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METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO, ANÁLISE,

DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE
MÉTODOS ADMINISTRATIVOS
FASES DO DESENVOLVIMENTO DO
PROJETO DE SISTEMAS
Quando o analista de OSM dividir o
projeto de um sistema qualquer em
fases, é necessário estabelecer essas
fases de modo tal que, para cada uma
delas, se possam definir, claramente,
um objetivo e um resultado esperado.
Assim, fica mais fácil executar e
controlar qualquer tipo de projeto de
sistema, mesmo aqueles de alta
complexidade.
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FASES DO DESENVOLVIMENTO DO
PROJETO DE SISTEMAS
Considera-se como válido dividir o
projeto de um sistema nas seguintes
fases:
Fase 1: seleção e reconhecimento do sistema;
Fase 2: estudo de viabilidade e de alternativas;
Fase 3: levantamento e análise da situação
atual;
Fase 4: delineamento e estruturação do novo
sistema;
Fase 5: detalhamento do novo sistema;
Fase 6: treinamento, teste e implementação do
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novo sistema;
FASES DO DESENVOLVIMENTO DO
PROJETO DE SISTEMAS
Sete fases da metodologia de levantamento, análise,
desenvolvimento e implementação de métodos administrativos

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SELEÇÃO E RECONHECIMENTO DO
SISTEMA
Nesta fase, o analista de OSM deverá:
identificar o sistema ou método a ser analisado;
identificar as unidades organizacionais
envolvidas; e
obter uma idéia preliminar e genérica da
complexidade do sistema, visando determinar o
esforço necessário para seu adequado
desenvolvimento.

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SELEÇÃO E RECONHECIMENTO DO
SISTEMA
Fontes:
as apresentadas no plano diretor de sistemas
anteriormente estabelecidos;
as solicitações periódicas pelas diversas
unidades organizacionais da empresa;
a constatação de oportunidades criadas por
certos equipamentos, técnicas ou rotinas novas;
a existência identificada da necessidade ou da
possibilidade de ligação ou de interação com
outros sistemas existentes na empresa; e
os fatores externos da empresa.
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SELEÇÃO E RECONHECIMENTO DO
SISTEMA

Mediante uma ou mais fontes


mencionadas anteriormente, é
possível obter uma lista de sistemas,
aparentemente, viáveis. A tarefa será
então, selecionar entre eles os que
atendem melhor aos interesses da
empresa no momento considerado.
O analista de OSM deve selecionar o
sistema de acordo com determinados
critérios estabelecidos, sendo os mais
comuns: 7
SELEÇÃO E RECONHECIMENTO DO
SISTEMA
oportunidade psicológica de desenvolver e
implantar o sistema;
expectativa de retorno de investimento inerente
ao projeto considerado;
ensejos e aspirações da alta administração;
viabilidade técnica, econômica e financeira;
capacidade técnica da área de OSM para
desenvolver e implantar o sistema;
necessidade de integração com outro sistema,
para que este se complete ou comece a
funcionar;
uma necessidade crítica da empresa. 8
SELEÇÃO E RECONHECIMENTO DO
SISTEMA
Deficiências que podem ser
encontradas:
duplicidade de formulários, registros e funções;
formulários mal delineados ou projetados;
estrutura organizacional inadequada;
manuais desatualizados e inadequados;
ambiente de trabalho desmotivador e
inadequado;
arranjo físico deficiente;
falta de padronização de sistemas similares; e
inadequado e incompleto sistema de9
informações.
SELEÇÃO E RECONHECIMENTO DO
SISTEMA
No fim dessa fase, o analista terá o
sistema identificado e o programa geral
de trabalho a ser desenvolvido com os
usuários do sistema.
No sucesso na seleção de sistemas,
considerar:
selecionar, inicialmente, sistemas de pequena
escala que sejam desenvolvidos rapidamente e
tenham baixo nível de risco;
selecionar sistemas básicos em cada uma das várias
unidades organizacionais da empresa;
selecionar sistemas em que exista real participação
dos clientes ou usuários dos mesmos; e
selecionar sistemas que apresentam estimativas de 10
SELEÇÃO E RECONHECIMENTO DO
SISTEMA
O resultado final desta fase de
identificação, seleção e
reconhecimento dos sistemas é o
plano diretor de sistemas, o qual
tem como objetivos:
coordenar o desenvolvimento de sistemas
administrativos, observando-se uma
seqüência lógica e oportuna para a
empresa;
avaliar a carga de trabalho dos sistemas, os
recursos necessários e os prazos para sua
realização; e
promover a interligação dos sistemas11
administrativos afins, racionalizando a
SELEÇÃO E RECONHECIMENTO DO
SISTEMA
Formulário de Identificação de Sistemas

