibarê Dantas
13
Segundo um economista que estudou o período, Sergipe tornou-se o reino encantado das
empresas de consultorias. Nilton Pedro da Silva. Estado e Região, Contribuição ao Estudo da
“Modernização Autoritária” do Nordeste Brasileiro. Tese de Doutorado em Economia, Aracaju,
1994, p.199.
14
O governo João Alves Filho proporcionou dois “trens da alegria”. Ambos em tempos de
campanha eleitoral. O primeiro em julho de 1985 e o outro em julho 1986. Estima-se que
ao todo foram contratados cerca de 8.000 funcionários. No Estado de Alagoas teriam
sido 10.000 os admitidos pelo governador Suruagy. Cf. Jornal do Brasil, 19.08.1986.
15
Segundo noticiário da imprensa, somente para aprovação de um projeto de suplementação
de recursos, o governo teria pago ao deputado José Vieira dois milhões de cruzados e para
o deputado José Ribeiro três milhões de cruzados. Cf. Jornal da Cidade, 20.08.85 e Jornal de
Sergipe, 10.08.1986.
16
Deixou o Estado em situação financeira com dívidas de difícil rolagem em face dos contratos
de escalamento até o ano 2017. Cf. Jornal de Sergipe, 24-25.06.1987. O parecer de conselheiro
do Tribunal de Contas, Gilson Cajueiro de Holanda, de 07.05.1987, manifestou-se pela rejeição
das contas do governo do exercício financeiro de 1986.
272
História de sergipe: república
17
Sobre a trajetória política de Antônio Carlos Valadares, ver José Ibarê Costa Dantas. Eleições
em Sergipe – 1985/2000. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 2002.
18
Sobre as relações políticas do governo Valadares com o PT, ver Marcelo da Silva Ribeiro. PT
saudações (um depoimento para petistas e não petistas). Aracaju: Sercore, 2003.
19
Ver Gazeta de Sergipe, 21.05.1987.
273
Ibarê Dantas
20
Folha de São Paulo, 17.04.1987, p. A-6.
21
O índice de inflação nacional passou de 124,3% em 1986 para 415,8% em 1987. Cf. Conjuntura
dos trabalhadores, Jornal do Brasil, 27.06.1992.
22
O IESAP, que era encarregado da coleta de dados e da política de planejamento, reduziu
drasticamente suas funções básicas. A Revista Ecos deixou de circular e até o Anuário
Estatístico do Estado, editado por 17 anos consecutivos, foi desativado de 1987 a 1992.
274
História de sergipe: república
23
Ver anúncio que informava tratar-se do prefeito com maior índice de aceitação do país in
Jornal da Cidade, 14.08.1988.
275
Ibarê Dantas
24
José Murilo de Carvalho. Cidadania no Brasil: longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2001, p.123.
25
Ver Marcelo da Silva Ribeiro. PT saudações (um depoimento para petistas e não petistas). Aracaju:
Sercore, 2003.
276
História de sergipe: república
26
Aloísio Mercandante. Revista Teoria e Debate. São Paulo, n. 10, abril a junho de 1990.
27
Para o BTNF a inflação de março teria sido da ordem de 84,32% e a de abril 3,29%. O IBGE
calculou a de março em 84,32%, a de abril em 44,80% e a de maio em 7,87%. A Fipe divulgou
a inflação de maio em 3,29%.
277
Ibarê Dantas
28
Ver Jornal de Sergipe, 16.05.1990 e Gazeta de Sergipe, 16.05.1990.
29
Ver O Estado de São Paulo em 22.03.1992.
30
Noticiou-se que o presidente do Banco do Brasil, Lafayete Coutinho, teria liberado recursos
para determinados municípios, onde deputados do PFL mantinham influência, visando
assegurar o voto contra possível pedido de impeachment. Cinform, 17-23.08.1992.
31
Ver Gazeta de Sergipe, 27.08.1992.
32
Cinform, 31.08 a 06.09.1992.
278
História de sergipe: república
33
Ver Jornal de Sergipe, 22.06.1990. Ver Jornal da Cidade, 03.02.1988 e Jornal de Sergipe, 03.02.1988.
279
Ibarê Dantas
34
O Instituto de Estatística Social e Pesquisa de Sergipe, IESAP, teria sido transformado na
Fundação Estadual de Estatística e Geografia. Cf. Jornal de Sergipe, 08 e 09.01.1989.
35
Além das secretarias, a máquina do Estado persistiu com “10 autarquias, 10 sociedades de
economia mista, sete fundações e três empresas públicas ligadas à administração estadual.”
Jornal de Sergipe, 01.06.1990.
36
As facções que disputavam a hegemonia do PMDB eram comandadas por Antônio Carlos
Franco e José Carlos Teixeira.
37
Comentou-se que o governador teria pensado em sair do PFL. Ver Gazeta de Sergipe, 19.03.91.
280
História de sergipe: república
38
Jornal da Cidade, 15.03.1991.
39
Cf. Jornal da Cidade, 15.03.1991.
40
Cf. Jornal da Cidade, 15.03.1991.
41
Cf. Jornal da Cidade, 15.03.1991.
42
Sobre a questão da saúde, ver Gazeta de Sergipe, 04.10.1989 e Jornal de Sergipe, 04.10.1989 e
Cinform, 18-24.03.1991. Marcelo da Silva Ribeiro. PT saudações (um depoimento para petistas
e não petistas). Aracaju: Sercore, 2003.
43
Jornal de Sergipe, 20 e 21.11.1990. Ver também Jornal do Brasil, 02.10.1990.
281
Ibarê Dantas
44
Ver Jornal de Sergipe, 07.06.1990, 08.06.1990, 21.11.1990, 06.12.1990 e Jornal do Brasil, 02.12.1990.
45
Cf. diagnóstico de assessores de João Alves Filho. Governo do Estado de Sergipe, Plano
Plurianual, 1992-1995, v. I, administração João Alves Filho, p.23.
46
Cf. Governo do Estado de Sergipe. Plano Plurianual, 1992/1995, v. I, Administração João Alves
Filho, p. 12.
47
Cf. informações do governador Valadares ao Jornal do Brasil, 17.02.1991. O Censo promovido
pelo governo do Estado em 1989 revelou que o funcionalismo estadual era constituído de 45.099
servidores, dos quais 30.838 (66,26%) situados na capital e 16.411 (34,73%) no interior. Constatou-
se também que havia 4.387 funcionários de forma irregular. Cf. Jornal da Cidade, 14.07.1989.
48
Cf. Antônio Manuel de Carvalho Dantas, secretário da Fazenda de João Alves, in Jornal da
Manhã, 16-17.03.1991 e Cinform, 18-24.03.1991. Cf. João Alves Filho, Jornal da Manhã, 09.04.1991.
49
Ver João Alves Filho, Folha da Praia, 15-23.03.1991.
282
História de sergipe: república
50
Jornal de Sergipe, 17-18.03.1991.
51
Gazeta de Sergipe, 11.09.1991.
52
Jornal de Sergipe, 25-26.12.1991.
53
Jornal de Sergipe, 05.09.1991.
283
Ibarê Dantas
54
Em novembro de 1991, o PT contava com 30, o PC do B com 20, o PSB com 30 e o PDT já tinha
55 e alimentava pretensões de fechar os 75 em julho de 1992. Cf. O Que, 23-29.11.1991.
55
Ver José Ibarê Costa Dantas. Eleições em Sergipe –1985/2000. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
2002.
56
Itamar chegou a ter nove ministros militares, superando os sete dos tempos do governo
Sarney. Ver Jorge Zaverucha. Frágil Democracia. Collor, Itamar, FHC e os Militares 1990-98.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000, p. 305.
284
História de sergipe: república
57
Cf. O Estado de São Paulo, 18.04.1993.
285
Ibarê Dantas
58
O mais combativo foi o deputado Bosco Mendonça.
