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KARINE CASTRO
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
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9. Comunicação aos funcionários.
10. Treinamento e desenvolvimento de pessoal.
11. Desenvolvimento organizacional.
12. Higiene, segurança e qualidade de vida no trabalho.
13. Relações com empregados e relações sindicais.
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Com isso, entre a seleção e a demissão de funcionários, o RH gerencia o capital humano de uma
empresa de modo a direcionar o desenvolvimento dos profissionais e, como consequência,
contribuir para a conquista de metas e para o sucesso da empresa.
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• Clima organizacional ― o clima é reflexo da forma como os funcionários se sentem em
uma empresa e um dos papéis do RH é atuar para que este seja o melhor possível.
RECRUTAMENTO
Recrutamos, pois visamos encontrar meios de atrair mão-de-obra para cargos disponíveis ou que
possam vir a selos.
Tipos de Recrutamento
• Recrutamento Interno
Quando e por que realizarmos o recrutamento interno? Em nossa organização usaremos
primeiramente o recrutamento interno quando houver necessidade de preenchimento de vagas,
pois o recrutamento interno através de seus instrumentos (planejamento de pessoal, análise de
cargos, política salarial, avaliação de desempenho, avaliação de potencial, plano de carreiras e
treinamento) visa estimular a organização na busca de excelência, pois esta escolhera apenas
profissionais capazes e com bons desempenhos, sendo assim estes desenvolveram um estado de
“motivação” podendo assim a empresa obter retorno de seus processos de treinamento,
utilizando um processo rápido, seguro e econômico.
• Recrutamento Externo
Quando e pôr que fazer recrutamento externo? O recrutamento externo será usado em duas
situações:
– Quando não houver êxito no recrutamento interno;
– Quando houver êxito no recrutamento interno, pois quando este for executado, haverá uma
vaga disponível na escala de cargos, assim o recrutamento externo trará pessoas com ideia nova,
aproveitando e usufruindo imediatamente de seus conhecimentos adquiridos.
Métodos de Recrutamento Externo
• Banco de Dados – Deve ser consultado antes de se realizar outros métodos de recrutamento
externo, pois demonstram que o candidato conhece a empresa, permite ganho de tempo e custo,
porém deve sempre ser atualizado após um determinado período.
• Contatos com Universidades, Escolas, Centros de integração Empresa-Escola – Em nossa
organização, deverão ser destinados 5% das vagas de cargos qualificados do setor administrativo
para estagiários, pois além de ser um método de baixo custo, das oportunidades a profissionais
que estão começando, que possuem a qualificação exigida, e ajudam a promover a imagem da
organização.
• Anúncios em Jornais – Após consultar o banco de dados, não havendo êxito, devera ser
elaborado o recrutamento através de anúncios em jornais, pois através deste um elevado
número de candidatos tomarão conhecimento do cargo disponível, satisfazendo assim as
necessidades da empresa.
• Agências de Recrutamento – Será utilizado somente para cargos especializados, quando através
do recrutamento interno não for encontrado o profissional desejado, pois as agências
disponibilizam do método de recrutamento externo mais eficaz para escolher profissionais desse
nível, proporcionando assim à empresa a execução apenas da seleção.
Classificação dos Cargos quanto ao Recrutamento
Cargos não qualificados – Recrutamento externo (1º banco de dados, 2º anúncios em jornais)
Cargos qualificados ——–1º Recrutamento interno, 2º Recrutamento externo (1º
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banco de dados, 2º contatos com universidades/escolas/centros de integração empresa-
escola,3º anúncios em jornais) Cargos especializados —-1º Recrutamento interno,
2ºRecrutamento externo (agências de recrutamento)
SELEÇÃO
A seleção em nossa organização visara escolher o candidato certo para o cargo certo, para que
possamos aumentar a eficiência e o desempenho de pessoal, bem como a eficácia da
organização. Devemos através, da seleção solucionar, também a adequação do homem ao cargo,
como também a eficiência dele no cargo. Se todos os recrutados fossem iguais e tivessem as
mesmas condições para aprender a trabalhar não haveria necessidade de se efetuar a seleção,
mas na realidade temos varias diferenças físicas e psicológicas.
