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Administração Pública
Sumário
• Evolução da Administração Pública e as experiências de reforma do Estado: administra-
ção patrimonial, burocrática e gerencial.
• Gestão por Resultados na produção dos serviços públicos e gestão pública empreende-
dora.
• Convergências e diferenças entre a gestão pública e a gestão privada.
• Governança, governabilidade e accountability.
• Governo Eletrônico e Transparência.
• Gestão estratégica do Poder Judiciário brasileiro.
Indicação bibliográfica
Elisabete Moreira
Administração Geral e Pública
Editora Juspodium, 2017
@professorabetemoreira
@professoraelisabetemoreira
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1. Administração Pública Patrimonial: características
Modelo característico das monarquias europeias até o século XIX, período pré-capitalista;
Não separação da Res pública X Res principis: interpermeabilidade dos patrimônios público e
privado;
O aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano;
Paternalismo e Patriarcalismo;
Poder hereditário e Tradicional;
Os cargos são considerados Prebendas e Sinecuras.
República Velha
Proclamação da República; demarcação de Poderes, mudança do centro do poder para SP;
Política de governadores café com leite; clientelismo, oligarquia, economia agrário-
exportadora.
Não houve alteração das estruturas socioeconômicas: administração patrimonial.
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Características da Burocracia
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1º Governo de Getúlio marcado por 3 fases (30 a 34 – governo provisório; 34 a 37 – governo
constitucional; 37 a 45 – estado novo)
Estado Novo e Autoritário (37 a 45): grandes avanços sociais, econômicos e administrativos;
Criação do Departamento Administrativo do Serviço Público – DASP: marco da implantação da
administração racional-legal/burocrática; tentativa de formação da burocracia nos moldes
weberianos – instituto do concurso público e do treinamento;
Criação da indústria de base – função intervencionista.
O patrimonialismo mantinha força e o coronelismo dava lugar ao clientelismo e ao fisiologismo;
Movimento cultural-populista: concurso para alto escalão e indicação clientelista para o baixo.
Com a saída de Getúlio, assume Gaspar Dutra e ocorre a volta de práticas clientelistas e pa-
trimonialistas. Esvaziamento do DASP;
Em 1951 a 1954, Getúlio é eleito, promulga o segundo estatuto dos servidores públicos (lei
1711/51), toma medidas polêmicas.
Comissão Amaral Peixoto (CAP): objetivo era promover “uma ampla descentralização admi-
nistrativa até o nível do guichê, além de ampla delegação de competência”.
- reorganização das estruturas e atividades;
- expansão e fortalecimento do sistema de mérito;
- normas de aquisição e fornecimento de materiais;
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- organização administrativa do Distrito Federal.
“Apesar de representar a primeira tentativa de reforma gerencial da administração pública pela in-
tenção de mexer na rigidez burocrática, o Decreto-Lei 200/67 deixou sequelas negativas”.
Dicotomia: Estado Tecnocrático (AI) X Burocrático (AD).
Distanciamento entre a AD e AI, criando um fosso.
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Não garantiu a profissionalização do serviço público: não institucionalizou uma administra-
ção do tipo weberiano; utilização da administração indireta como fonte de recrutamento, pres-
cindindo-se, em geral, do concurso público;
Instituiu uma numerosa comissão, com objetivos extremamente ambiciosos, mas nada fez;
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Extinguiu o BNH e pouco avançou na implementação do SUS;
Não conseguiu instituir um sistema de carreiras de RH;
Mudanças apenas de cunho incremental;
CF 88: democratização da esfera pública (Estado Democrático de Direito) X
volta aos ideais burocráticos dos anos 30; fortalecimento do sistema de mérito
e universal e perda de autonomia e agilidade da administração indireta.
“As ações rumo a uma administração pública gerencial são, entretanto, paralisadas na transição
democrática de 1985 que, embora representasse uma grande vitória democrática, teve como um de
seus custos mais surpreendentes o loteamento dos cargos públicos da administração indireta e das
delegacias dos ministérios nos Estados para os políticos dos partidos vitoriosos. “Um novo populismo
patrimonialista surgia no país. De outra parte, a alta burocracia passava a ser
acusada, principalmente pelas forças conservadoras, de ser a culpada da cri-
se do Estado, na medida em que favorecera seu crescimento excessivo. A
conjunção desses dois fatores leva, na Constituição de 1988, a um retroces-
so burocrático sem precedentes. Sem que houvesse maior debate público,
o Congresso Constituinte promoveu um surpreendente engessamento do
aparelho estatal... que “geraram-se dois resultados: de um lado, o abandono do caminho rumo a uma
administração pública gerencial e a reafirmação dos ideais da administração pública burocrática clássi-
ca; de outro lado, dada a ingerência patrimonialista no processo, a instituição de uma série de
privilégios, que não se coadunam com a própria administração pública burocrática”.