59
Em 1993 o conselheiro Tertuliano Azevedo emitiu parecer contrário à aprovação das contas
do governo João Alves Filho relativas ao ano de 1992, alegando várias irregularidades. Mas
a maioria aprovou-as. Ver O Estado de Sergipe, 16 a 22.08.1993.
286
História de sergipe: república
60
Cf. Projeto Capital, Principais ações do Governo de Sergipe na Capital. Aracaju, 1994.
287
Ibarê Dantas
61
Ver declarações do então secretário de Educação in Cinform, 7 a 13.08.1995, p.7.
62
Sergipe ficou com 22,32 mortes violentas por cada 10 mil habitantes, segundo pesquisa do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgada pela Folha de S. Paulo, 19.02.1997
e Jornal da Cidade 22.02.1997, p.B-15.
63
Cinform, 12 a 18.06.2000.
64
Segundo revelação do deputado Augusto Bezerra, líder do PMDB, na tribuna da Assembleia,
a administração João Alves Filho, entre 1990 e 1994, contraiu empréstimos em valores
correspondentes a R$ 283.542.000,00. Gazeta de Sergipe, 23.02.2000. O total dos empréstimos
dos dois mandatos (1983-87 e 1991-95) teria sido de R$ 589.100.000,00. Cf. Jornal da Cidade,
23.02.2000, p.A-3.
288
História de sergipe: república
65
Seu pedido para que o fusquinha voltasse a ser fabricado e suas reações contra a alta de
juros são ilustrativos de sua postura bisonha.
289
Ibarê Dantas
66
Ver Brasilio Sallum Jr. O Brasil sob Cardoso: neoliberalismo e desenvolvimentismo in Tempo
Social Revista de Sociologia da USP, v. 11, n. 2, 1999, ed. 02-2000, p.41.
67
Sobre a administração do presidente Fernando Henrique Cardoso, ver Bolívar Lamounier,
Rubens Figueiredo (orgs.). FHC: A Era FHC, um balanço. São Paulo: Cultura Editores
Associados, 2002.
290
História de sergipe: república
291
Ibarê Dantas
68
Fundo Escola consiste na remessa de recursos diretamente para conselhos das escolas, sem
a intermediação dos governadores e/ou prefeitos.
69
“A distribuição dos recursos estaduais e municipais é feita tomando como critério o aluno.
Obriga governadores e prefeitos a aplicar 25% de suas receitas em educação: 15% para o
ensino fundamental, 60% para salários e o restante para investimentos e manutenção. Por
enquanto, são destinados R$ 315,00 por aluno/ano. Quando não atinge esse teto, a União
completa”. Paulo Renato Souza, O Fundef e a fiscalização dos recursos do ensino. Folha de
S. Paulo, 20.06.1999.
70
Sobre o secretariado de Albano Franco indicado em 1995, ver Jornal da Cidade, 31.12.1994 e
06.07.1995.
292
História de sergipe: república
71
Levantamento efetuado pelo Tribunal de Contas teria constatado que somente na
Governadoria existiam 728 (setecentos e vinte oito) cargos em comissão, segundo o
conselheiro Tertuliano Azevedo. Cf. Jornal da Cidade, 05.05.1996 e Cinform, 13 a 19.05.1996.
72
Albano Franco. Um Projeto para Sergipe. In: José Fernandes de Lima e Afonso Nascimento (orgs.)
Fórum Pensar Sergipe. São Cristóvão/SE: UFS, 1999, p. 118 e Gazeta de Sergipe, 27.05.1999.
73
“A diferença de R$ 34 milhões foi ganha pelo Estado, a título de subsídio, em razão do
Protocolo de Acordo assinado com a União em setembro de 1996 que previa a correção
da dívida mobiliária pelo IGP-DI em substituição a atualização que estava sendo feita
praticamente a juros de mercado”. Albano Franco, palestra citada, proferida em 28.05.1999,
Aracaju, 1999, p. 6.
293
Ibarê Dantas
74
Gilvan Manoel in Jornal da Cidade, 04.12.1997. Sobre o valor liberado para cada município às
vésperas do período eleitoral, ou seja, em julho de 1998, ver Jornal da Manhã, 26 e 27.07.1998.
75
Sergipe Tem Futuro. Programa de Governo Albano Franco, Ética e Desenvolvimento, p. 9.
76
“A matrícula nas escolas públicas teria passado de 233 mil (1994) para 292 mil alunos (1998), a
quantidade de salas de aula teria aumentado 12% e o número de escolas disponíveis em 17%.”
Albano Franco. Um Projeto para Sergipe in José Fernandes de Lima e Afonso Nascimento
(orgs.) Fórum Pensar Sergipe. São Cristóvão/SE: UFS, 1999, p. 122.
77
Segundo censo realizado pelo MEC, o Estado deixou de apresentar a maior taxa de reprovação
do país, de 29,9%. Cf. Jornal da Cidade, 14.07.1997. Mas o fez reduzindo a média mínima de
aprovação de 5,0 para 4,1.
78
O governo Albano Franco, na época (09.1999), substituiu três secretários: Segurança, Fazenda
e Educação.
294
História de sergipe: república
79
O número de hospitais públicos reduziu-se de 46 (1990) para nove em 1997. Enquanto isso, os
particulares cresciam de 34 para 42, conforme informações do deputado Bosco Mendonça,
reproduzindo dados do Anuário Estatístico da Fundação Nacional de Saúde. Jornal da Cidade
07-08.12.1997, p. A-3.
80
Albano Franco. Um Projeto para Sergipe. In: José Fernandes de Lima e Afonso Nascimento
(orgs.) Fórum Pensar Sergipe. São Cristóvão/SE: UFS, 1999, p. 122.
81
Sobre a negociação para o acordo dos Franco com Jackson Barreto, ver Kátia Santana. Ecos
da Política. Aracaju: Instituto Desenvolver, 2001, p. 44-60.
295
Ibarê Dantas
82
No governo de Albano Franco, houve várias denúncias por parte da imprensa local e nacional,
OAB, setores da Igreja Católica, Procuradoria Federal, decorrentes de suas práticas eleitorais,
inclusive compras superfaturadas, obras inacabadas, pagamento controvertido à Construtura
Celi. Ver Gazeta de Sergipe, 01.12.98; Jornal da Cidade, 16.09.1999; Cinform, 3 a 9.05.1999.
296
História de sergipe: república
83
Mais dados sobre o processo eleitoral do período, ver José Ibarê Costa Dantas. Eleições em
Sergipe – 1985/2000. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002.
297
Ibarê Dantas
84
Cf. Cinform, 29.11 a 05.12.1999, 12 a 18.04. 1999, 14 a 20.06.1999.
85
Sobre os procedimentos dos magistrados, ver Diógenes Brayner in Gazeta de Sergipe,
02.08.2003 e Cinform, 10 a 16.05.1999.
86
Sobre o assunto, ver Fausto Leite na coluna Data Vênia in Jornal da Cidade, 05.12.2003 e
Cinform, 22 a 28.12.2003.
298
História de sergipe: república
87
Cf. Cinform, 07 a 13. 08.2000, Gazeta de Sergipe, 08.08.2000 e Folha de S. Paulo, 08.08.2000.
88
Segundo reportagem de semanário local, toda a complexa estrutura da Segurança Pública,
composta pela Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Hospital da Polícia Militar,
Instituto de Criminalística, Instituto de Identificação e Instituto Médico Legal recebia
mensalmente pouco mais de R$ 4,9 milhões. Desse montante, R$ 4,5 milhões eram destinados
a pessoal e os R$ 400 mil restantes para custeio e investimento de toda a SSP. A Polícia Militar,
que tinha mais de 4.600 homens, recebia mensalmente R$ 120 mil. Enquanto isso, a Casa
Civil recebia para custeio R$ 800 mil. Aliás, enquanto a Secretaria de Segurança Pública
recebia 4,7% do orçamento do Estado, a Casa Civil consumia 16% desse bolo, cf. Cinform
14-20.04.1997.
89
Durante a gestão do secretário de Segurança Jugurta Barreto teriam havido 573 fugas. Cf.