12
SELEÇÃO E RECONHECIMENTO DO
SISTEMA
Fica evidente que o plano diretor de
sistemas é, também, um instrumento
que possibilita a obtenção de uma
visão global da empresa. Por essa
razão, deve-se procurar, na
elaboração desse plano, a participação
efetiva das áreas usuárias na
definição da rede de sistemas, pela
elevada interdependência que existe
entre elas.
Uma vez aprovado pela diretoria da
empresa, esse plano diretor passará a13
ESTUDO DE VIABILIDADE E DE
ALTERNATIVAS
O objetivo desta fase é elaborar um
relatório indicador dos possíveis meios
de desenvolver o sistema, definindo
os custos e benefícios de cada
alternativa.
O analista deve estabelecer uma
recomendação para a escolha do
melhor caminho.
As principais atividades que compõem
um estudo de viabilidade são:
14
ESTUDO DE VIABILIDADE E DE
ALTERNATIVAS
a definição das características principais do
sistema;
a determinação das principais necessidades de
saídas, incluindo os tempos de resposta;
a análise do organograma da empresa,
distribuição geográfica, etc., das unidades
organizacionais;
a determinação dos tipos de dados e
informações, bem como da estimativa de
volumes;
a consideração das alternativas possíveis para
atender às necessidades dos usuários;
15
o exame de outros sistemas que atendam a
ESTUDO DE VIABILIDADE E DE
ALTERNATIVAS
o preparo de estimativas aproximadas dos
prováveis custos de implantação e dos custos
operacionais gerais para cada alternativa
apresentada;
a documentação do estudo de viabilidade em
relatório para o usuário e para cada área de
sistemas, organização e métodos;
a verificação da adequação das exigências do
sistema aos objetivos da empresa.

O fator principal do relatório que


documenta o estudo de viabilidade é a
análise custo versus benefício (custos,16
ESTUDO DE VIABILIDADE E DE
ALTERNATIVAS
A - Análise
Os principais aspectos a considerar no
estabelecimento dos custos do
sistema são:
pessoal da área de OSM alocado no
desenvolvimento do sistema ou método
administrativo;
pessoal da(s) área(s) usuária(s);
custos com equipamentos; e
outros custos incorrentes (espaço físico, energia
elétrica, novos formulários, materiais, etc.).
17
ESTUDO DE VIABILIDADE E DE
ALTERNATIVAS
B – Análise de Benefícios
Os principais benefícios que podem ser
obtidos com um projeto de um novo sistema
são:
economias diretas, representadas pelos custos que
são eliminados ou reduzidos, como conseqüência da
implantação de um novo sistema;
benefícios mensuráveis, que são os acréscimos
monetários da empresa, decorrentes das
características do novo sistema; e
benefícios intangíveis, representados por aspectos
vantajosos, mas difíceis de serem avaliados em
termos monetários, tais como maior facilidade no 18
processo de decisão ou melhor sistema de
ESTUDO DE VIABILIDADE E DE
ALTERNATIVAS
C – Análise do Retorno do
Investimento
O objetivo dessa análise é saber se a
combinação dos dois fatores anteriores –
custos e benefícios – torna a proposição do
novo projeto de sistema aceitável para a
empresa.
Com base no estudo dos custos, benefícios e
dos retornos do investimento, o analista fica
em condições de estabelecer e estudar cada
uma das alternativas possíveis de
desenvolvimento dos trabalhos. 19
ESTUDO DE VIABILIDADE E DE
ALTERNATIVAS
Para a discussão com a alta
administração, o analista deve
elaborar um relatório, com as
seguintes características:
ser redigido em consonância com o nível de
entendimento dos leitores;
ser do tamanho apropriado para a análise do
sistema considerado;
evitar apêndices estatísticos (ninguém lê);
não criticar demais os sistemas e métodos
existentes;
deixar de fazer críticas às pessoas envolvidas; e
20
expor os pontos fracos do novo sistema.
ESTUDO DE VIABILIDADE E DE
ALTERNATIVAS
Desde que a proposta de sistema seja
aprovada pela alta administração, o
mesmo deverá ser incorporado ao
plano diretor de sistema;
No fim dessa fase, o analista terá:
os objetivos do sistema;
a análise do ambiente do sistema atual;
o fluxograma geral do sistema atual;
a documentação básica e seu tratamento; e
a análise dos custos, dos benefícios e do retorno
esperado do investimento inerente ao novo sistema.
21
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
Nessa fase, a equipe de OSM, em conjunto
com o pessoal das unidades organizacionais
usuárias, deve efetuar o levantamento
detalhado da situação atual, a fim de ter
todas as especificações necessárias para
delinear o novo sistema.
Um aspecto importante é o controle da
participação e da execução do trabalho de
cada um dos elementos, tanto da área de
sistemas quanto das áreas dos usuários.
A fase de levantamento detalhado da
situação atual permitirá à equipe de trabalho
22
tomar as decisões finais acerca das funções
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
Uma seqüência de atividades que
o analista poderá usar nessa fase
é a seguinte:
entrevistas com os vários usuários;
análise das políticas e diretrizes existentes;
análise da interação do sistema considerado
com a atual estrutura organizacional;
análise da documentação existente;
análise do tratamento da documentação; e
análise do arquivamento da documentação.
23
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL

As técnicas mais comuns de


levantamento de dados e informações
são:
observação pessoal;
questionários; e
entrevistas.

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LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
A - Técnica da observação pessoal:
A técnica da observação pessoal deve
ser utilizada pelo analista em sua
forma mais estruturada, à medida
que:
serve a um objetivo formulado de pesquisa;
é, sistematicamente, planejada;
é, sistematicamente, registrada e ligada a
propor-ções mais gerais, em vez de ser
apresentada como conjunto de curiosidades
interessantes; e 25
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
B - Questionário:
O questionário é um instrumento,
normalmente, preparado em
formulário pré-impresso, que permite
substancial redução de tempo para
levantamento das informações
desejadas.
O analista pode utilizar o questionário
como um roteiro estruturado de
entrevista, pois o questionário é
26
preenchido, anteriormente, e depois
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
B - Questionário:
As vantagens dos questionários estão
relacionados aos seguintes aspectos:
menos dispendioso;
mais fácil aplicação;
aplicado a maior número de pessoas;
maior uniformidade na mensuração;
aspecto do anonimato; e
menor pressão sob a resposta imediata.
27
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
C - Entrevista:
Essa técnica é a mais recomendável para
levantamento de informações passíveis
de reflexão, pois é uma forma de
levantamento de posição que conduz as
pessoas entrevistadas a darem
informações sobre determinado assunto,
situação, problema ou fenômeno,
mediante a inquisição planejada sobre
aspectos e dimensões do objeto da
pesquisa.
A característica básica da técnica de
28