Técnicas de Seleção
• Entrevista de seleção
Nossa organização vê com muito “carinho” esta etapa da seleção, pois é o momento de
conversarmos com os candidatos de conhecê-los e de dar-lhes oportunidade de expressar-se.
Para isso temos de estudar com minuciosidade as etapas da entrevista.
Tipos de Entrevista
Usaremos em nossa organização os seguintes tipos:
- 1º-Open-Ended ou Resposta Livre: É padronizada quanto às perguntas ou questões, mas
permitem respostas abertas visando proporcionar:
- Um conjunto de princípios para o uso na interpretação dos fatos obtidos.
- Meios para minimizar as distorções e os preconceitos do entrevistador.
- 2ºDireta
Padronizada apresentando questões estruturadas que assumem várias formas como escolha
múltipla (verdadeiro/falso – sim/não – agrada/desagrada).
Etapas da Entrevista
Temos que estabelecer quais métodos, o objetivo da entrevista, os requisitos necessários ao
cargo e informações sobre o candidato a ser recrutado. Devemos seguir as seguintes
recomendações: As entrevistas serão feitas em nossas dependências, exceto para cargos
especializados, onde será escolhido um local mais apropriado, para evitar possíveis
aborrecimentos para a organização. Nossa organização realizara suas entrevistas em:
- Local agradável, isolado e privado, em um ambiente saudável;
Modelo de Entrevista Dirigida
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1) O que mais o atrai o no cargo para o qual está se candidatando?
2) O que você mais gosta na empresa “X” ?… O que você gostava menos?
3) Qual a avaliação que você faz da empresa “Y” ?
4) Fale das atividades desenvolvidas na empresa “Z”.
5) Faça um relato das atividades desenvolvidas da primeira até a ultima empresa em
que trabalhou.
6) Fale-me de suas maiores realizações profissionais.
7) Qual o cargo que você mais gostou? Qual o que você menos gostou?
8) O que você considera importante na empresa para um bom desempenho profissional?
9) Quais são suas metas de carreira?
10) Como você mantém subordinados motivados e produtivos?
11) Qual o livro, filme ou peça que você assistiu e que mais gostou?
12) Quais as matérias escolares que você mais gostava?
13) Fale-me de como é você no trabalho?
14) O que você pode fazer pôr nossa empresa?
15) Quais suas características mais positivas?
- Entrevistar sempre na hora marcada, sem atrasos;
- Não aceitar quaisquer interrupção durante a entrevista;
- Quando houverem muitos candidatos a serem entrevistados, devera ser providenciado uma
sala de espera que acomode a todos com conforto (para cargos administrativos, não poderá
haver encontro entre os candidatos, ao menos que o selecionador estipule atividades em grupo).
- Processamento da entrevista:
Dirigida – Para cargos administrativos
Livre – Para os demais cargos
Nos cargos administrativos usaremos a entrevista dirigida, pois é a opção que mais irá atrair
informações sobre o candidato, nos demais cargos usaremos a entrevista livre, pois pôr não ser
tão específica, deixaria nosso entrevistador muito limitado, sendo que para este cargo toda
informação que o candidato passar ajudara o requisitante a decidir sobre a vaga. Encerramento
- Passar informações sobre o procedimento do candidato;
- Explicar como se dará o processo final, ou passar telefone e fax para o candidato. Avaliação
- Se dará logo após a saída do candidato;
- Completar folha de avaliação. Normas.
- Permite ao candidato a maior segurança possível para ele se expressar;
- Use sempre um “quebra-gelo”;
- Faça um roteiro para iniciar a entrevista
• Provas de teste de conhecimento ou de capacidade
As provas quando necessárias serão realizadas de forma escrita e prova prática quando o cargo
exigir, ex: teste prático em microcomputador para o candidato a operador de micro júnior.