Diógenes Brayner in Gazeta de Sergipe, 18.11.2003.
299
Ibarê Dantas
90
Cf. Fernando Luiz Abrucio. Os Barões da Federação. São Paulo: Hucitec, 1998, p. 97.
91
Rui de Britto Álvares Affonso. Federalismo no Brasil, Reforma Tributária e Federação. São Paulo:
FUNDAP/UNESP, 1995, p. 58.
300
História de sergipe: república
Continuação
Inflação IPC PIB Real(1) % Taxa Média
Ano PIB Percapita Dívida Externa
(Fipe)(1) ao Variação Deesemprego
(Us$)(1) Total* Dezembro(2)
Ano % Anual Aberto (1)
1989 1.201,00 3,20 2.923 112.506 3,3
1990 2.900,84 -5,05 3.343 123.439 4,3
1991 410,59 1,25 2.771 123.910 4,8
1992 965,20 -0,30 2.605 135.949 5,7
1993 1.920,41 4,43 2.847 145.726 5,3
1994 2.149,26 5,85 3.546 148.295 5,1
1995 67,34 4,22 4.542 159.256 4,6
1996 16,48 2,66 4.924 179.935 5,4
1997 6,44 3,27 5.060 199.998 5,7
1998 1,43 0,22 4.867 241.644 7,6
1999 8,64 0,79 3.324 241.468 7,6
2000 4,38 4,46 3.584 236.151 7,1
* Em bilhões de dólares.
Fontes: (1) Conjuntura Econômica, v. 54, n. 6, jun. 2000, p. XIV. (2) Conjuntura Econômica, v. 55, n. 7, jul. 2001,
p. XXVII.
301
Ibarê Dantas
92
Folha de S. Paulo, 14.12.2001. Ver também Conjuntura Econômica, v. 54, n. 6, junho/2000, p. 30-31.
302
História de sergipe: república
Continuação
Agropecuária Indústria Serviços TOTAL
Anos Variação Variação Variação Variação
Anual (%) Anual (%) Anual (%) Anual (%)
1993 -39,0 3,1 3,3 -2,9
1994 30,6 -0,3 5,0 4,8
1995 2,7 2,2 5,2 3,6
1996 -0,4 5,2 5,2 4,6
1997 1,6 10,5 3,2 6,3
1998 -12,7 4,8 1,1 0,8
1999 6,9 6,2 4,2 5,2
2000 3,7
Fontes: (1) Dados Preliminares. (2) Página Eletrônica- SUDENE.
93
Em 1999 a agropecuária participou em 6,9% do PIB do Estado de Sergipe, enquanto a
indústria entrava com 48,5% e os serviços com 44,6%. Cf. Carta de Conjuntura Nordeste do
Brasil, SUDENE, Contas Regionais, 2000, n. 1, p. 18.
94
IBGE. Censo Agropecuário – Sergipe. 1995/1996, apud Governo de Sergipe. Sergipe em Síntese,
Aracaju: SEPLAN, 1998, p. 15.
303
Ibarê Dantas
95
No fim do milênio, a Petrobras tinha 1.671 empregados próprios, 2.772 contratados e 26.658
empregos indiretos. Cf. Paulo Manoel Mendes Mendonça. Contribuição da Petrobras para o
Desenvolvimento do Estado de Sergipe. Palestra no ciclo de conferências Pensar Sergipe III,
UFS, novembro/2001.
96
Cf. Paulo Manoel Mendes Mendonça. Ob. Cit., novembro/2001.
97
Ricardo Lacerda. Geração de Emprego e Renda in José Fernandes de Lima e Afonso
Nascimento (orgs). Pensar Sergipe, São Cristóvão/SE: UFS, 2000, v. II, p. 34.
304
História de sergipe: república
98
Ver Ricardo de Oliveira Lacerda. Perspectivas da economia sergipana no contexto da globalização.
Aracaju, 04.1999.
305
Ibarê Dantas
99
Sobre a estrutura ocupacional nos anos oitenta e noventa em Sergipe, ver Ricardo Lacerda.
Geração de Emprego e Renda. In: José Fernandes de Lima e Afonso Nascimento (orgs). Pensar
Sergipe, v. II. São Cristóvão/SE: UFS, 2000, p. 35-41.
306
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307
Ibarê Dantas
308
História de sergipe: república
100
Cf. Maria Luíza Souza. Movimentos Sociais em Sergipe nas Décadas de 60, 70 e 80. In:
Movimentos. Aracaju, ano 1, n. 1, julho/1995, p. 19.
101
Ver Maria Luiza Souza. Ob. cit., julho de 1995.
102
Cf. Maria da Conceição Almeida Vasconcelos. Ação Político-sindical dos Petroleiros SE/AL nos
anos 80. Aracaju, Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais da UFS.
309
Ibarê Dantas
103
Segundo estudioso do tema, “o nível de organização e de ousadia era tamanho que, no
ano de 1993, no auge do processo de privatização, os trabalhadores puxados pelo sindicato
impediram que a empresa Price Westinghouse entrasse na Fafen para avaliá-la”. Frederico
Lisboa Romão. A Globalização e seus Reflexos sobre os Trabalhadores “Estáveis”: Petroleiros da
Fafen/Petrobras. Trabalho apresentado no XXIV Encontro Anual da ANPOCS, Petrópolis,
Outubro/2000, p.6.
310
História de sergipe: república
104
Cf. Augusto Santos. Depoimento ao autor em 23.11.2001.
105
As greves foram as seguintes: dois dias em fevereiro, dois dias em março, quatro dias em maio,
um dia em agosto, um dia em outubro e 11 dias em novembro. Cf. Maria da Conceição Almeida
Vasconcelos. Ação Político-sindical dos Petroleiros SE/AL nos anos 80. Aracaju, Dissertação de
Mestrado em Ciências Sociais da UFS, p.187.
311
Ibarê Dantas
106
Número de Greves no país no período de 1945 a 1977: 1945- 28; 1946- 98; 1947- 16; 1948- 39;
1949- 17; 1950- 09; 1951- 20; 1952- 14; 1953- 19; 1954- 09; 1955- 15; 1956- 14; 1957- 35; 1958- 29;
1959- 88; 1960- 67; 1961- 110; 1962- 141; 1963- 159; 1964- ; 1965- 25; 1966- 15; 1967- 1; 1968- 25;
1969- 17; 1970- 12; 1971- 1; 1972- 12; 1973-1977- 3 - (média anual). Fonte: Retrato do Brasil. São
Paulo: Política Editora, 1984, p. 211.
107
Leôncio Martins Rodrigues, A década dos trabalhadores. Jornal do Brasil, 27.06.1992.
108
Jornal da Cidade, 02.02.91, Aracaju, apud Diese.
109
Leôncio Martins Rodrigues. A década dos trabalhadores. Jornal do Brasil, 27.06.1992.
110
Em 1998, o pesquisador Rodorval Ramalho identificou 725 entidades apenas em Aracaju.
Eram 116 associações de classe (incluindo trabalhadores e patronais), 183 grupos filantrópicos,
180 agremiações religiosas, 86 associações de moradores, 86 entidades de apoio à cultura
e à educação e 64 instituições de lazer e/ou esporte. Cf. Andréa Cardoso. Jornal da Cidade,
14.09.1998, p. 9.
312
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111
Cf. Leôncio Martins Rodrigues. Destino do Sindicalismo. São Paulo: Edusp/Fapesp, 1999, p. 26.
313
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112
Cf. Augusto Santos, depoimento ao autor em 23.11.2001.
113
Jornal da Cidade, 24.04.1996.
114
Frederico Lisboa Romão. A Globalização e seus Reflexos sobre os Trabalhadores “Estáveis”:
Petroleiros da Fafen/Petrobras. Trabalho apresentado no XXIV Encontro Anual da ANPOCS,
Petrópolis, Outubro/2000, p. 5.
115
Frederico Lisboa Romão. Ob. cit. 2000, p. 5.
