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Aula 06
Administração Geral
Gestão de Pessoas, Avaliação de Desempenho
Professor: Vinicius Ribeiro
Aula 6
Tópicos da Aula
Gestão de Pessoas ............................................................................... 02
Questões.............................................................................................. 21
Avaliação de Desempenho ................................................................... 27
Questões.............................................................................................. 35
Exercícios Trabalhados ...................................................................... 46
Gabarito ............................................................................................ 56
Gestão de Pessoas
A área de recursos humanos de uma empresa é um setor extremamente
estratégico. Tendo em vista que vivemos na era do conhecimento (o
conhecimento se tornou o diferencial para a competitividade, devendo ser
valorizado), são as pessoas o recurso mais importante das empresas. São elas
que trarão vantagem competitiva no mercado para a organização.
Sendo assim, essa área cujo nome varia de empresa para empresa (gestão de
pessoas, talentos humanos, recursos humanos) vem ganhando espaço e
importância na organização moderna.
Uma importante função dessa área é possibilitar o bom desempenho dos
funcionários. Esse desempenho depende de três fatores: motivação,
competência e suporte (apoio) organizacional.
Ajudar no
alcance dos
objetivos e da
Política Ética missão Tornar a
Comportamento
empresa
socialmente
competitiva
responsável
Gestão de
Pessoas Empregados
Mudanças devem estar
devem ser treinados e
administradas motivados
Podemos imaginar cada seta sendo um funcionário. Vejam que na empresa não
alinhada, cada um caminha em uma direção diferente. Não há rumo, é uma
“barata tonta”. Já a empresa alinhada, que beleza, todo mundo caminhando
junto, para o mesmo caminho, ou seja, os esforços são concentrados para o
mesmo foco.
Para que haja esse alinhamento, é fundamental que a empresa reconheça a
necessidade de conceder participação de todos na formulação do planejamento
estratégico. É preciso que todos pensem o futuro da organização!!!
Quando as pessoas participam de algo, veja o que ocorre:
Elas passam a sentir donas (responsáveis) daquilo foi decidido. Elas se
apropriam do planejamento estratégico e passam a atuar em função
desse plano.
Mas por que isso? Por que a empresa é boazinha? Não. A razão da GEP: são as
pessoas que irão alcançar os resultados traçados no planejamento estratégico.
São as pessoas que vão gerar valor agregado (vantagem competitiva) para a
organização.
Outro motivo da GEP: no contexto de um plano abrangente e de longo prazo
como o estratégico, as constantes mudanças que ocorrem no mercado e dentro
da empresa precisam ser internalizadas pelos funcionários. Eles precisam
“comprar a ideia”, precisam entender os motivos da mudança para mudarem
juntos e não terem “medo do novo”. A adaptação e a flexibilidade são
características fundamentais no mundo dos negócios no século XXI.
Relação Indivíduo/Organização
A relação entre o indivíduo e a organização é uma via de mão dupla. Enquanto
o indivíduo fornece trabalho e dali retira o seu sustento, a empresa precisa
dessa mão-de-obra para fabricar os seus produtos ou prestar os seus serviços,
remunerando seu pessoal em troca do trabalho. Essa é uma relação entre o
trabalhador e a sua empresa.
Além dessa relação podemos estabelecer outra: as empresas precisam das
pessoas para consumirem seus produtos/serviços. Por outro lado, as pessoas
precisam consumir produtos para sobreviverem, terem conforto, etc. Agora
estamos falando da relação cliente e fornecedor.
Juntando as duas relações, temos as pessoas oferecendo mão-de-obra e
dinheiro e as organizações fornecendo produtos/serviços e remunerações.
Trata-se de um ciclo.
Voltando aos trabalhadores, nós sabemos que as pessoas, geralmente, passam
boa parte de suas vidas no trabalho, em média um terço do dia. Sendo assim, é
quase impossível separar a vida profissional da vida pessoal de um indivíduo.
Nesse contexto, os profissionais não buscam simplesmente a remuneração paga
pelos serviços prestados. Eles buscam atingir objetivos pessoais, ter êxito na
carreira profissional.