Provas Gerais – Para cargos não-qualificados;
Provas Específicas – Para cargos qualificados e especializados, levando em consideração a área
de atuação do candidato;
Provas Mistas – É a forma que usaremos para a aplicação de testes.
• Testes Psicométricos
O selecionador (psicólogo) usara quando precisar de uma melhor base para que sua conclusão
seja precisa e segura, porém a objetivos que terá que alcançar com esses testes.
Determinar o fator:
Fator V – Aptidão verbal (envolvem leitura, sentenças desordenadas, etc);
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Fator W – Facilidade de falar;
Fator N – Rapidez e exatidão em calcular números;
Fator S – Habilidade para visualizar relações especiais em 2 ou 3 dimensões;
Fator M – Facilidade de memorização { visual (imagem/símbolos), auditiva (palavras
ouvidas/sons/músicas)};
Fator P – É a aptidão burocrática;
Fator R – Raciocínio (concreto, dedutivo ou abstrato).
• Testes de Personalidade
Será realizado pelo psicólogo de empresa que buscara através dos testes avaliar e identificar
aspectos relacionados com sua estrutura de personalidade, enfocando funções básicas como
afetividade, criatividade, equilíbrio emocional, agressividade, depressão, ritmo, ambição e
intelecto.
De modo geral, as empresas estão cada vez mais conscientes da importância do treinamento e
desenvolvimento dos seus colaboradores, não só para aumentar a produtividade e a
rentabilidade, mas também como estratégia de manutenção e de desenvolvimento pessoal.
As ações de treinamento e de desenvolvimento ocupam um dos papéis centrais no sistema de
recursos humanos em contextos organizacionais, pois seus impactos são essenciais tanto para a
interação indivíduo-trabalho que se traduzem em diferenças de desempenhos individuais e
coletivos, quanto para relações entre a empresa e seus contextos, podendo garantir, ou não a
sua produtividade e competitividade. Um programa de treinamento deve ser sempre um
processo contínuo e dinâmico, objetivando promover a melhoria da atuação profissional e a
satisfação pelo trabalho realizado.
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para que os colaboradores das organizações possam desempenhar papéis mais complexos no
seu cargo.
• Coaching – é um processo com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach
(profissional) e o coachee (cliente). De acordo com a meta desejada pelo cliente, onde o coach
apoia a busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, por meio da identificação e uso
das competências desenvolvidas.
• Programa de trainees – visa planejar o capital humano para longo prazo. Os membros
desenvolvem um estágio planejado, recebem treinamento contínuo, proferido por profissionais
de alto nível da organização, os quais participam ativamente de certas atividades previamente
estabelecidas, enquanto são monitorados e avaliados continuamente.
• Programas de estágio – visa à formação de colaboradores com escolaridade de nível técnico
ou superior. Têm como principais vantagens a relação custo-benefício e a possibilidade de
preparação de profissionais com o perfil da organização.
• Programa de integração de novos colaboradores – possibilita a preparação de colaboradores
recém inseridos na organização. Isto pode ser decisivo para a garantia de rápida produtividade,
manutenção do nível de motivação e redução da rotatividade.
• Cursos regulares – similares como treinamentos com ênfase na atualização profissional, e
também como desenvolvimento, buscando atender a todos os públicos.
• Palestras – esta etapa é a mais utilizada especialmente para a atualização profissional. No caso
de eventos externos, e para a disseminação de conhecimentos e boas práticas, no caso de
eventos internos.
• Dinâmica de grupo – trata-se de uma técnica que utiliza a energia e o envolvimento grupal na
preparação de pessoas. Conduzidas em ambientes planejados e controlados, as dinâmicas
trazem, além do papel específico de crescimento profissional definido no programa de
treinamento.
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para gerir qualquer processo resulta em perdas, sejam financeiras e/ou qualitativas. O
treinamento influi diretamente nos resultados esperados para a organização. Treinamento, é o
processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais
produtivos, contribuindo para os objetivos organizacionais, aumentando a produtividade dos
indivíduos e modificando seus comportamentos.
BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
Os benefícios sociais são vantagens e facilidades oferecidas pelas empresas aos seus
colaboradores, funcionando como uma remuneração indireta em que parte do salário é
convertida em serviços importantes de assistência ao trabalhador. De acordo com a legislação
trabalhista brasileira, os benefícios sociais são classificados como legais — quando obrigatórios
— e espontâneos, quando a empresa decide, por vontade própria, oferecer determinados
serviços e vantagens aos seus profissionais.
Entre os benefícios mais comuns, podemos destacar:
• planos de assistência médica;
• assistência odontológica;
• vale-alimentação;
• vale-transporte;
• bolsa de estudos;
• previdência privada e seguro viagem
Estes tipos de financiamento podem ser concedidos de modo integral, sendo totalmente
custeados pela empresa, ou apenas parcial — quando o colaborador paga parte dele. Os
benefícios colaboram diretamente para a satisfação e o aumento da produtividade dos
colaboradores, que se sentem amparados pela empresa, além de mais seguros e atraídos pelo
pacote de conveniências.
Tipos de benefícios
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Para que entendamos melhor como funcionam os benefícios sociais, vou falar um pouco mais
sobre eles e também sobre os principais que oferecidos pelas empresas. Continue comigo e
confira:
• Benefícios legais
São aqueles garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT ou por convenções sindicais,
e que toda empresa é obrigada a oferecer. São eles: 13º salário, PIS, hora extra, vale-
transporte, FGTS, férias, banco de horas, entre muitos outros.
• Benefícios espontâneos
São aqueles que a empresa, voluntariamente e sem nenhuma obrigação, decide conceder aos
seus trabalhadores. Exemplos: cesta básica, tíquete-refeição, bônus, gratificações, assistência
médica e odontológica, empréstimos consignados, bolsas de estudo, e assim por diante.
• Benefícios monetários
São gratificações em dinheiro concedidas pela empresa, registradas na folha de pagamento,
gerando encargos sociais para o governo. São exemplos: aposentadoria, complementação de
aposentadoria, financiamento de remédios, férias e planos de empréstimo.
• Benefícios não-monetários
São os benefícios em forma de serviços e facilidades, disponibilizados diretamente ao
trabalhador. Exemplos: refeitórios e lanchonetes, acesso a clubes, transporte da empresa,
serviços sociais e horários flexíveis.
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- Turnover: Além destes benefícios que citados há também o da diminuição considerável dos
índices de turnover nas empresas. Isso porque o colaborador entende que a empresa está lhe
valorizado e reconhece que isso também acontece através do benefícios. Assim, eles passam a
resistir cada vez mais em mudar de emprego, pois não querem deixar para trás as vantagens que
já têm na organização atual.
- Atração de talentos: Da mesma forma que, através do benefícios sociais, é possível reter
talentos, estas vantagens que as empresas oferecem a seus colaboradores também têm o poder
de atrair profissionais considerados talentos em suas áreas de atuação e que poderão contribuir
significativamente para o aumento dos resultados da organização.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
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E um dos principais motivos para essa mudança constante foi: os colaboradores sentem, cada
vez mais, a necessidade de serem desafiados.
A importância da avaliação de desempenho
Independentemente dos métodos de avaliação de desempenho que utilize, é importante a
compreensão do objetivo que a empresa tem em vista, e o que essa ferramenta pode trazer para:
• a gestão;
• o colaborador;
• a empresa em si.
Isso porque, quando avaliamos de perto, a avaliação de desempenho pode angariar uma série
de valores para todos os envolvidos.
Para a empresa: O investimento em uma avaliação de desempenho periódica não é tão elevado
quanto muitos podem imaginar. O que demanda mais tempo e planejamento é a tomada de
decisão a partir dos resultados obtidos.
Afinal de contas, o setor de RH pode definir a necessidade de um treinamento específico, após
verificado que a maioria dos colaboradores não tem rendido o esperado dentro da atividade em
particular. Ou, ainda, a aplicação de ações de motivação no trabalho e de formas de como
engajar colaboradores para combater as taxas de absenteísmo ou o nível geral de insatisfação
com a empresa — diagnosticado por meio de uma conversa franca e transparente com os
colaboradores.