314
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116
Cf. Marcelo Barreto. Depoimento ao autor em 19.11.2001.
117
Patrícia de Andrade e Raymundo Costa, ISTOÉ, 07.06.1995.
315
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118
ISTOÉ, 24.05.1995.
119
Cf. Jornal da Cidade, 21.06.1996.
316
História de sergipe: república
120
O Movimento “Fora FHC”, de agosto de 1999, recebeu o nome de Fórum Sergipano por Terra
Trabalho e Cidadania. Participaram partidos de esquerda (PT, PC do B, PDT, PSTU, PCB, PSB),
OAB, CUT e FETASE. O abaixo-assinado em prol do impeachment teria alcançado cerca de
40 mil adesões. Cf. Jornal da Cidade, 17.08.1999.
121
Rosemiro Magno da Silva e Eliano Sérgio Azevedo Lopes. Ob. Cit. 1996, p. 99.
317
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122
Cf. Eliano Sérgio A. Lopes. Um Balanço da Ocupação de Terras em Sergipe, Aracaju, 2000; Adelci
Figueiredo Santos. A Ação do MST em Sergipe na década de 1990. Geonordeste, Aracaju,
Projeto Nordeste/Capes, v. 9, n. 2. dez. /2000.
123
Cf. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento, 2000.
124
Cf. análise comparativa dos Censos de 1980, 1991 e 2000.
125
Cf. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento, 2000.
318
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319
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320
História de sergipe: república
126
O deputado Ismael Silva apresentou projeto de incentivo à Cultura, mas não conseguiu a
regulamentação.
127
A FUNDESC foi criada em 1985. Antes havia a Subsecretaria de Cultura e Arte (SUCA),
instituída em 1979. Cf. Luiz Fernando Ribeiro Soutelo. Os Serviços Públicos de Cultura (A
questão patrimonial). Intervenção no I Fórum Estadual de Secretários Municipais de Cultura.
Aracaju, 06.11.2001.
321
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128
Cf. Governo do Estado de Sergipe. Plano Plurianual (1992/1995). Administração João Alves.
Volume I.
129
Cf. Governo do Estado de Sergipe. Projeto Capital. Aracaju, 1994.
322
História de sergipe: república
130
Cf. Luiz Antônio Barreto. Algumas Informações (Institucionais) sobre a Cultura. Documento
fornecido pelo ex-secretário da Educação e da Cultura ao autor em 23.08.2001.
131
Antes do fim do seu mandato, Albano Franco promoveu melhoria dos prédios da Biblioteca
Pública Epifânio Dórea e do Arquivo Público.
132
Cf. Virgínia Lúcia Fonseca de Menezes. Pronunciamento na Assembleia Legislativa em
25.11.1999.
133
A primeira lei foi proposta por Bosco Mendonça (1987) e a segunda deveu-se à iniciativa de
Edvaldo Nogueira (1991).
323
Ibarê Dantas
134
Segundo Ivan Valença, antes de sua gestão na FUNCAJU, o interessado fazia a captação de
recursos e não prestava contas. Cf. declarações ao autor em 27.09.2001.
324
História de sergipe: república
por tais cursos. Durante o ano 2000, a UFS ofereceu 1.745 vagas no
vestibular, mas o número de inscritos (16.506) indicava uma demanda
reprimida elevada. No conjunto, 9.612 alunos frequentavam cerca de
50 cursos de graduação.135
Embora a UFS tenha vivido muito fechada em si, nos últimos anos
do século abriu-se um pouco para as demandas sociais. Exemplo disso
foi o convênio com a Secretaria Estadual da Educação, participando
do Projeto de Qualificação Docente, das redes estadual e municipal.
Nas atividades de extensão, atuou em comunidades pobres prestando
serviços de saúde, alfabetizando e preparando sua população para o
mercado de trabalho, se bem que de forma ainda tímida. Promoveu o
“Pensar Sergipe”, aglutinando parte da intelectualidade de dentro e de
fora da UFS para discutir, em várias seções específicas, os problemas
e alternativas de desenvolvimento local.
Nas artes, a Universidade Federal de Sergipe tem se revelado pouco
cuidadosa com seu acervo de quadros, mas reservou espaço específico
para o setor, o Centro de Cultura e Artes (CULTART), dentro do qual
disponibilizou o Teatro Juca Barreto. Aí, manteve oficinas com cursos
de teatro, dança, música, artes plásticas, literatura, ao tempo em que
promoveu exposições, encontros e financiou festivais. Mas não ficou
somente na capital. Dentro do projeto Arte/Interior atuou em vários
municípios, levando para pequenas cidades espetáculos de teatro,
dança e música erudita. Como efeito, surgiram grupos de teatro e de
música, graças ao seu estímulo e suporte. Manteve regularmente de-
zenas e dezenas de projetos de pesquisa nas diversas áreas da ciência
e das artes. Embora uma parcela de seus professores tenha produzido
pouco, nos últimos anos o nível de produtividade cresceu, inclusive
entre os alunos instigados pela obrigação de monografias.
No conjunto, há um acervo de milhares de trabalhos, alguns dos
quais serviram de base aos artigos publicados em periódicos que
praticamente duplicaram em relação à fase anterior (Ver Anexo IV). É
135
Ver Relatório de Gestão da UFS 1996-2000. São Cristóvão/SE: Fundação Oviêdo Teixeira, 2000
e Notícias UFS, n. 5 de maio de 2003.
325
Ibarê Dantas
importante observar que cerca de metade dos títulos foi gerada dentro
da UFS, embora o índice de continuidade seja ainda baixo. Mas essa
é apenas uma parte visível da produção. Houve também centenas de
teses ou dissertações defendidas e jamais publicadas, construindo um
verdadeiro manancial de informações sobre a vida da população de
Sergipe.136 O fato é que nunca se produziu no Estado como a partir dos
anos oitenta. Em educação, a produção da segunda metade dos anos
noventa foi maior do que a dos cem anos precedentes.137 A partir de
1998, a administração da UFS formou seu Conselho Editorial e, em
convênio com a Fundação Oviêdo Teixeira, passou a publicar livros
como nunca ocorreu em sua existência. Além disso, houve iniciativas
departamentais, através de projetos específicos, como acontecia no
setor de Geografia.
Na área de museologia, a UFS inaugurou e passou a manter em
Aracaju o Museu do Homem Sergipano e criou o Museu Arqueológico
de Xingó, em Canindé de São Francisco, em parceria com a Petrobras
e a CHESF, destinado a estudar e expor o material colhido nos sítios
arqueológicos. Foi firmado convênio com a Prefeitura local e o espaço
museológico passou a despertar interesse de pesquisadores e turistas,
gerando cursos e publicações, entre as quais Cadernos de Arqueologia.
Na esfera privada, as Faculdades Integradas Tiradentes, que
vinham atuando desde 1972, transformaram-se, em 1994, em Uni-
versidade Tiradentes (UNIT), passando a enriquecer o elenco de
manifestações culturais. Possuidora de três campi, graduou mais de
mil alunos, distribuídos em diversos cursos. Promoveu seminários,
produziu revistas, implantou o Memorial de Sergipe e editou alguns
livros.138 Embora os projetos de pesquisas e o conjunto da produção
136
Para ser ter uma ideia, somente as monografias do Departamento de História no período 1995-
2000 chegaram a 86, os alunos de Economia entre 1988-2000 geraram 118, os de Geografia
também produziram número semelhante.
137
Cf. Jorge Carvalho do Nascimento. Palestra no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe em
14.08.2001. Ver também Jorge Carvalho do Nascimento. Historiografia Educacional Sergipana.
Uma Crítica aos Estudos de História da Educação. São Cristóvão/SE: Grupo de Estudos e
Pesquisas e História da Educação/NPGED, 2003.
138
A UNIT promoveu a edição de três livros no ano de 2000.