A partir dessa “dependência”, é fundamental entendermos que a relação entre
trabalhador e empresa será melhor quando os objetivos organizacionais e os
pessoais não forem conflitantes. Não havendo divergências, é natural que o
trabalhador esteja comprometido.
E esse comprometimento independe do tempo de serviços prestados na
empresa. Depende, na verdade, do momento em que está passando o
indivíduo, em que congruência estão os objetivos pessoais e organizacionais.
Por outro lado, é importante que a empresa reconheça que alguns funcionários
irão confundir seus objetivos pessoais com os organizacionais. Em outras
palavras, há pessoas que irão utilizar a empresa exclusivamente para os seus
objetivos próprios. Isso se chama patrimonialismo.
Vejamos os tipos de comprometimento elencados por Meyer e Allen:
Sistemas de Recompensa
Que as empresas buscam lucros, nós estamos cansados de saber. Outro
aspecto que sabemos é que as pessoas que trabalham nelas são o diferencial
necessário para o alcance desses ganhos. Mas como fazer isso? Como garantir
que os colaboradores irão, de fato, contribuir para o êxito organizacional?
Na verdade, garantir não há como. Mas é possível facilitar as coisas. Há dois
sistemas que têm a função de estimular a boa colaboração de um funcionário
dentro da empresa: sistemas de recompensas e punições.
Nas punições, são aplicados castigos, punições ou penalidades que podem inibir
comportamentos que não são desejados na empresa. Essa, que é uma prática
nociva, pode gerar vários problemas com ações trabalhistas, acarretando
indenizações por dano moral. Infelizmente, as punições ainda são bastante
comuns nas empresas.
Os sistemas de recompensas, por outro lado, são mais positivos, sendo
realizados por meio de incentivos, premiações. É um mecanismo de valorização
dos funcionários. Quando o funcionário alcança uma determinada meta traçada,
ele passa a fazer jus a essa recompensa.
Sendo assim, há riscos e incertezas (não recebimento da recompensa; não
comprimento do objetivo). Mas essas incertezas não se tornam assédios morais
aos funcionários, como ocorre com as punições.
Essas premiações e os programas que reconhecem o trabalho desempenhado
por um funcionário (programas de reconhecimento, com confecção de quadros
de funcionários do mês, como faz o McDonalds), que tanto podem ser tangíveis
quanto intangíveis, são diferentes dos salários. Enquanto o salário é algo
Importância
Flexibilidade
Frequência
Visibilidade
americana onde a premiação era calculada da seguinte forma: parte dela era
função do desempenho da equipe onde se trabalhava (alcance de metas,
inovações) e parte dela era função do desempenho da empresa como um todo,
considerando a situação financeira, o lucro do período, etc.
Por último, é preciso dizer que, no caso das premiações, essas podem ser
concedidas aos funcionários e também a terceiros que estejam contribuindo
para o andamento da empresa.
Vamos sair um pouco da recompensa propriamente dita e entrar na
remuneração como um todo. Podemos dizer que, dentro de uma organização, a
remuneração dos funcionários tem papel fundamental (conquistado ao longo do
tempo), requerendo especial atenção dos diretores, dos acionistas, da alta
administração, etc.
Do ponto de vista do trabalhador, o objetivo é receber um salário justo,
remunerado em função do aluguel da sua força de trabalho. O funcionário vem
levantando essa tese ao longo do tempo, com auxílio dos sindicatos.
Não é fácil para o empresário “chegar” nesse valor justo. Mesmo que ele tenha
a melhor intenção possível, é complicado compreender o que é justo para cada
pessoa.
A composição desse “justo salário” passa pelo entendimento de circunstâncias
externas (exógenas à empresa) e internas (endógenas à empresa). É preciso,
por exemplo, saber a média de salários que as outras empresas vêm adotando.
Por outro lado, dentro da organização, temos a equidade interna, ou seja, a
igualdade de salários para cargos semelhantes. Caso ela não ocorra, isso tende
a gerar descontentamento dos trabalhadores, que podem, inclusive, buscar
outras oportunidades no mercado.
Mas nem sempre (aliás, quase nunca), os salários dentro de uma empresa são
divulgados. A simples dúvida com relação ao salário do colega de trabalho já
pode gerar desconfiança, descontentamento.