Com o tempo, a avaliação de desempenho tende a agregar valores múltiplos, como:
• mais produtividade, engajamento e motivação dos colaboradores;
• diferenciais competitivos para gerar a atração e retenção de talentos;
• resultados positivos a partir do diagnóstico de eventuais problemas e a tomada de
decisão para solucioná-los.
Como consequência, a empresa gasta menos com a desnecessária reposição de profissionais e
perde menos lucros em decorrência da baixa produtividade ou da insatisfação, e por meio de um
cuidado maior com as pessoas, exclusivamente.
Para o departamento de Recursos Humanos: O setor adquire um aspecto mais estratégico, já que
é possível otimizar processos burocráticos e repetitivo, que serão delegados às soluções digitais
— como um bom software de gestão. Com esses dados registrados no sistema, o
acompanhamento da performance dos profissionais é mais seguro e preciso.
A cada avaliação de desempenho, o RH consegue observar características únicas em cada
profissional, o que contribui com mais precisão para:
• futuras contratações;
• na realização de treinamentos;
• na identificação de situações problemáticas que podem ser resolvidas rapidamente.
Por exemplo: um funcionário que teve quedas bruscas e consecutivas de produtividade pode ser
facilmente monitorado, assim como a abordagem dos especialistas de RH também vai ser melhor
direcionada. Ou seja, com o auxílio desse tipo de tecnologia, a avaliação de desempenho se torna
uma atividade mais prática, e ainda sobra tempo para que os seus especialistas foquem em
outras tendências, estratégias já consolidadas e inovações para que a empresa permaneça em
uma constante de desenvolvimento.
Para o colaborador: Individualmente, cada avaliação de desempenho pode se mostrar
diferenciada para que o profissional compreenda quais são os seus pontos fortes e aqueles que
necessitam de atenção para desenvolvê-los. Coletivamente, a ferramenta ajuda a fazer com que
eles entendam o papel deles na empresa e a importância para todo o fluxo de trabalho.
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Consequentemente, os colaboradores passam a se relacionar melhor com os colegas — sejam
de sua área ou próximas — para que o trabalho seja cada vez mais harmônico e melhor.
Como fazer avaliação de desempenho
1. Definição dos objetivos
Indiscutivelmente, qualquer planejamento corporativo tem início com a definição de um
objetivo. É por meio dele, afinal de contas, que o setor de RH vai identificar as principais
métricas e saber como proceder diante dos resultados obtidos nas análises.
2. Escolha do método
Com base no objetivo definido, a etapa seguinte consiste em avaliar os fatores que vão ajudar na
orientação, nos ajustes e na tomada de decisão a cada avaliação realizada.
3. Estruturação dos questionários de avaliação de desempenho
O questionário de avaliação de desempenho é uma espécie de mapa para orientar os
colaboradores e também os gestores.
4. Definição da escala de avaliação
O parâmetro é determinante para que todos tenham foco no cumprimento das mesmas metas,
com isso.
5. Comunicar aos colaboradores e líderes
Com as premissas estabelecidas, leve a ideia da avaliação de desempenho para os gestores e
também para os colaboradores. Isso pode ocorrer por meio de comunicados, e-mails ou mesmo
com reuniões presenciais.
Ao falar sobre a avaliação é importante se preocupar em:
• transmitir a mensagem com clareza, objetividade e transparência;
• definir os objetivos;
• destacar os benefícios;
• explorar os meios usados para que todos se preparem, previamente, e possam desfrutar
ao máximo de sua avaliação de desempenho.
6. Aplicar a avaliação de desempenho
Aplique, na prática, a avaliação de desempenho. A primeira delas pode ser um bom teste, não
para posicionar os resultados, embora eles devam ser monitorados, mas também para averiguar
o que surtiu o efeito esperado e o que pode render melhor nas próximas ocasiões.