entrevista é o diálogo.
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
C - Entrevista:
As vantagens da entrevista resumem-se em:
pode-se alterar a forma das perguntas para dirimir
dúvidas ou obter informações mais precisa;
pode-se alterar o curso das perguntas para obter
informações sobre aspectos importantes;
pode-se alterar a ordem seqüencial das perguntas;
podem-se incluir perguntas que não constavam do
planejamento da entrevista;
podem-se completar perguntas para obter
informações adicionais ;
pode-se motivar o entrevistado durante a entrevista;
pode-se avaliar as reações do entrevistado ante as 29
perguntas.
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
C - Entrevista:
A entrevista é a forma mais indicada para
levantar aspectos de liderança, saber a
respeito das pessoas que se subordinam
ao entrevistado e o que este pensa sobre
a empresa.
A entrevista é uma maneira de se saber
quais são as qualificações dos
funcionários da empresa, o que eles
fazem e o que acham que deveriam fazer,
se estão identificados com a empresa, o
que acham da liderança que é exercida 30
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
C - Entrevista:
As desvantagens da entrevista
resumem-se em:
alcançam um universo menor do que o
questionário, devido à duração e aos recursos
consumidos;
os entrevistados podem não receber tratamento
uniforme;
podem ocorrer desvio de curso das perguntas;
correspondem a um processo que demanda mais
tempo e motivação do entrevistado;
podem ocorrer avaliações subjetivas;
é uma técnica que consome mais tempo 31e
recursos com sua realização e tabulação dos
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
C - Entrevista:
caso o entrevistador não possua capacidade,
habilidade e experiência necessárias, o mesmo
pode alterar a forma dos quesitos com prejuízo
do conteúdo;
na tentativa de facilitar a entrevista, o
entrevistador pode alterar a ordem básica dos
quesitos, colocando-os em seqüência ilógica ou
confusa para o entrevistado;
o entrevistador pode esquecer de perguntar ou
eliminar quesitos de importância para o objetivo
da empresa;
a entrevista pode desestimular o entrevistado,
em decorrência do conteúdo, forma, sistemática
32
e condições ambientais e psicológicas da
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
C - Entrevista:
Planejamento da entrevista:
fixação dos objetivos da entrevista, os quais
devem ser claramente definidos, pois
determinam o que se pretende para satisfazer as
necessidades identificadas de informação;
planejamento do local da entrevista;
planejamento do conteúdo da entrevista a ser
realizado com base nos objetivos e objeto da
pesquisa;
planejamento da forma da entrevista, que
corresponde ao planejamento da maneira 33
particular como o conteúdo é colocado ao
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
C - Entrevista:
Planejamento da entrevista (cont.):
planejamento do número de quesitos e duração
da entrevista, que são de fundamental
importância para a eficiência e eficácia da
entrevista;
planejamento do ritmo da entrevista, pois toda
entrevista deve ser levada a efeito em
determinado ritmo ou cadência de perguntas;
planejamento e determinação de perguntas
objetivas, não permitindo que as mesmas dêem
margem a múltiplas interpretações;
34
planejamento da desinibição do entrevistado;
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
C - Entrevista:
Planejamento da entrevista (cont.):
planejamento da motivação, pois um
condicionante fundamental da forma e do
conteúdo da resposta do entrevistado é a
motivação do mesmo para responder aos
quesitos;
planejamento do roteiro da entrevista com
bastante flexibilidade, de modo que permitam
alterações em sua ordem seqüencial ;
planejamento da seleção dos entrevistados, na
qual o analista deve observar o número de
pessoas que serão entrevistadas;
planejamento do início da entrevista; 35
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DA
SITUAÇÃO ATUAL
No fim dessa fase inerente ao
levantamento e análise da situação
atual, o analista deve dispor de:
políticas e diretrizes existentes;
organogramas gerais e parciais;
fluxogramas detalhados;
documentos e formulários; e
aprovação, pelos usuários, para o início do
delineamento e estruturação do novo sistema.

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DELINEAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DO
NOVO SISTEMA
O objetivo dessa fase é conceituar e
definir o sistema que será implantado,
estabelecer clara e adequadamente as
políticas em que se baseará o sistema
e a organização necessária para operá-
lo, bem como definir o fluxo geral do
novo sistema, delineado com base nas
relações entre as áreas envolvidas com
o sistema, e estabelecer os
procedimentos básicos de cada área
isoladamente. 37
DELINEAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DO
NOVO SISTEMA
Algumas das atividades básicas dessa
fase são:
determinar os objetivos do sistema atual;
estudar o sistema atual a fim de constatar até
que ponto corresponde a seus objetivos;
analisar as necessidades dos usuários e da
empresa a fim de desenvolver novos objetivos;
analisar as restrições impostas pelas áreas dos
usuários;
definir as responsabilidades dos usuários em
relação à entrada e à saída de dados destinados
a outros sistemas; 38
DELINEAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DO
NOVO SISTEMA
Algumas das atividades básicas dessa
fase são (cont.):
examinar a interação do sistema proposto com
outros sistemas existentes ou a serem
desenvolvidos na empresa;
detalhar as necessidades dos usuários, em
termos de elementos, volume e tempo de
resposta dos dados;
preparar as especificações do projeto do novo
sistema;
planejar as fases do projeto do novo sistema e
de sua implantação; e
39
elaborar um relatório para o usuário e para a
DELINEAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DO
NOVO SISTEMA
A participação e a colaboração dos
usuários nessa fase dos trabalhos é de
suma importância.
Com base na identificação dos
objetivos, entradas, saídas e
processamento do sistema, pode ser
elaborado um documento chamado de
“definição do sistema”, que deverá
incluir os seguintes itens principais:

40
DELINEAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DO
NOVO SISTEMA
definição dos objetivos do sistema;
definição das restrições impostas ao sistema;
descrição do funcionamento do sistema;
fluxo geral do sistema de informações;
especificação dos dados de entrada e dos meios
de obtenção;
especificação dos dados de saída e sua
distribuição entre os vários usuários;
definição do conteúdo dos arquivos e dos
métodos para sua atualização;
definição das responsabilidades e autoridades; e
definição de limites de tempo. 41
DELINEAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DO
NOVO SISTEMA
Com base na definição do sistema, o
analista fica numa situação melhor para
estimar o tempo e os recursos necessários
ao projeto e à implantação do novo
sistema (PERT-CPM).
Outra finalidade de elaborar o
planejamento e a programação nessa fase
é fornecer ao futuro usuário a idéia ed
que está comprometido com o sistema.
A partir da definição do sistema, o
analista terá todas as bases definidas
para a etapa do detalhamento do projeto
42
dos sistemas considerados.
DELINEAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DO
NOVO SISTEMA
O analista poderá seguir a seguinte
metodologia de trabalho:
delinear o fluxo geral do sistema, estabelecendo
os procedimentos principais;
propor aos usuários as políticas e as diretrizes
básicas, bem como a organização necessária
para cumprir os objetivos do sistema;
propor aos usuários a forma de desenvolver, em
detalhes, as informações solicitadas;
desenvolver um fluxograma geral e definitivo do
novo sistema e os procedimentos básicos de
cada área; e
43
solicitar aprovação da proposta, considerando a
DELINEAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DO
NOVO SISTEMA
No fim dessa fase, o analista deverá
ter:
os rascunhos das informações gerenciais
necessárias;
a relação de políticas e diretrizes estabelecidas;
as recomendações sobre a estrutura
organizacional da empresa, fluxograma geral do
sistema, com os detalhes do enfoque proposto
em cada área da empresa;
o desenho preliminar dos formulários; e
a relação das informações operacionais
44
necessárias.
DELINEAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DO
NOVO SISTEMA
Um sistema mostra-se eficaz à medida
que atinge seus objetivos e
desempenha suas funções dentro dos
padrões estabelecidos. Existem alguns
aspectos que conduzem os sistemas à
eficácia e à eficiência:
simplicidade;
economicidade;
flexibilidade;
produtividade;
aceitabilidade; e 45
DETALHAMENTO DO NOVO SISTEMA

O principal objetivo dessa fase é


detalhar o projeto em um nível que
permita implantá-lo da melhor maneira
possível.
As principais atividades desenvolvidas
nessa fase são as seguintes:
complementação dos fluxogramas geral e
parciais;
identificação do volume total de dados e
informações tratados no sistema;
desenho dos formulários; 46
DETALHAMENTO DO NOVO SISTEMA

As principais atividades desenvolvidas


nessa fase são as seguintes (cont.):
desenvolvimento da lógica geral do sistema;
determinação dos procedimentos de controle,
avaliação e de auditoria do sistema;
definição dos dispositivos de arquivamento a
utilizar;
revisão da estimativa do custo operacional do
novo sistema; e
elaboração de um plano detalhado para a
implementação do novo sistema.
Nessa fase, o analista deve trabalhar
47
DETALHAMENTO DO NOVO SISTEMA

Para que o analista realmente faça um


detalhamento adequado do sistema, é
interessante que ele se utilize de
determinadas técnicas e fontes de
informações auxiliares:
análise de outros sistemas utilizados em
situações semelhantes;
utilização de algumas técnicas disponíveis que
podem auxiliar, tais como as tabelas de decisão,
as técnicas estatísticas, simulação, etc.; e
utilização de uma sessão de brainstorming em
que cada elemento de um pequeno grupo expõe48
suas idéias sem qualquer restrição.
DETALHAMENTO DO NOVO SISTEMA

O analista poderá seguir a seguinte


metodologia de trabalho nessa fase:
analisar as informações gerenciais e
operacionais aprovadas na apresentação do
fluxo geral;
preparar em fluxo todos os procedimentos
para obter as informações necessárias, bem
como definir, em detalhes, modelos de
formulários, registros, relatórios, etc.; e
preparar os desenhos finais dos relatórios 49e
formulários.
DETALHAMENTO DO NOVO SISTEMA

Ao final dessa fase, inerente ao


delineamento do novo sistema, o
analista de sistemas deverá
dispor dos seguintes itens:
políticas e diretrizes inerentes ao sistema;
fluxogramas gerais e parciais detalhados;
e
modelos dos formulários e relatórios do
sistema.
50
TREINAMENTO, TESTE E IMPLEMENTAÇÃO
DO NOVO SISTEMA
O objetivo básico dessa fase é o
treinamento do pessoal usuário no
novo sistema e a posterior
implementação.

No fim dessa fase, o analista terá um


sistema operacional totalmente
documentado.