Há consultores que pregam ser negativo esconder as remunerações dentro das
organizações. Essa curiosidade gerada costuma ser prejudicial. Uma solução
para o caso poderia ser o seguinte: colar uma tabela de salários em lugar
visível dentro da empresa.
No começo, todos ficariam curiosos para saber o salário de cada um. Depois de
um tempo, ninguém ia ficar olhando essa tabela. “Perderia a graça” depois de
um certo momento. A curiosidade e as desconfianças acabariam.
Contrato Psicológico
Quando um funcionário entra em uma empresa, a primeira coisa que ele faz é
assinar um contrato de trabalho. Esse contrato é formalizado
(escrito/documentado), com direitos e deveres claramente expostos. Todos nós
conhecemos esse tipo de contrato.
Agora, o que nem todos sabem e conseguem detectar é que existe a figura do
contrato psicológico. Quando um candidato entra na empresa, esse contrato
também é “firmado”. Firmado entre aspas porque não existe um papel dizendo
isso, não existe formalização, não há nada escrito.
O contrato psicológico é tácito, é implícito. São expectativas recíprocas entre
funcionário e empresa. O que cada um espera do outro, aquilo que necessita
ser atendido ao longo da participação do funcionário na empresa.
Empresa Famílias
•fornece produtos às •fornece mão de
famílias obra à empresa
•fornece salários aos •fornece pagamento
trabalhadores aos produtos
Enquanto mão de obra, os trabalhadores são como uma mercadoria, que pode
ser trocada, dispensada, que entra na lei da oferta e procura. Se há muita
oferta de mão de obra, o salário cai, já que as pessoas se sujeitam a salários
menores para trabalhar. Por outro lado, com a escassez de trabalhadores, o
Equilíbrio Organizacional
Dentro do contexto dos estudos comportamentais, temos a teoria do equilíbrio
organizacional. O que é essa teoria? O equilíbrio se fundamenta em uma troca:
recebimento de contribuições dos funcionários e incentivo da organização aos
funcionários.
Organização Funcionários
(incentivo) (contribuições)
Contribuições Incentivos
Qualidade de Vida
A qualidade de vida é um aspecto fundamental para as empresas no mundo
atual. Garantir qualidade de vida no trabalho é outro pré-requisito para o
sucesso organizacional.
Questões
2) (CESGRANRIO IBGE 2014) As empresas, no contexto atual, de muita
competição e constante busca pela competitividade, sabem que o
elemento humano é fundamental nesse processo.
Um dos principais fatores para o aumento da competitividade de uma
empresa é o desempenho de seus funcionários.
O desempenho humano nas organizações empresariais está relacionado
à(s):
a) motivação, ao conhecimento, à atitude e à habilidade do empregado,
associados ao suporte organizacional para a realização das tarefas.
b) centralização das decisões no nível hierárquico institucional, o que
contribui para um ambiente mais informal e produtivo.
c) utilização da tecnologia, que permite a redução do tempo de
realização das tarefas, diminuindo também o envolvimento dos
empregados.
d) normas e aos procedimentos existentes para a execução das tarefas,
coibindo assim a criatividade dos funcionários.
e) carreiras hierarquizadas, que possibilitam a ascensão funcional dos
empregados na empresa em progressão linear e horizontal.
O desempenho de um funcionário em uma organização está baseado em três
aspectos: o funcionário estar motivado para desempenhar a atividade, o
funcionário ter capacidade para desempenhar a atividade e o funcionário obter
o suporte necessário da empresa para realizar a tarefa.
Gabarito: A
3) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2012) Uma organização decidiu realizar
um planejamento de pessoal que considere a demanda de trabalho e o
fornecimento de trabalho para decidir a respeito dos recursos humanos
necessários para atingir os objetivos organizacionais num determinado
período de tempo.
Qual variável NÃO deve ser considerada no processo de planejamento?
a) Demanda de produção
Avaliação de Desempenho
A gestão de desempenho é uma ferramenta utilizada para poder avaliar os
funcionários. O seu grande objetivo é integrar os desempenhos individuais e por
equipe sempre mirando o alcance dos objetivos organizacionais.
Em um século em que as pessoas são o diferencial das empresas para o alcance
de vantagem competitiva no mercado, as abordagens de gestão de
desempenho devem visar à obtenção de resultados frente ao mercado.