Bresser Pereira, PDRAE, 1995.
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2.7. Crise de Governança e Crise do Modelo Burocrático
A Administração pública ficou associada a um papel preponderante do estado como executor dire-
to no desenvolvimento, na gestão de políticas públicas e no provimento de serviços.
Isso, após a implantação do Plano Real, o excesso de quadros e outros fatores fizeram gerar uma
crise de governança e a necessidade de reforma do aparelho do estado.
A Nova Gestão Pública (NPM) foi implantada na segunda metade do Século XX. Nasceu
nos EUA, mas foi na Grã-Bretanha que obteve maior sucesso.
Governo FHC: Criou o Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE, depois
MPOG) e iniciou a implantação da administração pública gerencial (PDRAE): foco no con-
trole de resultados, descentralização, flexibilidade, participação, controle social e transparên-
cia, competição administrada, foco no cidadão.
Modelo administrativo e complexo: não pode ser confundido com a absorção de práticas
neoliberais.
Inspiração nos modelos de gestão empresarial contemporâneo (gestão privada), mas
não pode ser confundido com estes últimos, não são similares, pois a gestão pública possui
especificidades que não estão presentes na gestão das empresas privadas, o que impede de
implantar o modelo nos moldes da iniciativa privada. Tem que se adequar a realidade públi-
ca.
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Convergências e Divergências: gestão pública X gestão privada
É importante frisar que isso não significa que esses modelos deixaram de existir. Ao contrário,
alguns estudiosos afirmam que os três modelos ainda coexistem.
Também, não se trata de descartar a administração racional-legal, mas de manter as suas ca-
racterísticas que ainda são válidas para garantir efetividade à administração, pois nenhum país da Amé-
rica Latina completou a construção do modelo burocrático-weberiano nos moldes das nações desenvol-
vidas.
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Treinamento sistemático.
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5 — Governo de resultados, financiando resultados, não recursos: medir a atuação das agências
governamentais, substituindo o foco no controle de inputs para o controle de outputs e impactos, ado-
tando uma administração por objetivos.
6 — Governo atendendo às necessidades dos clientes e não da burocracia: redefinir os usuários
como clientes, em complemento ao conceito de cidadão, recomendando-se o uso da administração da
qualidade e a criação de sistemas de prestação de serviços mais simples e transparentes (deixar de ser
autorreferido).
7 — Governo empreendedor: priorizar o investimento na produção de recursos, e não em seu gasto,
gerando receitas e não despesas, aumentando seus ganhos por meio de aplicações financeiras e am-
pliação da prestação de serviços.
8 — Governo preventivo: atuar na prevenção dos problemas mais do que no tratamento e na cura,
agindo de forma mais estratégica e abandonando os comportamentos reativos.
9 — Governo descentralizado: saindo da hierarquia à participação e trabalho de equipe, à inovação e
resolução de problemas, aumentando a motivação e a autoestima dos funcionários.
10 — Governo orientado para o mercado: preferindo os mecanismos de mercado (lógica competitiva)
às soluções burocráticas, riscos calculados, criando agências regulatórias, atuando intermediário para
diminuir custos transacionais; os programas governamentais apresentam vários defeitos que não acon-
tecem se forem realizados pelo mercado.
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Dimensões dos problemas - PDRAE
(1) Institucional-legal: criação de novos formatos organizacionais que permitissem descentraliza-
ção das atividades e flexibilidade para atuar na organização da AP.
(2) Cultural: inserção de novos valores gerenciais e modernos.
(3) Gestão: associada à implantação de práticas e ferramentas gerenciais, voltadas para resulta-
dos.
Observações importantes:
O Estado vem abandonando o papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se,
entretanto, no papel de regulador, provedor ou promotor;
Como promotor desses serviços, o Estado continuará a subsidiá-los, a controlá-los e regula-
mentá-los, o que não necessariamente significa uma diminuição de seu tamanho, mas uma
alteração de atuação.