Os aspectos básicos dessa fase do


processo de desenvolvimento do
projeto de sistemas ou métodos 51
TREINAMENTO, TESTE E IMPLEMENTAÇÃO
DO NOVO SISTEMA
A – Treinamento dos usuários

O processo de treinamento deve ser


desenvolvido, em conjunto com o
usuário, desde os primeiros passos do
trabalho.

Se o treinamento for feito dessa forma,


haverá significativa possibilidade de o
usuário adquirir maior confiança no
sistema.
52
TREINAMENTO, TESTE E IMPLEMENTAÇÃO
DO NOVO SISTEMA
B – Teste do novo sistema
O analista pode escolher entre testar o
sistema antes de implementá-lo, convertê-
lo diretamente sem testes especiais ou,
ainda, trabalhar em paralelo com o velho e
o novo sistemas durante certo período de
tempo.
A escolha da alternativa mais adequada
dependerá da situação específica de cada
sistema. Ainda que se tomem todas as
precauções necessárias, o analista deve
lembrar que a alteração de um sistema 53
pode originar alguns problemas, os quais
TREINAMENTO, TESTE E IMPLEMENTAÇÃO
DO NOVO SISTEMA
C – Implementação do novo sistema
O analista deve estar bastante atento
nessa etapa, pois é na implementação que
muitos sistemas bem projetados falham,
deixando de entrar em funcionamento ou
são implementados sem o adequado
controle.
O sistema só deve entrar em operação
quando se verificar que não contém erros
e que os usuários estão familiarizados
com seu funcionamento. Isso implica 54
testes completos e adequados.
TREINAMENTO, TESTE E IMPLEMENTAÇÃO
DO NOVO SISTEMA

C – Implementação do novo sistema


Nessa fase, alguns aspectos devem ser
obedecidos, tais como:
utilização adequada e sistemática da técnica
formal de planejamento e controle da mudança
efetuada, por motivo do novo sistema;
estabelecimento de objetivos e resultados para
cada pessoa envolvida no projeto; e
assegurar a realização de todas as fases do
trabalho de acordo com os padrões
estabelecidos. 55
TREINAMENTO, TESTE E IMPLEMENTAÇÃO
DO NOVO SISTEMA
C – Implementação do novo sistema
As orientações para testar o sistema são:
testar cada módulo do sistema separadamente;
utilizar dados reais, além dos dados de teste;
executar um processamento em paralelo, antes
do processamento definitivo;
testar o sistema como unidade;
fazer com que os usuários testem o sistema;
Incluir dados de outros sistemas totalmente
diferente, para se certificar se são, realmente,
rejeitados; e
convencer os auditores da empresa a testar 56o
sistema.
TREINAMENTO, TESTE E IMPLEMENTAÇÃO
DO NOVO SISTEMA

C – Implementação do novo sistema


O analista deve acompanhar os
usuários durante um período de tempo
até que o sistema funcione
perfeitamente.
No fim dessa fase, o analista deverá
dispor de:
manual completo do novo sistema;
treinamento dos usuários; e
57
Novo sistema devidamente
ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO E
ATUALIZAÇÃO
O trabalho do analista não termina
quando o sistema se torna operacional
e livre de erros. Após essa etapa, o
analista deve realizar a fase de
avaliação.
O analista deve comparar os resultados
alcançados com os anteriormente
previstos, sendo que as variações
significativas devem ser investigadas,
visando determinar as causas.
Para maiores facilidades, o analista58
pode adotar as seguintes metodologias
ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO E
ATUALIZAÇÃO
A – Quanto ao acompanhamento do
funciona-mento do sistema, o analista
deve:
fixar pontos de controle no sistema;
especificar os critérios para avaliar a freqüência
do controle nos pontos considerados;
entrevistar os usuários do sistema e investigar
quais problemas ou melhorias o sistema está
trazendo; e
efetuar todos os ajustes necessários e de forma
adequada.
59
ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO E
ATUALIZAÇÃO
B – Quanto à avaliação, o analista deve:
preparar um programa de trabalho para as
atividades de auditoria;
fazer uma auditoria adequada;
entrevistar os usuários e anotar os problemas
e/ou sugestões;
documentar os pontos e os aspectos a serem
analisados; e
preparar um relatório sobre a auditoria e as
soluções recomendadas.

60
ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO E
ATUALIZAÇÃO
No fim dessa fase, o analista deverá
ter:
um programa de acompanhamento que
especifique a sistemática de controle e avaliação
a ser realizada; e
o registro de ajustes efetuados e modificações
necessárias ou convenientes, mas não efetuadas
por não serem oportunas, por alguma razão
identificada.

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