326
História de sergipe: república
139
Ver Beatriz Góis Dantas. Nanã de Aracaju: trajetória de uma mãe plural. In: Vagner Gonçalves
da Silva (org). Caminhos da Alma. Memória afro-brasileira. São Paulo: Summus, 2002; Maria
Lúcia Leite de Carvalho (coord). Abaças e Centros de Umbanda. Aracaju: Funcaju, 1991 e Eufrázia
Cristina Menezes Santos. Visão do mundo no espiritismo: uma análise sócio antropológica.
Aracaju, monografia de graduação de Serviço Social, 1994.
327
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140
De instituições de outros Estados, merece registro a contribuição da Fundação Bradesco
que mantém colégio de segundo grau em Propriá com bom nível de assistência.
328
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329
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330
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141
Antônio da Cruz. Artes Plásticas em Sergipe: A História que precisa ser contada. In Memórias
de Sergipe, Correio de Sergipe, 13.07.2003.
142
Adauto. Texto de Alberto Carvalho. Aracaju: J. Andrade/ Habitacional Construções, 1990;
Alberto Carvalho. Florival Santos, Aracaju: J. Andrade/ Habitacional Construções, 1995. Há
informações também sobre a produção artística em Sergipe em Arte no Nordeste. Rio de
Janeiro: Spala/CNI, 1986.
143
Paulo Lobo. Pintores Sergipanos. Aracaju: A Nacional/Fundação Cultural Cidade de Aracaju,
s/d.; Leonardo Alencar, Aracaju: CEAV, 1996, Agenda de Aracaju. Aracaju: Secretaria Municipal
de Cultura, 1991; J. Inácio. Aracaju: Faculdades Integradas Tiradentes, 1988; Ilma Fontes.
Silveira, Arte e Vida. Funcaju, 1999. Geminiano II. Aracaju: Sercore, 1999; Rumos, Artes
Plásticas, Sergipe 2000. Aracaju: J. Andrade/Banese, 2000.
331
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332
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333
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144
Cf. Antônio Alves do Amaral e Wellington dos Santos (irmão). Alguns Aspectos Sobre a
Música Popular Sergipana. Sergipe Artístico e Monumental. Aracaju: SEC, Sebrae, Emsetur,
Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, 2000, p. 43-46.
145
Segundo Francisco Santos, ao fim do século XX já havia cerca de 25 grupos de raps.
Informações ao autor, em dezembro de 2000.
146
Cf. Aracaju Magazine, n. 24, junho de 1998.
334
História de sergipe: república
147
Cf. Governo do Estado de Sergipe, Plano Plurianual, 1992/1995, v. I, Administração João Alves
Filho, p. 55-56.
148
Sobre as transformações das festas de rua, ver Fernando Lins de Carvalho. Dos Cordovínicos
ao Pré-Caju in Jornal da Cidade, 26-27.01.2003 a 2-5.03.2003.
335
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149
No âmbito nacional, em 1987, quando ainda não havia CD, foram produzidos 50 milhões de
discos em vinil. Mas em 1993 o número de CDs passou o de vinil. Em 1997, enquanto a produção
de disco vinil desaparecia, a de CD chegava a 100 milhões. Cf. VEJA, 24.05.2000, p. 92.
150
Cf. Virgínia Lúcia Fonseca de Menezes. Pronunciamento na Assembleia Legislativa em 25.11.1999.
151
Cf. Ivan Valença, declarações ao autor em 26.09.2001.
336
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152
Sueli Carvalho. O Teatro Sergipano. Aracaju Magazine, n. 37, julho de 1999.
153
Governo do Estado de Sergipe. Plano Plurianual (1992/1995). Administração João Alves, v. I,
p. 51.
337
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154
Sueli Carvalho. Ob. cit., 1999.
155
Cf. Virgínia Lúcia Fonseca de Menezes. Pronunciamento na Assembleia Legislativa em 25.11.1999.
156
Cf. Imbuaça, 20 anos. Aracaju: Imbuaça Produções Artísticas, 1997.
338
História de sergipe: república
157
Dorinha Teixeira Machado. Dança em Sergipe. Sergipe Artístico e Monumental. Aracaju: SEC,
Sebrae, Emsetur, Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, 2000, p. 49-51.
158
Dorinha Teixeira Machado. Ob. cit., 2000, p. 49-51.
339
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS1
1
Os livros simplesmente mencionados não foram incluídos nesta bibliografia.
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História de sergipe: república
365
Ibarê Dantas
DOCUMENTOS OFICIAIS
366
História de sergipe: república
367
anexos
369
Ibarê Dantas
ANEXO I
Período de
Nome Profissão
Governo
15.11.1889 a
Tomás Rodrigues da Cruz (1852-1919) Empresário
17.11.1889
Antônio Diniz Dantas Melo Militar
17.11.1889 a
José Siqueira de Meneses (1852- 1931) Militar
18.11.1889
Antônio Siqueira Horta Proprietário Rural
Vicente Luís de Oliveira Ribeiro (1852-1895) Proprietário Rural
18.11.1889 a
Baltasar de Araújo Góis (1853-1914) Professor
02.12.1889
José Siqueira Meneses (1852- 1931) Militar
Baltasar de Araújo Góis (1853-1914) Professor 02.12.1889 a
José Siqueira Meneses (1852- 1931) Militar 13.12.1889
13.12.1889 a
Felisbelo Firmo de Oliveira Freire (1858-1916) Médico
17.08.1890
17.08.1890 a
Augusto César da Silva (1833-1918) Militar
04.11.1890
04.11.1890 a
Lourenço Freire de Mesquita Dantas (1848-1902) Juiz
25.12.1890
25.12.1890 a
Antonio Siqueira Horta Proprietário Rural
26.01.1891
26.01.1891 a
Luís Mendes de Morais Militar
28.05.1891
28.05.1891 a
Vicente Luís de Oliveira Ribeiro (1852-1895) Proprietário Rural
24.11.1891
Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel (1825-1909) Advogado
27.11.1891 a
Marcelino José Jorge (1860-1945) Militar
18.05.1892
Olindo Rodrigues Dantas (1861-1932) Médico
18.05.1892 a
José de Calazans (1863-1948) Militar
11.09.1894
11.09.1894 a
João Vieira Leite (1867-1902) Médico
24.10.1894
24.10.1894 a
Manoel Presciliano de O. Valadão (1849-1921) Militar
27.07.1896
27.07.1896 a
Antônio Leonardo Silveira Dantas (1858-1919) Padre
24.10.1896
24.10.1896 a
Martinho César da Silveira Garcez (1850-1918) Advogado
11.10.1897
11.10.1897 a
José Joaquim Pereira Lobo (1864-1933) Militar
20.03.1898
20.03.1898 a
Martinho César da Silveira Garcez (1850-1918) Advogado
08.04.1898
08.04.1898 a
Daniel de Campos (1855-1922) Médico
24.07.1898
370
História de sergipe: república
Período de
Nome Profissão
Governo
24.07.1898 a
Martinho César da Silveira Garcez (1850-1918) Advogado
14.08.1898
14.08.1899 a
Apulcro Motta (1857-1924) Jornalista
24.10.1899
24.10.1899 a
Olímpio de Sousa Campos (1853-1906) Padre
24.10.1902
24.10.1902 a
Josino Meneses (1866-1939) Farmacêutico
24.10.1905
24.10.1905 a
Guilherme de Sousa Campos (1850- 1923) Desembargador
10.08.1906
10.08.1906 a
João Maria Loureiro Tavares (1844-1910) Desembargador