7. Analisar e dar feedbacks para todos
Assim que uma rodada de avaliações chegar ao fim, o setor de RH vai ter um trabalho grande
pela frente: analisar os resultados, com base no que foi diagnosticado dentro questionário de
avaliação de desempenho utilizado, para que os especialistas montem um relatório definitivo
sobre o que foi coletado. Em seguida, os feedbacks devem ser repassados individualmente, de
preferência, para que cada colaborador tenha a sua privacidade para entender o que foi
avaliado e quais foram os resultados identificados.
Isso facilita para que, ao longo das próximas avaliações, os gestores e o RH possam ter um
parâmetro para mensurar as performances dos seus profissionais e, assim, compará-las com as
anteriores.
Tipos de avaliação de desempenho
• Autoavaliação
Método de avaliação de desempenho em que o próprio nome já sugere o princípio: o colaborador
tem a liberdade para fazer análise de si. Para tanto, a empresa tem que ter um questionário de
avaliação de desempenho pré-definido para que ele siga e responda de acordo com os objetivos
da organização.
• Avaliação direta (90 graus)
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Um dos tipos de avaliação de desempenho mais populares, a avaliação 90 graus permite que o
gestor assuma a dianteira, com o auxílio do RH, e faça uma análise diretamente com os
colaboradores de sua equipe.
• Avaliação conjunta (180 graus)
A avaliação 180 graus atua em duas mãos: o gestor avalia seus funcionários, mas também é
avaliado, passando mesmo processo com cada um deles. Ou seja: adquire-se mais flexibilidade
para que o diálogo de crescimento venha de ambas as direções, reduzindo, assim, a hierarquia
rígida e inflexível de autoridade dentro da empresa.
• Avaliação 360 graus
Com ainda mais flexibilidade, a avaliação de desempenho em 360 graus é um verdadeiro
carrossel de análises: colegas, gestores e superiores imediatos fazem uma avaliação de todos.
Interessante perceber que o método pode ajudar a compreender não apenas a performance
individual, mas a relação de cada um com os outros colegas.
• Avaliação por indicadores
Os indicadores de desempenho são extensos, por isso o RH deve defini-los primeiramente, para
que a gestão saiba quais deles analisar em seus colaboradores no dia a dia. Então, no dia da
avaliação, esses pontos já foram previamente analisados, o que torna o processo mais objetivo
e até mesmo eficiente.
• Avaliação comportamental
Tem como principal objetivo a identificação de quatro variáveis, com base no que é metodologia
DISC de avaliação. São elas: dominância, influência, cautela e estabilidade.
• Avaliação por metas e objetivos
De maneira simplificada a avaliação de desempenho se resume em observar se os colaboradores
alcançaram as metas estipuladas no encontro anterior — independentemente de terem, ou não,
cumprido outros aspectos quantitativos e qualitativos.
• Avaliação baseada no custo
Empresas que estão em busca de como reduzir custos sem perder a qualidade podem fazer um
uso mais específico desse tipo de avaliação de desempenho. Isso porque, a meta principal desse
método consiste em analisar o custo/benefício que o funcionário traz para a organização.
Ou seja: a proporção do quanto ele retribui para o que é investido na força de trabalho.
• Avaliação por distribuição forçada
Método comparativo que também apresenta uma dificuldade maior na avaliação justa. Afinal, o
paralelo com outros colaboradores é simplório e, muitas vezes, superficial.
• Avaliação por incidentes críticos
A avaliação de desempenho por incidentes críticos destaca situações extremas, sejam elas
positivas ou negativas. É um método simples, mas que ignora o desempenho do profissional
dentro da rotina diária. Devemos lembrar que o trabalho de um colaborador é construído no dia
a dia.
• Avaliação do líder
Por fim, entre os tipos de avaliação de desempenho desta seleta lista, destacamos a avaliação do
líder. Não é uma avaliação em 90 graus, especificamente, mas uma maneira de que os
colaboradores tenham um questionário de avaliação de desempenho em particular, para que
possam analisar o trabalho dos seus gestores.
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