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Direitos Políticos
Art. 1º, Parágrafo Único da CF/88. Todo o poder emana do povo, que o
exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos
desta Constituição.
Os direitos políticos são dados aos integrantes do povo para participarem da vida política do
Estado, ou seja, exercerem a soberania popular.
Nesse sentido, cidadão é o brasileiro, nato ou naturalizado, no gozo dos direitos políticos.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
• Criação, organização e composição de partidos políticos.
Direito ao Sufrágio
Sufrágio é o direito público subjetivo de natureza política de elegermos e sermos eleitos, ou
seja, o direito de votar (alistabilidade) e de ser votado (elegibilidade), participando assim da
vida política do Estado e da sociedade.
O sufrágio é o direito político.
O voto representa o exercício desse direito.
O escrutínio o modo como o direito é exercido.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
• Periódico. Alternância do poder é características das repúblicas.
• Livre. E o escrutínio é uma das formas de assegurar isto e evitar coação.
• Personalíssimo. Não pode o eleitor ser representado.
• Obrigatório. Art. 14, §1º da CF/88. Entre os 18 e os 70 anos de idade.
Plebiscito e referendo
São instrumentos de consulta formulada ao povo para que deliberem sobre matéria de acentuada
relevância, de natureza constitucional, de natureza legislativa ou administrativa.
Plebiscito é consulta prévia (concordar/discordar) exigido nos casos de desmembramento,
incorporação, fusão ou subdivisão de estados e municípios. (art. 18, § 3º e 4º).
Referendo é consulta realizada posteriormente à edição do ato legislativo ou administrativo,
com o intuito de ratificá-lo ou rejeitá-lo.
A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados,
subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuídos pelo menos por 5 Estados,
com pelo menos de 0,03% dos eleitores de cada um deles. (art. 61, §2º da CF/88)
Obrigatoriedade e Facultatividade
Art. 14, § 1º da CF/88:
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
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DIREITO CONSTITUCIONAL
b) os maiores de setenta anos;
Nos casos do voto facultativo, mesmo alistados, os cidadãos não são obrigados a votar.
O TSE editou resolução no sentido de que a pessoa portadora de deficiência física que
inviabiliza ou torne extremamente oneroso o exercício de suas obrigações eleitorais não pode
sofrer qualquer penalidade por não se alistar ou deixar de votar.
De acordo com o Código Eleitoral, o alistamento eleitoral também não é obrigatório
para os inválidos e os que se encontrem fora do país (Lei 4.737/68, art. 6º, I, alíneas “a” e “c”)
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DIREITO CONSTITUCIONAL
O domicílio eleitoral na circunscrição é exigido pelo prazo de um ano de antecedência do pleito,
e é baseado não só na residência, mas, segundo jurisprudência, em um vínculo político, afetivo
e social.
INELEGIBILIDADE
É a falta de capacidade eleitoral passiva, ou seja, não ter capacidade de ser votado.
Pode a inelegibilidade ser classificadas em:
• Inelegibilidade Absoluta. Que impedem a candidatura a qualquer cargo.
• Inelegibilidade Relativa. São relacionadas a determinados motivos ou circunstâncias,
não impedindo a capacidade passiva integralmente.
Inelegibilidade Absoluta
Ligadas a uma condição pessoal, a CF/88 estabelece os casos de ilegibilidade absoluta.
(taxativamente)
CF/88, art. 14, § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Inelegibilidade Relativa
São relacionadas a motivos/circunstâncias relacionadas ao cargo, parentesco ou, até mesmo,
pela proteção da moralidade pública.
Esses motivos são estabelecidos na CF/88 no art. 14 desde o §5º até o §8º. Estas hipóteses
podem serem ampliadas por Lei Complementar.