Lançou o Plano de “Gestão Pública para um país de todos” que foi incorporado ao PPA 2004-
2007 e contemplava: maior atuação do estado para cobrir o déficit institucional; aumento da go-
vernança, da eficiência, transparência e foco no cidadão. Participação ativa dos servidores pú-
blicos com recomposição dos quadros, carreira e condições gerenciais da burocracia. Uso de
instrumentos, ferramentas e metodologias para solução dos problemas e resgate da ética e sim-
plificação administrativa.
4. Gestão por Resultados na produção dos serviços Públicos e gestão Pública Empreendedora
A base para construção de uma gestão para resultados é o estabelecimento de objetivos e a cri-
ação de indicadores de desempenho que possam medir os resultados e o alcance dos objetivos.
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Características:
Avaliação de desempenho individual e de resultados organizacionais, atrelados a indi-
cadores de qualidade e produtividade;
Descentralização administrativa (delegação de autoridade);
Delegação de autoridade;
Confiança limitada;
Flexibilização das regras que regem a burocracia pública;
Profissionalização do servidor público, através de políticas de motiva-
ção, de desenvolvimento pessoal e revalorização a questão da ética no serviço público;
Parcerias com o setor privado e com o setor voluntário (ONGs);
Descentralização política: transferindo recursos e atribuições para as demais esferas, com
poder de decisão próximo ao cidadão;
Autonomia aos administradores e às agências governamentais, horizontalizando a estrutu-
ra;
Melhoria da qualidade e aumento da accountability;
Estabelecimento do conceito de planejamento estratégico;
Competição administrada;
Princípio da subsidiariedade, como base do conceito de descentralização.
Ênfase e orientação da ação do Estado para o cidadão-cliente;
Controle social com mecanismo de prestação de contas e avaliação de desempenho;
Desenvolvimento das habilidades gerenciais dos funcionários;
Vê o cidadão como contribuinte de impostos e como cliente de se seus serviços;
Na administração pública gerencial os resultados são considerados bons não porque os
processos administrativos estão sob controle e são seguros (isso é característico da APB),
mas porque as necessidades do cidadão-cliente estão sendo atendidas (interesse público
– diferenças do significado;
Ênfase no controle “a posteriori”, de resultados, com definição precisa dos objetivos.
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5. Governabilidade, Governança e Accountability
Governabilidade
Governança
É a capacidade que determinado governo tem para formular e implementar as suas políticas,
assinalando-se a gestão das finanças públicas, dos recursos, da técnica, entendidas como as
mais relevantes para o financiamento das demandas da coletividade.
É o sistema que assegura o governo estratégico e o efetivo monitoramento da alta adminis-
tração, por meio de práticas de medição como auditorias, unidades de controle interno e ex-
terno, visando assegurar a equidade, transparência e responsabilidade pelos resultados.
Governança Pública
Refere-se ao modus operandi das políticas governamentais: questões ligadas ao formato polí-
tico-institucional do processo decisório, à definição do mix apropriado de financiamento de políti-
cas e ao alcance geral dos programas”.
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presentes na governabilidade, mas vai além. Baseia-se em múltiplos arranjos com a participação
de diversos atores (estado, terceiro setor, mercado) no desenvolvimento, na gestão de políticas
públicas e no provimento de serviços.
Este modelo não diminui a importância do estado, mas qualifica-o com o papel de orquestra-
dor, direcionador estratégico, indutor e fomentador essencial para a ativação e orientação
das capacidades dos demais atores. Promove a adoção de modelos de gestão pós ou neo-
burocráticos, tais como: redes modelos de gestão orgânicos (flexíveis, orientados para resulta-
dos, foco no beneficiário), mecanismos amplos de accountability, controle e permeabilidade.
Modernamente, pode ser entendida como uma nova geração de reformas administrativas e
de Estado, associada à teoria das redes, como uma ação coletiva que inclui atores do setor
privado e não lucrativo dentro do setor público.
A legitimação....
• Governabilidade: relacionada com a capacidade do Estado de representar os interesses da so-
ciedade;
• Governança: relacionada com a participação da sociedade nas decisões e ações.
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Accountability
Termo da língua inglesa que remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou re-
presentativo de 'prestar contas' a instâncias controladoras ou a seus representados.
Outro termo usado é o da 'responsabilização', sendo um conceito frequentemente usado em
circunstâncias que denotam responsabilidade social, imputabilidade, obrigações e prestação de
contas.