Vejamos a figura:
Nível Corporativo
•refere-se à missão, à visão e aos objetivos macro;
•sustentabilidade da organização é o resultado esperado.
Nível Grupal
•relaciona-se aos projetos e processos de trabalho, sobre as
equipes;
•visa a qualidade dos produtos e serviços.
Nível Individual
•refere-se ao resultado do trabalho do indivíduo;
•analisa o comportamento no ambiente de trabalho;
•visa a qualidade dos produtos e serviços.
Avaliação de desempenho
Considerada função-chave da gestão de RH, a avaliação do desempenho é um
processo de avaliação sistemática do desempenho de um funcionário, tendo a
função de fornecer um feedback (retroação) aos gestores sobre como está a
performance dos colaboradores.
A avaliação de desempenho é fundamental para as organizações, sejam elas
privadas ou públicas. Ela permite que a empresa não fique “cega”, não deixe de
Pesquisa de Campo
É um método que se baseia em entrevistas de um especialista em avaliação
com o superior imediato do avaliado. É possível traçar, junto com o superior,
método de desenvolvimento no cargo e na organização, a partir do diagnóstico
traçado. Possui custo mais alto pelo valor do especialista.
Esse método é divido em 4 etapas:
Entrevista inicial: avalia o desempenho e os fatores que afetaram o
resultado anterior;
Entrevista de análise complementar: com o intuito de obter novas
informações que sejam pertinentes;
Planejamento das providências necessárias;
Acompanhamento a posteriori dos resultados oriundos da avaliação.
Avaliação 360º (em rede) é um tipo de avaliação que efetua uma análise
sistemática do desempenho do funcionário em virtude das atividades que
desempenha, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados e do
potencial de desenvolvimento.
A grande vantagem desse tipo de avaliação é que ela é feita com todas as
pessoas que se relacionam direta e indiretamente (chefia, subordinados,
clientes internos e externos, pares e fornecedores) com o funcionário, por isso o
nome: avaliação 360º. Ela é feita inclusive pelo próprio avaliado. É garantido o
anonimato dos avaliadores nesse tipo de avaliação.
Pela quantidade de pessoas que avaliam, o número de informações geradas é
infinitamente maior que uma avaliação convencional. É orientado para
resultados, é flexível e imparcial, dado o número de pessoas que participam.
Um problema que pode surgir é: como compactar o grande número de
informações (trabalhoso).
Abordagens Comparativas
Nesse tipo de avaliação, sempre é identificado um padrão relativo das pessoas
em relação aos demais avaliados.
Vantagens: conseguem indicar pessoas que estão melhores que outras em
determinado aspecto.
Desvantagens: não determina o quanto pessoas são melhores que outras; não
indica se essas pessoas melhores são de fato boas de forma absoluta.
Vejamos os métodos:
Classificação: técnica simples. Trata-se de uma classificação do melhor
desempenho até o pior. É um método bastante fácil de ser utilizado.
Contudo, se várias pessoas são avaliadas, passa a ser um método
bastante trabalhoso.
Comparação aos Pares: nesse método, a comparação é feita por dois
empregados por vez. Coloca-se Messi x Cristiano Ronaldo; Cunha x
Dilma. Também se trata de um método simples, mas não é tão eficiente,
pela sua limitação.
Abordagens Absolutas
Esse outro tipo de abordagem especifica padrões exatos de medição. Vejamos
os métodos.
Questões
12) (FGV CAERN 2010) A empresa Correa Engenharia desejava
implementar um modelo de avaliação do desempenho de seus
funcionários e solicitou ao RH da empresa que apresentasse alguns
métodos tradicionais de avaliação. O método escolhido foi a Avaliação
do Desempenho por Escalas Gráficas, que apresentou como vantagens
as seguintes características:
I. Facilita a comparação dos resultados de vários funcionários.
II. Evita o efeito de generalização (hallo effect) na avaliação.
III. Proporciona fácil retroação de dados ao avaliado.
Assinale
com o avaliado.