28.08.1906
28.08.1906 a
Guilherme de Sousa Campos (1850-1923) Desembargador
24.10.1908
24.10.1908 a
José Rodrigues da Costa Dória (1859-1938) Médico
10.07.1909
10.07.1909 a
Manoel Batista Itajaí (1858-1918) Médico
13.11.1909
13.11.1909 a
José Rodrigues da Costa Dória (1859-1938) Médico
24.10.1911
24.10.1911 a
José de Siqueira Menezes (1852- 1931) Militar
29.07.1914
29.07.1914 a
Pedro Freire de Carvalho Proprietário Rural
24.10.1914
24.10.1914 a
Manuel Presciliano de Oliveira Valadão (1849-1921) Militar
24.10.1918
24.10.1918 a
José Joaquim Pereira Lobo (1864- 1933) Militar
24.10.1922
24.10.1922 a
Maurício Graccho Cardoso (1874-1950) Advogado
13.07.1924
Eurípedes Esteves de Lima (1884-?) Militar
Augusto Maynard Gomes (1886-1957) Militar 13.07.1924 a
João Soarino de Melo (1898-? ) Militar 02.08.1924
Manoel Messias de Mendonça (1894-?) Militar
02.08.1924 a
Maurício Graccho Cardoso (1874-1950) Advogado
24.10.1926
24.10.1926 a
Ciro Franklin de Azevedo (1858-1927) Diplomata
16.01.1927
05.03.1927 a
Manoel Correia Dantas (1874-1937) Usineiro
16.10.1930
16.10.1930 a
Eronildes Ferreira de Carvalho (1895- 1969) Militar
20.10.1930
20.10.1930 a
José de Calazans (1863-1948) Militar
04.11.1930
04.11.1930 a
Marcelino José Jorge (1860-1945) Militar
10.11.1930
10.11.1930 a
José de Calazans (1863-1948) Militar
16.11.1930
371
Ibarê Dantas
Período de
Nome Profissão
Governo
16.11.1930 a
Augusto Maynard Gomes (1886-1957) Militar
27.03.1935
27.03.1935 a
Aristides Napoleão de Carvalho Dentista
02.04.1935
02.04.1935 a
Eronildes Ferreira de Carvalho (1895- ) Militar
09.07.1941
09.07.1941 a
Milton Pereira de Azevedo Militar
27.03.1942
27.03.1942 a
Augusto Maynard Gomes (1886-1957) Militar
27.10.1945
27.10.1945 a
Francisco Leite Neto (1907-1964) Advogado
05.11.1945
05.11.1945 a
Hunald Santaflor Cardoso (1894-1973) Advogado
31.03.1946
31.03.1946 a
Antônio de Freitas Brandão Militar
30.01.1947
30.01.1947 a
Joaquim Sabino Ribeiro (1912-1981) Industrial
29.03.1947
29.03.1947 a
José Rolemberg Leite (1912-1996) Engenheiro
31.01.1951
31.01.1951 a
João Dantas Martins dos Reis (1884-1978) Desembargador
17.02.1951
17.02.1951 a
Edelzio Vieira de Melo (1909-1962) Médico
12.03.1951
12.03.1951 a
Arnaldo Rolemberg Garcez (1911-2010 ) Prop. Rural
31.01.1955
31.01.1955 a
Leandro Maynard Maciel (1897-1984) Engenheiro
31.01.1959
31.01.1959 a
Luiz Garcia (1910-2001) Advogado
06.06.1962
06.06.1962 a
Dionísio de Araújo Machado Proprietário Rural
30.01.1963
30.01.1963 a
Horácio Dantas de Góis (1914-1998) Proprietário Rural
31.01.1963
31.01.1963 a
João de Seixas Dória (1917-2012 ) Advogado
01.04.1964
02.04.1964 a
Sebastião Celso de Carvalho (1923-2009) Advogado e empresário
31.01.1967
31.01.1967 a
Lourival Batista (1915-2013) Médico
14.05.1970
14.05.1970 a
Volney Leal de Melo (1921-1995) Empresário
04.06.1970
04.06.1970 a
João Andrade Garcez (1926-2001) Dentista
15.03.1971
15.03.1971 a
Paulo Barreto de Menezes (1925-2016) Engenheiro Civil
15.03.1975
372
História de sergipe: república
Período de
Nome Profissão
Governo
Engenheiro de Minas e 15.03.1975 a
José Rolemberg Leite (1912-1996)
Proprietário Rural 15.03.1979
15.03.1979 a
Augusto do Prado Franco (1912-2003) Médico e Empresário
14.05.1982
14.05.1982 a
Djenal Tavares de Queiroz (1916-1997) Militar e Prop. Rural
15.03.1983
Engenheiro Civil e 15.03.1983 a
João Alves Filho (1941-2020)
Empresário 15.03.1987
15.03.1987 a
Antônio Carlos Valadares (1943- ) Químico e Advogado 15.03.1991
Obs. Várias datas de nascimento e morte dos presidentes do Estado foram fornecidas pelo pesquisador
Jackson da Silva Lima, a quem agradecemos.
373
Ibarê Dantas
ANEXO II
Mandato
Nome completo Partido
Início Fim
01/02/1982 31/01/1991
Albano do Prado Pimentel Franco PFL
01/02/1991 31/12/1994
Albino Silva da Fonseca PMDB 22/07/1959 30/09/1959
01/02/1995 31/01/2003
Antônio Carlos Valadares PSB
01/02/2003 31/01/2019
Augusto César Leite PR 02/05/1935 10/11/1937
Augusto César Lopes Gonçalves 26/04/1924 11/10/1930
01/02/1955 12/08/1957
Augusto Maynard Gomes PSP
02/03/1947 31/01/1951
Augusto do Prado Franco PDS 01/02/1971 31/01/1979
Durval Rodrigues da Cruz PR 19/09/1946 31/01/1955
Dylton Augusto Rodrigues da Costa ARENA 1963
Francisco Guimarães Rollemberg PMDB 1987 1995
Francisco Leite Neto PSD 01/02/1963 10/12/1964
Gilberto de Lima Azevedo Souza F. Amado de Faria PR 21/04/1927 11/11/1930
Gonçalo de Faro Rollemberg 01/05/1918 31/01/1926
Guilherme de Souza Campos PCO 28/10/1909 31/01/1917
Heribaldo Dantas Vieira ARENA 01/02/1959 31/01/1967
Heráclito Guimarães Rollemberg PDS 17/06/1985 14/10/1985
Jorge Campos Maynard UDN 30/08/1957 31/01/1963
José Almeida Lima PDT 01/02/2003 31.01.2011
José Alves do Nascimento PFL 01/02/1995 31/01/1999
José Eduardo de Barros Dutra PT 01/02/1995 02/01/2003
07/05/1923 21/04/1930
José Joaquim Pereira Lobo 21/04/1930 11/11/1930
24/12/1914 1918
14/06/1897 18/05/1906
José Luiz Coelho e Campos PR 15/11/1890 14/06/1897
18/05/1906 30/09/1913
José Rollemberg Leite ARENA 08/02/1965 31/01/1971
José Siqueira Menezes PR 24/04/1915 31/12/1923
João Gilvan Rocha PP 1975 1982
03/02/1963 31/01/1971
Júlio César Leite PR/ARENA
10/03/1951 31/01/1959
374
História de sergipe: república
Mandato
Nome completo Partido
Início Fim
01/02/1967 31/1/1975
Leandro Maynard Maciel ARENA
04/05/1935 09/11/1937
Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel PP 18/05/1894 31/01/1903
01/02/1979 31/01/1987
Lourival Baptista PFL 01/02/1987 31/01/1995
1970 1978
Lourival Fontes PTB 01/02/1955 31/01/1963
Manoel Elias de Santana PFL 25/02/2003
02/05/1919 10/11/1921
Manoel Presciliano de Oliveira Valladão PR 27/05/1907 22/04/1912
1912 1914
Manoel da Silva Rosa Júnior 15/11/1890 31/01/1900
Maria do Carmo do Nascimento Alves PFL 01/02/1999 31/01/2022
Partido
Martinho Cézar da Silveira Garcez Constitucional 07/05/1900 31/01/1909
Sergipano
Maurício Gracho Cardoso PR 15/05/1922 03/05/1950
Moacyr Sobral Barreto PR
Olímpio de Souza Campos Partido Católico 23/04/1903 9/11/1906
Pedro Diniz Gonçalves Filho 01/06/1951 30/09/1951
Serapião de Aguiar Mello PR 05/05/1914 31/01/1915
Thomaz Rodrigues da Cruz PR 15/11/1890 1893
Valdiolanda Teófilo Assis Nunes Leite PT 03/01/2003 31/01/2003
Walter do Prado Franco UDN 19/09/1946 31/01/1955
375
Ibarê Dantas
ANEXO III
1891-1893: Ivo do Prado, Manuel Presciliano de Oliveira Valadão, Leandro Ribeiro de Siqueira
Maciel, Felisbelo Oliveira Freire, Olímpio Souza Campos.