Pode ser classificada em accountability horizontal (agências e órgãos estatais) e vertical (pe-
lo voto e eleição). Está diretamente ligada à transparência da gestão e ao princípio da publici-
dade.
O programa Governo Eletrônico - e-governo - que visa a “utilização da Internet e da web para
ofertar informações e serviços governamentais aos cidadãos” (Nações Unidas, 2001, p.9).
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Principais relações do Governo Eletrônico
Através da transparência (Lei 12.527/11) os atos do setor público devem ser de domínio públi-
co. Está relacionada ao princípio da publicidade, à disponibilização de informações, ao aumento da
accountabilility, do controle social, que ataca a corrupção e permite o acesso fácil aos cidadãos,
através da internet.
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Resolução nº 49/2007
Os órgãos do Poder Judiciário relacionados no art. 92, incisos II ao VII da Constituição Federati-
va do Brasil, devem organizar em sua estrutura unidade administrativa competente para elabo-
ração de estatística e plano de gestão estratégica do Tribunal.
O núcleo de estatística e gestão estratégica será composto preferencialmente por servidores
com formação em direito, economia, administração, ciência da informação, sendo indispensá-
vel servidor com formação em estatística.
Características do Núcleo:
Resolução nº 198/2014
A Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2015-2020, formulada com a contribuição de magistrados e ser-
vidores e instituída pela Resolução n. 198/2014 de 1º de julho de 2014, reflete premissas importantes para o pro-
cesso estratégico de todo o Poder Judiciário.
São componentes da Estratégia Nacional do Poder Judiciário:
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Descrição - Fortalecer o Estado Democrático e fomentar a construção de uma sociedade livre, justa e solidária,
por meio de uma efetiva prestação jurisdicional.
Visão do Poder Judiciário - Ser reconhecido pela sociedade como instrumento efetivo de justiça, equi-
dade e paz social.
Descrição - Ter credibilidade e ser reconhecido como um Poder célere, acessível, responsável, imparcial, efetivo e
justo, que busca o ideal democrático e promove a paz social, garantindo o exercício pleno dos direitos de cidada-
nia.
Credibilidade
Celeridade
Modernidade
Acessibilidade
Transparência e Controle Social
Responsabilidade Social e Ambiental
Imparcialidade
Ética
Probidade
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CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
PRESIDÊNCIA
RESOLUÇÃO N. 198, DE 1º DE JULHO DE 2014
Dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica
no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providên-
cias.
O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ), no uso de suas
atribuições legais e regimentais, e
CONSIDERANDO a unicidade do Poder Judiciário, a exigir a implementação de dire-
trizes nacionais para nortear a atuação institucional de seus órgãos;
CONSIDERANDO a necessidade de revisar o plano estratégico estabelecido pela Re-
solução CNJ n. 70/2009;
CONSIDERANDO as propostas apresentadas por todos os segmentos de justiça, para
atualização da estratégia nacional do Poder Judiciário, em nove encontros de trabalho ocorridos a
partir de junho de 2013;
CONSIDERANDO os Macrodesafios do Poder Judiciário para o sexênio 2015-2020,
formulados pela Rede de Governança Colaborativa e aprovados no VII Encontro Nacional do Judiciá-
rio, ocorrido em Belém/PA, em novembro de 2013;
CONSIDERANDO a decisão plenária tomada no julgamento do Ato Normativo n.
0003559-04.2014.2.00.0000 na 191ª Sessão Ordinária, realizada em 16 de junho de 2014;
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o Instituir a Estratégia Nacional do Poder Judiciário para o sexênio 2015/2020 -
Estratégia Judiciário 2020 - aplicável aos tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Cons-
tituição Federal e aos Conselhos da Justiça, nos termos do Anexo, sintetizada nos seguintes compo-
nentes:
a) Missão;
b) Visão;
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c) Valores;
d) Macrodesafios do Poder Judiciário.
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§ 2o A mesma Comissão poderá definir indicadores nacionais que integrarão o Relató-
rio Justiça em Números, observado o disposto na Resolução CNJ n. 76, de 12 de maio de 2009.
Art. 6o Os órgãos do Poder Judiciário devem promover a participação efetiva de ma-
gistrados de primeiro e segundo graus, ministros, serventuários e demais integrantes do sistema
judiciário e de entidades de classe, na elaboração de suas propostas orçamentárias e de seus plane-
jamentos estratégicos, garantida a contribuição da sociedade.