Gabarito: C
14) (FGV PREF. FLORIANÓPOLIS-SC 2014) Uma empresa familiar de
médio porte valorizava a hierarquia, a lealdade e a assiduidade dos
empregados, a promoção por “tempo de casa” e o tratamento cortês
entre os colaboradores. Todos os colaboradores se referiam à empresa
como “uma grande família”. Após a morte do fundador, sua filha
assumiu a presidência disposta a transformar a empresa. Sua primeira
iniciativa foi implantar, por decisão própria, o método de avaliação 360
graus como forma de “conhecer a verdadeira opinião de todos os
colaboradores”, atribuindo à área de recursos humanos a incumbência
de conduzir o processo. O resultado foi desastroso: os empregados sem
posição de chefia dividiram-se entre não manifestar qualquer opinião e
atacar enfaticamente os chefes; os gerentes sentiram-se acuados e
constrangidos durante o processo. Entre as possíveis razões para a
iniciativa ter fracassado, pode-se apontar que a avaliação 360 graus:
a) só é adequada para colaboradores experientes e com excelente
formação;
b) só é indicada para a alta cúpula da empresa;
c) deve ser condizente com a cultura da empresa e com as demais
práticas de gestão de pessoas;
d) só é indicada para empresas de estrutura orgânica e cultura
inovadora;
e) deve ser aplicada após a redefinição da estratégia e da estrutura
organizacional.
A empresa precisa ter uma cultura organizacional compatível com esse tipo de
avaliação. Se a empresa tem a cultura familiar, apesar de a nova presidente
estar tentando adotar algumas iniciativas, a cultura está enraizada. Além disso,
é preciso que as práticas de gestão de pessoas estejam compatíveis (sejam
modernas).
Exercícios Trabalhados
1) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2015) Atualmente existe um consenso, no
ambiente empresarial, de que o diferencial da empresa está intimamente ligado
ao elemento humano, um fator crítico de sucesso. As organizações procuram
estabelecer estratégias que evidenciem sua preocupação com o
desenvolvimento de seu pessoal, o reconhecimento relativo ao seu
desempenho, dentre outras. As estratégias de recursos humanos e as
estratégias da organização, de maneira geral, devem estar correlacionadas.
Isso ocorre porque a área de recursos humanos deve
a) estabelecer as diretrizes e a estrutura da organização, para que os
empregados possam estabelecer seus planos de desenvolvimento profissional.
b) estruturar primeiramente as estratégias da sua área para que,
posteriormente, as estratégias organizacionais sejam estabelecidas.
c) estabelecer as metas e os objetivos para o planejamento estratégico
organizacional, em função dos recursos humanos disponíveis.
d) atuar como parceira estratégica da organização, encontrando meios
consistentes para contribuir com o seu sucesso.
e) indicar equipes das diversas áreas da empresa para que estas possam
implantar as estratégias por ela definidas.
2) (CESGRANRIO IBGE 2014) As empresas, no contexto atual, de muita
competição e constante busca pela competitividade, sabem que o elemento
humano é fundamental nesse processo.
Um dos principais fatores para o aumento da competitividade de uma empresa
é o desempenho de seus funcionários.
O desempenho humano nas organizações empresariais está relacionado à(s):
a) motivação, ao conhecimento, à atitude e à habilidade do empregado,
associados ao suporte organizacional para a realização das tarefas.
b) centralização das decisões no nível hierárquico institucional, o que contribui
para um ambiente mais informal e produtivo.
c) utilização da tecnologia, que permite a redução do tempo de realização das
tarefas, diminuindo também o envolvimento dos empregados.
d) normas e aos procedimentos existentes para a execução das tarefas,
coibindo assim a criatividade dos funcionários.
e) carreiras hierarquizadas, que possibilitam a ascensão funcional dos
empregados na empresa em progressão linear e horizontal.
3) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2012) Uma organização decidiu realizar um
planejamento de pessoal que considere a demanda de trabalho e o
fornecimento de trabalho para decidir a respeito dos recursos humanos
necessários para atingir os objetivos organizacionais num determinado período
de tempo.