1894-1896: Olímpio Souza Campos, Antônio Alves de Gouveia Lima, Geminiano Brasil de
Oliveira Góis, Manoel José de Menezes Prado.
1897-1899: Felisbelo Oliveira Freire, Olímpio Souza Campos, Geminiano Brasil de Oliveira
Góis, José Rodrigues da Costa Dória.
1900-1902: Rodrigues Dória, Sílvio Romero, Fausto Cardoso, Joviniano Joaquim de Carvalho.
1903-1905: Rodrigues Dória, Felisbelo Freire, Joviniano de Carvalho, Oliveira Valadão.
1906-1908: Rodrigues Dória, Joviniano de Carvalho, Fausto Cardoso e substituído por Josino
Menezes, Oliveira Valadão assumiu cadeira no Senado e foi substituído por Manoel Bonfim.
1909-1911: Joviniano de Carvalho, Rodrigues Dória, Gumercindo Bessa, Antônio Pedro da Silva
Marques, falecido em 09.11.1909 e substituído por Felisbelo Freire.
1912-1914: Joviniano de Carvalho, Felisbelo Freire, Antônio Dias de Barros, João de Siqueira
Cavalcanti, falecido em 01.06.1912 e substituído por Moreira Guimarães.
1915-1917: Antônio Dias Rolemberg, Gilberto Amado, Felisbelo Freire faleceu em 07.05.1916 e
foi substituído por Espiridião Ferreira Monteiro 1916-1917.
1918-1920: João Menezes, Deodato Maia, Manoel Nobre, Rodrigues Dória.
1921-1923: Gilberto Amado, Carvalho Neto, Ivo do Prado, Graccho Cardoso renunciou em 1922
para ir para o Senado e foi substituído por Gentil Tavares.
1924-1926: Gilberto Amado, Carvalho Neto, Gentil Tavares, Batista Bittencout.
1927-1929: Graccho Cardoso, Gentil Tavares, Batista Bittencout, Luiz Rolemberg.
1930-1932: Legislatura dissolvida em 1930. Leandro Maciel, Gildo Amado, Graccho Cardoso,
Humberto Dantas.
1933-1934: Constituinte: Deodato Maia, Rodrigues Dórea.
1935-1937: Deodato Maia, Melchisedech Amado, Amando Fontes, José Barreto Filho. Dissolvida
em 1937.
1946-1950: Leandro Maciel, Amando Fontes, Heribaldo Vieira, Leite Neto, Graccho Cardoso,
Carlos Waldemar Acioli Rollemberg, Godofredo Diniz.
1951-1954: F. Leite Neto, Carvalho Neto, Leandro Maciel, Luiz Garcia, Francisco de Araujo
Macedo, Orlando Dantas e Amando Fontes.
1955-1958: F. Leite Neto, Francisco de Araujo Macedo, Armando Leite Rolemberg, Walter do
Prado Franco, José Conde Sobral, Seixas Dória e Luiz Garcia.
1959-1962: Lourival Batista, Passos Porto, Seixas Dória, Euvaldo Diniz, F. Leite Neto, Armando
Rolemberg e Arnaldo Garcez.
1963-1966: Euclides Paes Mendonça (faleceu em 1963) foi substituído por F. de Araujo Macedo,
Arnaldo Garcez, Lourival Batista, João Machado Rolemberg, Euvaldo Diniz, Armando Rolem-
berg e José Carlos Teixeira.
1967-70: Augusto do Prado Franco, Arnaldo Rollemberg Garcez, Raimundo Menezes Diniz, João
Machado Rolemberg Mendonça, Luiz Garcia, José Passos Porto, José Carlos Mesquita Teixeira.
1971-1974: Francisco Guimarães Rollemberg, Luiz Garcia, Raimundo Diniz, José Passos Porto,
Eraldo Machado Lemos.
376
História de sergipe: república
Fonte: TRE: 100 anos de Eleições em Sergipe. Aracaju, TRE, 2002, TSE.
377
Ibarê Dantas
ANEXO IV
Quantidade
Nome Período
de Números
1. Revista Literária 34 1890-91
2. Caderneta Jurídica 01 1898
3. Cenáculo 05 1902
4. A Revistinha 13 1905-?
5. Revista Agrícola 92 1905-08
6. A Trombeta – Revista Humorística, Literária, Crítica e Ilustrada 08 1907
7. A Redempção 06 1907
8. Revista Forense do Estado de Sergipe: doutrina jurisprudência
16 1907-9
e legislação
9. Revista do Brasil 03 1908-10
10. Revista Médica de Sergipe 01 1911
11. A Onda 06 1912
12. Revista D’arte e Propaganda – Vida Sergipana 04 1912
13. A Diocese de Aracaju – Órgão Oficial 13 1912
14. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe 17 1912-29
15. A Sergipana 06 1914-15
16. Heliantho 06 1924
17. A Semana 03 1924
18. Revista de Sergipe 12 1928-29
19. Sergipe Judiciário 19 1928-30
20. Mercúrio 119 1928-30
378
História de sergipe: república
Quantidade
Nome Período
de Números
1. Revista da Academia Sergipana de Letras 09 1931-43
2. Lírio Mariano 01 1936
3. Revista de Aracaju 02 1943-44
4. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe 04 1939-45
5. Renascença 05 1935-36
6. Renovação 34 1931-34
7. Revista de Sergipe 01 1936
8. Sergipe Artífice 13 1934-45
Quantidade
Nome Período
de Números
1. Alvorada: Revista de Difusão Literária Artística e Esportiva 07 1946-51
2. Época 03 1948-49
3. Vida Nova 02
4. Revista da Academia Sergipana de Letras 10 1946-62
5. Revista da Associação Sergipana de Imprensa* 06 1949-63
6. Revista da Faculdade Católica de Filosofia 01 1961
7. Revista de Aracaju 02 1943-44
8. Revista de Faculdade de Direito 10 1953-6
9. Revista de Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe 08 1948-61
10. Revista Sergipana de Contabilidade 03 1953
11. Sergipe Rodoviário 01 1956
* A revista da Associação Sergipana de Imprensa, até o número 2, intitulava-se Poliantéa.