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO DA ESTRATÉGIA
Art. 7o A execução da estratégia é de responsabilidade de magistrados de primeiro e
segundo graus, conselheiros, ministros e serventuários do Poder Judiciário.
Parágrafo único. Para promover a estratégia, devem ser realizados eventos, pelo me-
nos anualmente.
Art. 8o Os órgãos do Poder Judiciário manterão unidade de gestão estratégica para
assessorar a elaboração, a implementação e o monitoramento do planejamento estratégico.
§ 1o A unidade de gestão estratégica referida no caput também atuará nas áreas de
gerenciamento de projetos, otimização de processos de trabalho e, a critério do órgão, produção e
análise de dados estatísticos.
§ 2o As áreas jurisdicionais e administrativas devem prestar, à respectiva unidade de
gestão estratégica, as informações sob a sua responsabilidade pertinentes ao plano estratégico.
Art. 9o Os órgãos do Poder Judiciário realizarão Reuniões de Análise da Estratégia
(RAE), pelo menos quadrimestralmente, para avaliação e acompanhamento dos resultados, nas
quais poderão promover ajustes e outras medidas necessárias à melhoria do desempenho instituci-
onal. Fonte: Diário da Justiça [do] Conselho Nacional de Justiça, Brasília, DF, n. 114, 3 jul. 2014, p. 9-12. Republicação.
CAPÍTULO IV
DA GOVERNANÇA
Art. 10. Compete à Presidência do CNJ, conjuntamente à Comissão Permanente de
Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento, assessoradas pelo Departamento de Gestão Estratégi-
ca, coordenar as atividades de planejamento e gestão estratégica do Poder Judiciário, a preparação
e a realização dos Encontros Nacionais.
Art. 11. À Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, coordenada pelo CNJ
e com representação de todos os segmentos de justiça, compete apresentar propostas de aperfeiço-
amento da Estratégia Judiciário 2020, bem como auxiliar a execução, o monitoramento dos traba-
lhos e a divulgação dos resultados, sem prejuízo de outras atribuições definidas em ato normativo
expedido pela Presidência do CNJ.
§ 1o Os órgãos do Poder Judiciário indicarão representantes para compor a Rede de
Governança Colaborativa do Poder Judiciário, nos termos estabelecidos no referido ato normativo.
§ 2o As propostas a que se refere o caput serão submetidas aos presidentes dos tri-
bunais nos Encontros Nacionais do Poder Judiciário, após ajuste e complementação pela Comissão
Permanente de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento do CNJ.
§ 3o As deliberações aprovadas nos Encontros Nacionais, sobretudo as Políticas Judici-
árias, Recomendações, Diretrizes Estratégicas (DE), Metas Nacionais (MN) e Iniciativas Estratégicas
Nacionais (IEN), serão comunicadas ao Plenário do CNJ e divulgadas no portal do CNJ.
CAPÍTULO V
DOS ENCONTROS NACIONAIS
Art. 12. Os Encontros Nacionais do Poder Judiciário serão realizados preferencialmente
no mês de novembro de cada ano, observando-se os seguintes objetivos, sem prejuízo de outros:
I - avaliar a estratégia nacional;
II - divulgar e premiar o desempenho de tribunais, unidades e servidores no cumpri-
mento das Metas Nacionais (MN), na criação e na implantação de boas práticas;
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III - aprovar metas nacionais, diretrizes e iniciativas estratégicas para o biênio subse-
quente;
IV - ajustar, quando necessário, as metas nacionais, as diretrizes e as iniciativas es-
tratégicas previamente aprovadas no encontro do ano anterior.
§ 1o Participarão dos Encontros Nacionais do Poder Judiciário os presidentes e corre-
gedores dos tribunais e dos conselhos, bem como os integrantes do Comitê Gestor Nacional da Rede
de Governança Colaborativa, sendo facultado o convite a outras entidades e autoridades.
§ 2o Os conselheiros do CNJ coordenarão os trabalhos realizados durante o evento.
§ 3o Os Encontros Nacionais do Judiciário serão precedidos de reuniões preparatórias
que contarão com a participação dos gestores de metas e dos responsáveis pelas unidades de ges-
tão estratégica dos tribunais, assim como das associações nacionais de magistrados e de servidores.
§ 4o Caberá ao CNJ a escolha da sede do Encontro Nacional, observadas as candidatu-
ras dos tribunais interessados, privilegiando-se a alternância entre as regiões geográficas brasilei-
ras.