INELEGIBILIDADE RELATIVA EM RAZÃO DO CARGO
Cargos Eletivos
Seguindo as diretrizes do §5º e 6º do art. 14 da CF/88, os chefes de estado:
• Somente podem ter uma reeleição.
o Se o chefe de E. já tiver 2 mandatos, não pode este candidatar-se a vice chefia
do E.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
o É contado um mandato assim que o candidato toma posse do poder, ou seja, se
ele cumpriu um mandato inteiro e o segundo ele renunciou no meio, este teve
dois mandatos, não podendo assim reeleger-se logo em seguida.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
• </-10 anos de atuação; deverá afastar-se da atividade.
• >/+10 anos de atuação; será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
É proibida a filiação partidárias dos militares ativos.
Militares: forças armadas, polícias e bombeiros.
INELEGIBILIDADE INSTITUÍDA POR LEI
CF/88, art. 14.
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim
de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida
pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder
econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos
casos de:
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º,
VIII;
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Partidos Políticos
Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito privado, que dependem de registro de seu
ato constitutivo nos termos da lei civil, para adquirirem a personalidade jurídica. Ademais, seus
estatutos devem ser registrados no TSE, sendo-lhes assegurados o acesso ao fundo partidário e
o acesso gratuito ao rádio e a televisão.
Em seu art. 17, a Constituição Federal assegura a liberdade de criação, fusão, incorporação e
extinção dos partidos políticos, independentemente de autorização do Estado, devendo observar
os seguintes preceitos:
• Caráter nacional;
• Proibição de recebimento de recurso financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou
de subordinação a estes;
• Prestação de contas à Justiça Eleitoral;
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DIREITO CONSTITUCIONAL
• Funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
Sistemas Eleitorais
É o conjunto de regras e técnicas previstas na Constituição e pela lei para disciplinar a forma
como os candidatos ao mandato eletivo serão escolhidos e eleitos, ou seja, são procedimentos
que transformarão a vontade popular em mandato.
Os sistemas básicos existentes são o majoritário e o proporcional, que podem ser combinados
entre si, para formar os sistemas mistos.
Sistema majoritário
O mandato eletivo dica com o candidato mais votado, independentemente dos votos do seu
partido.
No Brasil é o sistema adotado para as eleições dos cargos na seguinte forma:
• Maioria absoluta – 50% + 1. Somente um turno. Se não alcançar, realiza o 2º turno que
elege o mais votado. (Presidente, governador e prefeito de município com mais de
200mil eleitores)
• Maioria simples – vence o mais votado em apenas um turno. (Senado, prefeitos de
municípios com menos de 200mil eleitores)
Sistema proporcional
É utilizado nas eleições para o Legislativo (com exceção do Senado). Câmara dos Deputados,
Câmara Legislativa, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.
Este sistema busca a proporcionalidade de representação dos partidos nos legislativa.
Com esse sistema leva em conta os votos totais dado ao partido, é preciso criar um sistema
para posicional os candidatos no momento da distribuição dos mandatos alcançado pelo partido.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
*Coligações partidárias consistem em alianças feitas entre partidos para que eles trabalhem
juntos a eleição de um mesmo candidato.
Assim, o § 1º do art. 17, com redação pela EC 97/2017, veda as coligações para eleitos
proporcionais, ou seja, para cargos do legislativo, com exceção do Senada, a partir de 2020.
Fidelidade Partidária
É a garantia deque a vaga adquirida numa eleição proporcional é do partido e não do candidato.
Assim, quando sem justa causa, houver pedido de cancelamento da filiação partidária ou de
transferência do candidato é reconhecido o direito do partido de preservar a vaga obtida.
Permitir essas mudanças seria desequilibrar a proporcionalidade, fraudando a vontade popular
e o pleno exercício da oposição política.
O §3º traz a chamada “cláusula de barreira”, que consiste numa norma impeditiva ou restritiva
da atuação parlamentar de partidos políticos que não conseguirem alcançar determinado
percentual de votos ou eleger determinado número de parlamentares.
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