Qual variável NÃO deve ser considerada no processo de planejamento?
a) Demanda de produção
b) Encargos sociais no país
c) Mercado interno de trabalho
d) Mercado externo de trabalho
e) Nível de produtividade e capacidade
4) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) A gestão de pessoas deve contribuir para
que os funcionários busquem o equilíbrio entre desenvolvimento de carreira e
competência técnica. Não é uma avaliação que defina o destino da pessoa, mas
sim algo a ser considerado pelo superior imediato.
c) Parte da idéia de que quem emite os feedbacks são pessoas situadas em
diferentes posições ao redor do receptor e que fazem parte da sua rede de
contatos: superior imediato, subordinados, e até mesmo pessoas de outras
organizações que lidam, de alguma forma, com a pessoa em avaliação como,
por exemplo, fornecedores.
d) Parte da idéia de que quem emite os feedbacks são pessoas situadas em
diferentes posições ao redor do receptor, mas o superior imediato recolhe a
avaliação realizada pelas pessoas próximas e as considera ou não como suporte
à sua própria avaliação que, essa sim, terá importância na vida futura do
avaliado.
e) 360º é apenas e tão somente um rótulo para avaliação de desempenho do
corpo funcional. As questões giram em torno da pessoa como pessoa e da
pessoa como membro da estrutura social da organização, ou seja, não é uma
avaliação com quesitos apenas da atividade relativa ao trabalho, mas,
essencialmente, com quesitos sobre a personalidade da pessoa, seus desejos
pessoais profissionais, educacionais e assim por diante.
14) (FGV PREF. FLORIANÓPOLIS-SC 2014) Uma empresa familiar de médio
porte valorizava a hierarquia, a lealdade e a assiduidade dos empregados, a
promoção por “tempo de casa” e o tratamento cortês entre os colaboradores.
Todos os colaboradores se referiam à empresa como “uma grande família”.
Após a morte do fundador, sua filha assumiu a presidência disposta a
transformar a empresa. Sua primeira iniciativa foi implantar, por decisão
própria, o método de avaliação 360 graus como forma de “conhecer a
verdadeira opinião de todos os colaboradores”, atribuindo à área de recursos
humanos a incumbência de conduzir o processo. O resultado foi desastroso: os
empregados sem posição de chefia dividiram-se entre não manifestar qualquer
opinião e atacar enfaticamente os chefes; os gerentes sentiram-se acuados e
constrangidos durante o processo. Entre as possíveis razões para a iniciativa ter
fracassado, pode-se apontar que a avaliação 360 graus:
17) (FGV DPE-RJ 2014) Carlos trabalha na multinacional Beta. Nos últimos 2
anos a empresa Beta adotou uma nova metodologia de avaliação de
desempenho em que Carlos é avaliado por pessoas diferentes que ocupam as
mais diversas posições dentro da empresa e fora dela também. Isso permite
que Carlos se adapte melhor às diferentes demandas internas e externas. A
empresa Beta está utilizando a avaliação de desempenho do tipo.
a) escolha forçada.
b) 360 graus.
c) método comparativo.
d) lista de verificações.
e) observação direta.
18) (CESPE INPI 2013) O Decreto n.º 7.133/2010 regulamenta os critérios e os
procedimentos gerais a serem observados para a realização das avaliações de
desempenho individual e institucional, bem como o pagamento das gratificações
de desempenho de que tratam outras diversas leis. Acerca da temática da
gestão do desempenho, julgue o item subsequente.
O método de avaliação do desempenho humano denominado escala de
pontuação gráfica representa o modelo adotado genericamente por
organizações públicas.
19) (CESPE ANAC 2012) A respeito dos recursos humanos na administração
pública, julgue o item que se segue.
Servidor público avaliado pelo método da escala gráfica sujeita-se à ocorrência
do efeito Halo.
20) (CESPE EBC 2011) As avaliações de desempenho, instrumentos valiosos
para a alta administração de uma organização, servem como base de alocação
de recompensas, auxiliam a tomada de decisão, permitem a identificação de
necessidades de treinamento e desenvolvimento e ainda fornecem feedback aos
funcionários.
21) (CESPE TELEBRÁS 2013) A respeito da política de avaliação de desempenho
individual e institucional das organizações, julgue o item seguinte.
Gabarito:
1) D 2) A 3) B 4) A 5) C 6) E 7) D
8) A 9) C 10) E 11) E 12) E 13) C 14) C
15) C 16) B 17) B 18) C 19) C 20) C 21) C
22) C 23) E 24) E 25) E 26) C 27) C 28) E
29) C