§ 5o A organização dos encontros nacionais dar-se-á em parceria entre o CNJ e o(s)
tribunal(ais)-sede do Encontro Nacional.
CAPÍTULO VI
DO BANCO DE BOAS PRÁTICAS E IDEIAS PARA O JUDICIÁRIO (BPIJus)
Art. 13. O CNJ manterá disponível, no seu portal, o Banco de Boas Práticas e Ideias
para o Judiciário (BPIJus), a ser continuamente atualizado, com o intuito de promover a divulgação
e o compartilhamento de práticas e ideias inovadoras, visando ao aperfeiçoamento dos serviços ju-
diciais.
Art. 14. O BPIJus será constituído da seguinte forma:
I - práticas sugeridas por servidores, tribunais ou conselhos do Poder Judiciário, ali-
nhadas aos Macrodesafios mencionados no Anexo; e
II - ideias inovadoras para melhoria do Judiciário, apresentadas por qualquer pessoa.
Parágrafo único. As práticas e ideias serão incluídas no BPIJus após processo de sele-
ção, na forma de regulamento próprio a ser publicado pelo CNJ.
Art. 15. As práticas incluídas no BPIJus concorrerão ao Prêmio Excelência em Gestão
Estratégica do Poder Judiciário.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 16. Os órgãos do Poder Judiciário terão até 31 de março de 2015 para proceder
ao alinhamento a que se refere o artigo 4º.
Art. 17. Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2015, com a revogação, a
partir dessa data, da Resolução CNJ n. 70, de 18 de março de 2009.
Ministro Joaquim Barbosa
Questões
01. (CESPE/TRE-PE) O modelo de administração pública implantado no Brasil, que preza por impes-
soalidade, profissionalismo e racionalidade técnica para combater a corrupção e o nepotismo, ficou co-
nhecido como modelo:
A) burocrático.
B) gerencial.
C) de bem-estar.
D) oligárquico.
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E) patrimonialista.
02. (CESPE/TRE-GO) Julgue o item seguinte referente à evolução dos modelos de administração pú-
blica. O modelo burocrático foi adotado por diversos países em substituição ao modelo patrimonialista
de administração pública, no qual o patrimônio público não se distinguia do privado.
( ) Certo ( ) Errado
03. (CESPE/TRE-GO) Julgue o item seguinte referente à evolução dos modelos de administração pú-
blica. Comparativamente a outros modelos, as desvantagens do modelo burocrático incluem a sua rigi-
dez, que pode levar à ineficiência do aparelho administrativo.
( ) Certo ( ) Errado
A) I e III.
B) III e IV.
C) II e IV.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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07. (CESPE/2014/PF) A respeito da evolução da administração pública no Brasil após 1930, julgue o
item seguinte. O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) iniciou um movimento de pro-
fissionalização do funcionalismo público, mediante a implantação de um sistema de ingresso competiti-
vo e de critérios de promoção por merecimento.
( ) Certo ( ) Errado
08. (CESPE/TJ/CE) Com relação aos modelos de gestão pública patrimonialista, burocrático e gerenci-
al, assinale a opção correta.
09. (CESPE/MPOG) A reforma administrativa de 1967, realizada por meio do Decreto-lei n.º 200, am-
pliou a administração indireta, transferindo atividades para fundações e empresas públicas.
( ) Certo ( ) Errado
10. (CESPE/PF) O Decreto-lei n.º 200/1967, estatuto básico da reforma administrativa do governo mili-
tar, reafirmou a importância do planejamento entendido sob uma ótica tecnicista.
( ) Certo ( ) Errado
11. (CESPE/2TRE-TO) O modelo de administração que admite o cidadão como cliente dos serviços do
Estado denomina-se:
12. (CESPE/TCE-PE) O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado de 1995, o escopo da re-
forma do aparelho do Estado é mais restrito do que o da reforma do Estado: enquanto o primeiro está
voltado para a eficiência da administração pública, orientando-a para a cidadania, o segundo é um pro-
jeto amplo relacionado às várias áreas do governo e ao conjunto da sociedade brasileira.
( ) Certo ( ) Errado
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Com relação à evolução da administração pública, julgue os itens subsequentes.
13. (CESPE/TCE-PE) A CF, além de ampliar direitos e garantias individuais e sociais, flexibilizou a ges-
tão da máquina pública, por meio de determinações que livram a administração indireta dos procedi-
mentos que deviam ser seguidos pela administração direta.
