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3) PRINCÍPIO DA CELERIDADE
4) PRINCÍPIO DA ANUALIDADE
- Objetivo de evitar alterações casuísticas das regras que envolvem o processo
eleitoral.
- TSE vem entendendo pela aplicação do princípio da anualidade para as decisões
proferidas em matéria eleitoral que impliquem em mudança na jurisprudência.
Art. 16 da CF/88: A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data
de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de
sua vigência.
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
SUFRÁGIO UNIVERSAL
§ SOBERANIA POPULAR
1) Personalíssimo
2) Obrigatório
3) Secreto
4) Direto
5) Periódico
Tanto o plebiscito como o referendo são consultas formuladas ao povo para que
delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional,
legislativa ou administrativa (art. 2° da Lei 9709/98).
Art. 10. O plebiscito ou referendo, convocado nos termos da presente Lei, será
considerado aprovado ou rejeitado por maioria simples, de acordo com o
resultado homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Art. 14 CF/88
§ 12. Serão realizadas concomitantemente às eleições municipais as consultas
populares sobre questões locais aprovadas pelas Câmaras Municipais e encaminhadas
à Justiça Eleitoral até 90 (noventa) dias antes da data das eleições, observados os
limites operacionais relativos ao número de quesitos. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 111, de 2021)
Lei nº 9.709/98
Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos
Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional,
distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento
dos eleitores de cada um deles.
§ 2º O projeto de lei de iniciativa popular não poderá ser rejeitado por vício de
forma, cabendo à Câmara dos Deputados, por seu órgão competente, providenciar a
correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de redação.
§ Os sistemas eleitorais tem papel fundamental na organização das eleições e
na conversão de votos em mandatos. Na Constituição Federal de 1988,
foram consagrados os sistemas majoritário e proporcional.
1) Sistema Majoritário:
Não obtida maioria absoluta, faz-se nova eleição (2º turno), em que estará eleito
o que obtiver a maioria dos votos válidos (art.77 § 3º, da CF/88).
Art. 77, §4º da CF/88: Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte,
desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os
remanescentes, o de maior votação.
2) Sistema Proporcional: adotado nas eleições para Vereador, Deputados
Estaduais, Distritais e Federais, conforme dispõe os art. 27 § 1°, 29, IV, 32 §
3º e 45, todos da CFRB.
§ Para que um candidato seja eleito, imprescindível que seu partido obtenha
um número mínimo de votos. Esse número mínimo é denominado quociente
eleitoral.
- A primeira vaga será do Partido Y, desde que tenha candidato que atenda à
exigência de votação nominal mínima. (Maior média + votação nominal
mínima)
§ Art. 109, inciso III do CE: quando não houver mais partidos com candidatos que
atendam às duas exigências do inciso I deste caput, as cadeiras serão
distribuídas aos partidos que apresentarem as maiores médias. (Redação dada
pela Lei nº14.211, de 2021)
§ No caso de empate nas médias de dois ou mais partidos, a vaga será atribuída
àquele com maior votação. Ocorrendo empate na média e no número de votos
dados aos partidos políticos, prevalece, para o desempate, o número de votos
nominais recebidos pelo candidato que disputa a vaga.
§ Suplência: Suplente é o candidato mais votado entre os não eleitos (art. 112 do
CE). A função do suplente é assumir o mandato do titular em caso de vacância
do cargo ou impedimento.