379
Ibarê Dantas
Quantidade
Nome Período
de Números
1. Artes de Jovens 10 1968-72
2. Boletim do Ministério Público 145 1971-82
3. Cadernos de Folclore Sergipano 05 1976
4. Cadernos Sergipanos de Geografia 06 1978-80
5. Momento: Revista Cultural da Gazeta de Sergipe 19 1976-79
6. Revista Alvorada 29 1972-82
7. Revista da Academia Sergipana de Letras 06 1969-81
8. Revista da Faculdade de Direito 02 1970-71
9. Revista da Faculdade de Filosofia de Sergipe 01 1967
10. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe 03 1965-82
11. Revista da Universidade Federal de Sergipe 02 1979-80
12. Revista Sergipana da Cultura 02 1977-78
13. Revista Sergipana do Folclore 03 1976-79
14. Síntese 06 1969-77
380
História de sergipe: república
Quantidade
Nome Período
de Números
1. Agenda 03 1993
2. Aracaju Magazine 54 1996-2000
3. Boletim do Ministério Público 45 1983-87
4. Cabeça de Negro 02 1993
5. Caderno de Cultura do Estudante – UFS 11? 1985-1999
6. Cadernos da UFS – Comunicação 04 1995-97
7. Cadernos da UFS – Economia 01 1999
8. Cadernos da UFS – História 04 1995-97
9. Cadernos de Arqueologia 13 1997-98
10. Cadernos de Cultura Popular 06 1983-84
11. Cadernos de Extensão – UFS 04 1995-97
12. Cadernos de Geografia 13 1991
13. Cadernos do CECH –UFS 01 1991
14. Candeeiro – Política e Cultura – Revista da Seção Sindical dos 03 1998-99
Docentes da UFS
15. ECOS – Ensaios Econômicos e Sociais – IESAP 02 1987-8
16. Educar-se 03 1996-97
17. Fragmenta- Revista da Faculdade de Direito da Tiradentes 01 1984
18. Fragmenta- Revista da Faculdade de Direito da Tiradentes 04 1986-98
19. GeoNordeste – UFS 14 1984-2000
20. Hora de Estudo – Sistema Municipal de Ensino em Aracaju 05 1997-2000
21. Nordeste Hoje* 04 1985-86
22. Philosphica. Revista de Filosofia da História e Modernidade 01 2000
23. Revista da Academia Sergipana de Letras 05 1990-99
24. Revista Alvorada 26 1983-88
25. Revista da Pós-Graduação de Educação – Educação e 01 1995
Informática UFS
26. Revista da Procuradoria Geral do Estado 01 1993
27. Revista da Secom: Sergipe Trabalha 13 1993
28. Revista de Aracaju 01 1985
29. Revista do Curso de Direito 01 1991
30. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe 07 1965-99
31. Revista do Mestrado de Educação – UFS 01 1998
32. Revista do Ministério Público 15 1991-99
381
Ibarê Dantas
Quantidade
Nome Período
de Números
33. Revista do Poder Judiciário 03 1996-97
34. Revista dos Municípios 02 1985-91
35. Sergipe Hoje 03 1985
36. Sergipe SA: Negócios e Atualidade 23 1999-2000
37. Tomo – Revista do NPPCS – UFS 02 1998-99
38. Turismo & Lazer em Revista 06 1986-91
39. UNIPÊ 03 1997-98
Obs. A revista Nordeste Hoje representou a continuidade de Sergipe Hoje. Foi editada pelo governo do Estado
com fins promocionais.
Fontes: (1) Dados coletados pelo autor no Instituto Histórico Geográfico de Sergipe e na Biblioteca Ephifânio
Dória. (2) Jorge Carvalho do Nascimento e Itamar Freitas. A Revista em Sergipe. Revista de Aracaju. Aracaju:
FUNCAJU, Ano LIX, n. 9, 2002, 169-187.
382
História de sergipe: república
ANEXO V
383
Ibarê Dantas
ANEXO VI
384
História de sergipe: república
385
Ibarê Dantas
386
História de sergipe: república
ANEXO VII
Frequência /
Razão Social Nome Fantasia Cidade Proprietário
Indicativo
TV
Tv Aperipê 55,25 MHz Governo do
Fundação Aperipê Ltda Aracaju
Tve Canal 2 ZYB832 Estado
Tv Canção Igreja
Fundação João Paulo II 211,25 Aracaju
Nova Católica
Tv Sergipe 67,25MHz Albano
Rádio e Televisão de Sergipe SA Aracaju
Globo-4 ZYB 830 Franco
Tv Atalaia 181,25 MHz Walter
Televisão Atalaia Ltda Aracaju
SBT 8 ZYB 831 Franco
RTV
Tv Record 495,25 MHz Igreja
Rádio e Televisão Record SA Aracaju
Canal 18 ZYB 854 Universal
Televisão Independente de São José Rede Vida 621,25MHz Igreja
Aracaju
do Rio Preto Ltda Canal 39 ZYB 886 Católica
FM
99,7 MHz Heráclito
Rádio Liberdade de Sergipe Fm Ltda Liberdade Fm Aracaju
ZYD 786 Rolemberg
95,9 MHz Albano
Rádio Televisão de Sergipe SA Fm Sergipe Aracaju
ZYD 781 Franco
Empresa Sergipana de Rádio 103,1 MHz
103 Fm Aracaju Grupo Cosil
Difusão Ltda ZYD
104,9MHz Governo do
Rádio Aperipê Fm de Sergipe Aperipê Fm Aracaju
ZYD 796 Estado
Walter
Rádio Atalaia Ltda Fm Atalaia 93,5 MHz Aracaju
Franco
98,1 MHz Igreja
Rádio e Televisão Aracaju Ltda Fm Jornal Aracaju
ZYD 784 Universal
88,7 MHz
Rádio Fm Aracaju Ltda Delmar Fm Aracaju Grupo Cosil
ZYD 790
89,5 MHz Barra dos
Rádio Fm da Ilha Ltda Fm Ilha João Alves
ZYD 797 Coqueiros
Empresa Boquinhense de 95,5 MHz Grupo
Lagamar Fm Boquim
Comunicação Ltda ZYD 795 Fonseca
Canindé Luiz
98,7 MHz
Rádio Xingó Ltda Rádio Xingó de São Eduardo
ZYD 792
Francisco Costa
Ouro Negro 94,3 MHz Heráclito
Rádio Carmópolis Ltda Carmópolis
Fm ZYD 788 Rolemberg
94,1 MHz
Rádio Jornal de Estância Ltda FM Jornal Estância João Alves
ZYD 787
387
Ibarê Dantas
Frequência /
Razão Social Nome Fantasia Cidade Proprietário
Indicativo
Rádio Fm Itabaiana Ltda Itabaiana Fm 93,1 Mhz Itabaiana José Carlos
Zyd 793 Machado
Rádio Fm Princesa Ltda Fm Princesa 99,3 Mhz Itabaiana José Queiroz
Zyd 794
Rádio Eldorado De Lagarto Ltda Fm Eldorado 100,7 Mhz Lagarto Grupo
Zyd 782 Ribeiro
Rádio Fm Aparecida do Nordeste Fm Aparecida 94,7 Mhz Lagarto ?
Ltda Zyd 785
Rádio Jornal de Propriá Ltda Fm Jornal 99,1 Mhz Propriá João Alves
Zyd 783
Empresa Sergipana de Rádio Difusão Tropical Fm 104,3 Mhz Simão Dias Grupo
Ltda Valadares
Am-0M
Fundação Aperipê de Sergipe Rádio Aperipê 630 Khz Aracaju Governo do
Zyj 920 Estado
Rádio Atalaia de Sergipe Ltda Rádio Atalaia 770 Khz Aracaju Walter
Zyj 922 Franco
Rádio Cultura de Sergipe Ltda Rádio Cultura 670 Khz Aracaju Igreja
Zyj 921 Católica
Rádio Jornal de Sergipe Ltda Rádio Jornal 540 Khz Aracaju João Alves
Zyj 924
Rádio Liberdade de Sergipe Ltda Rádio 930 Khz Aracaju José Almeida
Liberdade Zyj 923 Lima
Fundação de Educação e Cultura Rádio 1.250 Khz Estância Jorge do
Esperança Zyj 925 Prado Leite
Rádio Educadora de Frei Paulo Rádio 1.440 Khz Frei Paulo José
Educadora Zyj 930 Erinaldo
Rádio Princesa da Serra Ltda Rádio Princesa 830 Khz Itabaiana José Queiroz
Da Serra Zyj 926
Rádio Voz de Itabaiana Rádio Voz de 1.540 Khz Itabaiana Grupo Chico
Itabaiana Zyj 929 de Miguel
Rádio Progresso Ltda Rádio 750 Khz Lagarto Grupo Reis
Progresso Zyj 927
Rádio Atalaia de Sergipe Ltda Rádio Cidade 1.480 Khz Simão Dias Walter
Zyj 928 Franco
Rádio Imperatriz dos Campos Ltda Rádio 1.520 Khz Tobias João Alves
Imperatriz dos Zyj 931 Barreto
Campos
Fonte: Dentel. Os proprietários foram identificados por Alceu Monteiro que nos forneceu os dados desta
relação.
388
Este livro foi composto na tipologia Andada /Bebas Neue
e impresso em papel offset 75g/m2
História de sergipe: república
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