( ) Certo ( ) Errado
14. (CESPE/TCE-PE) O movimento conhecido como nova gestão pública foi introduzido no Brasil no
governo de Fernando Henrique Cardoso (1995!2002) com o objetivo de tornar a administração pública
mais efetiva, embora menos eficiente.
( ) Certo ( ) Errado
15. (CESPE/TCE-PE) Durante o governo de Juscelino Kubitschek (JK), visando dar maior agilidade ao
alcance dos objetivos do plano de metas, a administração indireta passou a participar ativamente da
execução das políticas de governo, uma vez que a administração direta era tida como lenta e defasada.
( ) Certo ( ) Errado
A governança eletrônica por meio das redes sociais, apesar de proporcionar maior participação dos
cidadãos nas atividades públicas, pouco auxilia a população na solução e atendimento de demandas
locais.
( ) Certo ( ) Errado
18. (CESPE/TCU) Com respeito a administração pública, julgue os itens a seguir. O governo eletrônico
provoca uma integração daqueles que possuem mais recursos, deixando de fora parte considerável da
população.
( ) Certo ( ) Errado
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19. (CESPE/TRE-TO) A partir da instituição do Plano Diretor da Reforma do Estado, em 1995, a ges-
tão por resultados foi incorporada à administração pública com o objetivo de tornar a gestão pública:
A) mais descentralizada e com gestores com maior autonomia e maior nível de responsabilidade indivi-
dual.
B) mais descentralizada, mas com gestores com menor autonomia e maior nível de responsabilidade
individual.
C) mais descentralizada, mas com gestores com menor autonomia e menor nível de responsabilidade
individual.
D) menos descentralizada e com gestores com maior autonomia e maior nível de responsabilidade indi-
vidual.
E) menos descentralizada e com gestores com menor autonomia e menor nível de responsabilidade
individual.
20. (CESPE/TRE-TO) O processo de burocratização que instituiu um modelo de gestão pública pauta-
do no uso do poder racional-legal e na incorporação da racionalidade técnica e do profissionalismo
ocorreu no governo de:
A) Getúlio Vargas.
B) Juscelino Kubitschek.
C) Fernando Henrique Cardoso.
D) Luís Inácio Lula da Silva.
E) Eurico Gaspar Dutra.
21. (CESPE/TCE-PE) Durante o governo de Juscelino Kubitschek (JK), visando dar maior agilidade ao
alcance dos objetivos do plano de metas, a administração indireta passou a participar ativamente da
execução das políticas de governo, uma vez que a administração direta era tida como lenta e defasada.
( ) Certo ( ) Errado
22. (CESPE/TCE-PE) Trata-se de um mecanismo institucional por meio do qual os governantes são
constrangidos a responder, ininterruptamente, por seus atos ou omissões à sociedade.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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25. (CESPE/TCE-PE) A administração pública do período colonial seguia um modelo patrimonial em
que a distinção entre o patrimônio público e o patrimônio privado era imprecisa.
( ) Certo ( ) Errado
A) I e III.
B) III e IV.
C) II e IV.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.
27. (FCC/DPE-RS) O modelo de Administração pública gerencial, implementado no Brasil a partir dos
anos 1990, introduziu algumas inovações em relação ao modelo burocrático, dele se diferenciando,
entre outros aspectos, pela:
A) I.
B) II.
C) I e III.
D) II e III.
E) III.
28. (FCC/TRT 24ªR) Nos últimos anos, diferentes conceitos, alguns oriundos da iniciativa privada, pas-
saram a permear a atuação da Administração Pública, entre eles:
A) II e III.
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B) I e II.
C) I e III.
D) III.
E) II.
A) combate ao patrimonialismo.
B) controle de resultados.
C) formalização dos procedimentos.
D) profissionalização do corpo técnico.
E) hierarquia e meritocracia.
30. (FCC/ TRF - 3ª R) Sobre os objetivos e características do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do
Estado, implementado nos anos 1990, no âmbito federal, considere:
I. Publicização, que corresponde à assunção, pelo Estado, dos serviços próprios do denominado Núcleo
Estratégico.
II. Flexibilização, oferecendo aos gestores maior autonomia e estabelecendo o controle e cobrança de
resultados a posteriori.
III. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.
A) I.
B) I e II.
C) II.
D) II e III.
E) III.
32. (FCC/ TRT - 14ª Região (RO e AC))Sobre o monitoramento e a avaliação no setor público,
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E) o monitoramento refere-se à atividade estruturada a partir da implementação de cada política públi-
ca, programa ou ação, orientada para o alcance das metas prioritárias da administração pública.
33. (FCC/ TRT - 23ª REGIÃO (MT) A atuação da Administração pública vem sendo, cada vez mais,
pautada e avaliada por critérios de eficiência, eficácia e efetividade. Nesse contexto, considere:
I. Uma ação administrativa é considerada eficiente quando contempla o uso racional e econômico de
insumos para sua consecução.
II. A efetividade de uma ação administrativa depende do nível de atingimento das metas estabelecidas
internamente e não, necessariamente, de seus efeitos externos.
III. A eficácia de uma ação administrativa corresponde ao grau máximo de sucesso da referida ação,
consistente na satisfação das necessidades da sociedade em relação àquela demanda.
A) II e III.
B) II.
C) III.
D) I e III.
E) I.
34. (FCC/PGE-MT) O empreendedorismo governamental tem, entre suas fontes de inspiração, a obra
de David Osborne e Ted Gaebler intitulada Reinventando o Governo, a qual preconiza uma série de
princípios que orientam a ação empreendedora, entre os quais se insere(m) o(s) conceito(s) de gover-
no:
I. catalizador: que coordena, regula e fomenta, deixando a maior parte da execução aos demais atores.
II. competitivo: introduzindo a competição na prestação de serviços públicos, com a finalidade de au-
mentar a eficiência.
III. centralizado: criando núcleos estratégicos para execução de serviços de alta complexidade técnica.
A) I e II.
B) I.
C) I e III.
D) II.
E) II e III.
35. (FCC/ DPE-RR) A gestão por resultados, na Administração pública brasileira, esteve relacionada
com a seguinte mudança institucional e/ou legal:
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36. (FCC-TRT19) O Conselho Nacional de Justiça − CNJ, exercendo sua atribuição de coordenar o
planejamento e a gestão estratégica do Poder Judiciário, editou a Resolução no 70, de 18 de março de
2009, que:
A) cria o Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica, órgão responsável pela gestão dos indicadores,
metas e projetos nacionais.
B) institui o Núcleo de Boas Práticas de Gestão do Poder Judiciário, que deverá aprovar os indicadores
constantes dos planejamentos estratégicos dos Tribunais Estaduais e Federais.
C) aprova os indicadores, metas e projetos de âmbito nacional, comuns a todos os tribunais e que subs-
tituem, automaticamente, aqueles anteriormente fixados nos respectivos planejamentos estratégicos.
D) estabelece a missão, visão, atributos de valor judiciário para a sociedade e os objetivos estratégicos
do Poder Judiciário, aos quais deverão estar alinhados os planejamentos estratégicos dos Tribunais
mencionados nos incisos II a VII do artigo 92 da Constituição Federal.
E) determina que os Tribunais mencionados nos incisos II a VII do artigo 92 da Constituição Federal
estabeleçam, no prazo máximo de 12 meses, indicadores específicos a serem incorporados no Plane-
jamento Estratégico Nacional aprovado pelo CNJ, repetindo, anualmente, tal procedimento.
37. (FCC/TRT 16ª) Sobre o Planejamento e Gestão Estratégica, descrito na Resolução no 70/2009 do
Conselho Nacional de Justiça, está correto afirmar:
38. (FCC - 2013 - TRT 18ª) A Resolução 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) caracteriza-
se como peça de gestão estratégica, pois:
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39. (FCC/2015/TRT 4R) De acordo com a normatização do Conselho Nacional de Justiça, o planeja-
mento estratégico no âmbito dos Tribunais Regionais Federais:
A) pode contemplar somente indicadores fixados no Plano Estratégico Nacional do Poder Judiciário.
B) não pode estabelecer metas de medição periódica.
C) possui abrangência máxima de 5 anos.
D) deve observar o conteúdo temático dos macro desafios do Poder Judiciário.
E) são desvinculados das iniciativas estratégicas nacionais.
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Gabarito 21. A
22. C
01. A 23. C
02. C 24. E
03. C 25. E
04. B 26. B
05. C 27. A
06. C 28. A
07. C 29. B
08. C 30. D
09. C 31. E
10. C 32. E
11. E 33. E
12. C 34. A
13. E 35. D
14. C 36. D
15. C 37. A
16. E 38. C
17. E 39. D
18. B
19. A
20. A
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